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FERNANDA YUMI HOSHINO GUILHERME HENRIQUE BARALDI

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

“Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações

futuras”

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FERNANDA YUMI HOSHINO GUILHERME HENRIQUE BARALDI

PREVIDÊNCIA SOCIAL:

COMPARATIVO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE ENTRE BRASIL E ARGENTINA E SUAS FORMAS DE CUSTEIO

FOZ DO IGUAÇU 2017

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FERNANDA YUMI HOSHINO GUILHERME HENRIQUE BARALDI

PREVIDÊNCIA SOCIAL:

COMPARATIVO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE ENTRE BRASIL E ARGENTINA E SUAS FORMAS DE CUSTEIO

Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas – UDC, sob a orientação da Profa. Kelly Renata Mariani Kozievitch

FOZ DO IGUAÇU 2017

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TERMO DE APROVAÇÃO

FERNANDA YUMI HOSHINO GUILHERME HENRIQUE BARALDI

PREVIDÊNCIA SOCIAL: COMPARATIVO ENTRE OS BENEFÍCIOS DE PENSÃO POR MORTE BRASILEIRA E ARGENTINA E SUAS FORMAS DE CUSTEIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, curso de Ciências Contábeis, para obtenção de grau de Bacharel em Ciências Contábeis, aprovado pela banca examinadora formada por:

___________________________________ Orientadora: Prof. Kelly Renata Mariani Kozievitch

BANCA EXAMINADORA: ___________________________________ Prof.: ___________________________________ Prof.: ___________________________________ Prof.: FOZ DO IGUAÇU 2017

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Dedicamos este trabalho a nossa família pela confiança e a nossa orientadora a qual nos forneceu todo o suporte e empenho para a elaboração deste trabalho.

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AGRADECIMENTOS

A Deus por nos proporcionar força de vontade para a execução desse trabalho.

Aos nossos pais, pela compreensão, ajuda e incentivo hoje e sempre em nosso processo de aprendizagem.

Ao Centro Universitário Dinâmica de Faculdades Cataratas e toda a sua equipe pela contribuição, e em especial a nossa orientadora Prof. Kelly Renata Mariani Kozievitch, Professora Fernanda Marcia Kumm, que nos proporcionaram seus conhecimentos para o bom andamento do nosso trabalho.

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“A persistência é o menor caminho do êxito”. Charles Chaplin

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RESUMO

Este estudo teve por objetivo a análise sobre o benefício de pensão por morte nos programas de previdência social do Brasil e Argentina, identificando o histórico em referência a esta temática, verificando pontos importantes deste tipo de pensão em ambos os países; realizar comparativo entre os sistemas previdenciários para o benefício nos quesitos de custeio e adesão à pensão a partir das últimas alterações realizadas na legislação, caracterizando a situação atual. A metodologia baseou-se na abordagem de pesquisa qualitativa; quanto aos objetivos estes são classificados como pesquisa bibliográfica exploratória e descritiva. A análise dos dados coletados foi de forma de revisão integrativa que levará à interpretação, análise e discussão do tema. Os resultados apontaram que em uma análise da bibliografia ocorreram mudanças significativas por meio de revisão da legislação vigente de ambos os países, de modo que melhorias foram propostas para evitar fraudes e comportamentos oportunistas, melhoria na gestão de pensões justas e distribuídas para beneficiários por classes que antes não existiam, e diminuição do déficit das contas da previdência social.

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ABSTRACT

The purpose of this study was to analyze the death pension benefit in the social security programs of Brazil and Argentina, identifying the history in reference to this issue, verifying important points of this type of pension in both countries, comparing social security systems to the benefit in the requirements of costing and adherence to the pension from the last changes made in the legislation characterizing the current situation. The methodology was based on the qualitative research approach, regarding; the objectives of these are classified as exploratory and descriptive bibliographic research. The analysis of the data collected was an integrative review that will lead to the interpretation, analysis and discussion of the theme. The results pointed out that in a bibliographical analysis significant changes occurred through a review of the legislation in force in both countries, so that improvements were proposed to avoid fraud and opportunistic behavior, improved management of pensions fair and distributed to beneficiaries by classes that before did not exist, and a reduction in the deficit of social security accounts.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANSES IBGE INSS MP PIB RGPS RPPS

ADMINISTRADORA NACIONAL DE LA SEGURIDAD SOCIAL INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

MEDIDA PROVISÓRIA

PRODUTO INTERNO BRUTO

REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ... 12 1.1.1 Questão de Pesquisa ... 12 1.2 OBJETIVOS ... 13 1.2.1 Objetivo Geral ... 13 1.2.2 Objetivos Específicos ... 13 1.3 JUSTIFICATIVA ... 13

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ... 15

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 16

2.1 PREVIDÊNCIA SOCIAL E CONCEITOS BÁSICOS ... 16

2.2 REGIME PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO ... 18

2.2.1 Os Benefícios e seus Regimes RGPS e RPPS ... 20

2.2.2 Benefício Pensão por Morte e Formas de Custeio ... 21

2.3 O REGIME PREVIDENCIÁRIO ARGENTINO ... 22

2.3.1 Benefício Pensão por Morte e Formas de Custeio ... 23

3 METODOLOGIA DE PESQUISA ... 24

3.1 PROCEDIMENTOS DE COLETA DOS DADOS ... 25

3.2 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS ... 26

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 27

4.1 ANÁLISE PRELIMINAR ... 28

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 35

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1 INTRODUÇÃO

A contabilidade, enquanto ciência social é um processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos (COLIATH, 2014). A Previdência Social, como exemplo, deve assegurar, através de seus recursos, diversos auxílios aos trabalhadores contribuintes.

Por conta das recentes atualizações e alterações trabalhistas e as eminentes reformas previdenciárias e tributárias se enfatiza cada vez mais o papel do contador ante a essas mudanças e tomada de ações para orientar seus clientes quanto às alterações e possíveis mudanças que afetem seus negócios. Generalizando as áreas de atuação, o profissional contábil deve estar preparado, atento às notícias e novas regulamentações, para mostrar aos seus clientes que com o devido conhecimento e planejamento podem ser tomadas atitudes que garantam uma nova postura.

A previdência no Brasil surgiu, de forma regulamentar com a lei nº 6.435 de 1977 juntamente com a experiência norte americana do ERISA (Employee Retirement Income Security Act). Vinda da necessidade de regulamentação dos montepios, da centralização da poupança previdenciária ao desenvolvimento do mercado de capitais no País, a partir do 2º Programa Nacional de Desenvolvimento, e no funcionamento de algumas entidades de previdência privada ligadas ao setor estatal (PENA, 2008).

Assim como denotado em estudo de Jardim (2003), a crise e reforma da previdência social estiveram e ainda estão presentes em debates políticos, imprensa e na sociedade como um todo. Considerando este contexto, ainda existente em 2017, esta pesquisa teve o intuito de analisar a previdência e, devido a sua ampla abrangência, centralizaremos nossos estudos em comparativo ao Brasil e Argentina destacando o benefício de pensão por morte e suas formas de custeio.

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1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

Para atuar na área contábil, os conhecimentos e as competências exigidas em relação à Contabilidade requerem que os profissionais se insiram no processo atual de convergência e adaptação das normas internacionais de contabilidade (IFRS).

Portanto, a versatilidade do contador para o acompanhamento nesse processo de evolução são de extrema importância, considerando o desenvolvimento econômico, perante a opinião de Carvalho (1999), ao discutir a atuação do contador e do perfil que passou a ser exigido dele com o advento da globalização, afirma que “chegamos à conclusão de que o profissional que só conhece contabilidade, e não enxerga o mundo à sua volta, está morto”.

Neste contexto, esse trabalho buscou analisar o perfil das previdências públicas sociais brasileira e argentina no mercado atual através da visão contábil, tendo por base a necessidade de entendimento do caráter histórico social das previdências e suas diferenças frente ao mercado de trabalho e as influências adquiridas.

1.1.1 Questão de Pesquisa

Tendo como objetivo principal da contabilidade gerar informações para a tomada de decisões de usuários internos e externos, essas informações devem ser éticas e confiáveis, para Marion (2005), a contabilidade é caracterizada como o instrumento que possibilita fornecer informações adequadas para a tomada de decisões dentro e fora de uma organização. O contador, portanto, é o profissional que exerce funções contábeis, com formação superior de ensino contábil.

Deste modo, a contabilidade pode possibilitar uma análise crítica de informações referentes à previdência brasileira de modo a levar a conclusões ou sugestões para a tomada de decisões da organização deste tipo de mercado. Diante

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do exposto, a pergunta que irá responder ao objetivo deste trabalho de conclusão de curso foi

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assim constituída: Quais as diferenças da pensão por morte, do sistema previdenciário entre Brasil e Argentina?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar o benefício pensão por morte nos programas de Previdência Social Brasileiro e Argentino.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Identificar o histórico em referência à previdência social de ambos os países: Brasil e Argentina;

b) Verificar pontos importantes do perfil da previdência social do Brasil e da Argentina;

c) Realizar comparativo entre os sistemas previdenciários para o benefício de pensão por morte nos quesitos de custeio e adesão à pensão de ambos os países frente à situação atual, a partir da última reforma previdenciária realizada.

1.3 JUSTIFICATIVA

Com base na história da contabilidade, onde o contador era conhecido popularmente como “guarda livros”, podemos dizer que as mudanças ocorridas durante os séculos levaram a profissão a um nível muito mais elevado. Atualmente, a ciência contábil vem tomando uma área abrangente, em que o profissional pode

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encontrar diversas alternativas de trabalho, o que faz muitos adolescentes a optarem por essa área.

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Iudícibus e Marion (2002) acreditam que a contabilidade é uma das áreas que mais proporcionam oportunidades para o profissional, tendo inúmeras alternativas de trabalho, nas quais se pode citar o contador, auditor, perito, professor, ou exercendo suas atividades em áreas gerenciais e administrativas. Uma das características das Ciências Sociais é o caráter ideológico não isento de observações, percepções e valores dos sujeitos ou pesquisador. Na contabilidade, essa característica é realmente observada nas avaliações das organizações e processos de investigações (COLIATH, 2014).

Contendo um conteúdo de interesse social, esta pesquisa teve por justificava analisar as formas de custeio e diferenças entre o benefício aposentadoria, a partir da linha histórico-social da previdência social dos países Brasil e Argentina.

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1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Este projeto de TCC foi organizado em quatro seções. A primeira seção apresenta a introdução, a qual contextualiza a apresentação do tema; o problema de pesquisa com as discussões relacionadas à problematização detectada; o delineamento dos objetivos; a descrição da justificativa e, ao final desta seção, a estrutura do projeto.

Na segunda seção descrevemos a base teórica que norteou esta pesquisa, elencando tópicos referentes à: contabilidade, previdência social e conceitos básicos sob o tema, as reformas da previdência ocorridas nos países que destacamos para o estudo (Brasil e Argentina), histórico-social da previdência de cada país, destaque do benefício pensão por morte e suas formas de custeio, requisitos de concessão da pensão por morte.

Na terceira seção foi exposto o delineamento da pesquisa; a definição dos sujeitos de pesquisa; os procedimentos de coleta dos dados; procedimentos de análise dos dados e, ao final deste, descrevem-se as limitações da pesquisa.

Por fim, a quarta e quinta seções, apresentamos os resultados das análises da pesquisa, discussão dos resultados frente a pontos importantes delineados nos objetivos e questão de pesquisa e conclusão do estudo como um todo.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 PREVIDÊNCIA SOCIAL E CONCEITOS BÁSICOS

A Previdência Social teve origem na Inglaterra, em 1901, com a Lei dos Pobres. Tal lei fez com que o Estado reconhecesse que a ajuda aos necessitados não era obrigação de qualquer caridade, e sim, do Estado, via assistência pública (ANFIP/MG, 2003).

Na Alemanha, em 1883, criou-se o verdadeiro sistema de seguro social, organizado pelo Estado sob orientação de Bismarck (CARMES, 2003 apud PAIXÃO, 1983). A partir disto, surgiram sistemas de previdência em outros vários países europeus expandindo-se, inclusive, para outros continentes.

Boschetti (2003) admite ser importante a correta conceituação do termo seguridade social devido a algumas confusões conceituais que acabam por limitar ou confundir quando tratada a previdência social. Ele busca no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa a correta definição dada como “Conjunto de medidas, providências, normas e leis que visam a proporcionar ao corpo social e a cada indivíduo o maior grau possível de garantia, sob os aspectos econômico, social, cultural, moral e recreativo”.

Ainda Boschetti (2003) coloca a ideia de universalidade do termo seguridade definida pelo Dicionário Eletrônico Houaiss, enlaçando este conceito com uma suposta previdência mais ampla, de modo que cita “previdência social e moldes mais amplos, abrangendo toda a população. Conjunto de ações dos poderes públicos e da sociedade que, integradas, asseguram a saúde, a previdência e a assistência social”.

O termo seguridade é definido pelo Dicionário Michaelis como um conjunto de medidas de iniciativa do poder público e da sociedade que visam a garantir ao

indivíduo o seu direito à saúde, à previdência e à assistência social. Ainda define, o termo seguridade social como sistema que amplia e democratiza o acesso da população à saúde, à previdência e à assistência social (MICHAELIS, 2017). Embora estejam definidos em diferentes países, os mais variados termos para

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conceituar parte ou integralmente o que é visto por seguridade social nas definições de dicionários brasileiros, há um consenso entre os autores de que a garantia de prestações de substituições de renda em momentos de riscos derivados da perda de trabalho assalariado pelo Estado, foi uma criação da Alemanha na era Bismarckiana, a qual foi precedida de diversas ações anteriores a 1883, que asseguravam assistência aos pobres (BOSCHETTI, 2003).

Para a finalidade deste trabalho, que é o comparativo entre sistemas diferenciados, é necessário distinguirmos dois conceitos básicos de modelos de previdência: repartição e capitalização. O modelo de repartição caracteriza-se pela transferência de recursos de um grupo para outro, exemplificando, é o modelo utilizado pelo Brasil, onde a população, economicamente ativa, transfere recursos para aqueles tidos como inativos. Já o modelo de capitalização, refere-se ao acúmulo das contribuições dos indivíduos em fundos de investimento ou outro tipo de instrumento financeiro. Desta forma, esta contribuição garante a compra de ativos que, mais tarde, quando o indivíduo aposentar, há a possibilidade de receber uma renda proveniente destas reservas ou realizar saques programados (MACHADO, 2010).

Machado (2010, apud MESA-LAGO, 1997) destaca as reformas na previdência em diversos países latinoamericanos, onde a divisão desses países é feita por modelos de reforma:

Modelo substitutivo: nos casos de reformas de Chile, México, Bolívia e El Salvador, ocorreu a substituição total do antigo modelo de repartição público para um novo sistema de capitalização regulado pelo sistema público e continuando a ter garantias do mesmo;

Modelo misto: no caso da reforma da Argentina, em 1994, e Uruguai, em 1996, ocorreu a introdução de um sistema de capitalização complementar;

Modelo paralelo: Peru e Colômbia realizaram em uma de suas reformas a introdução do sistema de capitalização como alternativa ao sistema de repartição público, deste modo, competindo entre si.

A partir das reformas efetuadas entre o Brasil e Argentina, podemos observar os modelos atribuídos para ambos os países e suas influências no benefício pensão por morte.

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2.2 REGIME PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO

No Brasil, a previdência social foi implantada a partir da Lei Eloy Chaves, na qual criavam-se as “caixas de aposentadorias e pensões” para empregados de empresas ferroviárias, os quais foram os primeiros a adquirir benefícios de aposentadoria por invalidez e tempo de serviço, além de pensão por morte e assistência médica (CARMES, 2003 apud PAIXÃO, 1983).

No entanto, seu desenvolvimento ocorreu a partir de 1930, quando da criação do Ministério do Trabalho, Indústrias e Comércio e ao Decreto nº 20.465 de 01 de Outubro de 1931, responsável pela determinação de que todos os empregados de empresas públicas e privadas seriam segurados pela previdência.

A Previdência Social constitui-se um direito social, previsto no artigo 6º da Constituição Federal de 1988, entre os Direitos e Garantias Fundamentais, que garante renda não inferior ao salário mínimo ao trabalhador e a sua família nas seguintes situações, previstas no artigo nº 201 da Carta Magna (BRASIL, 2017).

Atualmente, todos os trabalhadores assalariados, com ou sem vínculo empregatício, exceto servidores civis e militares da União, bem como aqueles que obedecem a um regime próprio, são segurados pela previdência social.

O artigo 195 da Constituição Federal definiu que os recursos para a seguridade social sejam provenientes de três fontes, sendo elas: Orçamentos da União, Estados e Distrito Federal, contribuições sociais, receita de concursos de prognósticos. Dentro das contribuições sociais é possível definir em duas subdivisões: do empregador, sob a folha salarial dos funcionários, a receita, o faturamento e lucro; do trabalhador e demais segurados (BOSCHETTI, 2003).

Os segurados à Previdência Social têm direito aos benefícios de aposentadoria (por idade, por idade da pessoa com deficiência, por tempo de contribuição, por tempo de contribuição da pessoa com deficiência, por tempo de contribuição do professor, por invalidez, e especial, por tempo de contribuição) e auxílios (por doença, por morte, por reclusão, pensão por morte, salário família e salário maternidade).

Fernando Henrique Cardoso aprovou duas reformas importantes da previdência durante seus dois governos entre 1995 e 2002: Emenda Constituicional 20, em 1998, que alterou um conjunto de dispositivos constitucionais, entre eles a

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desconstitucionalização das fórmulas de reajuste das aposentadorias (até então era realizado pela média dos últimos 36 meses de salário de contribuição), idade mínima de aposentaria de funcionários públicos (53 anos para homens e 48 anos para mulheres), novos entrantes também estariam sujeitos à idade mínima para aposentaria por tempo de contribuição (60 anos para homens e 55 anos para mulheres), mantendo redução de 5 anos para professores de primeiro e segundo graus (GIAMBIAGI et al, 2004).

A segunda reforma dentro do governo de Fernando Henrique Cardoso deveu--se à aprovação do fator previdenciário através da Lei 9.876 introduzindo mudanças na fórmula do cálculo do benefício, sendo este realizado em função da multiplicação de dois fatores: a média de 80% dos maiores salários de contribuição a partir de julho de 1994, e o fator previdenciário. Tal fator foi definido como um coeficiente tanto menor quanto for menor o tempo de contribuição e a idade de aposentadoria calculado a partir de fórmula definida sob a expectativa de sobrevida da pessoa (essa expectativa é tabulada anualmente pelo IBGE) exemplificada no Anexo I (GIAMBIAGI et al, 2004).

A reforma seguinte foi realizada pelo governo Lula, complementando as reformas de FHC, porém, atingindo o regime de funcionários públicos através de emenda constitucional conseguindo:

taxar os rendimentos de inativos em 11% do valor excedente ao teto do INSS, teto igualitário para as futuras aposentarias e àqueles que vierem a ingressar no INSS após a reforma;

antecipar a idade mínima de 60 anos para homens e 55 para mulheres, mantendo a redução de 5 anos para professores de primeiro e segundo graus para recebimento da aposentadoria integral;

aplicar 5% de redução àqueles que optarem por se aposentar frente à idade mínima anterior (de 53 anos para homens e 48 anos para mulheres) antes dos novos limites; impor redutor ao valor das novas pensões, em relação ao valor do benefício original, sendo este fixado em 30% sobre o valor que exceder o teto do INSS;

alterar a fórmula de cálculo do benefício com base na média dos salários de contribuição, similar ao instituído por FHC e não mais com base no salário de final de carreira;

definir teto máximo para o valor das aposentadorias de acordo com cada Poder, em cada uma das instâncias da federação;

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Elevar o teto para R$ 2.400,00 (valor da época).

Tais propostas avançaram com relação à anterior por atacar, principalmente, privilégios dos funcionários públicos, afetando até mesmo grupos poderosos. Entretanto, frente a uma série de problemas que ainda persistem, há a verificação de que as regras de aposentadoria do INSS são bastante benevolentes em comparativo com regras de instituições previdenciárias internacionais, tais como idade mínima baixa, se comparada com idades mínimas internacionais e a exceção feita aos professores do sexo feminino, que vão poder continuar a se aposentar com apenas 50 anos (GIAMBIAGI et al, 2004).

Giambiagi et al (2004) destaca o fato de ser muito comum ouvir argumentos de que caso a pessoa tenha trabalhado “muito tempo”, considerando este termo como tempo de pelo menos 30 anos, mesmo que tal pessoa seja jovem, seria justo se aposentar. Fatos não são levantados quando no momento dessa suposição, como por exemplo, se há recursos fiscais que comportem tais situações e como acontece nos demais países e suas regras de aposentadoria.

O que se vê, neste caso, seria uma regra um tanto quanto benevolente para o fato de que os brasileiros sugerem aposentadoria antecipada com parcelas integrais, enquanto em comparativo essa aposentadoria antecipada exista, porém, com regras claras de descontos, similares ao nosso fator previdenciário com a distinção de serem maiores (GIAMBIAGI et al, 2004).

2.2.1 Os Benefícios e seus Regimes RGPS e RPPS

Os benefícios previdenciários brasileiros de origem pública podem ser subdividos em dois grupos: o primeiro, formado pelos benefícios dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), que atendem aos trabalhadores do setor público, incluindo militares e magistrados; e o segundo, pelos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), atendendo aos trabalhadores do setor privado. Embora sejam diferenciados pelo tipo de trabalhador, ambos são parte de gastos do Estado, e seus regimes se distinguem também pela forma como distribuem os seus benefícios. Exemplo disso é que a previdência pública para trabalhadores do setor privado possui limite máximo de valor de benefício (chamado teto previdenciário), enquanto que para trabalhadores do setor público esse limite não existe (MEDEIROS & SOUZA, 2014).

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Ainda segundo Medeiros & Souza (2014), a diferença acima descrita contribui para a desigualdade no Brasil, de modo que, na prática, os RPPS distribuem benefícios acima do teto para a população de maior renda e nota-se uma concentração dos RPPS muito superior aos RGPS.

2.2.2 Benefício Pensão por Morte e Formas de Custeio

Na Constituição Federal de 05 de outubro de 1988, é possível verificar um capítulo, do artigo 193 ao 204, dedicado somente a este tema, onde o artigo 201 dispõe que “a previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatório, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial...” complementando no inciso V “pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes...”.

Este benefício está juntamente com o benefício aposentadoria entre os dois principais benefícios do sistema de previdência brasileiro, respondendo em 2006 por 93,27% do total de benefícios, e 91,63% do total pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (TAFNER, 2007).

Tal benefício foi concedido, em 2015, a 365.262 assegurados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sendo a maior parcela (248.038) de cliente da área urbana em comparativo com a área rural (BRASIL, 2016).

É possível observar que no Brasil, sem qualquer condição de qualificação para o recebimento do benefício, o colocava como o país mais generoso do mundo (TAFNER, 2007). Pela questão de não haver condição de qualificação para o recebimento, deve-se ao fato de que não exige idade mínima do cônjuge, não exige casamento nem dependência econômica, não requer carência por contribuição e há a permissão de acúmulo integral do benefício com aposentadoria e com a renda de trabalho, além do fato de ser uma renda vitalícia. Tais benevolências foram excluídas conforme a Lei 13.135/2015 que alterou a configuração da maioria das condições de qualificação para o recebimento deste benefício.

O Brasil consumiu, em 2011, o equivalente a 6,8% de seu PIB com o pagamento de benefícios no âmbito do RGPS, porcentagem bastante superior à média registrada em um conjunto relevante de países. Os gastos com o pagamento do benefício de pensão por morte comprometeu 1,5% do PIB, representando 22%

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da despesa e pouco mais de um quarto do número total de benefícios (27,5%) do RGPS (ANSILIERO; COSTANZI; PEREIRA, 2014).

2.3 O REGIME PREVIDENCIÁRIO ARGENTINO

O sistema de previdência argentino, criado em 1904, em modelo de capitalização, passou por diversas reformas até chegar ao sistema de repartição, instituído em 1969 e persistindo até a reforma de 1994, quando deu pleno poder ao Governo Federal a todo e qualquer controle da previdência. Neste sistema, era possível observar a divisão de regime para atender ao setor formal e informal da economia, donde, a receita da previdência provinha sobretudo de impostos sob a folha de pagamentos e, em menor, de outras fontes de receita (MACHADO, 2010).

Ainda conforme Machado (2010), a idade mínima para a aposentadoria era de 65 anos para homens e 60 para mulheres e o sistema se caracterizava bastante generoso e eram muito comuns as pensões por invalidez. Havia pouca correlação entre a contribuição de um indivíduo e seus recebimentos, pois grande parcela da contribuição de cada indivíduo agia como imposto e gerava extremas distorções no mercado de trabalho. Sendo assim, com um sistema desigual e dificuldades financeiras no sistema em conjunto com a crença da população de que a diminuição do déficit elevaria a poupança do país, tornou-se necessária a alteração do sistema via reforma. Esta, iniciou-se com projeto, em 1992, e passou a vigorar em 1994, conforme pode ser observado, mais especificamente, no item 2.5.2 deste trabalho.

O sistema previdenciário Argentino passou por duas grandes reformas, além de outras menores desde a sua criação, em 1904. Estas aconteceram em 1994 e 2007 (a qual cancelou a antiga reforma de 1994).

Segundo Najberg e Ikeda (1999), a reforma de 1994 foi calcada em estrutura de dois pilares:

 Um benefício básico: funcionando em regime de repartição com benefício definido e pago ao trabalhador com pelo menos 30 anos de contribuição;

 Um benefício complementar: no qual o segurado tem duas opções a seguir, sendo elas, um programa de benefício definido administrado pelo governo sob regime de repartição ou um programa de contribuição definido

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em contas individuais capitalizadas e administradas por seguradoras privadas.

A última reforma de 2007 foi necessária devido a uma preocupação com a baixa cobertura do sistema instituído em 1994, para os jovens e idosos. Rofmann et al (2008) destacam que as reformas liberais feitas na Argentina, após 1994, sem policiamento e em passos não coordenados, tiveram como resultado um processo de fechar portas.

Inicialmente, esta reforma decidiu por reinstalar o regime especial para professores, membros do judiciário, diplomatas e outros grupos. Assim, tanto idades mínimas para se aposentar quanto os benefícios para estes grupos seriam diferentes. Além disso, trabalhadores com idade mínima para se aposentar poderiam pagar débitos passados e se aposentar imediatamente, atingindo assim, o tempo de contribuição que lhes era necessário. Deste modo, recebiam a aposentadoria e pagavam uma parte ao governo. Na prática, abriu a possibilidade de trabalhos com menos anos de contribuição que o necessário receberem uma pensão parcial. Essas medidas, dentre outras, visavam aumentar a cobertura do sistema previdenciário. Ainda, como objeto de reforma, o sistema de repartição passou a ser o sistema padrão, a menos que manifestassem o desejo contrário (no caso, previdência privada). E assim, permitiu-se aos trabalhadores no sistema privado retornarem voluntariamente ao sistema público.

2.3.1 Benefício Pensão por Morte e Formas de Custeio

No caso da Argentina, há um fundo para garantia das rendas de substituição (em especial a aposentadoria, a invalidez e a pensão por morte) de futuros previdenciários sob supervisão de um órgão especial chamado Administradora Nacional de la Seguridad Social (ANSES), que atende aos integrantes do Mercosul através do Departamiento de Convenios Internacionales. Este fundo, como exemplo em 2011, apresentava um patrimônio correspondente a 10,7% do PIB, na qual sua maior parte estava aplicada em títulos públicos (57,7%), projetos produtivos ou de infraestrutura (13,9%), aplicações de prazos fixos (11,7%), em ações (8,3%), conferindo assim, rigidez em sua disponibilidade (MARQUES; ARELOVICH, 2014).

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24 3 METODOLOGIA DE PESQUISA

Com intenção de assegurar a compreensão de um diagnóstico, este trabalho adotou método qualitativo com intenção de observação direta extensiva, que segundo Marconi e Lakatos (2011), constitui de algumas técnicas, entre elas, a pesquisa bibliográfica como técnica de observação.

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A presente pesquisa pode ser caracterizada como sendo uma pesquisa bibliográfica e com intenção de assegurar a compreensão de um diagnóstico, este trabalho, adotou método qualitativo com intenção de observação direta extensiva através de série de leituras sobre o assunto da pesquisa, relatando minuciosamente a opinião de diversos autores, facilitando a descrição de assuntos complexos (ALVES-MAZZOTTI; GEWANDSZNAJDER, 2002).

A presente pesquisa teve enfoque exploratório, com intuito de se familiarizar com o problema, tornando-o mais explícito ou a construir hipóteses; e descritivo, determinando a finalidade de identificar possíveis relações entre as variáveis (GIL, 2010; OLIVEIRA, 2000).

3.1 PROCEDIMENTOS DE COLETA DOS DADOS

Inicialmente, para base na formulação do presente trabalho, foi realizada pesquisa bibliográfica com objetivo de enfoque exploratório e descritivo. Esta pesquisa ocorreu com a coleta de informações em fontes de dados secundários, que são dados já coletados, tabulados, ordenados e até mesmo, em alguns casos, analisados, disponíveis em publicações existentes sobre o assunto (MATTAR, 1999).

Neste sentido, foram realizadas pesquisas bibliográficas por meio de livros dispostos nos acervos da biblioteca do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas e artigos publicados em anais de eventos e revistas científicas.

Marconi e Lakatos (2011) declaram que estudos exploratórios e descritivos têm o objetivo de descrever por completo um determinado fenômeno, um exemplo disso é o estudo de caso. Neste tipo de estudo, ainda segundo Marconi e Lakatos (2011), é possível observar tanto descrições quantitativas como qualitativas ou até mesmo acúmulo de informações detalhadas obtidas através de observação participante e, em consequência, os procedimentos amostrais são mais flexíveis.

Nesta linha, este trabalho adotou para este fim a metodologia de pesquisa bibliográfica, com a finalidade de identificar e analisar os fatores críticos das previdências sociais entre Brasil e Argentina e a busca de delineamento de pontos importantes presentes nos perfis das previdências de ambos os países.

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3.2 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS

A pesquisa bibliográfica requer um estudo teórico e exaustivo da produção científica realizada em torno de determinado tema. Partindo desse pressuposto, este procedimento metodológico oferece possibilidade, inclusive, para solucionar um problema (MARCONI; LAKATOS, 2011).

A análise dos dados coletados deu-se na forma de revisão integrativa que levou à interpretação, análise e discussão do tema. Foram utilizados, para tanto, softwares como office excel para construção de tabelas, que auxiliaram na análise requerida.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos pelo presente estudo estão apresentados a seguir, aos quais, primeiramente, é feita uma análise preliminar para, na sequência, demonstrar os resultados pela análise da bibliografia.

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4.1 ANÁLISE PRELIMINAR

Primeiramente, realizamos um comparativo básico de como a pensão por morte é obtida entre os dois países relacionados para este trabalho, Brasil e Argentina.

Na Argentina, segundo dados obtidos do website da Administradora Nacional de la Seguridad Social (ANSES), garante-se o direito de familiares próximos a um trabalhador ou aposentado falecido que está dentro da cobertura de Seguridade Social a uma prestação mensal denominada Pensão Direta, quando a pessoa em questão se encontrava trabalhando ou não, quando se tratar de um aposentado.

Neste caso, por falecimento tanto de um trabalhador como de um aposentado, a viúva, viúvo ou convivente poderão iniciar o trâmite de pensão. No caso de convivente, estes deverão ter vivido juntos durante pelo menos cinco anos, imediatamente anteriores ao falecimento, prazo que se reduz a dois anos quando existem filhos reconhecidos por ambos os conviventes.

Também terão direito à pensão, os filhos ou filhas solteiras de até 18 anos e filhas viúvas, sempre que não gozem de outro benefício, e os filhos incapacitados, sem limite de idade, se no momento do falecimento se encontravam impossibilitados de trabalhar e dependentes do falecido.

Além disso, os conviventes de mesmo sexo também adquirem direito de pensão, segundo a resolução DE nº 671, de 19 de agosto de 2008, na qual a ANSES os declarou incluídos, nos alcances do artigo 53 da lei nº 24.241.

A pensão total resultante deverá ser distribuída seguindo que:

 Setenta por cento (70%) da pensão total será para a viúva, viúvo ou convivente quando não existam outros titulares de direito;

 Cinquenta por cento (50%) do total da pensão para a viúva, viúvo ou convivente quando dividido com filhos o direito a pensão, e vinte por cento (20%) da prestação da pensão para cada filho;

 Quando participarem da prestação a viúva,viúvo ou convivente com os filhos, as porcentagens de todos eles não poderão exceder cem por certo (100%) do total da pensão, recalculando as porcentagens, respeitando as proporções correspondentes a cada um.

No Brasil, a pensão por morte é considerada um benefício pago aos

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falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua morte presumida declarada judicialmente.A legislação em vigor classifica os dependentes de segurado do INSS em ordem de prioridade, conforme as 3 classes abaixo:

 O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

 Os pais;

 O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Em caso de enteado e menor tutelado, estes serão equiparados a filho mediante declaração do cidadão segurado do INSS e, além disso, que haja dependência econômica dos mesmos através de documentos.

A pessoa só será considerada companheira ou companheiro, se não casada, caso mantenha união estável com o segurado ou com a segurada do INSS estabelecida com intenção de constituição de família.

A Portaria MPS nº 513, de 09 de dezembro de 2010 traz que o companheiro ou companheira do mesmo sexo também integra a classe dependentes e, sendo comprovada a união estável entre os mesmos, concorre em igualdade aos demais dependentes preferenciais.

No caso de cônjuge separado judicialmente ou divorciado, este terá direito ao benefício desde que seja beneficiário de pensão alimentícia, mesmo que tal já tenha sido requerido e concedido à companheira ou companheiro.

Outras observações da legislação constam para o fato de o segurando não deixar dependentes e, neste caso, o resíduo de valor correspondente entre o início do mês e a data do óbito poderá ser pago, mediante apresentação de alvará judicial, para herdeiros. Além disso, a pensão por morte de companheiro ou cônjuge pode ser acumulada com a pensão por morte de filho, e em caso de o dependente ser condenado pela prática de crime doloso que tenha resultado na morte do segurado (mesmo com o julgamento em trânsito), este não terá o direito à pensão por morte (configurada a partir da lei 13.135, de 17 de junho de 2015).

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pela internet ou pelos correios, desde que sejam enviadas cópias autenticadas dos documentos necessários informados pelo INSS.

Segundo dados obtidos do website do INSS, para ter direito ao benefício, é necessário comprovar os seguintes requisitos:

 Que o falecido possuísse qualidade de segurado do INSS na data do óbito;

 A duração do benefício pode variar conforme a quantidade de contribuições do falecido, entre outros fatores listados abaixo;

 A pensão por morte tem duração máxima variável, conforme idade e tipo do beneficiário.

Para o(a) cônjuge, o(a) companheiro(a), o(a) cônjuge divorciado(a) ou separado(a) judicialmente ou, de fato, que recebia pensão alimentícia:

 Duração de 4 meses a contar da data do óbito: se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência ou se o casamento ou união estável se iniciou em menos de 2 anos antes do falecimento do segurado;

 Duração variável: se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável ou se o óbito decorrer de acidente de qualquer

natureza, independentemente da quantidade de contribuições e tempo de casamento/união estável. Neste caso, seguindo dados da tabela abaixo: Tabela 1 – Duração máxima do benefício por idade do dependente na data do óbito Idade do dependente na data do óbito Duração máxima do benefício ou cota

Menos de 21 (vinte e um) anos 3 (três) anos Entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) 6 (seis) anos anos

Entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) 10 (dez) anos anos

Entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos 15 (quinze) anos Entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e 20 (vinte) anos três) anos

A partir de 44 (quarenta e quatro) anos Vitalício

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Para o cônjuge inválido ou com deficiência: o benefício será devido enquanto durar a deficiência ou invalidez, respeitando-se os prazos mínimos descritos na tabela acima.

Para os filhos, equiparados ou irmãos do falecido (desde que comprovem o direito): o benefício é devido até os 21 (vinte e um) anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência.

As regras aqui citadas cumprem disposições publicadas na Lei nº 13.135 de 17 de junho de 2015, ainda sob governo de Dilma Roussef, as quais constituem o principal conjunto de alterações nas regras do RGPS em mais de uma década. A seguir, temos na Tabela 2 um comparativo das regras para os tipos de beneficiários de assegurados do Brasil e Argentina.

Tabela 2 – Comparativo de regras Brasil x Argentina para beneficiários

Beneficiário Brasil Argentina

Viúva(o)/cônjuge separado ou Serem menores de 21 anos Devem ter vivido juntos por divorciado/companheira(o) pelo menos 5 anos antes do

falecimento do assegurado ou dois anos se com filhos de ambos

Filhas(os) Serem menores de 21 anos Solteiros com até 18 anos e ou inválido/deficiência filhas viúvas, filhos intelectual ou mental sem incapacitados sem limite de limite de duração do benefício. duração do benefício.

Enteados e menores tutelados são equiparados a filhos.

Pais Não há regra pré-estabelecida Não é contemplado Irmãos não emancipados Serem menores de 21 anos Não é contemplado

ou inválido/deficiência intelectual ou mental sem limite de duração do benefício Fonte: Autores (2017).

O benefício pensão por morte no Brasil, quando em comparativo com outros países, demonstrava-se um tanto quanto benevolente: sem exigência de carência contributiva, de idade mínima para cônjuge e de tempo mínimo de união (casamento ou união estável), valor do benefício, independente do número de filhos cobertos e acúmulo integral com aposentadoria e renda do trabalho. A Lei nº 13.135/2015 foi a introdução de meios que tornaram mais rígidas a distribuição deste benefício, anteriormente determinada pela MP nº 664 de 2014 (IPEA, 2015).

As mudanças obtidas com a Lei nº 13.135/2015 garantiram a alteração da carência contributiva, que significa o tempo mínimo de contribuição que regula o

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direito a determinado benefício previdenciário, para 24 contribuições mensais. O objetivo desta alteração foi, principalmente, tornar os requisitos mais similares ao que é praticado no cenário internacional e, além disso, evitar comportamentos oportunistas já que antes era possível uma pessoa se tornar segurada, mesmo após a sua morte (BRASIL, 2015).

Outra alteração obtida foi a introdução de tempo mínimo de casamento ou união estável para ao menos 2 (dois) anos com objetivo de evitar possíveis fraudes, assim como alteração no tempo de concessão do benefício, antes vitalício, e agora passando a depender da expectativa de sobrevida do cônjuge ou companheiro do segurado. A Tabela 3 apresenta a relação entre a expectativa de sobrevida do viúvo(a) e a duração do benefício.

Tabela 3 – Duração da pensão por morte após a Lei 13.135/2015

Expectativa de sobrevida à idade (x) do Duração do benefício de pensão por cônjuge, companheiro ou companheira, morte (em anos)

em anos (E(x)) 55 < E(x) 3 50 < E(x) ≤ 55 6 45 < E(x) ≤ 50 9 40 < E(x) ≤ 45 12 35 < E(x) ≤ 40 15 E(x) ≤ 35 Vitalícia Fonte: IPEA (2015).

Assim, pode ser observado na Tabela 3, que quanto mais a expectativa de sobrevida do beneficiário do segurado, menor será a duração do benefício (em anos). Esta mudança veio para garantir um RGPS mais equilibrado em longo prazo a fim de que o benefício de pensão por morte não seja pago por muitas décadas. Isto impacta também o mercado de trabalho, de modo que viúvos jovens não abandonem, ou mesmo entrem no mercado de trabalho, devido à duração do benefício não ser vitalício, e sim, com tempo pré-determinado.

Quanto às formas de custeio dos regimes previdenciários temos que, no Brasil, definido pelo artigo 195 da Constituição Federal, cabe a seguridade social ser financiada por:

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... toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, e das seguintes conribuições sociais:

1 – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

As alíquotas de retenção somam 31%, sendo 11% descontadas do empregado e 20% do empregador. Além disso, em média somam-se 2% na contribuição dos empregadores para os seguro-acidentes, totalizando assim o custo de previdência de 33% (IBRAHIM, 2011). Ainda conforme Ibrahim (2011), além das contribuições previdenciárias, há também a contribuição para terceiros, na qual a Secretaria da Receita Federal do Brasil tem a competência de exigir o cumprimento de tais obrigações tributárias. Essas contribuições são destinadas a terceiros, entre outros, o SENAC, SESC, SEBRAE, SESI, SENAT, DPC, etc. Embora arrecadadas por esta Secretaria, tais contribuições são destinadas aos terceiros com valores equivalentes a 3,5% do montante arrecadado.

No caso da Argentina, desde 2008 conta com o Sistema Integrado Previsional Argentino (SIPA); constitui um regime público, solidário e integral, o qual é possível dizer que as prestações são financiadas através de recursos provenientes, em grande parte, do pagamento de contribuições para pensões realizadas por trabalhadores em atividade. Todos os trabalhadores realizam a contribuição de 11% de sua remuneração mensal que lhe permite, entre outras coisas, sua aposentadoria futura. Além disso, conta com a contribuição de 16% proveniente do empregador (ANSES, 2017).

Segundo o Boletim Estatístico da Previdência Social, é possível observar na Tabela 4, o valor geral dos benefícios pagos e sua relação com o valor total, em porcentagem.

Tabela 4 – Valores gerais para benefícios concedidos de pensão por morte Total % do total % do grupo de benefícios acidentários Variação em relação ao mês anterior (em %) Clientela Urbana Rural

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(quantidade)

Pensão por morte (valores R$)

59.574 0,01 0,01 4,51 59.574 -

Total Geral (quantidade) 433.846 100,00 - -14,94 355.615 78.231 Total Geral (Valor em R$) 592.384.296 100,00 - -14.79 518.898.140 73.486.156 Fonte: Brasil (2017)

Verificamos através da Tabela 4 que os valores concedidos do benefício pensão por morte correspondem a 10,06% do valor total de benefícios gerais concedidos através da RGPS, demonstrando também que a clientela urbana é a principal clientela segurada nesse tipo de benefício pertencente ao grupo caracterizado como grupo de benefícios acidentários, entre os quais também estão o auxílio-doença , auxílio-acidente, auxílio-suplementar e aposentadorias por invalidez. Deste grupo, destaca-se o auxílio-doença com 4,32% referente ao grupo de acidentários (valores em R$) para minimizarmos o efeito dos valores do benefício pensão por morte (neste caso constituindo 0,01% do grupo).

Para efeito comparativo, não foi possível identificar dados correspondentes a valores referentes ao benefício pensão por morte concedido pela ANSES.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve por objetivo identificar e analisar qualitativamente as publicações científicas referentes ao benefício de pensão por morte da previdência social dos países Brasil e Argentina, em um contexto histórico, e suas diferenças atuais quanto às regras para concessão deste benefício e formas de pagamento. Tomando por base os resultados apurados, consideramos que a produção científica referente à temática envolvendo a previdência social com ênfase no benefício supracitado está a evoluir através das últimas reformas previdenciárias de ambos os países, porém, ainda há uma benevolência maior nas regras definidas pela legislação brasileira.

Podemos concluir que a Lei nº 13.135/2015 trouxe mudanças significativas e maior rigidez para regras que antes eram possíveis de fraudes e comportamentos oportunistas maiores, devido à flexibilidade ou falta de definição da lei para certos casos, tais como a pensão por morte vitalícia para viúvos e companheiros de qualquer idade.

Em relação às regras, em comparativo, Argentina possui uma legislação mais direta, identificando assim uma rigidez maior para a concessão em suas definições de dependentes possíveis de receber este direito.

A contribuição declarada pelos dois países quanto ao desconto em folha de salário do trabalhador, em atividade para custeio da previdência social, demonstra um custo total superior em 6% para o Brasil, quando em comparativo com a Argentina. Assim, podemos dizer que a flexibilidade maior do Brasil quanto aos requisitos e maior destinação de recursos provenientes da folha salarial (31%), o mantém adequado, porém, vemos a necessidade de que os governantes tomem medidas para cobrir as despesas sem, necessariamente, usar aumentos na arrecadação ou cortes de gastos da máquina pública para tanto.

Portanto, torna-se oportuno mencionarmos que as medidas provisórias e revisões das leis, de ambos os países analisados, garantem ampliar a visão para a temática, de modo a facilitar as definições de concessão, melhorar e regularizar itens antes não analisados, reorganizar e revelar objetivos de reduzir ou acabar com fraudes e oportunidades de beneficiamento de pessoas, contribuir para um controle maior e ajuste das contas do governo para diminuição do déficit das contas previdenciárias.

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ANEXOS

ANEXO I – FATOR PREVIDENCIÁRIO

Referências

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