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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre

Agosto de 2012

Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) – Prefeitura de Porto Alegre,

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE

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EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE)

Prefeito do Município de Porto Alegre

Secretário Municipal do Trabalho e Emprego

Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego

José Alberto Jonher

Psicóloga

Tatiana De Nardi

Prefeitura de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE)

Rua Siqueira Campos, 1300 5º andar– Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP 90010-170

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EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE

Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS

Vitor Augusto Koch

Diretor-Superintendente

Leo José Borges Hainzenreder

Diretor de Administração e Finanças

Marcelo de Oliveira Ribas

Diretor Técnico

Marco Antônio Kappel Ribeiro

SEBRAE – Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 – Centro – Porto Alegre – RS – CEP 90010-190

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EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – DIEESE

Direção Técnica

Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Samira Schatzmann e Anelise Manganelli – Técnicas Responsáveis pelo Relatório

Equipe Executora

DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01209-001

Fone: (11) 3821 2199 – Fax: (11) 3821 2179 E-mail: institucional@dieese.org.br

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO

1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS EM AGOSTO DE 2012

2. COMPOSIÇÃO POR ATIVIDADE ECONÔMICA E FAMÍLIAS OCUPACIONAIS DO SALDO DE VAGAS EM AGOSTO DE 2012

CONCLUSÃO GLOSSÁRIO ANEXOS

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APRESENTAÇÃO

O presente documento configura-se no Relatório intitulado: “Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre – Agosto de 2012”, produto previsto no plano de atividades do Observatório do Mercado de Trabalho de Porto Alegre, parceria entre o DIEESE, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE).

Este relatório tem por objetivo analisar o comportamento do mercado de trabalho formal celetista no município de Porto Alegre durante o mês de agosto de 2012. Para o acompanhamento do movimento do mercado de trabalho formal foram utilizados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

O relatório se apresenta em duas partes além da apresentação, introdução e considerações finais. A primeira parte analisa o comportamento do saldo acumulado de vagas de agosto de 2012 no município de Porto Alegre, trazendo análises comparativas com outras capitais do país e da região Sul e municípios do estado do Rio Grande do Sul. Já a segunda parte traz uma análise do comportamento dos admitidos e dos desligados em relação às famílias ocupacionais em destaque no período, considerando questões como salário médio, tipos de admissão e desligamento, porte do estabelecimento e tempo de permanência no emprego.

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INTRODUÇÃO

Em agosto de 2012 o Brasil teve saldo positivo de empregos na ordem de 100.938 postos de trabalho. Todos os setores de atividade econômica tiveram saldos positivos de emprego, com exceção da Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca (que tiveram redução de 16.615 postos de trabalho). Na análise do acumulado do ano foi possível verificar que de janeiro a agosto deste ano, o Brasil registrou um saldo acumulado de 1.101.768 postos de trabalho, resultado 31,0% menor que o verificado no mesmo período em 2011.

Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos no mês, contudo, o movimento de diminuição no saldo, em relação ao mesmo mês do ano passado foi verificado em todas as regiões, o que ocorreu também entre as regiões metropolitanas.

Quase todas as unidades da federação tiveram saldo positivo de empregos em agosto de 2012, com as exceções de Minas Gerais e Espírito Santo, que tiveram saldo negativo de -2.787 e -501 postos, respectivamente. Apesar do saldo positivo, a maioria dos estados teve, em agosto de 2012, saldo menor do que o verificado em agosto de 2011. O Rio Grande Sul destacou-se, pois registrou 6.707 vagas, número que superou o registrado em agosto de 2011 (5.609).

Entre as capitais brasileiras Porto Alegre ocupou a 5ª posição, com maior geração de vagas (1.604 vagas), contudo inferior ao saldo positivo registrado no mesmo mês do ano anterior (1.816), vale destacar que a maior parte das capitais apresentaram redução no saldo quando comparado a agosto de 2011, exceto Teresina (PI), Macapá (AP), Natal (RN) e Rio Branco (AC), que superaram as vagas geradas em relação ao mesmo período do ano anterior.

É possível concluir que agosto foi um mês positivo para a geração de vagas no mercado de trabalho em geral, embora não tenha superado o desempenho registrado no mesmo mês do ano anterior. E com base no saldo acumulado para o ano de 2012, especialmente para Porto Alegre, foi possível observar que há uma recuperação para o município.

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1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS EM AGOSTO DE 2012

Em agosto de 2012 o Brasil teve saldo positivo de empregos na ordem de 100.938 postos de trabalho, o que representa um crescimento de 0,26% no estoque de trabalhadores celetistas em relação ao mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) (Gráfico 01).

O saldo de empregos no mês foi positivo para quase todos os setores de atividade econômica, com exceção da Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca que teve saldo negativo de -16.615 postos de trabalho. O setor de Serviços foi o que teve maior saldo de empregos, de 54.323 postos, com destaque para o subsetor de Ensino, que teve saldo de 22.926 postos, 42,2% do saldo do setor, seguido do subsetor de Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, com 11.352 postos, 20,9% do saldo do setor. O segundo setor com maior saldo foi Comércio, com 31.347 postos em agosto de 2012, com importante participação do subsetor de Comércio varejista, que colaborou com saldo de 26.204 vagas. A Indústria de transformação teve o terceiro melhor saldo em termos dos setores de atividade econômica, com 16.438 postos de trabalho. A Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico colaborou com saldo de 10.318 vagas. Por outro lado, Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, indústrias diversas, Indústria metalúrgica e Indústria de calçados tiveram saldo negativo no período (Anexo 01).

GRÁFICO 01

Evolução do saldo de vagas celetistas para meses de agosto Brasil, 2000 a 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

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O saldo de agosto de 2012 equivale a uma retração de 47,0% em relação ao saldo de empregos do mesmo mês em 2011 (190.446). É o menor saldo para agosto numa série iniciada em 2004 (Gráfico 01). De janeiro a agosto deste ano, o Brasil registra um saldo acumulado de 1.101.768 postos de trabalho, resultado 31,0% menor que o verificado em 2011.

Embora todas as regiões tenham apresentado saldo positivo de empregos no mês, o movimento de diminuição no saldo em relação ao mesmo mês do ano passado foi verificado em todas as regiões do Brasil. As regiões Sudeste, Norte e Nordeste tiveram, em agosto de 2012, menos da metade do saldo verificado no mesmo mês do ano anterior. Em termos da composição do saldo nacional, o Sudeste, seguido do Nordeste, tiveram os maiores saldos do mês, com 36.805 e 29.618 postos de trabalho (Tabela 01).

TABELA 01

Saldo do emprego formal

Grandes Regiões e Unidades da Federação, Agosto de 2011 e 2012

Unidade da Federação 08/11 08/12 variação

(%) Norte 13.485 6.470 -52,0 Rondônia 599 821 37,1 Acre 153 458 199,3 Amazonas 4.182 1.247 -70,2 Roraima 415 381 -8,2 Pará 6.663 2.228 -66,6 Amapá 644 1.016 57,8 Tocantins 829 319 -61,5 Nordeste 59.513 29.618 -50,2 Maranhão 3.429 1.434 -58,2 Piauí 1.013 1.083 6,9 Ceará 8.005 5.097 -36,3

Rio Grande do Norte 4.596 2.699 -41,3

Paraíba 10.271 7.851 -23,6 Pernambuco 18.613 9.218 -50,5 Alagoas 3.922 25 -99,4 Sergipe 2.521 1.769 -29,8 Bahia 7.143 442 -93,8 Sudeste 74.895 36.805 -50,9 Minas Gerais -801 -2.787 247,9 Espírito Santo 2.798 -501 -Rio de Janeiro 19.865 9.628 -51,5 São Paulo 53.033 30.465 -42,6 Sul 27.457 20.164 -26,6 Paraná 14.251 8.091 -43,2 Santa Catarina 7.597 5.366 -29,4

Rio Grande do Sul 5.609 6.707 19,6

Centro-Oeste 15.096 7.881 -47,8

Mato Grosso do Sul 2.409 1.209 -49,8

Mato Grosso 2.905 1.238 -57,4

Goiás 6.855 4.004 -41,6

Distrito Federal 2.927 1.430 -51,1

Brasil 190.446 100.938 -47,0

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

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Quase todas as unidades da federação tiveram saldo positivo de empregos em agosto de 2012, com as exceções de Minas Gerais e Espírito Santo, que tiveram saldo negativo de -2.787 e -501 postos, respectivamente. Apesar do saldo positivo, a maioria dos estados teve, em agosto de 2012, saldo menor do que o verificado em agosto de 2011. Destacam-se por ter tido saldo maior neste ano os estados de Rondônia (821 postos em agosto de 2012 contra 599 em agosto de 2011), Acre (458 contra 153), Amapá (1.016 contra 644), todos na Região Norte; Piauí (1.083 contra 1.013), no Nordeste; e o Rio Grande do Sul (6.707 contra 5.609), na Região Sul.

O saldo do emprego formal celetista foi positivo para as regiões metropolitanas com exceção da Região Metropolitana de Salvador, que teve um saldo negativo de -80 postos. A Região Metropolitana de São Paulo foi a que teve o maior saldo, com 11.699 empregos formais, seguida da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com 8.903 vagas. Apesar de positivo, o saldo de todas as regiões seguiu o movimento do país, ou seja, foi menor em agosto de 2012 em relação com o mesmo mês do ano anterior. A Região Metropolitana de Curitiba teve a maior redução relativa do saldo de empregos, de 83,0% em relação a agosto de 2011, seguido da Região Metropolitana de Recife e da Região Metropolitana de Belém, com 78,3% e 78,0% de redução do saldo, respectivamente. A Região Metropolitana de Porto Alegre, por outro lado, foi a que teve a menor redução do saldo nesta comparação, de 9,0% (Anexo 02).

Na análise do ranking de saldo de vagas das capitais brasileiras, São Paulo ficou em primeiro lugar, com 9.029 vagas em agosto de 2012, seguido pelo Rio de Janeiro (7.268 vagas) e Goiânia (1.967). Porto Alegre figura em 5º lugar, com saldo de 1.604 postos de trabalho no mês. Três capitais tiveram saldo negativo no mês, Recife, Maceió e São Luiz. Ademais, apenas Teresina, Macapá, Natal e Rio Branco tiveram, em agosto de 2012, saldo maior do que agosto de 2011 (Anexo 03). Dentre os 496 municípios gaúchos, 309 deles apresentaram saldo positivo de emprego em pelo menos uma vaga, 155 municípios apresentaram saldo negativo em agosto de 2012, e os demais tiveram saldo zero no mês. Destaca-se positivamente o município de Porto Alegre, que gerou 1.604 vagas no mês. Em igual mês de 2011, o saldo do município havia sido positivo em 1.816 postos. A seguir aparece Rio Grande, com 960 postos, mais do que o dobro do saldo verificado no mesmo mês do ano anterior. E Caxias do Sul apresentou o terceiro melhor saldo positivo, com 700 postos, 13,3% a menos do que verificado em agosto do ano passado.

Entre os municípios que registraram saldos negativos de empregos, em agosto de 2012, o maior foi registrado em Venâncio Aires, com -1.043 postos, resultado relativamente melhor do que no ano anterior, onde foram eliminadas -2.967 vagas. Em segundo lugar, aparece Santa Cruz do Sul, com

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saldo negativo de -1.174 postos de trabalho, menor, porém, do que o verificado em agosto de 2011 (-2.091).

Os dez municípios com maior saldo de empregos em agosto de 2012 somaram 5.807 vagas. Estes mesmos municípios, em 2011, haviam somado 4.464 vagas. Ou seja, o resultado, para estes municípios, foi melhor no mês em 2012 do que em 2011. Da mesma forma, os dez municípios com maiores saldos negativos em agosto deste ano responderam por 3.032 postos de trabalho, contra -5.929 no ano passado (Tabela 02).

TABELA 02

Dez maiores saldo de vagas - positivas e negativas Municípios gaúchos selecionados, agosto de 2011 e 2012

Município do Rio Grande do Sul 2011 2012 Variação

(%) Porto Alegre 1.816 1.604 -11,7 Rio Grande 379 960 153,3 Caxias do Sul 807 700 -13,3 Canoas 391 421 7,7 São Leopoldo 240 420 75,0 Pelotas 216 378 75,0 Cachoeirinha -70 377 -Gravataí 114 366 221,1 Bagé 75 352 369,3 Santa Maria 496 229 -53,8

Subtotal 10 maiores saldos positivos 4.464 5.807 30,1

Demais municípios - 6.388

-Venâncio Aires -2.967 -1.043 -64,8

Santa Cruz do Sul -2.091 -1.174 -43,9

Montenegro -278 -19 -93,2 Alvorada -203 -529 160,6 Roca Sales -112 -49 -56,3 Porto Xavier -90 -21 -76,7 Sapiranga -56 -156 178,6 Camaquã -53 -26 -50,9

Bom Retiro do Sul -41 -2 -95,1

Carlos Barbosa -38 -13 -65,8

Subtotal 10 maiores saldos negativos -5.929 -3.032 -48,9

Demais municípios - -2.456 -Total 5.609 6.707 19,6 S a ld o s p os iti vo s (2 0 1 2 ) S a ld os n e g a tiv os (2 0 1 2)

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

Para a capital gaúcha, na análise histórica, o mês de agosto apresentou saldo positivo na maioria das observações, com exceção de 2002 e 2006. O saldo observado em agosto de 2012 (1.604 postos) foi o menor para o mês desde 2007 (Gráfico 02). O saldo de 2012 corresponde a menos da metade do saldo obtido em agosto de 2009, o maior da série (3.877 postos).

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GRÁFICO 02

Evolução do saldo de vagas celetistas para meses de agosto Porto Alegre, 2002 a 2012

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

GRÁFICO 03

Evolução do saldo do emprego formal acumulado Porto Alegre, 2009 a 2012

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

Através do saldo acumulado de vagas para Porto Alegre, em 2012, é possível notar que havia uma tendência de elevação do saldo até maio do ano corrente, embora inferior ao ano anterior. Contudo,

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a partir de maio observa-se uma desaceleração na criação de novas vagas. Julho, em relação a junho, apresentou estabilidade no saldo acumulado. Já agosto mostra um leve crescimento do saldo acumulado, cujo desempenho até o final do ano deve ser acompanhado com cautela. O desempenho do saldo acumulado de 2012 só é superior ao verificado em 2009, ano em que o mercado de trabalho brasileiro repercutia os efeitos da crise financeira. A partir de agosto, em 2009, a trajetória foi de acentuado crescimento do saldo acumulado, até novembro. O saldo acumulado de janeiro a agosto em 2012 apresentou resultado acumulado de 10.007 postos, enquanto em 2011, para o mesmo período, foram 20.135 vagas (Gráfico 03).

2. COMPOSIÇÃO POR ATIVIDADE ECONÔMICA E FAMÍLIAS OCUPACIONAIS DO SALDO DE VAGAS EM AGOSTO DE 2012

Em Porto Alegre, o setor de Serviços foi o setor responsável pelo maior saldo positivo do município em agosto de 2012, com 1.499 postos de trabalho. Colaboraram para este saldo os subsetores de Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, com 699 postos, seguido dos Serviços médicos, odontológicos e veterinários, com 599 postos. O resultado deste setor em agosto de 2012 foi menor do que em agosto de 2011, quando havia apresentado saldo positivo de 1.922 empregos. Em 2012, nenhum outro setor de atividade econômica teve saldo positivo superior a 100 vagas, tendo sido os Serviços Industriais de Utilidade Pública o setor com o segundo maior saldo no mês, com 84 vagas. Por sua vez, a Indústria de transformação foi a que teve o maior saldo negativo, com -134 vagas. O destaque fica por conta do subsetor de Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, que teve saldo de -172 vagas, ou seja, foi em partes compensado com outros subsetores que tiveram saldo positivo (Tabela 03).

No acumulado do ano, o setor de Serviços também mantem a liderança do saldo de vagas, com 9.069 vagas, 34,4% a menos do que o acumulado de janeiro a agosto de 2011, com participação relevante dos mesmos subsetores que se destacaram no saldo do mês, ou seja, Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação e Serviços médicos, odontológicos e veterinários que, juntos, acumularam saldo de 5.716 postos de trabalho no período, ou seja, mais da metade do saldo do setor. A Construção Civil aparece em segundo lugar no saldo acumulado no ano, com 1.014 vagas. Apesar de positivo, este saldo representa uma redução de 65,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Indústria de transformação apresenta um saldo acumulado de -41 postos de trabalho nos oito meses do ano, contra um saldo positivo da ordem de 2.513 postos.

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TABELA 03

Saldo de empregos celetistas, variação absoluta e relativa, por setor e subsetor de atividade econômica

Porto Alegre, acumulado de janeiro a agosto e agosto de 2011 e 2012

2011 2012 Variação absoluta Variação relativa Extrativa mineral 1 -1 33 7 -26 -78,8 Indústria de transformação 149 -134 2.513 -41 -2.554

-Indústria de produtos minerais nao metálicos -12 -4 66 35 -31 -47,0

Indústria metalúrgica -15 -9 104 41 -63 -60,6

Indústria mecânica 103 27 351 -74 -425

-Indústria do material elétrico e de comunicaçoes 56 -30 819 -10 -829

-Indústria do material de transporte -5 33 71 -38 -109

-Indústria da madeira e do mobiliário 9 -11 47 -64 -111

-Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica 15 70 -96 -123 -27 28,1

Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 26 -30 463 183 -280 -60,5

Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, 4 -39 96 85 -11 -11,5

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos -25 30 69 32 -37 -53,6

Indústria de calçados 1 1 -4 2 6

-Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico -8 -172 527 -110 -637

-Serviços Industr de Utilidade Pública -41 84 55 -273 -328 -Construção Civil -54 29 2.905 1.014 -1.891 -65,1

Comércio 75 72 1.045 187 -858 -82,1

Comércio varejista 49 40 396 22 -374 -94,4

Comércio atacadista 26 32 649 165 -484 -74,6

Servicos 1.922 1.499 13.825 9.069 -4.756 -34,4

Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao 52 40 387 275 -112 -28,9

Com. e administraçao de imóveis, valores mobiliários, serv. Técnico 1.141 -103 4.625 1.064 -3.561 -77,0

Transportes e comunicaçoes 107 76 908 651 -257 -28,3

Serv. de alojamento, alimentaçao, reparaçao, manutençao, redaçao 133 699 5.833 3.780 -2.053 -35,2

Serviços médicos, odontológicos e veterinários 156 559 657 1.936 1.279 194,7

Ensino 333 228 1.415 1.363 -52 -3,7

Administração Pública -247 38 -322 20 342 -Agropecuária, extr vegetal, caça e pesca 11 17 81 24 -57 -70,4

Total 1.816 1.604 20.135 10.007 -10.128 -50,3

ago/11 ago/12

Acumulado jan-ago Setor/subsetor

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Na investigação detalhada do saldo de emprego por classificação de atividade econômica destacam-se positivamente as atividades de Atendimento Hospitalar (456 vagas em agosto de 2012), destacam-seguida por Limpeza em Prédios e em Domicílios (444 vagas). Quase todas as dez atividades com maior saldo de empregos no mês tiveram saldo maior do que o verificado no mesmo mês de 2011, com exceção do Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios - Hipermercados e Supermercados, que ficou em oitava colocação, e teve um saldo de 65 postos, em 2012, contra 146, em 2011 (Tabela 04).

Já pelo saldo negativo, destacam-se as Atividades de Tele atendimento, com -281 vagas em agosto de 2012 e os Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas, com -184 vagas. Não somente as atividades apresentaram os maiores saldos negativos no mês como apresentaram saldo menor do que o verificado no mesmo mês do ano anterior, inclusive a atividade de Serviços de Catering, Bufê e Outros Serviços de Comida Preparada, que já havia apresentado saldo negativo de -28 postos em agosto de 2011 e registrou 68 postos em agosto de 2012.

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TABELA 04

10 maiores saldos positivos e negativos de empregos das classes de atividade econômica Porto Alegre, agosto de 2011 e 2012

Classe de atividade econômica ago/11 ago/12 Variação

(%)

Atividades de Atendimento Hospitalar 175 456 160,6

Limpeza em Prédios e em Domicílios 132 444 236,4

Serviços de Assistência Social sem Alojamento -16 133

-Coleta de Resíduos Não-Perigosos -41 93

-Construção de Obras de Arte Especiais -93 91

-Atividades de Atenção Ambulatorial Executadas por Médicos e Odontólogos 10 89 790,0 Atividades de Assistência Social Prestadas em Residências Coletivas e Particulares 8 71 787,5

Edição Integrada à Impressão de Jornais 26 70 169,2

Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios - Hipermercados146 65 -55,5

Serviços Combinados para Apoio a Edifícios, Exceto Condomínios Prediais 2 61 2950,0

Subtotal 10 classes com maior saldo positivo 349 1.573 350,7

Demais classes - 2.291

-Atividades de Teleatendimento 0 -281

-Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas 74 -184 -Fabricação de Produtos Derivados do Cacau, de Chocolates e Confeitos 23 -109

-Locação de Mão-De-Obra Temporária 98 -100

-Construção de Rodovias e Ferrovias 101 -80

-Obras de Instalações em Construções não Especificadas Anteriormente 64 -79 -Serviços de Catering, Bufê e Outros -Serviços de Comida Preparada -28 -68 142,9 Atividades de Serviços Prestados Principalmente às Empresas não Especificadas Anteriormente4 -43

-Lavanderias, Tinturarias e Toalheiros 36 -41

-Atividades Auxiliares dos Transportes Aéreos 0 -40

-Subtotal 10 classes com maior saldo positivo 372 -1.025 -375,5

Demais classes - -1.235 -Total 1.816 1.604 -11,7 S a ld os p o si tiv os (2 01 2 ) S al do s n eg a tiv o s (2 01 2)

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Nota: refere-se às Classes CNAE 2.0

Em Porto Alegre, o saldo de 1.604 postos de trabalho verificado em julho de 2012 foi resultado da combinação entre as famílias ocupacionais que obtiveram saldo positivo, ou seja, mais admissões que desligamentos e as famílias ocupacionais que desligaram mais do que admitiram - saldo negativo. As dez famílias ocupacionais com maior saldo positivo no período, somaram 1.791 postos, e as dez famílias ocupacionais com os maiores saldos negativos registraram redução de 575 postos de trabalho (Tabela 05).

A família ocupacional que teve maior saldo positivo no mês foi Escriturários em Geral, Agentes,

Assistentes e Auxiliares Administrativos, com 618 postos de trabalho. Em seguida, figuram os

Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações e os Porteiros, Guardas e Vigias, com 205 e 203 postos, respectivamente. Dentre estas, apenas os Trabalhadores nos Serviços de

Manutenção de Edificações apresentaram saldo menor em agosto de 2012 em relação a agosto de 2011.

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Linhas e Equipamentos de Telecomunicações, com -69 vagas. A maioria das famílias ocupacionais com maior saldo negativo em agosto de 2012 apresentou uma redução do saldo em relação a agosto de 2011, com a única exceção da família ocupacional dos Supervisores de Serviços Administrativos

(Exceto Contabilidade, Finanças e Controle) que, entretanto, tiveram saldo negativo em agosto de 2011 (-55 vagas).

TABELA 05

Saldo das famílias ocupacionais com maior e menor saldo de vagas Porto Alegre, agosto de 2011 e 2012

Família ocupacional ago/11 ago/12

Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 374 618 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 450 205

Porteiros, Guardas e Vigias 146 203

Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem -73 195

Mecanicos de Manutencao de Maquinas Industriais 40 133

Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 151 124

Recepcionistas 71 98

Trabalhadores nos Servicos de Administracao de Edificios -32 84 Professores na Area de Formacao Pedagogica do Ensino Superior 95 66 Trabalhadores de Cargas e Descargas de Mercadorias 49 65

Subtotal 10 famílias ocupacionais com maior saldo positivo 1.271 1.791

Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 62 -143

Instaladores-Reparadores de Linhas e Equipamentos de Telecomunicacoes 60 -69

Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria -47 -58

Tecnicos de Vendas Especializadas 16 -52

Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 32 -49

Supervisores de Servicos Administrativos (Exceto Contabilidade, Financas e Controle) -55 -48

Gerentes Administrativos, Financeiros e de Riscos 7 -46

Telefonistas 27 -43

Almoxarifes e Armazenistas 22 -35

Gerentes de Marketing, Comercializacao e Vendas -16 -32

Subtotal 10 famílias ocupacionais com maior saldo negativo 108 -575

Demais famílias 437 388

Total 1.816 1.604

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Os estabelecimentos com até 4 vínculos de emprego formal tiveram o maior saldo positivo, de 1.006 postos de trabalho em agosto de 2012. Em segundo lugar figuram os estabelecimentos com 1000 ou mais vínculos, com 559 vagas. Já os estabelecimentos entre 50 a 99 vínculos e entre 5 e 9 vínculos tiveram saldo negativo de emprego, de -235 e -193, respectivamente.

Entre as famílias ocupacionais com maior saldo de empregos no mês, todas as faixas de tamanho de estabelecimento apresentaram saldo positivo. Este saldo foi maior nos estabelecimentos com mais de 1000 vínculos, seguidos dos estabelecimentos com entre 250 e 499 vínculos, com saldo de 597 e 369 postos, respectivamente, dentre os 1.791 gerados nestas famílias com maior saldo (Tabela 06).

(17)

A família ocupacional dos Porteiros, Guardas e Vigias, destacam-se pelo elevado saldo de emprego nos estabelecimentos com mais de 1.000 vínculos (159 postos, contra 203 postos gerados pela família no mês), bem como os Técnicos Auxiliares de Enfermagem (151 contra 195). Outras famílias ocupacionais com participação relevante desta faixa de tamanho de estabelecimentos foram a dos Trabalhadores nos Serviços de Administração de Edifícios, dos Recepcionistas e dos

Mecânicos de Manutenção de Máquinas Industriais. Os Escriturários em Geral, Agentes,

Assistentes e Auxiliares Administrativos, família ocupacional com maior saldo no mês, tem o saldo mais bem distribuído entre os portes de estabelecimento, com uma leve concentração no porte entre 250 a 499 vínculos. Os Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações também seguem um perfil de distribuição por entre as faixas de porte de estabelecimento.

TABELA 06

Saldo de empregos celetistas por família ocupacional selecionada¹, segundo tamanho do estabelecimento

Porto Alegre, agosto de 2012 Família ocupacional Até 4 De 5 a

9 De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 249 De 250 a 499 De 500 a 999 1000 ou mais Total

Escriturarios em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Adm. 10 -4 26 52 4 112 237 64 117 618 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 76 27 19 27 -30 41 52 69 -76 205 Porteiros, Guardas e Vigias 36 -1 2 43 -20 9 -17 -8 159 203 Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 27 -1 5 -2 -4 0 0 19 151 195 Mecanicos de Manutencao de Maquinas Industriais 12 1 3 9 4 10 20 12 62 133 Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 1 -1 1 4 17 35 37 24 6 124 Recepcionistas 18 -12 16 -20 18 0 6 -3 75 98 Trabalhadores nos Servicos de Administracao de Edificios 4 1 -7 1 5 -7 0 0 87 84 Professores na Area de Form. Pedagogica do Ensino Superior 4 0 0 2 5 15 30 -7 17 66 Trabalhadores de Cargas e Descargas de Mercadorias 30 -8 12 -12 2 36 4 2 -1 65

Subtotal 10 famílias 218 2 77 104 1 251 369 172 597 1.791 Demais famílias 788 -195 -162 -51 -236 -126 -2 -165 -38 -187

Total 1.006 -193 -85 53 -235 125 367 7 559 1.604 Fonte: MTE, Caged

Elaboração: DIEESE.

Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo de empregos no período.

Analisando as formas de admissão destes trabalhadores, verifica-se que predominaram as admissões por Reemprego, com 88,9% do total de admissões ocorridas em agosto de 2012. As admissões por Primeiro Emprego representaram 9,9% do total. Entre as famílias com maior saldo positivo no mês, a incidência de admissões por primeiro emprego foi maior, atingindo 12,2%. Destacam-se, neste particular, os 37,8% de admissões por primeiro emprego entre os Mecânicos de Manutenção de

Maquinas Industriais, os 21,5% dos Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares

Administrativos, e 13,1% dos Trabalhadores de Cargas e Descargas de Mercadorias. Ademais, enquanto apenas 1,2% das admissões em Porto Alegre, no mês, foram de trabalhadores contratados por prazo determinado, este percentual alcançou 40,4% no caso dos Mecânicos de Manutenção de

(18)

Chamou atenção que entre os Mecânicos de Manutenção de Maquinas Industriais, os 37,8% das 133 novas vagas foram de indivíduos sem experiência decorrente do fato que 105 eram menores aprendizes1, ou seja, 78,9% dessas admissões. Notou-se ainda que das 105 admissões de menor- aprendizes, 45 ocorreram em atividades de Edição Integrada à Impressão de Jornais, sendo que as demais estão pulverizadas em diversas classes de atividade econômica. A admissão como menor aprendiz justifica também a concentração de indivíduos dessa família em contratados por prazo determinado, visto que 71 dos menores foram registrados com essa modalidade de admissão.

TABELA 06

Distribuição (%) das admissões segundo tipo, das famílias ocupacionais com maior saldo do mês

Porto Alegre, agosto de 2012

Família ocupacional Primeiro

Emprego Reemprego Reintegração

Contrato Trabalho Prazo

Determinado

Total

Escriturarios em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Adm. 21,5 76,9 0,1 1,5 100,0

Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 5,0 94,8 0,1 0,2 100,0

Porteiros, Guardas e Vigias 6,1 93,9 0,0 0,0 100,0

Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 1,2 88,2 1,0 9,6 100,0

Mecanicos de Manutencao de Maquinas Industriais 37,8 21,7 0,0 40,4 100,0

Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 11,0 89,0 0,0 0,0 100,0

Recepcionistas 6,5 93,2 0,0 0,3 100,0

Trabalhadores nos Servicos de Administracao de Edificios 1,8 98,2 0,0 0,0 100,0

Professores na Area de Formação Pedag. do Ensino Superior 7,0 92,0 0,0 1,0 100,0

Trabalhadores de Cargas e Descargas de Mercadorias 13,1 86,9 0,0 0,0 100,0

Subtotal dez famílias ocupacionais com maior saldo 12,2 85,4 0,1 2,3 100,0 Demais famílias ocupacionais 9,0 90,3 0,1 0,7 100,0

Total 9,9 88,9 0,1 1,2 100,0

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

Observando as famílias ocupacionais que responderam pelo maior número de desligamentos, verifica-se que predominam no mês de agosto as demissões sem justa causa por iniciativa do empregador (44,1%), seguido dos desligamentos a pedido do trabalhador (34,8%) e pelos Términos de contrato (18,9%).

1 O contrato de aprendizagem é previsto pela lei de nº 10.097 - de 19 de dezembro de 2000 e trata-se de um contrato

ajustado entre empregador e aprendiz (que deve ser um indivíduo maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos (salvo se PcD), inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. O contrato de aprendizagem é estipulado por até dois anos. Ressalta-se ainda que todos os estabelecimentos são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (SESI, SENAI, SENAC, etc) um determinado número de aprendizes em cada estabelecimento, conforme previsão legal.

(19)

Entre as dez famílias ocupacionais responsáveis pelo maior número de desligamentos, verificou-se um percentual relativamente maior de desligamentos por término de contrato (20,9%), seguidos dos desligamentos a pedido (37,1%), e um percentual relativamente menor dos desligamentos por justa causa por iniciativa do empregador (39,6%). Destacam-se, pelo percentual mais elevado de desligamento sem justa causa, as famílias ocupacionais dos Escriturários em Geral, Agentes,

Assistentes e Auxiliares Administrativos, e dos Ajudantes de Obras Civis, com 46,6% e 45,1% de desligamentos por esta causa, no mês. Já, nos desligamentos a pedido, destacam-se os Caixas e

Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) (47,9%), os Operadores de Telemarketing (43,0%) e os

Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers (42,2%). Por fim, entre as famílias com maior proporção relativa de desligamentos por término de contrato estão os Trabalhadores nos Serviços de

Manutenção de Edificações (24,2%) e os Trabalhadores nos Serviços de Manutenção e

Conservação de Edifícios e Logradouros (22,8%) (Tabela 07).

TABELA 07

Distribuição (%) dos desligamentos segundo tipo das famílias ocupacionais com maior número de desligamentos no mês

Porto Alegre, agosto de 2012 Família ocupacional Desliga-mento sem Justa Causa Desliga-mento com Justa Causa Desliga-mento a Pedido Outros Término de Contrato Total

Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 40,4 1,1 37,0 0,1 21,4 100,0 Escriturarios em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Adm. 46,6 2,0 34,6 0,3 16,4 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 39,3 1,7 34,7 0,2 24,2 100,0 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 33,1 4,4 42,2 0,0 20,4 100,0 Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 28,8 2,4 47,9 0,1 20,9 100,0 Ajudantes de Obras Civis 45,1 2,2 25,6 0,1 26,9 100,0 Porteiros, Guardas e Vigias 38,4 2,6 39,0 0,4 19,6 100,0 Trab. nos Serv. de Manut. e Conserv. de Edif. e Logradouros 39,4 1,7 35,8 0,2 22,8 100,0 Operadores de Telemarketing 34,6 4,2 43,0 0,1 18,1 100,0 Cozinheiros 43,9 1,4 35,4 0,4 18,9 100,0

Subtotal dez famílias ocupacionais com maior saldo 39,6 2,2 37,1 0,2 20,9 100,0 Demais famílias ocupacionais 48,6 1,7 32,5 0,4 16,9 100,0

Total 44,1 1,9 34,8 0,3 18,9 100,0

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

Notas: Outros - Incluem os desligamentos ocorridos por morte e aposentadoria

Em Porto Alegre, 66,1% dos trabalhadores desligados em agosto de 2012 não chegaram a completar um ano no último vínculo empregatício, sendo que 48,2% dos trabalhadores não ficaram nem seis meses completos, e 25,1%, nem três meses completos. Entre as famílias ocupacionais com maior número de desligamentos, a concentração dos desligados com até um ano de permanência no último emprego foi ainda maior, de 72,5%, sendo que 54,5% não completaram 6 meses e 29,5% não completaram 3 meses (Tabela 08).

(20)

Entre os Operadores de Telemarketing, 42,9% haviam sido desligados com menos de 3 meses de permanência no último emprego, bem como 38,0% dos Ajudantes de Obras Civis e 36,5% dos

Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers.

TABELA 08

Distribuição (%) dos desligamentos segundo tempo de permanência no emprego das famílias ocupacionais com maior número de desligamentos no mês

Porto Alegre, agosto de 2012 Família ocupacional 1,0 a 2,9 3,0 a 5,9 6,0 a 11,9 12,0 a 23,9 24,0 a 35,9 36,0 a 59,9 60,0 a 119,9 120,0 ou mais Total

Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 28,5 25,3 18,5 14,9 5,4 4,7 2,0 0,6 100,0 Escriturarios em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Adm. 17,5 17,5 19,8 19,2 11,1 7,8 4,7 2,5 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 32,5 26,3 15,4 11,5 6,1 3,6 3,2 1,3 100,0 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 36,5 29,1 16,5 10,0 4,2 2,3 1,4 0,2 100,0 Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 30,4 28,8 20,5 12,4 3,9 3,0 0,6 0,6 100,0 Ajudantes de Obras Civis 38,0 30,3 18,2 8,7 3,1 1,1 0,5 0,1 100,0 Porteiros, Guardas e Vigias 27,6 26,6 17,7 14,4 6,5 3,7 2,3 1,1 100,0 Trab. nos Serv. de Manut. e Conserv. de Edif. e Logradouros 30,9 23,0 20,6 12,5 4,7 4,3 3,1 0,8 100,0 Operadores de Telemarketing 42,9 22,4 12,2 11,6 5,3 3,3 2,1 0,3 100,0 Cozinheiros 25,3 25,8 17,0 15,2 6,5 5,2 3,9 1,1 100,0

Subtotal dez famílias ocupacionais com maior saldo 29,5 24,9 18,0 13,7 6,1 4,3 2,5 1,0 100,0 Demais famílias ocupacionais 20,8 21,4 17,7 17,5 8,5 6,7 4,7 2,8 100,0

Total 25,1 23,1 17,8 15,7 7,3 5,5 3,6 1,9 100,0

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE Nota: Exclui ignorado

A remuneração média dos trabalhadores admitidos em agosto de 2012 foi de R$ 1.000, enquanto aquela dos trabalhadores desligados foi de R$ 1.078. Ou seja, os trabalhadores admitidos recebiam, em média, 93% da remuneração dos trabalhadores desligados. Em agosto de 2011, esta diferença era maior (88%), e foi reduzida porque a remuneração média de admissão cresceu (era de R$ 973 em agosto de 2011) e a de desligamento caiu (era de R$ 1.108) (Gráfico 04).

(21)

GRÁFICO 04

Salário médio real de admissão e de desligamento e relação percentual do salário de admissão e desligamento

Porto Alegre, agosto de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

Nota: Deflacionados pelo INPC/IBGE em R$ de agosto/2012.

Entre as famílias ocupacionais com maior saldo de empregos no mês de agosto de 2012, destacam-se os Professores na Área de Formação Pedagógica do Ensino Superior, com salário médio de admissão de R$ 1.553. Esta remuneração representa 57% da remuneração média dos trabalhadores desligados nesta família (R$ 2.735). A segunda família ocupacional com maior salário médio de admissão em agosto foi a dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, com R$ 1.373, maior do que o salário médio de desligamento (R$ 1.281). Na outra ponta, destacam-se os trabalhadores admitidos na família ocupacional dos Mecânicos de Manutenção que, com salário médio de R$ 480, recebeu menos da metade da remuneração média de todos os trabalhadores admitidos no mês na capital gaúcha (Tabela 09), todavia esse fato é atribuída à reduzida carga horária desses profissionais, conforme visto anteriormente grande parte era menor aprendiz, onde 24 deles trabalhavam entre 16h e 20h por semana e 92 deles trabalhavam entre 21h e 30h por semana e os demais 17 indivíduos que não eram menor aprendiz, também possuíam contrato com carga horária reduzida de até 20h por semana.

(22)

TABELA 09

Salário médio de admissão e desligamento das famílias ocupacionais com maior saldo positivo

Porto Alegre, agosto de 2012

Família ocupacional Salário Médio Admissão Salário Médio Desligamento Relação Sal. Adm./Sal. Desl.

Escriturarios em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Adm. 904 1.079 0,84 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 699 675 1,04

Porteiros, Guardas e Vigias 735 831 0,88

Tecnicos e Auxiliares de Enfermagem 1.373 1.281 1,07

Mecanicos de Manutencao de Maquinas Industriais 480 670 0,72 Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 621 662 0,94

Recepcionistas 792 853 0,93

Trabalhadores nos Servicos de Administracao de Edificios 653 791 0,83 Professores na Area de Formação Pedag. do Ensino Superior 1.553 2.735 0,57 Trabalhadores de Cargas e Descargas de Mercadorias 772 825 0,94

Total 1.000 1.078 0,93

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

(23)

CONCLUSÃO

Em Porto Alegre, o setor que teve destaque na geração das novas vagas de emprego, no mês de agosto, foi o de Serviços com 1.499 postos de trabalho, com forte contribuição dos subsetores de Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, com 699 postos, seguido dos Serviços médicos, odontológicos e veterinários, com 599 postos. O setor de serviço destacou-se também na análise do acumulado do ano com 9.069 novos empregos em 2012, o que correspondeu a 90,6% de todas as vagas geradas no município no período. Teve também destaque no acumulado, os mesmos subsetores que se destacaram no mês. Ratifica-se a importância dos Serviços na capital gaúcha, conforme já identificado em outros estudos elaborados por esse Observatório.

Ainda no acumulado do ano, chamou atenção à perda da dinâmica de geração de emprego da Indústria de Transformação que revelou uma retração em números absolutos de 2.554 vagas quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Nas análises das classes de atividade econômica merecem destaque as atividades de Atendimento Hospitalar (456 vagas em agosto de 2012), seguida por Limpeza em Prédios e em Domicílios (444 vagas) as quais apareceram entre as classes que mais geraram emprego na capital gaúcha, o que também foi verificado em outros meses, a exemplo de julho de 2012 e maio de 20122.

Já na análise das classes de atividades que mais extinguiram postos destacaram-se, e de forma recorrente, as Atividades de Tele atendimento, com -281 vagas em agosto de 2012.

Nas análises das famílias ocupacionais, a que apresentou maior saldo positivo no mês foi

Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos, com 618 postos de trabalho e o destaque negativo foi para a família dos Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers com -143 vagas. O comportamento do mês para essas famílias diverge da análise mensal de outros meses, visto que os Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos desde maio de 2012 vinham sendo destaque negativo e os Garçons, Barmen, Copeiros e Sommeliers desde abril de 2012 vinham obtendo destaque positivo na criação de novos postos de trabalho. Dentre as novas vagas oferecidas destacaram-se os estabelecimentos com até 4 vínculos de emprego formal. E dentre os que mais eliminaram postos, estiveram à frente os estabelecimentos entre 50 a 99 vínculos.

(24)

Como comumente identificado o reemprego (88,9%) é o líder entre as modalidades das admissões, sendo que, 9,9% das admissões foram por primeiro emprego, com destaque para os Mecânicos de

Manutenção de Maquinas Industriais que em grande medida eram menores aprendizes.

Dos desligamentos ocorridos em agosto na capital gaúcha, 44,1% foram por iniciativa do empregador sem justa causa, 34,8% por pedido de demissão e 18,9% por término de contrato. 66,1% dos trabalhadores desligados no mês não chegaram a completar um ano no último vínculo empregatício. Chamou atenção que entre os Operadores de Telemarketing, 42,9% haviam sido desligados com menos de 3 meses de permanência no último emprego, esse fato é recorrente em Porto Alegre, e associado ao episódio de que, a maioria desses trabalhadores solicitaram demissão (43,0%) pode ser uma indicação do quanto essa ocupação é precarizada.

Quanto à remuneração do porto-alegrense verificou-se que, entre os admitidos em agosto de 2012 à média encontrada foi de R$ 1.000, e a dos trabalhadores desligados foi de R$ 1.078. Ou seja, os trabalhadores admitidos recebiam, em média, 93% da remuneração dos trabalhadores desligados, salienta-se que esse hiato reduziu em relação a agosto de 2011, quando esta diferença era maior (88%).

(25)

GLOSSÁRIO

Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e ‘outros’.

CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestada até o dia 7 do mês subsequente à movimentação.

CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares.

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades

econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional.

Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.

INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Consideram-se apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos.

Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período.

Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano ÷ estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.

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ANEXO 01

Admitidos, desligados e saldo do emprego formal por setor e subsetor de atividade econômica

Brasil, agosto de 2012

Setor / subsetor Admitidos Desligados Saldo

Total 1.819.767 1.718.829 100.938

Extrativa mineral 5.380 4.521 859

Indústria de transformação 340.143 323.705 16.438

Indústria de produtos minerais nao metálicos 20.516 19.231 1.285

Indústria metalúrgica 29.477 30.308 -831

Indústria mecânica 25.273 24.152 1.121

Indústria do material elétrico e de comunicaçoes 12.069 11.915 154 Indústria do material de transporte 16.053 14.116 1.937 Indústria da madeira e do mobiliário 22.218 20.710 1.508 Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica 14.031 12.532 1.499 Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 13.172 16.512 -3.340

Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, 34.142 32.898 1.244 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 46.586 44.907 1.679

Indústria de calçados 18.005 18.141 -136

Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 88.601 78.283 10.318 Serviços industriais de utilidade pública 10.172 7.967 2.205

Construção Civil 244.178 232.900 11.278

Comércio 420.929 389.582 31.347

Comércio varejista 357.383 331.179 26.204

Comércio atacadista 63.546 58.403 5.143

Servicos 693.818 639.495 54.323

Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao 8.573 8.534 39 Com. e administraçao de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico... 258.642 250.395 8.247

Transportes e comunicaçoes 79.255 76.673 2.582

Serv. de alojamento, alimentaçao, reparaçao, manutençao, redaçao, r... 238.769 227.417 11.352 Serviços médicos, odontológicos e veterinários 50.637 41.460 9.177

Ensino 57.942 35.016 22.926

Administraçao pública direta e autárquica 6.877 5.774 1.103 Agropecuária, extr vegetal, caça e pesca 98.270 114.885 -16.615

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

ANEXO 02

Ranking do saldo do emprego formal Regiões Metropolitanas, agosto de 2011 e 2012

Ranking 2012 Regiões metropolitanas 2011 2012 Variação (%) 1º São Paulo 32.177 11.699 -63,6 2º Rio de Janeiro 13.352 8.903 -33,3 3º Belo Horizonte 6.884 3.222 -53,2 4º Porto Alegre 3.287 2.991 -9,0 5º Recife 8.098 1.757 -78,3 6º Fortaleza 3.371 1.503 -55,4 7º Curitiba 5.999 1.017 -83,0 8º Belém 1.910 420 -78,0 9º Salvador 4.513 -80 -Demais regiões 110.855 69.506 -37,3 Total 190.446 100.938 -47,0

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

(28)

ANEXO 03

Ranking do Saldo de vagas

Capitais brasileiras, agosto de 2011 e 2012

Ranking 2012 Capitais 2011 2012 Variação (%) 1º São Paulo - SP 22.018 9.029 -59,0 2º Rio de Janeiro - RJ 9.924 7.268 -26,8 3º Goiânia - GO 3.486 1.967 -43,6 4º Belo Horizonte - MG 3.992 1.936 -51,5 5º Porto Alegre - RS 1.816 1.604 -11,7 6º Fortaleza - CE 2.349 1.561 -33,5 7º Curitiba - PR 5.032 1.446 -71,3 8º Brasília - DF 2.927 1.430 -51,1 9º Terezina - PI 385 1.180 206,5 10º Florianópolis - SC 1.153 1.120 -2,9 11º Salvador - BA 4.118 946 -77,0 12º Macapá - AP 484 819 69,2 13º Belém - PA 1.270 751 -40,9 14º Manaus - AM 4.053 653 -83,9 15º Natal - RN 399 591 48,1 16º Aracaju - SE 764 581 -24,0 17º João Pessoa - PB 814 552 -32,2 18º Cuiabá - MT 1.143 447 -60,9 19º Boa Vista - RR 378 372 -1,6 20º Campo Grande - MS 526 363 -31,0 21º Rio Branco - AC 228 233 2,2 22º Palmas - TO 491 200 -59,3 23º Porto Velho - RO -229 170 -24º Vitória - ES 886 152 -82,8 25º Recife - PE 3.671 -146 -26º Maceió - AL 254 -221 -27º São Luiz - MA 2.795 -247 -Demais municípios 115.319 66.181 -42,6 Total 190.446 100.938 -47,0

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

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