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PRÁTICAS DE INSTALAÇÕES GEOGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE EXU: ESTUDO DE CASO APLICADO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SÃO VICENTE DE PAULA

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PRÁTICAS DE INSTALAÇÕES GEOGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE EXU: ESTUDO DE CASO APLICADO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO SÃO VICENTE DE PAULA.

Luciana Duarte da Costa Emerson Ribeiro Universidade Regional do Cariri – URCA; luciana.cheike@hotmail.com emerprof@hotmail.com

INTRODUÇÃO

A pesquisa em questão relata uma prática de ensino com instalações geográficas realizada em uma escola estadual no município de Exú-PE. Após realizar uma busca no município e encontrarmos uma que aceita-se participar da metodologia com as instalações geográficas, tivemos a adesão da Escola Vicente de Paula, com os alunos do 7º ano “c” no turno da tarde, com 25 alunos. Destaca-se que no decorrer da pesquisa houve apenas a participação de 19 alunos, no entanto, a pesquisa conseguiu a interação entre aluno e o ensino da geografia.

Para a realização dessa prática fomos conduzidos à escola para que pudéssemos proporcionar e aplicar às instalações geográficas, fazendo-se que este projeto não se fica somente restritas a região metropolitana do Cariri, onde se iniciou.

O objetivo dessa pesquisa é difundir a metodologia com as instalações geográficas embasa da na perspectiva reflexiva, visando uma experiência significativa tanto para os educando quanto para os que já estão no magistério. O trabalho se propõe a identificar os problemas do ensino de geografia e a partir da experiência da pesquisa no ensino fundamental na Escola São Vicente de Paula, Exu- PE,aplicando novas estratégias para o ensino da geografia. Com isso, procura-se resgatar explicações para aulas expositivas que seja com slides, mapas, vídeos, grupos, biblioteca, etc. Todos esses recursos didáticos caracterizam a forma como o aluno terá o conhecimento criativo da geografia.

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A ênfase que poderá instruir estas instalações geográficas será através de uma nova formação do professor dando a ele possibilidades de criação encontrando novas reflexões sobre o ensino. A educação do nível fundamental II precisa se requalificar para pensar na construção do ensino e pode possibilitar aos alunos novas pesquisas através da internet, biblioteca, aulas de campo, aulas áudio visuais e as instalações geográficas etc.

Desta forma, o trabalho divide-se em quatro seções, além desta introdução. A primeira trata-se do referencial teórico da pesquisa, contextualizando as práticas do ensino na geografia; em seguida, na segunda seção, discute-se o processo metodológico utilizado; a terceira seção traz a importância do ensino da geografia; a quarta e última seção aborda os resultados preliminares da pesquisa sobre as instalações geográficas aplicadas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Vicente de Paula, no município de Exu no Estado de Pernambuco.

A CRIATIVIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ENSINO DA GEOGRAFIA

Segundo Pontuschka et.al. (2009) representações e linguagens no ensino da geografia, refere-se que a geografia e sua complexidade faz-se que o professor tente modificar seus pensamentos buscando em sua sala de aula a criatividade do aluno, possibilitando que este desenvolvimento seja mais complexo no seu dia a dia, em que esta consciência de produção seja refletida diretamente com as práticas pedagógicas.

De acordo com Selbach (2010), a importância do planejamento no ensino de geografia: evidencia a possibilidade de aprimorar o planejamento existente e, sobretudo um enriquecimento desta aula dando-se meio e requisitos para que o professor justamente com a sua disciplina possa delinear com clareza os conteúdos abordados e que todos estejam envolvidos e participativos nas suas aulas.

Conforme Warschauer (1993), fazendo presente no seu dia a dia uma visão de conhecimentos específicos, com o objetivo de sempre existir uma interação com suas criatividades e uma participação coletiva do aluno em aula. De uma visão reflexiva do

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seu aluno fazendo-se presente a cada momento que, em que este aluno interage dentro de sala de aula.

Segundo Ponce (2007), muitas vezes o que se traz para nossa sociedade, são as formações do conhecimento em escolas construtivas, portanto, já temos uma formação línea da em um pensamento critico da educação, porém existe uma diversidade no meio escolar em que o aluno tem a capacidade de interagir e de contribuir com a construção do conhecimento.

O despertar do aluno faz com que a imaginação dele cresça a cada nova ideia, fazendo com que a vida não seja algo repetitivo. Portanto, é bom criar momentos de ações e construções em que esse aluno, possa desenvolver uma percepção criativa de suas ações e atitudes com e importante ressaltar as novas ideias dos alunos fazendo-se que este aluno seja reflexivo da sua própria imaginação, (RIBEIRO, 2011).

Segundo Soares (2001), existe uma extensão de conhecimento em relação às temáticas do ensino, mas ainda existe a rupturas das novas práticas de ensino, retirando o prazer das novas temáticas onde quebra o sistema avaliativo, em que cria um novo processo, quebrando as correntes da educação formal.

Para Smolka (2009), o processo de imaginação vem da infância e criação sendo instigante no decorrer de sua formação e a compreensão assim, conduzindo as novas invenções, para que seu estudo não seja meros repetidores, mas que seja uma principal reconstituição da compreensão da infância. Sabendo-se que o aluno poderá ser construtivo na sua criatividade junto ao professor tornando-o seu ponto de partida para suas reflexões.

A criatividade do aluno é um campo imaginário, cheio de ideias para ser explorada na construção do conhecimento da sua formação numa construção conjunta. Conforme Sousa Neto (2008), o aluno convive em um processo repetitivo, porém a prática e a teoria possibilitam a condução de suas lutas, por isso é preciso lutar para que suas ideias não sejam só um senso comum, a um ensino de repetição, mas de construção. Para Ribeiro (2011) a instalação requer uma construção do conhecimento geográfico e olhares atentos para o cotidiano escolar do aluno e o professor criando um contexto das ideias e das descobertas.

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METODOLOGIA

A atividade da pesquisa utilizou-sede duas ferramentas para interagir com os alunos, a aula teórica e a aula prática com a intenção de desperta a curiosidade do aluno para os temas abordados. A pesquisa possibilitou analisar a formação contínua do dia a dia, no momento do ato da prática das formações para o desenvolvimento escolar.

Durante a pesquisa foram observadas situações do cotidiano entre o meio que o aluno convive e sua aprendizagem, para a realização das instalações geográficas é necessário compreendermos melhor, com Ribeiro:

Para o ensino de Geografia definimos a Instalação Geográfica como uma forma de representação de um conteúdo geográfico pesquisado e trabalhado criativamente com signos e símbolos aplicado sobre materiais produzidos ou não pelo homem. Essa instalação pode ser montada na escola/universidade ou para além de seus muros atingindo uma dimensão social.

A Instalação também é uma forma de expressão artística e geográfica, que trabalhada no Ensino de Geografia, integrada aos conceitos geográficos e ao currículo, pode apresentar como um eixo importante para processo de avaliação de ensino e aprendizagem. (RIBEIRO, 2014. pg.19).

E Ribeiro apresenta ainda o percurso a ser seguido para a realização da instalação geográfica.

O termo instalações para o professor pesquisador tem ainda o sentido de dar forma a algo ou materializar o conteúdo estudado, pesquisado, por signos e símbolos conhecidos, com o objetivo de apresentar e expressar algo, sentimento, sua visão de mundo, crítica aos paradigmas, é uma forma de expressão artística, que atende no nosso caso, um conteúdo geográfico.

Nesse fio de raciocínio, mostraremos aqui de forma lacônica como se dá o processo, o caminho para trabalhar com as instalações geográficas de forma didática. Num primeiro momento a partir de um conteúdo geográfico; Num segundo momento partimos para a produção de uma pesquisa, sobre a qual é elaborado um primeiro texto sobre o assunto abordado e apontando também o que irá ser materializado na instalação; O terceiro momento acontece quando em decorrência da pesquisa é gerado um debate na sala de aula determinando o material a ser configurado com o conteúdo em estudo; Para que num quarto momento, em uma data específica a instalação seja montada pelos alunos e professor para exposição e após a

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apresentação é desmontada e finalizada, com a produção de um novo texto sobre todo o processo. (RIBEIRO, 2014. pg.20)

A pesquisa no campo educacional com a prática em sala de aula pode ofertar experiências diversas de conhecimento com um processo de transformações escolares em lugares diferentes, estilo de vida, processo de aprendizagem e mudanças constantes.

Com está diversidade escolar existiu uma experiência que pode fazer deste momento, uma transformação do conhecimento nas aulas de geografia. Podem-se ofertar diversos momentos, as aulas serão de forma expositivas e dialógicas, através de aulas em laboratórios entre grupos, formando um debate contextual da disciplina, possibilitando que o aluno compreenda mais o desenvolvimento de modo geral.

Portanto, a disciplina de geografia trata de esclarece este aluno uma possibilidade de informações em campo, onde ocorre uma prática. Conforme a Foto 1 e 2, podemos observar a interação dos alunos com a prática do ensino na geografia utilizada durante a pesquisa.

Foto – 1 Conhecimento e realidade Foto – 2 Vivencia

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Perante as demais, a aceleração que está acontecendo no nosso mundo, vê-se que a escola deve se comprometer com a educação e entender as transformações, possibilitando que o aluno compreenda o espaço geográfico, no qual se torna vivencial da sua vida. Como existem momentos que a geografia representa uma experiência de vivencia da aula, fazendo com que este aluno pense a ver a disciplina com outros olhos, fazendo disto um lado bom e no mesmo momento que se estuda, se observa e pesquisa.

A pesquisa possibilita que o acadêmico tenha maior possibilidade de aprendizagem e conhecimento no meio escolar. Fazendo-se que este crescimento seja favorável a sua pesquisa, onde traz todos os méritos do que seja escola. Para que possa nortear o papel fundamental que é ter em sua visão o meio escolar. Com todas estas características do espaço ao acadêmico a pensar e refletir sua pesquisa participante dos conhecimentos da geografia. Embora, não se norteia a este desenvolvimento a uma simples disciplina, mas todo currículo pedagógico.

A professora titular da sala de aula possui recursos para uma interação com os alunos, buscando um contato maior com a realidade que os cercam, através, de matérias dinâmicas como slides, vídeos, questionários, figuras, jogos que tiveram foco na abordagem no conteúdo da região Sul com foco na dinâmica para as instalações geográficas. A região nas instalações geográficas permeia o alcance a todos os alunos, que nesta produção entorno de uma interatividade e coletividade entre os alunos para que o trabalho ajude a revele o pensa mento de cada um.

Certamente, esta produção e imaginação fazem desta didática, superar o ensino da geografia entre meios para possibilitar e criar um lego das ciências que seja aprendizagens e a exercitação, possibilitando interagir com o mundo, fazendo-se que mesmo entre outros lugares, crie vínculos. O que podemos depender desta educação não são as metas mais sim pensamentos solúveis, para que este novo processo de atividades seja no tocante do lecionar.

Neste trabalho, utilizaram-se dinâmicas tanto com mapas como linguagem de comunicação entre sete grupos de aluno representando a Região Sul explorando a criatividade das instalações geográficas. Portanto, nestas instalações geográficas se faz diferente produzindo uma igualdade entre o ensino em que esta interatividade esteja nas

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metas relacionadas aos estudos, possibilitando interesses do aluno. O intuito é oferecer ao aluno a possibilidade de crescimento para as demais disciplinas.

A proposta deste trabalho é apresentar um estudo a respeito do significado e abrangência destes conceitos e tentar contextualizá-los no panorama atual, mostrando sua aplicabilidade e seu papel na área educacional. Visando uma interatividade, neste processo a geografia se relaciona e regula suas trocas com o mundo externo e interno reconfigurando seu interior, através do contato com um ambiente da escola e de casa que permita uma construção que representam suas próprias atividades. Muitas vezes o termo interativo é associado a um processo de comunicação entre o aluno e a disciplina.

A interatividade pode ser definida como uma atividade mútua e simultânea da parte dos alunos e professores.

A pesquisa se propõe ser contextual e construtiva da disciplina de geografia, onde se caracteriza os seguintes pontos:

1. Uma visão conceituada da escola;

2. Uma vivencia do acadêmico com o meio escolar; 3. O conhecimento mais profundo da geografia; 4. Participação da universidade com a escola.

GEOGRAFIA COMO DISCIPLINA, ESCOLA, ESTUDO E PESQUISA.

A pesquisa do acadêmico busca o conhecimento que é fundamental nos cursos de licenciatura em geografia, que permite à construção da identidade docente, dos saberes e das posturas peculiares ao exercício profissional do educador, fazendo sempre uma referência da universidade com a escola. A Geografia na escola assume um papel a ser renovado na construção e aplicação do seu saber, dando ao aluno um referencial do conteúdo aplicado em sala de aula.

A ciência geográfica possui um amplo potencial em seus campos epistemológicos que até então não foram explorados completamente e adequadamente por cada um. Seus conceitos como o espaço geográfico, lugar, território, região, entre outros meios, estão em constante evolução, que possa dá uma distorção de

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inter-relacionados e envolvidos diretamente com o sistema vigente. Portanto, o que caracteriza a importância desta nova geografia que tende a compor um corpo não separado da ciência, mas sim de uma ligação entre a ciência em transformação.

A pesquisa das instalações geográficas faz repensar sobre a prática de ensino da geografia, da referência chave para que este professor possa caracterizar as suas funções e suas práticas pedagógicas. Esta pesquisa faz repensar da geografia com a arte, em que este encontro possibilite a imaginação de todos os alunos e envolvidos. (WARSCHAUER, 1993).

O método será explicar para os alunos do ensino fundamental da geografia buscando fundamentos do seu cotidiano, o significado que a escola proporciona a eles, o que não deixa de ser um ponto de partida. Tirando-os da sala de aula, levando-os para campo a fim de apresentar e despertar os próprios interesses dos alunos. Até o caminho da sua casa a escola ajuda a traçar um mapa mental, fazendo com que a geografia seja sempre um aliado ao seu conhecimento, onde poderá tratar várias abordagens que normalmente passa pelos sentidos do conhecimento. A aula de geografia pode despertar diversos sentidos, o de sentir, o do olhar e o da prática (PONTUSCHKA et al. 2009).

A linha de pesquisa é a prática do ensino fundamental fazendo um referencial a estes alunos se suas descobertas com a geografia. Em meio à geografia e seus diálogos na sala de aula existem a oportunidade de abordar vários assuntos, sem ter que deixar muito extenso. O importante é fazer com que o aluno tenha uma absorção do assunto, pois diante do que se fala e do que se afirma a característica é produzir um amplo aspecto do que é o meio geográfico, como se convive, quais são os fatores que a geografia traz para o dia a dia, e o que é necessário para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.

Portanto, é bom criar e desenvolver uma criticidade de suas ações e atitudes com seu planeta. Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente, não somente o olhar geográfico aguçado consegue identificar determinados processos, sejam naturais ou sócios espaciais. Esta diversidade pode ser transmitida na sala de aula caracterizando pontos de cada lugar, local, regional e global.

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Visando os pontos não cruciais que seja a sala de aula, existem as desvantagens da evasão de alunos. No entanto, as relações sociais do mundo moderno têm provocado mudanças nos processos de comunicação, observando o conceito de sala de aula, o aluno da geração moderna muitas vezes não estão voltados para a sua aprendizagem, ou seja, não possuem um aproveitamento dos recursos didáticos disponíveis. A proposta deste trabalho é apresentar um estudo a respeito do significado que uma nova didática que se faz presente no dia a dia.

A instalação geográfica faz esta ligação, com a geografia atual mostrando sua aplicabilidade e seu papel na área educacional. A geografia tem um acesso aos ambientes criados pelo homem que são caracterizados pelos diferentes níveis de liberdade ou controle, através dos quais é possível explorar, expressar e comunicar ideias. Atualmente, o conhecimento passou a ser entendido não mais como uma mercadoria a ser transmitida de uma pessoa para outra, codificada e armazenada de outro. O estudante tanto do ensino fundamental até o nível superior deve criar, construir, exercitar sua curiosidade, pois quanto mais ativo e participante do processo de criação do conhecimento mais irá integrar e reter aquilo que aprender.

“O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar, na busca da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de ser." (FREIRE, 2000, p.98). E para que isto ocorra da melhor forma possível é necessário que o aprendiz tenha condições de interagir com os ambientes cognitivos. As interações ocorridas em ambientes educacionais preveem relacionamentos entre aluno/interfaces, aluno/conteúdo, aluno/professor, aluno/aluno.

Pensar nas instalações geográficas possibilita mais uma aprendizagem para este futuro professor, onde surgem os momentos que sejam sua pesquisa, sua criatividade e seu desenvolvimento, enfim suas aplicações. Para que esses resultados possibilitem um crescimento do aluno e do professor. (RIBEIRO, 2011).

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A reflexão da pesquisa docente compreende o papel que a escola representa na vida dos adolescentes sem que os saberes da geografia representem no seu cotidiano e no seu papel pessoal e social. Cabe aos futuros professores, compreender que os desafios desta disciplina terão sempre suas dificuldades da sala de aula. Em que muitas vezes estão sempre interligados com a organização da escola e com a cultura organizacional do ambiente. Portanto, seria de boa relevância enfatizar a importância da reflexão sobre a pesquisa, para compreender como preparação ao magistério. Sabe-se, que em todo o momento escolar da criança e adolescente é de grande inclusão social, onde possam fazer suas manifestações seja na aprendizagem ou ate mesmo na vida escolar, dando oportunidade ao seu crescimento.

A pesquisa se consolida como uma referência do pensamento teórico e da prática. No pensamento teórico cria-se a oportunidade de aprendizagem e liberdade de expressão do aluno, que permite uma visão sobre a formação da realidade escolar. Na atualidade, a geografia vem vivenciando diversas reformulações na escola e na sociedade, entre as diversas transformações sociais e globais. A prática consiste nas atividades produtivas em que o aluno tenha a possibilidade de expandir seus conhecimentos da aprendizagem. A observação e a realização deste trabalho pretende possibilitar e conduzir uma interatividade entre o aluno e suas reflexões sobre a geografia, proporcionando um novo aspecto da realidade.

Portanto, neste momento observa-se que a escola, tem uns dos papeis fundamentais com o aluno e sua família, para que possam reforçar os estudos dos alunos, observa-se a Escola Vicente de Paula, com os alunos do 7º ano “c” no turno da tarde, com 25 alunos. Destaca-se que no decorrer da pesquisa houve apenas a participação de 19 alunos, no entanto, a pesquisa conseguiu a interação entre aluno e o ensino da geografia. Para que estes alunos trace uma ideia da universalização do seu estudo diferenciando o contexto entre sala de aula e livro didático, contextualizando suas temáticas que seja diferenciador de seus conhecimentos na sua vida escolar.

Observa-se que existe uma defasagem de frequência dos alunos em que a maioria dos alunos não possui uma reflexão do ensino, nas observações muito vão à escola por outros incentivos, mas observa-se que a professora busca uma interaçãoentre

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o aluno e o conteúdo, através de diversos recursos didáticos, como mapas em sala de aula, a docente aponta as regiões do Brasil trabalhando para que os alunos tenham mais interesse pelo conhecimento.

Com isso, a região Sul, foi o foco das instalações geográficas que estava dentro do conteúdo ministrado no calendário escolar com o acompanhamento do planejamento da escola. A aplicação das instalações geográficas abordou os aspectos culturais e regionais do Sul do Brasil. Neste trabalho, utilizaram-se dinâmicas tanto com mapas como linguagem de comunicação entre sete grupos de aluno representando a Região Sul explorando a criatividade das instalações geográficas. As instalações geográficas modernizam a didática do ensino da geografia e conduz a um amplo conhecimento do que seja a interpretação do conteúdo estudado em sala de aula.

No contexto da geografia, existem vários termos de interatividade que é bastante explorado, com isso pode-se afirmar que as instalações geográficas é de fato uma ação de interatividade e integração do aluno. Portanto, a prática pedagógica do cotidiano deve possibilitar ao aluno ao desenvolvimento deste pensamento crítico, da capacidade de comunicação oral de escrita e pesquisa.

REFERÊNCIAS

BEHRENS, Marilda Aparecida. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: Novas tecnologias e mediação. Campinas: Papirus, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

PONCE, Anibal.Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 2000

PONTUSCHKA, NídiaNacibet al. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2009.

RIBEIRO, Emerson. Processos Criativos em Geografia: Metodologia e Avaliação para a Sala de Aula em Instalações Geográficas. Tese apresentada ao Departamento de Geografia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.

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RIBEIRO, Emerson. A criatividade em Geografia, prática pedagógica e avaliação: lanternas geográficas. Geosaberes, Fortaleza, v.2, n.4, p. 61-75, ago./dez. 2011.

RIBEIRO, Emerson. AVALIAÇÃO OU PESCARIA? Por uma distinta possibilidade da aprendizagem em Geografia na construção de instalações geográficas. Revista Brasileira de Educação em Geografia. Rio de Janeiro, v.1, n. 2, p. 91-104, jul/dez. 2011

SELBACH, Simone. Geografia e didática. Petrópolis: Vozes, 2010.

SMOLKA, Ana Luiza. A atividade criadora do homem: a trama e o drama. In: VIGOTSKI, Lev. S. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009

SOARES, Maria Lúcia de Amorim. Girassóis ou Heliantos: maneiras criadoras para o conhecer geográfico. Sorocaba: PM-Linc, 2001.

SOUSA NETO, Manoel Fernandes de. Aula de geografia e algumas crônicas. Campina Grande: Bagagem, 2008.

WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

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