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Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo

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Academic year: 2021

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Marcelle Rodrigues Pereira – R2

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e

Tratamento

Marcelle Rodrigues Pereira – R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo

(2)

Diagnóstico

Síndrome clínica que constitui-se por urgência, frequência e noctúria com ou sem incontinência urinária na ausência de infecção do trato urinário ou outra patologia.

O DIAGNÓSTICO É ESSENCIALMENTE CLÍNICO!!!

An IUGA/ICS joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J 2010 21:5-26

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Diagnóstico

Urgência: desejo súbito e irresistível de urinar, difícil adiar. Frequência: micção mais frequente durante as horas de vigília do que anteriormente considerado normal pela mulher.

Noctúria: interrupção do sono uma ou mais vezes pela necessidade de urinar. Cada micção é precedida e seguida por sono.

An IUGA/ICS joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J 2010 21:5-26

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Diagnóstico

A Bexiga Hiperativa pode coexistir com incontinência

urinária de esforço, e o esforço pode ser o gatilho para uma contração do detrusor causando urge-incontinência.

(5)

Diagnóstico Diferencial

Uretrite

Tumor de Bexiga

Corpo estranho (cálculo, sutura)

Cistite

Fístula do trato urinário

Divertículo

Inibição do relaxamento uretral ( instabilidade uretral)

Incontinência urinária de esforço

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Anamnese

Neurológica e genitourinária Duração dos sintomas

Avaliação da qualidade de vida

Sintomas associados (IUE, prolapso) Sintomas associados (IUE, prolapso) Padrão da ingestão de líquidos

Número de absorventes usados Tratamentos prévios e resultados

Expectativas e desfechos do tratamento

Avaliação da mobilidade, fatores sociais, ambiente de vida

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Avaliação – Exame Físico

Avaliação neurológica

Exame de estado mental

Avaliação dos segmentos sacrais baixos Teste de sensibilidade

Teste de reflexos (bulbocavernoso e anal)

Exame do abdome

Líquido ou massa intra-abdominal: aumenta pressão do detrusor

Avaliação pélvica:

Prolapso genital, hipoestrogenismo, divertículo uretral devem ser excluídos.

Toque retal pode avaliar o tônus do esfincter, fecaloma ou massa retal.

(8)

Avaliação – Exame Físico

Teste de esforço (tosse)

Determina a presença de incontinência urinária de esforço Não exclui BH, mas interfere no tratamento

Estimativa do volume residual Estimativa do volume residual

(9)

Exames Complementares

EAS e Urinocultura

- Diagnóstico diferencial

Urodinâmica

- Falha na resposta à terapia adequada - Disfunção miccional persistente

- Prolapso genitourinário sintomático - Prolapso genitourinário sintomático - Dúvida diagnóstica

Cistoscopia

- Hematúria sem infecção

- Disfunção miccional persistente - Dúvida diagnóstica

(10)

Tratamento

Terapia comportamental

Biofeedback e cones vaginais Estimulação elétrica Tratamento Farmacológico - Anticolinérgicos - Anticolinérgicos - Antidepressivos tricíclicos Neuromodulação Sacral Toxina Botulínica Tratamento Cirúrgico - Cistoplastia de aumento - Denervação vesical

(11)

Terapia Comportamental

Treinamento vesical

Micção frequente e voluntária para manter bexiga vazia

Treinamento do sistema nervoso central e pélvico para inibir a urgência

Exercícios da musculatura pélvica ( KEGEL)

Sequencia de três séries de 8 a 12 contrações sustentadas por 8 segundos, 3 – 4 vezes/sem por 15 – 20 semanas

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Biofeedback e Cones Vaginais

Biofeedback

Ajuda a paciente a identificar e contrair seletivamente a musculatura pélvica e como responder a sensação de urgência.

Cones vaginais pesados Cones vaginais pesados

Manutenção durante as atividades

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Estimulação elétrica

Estimulação aferente dos nervos pudendos inibe a atividade detrusora

Estimulação eferente dos nervos pudendos causa contração da musculatura pélvica estriada

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Anticolinérgicos

Aumentam a capacidade vesical e diminuem a urgência, mas não diminuem a contração involuntária do detrusor

Contra-indicações

Glaucoma de ângulo fechado Retenção gástrica e urinária Retenção gástrica e urinária

Efeitos Colaterais

Boca seca

Visão turva para objetos próximos Taquicardia

Constipação

Diminuição da função cognitiva

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Anticolinérgicos

Oxibutinina

Efeito antiespasmódico direto e inibe a ação da acetilcolina no músculo liso

Dose máxima 30mg/dia

Avaliação do efeito a partir de 4 semanas Avaliação do efeito a partir de 4 semanas

Tolterudina

Dose máxima 4mg/dia

Não usar com antifúngicos e macrolídeos

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Outros medicamentos

Agonistas alfa adrenérgicos

Estimula a contração do músculo liso uretral Não tem grandes efeitos comparado ao placebo Muitos efeitos colaterais

Antidepressivos Tricíclicos

Imipramina

Propriedades anticolinérgicas e alfa adrenérgicas, aumentando o tônus uretral e do colo vesical

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Outros medicamentos

Trospium Depuração renal 20mg 2x/dia Solifenacin Solifenacin 5 a 10mg/dia

Avaliação do efeito em 2 semanas

Darifenacin

Antagonista seletivo do M3 7,5 a 30mg/dia

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Estrogênio

Tópico no tratamento da atrofia vaginal /ectopia uretral Melhora urgência, dispareunia e cistite recorrente

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Tratamento Cirúrgico

Cistoplastia de Aumento

- Bexiga hiperativa severa intratável e bexigas de pequeno

volume

- Detalhada avaliação pré-operatória da função renal, intestinal,

cistoscopia e urinocultura cistoscopia e urinocultura

- Complicações: ITU, formação de cálculo, muco, acidose

metabólica, tumores e perfuração

(20)

Tratamento Cirúrgico

Desvio Urinário

Última opção ( casos extremos) Anastomose ureteroileal Coletor externo - Complicações: Obstrução intestinal Infecção da ferida Estenose

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Tratamento Cirúrgico

Denervação Vesical Rizotomia sacral seletiva Denervação paravaginal

Follow-up de longo prazo: 50% incontinência recorrente ou

- Follow-up de longo prazo: 50% incontinência recorrente ou

persistente

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Bexiga Hiperativa Intratável

Sintomas há 12 meses que causem incapacidade Falha no tratamento conservador documentado:

- Farmacológico (2 drogas)

- Comportamental

Teste de estimulação bem sucedido Teste de estimulação bem sucedido

Redução dos sintomas em 50% de 3 a 5 dias durante a estimulação e retorno dos sintomas quando se retira estimulação

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Neuroestimulação

Não invasiva Percutânea Intravesical Neuromodulação Sacral Neuromodulação Sacral

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Neuroestimulação Não Invasiva

Pequenos dispositivos removíveis colocados na vagina ou no ânus

Estimulação direta do músculo estriado periuretral Estimulação aferente do nervo pudendo

Inibição reflexa do músculo detrusor secundária Eficácia inconclusiva

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Neuroestimulação percutânea

As contrações involuntárias são inibidas pela estimulação transdérmica do nervo tibial posterior, levando a um

rearranjo dos circuitos neuronais sacrais diminuindo ou eliminando os sintomas irritativos.

Treatment of Urinary incontinence, UpToDate Nov 2012

Qualidade de vida de mulheres com bexiga hiperativa refratária tratadas com estimulação elétrica do nervo tibial posterior. Ver Bras Fisioterapia, 2009

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Neuromodulação Sacral

Mecanismo de ação ainda incerto

Eletrodos percutâneos próximo a raiz de S3

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Estimulação Intravesical

Tratamento controverso

Último recurso na hipocontratilidade do detrusor

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Toxina Botulínica

Inibe a liberação de Ach na placa motora Diluição 300UI para 30ml S.F.0,9%

Cistoscópio rígido e agulha de injeção de colágeno, injetar 0,5 a 1ml em 20 a 20 locais com distância de pelo menos 1,5cm acima do trígono

1,5cm acima do trígono

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Perguntas

Coloco o tratamento cirúrgico antes mesmo de Bexiga

hiperativa Intratável? Ou falo antes da BH intratável e depois de cirúrgico?

Coloco mais um slide comentando da estimulação magnética ou é muita viagem?

ou é muita viagem?

Instabilidade uretral é a inibição do relaxamento uretral que ocorre fisiologicamente antes da contração do detrusor?

Referências

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