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julgamento Rodoviários entram em estado de greve Idoso é agredido por deficiente de muletas DE NOVO...

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www.oimparcial.com.br

Ano XCI Nº 35.011 TERÇA-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 2017 CAPITAL E INTERIOR R$ 2.00

NOSSOS TELEFONES: GERAL: 3212-2000 COMERCIAL: 3212-2030 CLASSIFICADOS: 3212-2020 CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE: 3212-2012 REDAÇÃO: 3212-2010

Futebol feminino

Equipe do JV

Lideral perde

pontos no STJD

ESPORTES

O 40º Festival Guarnicê de Cinema continua movimentando, até sába-do, 10, o Centro Histórico de São Luís, com a presença de artistas e

profissionais de todo o Brasil.

PÁGINA 8

Nedilson Machado

EMPREGO

Mais de 1.000 vagas em concursos no Ceará e Piauí

VIDA

A nova cara do

batalhão de ouro

O Boi de Maracanã, agora sob o comando de Ribinha

(foto), filho de Humberto, faz os preparativos para o

lançamento oficial de sua temporada junina 2017, com último ensaio redondo e lançamento do documentário

em homenagem a Humberto de Maracanã.

IMPAR

O acervo

jornalístico de

Josué Montello

Exposição revela ao público documen-tos do lado jornalista de Josué Montello

em diversos jornais, revistas, além de livros pertencentes ao escritor, um dos

mais importantes do país.

IMPAR

Governo entrega 150 mil novos

uniformes para estudantes

VIOLÊNCIA

Idoso é agredido por

deficiente de muletas

Dia D

julgamento

O julgamento no TSE da chapa Dilma/Temer será retomado hoje com a leitura do relatório do ministro Herman Benjamin. O parecer descreve detalhes do processo ao longo da tramitação. O documento tem mais de mil páginas, mas o ministro deve ler uma versão resumida. Pelo roteiro previsto, falarão, ainda, durante as sessões, o representante do PSDB (autor da ação); as defesas de Dilma e de Temer; e o Ministério Público. Em seguida, Herman Benjamin lerá o voto, no qual sugerirá a condenação ou absolvição da chapa. Depois, votarão os ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga, Tarcísio Neto, Luiz Fux, Rosa

Weber e Gilmar Mendes. POLÍTICA

Weverton

“corre” por

apoio no

interior

Deputado federal sai na frente como pré-candidato ao Senado na corrida por apoio político. O pedetista esteve em Balsas neste fim de semana, onde foi recebido

por vários políticos.

POLÍTICA

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Polícia Militar prende homem que teria agredido idoso em tentativa de homicídio. O suspeito é deficiente físico e teria

usado as muletas para cometer o crime.

VIDA

DE NOVO...

Rodoviários entram

em

estado de greve

VIDA

O governador Flávio Dino sublinhou que a entrega dos uniformes possui três impor-tantes dimensões: o pioneirismo da ação, a ajuda econômica para as famílias

mara-nhenses e a geração de emprego e renda com a produção local dos fardamentos. VIDA

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

SECAP

E S P O RT E

E S P O RT E

E S P O RT E

E S P O RT E

Brasileirão

Moto faz promoção

para levar torcida

de volta ao estádio

(2)

2

ACONTECEU

São Luís, terça-feira, 6 de junho de 2017

www.oimparcial.com.br

A cultura é algo que

se aprende desde

pequeno. Queremos

valorizar o brincar,

as práticas artísticas e a

diversidade cultural na

educação municipal

Secretário Moacir Feitosa sobre alunos da rede pública ao prestigiarem o

Festival Guarnicê

Além desta ação, vamos

desenvolver toda esta semana

uma programação especial,

com ações de educação

ambiental nas escolas

Secretaria municipal do Meio Ambiente, Maluda Fialho, durante celebração do dia do Meio Ambiente

Ator Lima Duarte em palestra no Festival de

Guarnicê Cine Vídeo Advogado Diogo Diniz Lima, ao

esclarecer pontos do projeto de lei que extinguiu a empresa

pública Coliseu

Alunos prestigiam Guarnicê

/

Estudantes do ensino infantil e fundamental da rede municipal participam, desde segunda-feira (5), do 40º Festival Guarnicê de Cinema. A presença na atividade tem como objetivo con-tribuir com a difusão de ações produzidas no campo da arte audiovisual e assegurar o acesso à cultura para as crianças e adolescentes de São Luís. O evento é promovido pela Univer-sidade Federal do Maranhão (UFMA).

Exposição coletiva

A primeira Exposição Coletiva de Telas de Artistas Plásticos Ma-ranhenses reúne 57 telas de 16 artistas, produzidas nas técnicas mista, óleo sobre tela e acrílico sobre tela. A artista Kátia Borges está com dez telas em exposição, com temas diversos, sendo ‘Re-viver’, a preferida dela. “Eu acho essa cidade linda, a história dos casarões, nossas raízes. Isso tinha que ser retratado. A cidade é muito linda e tinha que ficar eternizada na tela”, disse a pintora.

Semana do Meio Ambiente

Começou nesta segunda-feira, 5 de junho, a partir das 15h, a Semana do Meio Ambiente na Cidade Universitária. A progra-mação contará também, nesta terça-feira, 6, com uma feira de alimentos sustentáveis, às 9h, e palestras nos turnos matutino e vespertino. Amanhã, 7, haverá ação de plantio de mudas para arborização do Campus, às 9h, e uma campanha de conscien-tização no Restaurante Universitário, às 12h.

Trabalho de ressocialização

em Pedreiras

Durante visita à comarca de Pedreiras, no último dia 1º, a corregedora da Justiça, desem-bargadora Anildes Cruz, conheceu o trabalho de ressocialização desenvolvido pela Associa-ção de ProteAssocia-ção e Assistência aos Condenados (APAC) de Pedreiras, fundada em 2005, jun-to aos 139 recuperandos dos regimes aberjun-to, semiaberto, e fechado. A Apac é uma entida-de civil, sem fins lucrativos, que se entida-dedica à recuperação e reintegração social dos con-denados a penas privativas de liberdade, so-correr a vítima e proteger a sociedade. A ju-íza Ana Gabriela Costa Everton, titular da 2ª Vara da Comarca de Pedreiras e responsável pela execução penal, apresentou a unidade à desembargadora, ressaltando a rotina de ressocialização dos apenados. Eles têm aulas diárias de alfabetização, informática, entre outros aprendizados.

Fiema realiza palestra

sobre reforma trabalhista

As principais mudanças para o setor indus-trial, trazidas pela reforma trabalhista e pela re-cém-aprovada lei da terceirização, foram apre-sentadas pela mestra em Direito e consultora na área de Direito Empresarial, Lirian Sousa Soares Cavalhero, em uma palestra para 90 empresários industriais, na Federação das Indústrias do Es-tado do Maranhão (Fiema). A iniciativa fez parte da programação do Bom Dia Sindicato, inciativa da entidade para discutir temas relevantes para o setor, além de apresentar cenários relaciona-dos ao ambiente sindical e político-econômico do país, e a importância do reposicionamento das entidades patronais. “O nosso país precisa da reforma trabalhista para avançar, a situação está muito difícil e a reforma não é tão dura quan-to parece, na verdade, ela traz sanidade para as leis”, explicou a consultora.

Prévias juninas

emocionam o público

A programação oficial do São João começará somente a partir do dia 14 de junho, mas, para aquecer o coração de maranhenses e turistas, as festividades juninas ganham um período todo espe-cial antes da maior celebração da repre-sentação folclórica do Estado. São as pré-vias do São João de Todos, que agitaram São Luís neste primeiro fim de semana do mês de junho. A festa começou na úl-tima quinta-feira (1º), na Praia Grande, com muito Bumba meu boi no canto da cultura, encontro entre as ruas Portugal e da Estrela. No dia seguinte a festa con-tinuou por lá, mas comandada pelo ba-tuque do Tambor de crioula. No domin-go (4), a festa foi no Espigão Costeiro, da Ponta d’Areia.

Seminário irá discutir

educação e gestão escolar

Os desafios da educação no Brasil envolvem múltiplos aspectos. Além das ferramentas e di-recionamentos em sala de aula, educadores e gestores precisam acompanhar as mudanças de legislação e conduzir os negócios em busca dos melhores resultados. O IV Seminário de Lí-deres Educacionais, promovido pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Maranhão (Sinepe/MA), abordará temas rela-cionados a todos estes aspectos nos dias 19 e 20 deste mês, no Brisamar Hotel. O seminário inte-gra o Projeto Escola de Gestores, implantado em 2015 pela entidade. “O sindicato tem um papel fundamental de capacitar e estimular os gesto-res das escolas privadas no desenvolvimento de um processo educativo inovador”, afirma Pauli-no Delmar Rodrigues Pereira, presidente do Si-nepe/MA. Informações: 3221-4171.

#Câmara de BH aprova,

em 1º Turno, reforma

administrativa proposta

por #Kalil https://goo.gl/

zG922Z

#Grávidas são privadas de direitos

em presídios, segundo estudo da

Fiocruz http://bit.ly/2rMePvE

#Sustentabilidade Ecopontos

são opções para o descarte

ade-quado de resíduos https://goo.

gl/RUjthm

“Não se pode comprometer

economia com decisões

preci-pitadas, diz Doria sobre Temer

https://goo.gl/3ec7Yc

#São José de Ribamar é a

4ª cidade mais violenta

do Brasil https://goo.gl/

tDLWc4

#Rodoviários retomam

estado de greve https://

goo.gl/2h89BN

#Jovem ‘espertão’ tenta se

li-vrar de engarrafamento e cai

em cimento fresco http://bit.

ly/2rBav27

#Sete em cada dez homicídios

no Brasil foram com armas

de fogo em 2015 http://bit.

ly/2ruqlv9

Responsável: Zezé Arruda

Email: zezearruda@oimparcial.com.br

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

REPRODUÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Não existe

lei que ratifica

coisa errada

O cinema é

vida, o dia a dia

de todos nós

REPRODUÇÃO

(3)

3

PAGINA TRES

www.oimparcial.com.br

São Luís, terça-feira, 6 de junho de 2017

700 mil pessoas sofrem

acidente de trabalho por ano

De 2012 a 2016, houve 3,5 milhões de casos, com 13,3 mil mortes, no Brasil. Operários

da construção civil e caminhoneiros estão entre as vítimas mais frequentes

Áreas com mais ocorrências

Responsável: Mivan Gedeon Email: gedeon3.3@gmail.com

Por lei, as empresas são obriga-das a garantir a segurança de seus funcionários. Mas cabe também ao trabalhador informar a ausência de equipamentos adequados a situa-ções perigosas. Os dados do governo levam em consideração a Classifica-ção Brasileira de Ocupações (CBO), que divide as profissões em áreas de atuação. Portanto, não existe uma classificação específica para cada categoria profissional. Em 1966, o governo criou a Fundacentro, en-tidade ligada ao Ministério do Tra-balho que tem como finalidade o estudo e a pesquisa das condições dos ambientes de trabalho.

O gerente de Coordenação de Se-gurança no Processo de Trabalho da Fundacentro, José Damásio de Aqui-no, destaca que os números de aci-dentes laborais no Brasil são muito elevados. “O quadro é grave, pois, nos últimos anos, a quantidade de acidentes tem se mantido próxima

de 700 mil por ano. É possível iden-tificar queda de 2014 para 2015. Po-rém, a variação em apenas um ano é pouca para considerarmos que é uma tendência geral e que permane-cerá pelos próximos anos”, explica. O especialista ressalta que a si-tuação pode se agrava por conta do número de trabalhadores que não são registrados. “É importante fri-sar que os dados sobre acidentes de trabalho, disponibilizados pela Previdência Social, cobrem ape-nas os segurados do INSS (Insti-tuto Nacional do Seguro Social), que representam cerca de 70% da PEA (População Economi-camente Ativa). Assim, po-demos considerar que há uma subnotificação nos aci-dentes, pois muitos traba-lhadores, especialmente os informais, não entram nas es-tatísticas”, completa o pesquisador.

Uma parceria entre a Or-ganização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministé-rio Público do Trabalho (MPT) resultou em uma ferramenta que monitora em tempo real os dados sobre acidentes de trabalho no Brasil. O Obser-vatório Digital de Saúde e Se-gurança do Trabalho informa pela internet a quantidade de acidentes, com mapa sobre as regiões onde mais ocorrem, custos para a Previdência So-cial e tipos de acidentes.

Conforme o observatório, nos últimos cinco anos, 544 mil pessoas sofreram cortes e la-cerações corporais em decor-rência de acidentes durante o exercício da atividade profis-sional. Um dos criadores do site, o oficial de Projeto da OIT, Luis Fujiwara, destaca que as

informações são importantes para criar políticas públicas com o objetivo de reduzir o número de acidentes e mor-tes nas organizações.

“Praticamente todos os aci-dentes de trabalho no Brasil poderiam ser evitados. Os nú-meros de ocorrências e de pes-soas que ficam inválidas ou precisam de auxílio-doença são altíssimos. Isso tudo gera um prejuízo bilionário para a eco-nomia. Estimamos que, se fo-rem contabilizados os núme-ros de empregos informais, o custo dos acidentes chega a R$ 40 bilhões”, revela.

D

escuido, falta de equipamentos de se-gurança e até exaustão provocam 700 mil acidentes de trabalho por ano em todo o país. Dados levantados pela Previdência Social e pelo Ministério do Tra-balho revelam a seriedade do problema, que atinge trabalhadores de várias profissões. O Brasil é a quarta nação do mundo que mais registra acidentes durante atividades laborais, atrás apenas da China, da Índia e da Indonésia.

Desde 2012, a economia já sofreu um impacto de R$ 22 bilhões, por conta de pessoas afasta-das de suas funções após sofrerem ferimen-tos durante o trabalho. Se fossem incluídos os casos de acidentes em ocupações informais, esse número poderia chegar a R$ 40 bilhões.

De acordo com o Ministério da Fazenda, entre 2012 e 2016, foram registrados 3,5 mi-lhões de casos de acidente de trabalho em 26 estados e no Distrito Federal. Esses

ca-sos resultaram na morte de 13.363 pessoas e geraram um custo de R$ 22,171 bilhões para os cofres públicos com gastos da Previdência Social, como auxílio-do-ença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-aciden-te para pessoas que ficaram com sequelas. Nos últimos cinco anos, 450 mil pessoas sofreram fraturas enquanto trabalhavam.

As áreas nas quais ocorrem mais acidentes são a constru-ção civil e o setor de serviços. Na construção, o último dado sobre óbitos é de 2009, quando 395 trabalhadores morreram em serviço. Mas o número pode ser maior, já que, em muitos casos, a certidão de óbito não contém a causa exata da mor-te, nem o local onde ocorreu. Já entre o setor de serviços, as maiores vítimas de acidentes fatais ou incapacitantes são os motoristas profissionais, com destaque para condutores de caminhões e carretas. De acordo com dados do Sistema de In-formações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, desde 2010, ocorrem, em média, 15 mil acidentes envolvendo mo-toristas do transporte de cargas, com 1,5 mil mortes por ano.

Para não integrar essa

es-tatística macabra, o caminho-neiro Clovis Alves, de 42 anos, desistiu de viajar pelas estradas brasileiras. O trabalhador op-tou por rodar apenas no Dis-trito Federal após ser obrigado a sair da pista, na BR-101, para evitar uma colisão frontal com outro caminhão. Na ocasião, o motorista que vinha no sentido contrário, em uma via de mão dupla, dormia ao volante. “Há poucos metros de colidir, eu notei que ele dormia enquanto dirigia. Tive que jogar o veículo para uma pista lateral, de terra. Naquele dia eu fiquei trauma-tizado com a situação. Cheguei em casa e contei para a minha esposa, que sempre temia que eu sofresse um acidente. Duran-te esses anos, vi amigos mor-rerem nas estradas, e pessoas saqueando as cargas em meio à tragédia”, conta.

Monitoramento em tempo real

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4

POLITICA

São Luís, terça-feira, 6 de junho de 2017

www.oimparcial.com.br

Depoimento do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) à Polícia Federal amanhã

e o julgamento da chapa Dilma-Temer, no TSE, hoje, agitam a semana do presidente

O dia “D” para

Michel Temer

Estamos indignados com a tentativa de

atuação política do Ministério Público

Gustavo Guedes, advogado de Temer

Quando analisamos esse caso e comparamos

com outros, percebemos que há uma

celeridade direcionada para o processo que

investiga as relações do presidente Temer

com executivos da J&F. Gostaríamos de ver a

mesma celeridade em outros processos

Efraim Filho, líder do DEM na Câmara

Responsável: Mivan Gedeon Email: gedeon3.3@gmail.com

PARLAMENTO

parlamento @oimparcial.com.br www.oimparcial.com.br\parlamento

www

Certificados do Iema

Registro...

Líderes divergem sobre efeito de prisão

Sinais sonoros

O vereador Josué Pinheiro (PSDB) encaminhou ao pre-feito Edivaldo Holanda Jú-nior (PDT) que determine à SMTT (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes) a viabilização de instalação de terminais sonoros nos semá-foros das principais avenidas de São Luís. O parlamentar argumenta que juntamente com a instalação dos sinais, deverá ser iniciado um pro-cesso educativo que deve-rão ser orientados os usuá-rios deficientes visuais sobre a utilização correta e ainda realizar campanha de cons-cientização dos motoristas a respeito da sinalização.

Solução imediata

Na sessão da semana pas-sada, a Câmara Municipal de São Luís aprovou o Projeto de Lei Nº 077/2017 do Po-der Executivo que determi-na o início do processo de liquidação da Companhia de Limpeza e Serviços Pú-blicos, Coliseu. O vereador Ricardo Diniz (PCdoB) votou a favor do projeto de lei en-viado pela Prefeitura de São Luís para reduzir gastos com servidores. Para o vereador, a redução de custos é um dos pontos importantes, a liquidação da Coliseu pode-rá ainda resolver a situação de servidores que ainda não conseguiram aposentadoria.

Na última sexta-feira, o deputado estadual Bira do Pinda-ré (PSB) participou da entrega de certificados aos estudantes dos cursos técnicos profissionais da Unidade Vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) no município de Pedreiras. Para o parlamentar, uma alegria muito grande acompanhar os frutos que estão sendo colhidos pelo Instituto que ele criou quando foi secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo Flávio (PCdoB). Bira esclareceu que é critério das Unidades Vocacionais do Iema para disponibilizar os cursos a realização de consulta a população, sempre observando a demanda de emprego no local, tendo em vista a vocação de cada região.

Implantação de semáforo - A Câmara Municipal apro-vou, por unanimidade, um requerimento de autoria do ve-reador Beto Castro (PROS) pedindo que a Prefeitura mande implantar um semáforo na Avenida Casemiro Júnior, em frente ao Ecopark, no Bairro do Anil.

Recapeamento asfáltico - O vereador Antônio Isaías Pereirinha (PSL) protocolou requerimento na Câmara Mu-nicipal de São Luís solicitando que a Prefeitura mande fa-zer serviços de recapeamento asfáltico nas ruas Domingos Sales e São Luís, localizadas no bairro Sacavém. Segundo o vereador, o recapeamento está sendo cobrado por milhares de moradores e visitantes do bairro.

Regularização fundiária - Câmara Municipal de São Luís aprovou indicação do vereador Pavão Filho (PDT) no qual solicita que a presidente do Instituto de Terras do Ma-ranhão (Iterma), Margareth Teixeira Mendes Carvalho, e à secretária das Cidades, Flávia Alexandrina, providências para autorizar a realização de um levantamento ocupacional e cadastral de famílias, visando a regularização e entrega de títulos de propriedade aos moradores do Residencial Paraíso.

Audiência pública em Imperatriz

Foi realizado, na última segunda-feira, no município de Imperatriz, uma audiência pública para debater a reforma política. Na ocasião, foi discutido o voto em lista fechada, o financiamento das campanhas eleitorais, o fim das coliga-ções, da reeleição, dos cargos de vice, dentre outros temas, cujo debate está bastante avançado no Congresso Nacio-nal. A audiência aconteceu no plenário da Câmara Munici-pal de Imperatriz pelos membros da Comissão Especial de Reforma Política da Assembleia Legislativa do Maranhão O presidente da comissão especial, Eduardo Braide, destacou a importância das discussões pelas assembleias legislativas dos estados visto que a Câmara Federal já está avançando nos debates. Vale salientar que a reforma política só deve ser votada no final desse semestre. Para valer em 2018, as mudanças devem ser aprovadas na Câmara Federal e Se-nado Federal até o início de outro desse ano.

O

possível depoimento do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) à Polícia Federal (PF) amanhã e sua transferên-cia do Setor Politransferên-cial Sul para a Papuda serão os primeiros atos de uma semana com potencial para abalar a República. Preso desde sábado, ele pode informar aos investigadores detalhes da relação dos irmãos Batista, da J&F, com outros empresários e políticos — Loures foi asses-sor especial do presidente Mi-chel Temer. As pressões sobre o chefe do Executivo continu-arão hoje, com o início do jul-gamento, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da chapa que dividiu com a ex-presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.

O defensor de Loures, Ce-zar Bitencourt, conseguiu adiar o depoimento do cliente para a tarde de quarta-feira. Além disso, Bitencourt pretende in-gressar imediatamente com um pedido de liberdade no Supre-mo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado e Temer são in-vestigados por corrupção, obs-trução de justiça e organiza-ção criminosa. A postergaorganiza-ção do interrogatório interessa ao Planalto, onde se teme que o vazamento de trechos do depoi-mento poderiam influenciar o julgamento no TSE.

O advogado Gustavo Gue-des, que defende Temer no TSE, atribuiu ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a tentativa de influenciar a Corte com a prisão de Loures. “Esta-mos indignados com a tentativa de atuação política do Minis-tério Público”, afirma.

Reforma trabalhista

Hoje, o dia promete ser ain-da mais agitado, com a discus-são de projetos importantes no Congresso Nacional. As habili-dades políticas de Temer para reconstruir a base aliada serão testadas na Comissão de Assun-tos Econômicos (CAE) do Se-nado Federal, que votará a re-forma trabalhista pela manhã. A proposta enfrenta forte

A prisão do ex-deputado Ro-drigo Rocha Loures (PMDB-PR) e o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dividem integrantes da base aliada. Os parlamentares governistas mais próximos do presidente da República ava-liam que o Legislativo continu-ará a trabalhar normalmente. Líderes de partidos que man-têm cargos na Esplanada dos Ministérios, entretanto, desta-cam que uma eventual decisão desfavorável ao chefe do Exe-cutivo ou a divulgação de fatos comprometedores, no depoi-mento de Loures, podem levar diversas agremiações a romper com o governo.

Na opinião do deputado Lú-cio Vieira Lima (PMDB-BA), vi-ce-líder do partido e próximo de Temer, o governo continua a trabalhar normalmente e a semana será normal como ou-tra qualquer. Ele comenta que a prisão de Rocha Loures não preocupa a legenda e, mesmo após a divulgação da conver-sa entre o presidente da

Repú-blica e Joesley Batista, da J&F Investimentos, os opositores tentam criar instabilidade. “Va-mos continuar a trabalhar para consertar o país”, destaca.

O parlamentar ainda res-salta que o julgamento no TSE será eminentemente técnico e mesmo o vazamento de um possível depoimento do ex-de-putado preso não deve afetar o processo. Vieira alerta que as investigações em curso no STF não têm relação com o tema

que será tratado pela corte elei-toral. “O último juiz que to-mou uma decisão levando em consideração a opinião públi-ca foi Pôncio Pilatos. Ele sol-tou os bandidos e crucificou o santo”, diz.

Estabilidade

A opinião não é compar-tilhada pelo líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB). Para ele, a semana será

de-cisiva para o governo e tem gerado expectativa na base aliada. Efraim destacou que uma decisão favorável a Temer dará fôlego para que continue no Palácio do Planalto, mas uma eventual condenação o deixa em uma situação com-plicada. “O desembarque da base aliada ainda não é trata-do pelo nosso partitrata-do. Nossa relação é de estabilidade. O próprio ministro da Educação, Mendonça Filho, não cogitou deixar o cargo”, afirma.

Apesar de garantir fidelida-de ao governo, Efraim admite que fatos novos podem levar o partido a deliberar sobre um eventual desembarque. Para ele, a prisão de Rocha Loures após ele deixar a Câmara dos Depu-tados foi inusitada. “Quando analisamos esse caso e compa-ramos com outros, percebemos que há uma celeridade dire-cionada para o processo que investiga as relações do presi-dente Temer com executivos da J&F. Gostaríamos de ver a mesma celeridade em outros processos”, afirmou.

resistência da oposição e de vários governistas, entre eles, o líder do PMDB, senador Re-nan Calheiros (AL). Na Câmara dos Deputados, o plenário pode votar à tarde outro projeto po-lêmico, que permite o contro-le acionário das companhias aéreas brasileiras por capital estrangeiro. Mais do que essas regras, porém, o que estará em jogo é se o governo ainda tem força para aprovar outras pro-postas, como a mudança nas regras para concessão de

be-nefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Continua na base

Mesmo pressionado, o pre-sidente da República tem gas-tado energias para evitar o de-sembarque de partidos aliados. No domingo, ele recebeu, no Palácio do Jaburu, ministros do PSDB, que garantiram que, por ora, continuarão na base. Maior agremiação depois do PMDB, os tucanos são fundamentais

para que Temer mantenha al-guma chance de governabili-dade e que o Congresso aprove reformas, mesmo que desidra-tadas. Uma possível ruptura poderia estimular outros par-tidos a abandonarem o Execu-tivo. Participaram do encon-tro o secretário de Governo, Antonio Imbassahy, além dos ministros das Relações Exte-riores, Aloysio Nunes, e das Cidades, Bruno Araújo.

A executiva nacional do PSDB se reúne na próxima quinta-feira, após convocação do presidente do partido, senador Tarso Jereis-sati (CE). Desde a abertura do in-quérito para investigar Temer, a ala mais jovem dos tucanos pres-siona para que a agremiação dei-xe a base de apoio ao governo. Na Câmara, a bancada, com 46 deputados, está rachada. Uma eventual ruptura, no entanto, depende do aval do colegiado.

O advogado de Temer atribuiu a Rodrigo Janot a tentativa de influenciar a Corte com a prisão de Rocha Loures

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POLITICA

Editor: Samir Aranha Email: aranha.sam@gmail.com

São Luís, terça-feira, 6 de junho de 2017

BASTIDORES

bastidores@oimparcial.com.br Raimundo Borges

Foi como pegar minha mulher

na cama com outro

Do ator e apresentador da Globo, Márcio Garcia, em reu-nião com dezenas de outros artistas, mostrando a decep-ção com o senador Aécio Neves, enrolado até o gogó nas delações dos mandachuvas da JBS/Friboi.

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1

O secretário de Saúde do governo Flávio Dino, Carlos Lula, encerrou o contrato da sua pasta com o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC), orga-nização social “sem fins lucrativos”, contratado no governo Roseana. Segundo a Polícia Federal, o insti-tuto desviou ao menos R$ 18 milhões, que deveriam ser aplicados nos hospitais do Maranhão. O governo estadu-al está notificando 1.318 empresas do atacado e do varejo, que apresentam dé-bitos de ICMS no va-lor de R$ 36,4 milhões de ICMS. Foi apurado um faturamento de R$ 210 milhões não de-clarados, com a venda de mercadorias com cartão de crédito e dé-bito de 2012 a 2016.

Weverton “corre”

por apoio no interior

Deputado federal sai na frente como pré-candidato ao Senado na corrida por apoio político.

O pedetista esteve em Balsas neste fim de semana, onde foi recebido por vários políticos

BASTIDORES

Gastão alfineta pré-candidatos ao Senado

Responsável: Mivan Gedeon Email: gedeon3.3@gmail.com

PAULO DE TARSO JR.

O

deputado federal We-verton Rocha (PDT) se-gue sua movimentação para conseguir chegar ao Senado Federal em 2018. O pedetista está disposto a conse-guir todo o apoio possível para obter seu objetivo. Enquanto os demais pré-candidatos ainda es-tão sendo conhecidos aos pou-cos, Weverton viaja pelo estado para se fortalecer. Somente em 2017, chegou a visitar as cida-des de Santa Inês, Codó, Barra do Corda e, no último fim de se-mana, esteve em Balsas.

Se o discurso da maioria dos postulantes às vagas de senado-res nas próximas eleições é o de cautela para definir o futuro “no momento certo”, Weverton Ro-cha foi na contramão. Já come-çou os diálogos e pode-se dizer que demonstra estar um passo à frente dos demais interessa-dos ao Congresso Nacional. O projeto está bem definido para quem quiser ver.

“Estamos em um projeto coletivo, sendo construindo ao longo desses encontros, ouvin-do as lideranças, ouvinouvin-do a po-pulação. É possível, sim, usar aquele espaço (o Senado) para se unir com deputados,

prefei-O ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal Gastão Vieira (PROS) aproveitou o lan-çamento da pré-candidatura do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), e mais uma reunião do deputado federal We-verton Rocha (PDT) com lideran-ças políticas em Balsas para se manifestar sobre as eleições de 2018 para o Senado. Por meio de sua página no Facebook, Gas-tão Vieira, que pretende con-correr ao Congresso Nacional, criticou as ações políticas

de-senvolvidas pelos concorren-tes à Câmara Alta.

Tanto a festa promovida por “amigos” a Sarney Filho quanto o encontro no Sul do Estado de Weverton Rocha não significam nada para Gastão Vieira. “Entusiasmados no lan-çamento, sumidos na campa-nha e, ainda, quase sempre, falando mal dos candidatos e de promessas não cumpridas. Não acredito, neste momento, no sucesso neste tipo de ação política. Acho que 2018 precisa

ser visto em função da enorme crise política que estamos vi-vendo, e também para as regras eleitorais que vão prevalecer”, publicou em sua rede social.

Com um discurso claro para se autopromover no atual cená-rio político, Gastão Vieira com-parou os resultados dos eventos do fim de semana ao PIB brasi-leiro: “os sinais vitais estão pre-sentes, mas nada assegura um crescimento sustentável”.

Apesar de demonstrar dispo-sição para concorrer mais uma

vez ao Senado Federal – em 2014 foi derrotado por Roberto Cos-ta (PSB) – Gastão Vieira parece não ter se decidido a qual gru-po gru-político deverá estar aliado nas próximas eleições. Quando tentou ser senador, o ex-depu-tado federal estava no PMDB. Logo depois, saiu do partido e foi para o PROS. À época, ao ser questionado pelo O Imparcial sobre a mudança, Gastão dis-se que “o PMDB era um par-tido em que todos mandavam e ninguém obedecia”. (P T Jr.)

Seis perguntas a Weverton Rocha

O Imparcial - Por que quer ser senador? Em sua opinião, quais pré-requisitos o se-nhor tem para ocupar o cargo?

Weverton Rocha - Uma candidatura

pro-porcional, de deputado, nasce de vontade pessoal, uma majoritária, não. A minha pré-candidatura não é uma decisão minha, tem sido construída por um grupo, nasceu de uma conversa entre jovens lideranças que querem mudar as coisas, fazer diferença por um Maranhão melhor. Acredito que o prin-cipal pré-requisito dela é ser essa decisão coletiva, que tem crescido justamente por unir diferentes grupos em torno de um ideal.

Deputado, como o senhor avalia o cená-rio atual da disputa ao Senado Federal?

Vejo que, pela primeira vez na história do Maranhão, não há um dono das vagas decidido pelo Palácio, como sempre foi. Então, há muitos pré-candidatos e com o tempo ficará mais claro os que se viabili-zarão. Todos têm o direto de colocar seu nome e cabe à população analisar as me-lhores propostas. A corrida eleitoral já co-meçou e, com ela, fica claro a disputa entre os principais grupos políticos do estado.

O senhor acredita que o apoio do governa-dor Flávio Dino fará a diferença nas pró-ximas eleições ao Senado?

O governador Flávio Dino tem feito uma grande gestão e se empenhado para pro-mover um desenvolvimento inclusivo no estado. Então, ter o apoio dele é sim muito importante, não porque ele é governador, mas porque ele está do lado certo, do lado do povo maranhense.

Atualmente, três pré-candidatos fazem

parte do grupo político do governador: o senhor, José Reinaldo e Waldir Maranhão. Como está sendo feita esta articulação em busca do apoio de Flávio Dino?

Como disse, pela primeira vez na histó-ria do Maranhão os nomes que disputarão o Senado não estão sendo decidido a portas fechadas, no Palácio. Então, todos estão tra-balhando para viabilizar seu nome e o resul-tado desse trabalho é que vai definir quais serão os candidatos ao Senado em 2018.

Dos postulantes ao Senado, o senhor é um dos que teve a agenda mais cheia até aqui, ten-do visitaten-do Santa Inês, Codó, Barra ten-do Corda e Balsas. Como está essa articulação políti-ca? O senhor tem apoio de quais lideranças?

Nossa pré-candidatura é uma constru-ção coletiva, que começou com uma con-versa de jovens líderes de diferentes parti-dos em Timon, que vem ganhando corpo. Estamos fazendo encontros regionais a cada dois meses, já fizemos os quatro que você mencionou e o próximo será em Pe-dreiras, em 5 de agosto. Já recebemos o apoio de sete deputados federais, além de mim, 27 deputados estaduais e quase 200 prefeitos. É muito empolgante ver esse movimento crescendo porque é represen-tativo dos anseios de todo um estado.

Caso seja eleito senador, que políticas pú-blicas o senhor pretende trabalhar prio-ritariamente?

Assim como a pré-candidatura é uma cons-trução coletiva, o mandato também tem que ser. É preciso ouvir os representantes eleitos e a sociedade civil para estabelecer as prio-ridades. Mas é claro, que há duas bandeiras muito importantes para o PDT, partido ao qual sou filiado desde os 15 anos, que são a educação e a geração do trabalho por meio do incentivo à produção. Essas duas ban-deiras são essenciais para mim.

tos e sociedade civil para bus-car recursos para o estado e lu-tar pelo Maranhão”, afirmou o pré-candidato.

No encontro em Balsas, Wever-ton Rocha foi recepcionado por diversas lideranças políticas entre deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, secretários e líderes estaduais e locais de di-versos partidos da região Sul do Maranhão. Foi grande o apoio de sua pré-candidatura na cidade.

Apoio

Participaram do encontro

em apoio à pré-candidatura de Weverton os deputados fe-derais Juscelino Filho (presi-dente do DEM), André Fufuca (presidente do PP), Junior Mar-reca (vice-presidente do PEN), Rubens Júnior (PCdoB), líder da bancada maranhense na Câma-ra, Deoclides Macedo (PDT) e Julião Amim (PDT), atualmente como secretário estadual de Tra-balho e Economia Solidária; os deputados estaduais Stênio Re-zende (DEM), Glaubert Cutrim (PDT), Valeria Macedo (PDT); os secretários estaduais Márcio Honaiser, de Agricultura, e Júlio

França, adjunto de Articulação Política; 29 prefeitos, como Lu-ciano Leitoa, de Timon, Fufuca Dantas, de Alto Alegre do Pinda-ré, e Fred Maia, de Trizidela do Vale; vereadores, ex-prefeitos e lideranças comunitárias de di-versas regiões do estado.

E, para ficar mais um pas-so à frente dos adversários na corrida para o Senado Fede-ral, Weverton Rocha já possui novo compromisso no interior do estado. Sem perder tempo, o deputado já agendou um novo encontro no mês de agosto, na cidade de Pedreiras.

Estamos em um projeto

coletivo. É possível, sim,

usar o Senado para se

unir com deputados,

prefeitos e sociedade civil

para buscar recursos

para o estado e lutar

pelo Maranhão

Weverton Rocha,

deputado federal (PDT)

FOT

OS: DIVULGAÇÃO

Em Balsas, Weverton foi recepcionado por lideranças, entre elas deputados, prefeitos, vereadores e secretários

Voto direto (1)

Pesquisa do instituto Vox Populi/Cut, divulgada on-tem, mostra que 85% dos brasileiros querem que o Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE) casse Temer por irregu-laridades cometidas durante a campanha presidencial dele e de Dilma Rousseff.

Voto direto (2)

Apenas 8% são contrários à cassação. O TSE inicia hoje o julgamento da chapa Dilma-Temer, que pode de-cidir pela cassação, ou não. São várias as alternativas. Em caso de cassação ou renúncia, 89% querem eleições diretas para substituir Temer.

Dog day afternoon

Hoje, 6/6, a capital da República do Brasil vive um au-têntico Dia de Cão, nem um pouco, aliás, parecido com o filme americano de 1975, dramapolicial dirigido por Sidney Lumet, e estrelado por Al Pacino, com roteiro baseado em fatos reais. Tudo aconteceu numa tarde quente no Brooklyn. Dois homens planejam roubar um banco e o resultado será um desastre. O roubo deveria ter levado apenas dez minu-tos. Quatro horas depois, o banco parecia um espetáculo de circo. Oito horas depois, era notícia em toda a rede de TV. Doze horas depois, toda a história atinge o seu clímax e resolução mostrando quem é o verdadeiro protagonista.

Pois é, assim também, como espetáculo de comédia bufa, misturada com humor sem graça, dosado a artima-nhas de todos os lados, os sete juízes do Tribunal Superior Eleitoral (três deles emprestados do Supremo Tribunal Fe-deral) começam a julgar a chapa Dilma/Temer, eleita em 2014 com 54,5 milhões de votos. O que está em jogo é a reclamação do PSDB, presidido pelo candidato derrota-do, senador Aécio Neves, hoje afastado do mandato, que acusou a chapa de abuso de poder político e econômico.

Porém, como a Justiça brasileira é lenta, cara e complexa e uma espécie de caixa-preta, nem o glorioso Bita do Ba-rão arriscaria palpitar sobre o desfecho do julgamento do TSE. Se vai considerar o caixa 2 crime eleitoral, ou outras alternativas escritas ou imaginadas. Pode sair a divisão da chapa, ficando Dilma Rousseff num entendimento e Mi-chel Temer noutro. Pode também os dois serem cassados, juntos, o que tornaria Dilma inelegível por oito anos e Te-mer fora do cargo, mas com direitos a inúTe-meros recursos no próprio TSE e no STF. Pode até resultar em eleição in-direta, pelo Congresso, ou, mais tarde, in-direta, pelo povo.

Ao contrário do filme Dia de Cão, o telespectador não saberá nunca quem será o protagonista desse enredo. Pode ser até um magistrado, ou um condenado. Ou não ter pro-tagonista reconhecível. Ou, quem sabe, dois condenados. Tudo é embaraçoso. Portanto, para Michel Temer, estes são mais do que “dias de cão” – são dias de cachorro doido.

Discurso cifrado

Roseana Sarney falou no ato de lançamento da candi-datura de Sarney Filho ao Senado, semana passada, que “não há ninguém melhor” do que o irmão, no grupo Sar-ney, para disputar a eleição em 2018. Dizendo isso, ela fez uma revelação cifrada. Que não pretende disputar o Senado e que pode concorrer ao governo.

Irmão camarada

Se o irmão é o melhor nome para disputar o Senado, o senador João Alberto ficou logo pensando mais longe. Ele também quer concorrer a um novo mandato, pois di-ficilmente Roseana o indicaria como vice, já que os dois são do mesmo partido. Ou então ela pensa que vai eleger dois senadores, repetindo 2010? Dificílimo.

“Emojis” de Zé Reinaldo

Do encontro do deputado José Reinaldo com Roseana Sarney, velhos parceiros de jornadas políticas, mas, hoje, adversários, sobrou alguns salamaleques que podem dizer muito: uma reaproximação. Ou simplesmente, nada. Zé Rei-naldo, aliado de Flávio Dino, ainda não reclama, mas man-da seus “emojis”: “Ele nunca me chamou para conversar”.

(6)

NUNA NETO

Em 6 de junho de 2015, O Imparcial trouxe como destaque a seguinte manchete: ANS autoriza aumento de 13% em planos de saúde. AANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fixou o teto de reajuste de planos de saúde individuais ou familiares em 13,55%. www.oimparcial.com.br CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 Baixa 05:30 1.4m Alta 11:26 5.6m Baixa 18:02 1.2m Marés Ano LXXXIX Nº 34.286 www.oimparcial.com.br www.oimparcial.com.br   Giro

Já estão abertas as inscri-ções para o processo seletivo público, com o objetivo de pre-encher 13 vagas para o car-go de advogado(a) júnior na Petrobras.

#PDV

Será no Holanda Center, na Ave-nida dos Holandeses, a nova e mo-derna sede da Amazonas Tecidos e Decorações, que sai do Renascença para o Calhau, com a proposta de melhor atender seus clientes. Este semestre promete ser um

dos mais produtivos e mais ri-cos em temas controvertidos no Congresso Nacional. Depois da reforma política, tocada a toque de caixa pela Câmara.

Bastidores

NOSSOS TELEFONES: GERAL:3212-2000 COMERCIAL:3212-2030 CLASSIFICADOS: 3212-2020 CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE:3212-2012 REDAÇÃO:3212-2010

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fixou o teto de reajuste de planos de saúde individuais ou familiares em 13,55%. O percentual será válido até abril de 2016. Trata-se do maior aumento anual já autorizado pela agência reguladora desde 2005 (11,69%).

GERAL 6

Pavão Filho e a polêmica "agressão" na Vila Riod

Quem está ansioso pela tem-porada junina poderá ter uma an-tecipação do que vai acontecer na cidade com a prévia junina, neste fim de semana, com shows e apre-sentações folclóricas.

Gol de Placa

As denúncias que pesam sobre a Fifa e sobre outras confederações são as mais variadas, incluindo as duas próximas Copas do Mundo (Rússia e Qatar) e alguns torneios no Brasil e no continente americano.

ANS autoriza aumento de

13% em planos de saúde

Polícia faz Operação Catraca em ônibus da capital

SÁBADO, 6 DE JUNHO DE 2015 EXEMPLAR DE ASSINANTE

A operação começou no final da tarde da última quinta-feira (4) e se estendeu por toda a noite. O objetivo foi diminuir a violência, evitar assaltos a coletivos, tirar de circulação

armas de fogo, drogas e prender assaltantes e traficantes.

URBANO 3 /POLÍCIA

Acusado de agressão por um líder comunitário da Vila Riod, que teria ocorrido em abril, o vereador de São Luís Pavão Filho (PDT) foi à tribuna da Câmara defender-se, atacando. Para Pavão, tudo não passa de um factoide político para prejudicar sua imagem. POLÍTICA 3

DIEGO CHA VES\OIMP\D.A PRESS VIDA ON-LINE Hiperconectados GERAL 6

Natural do município de São João Batista (MA), José Carlos Serra Caste-lo Branco mudou-se para São Luís em 1966. Cursou Comunicação Social e formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fundou a agência Contato Propaganda e, posteriormente, a EKOS (1976). Zé Carlos também era o proprietário do restaurante Cheiro Verde. URBANO 2

Morre empresário, jornalista e publicitário José Carlos

Impar

TRE-MA lança edital de concurso. Salários variam entre R$ 6 mil e R$ 9mil

EMPREGO

Uma caminhada ecológica realizada às margens do Rio das Bicas, na manhã de ontem (5), marcou o encerramento das atividades promovidas pela Prefeitura de São Luís, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Simultaneamente à caminhada, os participantes fizeram a coleta dos resíduos sólidos encontrados

durante o percurso, no trecho compreendido entre o retorno do Bacanga e a entrada do Parque Pindorama, na Avenida dos Africanos. Ainda como parte da ação, agentes de limpeza realizaram serviços de capina e poda na orla do Rio das Bicas.

URBANO 2 Projeto de lei permite dobra da carga horária para professores O governador do Maranhão assinou ontem o projeto de lei que duplica a carga horária dos professores que quiserem pres-tar serviços ao Sistema de Ensino do Estado, passando também a receber o dobro do salário atual.

GERAL 5

GERAL 6

A reportagem de O Imparcial conversou com jovens que estão conectados, seja pelo computador, celular ou tablet, e como é a rotina deles. Pesquisa destaca o Brasil na sétima posição no ranking mundial de uso de internet. Para alguns, um vício; para outros, apenas um motivo para facilitar o trabalho e também proporcionar o lazer.

URBANO

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Prefeitura promove coleta de lixo, capina e poda na orla do Rio das Bicas

6 de junho de 2015

6

OP

IN

IÃO

São Luís, terça-feira, 6 de junho de 2017

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A educação transformadora das Rivânias

A natureza da crise

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Retrato

da

história

Em entrevista à “Folha de São Paulo” da última segunda-feira, o Ministro da Justiça, Torquato Jardim, assegurou que a presente crise não é política, mas eco-nômica, e que aprovadas as reformas em curso no Congresso Nacional, ela será su-perada. Não partilho do mesmo otimis-mo do ilustre eleitoralista, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, que honrosamente integro. A atual con-juntura envolve dimensões estruturais a exigir avaliações e propostas de soluções de parte não apenas dos estamentos es-tatais, isto é, do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Requer pronunciamentos da sociedade brasileira, de suas lideranças, manifesta-do que está o Insurgente inconformismo com o tipo de Estado que temos, com os serviços prestados à população, expres-so pelas multidões ocupantes de praças e ruas desde 2013, sem que a chamada classe política lhes dê ouvidos.

Há necessidade de refazer-se o pacto político com as correspondentes altera-ções no modelo jurídico adotado. O pro-cedimento poderá ser pela revisão cons-titucional, com a consequente reforma da Lei Fundamental, ou mesmo a convo-cação de Assembleia Constituinte para a elaboração integral de novo texto.

A parceria da Presidência com o

Con-O Con-Orfanato Santa Luzia é uma obra de cunho humanitário. Foi fundando em 6 de janeiro de 1913 por dona Luzia Joaquina Bruce, descendente de uma velha estirpe escocesa radicada no Ma-ranhão, que fez uma doação inicial de duzentos contos de réis. Outros ilus-tres maranhenses também contribu-íram para a manutenção do orfanato. Foi administrado pelas Irmãs Missio-nárias Capuchinhas e destinava-se a amparar meninas órfãs de pai e mãe. Na década de 80, o edifício passou por

uma reforma, sendo que foram preser-vados os aspectos arquitetônicos e a estrutura física do edifício, além dos detalhes como a imagem da Santa Lu-zia, que fica na fachada principal do prédio e faz referência ao seu uso an-tigo. Atualmente o prédio do Orfana-to Santa Luzia, que fica localizado na Rua Osvaldo Cruz – nª 1374, no centro de São Luís e é utilizado como depósi-to de material didático do município (Semed). (Foto: Prédio do Asilo Orfa-nológico Santa Luzia_1977)

ARQUIVO/OIMPARCIAL

Causou grande apreensão o crescimento do desmata-mento da Mata Atlântica, um dos principais biomas brasi-leiros — abriga espécies em risco de extinção. As queima-das nas florestas, a conversão de matas em pastagem e o avanço de atividades produtivas ao longo de todo o bioma estão deixando os ambientalistas em alerta. De acordo com levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica e do Insti-tuto de Pesquisas Espaciais (Inpe), a devastação da cober-tura vegetal cresceu 57,7% em apenas um ano, entre 2015 e 2016, quando a área perdeu 290 quilômetros quadrados, o equivalente a 29 mil campos de futebol.

Os números assustam, principalmente por causa do avanço do setor produtivo sobre as florestas do país, não só na Mata Atlântica, mas também nos outros principais biomas brasileiros. O que causa apreensão aos ambienta-listas é que o incremento da ocupação das áreas de ma-tas se deu depois das mudanças feima-tas no Código Florestal, provocando o desmonte da legislação ambiental nacional. Na avaliação do diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Montovani, pode estar ocorren-do o início de nova fase de crescimento ocorren-do desmatamento. Outra questão que chama a atenção é o desrespeito ao documento assinado, em 2015, pelos secretários de Meio Ambiente dos 17 estados que abrigam o bioma, que prevê a ampliação da cobertura vegetal nativa e a busca do des-matamento ilegal zero até o fim do ano que vem. O grave é que, depois de dois anos da assinatura da carta Nova Histó-ria para a Mata Atlântica, apenas cinco unidades da Fede-ração (Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Pernambu-co e Rio de Janeiro) estão no nível de desmatamento zero.

O estado campeão na devastação é a Bahia, com 12.288 hectares desmatados, 207% a mais do que no período an-terior. Minas Gerais ficou em segundo lugar na lista, com 7.410 hectares; e o Paraná, na terceira posição, com 3.545 hectares, entre 2015 e 2016. Em Minas, o que chama a aten-ção é que a região desmatada é conhecida, há décadas, pela produção de carvão com mata nativa e pelo reflorestamento com eucalipto, uma espécie importada da Austrália. Mais: o estado liderou a derrubada de florestas em sete das últi-mas nove edições do Atlas da Mata Atlântica.

O que está em jogo é a preservação de milhares de espé-cies da flora e da fauna brasileiras. Tem de se dar um basta nas tentativas de flexibilização do licenciamento ambiental por parte de deputados e senadores comprometidos com a produção agropecuária. Não se trata de prejudicar ou en-gessar setor fundamental para a economia do país, mas, sim, de promover a consciência da necessidade de preser-vação de áreas como a Mata Atlântica, como legado para a atual e as futuras gerações.

Destruição

de florestas

Bebês alcoolizados

Responsável: Zezé Arruda

Email: zezearruda@oimparcial.com.br

ROBSON PAZ

RADIALISTA, JORNALISTA. SECRETÁRIO ADJUNTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E DIRETOR-GERAL DA NOVA 1290 TIMBIRA AM

JOÃO BATISTA

ERICEIRA

PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E SÓCIO MAJORITÁRIO DE JOÃO BATISTA ERICEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS

gresso Nacional não será suficiente para garantir a governabilidade e o pleno fun-cionamento das instituições republicanas. A instância legislativa carece de legitimi-dade, gerada pelos meios como se elege-ram deputados e senadores da presente legislatura. Sem falar do déficit de credi-bilidade do Chefe do Poder Executivo en-volvido em ações da Operação Lava Jato. No momento, o magno tema da dis-cussão pública é a reforma política e elei-toral. A partir dela se formalizarão as re-gras dos pleitos de 2018, escoimadas dos maiores vícios contaminadores da nossa representação política.

Em evento recente realizado pela As-sociação dos Advogados de São Paulo-AASP, nos dias de 25 a 27 de maio, em Ri-beirão Preto, enfatizei para a direção da entidade, em particular para o seu vice-presidente Luiz Périssé, a conveniência e oportunidade de deflagrar-se debate na-cional sobre a Reforma Política e Eleito-ral, envolvendo organizações represen-tativas da sociedade civil comprometidas com o futuro do Estado Democrático de Direito, incluindo a Ordem dos Advoga-dos do Brasil.

O prazo de efetivar alterações sobre a matéria envolvendo a Constituição Federal e a legislação complementar e ordinária sobre a matéria esgota-se em setembro próximo, urgindo que se inicie a discus-são de imediato, alterando-se em seguida as regras do jogo das eleições para Presi-dente, governadores, deputados e sena-dores, a realizar-se sob novas bases, fora do quadro atual de domínio quase absolu-to do poder econômico e administrativo.

A forma e as normas de elegibilidade dos atuais governantes determinam os

procedimentos por eles adotados na esfera pública e nas suas tratativas contratuais com os empresários. Pauta-se tudo pela regra do “negócio entre amigos”, privati-za-se o que é do estrito interesse público.

O Presidente da República, professor de Direito Constitucional, em texto analítico sobre as manifestações de rua, a respeito da má qualidade dos serviços públicos e do combate à corrupção, mencionou ser a eficiência um dos requisitos das moder-nas democracias. Só não mencionou os modos operacionais de executá-los.

Antes de tudo, a busca da eficiência pressupõe a adoção de modelo de Estado com a prestação qualitativa dos serviços essenciais de segurança, saúde, educa-ção, e outros que possam constar do pacto político. A opção pela socialdemocracia de pós-Segunda Grande Guerra Mundial envelheceu, fala-se agora de liberalismo social, com a renúncia pelo Estado da pro-teção trabalhista e previdenciária. É o fun-damento das reformas em tramitação no Congresso Nacional.

O historiador José Murilo de Carvalho, professor e pesquisador da Universida-de FeUniversida-deral do Rio Universida-de Janeiro, membro da Academia Brasileira de Letras, sustenta a tese de que historicamente as nossas elites políticas pensam e agem pela implanta-ção de uma democracia sem povo. Quer dizer, o regime é para servir aos iguais en-tre si, mas a população fica de fora. Cabe-lhe apenas o pagamento dos impostos.

É a raiz principal da crise. Essencial-mente política, possui componentes eco-nômicas e financeiras, tanto internacio-nais quanto naciointernacio-nais. A sua natureza é hibrida, como serão múltiplas as alter-nativas de soluções.

Ele já lutou bravamente contra o alcoolismo, ficou tem-poradas em abstinência e até se internou em clínica. Não resolveu. Depois de seguidas recaídas, parece ter desistido de vez da batalha e está sucumbindo ao vício. Caminha para ter o mesmo destino da mãe, que morreu de forma deplo-rável, vitimada pelos efeitos nefastos do álcool.

Foi ele quem cuidou da mãe nos últimos dias e, o mais irônico, possivelmente deve lhe creditar o fato de ser viciado. Na gestação, ela não abriu mão da bebida. Talvez a mulher nem soubesse o alto grau de risco a que submeteu o filho, mas fato é que compartilhou com ele cada gole durante os nove meses. Não sei até que ponto o álcool consumido ain-da na barriga ain-da mãe impactou a viain-da ain-daquele homem. O que sei é que ele, além dos transtornos diretos do vício, tem uma família desajustada e não para nos empregos.

A vida ruim dele, porém, podia ter sido pior. Bebês de mães que ingerem álcool na gravidez correm o risco de sofrer da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que abrange uma gama de danos irreversíveis. A lista é longa e aterradora. Destaco aqui apenas alguns: microcefalia, malformações no ros-to, pés tortos, dificuldades na audição e na visão, defeitos cardíacos, incapacidade intelectual, atraso no desenvolvi-mento, distúrbios comportamentais e maior propensão a se tornar um adulto dependente de drogas lícitas e ilícitas. De acordo com os especialistas, o álcool, metabolizado mais lentamente pelo feto, interfere no fornecimento de oxigê-nio e de nutrientes aos órgãos dele, inclusive ao cérebro.

Apesar da gravidade do problema, não existem polí-ticas públicas de prevenção à SAF. O Brasil nem mesmo sabe o número de crianças afetadas. Precisamos urgente-mente mudar esse quadro. É necessário fazer campanhas em massa para alertar as mulheres de que até mesmo uma dose pode ser danosa ao bebê.

Dependentes ou não, elas têm de se abster do álcool pelo menos durante a gestação e a amamentação. Um sacrifício para muitas, imagino, mas por um período até curto, pois livrarão os filhos de uma vida inteira de terríveis consequ-ências físicas e psicológicas.

CIDA BARBOSA

JORNALISTA

Vem de uma menina de oito anos a ima-gem simbólica e um dos mais belos exem-plos recentes do país, envolto em caos po-lítico, econômico e institucional. Negra, simples e de sabedoria singular, a pequena pernambucana Rivânia deu uma aula de fé e esperança ao deixar a casa inundada pela enchente e ajoelhar-se na jangada abraçada ao que julgou ter maior impor-tância em sua vida: os livros.

A menina, que sonha em ser professo-ra ou enveredar pela medicina deu uma aula ao Brasil. O conhecimento é o cami-nho capaz de fazer com que o país possa ter uma sociedade mais justa, fraterna, igualitária e inclusiva.

Criou-se nos últimos anos a ideia de que o Brasil será “salvo” por “justiceiros”, que combatem a corrupção. Esta é uma chaga. Disto ninguém duvida. E por isso

mesmo, precisa ser permanentemente combatida. Mas, não só.

Na humildade e mansidão de suas pa-lavras, aquela criança nos mostra que mes-mo na dificuldade a educação precisa ser prioridade. É esta que em grande medida proporciona a verdadeira libertação e o de-senvolvimento de uma sociedade.

A educação é uma obra de longo curso. Talvez nisto esteja explicação para tão pou-co apreço por parte de ocupantes de cargos executivos, salvo raras e honrosas exceções. Poucos foram os políticos que tomaram a educação como bandeira. No âmbito na-cional, temos experiências exitosas do sau-doso Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Bri-zola teve entre suas marcas a inauguração de milhares de escolas e apoio aos alunos dando-lhes condições e incentivos. Foi o responsável pela implantação dos CIEPs. Iniciativas exitosas, que mereceram recente referência de Caco Barcelos, um dos grandes jornalistas do país. E certamente lembrada por milhares de alunos alcançados por este projeto de educação inclusivo.

No Maranhão, o também saudoso ex-governador Jackson Lago teve sua trajetó-ria política construída tendo como um dos

marcos os investimentos em educação. À frente da prefeitura de São Luís, a capital do Maranhão teve o maior investimento na rede de ensino municipal ampliando exponencialmente o número de vagas e a construção de escolas. Feito repetido em nível estadual no curto período em que esteve no comando do governo.

Hoje, vemos com alegria o governador Flávio Dino abraçando a causa da educação como prioridade do governo. Realizando sonhos com a construção de escolas dig-nas. São mais de 570 escolas reconstruídas, reformadas, construídas. Implantação de 18 escolas de educação integral, sete destas profissionalizantes; iniciativa inédita no Es-tado. Professores valorizados e capacitados. Participação das famílias no processo edu-cacional com a democratização da gestão escolar, com a eleição direta para gestores. Alunos da rede pública de ensino com acesso a programas de intercâmbio em outros paí-ses. Bolsa Escola para estimular permanên-cia das crianças nas escolas. Oportunidade que as milhares de Rivânias do Maranhão agradecem por poder sonhar com um futuro melhor amparadas num presente, em que prevalecem a dignidade e o conhecimento.

(7)

NEGÓCIOS

São Luís, terça-feira, 6 de junho de 2017 www.oimparcial.com.br

Dia dos Namorados

deve injetar R$ 11,5 bi

7

PETROBRAS

Primeiro selo de sistema de governança

COTAÇÃO

Dólar fecha a R$ 3,28 antes

do julgamento de Temer

De acordo com a pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil),

cerca de 92 milhões de pessoas presentearão alguém no próximo dia 12 de junho

Em um momento em que as pessoas

estão inseguras em seus empregos,

comprar o presente à vista é uma boa

alternativa para fugir do endividamento.

O ideal é não abusar dos parcelamentos

para evitar o comprometimento da

renda com prestações

Marcela Kawauti,

economista-chefe do SPC Brasil

Responsável: Mivan Gedeon Email: gedeon3.3@gmail.com

A

s vendas para o Dia dos Namorados devem in-jetar R$ 11,5 bilhões na economia em todo o país, segundo levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Con-federação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL). De acordo com a pesquisa, 61% dos bra-sileiros, cerca de 92 milhões de pessoas, presentearão alguém no próximo dia 12 de junho.

Segundo o levantamento, a maior parte dos consumido-res não pretende aumentar os gastos com relação ao ano pas-sado. Apenas 9% desses con-sumidores disseram que têm a intenção de gastar mais com os presentes. A maior parte (32%) planeja gastar a mesma quan-tia que em 2016, enquanto 24% pensam em diminuir. Os con-sumidores indecisos sobre o valor do presente são 16%.

A situação financeira ruim é a principal justificativa para 44% dos entrevistados que vão gastar menos no Dia dos Na-morados deste ano, seguida de 37% que pretendem economi-zar, 25% devido ao aumento da inflação e da economia ins-tável e 18% por causa de dívi-das em atraso. Entre aqueles que pretendem aumentar os gastos na data, 56% querem comprar um presente melhor e 40% dizem que os presentes estão mais caros. Só 8% vão gastar mais porque tiveram melhoria na renda.

Os dados também mostram que 69% dos consumidores pre-tendem pagar à vista, sendo que em 56% das compras o paga-mento será em dinheiro e 13% no cartão de débito. O cartão de crédito será usado por 24% dos entrevistados, seja em par-cela única (9%) ou em várias parcelas (15%). Entre os que dividirão as compras, seja no cartão de crédito ou de loja, a média é de três prestações. O gasto médio deve ser de cer-ca de R$ 124,00, valor que au-menta para R$ 158 entre os entrevistados das classes A e B e diminui para R$ 114 entre as classes C, D e E.

“Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o pre-sente à vista é uma boa alter-nativa para fugir do endivida-mento. O ideal é não abusar dos parcelamentos para evitar

O dólar comercial fechou ontem em alta de 1,03%, co-tado a R$ 3,288 na venda. É o terceiro avanço seguido da moeda norte-americana, que havia subido 0,24% na sexta-feira (2). Investidores conti-nuam atentos aos desdobra-mentos da crise política. Hoje o TSE (Tribunal Superior Elei-toral) vai julgar ação sobre a cassação da chapa Dilma Rousseff-Temer, vencedora das eleições de 2014.

Além disso, o mercado aguardava a confirmação ou

não de uma eventual delação do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures ex-assessor do presidente Michel Temer preso no último sábado (3). Investi-dores temem que, com a crise política, o andamento das re-formas no Congresso, princi-palmente a da Previdência, seja ainda mais afetado. No exte-rior, o mercado estava de olho na reunião de política monetá-ria do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana na eleição nacional no Reino Unido, na próxima quinta-feira.

A Petrobras é a primeira empresa estatal a solicitar a certificação do Programa Des-taque em Governança das Es-tatais à B3, antiga BM&F Bo-vespa. A empresa também iniciou estudos para aderir ao segmento especial de lis-tagem Nível 2, que cria meca-nismos internos mais rígidos para evitar corrupção.

“O objetivo é fortalecer a governança e pôr fim a bar-reiras que coloquem em dú-vida a independência da em-presa”, disse Pedro Parente, presidente da Petrobras. Ele participou ontem de encon-tro com investidores na B3, na capital paulista.

Parente destacou que a cri-se ética pela qual a empresa passou, com as investigações de corrupção da Operação Lava

Jato, forçaram a empresa a es-tabelecer uma parada para a arrumação de sua governança e criar formas independentes de investigação. “Esperamos que isso traga benefícios não apenas de imagens, mas mais diretos, como melhoria dos custos de captação”, avalia.

João Elek, diretor de go-vernança e conformidade da Petrobras, informou que a empresa negocia com a Ode-brecht a retomada do diálogo comercial, contato que sejam apresentados novos modelos robustos de integridade. “O que a gente vem divulgando desde o princípio da ativida-de é a necessidaativida-de ativida-de efetu-ar um acordo de leniência”, disse. Segundo ele, não há previsão para essa retoma-da comercial.

o comprometimento da renda com prestações”, disse a eco-nomista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A maioria dos consumido-res deve comprar apenas um único presente (87%). Metade dos consumidores ouvidos pela pesquisa (50%) acredita que os produtos este ano estão mais caros do que em 2016, sen-do a crise econômica o prin-cipal motivo para a elevação dos preços (73%), seguido do fato de o Dia dos Namorados ser uma data comemorativa, o que consequentemente au-menta o preço dos presentes (18%). Por outro lado, 28% dos consumidores consideram que os presentes estão na mesma faixa de preço do ano passado e apenas 5% acreditam que os produtos estão mais baratos.

Endividamento

A pesquisa sinaliza que mui-tos dos consumidores que vão presentear estão com proble-mas financeiros: quase três em cada dez (26%) entre os que pre-tendem comprar presentes têm contas em atraso atualmente e 22% estão com o nome sujo. Além disto, 8% afirmam que dei-xarão de pagar alguma conta para poder presentear. Por outro lado, 78% dos entrevistados de-clararam que não têm o hábito de passar do limite e estourar o próprio orçamento com a data.

Os consumidores que afir-mam ter a intenção de fazer pesquisa antes de comprar os presentes são 68%, dos quais a maioria são mulheres (75%). “Vale reforçar a importância deste comportamento

res-ponsável, tendo em vista que a inadimplência é prejudicial tanto para o consumidor, que tem seu acesso ao crédito limi-tado; quanto para o lojista, que deixa de receber por uma venda já concretizada. Sobretudo em momentos de recessão, o con-sumidor deve respeitar o tama-nho do próprio bolso, fazendo pesquisas de preço e pagando as compras de preferência à vis-ta”, recomenda Kawauti.

Preferidos

Segundo o levantamento, os presentes mais procurados por quem vai presentear serão as rou-pas (30%), perfumes, cosméti-cos e maquiagem (18%), calça-dos (11%), acessórios como cinto, óculos e bolsas (9%), flores (7%), bombons e chocolates (5%), jan-tares (4%) e celulares e smartpho-nes (3%). Os presentes que as pes-soas mais gostariam de receber ficam na mesma ordem: roupas (23%), perfumes (15%), calçados (10%) e acessórios (9%).

Os shopping centers estão no destaque como os princi-pais locais de compras, com a preferência de 32% dos entre-vistados. As lojas de rua (22%), shoppings populares (10%), jas de departamento (7%) e lo-jas online (4%) aparecem em seguida. Para escolher o local, os fatores mais decisivos são o preço (56%), a qualidade dos produtos ofertados (37%) e as promoções e descontos (32%). Cerca de 36% pretendem fa-zer as compras de última hora.

Referências

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