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ECONOMIA. Vendas do autosserviço crescem 5,30% em 2012 Nº24. Abras projeta crescimento de 3,5% em Nesta edição:

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Em dezembro, as vendas reais do autosserviço apresentaram alta de 28,71% na comparação com o mês imediatamente anterior e crescimento de 5,37% em relação ao mesmo mês do ano de 2011, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

No resultado acumulado (jan/dez), as vendas apresentaram crescimento de 5,30%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 29,73% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a dezembro do ano anterior, aumento de 11,59%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 11,03%. Variações Período de análise – mês/12 Variação Nominal Variação Real* (IPCA/ IBGE) Dez/12 x Nov/12 29,73% 28,71% Dez/12 x Dez/11 11,59% 5,37% Acumulado/ano 11,03% 5,30%

ECONOMIA

Nesta edição:

www.abras.com.br

A informação que fala direto ao seu bolso

30 de Janeiro de 2013

A expectativa de manutenção da taxa de desemprego em patamar parecido com o dos dois últimos anos, somado aos ganhos reais do trabalhador em um cenário de recuperação econômica faz com que a Abras projete um cenário positivo para este ano.

“Em 2012, o setor supermercadista experimentou mais um ano de crescimento, superior ao obtido em 2011, que havia sido de 3,71%”, afirmou o presidente da Abras, Fernando Yamada. Para o novo presidente da entidade, os fatores que pesaram para o bom desempenho do setor como o baixo nível de desemprego no País e o aumento da massa salarial, ainda que em ritmo menos forte, devem continuar. “Para 2013, nossa perspectiva é de que essa tendência continue, o que nos faz traçar uma estimativa de mais um ano positivo para o setor, com crescimento real, na casa dos 3,5%”, finalizou.

Abras projeta crescimento de 3,5% em 2013

Índice Abras apresenta crescimento acumulado

de 5,30% em 2012

Vendas do autosserviço crescem 5,30% em 2012

>> Conjuntura – 2 País gerou 1,3 milhão de novos empregos em 2012 >> Inflação – 3 Pressionado por alimentos, IPCA chega a 5,84% no ano. >Abrasmercado – 4 Abrasmercado sobe 1,47% no mês e acumula 7,27% em 2012 >> Volume – 6 Volume registra queda de -0,6% em 2012 >Indicadores – 8 Indicadores macroeconô-micos e do varejo > Abrasmercado - 5 Com 2,08%, Sudeste tem a maior alta entre as regiões

> Projeções – 7 Crédito chega a 53,5% do PIB

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Análise do mercado - pg. 02

Economia brasileira gerou 1,3 milhão de novos empregos em 2012

A inadimplência cresceu 15,0% em 2012, na comparação com 2011, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Na comparação entre dezembro de 2012 e igual mês de 2011, o levantamento apontou uma elevação de 14,2% na inadimplência das pessoas físicas. Já na relação entre dezembro e novembro último houve um recuo de 1,5%.

A inadimplência do consumidor teve expansão em decorrência do forte endividamento do consumidor, crescente desde 2010 (média de 22,1% no período de janeiro a outubro de 2012, de acordo com levantamento do Banco Central do

Conjuntura - pg. 02

Inadimplência do consumidor cresceu 15,0% em 2012

energia elétrica e água) foram as principais causadoras da elevação da inadimplência do consumidor, com alta de 28,8% nos registros de compromissos vencidos e não pagos oriundos deste segmento.

Nos bancos, a inadimplência apresentou incremento de 8,2% no ano de 2012 e, no tocante aos títulos protestados nos cartórios, houve expansão de 1,6%. A devolução de cheques por falta de fundos foi o único componente da inadimplência do consumidor a registrar declínio no ano de 2012: recuo de 8,3% em relação ao verificado no ano de 2011.

Em 2012, considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, os dados do Caged apontaram uma geração 1.301.842 empregos formais, representando um crescimento de 3,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2011. Embora esse resultado assinale uma continuidade do movimento de expansão do emprego formal, mostra uma redução no ritmo de crescimento quando confrontado com a geração de postos de trabalho ocorrida nos anos anteriores. Os estados que mais geraram empregos no ano de 2012 foram: São Paulo, com +336.398 postos ou +2,77%, Rio de Janeiro, com +148.797 postos ou +4,17, Minas Gerais, com +145.292 postos ou +3,61%.

Em dezembro de 2012, verificou-se uma redução de

496.944 postos de trabalho, ou declínio de 1,27%, em relação o estoque do mês anterior. Tradicionalmente, os dados do Caged evidenciam uma sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) no mês de dezembro.

No Nordeste, destacaram-se os seguintes estados: Pernambuco, com +46.561 postos ou +3,64%, Ceará, com +41.009 postos ou +3,95%, Bahia, com +36.847 postos ou +2,22%. Já no Centro-Oeste, os estados que se destacaram foram Goiás, com +66.230 postos ou +6,14% e Mato Grosso, com +36.517 postos ou + 6,40% e, no Norte, o destaque foi o Pará, com +37.320 postos ou +5,39%.

Brasil).

No segundo semestre, a inadimplência do consumidor iniciou um ciclo de quedas mensais com exceção do aumento registrado em outubro, em razão do Dia da Criança. Com parte do orçamento tomado por prestações, em 2012 o consumidor evitou novas compras, e aproveitou a queda nos juros para regularizar suas pendências.

Em 2012, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de

(3)

Inflação oficial encerra o

ano com 5,84%, abaixo

do resultado de 2011

IPCA Alimentos tem variação de 1,03%

em dezembro e fecha 2012 com alta de

9,86%

Análise do mercado - pg. 02

Pressionado por alimentos, IPCA fecha ano com 5,84%

Os preços dos artigos de Vestuário também aumentaram mais, passando de 0,86% em novembro para 1,11%, destacando-se as roupas masculinas (de 0,32% para 1,25%) e femininas (de 1,47% para 1,51%).

O grupo Educação (de 0,05% para 0,19%) também subiu um pouco, assim como Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,40%), enquanto Habitação (de 0,64% para 0,63%) manteve o mesmo nível do mês anterior.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,74% em dezembro e ficou 0,20 ponto percentual acima do resultado de 0,54% de novembro. Com isto, o ano de 2012 fechou em 6,20%, acima da taxa de 6,08% relativa ao ano anterior. Em dezembro de 2011 o INPC foi de 0,51%.

Inflação - pg. 03

Fechando o ano com 5,84%, o IPCA de 2012 ficou abaixo do IPCA de 6,50% relativo a 2011 em 0,66 ponto percentual. Dos grupos de produtos e serviços pesquisados, o mais elevado foi o das Despesas Pessoais, que atingiu 10,17%, enquanto o mais baixo foi o grupo Transportes, com apenas 0,48%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de dezembro apresentou variação de 0,79%, ficando acima da taxa de 0,60% registrada em novembro em 0,19 ponto percentual.

É o maior IPCA mensal desde março de 2011, quando atingiu a mesma taxa de 0,79%, e, ainda, o maior IPCA dos meses de dezembro de 2004 superado por uma taxa de 0,86%. Em dezembro de 2011 a taxa havia ficado em 0,50%.

Excetuando-se os grupos Artigos de Residência, que foi para 0,27% enquanto a variação de novembro havia sido 0,47%, e Comunicação, com 0,03% ante 0,31%, os demais sete grupos mostraram aceleração nas taxas de um mês para o outro.

Os preços dos alimentos continuaram subindo e atingiram 1,03%, mais do que em novembro, quando a alta foi de 0,79%. Embora alguns produtos tenham apresentado crescimento de preços menos intenso, outros aceleraram, a exemplo do tomate (de –20,90% em novembro para 6,26% em dezembro), frango (de 3,15% para 4,86%), hortaliças (de –0,63% para 3,79%), feijão carioca (de –2,07% para 3,55%) e pão francês (de 0,51% para 0,79%).

(4)

318,64 316,88 316,10 315,26 316,66 319,15 320,20 319,82 322,88 329,87 334,64 336,86 341,80 2,23% -0,55% -0,25% -0,27% 0,44% 0,79% 0,33% -0,12% 0,96% 2,16% 1,45% 0,66% 1,47% -1,00% -0,50% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 300 305 310 315 320 325 330 335 340 345

Cesta Abrasmercado

Em R$ Variação mês x mês anterior (%) Fonte: GfK Em dezembro, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK, apresentou alta de 1,47%, em relação a novembro de 2012. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Abrasmercado apresentou alta de 7,27%, passando de R$ 318,64 para R$ 341,80.

Os produtos com as maiores altas em dezembro, na comparação com o mês anterior, foram: farinha de mandioca, com 8,29%; frango congelado, com 8,08%, arroz, com

4,36%; batata, com 3,47%. Já os

produtos com as maiores quedas foram: papel higiênico, com -1,14%; sal, com -0,69%; carne dianteiro, com -0,59%; café torrado e moído, com -0,57.

Desmotivados pelo baixo preço que era praticado há pouco tempo, muitos produtores da farinha de mandioca, desistiram e outros baixaram a produção que hoje não atende a demanda, elevando o preço do produto.

Os preços do frango chegaram ao maior patamar do ano em dezembro, em decorrência do alto custo de produção devido à valorização do farelo de soja e milho ao longo de 2012.

O aumento no preço do arroz é resultado da pouca oferta de grãos no mercado. No entanto, o cenário

não deve gerar maior

preocupação, e para os próximos

meses deve ocorrer um

realinhamento de preços mediante um aumento da oferta do produto. No caso da batata, os preços estiveram elevados devido às

chuvas ocorridas em regiões

produtoras como em Minas Gerais, dificultando a colheita.

Abrasmercado sobe 1,47% no mês e acumula 7,27% em 2012

Maiores quedas (X Mês anterior - %)

PAPEL HIGIÊNICO -1,14

SAL -0,69

CARNE DIANTEIRO -0,59

CAFÉ TORRADO E MOÍDO -0,57

Abrasmercado - pg. 04

Comparativo Abrasmercado x IPCA Abrasmercado IPCA

Variação Mensal (Dez/12 versus Nov/12) 1,47% 0,79% Acumulado no Ano (Jan/12 a Nov/12) 7,27% 5,84% Variação 12 meses (Nov/12 versus Nov/11) 7,27% 5,84%

Maiores altas (X Mês anterior - %) FARINHA DE MANDIOCA 8,29 FRANGO CONGELADO 8,08 ARROZ 4,36 BATATA 3,47

As maiores variações no

acumulado do ano

No ano, os produtos que mais pressionaram a inflação na cesta Abrasmercado foram a batata (56%), cebola (49,03%), farinha de mandioca (41,58%) e arroz, com 40%.

Na ordem inversa, 12 dos 35 produtos da cesta registraram variação de preços inferiores aos 5,84% da inflação oficial do País (o IPCA), sendo a maioria produtos industrializados, como foi o caso da massa alimentícia (4,91%) e o xampu (com 4,58% acumulados no ano).

Os produtos com as menores oscilações de preços em 2012 foram pela ordem: carne traseiro (-6,74%), açúcar (-3,10%), carne dianteiro (0,30%) e sal, com (0,80%).

Abrasmercado

Período

Valor em R$

Dezembro/11 R$ 318,64 Dezembro/12 R$ 341,80

Var. (%) Mês x Mesmo mês do ano anterior

7,27

Período

Valor em R$

Novembro/12 R$ 336,86 Dezembro/12 R$ 341,80

(5)

Abrasmercado - pg. 05

R$ 368,88 R$ 333,68 R$ 321,12 R$ 385,63 R$ 292,58

Em dezembro, a cesta da Região Sudeste registrou variação de 2,08%, a maior variação regional em relação a novembro/12 e atingiu R$ 333,68. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram o pernil (9,11%) e cebola (7,59%).

A Região Norte permanece com o posto da cesta mais cara do País, registrando uma variação de 1,52%, em relação a novembro/2012. Com destaque para frango congelado (13,09%) e farinha de mandioca (11,30%). A cesta regional ficou em R$ 385,63.

A segunda cesta mais cara do País continua sendo a da Região Sul, com valor de R$ 368,88, variação de 1,64% no mês. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram frango congelado (11,55%) e tomate (5,81%).

A Região Centro-Oeste apresentou alta de 0,35%, na relação de um mês para o outro, com destaque para tomate (17,89%) e queijo prato (7,88%). A cesta regional ficou em R$ 321,12.

Já a cesta da Região Nordeste apresentou alta de 1,77%, com valor de R$ 292,58, as maiores altas da região foram verificadas na batata (16,28%) e no tomate (14,20%). De acordo com a pesquisa, Brasília apresenta a cesta mais cara do País R$391,79. Com variação de 0,39% no mês, destaque para o tomate (13,72%) e o queijo prato (9,54%).

Goiânia ficou com a cesta mais barata R$ 258,37, com variação negativa de -0,15%, no mês de dezembro comparada com o mês anterior. Na região os produtos que apresentaram alta no mês foram o tomate com (26,72%) e o feijão (12,28%). Na Grande São Paulo a cesta Abrasmercado apresentou em dezembro/2012 variação de

1,41%, em relação a

novembro/12, atingindo o valor de R$ 344,99, com destaque para

massa sêmola espaguete

(10,96%) e cebola (7,44%).

Com 2,08%, Sudeste tem a maior alta entre as regiões

Santa Catarina 381,85 386,45 1,21% Salvador 296,22 293,11 -1,05% Recife 292,36 300,85 2,91% Natal 268,96 270,60 0,61% Maceió 292,47 292,23 -0,08% João Pessoa 311,19 309,49 -0,55%

Interior do Rio Grande do Sul 354,66 361,52 1,94%

Interior do Paraná 368,46 370,26 0,49%

Interior de São Paulo 337,61 342,81 1,54%

Interior de Minas Gerais 301,75 307,48 1,90%

Grande Vitória 321,86 326,97 1,59%

Grande São Paulo 340,19 344,99 1,41%

Grande Rio De Janeiro 306,84 318,56 3,82%

Grande Porto Alegre 365,94 371,89 1,62%

Grande Belo Horizonte 318,46 325,51 2,21%

Goiânia 258,76 258,37 -0,15% Fortaleza 270,83 284,25 4,96% Curitiba 357,27 366,34 2,54% Cuiabá 294,54 295,29 0,25% Campo Grande 267,71 271,50 1,42% Brasília 391,79 393,33 0,39% Nacional 336,86 341,80 1,47%

Valor da Cesta Abrasmercado

Estados Novembro Dezembro Variação %

(6)

Análise Macro - pg. 04

Volume - pg. 06

Índice de Volume - pg. 06

Nielsen: Índice de Volume registra queda de -0,6% em 2012

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Abras, o autosserviço brasileiro apresentou, no ano de 2012, queda de -0,6% nas vendas em volume, em comparação a 2011, quando a variação ficou em 1,7% em relação a 2010. A cesta “Outros”, que contém principalmente produtos de bazar desponta como a principal responsável pela queda do consumo -5,3%, seguida pela cesta de higiene, com -1,6%. A cesta de perecíveis teve queda de -1,2% no volume de vendas; bebidas alcoólicas e mercearia doce, ambas com -0,8%, mercearia salgada, -0,7%; bebidas não alcoólicas com 2,7%; e limpeza caseira com 1,6% são as cestas que apresentam crescimento em 2012. Os produtos que apresentaram maior crescimento em volume vendido em 2012 foram bolo industrializado, 20,6%; suco de frutas pronto para consumo, com 15,3%; água mineral, com 13,0% e uísque, com 8,5%. As maiores quedas aconteceram nos seguintes produtos: açúcar, com 10,3%; sabão em barra, com -10,1%; farinha de trigo, com -7,6%; cigarro, com -6,5%; e carnes congeladas, com -5,8%.

Variação do Índice de Volume por ckeck-out

Em 2012, os supermercados de pequeno porte (com 1 a 4 check-outs) foram os que apresentaram melhor desempenho, segundo o levantamento da Nielsen, com crescimento de 1,2%. Este é o modelo mais difundido no País e tem participação nacional da ordem de 35,6% do total do faturamento do setor.

O modelo que compreende os supermercados médios, de 5 a 9 check-outs, tiveram o pior desempenho com redução de -3,0% em volume, ao passo que o modelo de 10 a 19 check-outs mostrou crescimento de 0,8%. Os hipermercados (20 ou +CK) apresentaram queda de -1,7% no ano.

Maiores contribuições no crescimento

Contribuições negativas no volume

Variação do Índice de Volume, por cestas

Lojas de 1 a 4 check-outs

apresentam maior crescimento

(7)

Projeção para o IPCA 2013 é de 5,67%; 2014 é de 5,50%

Projeções – 25/1/2013

Índices/Indicadores 2013 2014 PIB (% de crescimento) 3,10 3,65 Produção Industrial (% de crescimento) 3,10 3,70 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) 2,07 2,09

Taxa Selic - fim de período (% a.a.)

7,25 8,25

IPCA (%) 5,67 5,50

IGP-M (%) 5,26 5,18

Fonte: Boletim Focus - Banco Central

Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, em seu Boletim Focus, a perspectiva para o PIB de 2013 é de crescimento de 3,10%. Há um mês, o mercado previa

expansão de 3,40%. Para 2014, a

previsão para o crescimento é de 3,65%.

As projeções indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá fechar 2013 em 5,67%, abaixo

dos 5,84% de 2012. Para 2014,

expectativa de alta de 5,50% .

Para o IGP-M, a previsão é de que o índice encerre o ano em 5,26%. Para 2014 o projeção é de 5,18%.

A previsão para a Selic foi mantida em 7,25% para 2013.

Para 2014, a perspectiva é de

8,25% ao ano.

De acordo com o levantamento de 25/1, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 é de 2,07. A previsão para o dólar no fim de 2014 está em R$ 2,09.

Projeções - pg. 07

Crédito diminui crescimento, mas chega a 53,5% do PIB

O estoque total de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, alcançou R$ 2,360 trilhões em dezembro e

acumulou crescimento de 16,2% no ano,

comparativamente a 19% em 2011 e 20,6% em 2010. Com isso, a relação crédito/PIB atingiu 53,5%, ante 49% e 45,2%, nos respectivos finais de ano.

Para o Banco Central, a redução do ritmo de crescimento do crédito reflete a menor atividade da economia e seus

impactos nas expectativas dos empresários e

consumidores, que resolveram colocar o pé no freio no endividamento. “Nesse contexto, a evolução do saldo de crédito foi sustentada, principalmente, pelo desempenho das operações com recursos direcionados, com ênfase para a continuidade do crédito habitacional e para as contratações do BNDES”, informa o relatório do BC.

Os bancos públicos representaram 47,6% do total das operações do sistema financeiro, ante 43,5% em dezembro de 2011. Em contrapartida, as instituições privadas nacionais e estrangeiras tiveram suas participações relativas reduzidas em 3,1 p.p. e 1 p.p., situando-se em 36,1% e 16,3%, respectivamente.

Os créditos com recursos livres corresponderam a 63% da carteira total do sistema financeiro. Os

financiamentos com recursos direcionados

mantiveram a trajetória expansionista observada ao longo do ano, alcançando R$ 874 bilhões em dezembro, a partir dos incrementos de 2,9% no mês e 20,5% em doze meses. Para o resultado mensal contribuíram as expansões respectivas de 5,4%, 2,8% e 2,4% nas carteiras de crédito rural, habitacional e nos financiamentos do BNDES.

Período Total Geral

Rural Habitação Outros Total

2010 178 017 179 756 357 773 81 891 4 897 86 788 131 420 13 784 589 765 1 705 890 2011 214 418 205 405 419 823 96 875 5 898 102 772 186 555 16 087 725 237 2 029 844 2012 252 471 219 286 471 757 117 933 9 048 126 981 256 664 18 365 873 767 2 359 633 No mês 4,3 0,3 2,4 4,8 14,5 5,4 2,8 2,8 2,9 2,4 No trimestre 8,3 3,0 5,7 11,0 31,6 12,3 8,0 5,9 7,3 5,4 No ano 17,7 6,8 12,4 21,7 53,4 23,6 37,6 14,2 20,5 16,2 Em 12 meses 17,7 6,8 12,4 21,7 53,4 23,6 37,6 14,2 20,5 16,2

Operações de crédito do sistema financeiro

Saldo com recursos livres e direcionados

R$ milhões Recursos direcionados

BNDES

Fonte: Banco Central do Brasil * 2012 - Dados preliminares Variação %

Direto Repasses Total agências de Bancos e

(8)

Expediente:

Departamento de Economia e Pesquisa

Flávio Tayra (Gerente)

Moisés Lira/Fabiana Alves

Revisão: Roberto Leite

Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: economia@abras.com.br

Indicadores

Referências

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