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Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola. Agrupamento de Escolas de Tabuaço

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Agrupamento de Escolas

de

Tabuaço

Delegação Regional do Norte da IGE

Datas da visita: 14 a 16 de Abril de 2009

Avaliação Externa das Escolas

Relatório de escola

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2

Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9 I – INTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o si avaliação dos estabelecimentos de educação pré-dos ensinos básico e secundário, definindo orientaçõ para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Por o programa do XVII Governo Constitucional estab lançamento de um «pro stema de esc es gerais sua vez, el grama nacional de avaliaç

im id 2 um r s escol do ia adquirida durante a fase-piloto, a IGE

om 07 av re e a or is d l. m rio um de debate. De facto, ao ide

id em o de plan melhoria e de desenvolvimento de cada escol articulação com a administração educativa e c comunidade em que se insere.

a

de colabora s com

interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

olar e eceu o ão das ensões ade de 006, de biu a e dar escolas básicas e secundárias que considere as d

fundamentais do seu trabalho».

Após a realização de uma fase piloto, da responsabil um Grupo de Trabalho (Despacho conjunto n.º 370/ 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação inc Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolhe continuidade ao processo de avaliação externa da Neste sentido, apoiando-se no modelo construí experiênc as. e na está a o sua , de 31 aliação alizada ctuada desenvolver esta actividade, entretanto consignada c

competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/20 de Julho.

O presente relatório expressa os resultados da externa do Agrupamento de Escolas de Tabuaço

pela equipa de avaliação, na sequência da visita ef entre 14 e 16 de Abril de 2009.

Os capítulos do relatório ― Caracterização do Agrup Conclusões da Avaliação por Domínio, Avaliação p e Considerações Finais ― decorrem da anál documentos fundamentais do Agrupamento, apresentação e da realização de entrevistas em paine Espera-se que o processo de avaliação externa fo auto-avaliação e resulte numa oportunidade de m para o Agrupamento, constituindo este relató instrumento de reflexão e mento, Factor e dos a sua ente a elhoria ntificar ades e entos os de a, em om a atitude quem Escala de avaliação

Níveis de classificação dos nios – Predominam os pontos e em xplícitos, ficazes. Apesar de s conseguidos, o mobiliza-se para o oamento contínuo e a sua

orcionado um impacto lhoria dos nos. a bastantes rentes de uma equente, com tos explícitos e ações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes

ciativa cções desenvolvidas o um impacto forte s resultados dos ontos fortes e os bram-se, cção com alguns

mas pouco sistemática. As acções de o são pouco go do tempo e escola. ções têm um na melhoria dos unos. tos fracos aos pontos fortes. A

a uma prática lve suficientes acções positivas e coesas. A

capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm

proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

cinco domí

MUITO BOM

fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com bas

procedimentos e generalizados e e alguns aspectos meno a organizaçã

aperfeiç acção tem prop muito forte na me resultados dos alu

BOM – A escola revel

pontos fortes decor acção intencional e fr base em procedimen eficazes. As actu do empenho e da ini individuais. As a têm proporcionad na melhoria do alunos. SUFICIENTE – Os p

pontos fracos equili revelando uma a aspectos positivos, explícita e

aperfeiçoament consistentes ao lon

envolvem áreas limitadas da No entanto, essas ac

impacto positivo resultados dos al

INSUFICIENTE – Os pon

sobrepõem-se escola não demonstr coerente e não desenvo pontos fortes e pontos fracos, bem como oportun

constrangimentos, a avaliação externa oferece el para a construção ou o aperfeiçoament

A equipa de avaliação externa congratula-se com ção demonstrada pelas pessoa

O texto integral deste relatório encontra-se disponível no sítio da IGE em:www.ige.min-edu.pt

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II – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas de Tabuaço, criado em 2003, é composto por 17 estabelecimen e ensino: dez jardins-de-infância, seis escolas com 1.º ciclo do ensino básico e uma escola co do ensino básico e ensino secundário. Os jardins-de-infância e as escolas básicas do 1.º ocupam instalações de diferentes tipologias, enquanto aguardam a construção dos centro previstos na Carta Educativa do concelho. A Escola sede do Agrupamento localiza-se na Secundária de Tabuaço, constituída por quatro blocos distintos, ligados por aces enquadrados por campos de jogos, recreios e áreas ajard

tos de educação m 2.º e 3.º ciclos ciclo visitados s escolares, Escola Básica e sos cobertos e inadas. O Agrupamento dispõe de uma Biblioteca

es, e usufrui de

istribuídos por /17 turmas; 2.º – 69 alunos/5 nos/2 turmas e . De acordo com o perfil do Agrupamento, a ão C. A mesma r, mas não têm

cados, 21% são m nos serviços e no comércio, 11% integram profissões de s de 91,4% sino secundário, 4% tem habilitação de nível superior e 0,2% não têm qualquer habilitação.

rofessores: 42 do quadro de escola, 14% dos quais com a categoria de Professor Titular, 44 do quadro de zona pedagógica e 19 contratados. O al não docente integra 53 funcionários: 11 assistentes ssistentes operacionais. Escolar/Centro de Recursos Educativos, integrada na Rede Nacional de Bibliotecas Escolar

um bom pavilhão gimnodesportivo, propriedade da Autarquia.

A população escolar compreende, actualmente, um número total de 868 crianças/alunos, d 54 grupos/turmas: educação pré-escolar – 159 crianças/10 grupos; 1.º ciclo – 235 alunos ciclo – 127 alunos/6 turmas; 3.º ciclo – 167 alunos/9 turmas; ensino secundário regular turmas; cursos profissionais – 46 alunos/3 turmas; cursos de educação e formação – 29 alu curso de educação e formação de adultos – 36 alunos/2 turmas

Acção Social Escolar apoia 47% dos alunos no escalão A, 17%, no escalão B e 4% no escal fonte indica que 52,7% dos alunos não têm computador em casa, 27,7% têm computado Internet e 19,6% dispõem em casa de computador com ligação à Internet.

Conhecem-se as profissões de 56% dos pais e, destes, 48% são trabalhadores não qualifi operários, artífices e trabalhadores da indústria, 16% trabalha

quadros superiores, dirigentes e profissões intelectuais, 2% são técnicos ou desempenham nível intermédio e 2% trabalham na agricultura e pescas. São conhecidas as habilitações literária dos pais e, destes, 37,4% possuem o 1.º ciclo, 37,6% o 2.º ciclo, 12,7% o 3.º ciclo, 8,1% o en

O quadro do pessoal docente é constituído por 105 educadores/p

quadro do pesso técnicos e 42 a

III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

1. RESULTADOS SUFICIENTE

O Agrupamento conhece o desempenho escolar dos seus alunos, decorrente da reflexã os resultados nos últimos três anos, mas não compara os resultados, relativos às prova aos exames nacionais, com os de outros agrupamentos com características semelhantes onde se insere. Embora se reconheça a existência de uma evolução positiva transição/conclusão nos 4.º, 8.º, 9.º, 10.º e 12.º anos ainda são inferiores às nacionais. A 2008, os resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa, do 4.º ano, e dos ex de Matemática, do 9.º ano, estão abaixo dos referentes nacionais.

Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9 o interna sobre s de aferição e , ou do distrito , as taxas de cresce que, em ames nacionais Contudo, as classificações positivas atemática no ia, excedendo ligeiramente a média nacional em 2008. No ano lectivo 2007/08, as taxas de transição/conclusão nos três ciclos do ensino básico situaram-se acima dos referentes nacionais. Nos exames nacionais do 12.º ano, em 2008, os resultados dos alunos do Agrupamento, nas disciplinas de Português, Matemática A e História, situaram-se abaixo das médias nacionais. O sucesso nos cursos de educação e formação, no mesmo ano lectivo, foi de 100% e não se registaram casos de abandono escolar.

Na generalidade, os alunos são bem comportados, mas são pouco interventivos na elaboração dos documentos estruturantes do Agrupamento. Os alunos organizam e co-responsabilizam-se em iniciativas culturais, de solidariedade e de promoção da saúde, de embelezamento de espaços e de nas provas de aferição do 6.º ano, de 2008, são superiores às nacionais, bem como em M

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dinamização de momentos festivos. A Formação Cívica, as actividades e os enriquecimento curricular contribuem para a interiorização de valores fundamentais à convivência social. As evidências recolhidas mostram que a importância atribuída às escolares é mais reconhecida pelas famílias com maior nível de escolarização. O professores e a comunidade local manifestam, contudo, que as aprendizagens importantes para projectos de integração e à aprendizagens s alunos, os escolares são a promoção sociocultural dos alunos e a sua integração profissional no mundo do trabalho qualificado.

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO BOM

A articulação curricular é concebida pelas estruturas de coordenação e supervisão e s acompanhamento do Conselho Pedagógico. A articulação dos planos de estudos das difere a aplicação dos critérios de avaliação, a reflexão sobre os resultados dos alunos, a partilha d de materiais didácticos e de avaliação e a verificação do grau de cumprimento dos program dinâmicas dos subdepartamentos e dos conselhos de docentes. A adequação curricular alunos é concebida e executada pelos professores titulares de turma, no 1.º ciclo, e pelo

turma, nos 2.º e 3.º ciclos, através dos projectos curriculares de turma. A sequencialidade interciclos e de educação e ensino é melhor assegurada entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo, assim c

e o 3.º ciclos, envolve os educadores, os professores titulares de turma, os coordenadore directores de turma e concretiza-se através de dinâmicas formais e informais. Contudo, a s entre o 1.º e o 2.º ciclos é pouco consistente. A supervisão da prática lectiva é realizada, de pelas estruturas de coordenação e supervisão, atra

ob orientação e ntes disciplinas, e experiências e as são fruto das ao contexto dos s conselhos de níveis omo entre o 2.º s de ciclo e os equencialidade forma indirecta, vés da verificação do cumprimento das planificações nhamento da e nas ciências s ao Plano de

dificuldades de ão e es de educação especial e de apoio socioeducativo, assim como os técnicos

da Unidade de ra acompanhar

arquia, que desenvolvem um trabalho articulado nas situações mais problemáticas, com implicações positivas no quotidiano escolar.

A oferta educativa é diversificada e tem em atenção, particularmente, o interesse dos alunos e as funcionamento elam níveis de o oferece. previamente elaboradas. Não existem mecanismos formais que assegurem o acompa

prática lectiva em sala de aula. Pontualmente, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, em Matemática experimentais, acontece a prática lectiva coadjuvada e as assessorias pedagógicas, graça Acção para a Matemática e à formação contínua dos docentes.

A resposta educativa para os alunos com necessidades educativas especiais e com

aprendizagem encontra-se bem organizada, envolvendo os órgãos de gestão, as estruturas de coordenaç supervisão, os docent

especializados nas áreas da terapia da fala e ocupacional e de fisioterapia, provenientes Referência de Cinfães. O Agrupamento não dispõe de Serviços de Psicologia e Orientação. Pa os alunos que revelam problemáticas específicas, recorre às instituições locais da saúde e à Aut

potencialidades e necessidades da comunidade local. As actividades e os projectos em estimulam as competências académicas e socioculturais. Os alunos mais velhos não rev participação e de envolvimento significativos nas actividades e projectos que o Agrupament

3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR BOM

Os documentos estruturantes do Agrupamento revelam uma multiplicidade de princípios e orientações, fruto dos diferentes momentos e das diferentes equipas que se envolveram na sua construção e apresentam falta de coerência entre si. Para a sua elaboração contribuíram apenas os professores. Contudo, a organização e gestão do Agrupamento, no geral, decorre de prioridades que privilegiam a promoção dos resultados escolares, a educação para a cidadania, a oferta de percursos escolares diversificados e o envolvimento da comunidade educativa. A organização do tempo escolar, a distribuição de actividades, a atribuição das tarefas transversais e a gestão dos recursos humanos e financeiros são suportados por critérios específicos, adequados à realidade do Agrupamento. O plano de formação contínua contempla um conjunto de acções abrangentes, mais dirigido para o pessoal docente que para o não docente. As

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evidências recolhidas mostram a existência de um bom clima organizacional e de um investimento

em-estar. andos é, na 3.º ciclo e no undário e nos ncia, por parte o. Os pais e gestão, assim elementos do o os demais parceiros estratégicos da comunidade educativa, além do seu envolvimento activo e cooperante, valorizam as dinâmicas da organização e gestão,

r pri ípios de justiça e equidade.

progressivo na melhoria da qualidade dos espaços e dos equipamentos, da segurança e do b A participação dos encarregados de educação no percurso escolar dos seus educ generalidade, assídua e espontânea, da educação pré-escolar ao final do 2.º ciclo. No Ensino Secundário, essa participação revela variações, mais acentuadas no Ensino Sec cursos profissionalizantes, apesar do investimento realizado para contrariar essa tendê do Agrupamento e da própria Associação de Pais e Encarregados de Educaçã encarregados de educação encontram-se representados nos órgãos de administração e como nos conselhos de turma. A Associação de Pais e Encarregados de Educação, os Conselho Geral Transitório, assim com

orientadas po nc

4. LIDERANÇA BOM

Os documentos estruturantes da vida escolar não evidenciam total coerência entre si, o q visão e estratégia do Agrupamento. No entanto, está implícita a vontade de responder adeq necessidades da comunidade educativa, apostando nos cursos profissionalizantes, na instalações e na qualidade da prestação do serviço educativo, como forma de combater regional. De salientar a liderança atenta e partilhada do Conselho Executivo, responsabilizan intermédias e incentivando um ambiente de solidariedade e boa convivência entre tod vontade, entre os órgãos e estruturas intermédias, de articular e complementar esforços melhorar os resultados dos alunos. Assim, o Agrupamento incentiva o bom relacionamento i se reflecte em níveis de empenho e motivação com alguma visibilidade. O Agrupamento introdução de novas tecnologias da informação e comunicação no ensino e n

ue condiciona a uadamente às melhoria das a desertificação do as estruturas

os. Existe uma no sentido de nterpessoal que tem aderido à a gestão, de que são exemplos a introdução do cartão electrónico, a utilização da plataforma Moodle e da página electrónica na Internet. ário ter u forte em termos de à realidade do contexto do Agrupamento. Para c a sua acção educativa, diversificou a oferta formativa, aderiu a projectos nacionais e estabeleceu algumas parcerias estratégicas, na Contudo, é reconhecido pelos actores internos que é necess

inovação, face

ma dinâmica mais oncretização d perspectiva global da melhoria do sucesso educativo e da formação integral dos alunos.

5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO

[CLASSIFICAÇÃO] SUFICIENTE O Agrupamento ainda não formalizou a constituição de uma equipa de auto-avaliação. Cont de gestão e as estruturas de coordenação e supervisão reflectem, de forma regular e sistemá desempenho e os resultados escolares dos alunos. Elaboram relatórios sobre o grau de co objectivos e das estratégias, assim

Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9 udo, os órgãos tica, sobre o seu ncretização dos como do nível de execução das actividades constantes dos documentos estruturantes que enformam a acção educativa do Agrupamento. Estas dinâmicas permitiram identificar alguns dos seus pontos fortes e fracos, assim como reconhecer oportunidades e constrangimentos. Se ao nível do diagnóstico de problemas este processo satisfaz, verifica-se alguma dificuldade em articular a informação existente com propostas de acção concretas, com planos de melhoria e, sobretudo, com uma monitorização frequente que introduza um carácter mais sistemático e prospectivo. Neste sentido, há a consciência da necessidade de efectivar um processo de auto-avaliação a partir da informação já disponível, tendo em vista o progresso sustentado do Agrupamento.

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IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR

1. RESULTADOS

1.1 SUCESSO ACADÉMICO

A análise sobre o desempenho escolar dos alunos realiza-se de forma regular e sistemática, o ao Agrupamento um conhecimento global sobre a evolução dos resultados escolares, nos ú Contudo, a mesma reflexão reconhece, também, que as taxas de transição/conclusão, no (87,5%); 9.º (84%); 10.º (60%) e 12.º anos (54,3%) ainda são inferiores às nacionais (95,4%; 88,4% 64,8%, respectivamente). Os actores internos, quando questionados sobre estes desempenhos, afirm

que possibilita ltimos três anos. s 4.º (92,6%); 8.º ; 85,7%; 80,7% e am existir estimulantes , as deslocações r. vamente, 96,5%, 1,6% e 85,3%, às nacionais em (94,5%). O sa do 4.º ano, com apenas 81,4% de classificações positivas. No rou em Língua o, nos anos de inferiores aos

Secundário, a taxa de sucesso (67,1%) é muito inferior ao referente nacional de 77,6%. Nos exames tes do perfil do cional (10,4 – 14 s cursos de educação e formação, em 2008, é de 100%. O abandono o de um processo de prevenção bem

aferição e aos sere ou com factores externos que contribuem para este facto, entre outros: as vivências socioculturais pouco

do meio local, o baixo nível de escolarização das famílias, as exigências dos planos de estudos diárias das localidades rurais para a vila e o pouco investimento dos alunos no trabalho escola No ano 2007/2008, as taxas de transição/conclusão nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos foram de, respecti 96,9% e de 85,6%, valores superiores aos referentes nacionais que são de 96,1%, 9 respectivamente. As classificações positivas nas provas de aferição de 2008 são superiores Matemática do 4.º ano (92,7%) e do 6.º ano (83%), assim como em Língua Portuguesa do 6.º ano mesmo não aconteceu em Língua Portugue

referido ano, a média dos resultados dos alunos do 9.º ano, nos exames nacionais, melho Portuguesa (3,4), superando ligeiramente o referente nacional (3,3). Em Matemática, contud 2006 a 2008, os resultados têm sido sempre negativos (respectivamente, 2,2, 1,9 e 2,5) e referentes nacionais (2,4 , 2,2 e 2,9, respectivamente).

No Ensino

nacionais do 12.º ano, em 2008, a média dos resultados dos alunos nas disciplinas constan Agrupamento – Português (8,5), Matemática A (13) e História (8,2) – são inferiores à média na – 11, respectivamente. A taxa de sucesso no

escolar é inexistente, em 2007/08, para o que tem contribuído a afirmaçã monitorizado.

O Agrupamento não compara os resultados dos seus alunos, relativamente às provas de exames nacionais, com os dos alunos dos agrupamentos do distrito onde se in agrupamentos com características semelhantes.

1.2 PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO

Os alunos entrevistados conhecem, particularmente, o Regulamento Interno e o Pl Actividades. Sabem que, na Biblioteca Escolar, existem, para consulta, outro estruturantes, também divulgados pelos directores de turma e pela página electró Agrupamento. Contudo, o seu contributo na construção destes documentos é pouco si alunos reconhecem que a sua formação é orientada por valores que envolvem o res solidariedade, a responsabilidade e a convivência saudável. O Agrupamento incentiva dos alunos no jornal escolar, em campanhas de solidariedade e de promoção festividades alusivas a dias temáticos, em exposições de trabalhos, no

ano Anual de s documentos nica do gnificativo. Os peito mútuo, a a participação da saúde, em arranjo de espaços interiores, como o bufete dos alunos, na organização de eventos, como a Ceia de Natal, e no Parlamento dos Jovens. Além disso, atribui-lhes pequenas tarefas de responsabilidade, tais como: a mediação de eventuais conflitos entre os alunos mais novos, a preservação dos espaços e dos equipamentos e a participação em actividades culturais para a comunidade escolar. Os alunos envolvem-se na tomada de decisões, através dos seus representantes nos órgãos de administração e gestão, assim como nos conselhos de turma, valorizam a atenção dos professores relativamente aos seus problemas e o acompanhamento que lhes é feito pelos assistentes operacionais. A Associação de Estudantes é ouvida pelo órgão de gestão, mas refere que nem sempre as suas propostas são aceites.

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1.3 COMPORTAMENTO E DISCIPLINA

A valorização das interacções sociais constitui um princípio fundamental na dinâmica do assente em padrões éticos e no respeito pelas normas definidas. Na generalidade, os alunos comportamento disciplinado, conhecem e cumprem as regras de funcionamento dos espaço dos equipamentos. Os incidentes críticos graves ou muito graves são inexistentes. Os compor graves do quotidiano são identificados e resolvidos pelos assistentes operacionais, pelos prof directores de turma. A firmeza das decisões assegura o reconhecimento da autoridade e o ambiente educativo. Os espaços visitados evidenciam o bom nível de comportamento e discip A Formação Cívica e as actividades de enriquecimento curricular - nomeadamente o Projec para a Saúde, o Desporto Escolar, o Parlamento dos Jovens, assim como os Clubes do Teatro, Jornalismo, entre outros - fomentam práticas de interacção social promotoras de um bom am

Agrupamento, manifestam um s e de utilização tamentos menos essores ou pelos (re)equilíbrio do lina dos alunos. to de Educação da Música e do biente escolar, mas com níveis de participação dos alunos pouco acentuados. A Educação para a Cidadania é uma

nto, responsabilizando a comunidade escolar para componente transversal na acção educativa do Agrupame

a promoção da relação educativa em situações formais e informais. 1.4 VALORIZAÇÃO E IMPACTO DAS APRENDIZAGENS

As representações da comunidade educativa sobre o valor das aprendizagens não coincidem os alunos valorizam a escola e os saberes como factor de desenvolvimento pessoal e social. O de educação apresentam variações acentuadas quanto à valorização da escola e dos sabere minoria de encarregados de educação, os saberes escolares são importantes, para a maioria ap ou nenhuma relevância. As evidências recolhidas mostram que a maioria dos alunos que concl ano, em 2008, prosseguem estudos de nível superior. Para contrariar as situações de insuces formação profissionalizante, assegurar a certificação escolar e profissional para adultos, assim c as expectativas da comunidade local, o Agrupamento organizou cursos de educação e form cursos profissionais e cursos de educação e formação de adultos. Estes cursos foram bem bons resultados. Esta oferta educativa profissionalizante constitui uma forte aposta Agrupamento, já que procura atender aos interesses, necessidades e características dos alun existentes e às op

. Os docentes e s encarregados s. Se, para uma resentam pouca uem o 12.º so, promover a omo aumentar ação de jovens, acolhidos e têm por parte do

os, aos recursos ortunidades oferecidas pela comunidade local. Além disso, a oferta educativa profissionalizante visa atenuar a limitação e oferta dos cursos do ensino secundário regular e contrariar a

egulamento Interno valoriza e estabelece a atribuição de prémios de mérito e de excelência e a Autarquia, em articulação

ito valorizados pela perda de alunos para outras escolas da região com melhores acessibilidades. O R

com o Agrupamento, atribui os prémios Abel Botelho e Alice Pereira Gomes, mu comunidade educativa.

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

2.1 ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9

A articulação curricular é concebida pelas estruturas de coordenação e supervisão, sob a re dos seus coordenadores e a orientação e acompanhamento do Conselho Pedagógico. A planos de estudos das diferentes disciplinas, constante do planeamento a longo e a aplicação dos critérios de avaliação, a reflexão sobre os resultados dos alunos, a partilha de de materiais, a construção dos instrumentos de avaliação e a verificação do grau de cu programas são realizados nos subdepartamentos, nos 2.º e 3.º ciclos e no Ensino Secundá nos conselhos de docentes, no 1.º ciclo. A articulação interdepartamental decorre do tr

sponsabilidade articulação dos médio prazo, a experiências e mprimento dos rio, assim como abalho entre docentes, na adequação do currículo ao ano de escolaridade/turma, presente nos projectos curriculares de turma. Embora o Plano Anual de Actividades não explicite uma visão coesa do Agrupamento, as actividades que integra articulam os saberes com experiências de aprendizagem. A sequencialidade entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo, facilitada por espaços muito próximos, realiza-se através de dinâmicas formais e informais entre os educadores e os docentes titulares de turma. No ensino básico, a sequencialidade entre o 2.º e o 3.º ciclos revela que existe comunicação entre os coordenadores de ciclo e os directores de turma que facilita a organização das turmas e a informação sobre casos específicos de alunos. Contudo, a sequencialidade entre o 1.º e o 2.º ciclos não evidencia uma lógica interna verdadeiramente

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Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9

consistente. A transição dos alunos para o ensino secundário resulta de um trabalho que envolve, apenas, o iços de Psicologia e Orientação. Director de Turma e o aluno, já que o Agrupamento não dispõe de Serv

2.2 ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA LECTIVA EM SALA DE AULA

O acompanhamento e a supervisão da prática lectiva são realizados, de forma indirecta, pela coordenação e supervisão, através das planificações, da auscultação sobre o grau de cum programas e as consequentes estratégias para equilibrar eventuais avanços e/ou atrasos. ciclos, na disciplina de Matemática e nas ciências experimentais, têm sido implementa docência coadjuvada e de assessoria pedagógica no âmbito da formação contínua e do Plano Matemática. Os critérios que regulam a avaliação das aprendizagens são conhecidos pelos encarregados de educação. O Conselho deDocentes do 1.º ciclo, os conselhos de turma e o geral, garantem a uniformização da sua aplicação. A construção dos instrumentos de avaliação fo na generalidade, fruto de um trabalho cooperativo entre d

s estruturas de primento dos Nos 1.º, 2.º e 3.º das práticas de de Acção para a alunos e pelos s docentes, em rmativa é, ocentes. Os órgãos de gestão e as estruturas de os. Esta dinâmica, já esso educativo e a coordenação e supervisão analisam, de forma regular, os resultados dos alun

generalizada, incentiva, sempre que necessário, a (re)configuração do proc implementação de estratégias específicas conducentes ao sucesso.

2.3 DIFERENCIAÇÃO E APOIOS

A referenciação, a avaliação e a resposta educativa relativas aos alunos com necessidades edu encontram-se bem organizadas e envolvem encarregados de educação, docentes, técnicos órgãos de gestão e conselhos de turma. As medidas específicas que têm contribuído para o destes alunos são regularmente definidas, avaliadas e reformuladas e contemplam, nomeadam específicos individuais, adequações no processo de matrícula e avaliação, assim como ap personalizado. O Centro de Saúde local e a Autarquia respondem eficazmente às solicitações p

cativas especiais especializados, sucesso escolar ente currículos oio pedagógico ontuais do ade de apoio do por técnicos pamento. Todos ia das crianças beneficiam de apoio que, em inerância pelas diferentes escolas, realizam o seu trabalho em colaboração com o professor titular om dificuldades temporárias na idades específicas de promoção iclo de estudos, ática e Línguas

e melhoria das Agrupamento na valência da psicologia. O Agrupamento integra, também, uma unid

especializado para a educação de alunos com multideficiência. O apoio a estes alunos é realiza especializados da unidade de referência regional, que se deslocam, semanalmente, ao Agru reconhecem que o trabalho aqui desenvolvido é muito positivo para a socialização e autonom que integram a unidade.

Os alunos do 1.º ciclo que, por motivos diversos, revelem dificuldades de aprendizagem estratégias educativas, individuais ou em pequeno grupo, desenvolvidas por docentes de regime de it

de turma. Nos 2.º e 3.º ciclos, assim como no Ensino Secundário, os alunos c aquisição e aplicação de conhecimentos são acompanhados, através de activ

do sucesso, em qualquer momento do ano lectivo ou logo no início de um novo c designadamente com o apoio educativo nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matem Estrangeiras, disponibilizando salas de estudo orientado, o que tem contribuído para o reforço aprendizagens.

2.4 ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA PRENDIZAGEM

O Agrupamento, a par da educação pré-escolar, do ensino básico e dos cursos científico-h ensino secundário, tem proporcionado cursos profissionais e cursos de educação e formação p adultos. A componente experimental e laboratorial e o estímulo a uma atitude positiv científico constituem uma presença transversal, quer no ensino das ciências, apesar de a

umanísticos do ara jovens e a face ao saber penas existirem salas adaptadas a laboratórios, quer no Projecto de Educação para a Saúde. O Plano Anual de Actividades contempla, também, um conjunto alargado e diversificado de experiências de aprendizagem que proporcionam a articulação entre a sala de aula e a realidade envolvente. A Língua Portuguesa, a Matemática e as ciências experimentais foram beneficiadas pela adesão ao Plano Nacional da Leitura, ao Plano de Acção para a Matemática, à formação contínua de docentes, principalmente nos 1.º e 2.º ciclos, assim como ao Projecto Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho. A componente artística e desportiva apresenta, na generalidade, bons resultados. A relevância das temáticas que envolvem as actividades, os projectos de enriquecimento curriculare a Formação Cívica potenciam a educação e a formação integral dos

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alunos. Os mais velhos manifestaram, contudo, que preferem conviver com os amig

frequentarem os clubes e projectos que o Agrupamento oferece. A compone

os em vez de nte de apoio à família e as actividades de enriquecimento curricular são muito valorizadas pela comunidade educativa.

3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

3.1 CONCEPÇÃO, PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE Os documentos estruturantes que enformam a acção educativa do Agrupamento foram momentos diferentes, essencialmente com os contributos dos professores. O Projecto Educat evidencia como prioridades gerais: a integração plena dos alunos, a educação para a cidadani democrática e a qualidade educativa. Por sua vez, o Projecto Curricular do Agrupamen identifica a organização do tempo escolar, a planificação e a atribuição das diferentes act tarefas transversais, definindo como áreas de intervenção prioritária a redução do insu melhoria do desempenho em Língua Portuguesa e Matemática, a promoção de co utilização das tecnologias de informação, a comunicação escola/família e a apo profissionalizantes. O Plano Anual de Actividades não se apresenta como um docu construído numa lógica de Agrupamento, nem permite concluir que resposta o mesm às prioridades do Projecto Educativo ou do Projecto Curricular. Acresce que o texto d do Agrupamento afirma a existência de um conjunto

construídos, em ivo (2006/2009) a, a participação to (2008/2009) ividades e das cesso escolar, a mpetências na sta nos cursos mento plural e

o pretende dar e apresentação de acções desencadeadas para responder a m planos sso dos alunos em

ais sistemática prioridades diferentes das mencionadas nos documentos estruturantes. Verifica-se que existe

de acção transversais a todo o Ensino Básico, com implicações directas no suce Língua Portuguesa, Matemática e ciências experimentais, que carecem de avaliação m para sustentar a sua continuidade ou reformular a sua adequação.

3.2 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

O Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico, organiza a gestão dos recu tendo em conta o conhecimento que possui sobre o seu perfil profissional e pessoal. A serviço docente é orientada por princípios gerais constantes do Projecto Curricular de que privilegiam a continuidade pedagógica e a promoção do trabalho em equipa formação do pessoal docente e não docente integra um conjunto de acções mais d pessoal docente que contemplam a educação inclusiva, a utilização das tecnologias d comunicação, a prevenção rodoviária, as metodologias específicas das disciplinas da Ma ciências experimentais, a promoção da saúde, da segurança, da higiene e das relações i acolhimento e a integração de docentes ou de não docentes, colocados pela pr Agrupamento, são realizados através de dinâmicas soc

rsos humanos, distribuição do Agrupamento, . O plano de irigidas para o e informação e temática e das nterpessoais. O imeira vez no ializadoras, positivamente reconhecidas e istin s pa éis m u níveis de satisfação

o expedita da respondem às s operacionais ho, visíveis no Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9

muito valorizadas. A comunidade escolar ouvida nos d to in anifesto assinaláveis com o bom clima relacional. A qualidade da comunicação e a circulaçã informação também colhem o agrado da comunidade escolar. Os assistentes técnicos necessidades do Agrupamento e desenvolvem as suas tarefas com eficácia. Os assistente sentem-se valorizados pela comunidade escolar e revelam bons níveis de desempen arranjo dos espaços e no reconhecimento generalizado dos alunos.

3.3 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

Os jardins-de-infância e as escolas básicas do 1.º ciclo, geograficamente dispersos e de tipologia diversa, apresentam níveis de adequação, conservação e apetrechamento muito diferentes entre si. A construção dos novos centros escolares, previstos na Carta Educativa do concelho, certamente proporcionará melhores espaços e mais equipamentos. A Escola sede, em bom estado de conservação, dispõe de espaços bem estruturados para o desenvolvimento da componente lectiva, da componente artística, do desporto, da leitura e do lazer, apesar do reconhecimento, por parte dos actores internos, de insuficiência de salas de aula e de gabinetes de trabalho para docentes. A componente experimental das ciências desenvolve-se em salas adaptadas, não existindo verdadeiros laboratórios. As preocupações com o bem-estar e a segurança estão presentes no quotidiano dos responsáveis pela

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Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9

gestão. Neste sentido, a escola sede introduziu melhorias fundamentais, nomeadamen de aquecimento central, a requalificação da Biblioteca, o embelezamento dos espaços organização do plano de emergência. O Conselho Executivo tem investido na actualizaç do equipamento informático e do material didáctico específico, mas ainda não é oportunidades do Plano Tecnológico da Educação proporcionarão, a curto prazo, a gen tecnologias da informação e comunicação a todos os espaços da escola sede. A introduzidas e as que se esperam vir a acontecer são muito apreciadas pela comunida particular pelos alunos. A Escola sede aderiu ao sistema integrado de gestão escolar, fac alunos e encarregados de educação, entre outras valências: o acesso à marcação consulta dos resultados escolares e a verificação da assiduidade. O controlo de entrad espaço escolar também será monitorizado, dentro em breve, pelo mesmo sistema. O us financeiros disponíveis está de acordo com os documentos que enformam a acção educ

te a instalação exteriores e a ão progressiva suficiente. As eralização das s melhorias já de escolar, em ilitando aos de refeições, a as e saídas do o dos recursos ativa. As fontes de financiamento são provenientes, principalmente, do Orçamento de Estado. O Agrupamento tem zido de projectos

CATIVA pouca capacidade em captar receitas acrescidas, salvo a adesão a um número redu

específicos e os lucros do bufete.

3.4 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDU A participação dos encarregados de educação no percurso escolar dos seus educandos e espontânea na educação pré-escolar, bem como nos 1.º e 2.º ciclos. No 3.º cicl secundário, esta dimensão apresenta variações acentuadas, atribuídas pelos act principalmente, à dispersão geográfica do Agrupamento e à ausência de uma po transportes públicos. O Agrupamento reconhece que a participação parental é mais ac alunos da vila. Os documentos estruturantes do Agrupamento e as dinâmicas da sua gestão privilegiam a realização de reuniões com os encarregados de educação, a actividades de formação e de socialização, a flexibilização do horário de atendimento disponibilizada na página electrónica do Agrupamento. Os dados disponibilizados m esforços desenvolvidos ainda não reflectem uma melhoria significativa e generalizada de Pais e En é mais assídua o e no ensino ores internos, lítica local de entuada nos organização e promoção de e a informação ostram que os . A Associação carregados de Educação sente-se bastante identificada com a dinâmica interna do

lemas dos s conselhos de ransitório está ue frequentam Agrupamento e valoriza a disponibilidade dos diferentes actores na resolução dos prob

alunos. A participação dos pais nos órgãos de administração e gestão, assim como no turma, é uma realidade. A comunidade educativa representada no Conselho Geral T interessada na promoção local da educação, formação e no apoio das crianças e jovens q o Agrupamento.

3.5 EQUIDADE E JUSTIÇA

A política interna do Agrupamento incentiva a comunidade escolar ao respeito pelo equidade e da justiça. A organização das turmas, a distribuição do tempo escolar, o livre actividades e projectos em desenvolvimento, a resolução atenta de problemas sociai afirmação da diferenciação positiva, a oferta de cursos profissionalizantes, as dinâm educativo

s princípios da acesso às s e afectivos, a icas do apoio , o empréstimo de manuais escolares no Ensino Básico e a prestação de auxílios económicos são alguns dos exemplos presentes no discurso dos diferentes actores. Verificou-se, em todos os elementos da comunidade escolar ouvidos nos painéis, uma preocupação com a inclusão de todos os alunos, independentemente da sua condição sociocultural ou económica. Os alunos e os encarregados de educação têm uma imagem positiva sobre a avaliação das aprendizagens, justificando-a, por exemplo, com a divulgação dos critérios de avaliação das diferentes disciplinas e o acompanhamento dos alunos por parte dos docentes para a superação de problemas socioafectivos ou de dificuldades académicas.

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4. LIDERANÇA

4.1 VISÃO E ESTRATÉGIA

Os documentos estruturantes do Agrupamento apresentam prioridades, princípios ori prioritárias, objectivos, estratégias, em quantidade e formulação diversas. A elab documentos foi dinamizada pelos órgãos de gestão e concretizada, em tempos diferente distintas de docentes, o que condiciona a afirmação de uma visão e estratégia coeren Agrupamento procurou adequar a oferta educativa aos interesses e expectativas d famílias e da comunidade local, facilitada pela disponibilidade de recursos humanos contexto geográfico onde se insere o Agrupamento, marcado por acessibilidades deficitá uma dinâmica interna que aposta na promoção dos resultados sociais da

entadores, áreas oração destes s, por equipas te. Contudo, o os alunos, das e materiais. O rias, incentiva educação, no desempenho de percursos .

escolar, na qualidade das instalações e dos equipamentos, na implementação profissionalizantes, contrariando, assim, a opção dos alunos por outras escolas da região 4.2 MOTIVAÇÃO E EMPENHO

O Conselho Executivo conhece bem a sua área de acção e desenvolve uma gestã comunidade escolar. As dinâmicas internas que implementa, na gestão dos recurs

materiais e na motivação e responsabilização dos diferentes actores da comunidade escolar reconhecidas por alguns dos entrevistados. As evidências recolhidas asseguram qu

vontade, entre os órgãos de gestão e as estruturas de coordenação e supervisão, complementar esforços no sentido de melhorar os resultados dos alunos, principalme 9.º; 10.º e 12.º anos. Para isso, o Agrupame

o próxima da os humanos e , são e existe uma de articular e nte dos 4.º; 8.º; nto incentiva o bom relacionamento interpessoal que se dicadores da gestão a. O Conselho s, aquando de

reflecte em níveis de empenho e motivação com alguma visibilidade. Os in

revelam que a falta de assiduidade dos professores não compromete a acção educativ Executivo definiu e organizou um plano de acção que salvaguarda os direitos dos aluno eventuais necessidades de substituição de docentes.

4.3 ABERTURA À INOVAÇÃO

A abertura à inovação é uma realidade que tem contribuído para melhorar o ambient promover competências académicas e socioculturais e diversificar a oferta formativ internos reconhecem que, neste domínio, há necessidade de incentivar uma dinâm tendo em conta a realidade geográfica, económica e social onde se insere o Agrupam nas potencialidades das tecnologias de informação e comunicação proporcionou a ge cartão electrónico, da implementação da plataforma Moodle e da página electrónica. As com a modernização, a segurança, a saúde, o bem-estar e a promoção das competênc nos domínios da Língua Portuguesa, Matemática e ciências incentivaram, por exemplo:

e educativo, a. Os actores ica mais forte, ento. A aposta neralização do preocupações ias dos alunos a adesão aos planos Tecnológico da Educação, Nacional de Leitura, do ensino das ciências no 1.º ciclo e de Acção u a, de Ed ação para a Saúde e do Desporto ção de cursos mbito da Rede Estes exemplos

ções que são

4.4 PARCERIAS, PROTOCOLOS E PROJECTOS

Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9

para a Matemática, bem como aos projectos de Seg ranç uc

Escolar. A aposta na oferta de novos percursos curriculares permitiu a implementa profissionalizantes. A requalificação da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos, no â Nacional de Bibliotecas Escolares, é uma realidade que beneficia todo o Agrupamento. confirmam algum investimento na inovação e credibilizam a abertura às solicita oferecidas.

Os documentos estruturantes afirmam que a abertura ao exterior co-responsabiliza o meio na prestação do serviço público de educação. Neste sentido, o Agrupamento criou uma dinâmica de articulação com a comunidade local e nacional, através da construção de algumas parcerias estratégicas com resultados positivos. Estas parcerias abrangem domínios, como: a realização da formação prática dos cursos profissionalizantes; o apoio aos alunos com necessidades educativas especiais nas valências da psicologia, das terapias da fala e ocupacional e da fisioterapia; a Educação para a Cidadania e a formação específica do pessoal docente. A Autarquia, o Instituto Português da Juventude, a Escola

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Superior de Educação de Viseu, assim como as entidades nacionais e locais de seguranç

solidariedade social, do apoio a crianças e jovens em risco ou com necessidades educativas especiais são os parceiros com os quais o Agrupamento interage de forma muito positiva. A ades

nacionais ligados à promoção das competências da Língua Portuguesa, da Matemática à saúde em meio escolar, ao desporto e às tecnologias de informação e comu

a, da saúde, da ão a projectos e das ciências, nicação têm potenciado, cas e socioculturais.

também, o enriquecimento dos saberes, as competências cívicas, académi

5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO 5.1 AUTO-AVALIAÇÃO

O Agrupamento possui uma prática regular de recolha de informação, a partir dos registos s dos alunos, que é posteriormente analisada no Conselho Pedagógico e nas diferente coordenação e supervisão. A reflexão já realizada tem incentivado a organização e a partilha

estratégias específicas que promovam a melhoria do sucesso. Em momentos próprios, as estruturas de coordenação e supervisão, os responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular, p

pelas demais dinâmicas internas do Agrupamento apresentam

obre a avaliação s estruturas de

generalizada de ela segurança e ao Conselho Pedagógico os resultados do seu oria para o se funcionamen o futu . Os actores implicados nesta volvimento dos

desempenho, propondo sugestões de melh u t ro

dinâmica reconhecem a necessidade de uma maior articulação entre ciclos, de um maior en pais e da existência de Serviços de Psicologia e da Orientação Vocacional.

5.2 SUSTENTABILIDADE DO PROGRESSO

O Agrupamento está atento à necessidade de encontrar estratégias que garantam uma boa im comunidade local. Reconhece a importância e aposta na diversidade da oferta educativa, na e na segurança e bem-estar da comunidade escolar, na relação colaborativa com a Autarqu partilha

agem junto da scola inclusiva, ia, na liderança da e na mobilização dos encarregados de educação. O corpo docente procura transformar, por exemplo, a falta de alunos numa oportunidade de alargar a oferta profissionalizante, apoiada numa campanha de promoção da imagem do Agrupamento, projectando, assim, uma maior ambição na definição

o passará, ainda, pela capacidade de mobilização dos pais e pelo onselho Geral Transitório e do ambiente de grande colaboração com a das metas a atingir. Esta ambiçã

aproveitamento da motivação do C Autarquia.

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas de T

fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e const equipa de avali

abuaço (pontos rangimentos). A ação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam o

Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a alcançar os seus objectivos; por ponto fraco: atributo da organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; por oportunidade: condição ou possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos.

Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório. Agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria.

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Ag rupa mento de Escola s de Tab uaço  14 a 1 6 d e A bril de 200 9 Pontos fortes acionais. nâmicas para a inclusão social e escolar dos alunos com necessidades educativas

 As taxas de transição/conclusão nos três ciclos do ensino básico superiores às n  As di

especiais.

A liderança do Conselho Executivo, com implicações na co-responsabilização das estruturas dos.

 A existência de um bom clima organizacional e de um investimento progressivo na melhoria da qualidade dos espaços e equipamentos.

sempenho dos alunos do ensino secundário.

rmais que assegurem o acompanhamento da prática lectiva em

coerência entre os documentos estruturantes do Agrupamento, condicionadora da afirmação da sua visão e estratégia.

 A inexistência de práticas generalizadas de auto-avaliação para a melhoria do desempenho nizacional.

Oportunidades

isto reordenamento da rede escolar do concelho ao possibilitar melhores condições de nciar melhores em e dinâmicas educativas mais inovadoras.

Constrangimentos

 A inexistência de Serviços de Psicologia e Orientação pode comprometer a qualidade do apoio psicopedagógico e vocacional dos alunos.

 A dispersão geográfica do Agrupamento, conjugada com a deficitária rede de acessibilidades, condiciona a deslocação mais assídua das famílias à Escola sede.

intermédias e na criação de um ambiente de solidariedade e boa convivência entre to

Pontos fracos

 As baixas taxas de sucesso nos 4.º, 8.º e 9.º anos, bem como o insuficiente de

 A ausência de mecanismos fo sala de aula.

 A falta de

orga

 O prev

espaços e dos equipamentos, na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, pode pote condições de ensino/ aprendizag

Referências

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