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Coordenação Pedagógica Carreiras Jurídicas - Abril de Prof. Darlan Barroso. FUNDAMENTOS PARA RECURSOS Analista Judiciário TJ - AL

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Damásio Educacional

Razões de recurso – Analista Judiciário - AL

Coordenação Pedagógica Carreiras Jurídicas - Abril de 2018

Prof. Darlan Barroso

FUNDAMENTOS PARA RECURSOS – Analista Judiciário TJ - AL

Orientações de interposição do recurso

 O prazo para a interposição dos recursos 5 (cinco) dias úteis, contado do dia imediatamente seguinte ao da publicação do ato impugnado.

 O candidato que interpuser recurso contra os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas e das provas escritas, deverá utilizar campo próprio para a interposição de recursos, no site: http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/tjal

A equipe de professores Carreiras Jurídicas do Complexo Damásio de Jesus analisou todas as questões da prova, bem como aquelas comentadas nas redes sociais como passíveis de recursos e, deliberou pela fundamentação e pedido de anulação das questões (versão: Prova Tipo 1 - Branca):

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Damásio Educacional

Razões de recurso – Analista Judiciário - AL FUNDAMENTOS

Para os fundamentos, observe o número da questão e a respectiva prova (utilizada prova versão: Prova Tipo 1 - Branca) faça a correspondência com a sua prova.

Língua Portuguesa – Prof. João Bolognesi / Eloy Gustavo

Questão 06 - “No último ano, foram registradas dezenas de casos de intolerância religiosa...”; considerando-se objetivamente o termo “dezenas”, devem ter sido registrados: (A) entre 10 e 99 casos;

(B) entre 1 e 10 casos; (C) entre 20 e 99 casos; (D) menos de 100 casos;

(E) um número indeterminado de casos.

Gabarito Preliminar: Alternativa indicada pelo gabarito é a E.

Questionamento: A alternativa indicada como correta precisa ser alterada, por flagrante falha de interpretação da banca. Se houvesse a intenção de dizer “um número indeterminado de casos”, o autor optaria por “inúmeros casos”, “vários casos”, “muitos casos”, mas, se fez uso de “dezenas”, apesar da falta de exatidão de um número específico, há a noção numérica de que os casos não ultrapassam cem. A banca se atribui um poder interpretativo perigoso, pois cria a sensação de que, quando alguém usa dezenas, centenas, milhares de casos, esteja simplesmente indeterminando sem um limite qualquer, sem uma referência numérica limítrofe.

Há certa subjetividade da banca ao querer prevalecer algo que só cabe a quem escreveu controlar com a perspectiva exigida pelo gabarito oficial. Erra a banca que impõe um ponto de vista em detrimento de outro, sendo que ambos são possíveis e estão corretos, pois é uma informação que comporta tanto uma indefinição numérica, quanto um número que não ultrapasse cem.

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Damásio Educacional

Razões de recurso – Analista Judiciário - AL

Questão 14 - Há uma série de vocábulos cuja significação decorre da situação de produção do texto e não de seu sentido contextual; são as chamadas palavras de sentido dêitico.

O segmento abaixo em que a palavra sublinhada tem seu valor semântico explicado no texto é:

(A) “Intolerância é a palavra do momento”;

(B) “No último ano, foram registradas dezenas de casos...”; (C) “A luta de agora pela liberdade religiosa...”;

(D) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa...”;

(E) “Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente...”.

Gabarito Preliminar: Alternativa indicada pelo gabarito é a E.

Questionamento: A alternativa indicada como correta precisa ser alterada, por haver duas alternativas corretas. Na alternativa B, a expressão “No último ano” tem seu valor semântico explicado no texto, pois interpreta-se como sendo 2017 graças à publicação da data do artigo logo abaixo do título. Como essa informação faz parte do texto, está impressa sob o título, ela tem seu valor semântico explicado no texto também.

Em razão de haver duas respostas corretas, o gabarito deve ser retificado. Pede-se a anulação da questão.

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Damásio Educacional

Razões de recurso – Analista Judiciário - AL

Questão 17 - “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa”; essa frase apresenta reescritura inadequada em:

(A) Fala-se muito, hoje, sobre intolerância religiosa; (B) Sobre intolerância religiosa, hoje fala-se muito; (C) Hoje muito é falado sobre intolerância religiosa; (D) Muito é falado, hoje, sobre intolerância religiosa; (E) Fala-se hoje muito sobre intolerância religiosa.

Gabarito Preliminar: Alternativa indicada pelo gabarito é a E.

Questionamento: Está com o gabarito errado, ela pede a reescritura inadequada, mas a alternativa E apontada pelo gabarito não possui inadequação. Deveria ter sido apontada a alternativa B, pois o advérbio é fator de próclise, portanto em vez de "hoje fala-se muito", deve-se optar por "hoje se fala muito, o que torna a alternativa B incorreta.

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Damásio Educacional

Razões de recurso – Analista Judiciário - AL Direito Civil – Prof. Murilo Sechieri

Questão 51 - Por meio de instrumento particular, Maria e Carlos pactuaram a venda de um imóvel pelo preço de R$ 200.000,00. Na ocasião da assinatura do contrato, Carlos, comprador, imitiu-se na posse do bem. Ao levar o pacto para registro no ofício de imóveis, o tabelionato comunicou a Carlos que se recusaria a praticar o ato, visto que o negócio jurídico padecia de invalidade. Diante dessa situação, é correto afirmar que:

(A) a recusa do tabelionato é indevida, visto que a eventual irregularidade pode ser sanada e o negócio confirmado pelas partes;

(B) o negócio jurídico é inexistente e, portanto, Carlos deverá devolver o imóvel a Maria, contra o reembolso das benfeitorias úteis;

(C) a recusa do cartório é devida e as disposições do instrumento subscrito pelas partes são inválidas;

(D) a compra e venda desejada pelas partes é válida, apesar da nulidade do instrumento que a previu;

(E) o negócio jurídico produz efeitos de promessa de compra e venda e deve ser assim registrado, ainda que as partes não tenham previsto eventual irregularidade no pacto.

Gabarito Preliminar: Alternativa indicada pelo gabarito é a D.

Questionamento: O enunciado descreve uma hipótese de negócio jurídico NULO, em razão do que está previsto no arts. 166, inciso III, e 108, ambos do Código Civil. A validade da compra e venda, nas circunstâncias descritas pelo examinador, dependeria de escritura pública. Não há como se defender que o negócio em si seja válido. Não é. Trata-se de negócio nulo. Por isso, a alternativa apontada como correta (letra "D") não tem aplicabilidade ao caso concreto. O art. 183 do Código Civil, ao prever que "a invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio", não tem, em absoluto, aplicabilidade na hipótese. Trata-se de regra prevista para as situações em que o "instrumento" é utilizado como prova pré-constituída de um negócio jurídico NÃO SOLENE. São situações em que forma não está relacionada à validade do negócio. Na compra e venda o que se passa é bem diverso: a validade do contrato depende do instrumento. Sem o instrumento público o contrato é NULO. Não há qualquer invalidade no instrumento, e sim no negócio.

Logo, a questão não contém resposta correta.

Na melhor das hipóteses, poder-se-ia pensar na aplicação da "teoria da conversão substancial do negócio jurídico nulo", prevista no art. 170 do Código Civil, o que acarretaria a indicação da alternativa "E" como correta. Mas não há qualquer dúvida de que a alternativa "D" não se aplica ao caso hipotético descrito pelo enunciado.

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Damásio Educacional

Razões de recurso – Analista Judiciário - AL

Questão 52 - Jaqueline adquiriu um aparelho de telefonia celular na loja Alô e, mediante termo separado, as partes convencionaram tempo de garantia em dez dias, para o que Jaqueline receberia um desconto de dez por cento. No trigésimo quinto dia após a aquisição, o aparelho superaqueceu e, além de parar de funcionar, fez perecer a capa protetora comprada por Jaqueline em outro estabelecimento. A respeito da proteção jurídica de Jaqueline, é correto afirmar que:

(A) o termo de redução da garantia é nulo, pelo que faz jus à substituição do produto e à indenização pelo perecimento da capa protetora;

(B) embora irregular a redução, a garantia deve ser assegurada até o trigésimo dia, pelo que, ultrapassado o prazo, Jaqueline nada mais poderá reclamar;

(C) fará jus aos danos materiais experimentados e comprovados, visto que expirado o prazo de garantia regularmente contratado;

(D) apesar de regularmente expirado o prazo, Jaqueline terá direito à substituição do produto, bem como à indenização pela capa protetora;

(E) não obstante a eficácia da redução do termo de garantia, a substituição do produto pode ser realizada em até cinco anos.

Gabarito Preliminar: Alternativa indicada pelo gabarito é a C.

Questionamento: A alternativa "C" está errada. Os prazos de garantia legal por vícios são previstos pelo CDC por normas de ordem pública. Logo, não podem ser objeto de renúncia pelo consumidor. Nesse sentido, o art. 51 do CPC prevê, dentre outras, é nula de pleno direito, a cláusula que " impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis" (inciso I). No máximo, o que se admite é que haja uma negociação entre o consumidor e o fornecedor para modificar o prazo para que o VÍCIO SEJA SANADO, mas não para alterar o prazo de garantia em si.

O prazo que o fornecedor dispõe, em regra, é de 30 dias, nos termos do art. 18, § 1º. Esse prazo - frise-se, não o DE GARANTIA - pode ser objeto de negociação, nos termos do § 2º do mesmo art. 18 ("Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor".

Por esses motivos, a alternativa correta é a "A", devendo o gabarito ser corrigido para esse fim.

Referências

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