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PORTFÓLIO DE VIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE VERSUS EM PALMAS/TO

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PORTFÓLIO DE VIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – VERSUS EM PALMAS/TO

01 de agosto de 2016

Os viventes chegaram às 8h30min no campus da Universidade Federal do Tocantins – UFT, bloco A. Logo após, teve o café da manhã, e em seguida os viventes foram deslocados para a Fundação Escola de Saúde Pública – FESP, por volta das 10h30min, onde houve uma breve apresentação com alguns integrantes do Sistema de Saúde. Em seguida, ocorreu uma roda de conversa com a Juliana, presidente da Escola Pública, falando sobre como funciona as Redes de Atenção à Saúde – RAS, com foque na rede de atenção e vigilância em saúde, e surgiu alguns questionamentos da parte da palestrante, tais como: o que é vigilância? O que é promoção da saúde e prevenção de doenças? Sendo respondido pelos participantes da roda. Conseguinte, a ministrante que conduzia a roda de conversa pontuou sobre a mudança da nomenclatura da Unidade de Saúde da Família - USF que está em transição para ser chamado de Centro de Saúde da Comunidade, visto que, quando fala-se em saúde da família outras pessoas ficam desassistidas dentro do sistema de saúde, tais como os moradores de ruas e as casas de prostituição, e com essa nova nomenclatura todas as pessoas estariam inclusas dentro do sistema. Outra mudança de terminologia é referente a Atenção Básica para Atenção Primária, que sai da zona de conforto do básico para um tipo de atenção primordial aos usuários. Depois da roda de conversa, para finalizar foi aberto um tempo para perguntas, e em seguida houve o encerramento.

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Após o encerramento, os participantes foram direcionados para o restaurante para almoçarem, e depois foram levados para a cachoeira do roncador, localizada em Taquaruçu para momentos de interação e integração com os viventes.

Depois da cocheira, os participantes voltaram para o campus, tomaram banho, e foram para o restaurante jantar. Voltaram para o campus, e foram direcionados para o anfiteatro - UFT onde houve dinâmicas para maior interação entre os viventes e conversas sobre nossas expectativas referentes ao projeto VER-SUS, e por fim, foi realizado o encerramento do dia.

02 de agosto de 2016

Pela manhã visitamos o Centro de Saúde da Comunidade – CSC da 307 Norte. A nossa equipe foi recebida pela enfermeira Cida. Conhecemos como funciona o CSC.

(Conversa com a Enfª Cida)

Após conversarmos sobre como funciona a Rede no CSC da 307 norte, saímos com uma agente comunitária de saúde para realizar algumas visitas domiciliares, assim, podemos ter o conhecimento da atuação desse profissional tão importante dentro do CSC, e da importância da comunicação desses profissionais com a população.

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No período da tarde, visitamos o Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) AD III. Fomos recebidos pela Estefani (psicóloga) e pela Lauriele (Assistente social). Conversaram com a gente, nos explicando como é o funcionamento do local, pois existem vários tipos de CAPS e cada um tem uma forma de funcionamento. Neste caso do CAPS AD III funciona 24horas, sendo que é realizado todo atendimento no horário comercial, e depois é realizado somente o funcionamento interno para os pacientes alojados.

Entre as varias divisões de funcionários, em resumo tem 1 convivente, este trabalha relacionado a parte externa, ou seja, está ali para ajudar quem chega para o primeiro contato com o CAPS. Tem também um acolhedor, este tem o papel de ouvir a demanda, de saber por qual motivo aquela pessoa está procurando o CAPS.

Como falado incialmente, o CAPS AD III funciona 24horas devido aos pacientes internos. E para que esses pacientes fiquem internados é necessários estarem dentro de um critério de inclusão, tais como serem vulneráveis, alcoolismo, e se estiver vagas disponíveis também, sendo que são 7 vagas para os pacientes masculinos e 7 para pacientes femininas.

Durante o dia existem vários tipos de atividades, tais como atividades físicas realizadas na praça por acompanhamento de um profissional. Tem atividades em grupos como hidroterapia, entre outros. O trabalho da equipe é multidisciplinar.

Pela noite houve a avaliação do dia, discussão sobre Redes de Atenção, no Anfiteatro, sala 5, com a participação do Jhonatan e Juliana.

03 de agosto de 2016

Pela manhã visitamos o Assentamento São João, e fomos recebidos inicialmente pela Miralina, moradora e Secretaria do Conselho de Saúde da comunidade. Este Conselho foi criado há dois anos por meio de votação da comunidade.

Conversamos com a Miralina e com o Edson, presidente do conselho de saúde da comunidade para entendermos como é o funcionamento da CSC daquela comunidade. Foi nos informado que o tipo de campanha mais comum dentro da comunidade é a campanha de vacinação. Vacinas somente em

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tempo de campanha. Se precisar tomar outras vacinas é necessário a comunidade se deslocar para o CSC de Taquaralto. E em caso de acidentes que necessitem atendimento de primeiros socorros a vitima deve ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Taquaralto.

No dia que visitamos a comunidade era para ter atendimento médico, e não teve pois o médico mandou recado que naquele dia não iria ter atendimento. O dia de atendimento médico com o clínico geral é na quarta-feira.

A equipe de saúde composta pela unidade é de 1 médico, enfermeira e 1 odontólogo (que não está mais realizando atendimento devido o maquinário está quebrado), e 3 agentes de saúde comunitária (moradores da comunidade). A equipe também era composta também por técnicos em enfermagem e farmacêutico, e foram retirados devido a gestão de governo.

Em relação a transporte público ofertado para a comunidade é um coletivo que passa na região 3 vezes por dia.

A comunidade é composta por 15000 habitantes, sendo sua maior população de idosos, diagnosticados com diabetes e hipertensão.

Em seguida, visitamos a Escola Municipal Tempo Integral Marcos Freire da comunidade. Na escola funciona o ensino fundamental (Educação infantil até o 9º ano).

O prédio da escola é municipal, durante o dia funciona pela gestão do município e a noite a escola é cedida para a gestão do Estado. O relacionamento mais próximo da escola com o CSC é para atualização de

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vacinação dos estudantes, e algumas palestras sobre sexualidade, alimentação saudável.

A escola possui alguns meios de transporte para os estudantes e servidores, sendo 5 vans para buscar os alunos e 1 van para buscar os servidores em suas residências, sabendo se que esses transportes estão inapropriados para a locomoção desses indivíduos.

No período da tarde, visitamos a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (SEMUS), a parte de Vigilância Epidemiológica. Fomos recebidos pelo Cristiano (Residente), e ele nos conduziu para a sala de reunião para conversamos com a coordenação. Conversamos com a Rosa Virginia (Supervisora do Karajá), Edilson (Supervisor do Canela), Luciana (Supervisora Xerente). Cada região de Palmas-TO está dividida por nomes de tribos indígenas, assim cada território tem um supervisor responsável.

Palmas está dividida em 8 territórios, sendo 1 desses territórios a área rural, lembrando que cada território tem um Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF.

Pela noite houve a avaliação do dia, discussão sobre a atenção integral e atenção especializada, no anfiteatro, na sala 5, com a participação do Secretário Municipal Nésio e professora e médica Seyna.

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Pela manhã visitamos o Centro de Saúde da Comunidade - CSC Eugênio Pinheiro da Silva localizado no Jardim Aureny I. Pode ser observado que a sala de farmácia é improvisada, nesta sala funcionava a nebulização. A equipe já passou pela transição para o NASF. No Centro é atendido que tem o cartão família e o cartão SUS, só que se alguém chegar na unidade precisando de atendimento não vai ser recusado, existe uma ficha física que é para suprir essa necessidade de quem não tem o cartão SUS.

No período da tarde visitamos o Centro de Referência em Fisioterapia da região Sul, localizado no Jardim Aureny III. Fomos recebidos a priori pelo Vitor, estagiário de educação física, ao qual nos falou como funciona o Centro, sendo dividido em dois consultórios de avaliações, duas salas para atendimento de neurologia, 11 box para atendimento individual, área de atividades aquáticas, espaço administrativo e um espaço amplo com diversos equipamentos. Para realizar o atendimento no Centro de Fisioterapia o paciente terá que ser encaminhado por um médico da rede municipal de saúde.

Os serviços ofertados a população é o atendimento em grupo e individual, hidroterapia, hidroginástica, alongamentos, fortalecimentos com ou sem uso de equipamentos, conforme a necessidade de cada paciente e avaliação do profissional.

O centro conta com diversos aparelhos e equipamentos, como aparelhos de eletroterapia, termoterapia, mecanoterapia, cinesioterapia, brinquedos lúdicos e piscina visando atender crianças, adultos e idosos nas especialidades de fisioterapia neurológica, ortopédica e respiratória

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Pela noite houve a avaliação do dia, teve a Oficina Prática com o Núcleo de Práticas de Arte-terapia e Educação Popular em Saúde (NuPoPs), no Anfiteatro, sala 5, com a participação do Lucas Justino.

05 de agosto de 2016

Pela manhã visitamos a ECOTERRA Associação de Preservação Ambiental e Valorização da Vida, com residência em Palmas Tocantins. A principio teve uma breve reflexão sobre alimentação saudável e sustentável, pela professora Heloisa. “Quanto mais longa a vida do alimento, mais curta é a

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sua”. Nós da área da saúde devemos focalizar na promoção da saúde e prevenção de doenças. A professora disparou algumas frases, tais como “Faça seu alimento seu remédio”. Só que ultimamente estamos fazendo ao contrário, estamos fazendo do nosso alimento um veneno para nossa saúde.

Depois tivemos uma conversa bem produtiva com o Fernando, responsável pelo ECOTerra, e depois foi passado dois vídeos para assistirmos que fala sobre a natureza, sobre a água. E uma frase é certa, a natureza não depende de nós, nós que dependemos dela. E o que o ser humano vem fazendo é destruindo essa riqueza linda que temos de natureza, flores, árvores, rios e mares. O ser humano precisa conscientizar que nós somos totalmente dependentes da natureza!!!

No período da tarde, visitamos uma das favelas de Palmas-TO conhecida popularmente como Capadócia, situada no Jardim Taquari, nas quadras T33 e T43, extremo sul de Palmas. Ali pode se ver que são pessoas carentes de todos os recursos básicos necessário para uma vida digna, que é direto da população, é constitucional, só que a realidade é outra. Naquela ocupação existe um emaranhado de fios que percorrem os telhados, os famosos “gatos”, só assim para que essas famílias possam ter energia dentro de seus barracos, pois as ruas não tem sistema de iluminação púbica.

As gambiarras são feitas pelo simples fato da energisa não oferecer a energia de forma adequada a população, pois eles não querem nada de graça,

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o que eles querem e lutam por tal é um serviço digno, e estão dispostos a pagar por tal.

Além da energia, tem a questão da água, saúde, educação, tudo relacionado a recursos básicos é inacessível a esta população tão carente.

Pela noite houve a avaliação do dia, discussão sobre Equidade em saúde e Consultório de rua, com a participação da Poliana, no Anfiteatro, sala 5.

06 de agosto de 2016

Pela manhã visitamos a Unidade de Pronto Atendimento Sul - UPA, localizada no Jardim Aureny II. A UPA é uma unidade de atendimento aos casos de urgências e emergências de média e baixa complexidade de funcionamento 24 horas nos sete dias da semana.

No primeiro atendimento, o usuário passa por avaliação segundo classificação de risco, que dará prioridade de atendimento.

Classificação de Risco:

1. Verde: são casos de urgência de menor gravidade, sem risco de morte. Ele tem condições de esperar.

2. Amarelo: são casos de urgências de gravidade maior. Devem ser

atendidos com brevidade, porém podem aguardar algum tempo.

3. Vermelho: são casos de emergência, com risco de morte, caso não sejam atendidos imediatamente.

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4. Azul: são casos que não se enquadram no perfil de urgência e emergência, ou seja, casos para atendimento nos Centros de Saúde da Comunidade (CSC). O usuário será, portanto, orientado e encaminhado à CSC de referência da sua residência.

No período da tarde, visitamos a aldeia indígena Xerente. Tivemos a oportunidade de ouvir o povo indígena e saber como funciona o sistema de saúde dentro da aldeia.

Pela noite houve a avaliação do dia.

07 de agosto de 2016

Pela manhã visitamos o Acampamento do Movimento Sem Terra – MST Olga Benário. É um lugar bem precário de forma geral, principalmente em

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questão de saneamento básico. É algo fora do comum, que devia ser surreal, mas infelizmente é a realidade do nosso Estado, do nosso País.

Os recursos básicos para uma vida digna é praticamente inexistente.

No período da tarde foi realizado uma roda para avaliação da vivência e sugestões para as próximas edições do VER-SUS e encerramento da 4ª edição.

Referências

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