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EDUCOMUNICAÇÃO 1. Palavras-chave: Educadores, Objetos Virtuais de Aprendizagem, UCA, Repositórios.

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EDUCOMUNICAÇÃO

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César Augusto Soares da Costa2

Nadiane Carolina Momo Spencer3

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo apresentar aos educadores que lecionam na 8ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps em Candiota/RS, as possibilidades que os Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) possuem para o melhor desenvolvimento dos conteúdos e assimilação do aluno. Para tal foi realizada uma oficina para que vivenciassem o uso dos OVAs e pudessem apropriarem-se dos repositórios e consequente utilização. Também visou integrar o uso dos OVAs ao programa Um Computador por Aluno (UCA) no qual a escola possui. Os educadores tiveram o período de um semestre letivo para assumir o desafio e demonstrar os resultados através de relatórios que comprovassem a eficácia do projeto.

Palavras-chave: Educadores, Objetos Virtuais de Aprendizagem, UCA, Repositórios. RESUMEN

Este trabajo tiene como objetivo presentar a los educadores que enseñan en octavo grado en la Escuela Municipal de Educación Básica en Neli Betemps Candiota / RS, las posibilidades de que los objetos virtuales de aprendizaje (OVAs) que tienen el mejor desarrollo de contenidos y la asimilación del alumno. En dicho taller se llevó a cabo para el uso de OVAs vivenciassem y podría tomar posesión de los repositorios y el uso consecuente. Asimismo, el objetivo de integrar el uso del programa de OVAs un ordenador por estudiante (UCA) en el que la escuela tiene. Los educadores tienen un período de un semestre para tomar el reto y demostrar los resultados a través de informes que demuestren la eficacia del proyecto.

1

Trabalho final apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação da Universidade Federal do Rio Grande /FURG no semestre 2012/1.

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Professor Orientador no Curso de Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação da Universidade Federal do Rio Grande /FURG.

3

Aluna no Curso de Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação da Universidade Federal do Rio Grande /FURG.

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Palabras clave: Educadores, Virtuales Objetos de Aprendizaje, UCA, repositorios.

1 INTRODUÇÃO

Despertar no educador um espírito de inquietação perante o modelo tradicional de ensino é um desafio. Um desafio que requer habilidade e persuasão. Mesmo os mais habituados às tecnologias são despreparados para usá-las, até mesmo porque os bancos acadêmicos não contemplam disciplinas que se aprofundam sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Então, como propor suas utilizações sem amparo pedagógico e estrutural?

De acordo com Assmann (2000) o receio dos educadores em aceitar este novo cenário tecnológico e usar as TICs “tem muito a ver com a insegurança derivada do falso receio de estar sendo superado/a, no plano cognitivo, pelos recursos instrumentais da informática”. Enfim, há uma competição subjacente e absurda entre as TICs e os professores, quando na verdade haveria de haver uma integração plena. O teórico expõe ainda que a sociedade de informação não deve ser considerada apenas quando tratamos de educação, mas também nos cenários empresariais, de relações humanas, etc, enfim, a nossa sociedade moderna é a sociedade de informação.

A sociedade da informação é a sociedade que está atualmente a constituir-se, na qual são amplamente utilizadas tecnologias de armazenamento e transmissão de dados e informação de baixo custo. Esta generalização da utilização da informação e dos dados é acompanhada por inovações organizacionais, comerciais, sociais e jurídicas que alterarão profundamente o modo de vida tanto no mundo do trabalho como na sociedade em geral. (ASSMANN, p.2, 2000)

Como podemos perceber há duas discussões que correm paralelamente no campo da educomunicação no Brasil. A primeira versa sobre como incorporar uma educação construtivista e atrativa à sociedade moderna de informação e a segunda, sobre como provocar os agentes do saber, ou seja, os professores/educadores, a engajarem-se neste novo contexto sem o receio de parecerem obsoletos ou desnecessários. A discussão compõe artigos de diversos teóricos anualmente e a dificuldade e aplicabilidade de ambas vertentes é nitidamente desafiadora e vagarosa. Portanto, acreditar que o meu mero trabalho pudesse de alguma forma cativar meu público-alvo foi uma crença inóspita.

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Um dos maiores percalços encontrados na tarefa de demostrar a importância das TICs para a nova educação, é o de quebrar com o paradigma que a escola é a fonte única de aprendizado e que o “ir à escola” conforme Kenski (1997) é o tempo determinado de aprendizado. Pelo contrário, a nova sociedade de informação aprende nas instituições sociais, aprende com a mídia, aprende com as tecnologias e faz do saber um elemento não linear, e sim, uma fonte de capacidade de subsistir na sociedade moderna.

Uma das soluções para esse impasse está na possibilidade de o professor também assumir um papel na equipe produtora dessas novas tecnologias educativas. Outra é a de que os cursos de formação de professores se preocupem em lhes garantir essas novas competências. Que ao lado do saber científico, do saber pedagógico, seja oferecida ao professor a capacidade de ser agente, produtor, operador e crítico das novas tecnologias educativas. (KENSKI, 1997, p. 70).

Buscamos na apresentação das atividades situá-las como uma aliada, tanto às práticas docentes como a qualquer instrução necessária quanto ao uso dos OVAs e TICs. Detalhamos todo o procedimento de como os professores poderiam utilizar os repositórios, assim como sugerimos utilizações na sala de aula.

Sendo assim, a presente pesquisa que tem como título Educomunicação foi estruturada em quatro tópicos que veremos a seguir. No primeiro, assinala-se e discute brevemente os conceitos de educação, comunicação e ação que justificam a relevância deste estudo. O segundo apresenta uma conceituação teórica acerca os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) que foi embasou este estudo, onde destacamos a relevância das tecnologias na educação e do papel da pesquisa na formação docente. No terceiro, aborda-se a narrativa da experiência realizada, trazendo a metodologia utilizada na coleta de dados, sua análise e o demonstrativo gráfico do estudo. Para isso, iniciamos com a realização do Projeto de Ação na Escola (PAE) no qual captamos realidade da turma e dos professores para que eles conhecessem os resultados e em cima das aspirações de seus educandos, pudessem elaborar um plano de trabalho. Por fim, finalizamos a pesquisa com as considerações finais do nosso estudo.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Educação, Comunicação e Ação

Os sistemas educacionais da atualidade apontam, cada vez mais, para a imbricação com a comunicação. Para que o ciclo educacional se concretize é necessário que o professor emita o conteúdo e o aluno seja um receptor ativo e questionador, capaz não só de receber a informação, mas também de pensá-la.

Júnior e Silva (2010) expressam que a tecnologia está a favor do progresso, inclusive da educação e, reforçam também a exemplo de demais teóricos, a importância do preparo dos professores.

O professor consolida-se como um mediador, que não apenas instrui, mas que reflete através das TICs, conteúdos e informações no processo de transformá- los em conhecimento. Então surge a ação dentro da educomunicação que segundo Júnior e Silva (p. 87, 2010), “Implica em colocar em prática as novas tecnologias na sala de aula. A ação, em nosso caso, coloca em prática um novo estilo de promover aulas com o uso das inúmeras tecnologias que o mundo pode oferecer”.

Para mediar, o professor precisa estar apropriado de todo o conteúdo e tecnologia que irá utilizar, porém, o sistema atual de ensino não os prepara adequadamente e insiste em formar profissionais dentro da escola clássica.

Pela análise das teorias pode-se notar que a aplicação das tecnologias nas salas de aula é conveniente, porém parte do ponto de que há a necessidade de se implantar uma estrutura adequada para que o investimento não se perca. Ademais, os professores precisam de preparo adequado. Não adianta impor o uso de computadores, meios impressos, DVDs entre outros, se o profissional que deveria transmitir conhecimentos não está apto a lidar com essas novas tecnologias. (JÚNIOR E SILVA, 2010, p. 89)

2.2 Conceituando AVAs

Não se pode transferir para a mídia ou para as TICs o papel de educar, pois um professor e sua figura frente às classes sempre será essencial para conduzir os processos de aprendizagem. Desta forma entende Schlemmer (2011) que aponta o professor que:

Assume o papel de animador da inteligência coletiva dos

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no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: problematizando, desafiando, incitando a curiosidade, a troca de saberes, proporcionando a autonomia no processo da aquisição de novos saberes, desenvolvendo a cooperação, a mediação relacional e simbólica, etc. (SCHLEMMER, p. 8) Ou seja, esse novo professor urge de uma era digital e ressurge de uma era tradicional. Ele é convocado a estar ciente dos processos tecnológicos e ainda compreendê-los e aplicá-los. Tudo reflexo de um momento em que, conforme Schlemmer (2011), a integração crescente entre mentes e máquinas está alterando fundamentalmente o modo pelo qual nascemos, vivemos, aprendemos, trabalhamos, produzimos, consumimos, sonhamos, lutamos ou morremos.

Nesta era digital, os avanços são impostos de forma vertiginosa em todos os setores, na medicina, comunicação e não seria e nem teria porque ser diferente na educação. Há um novo perfil de aluno, novas vontades, mentes digitais, conhecimentos selecionados. A sala de aula precisa ser mais ou tão interessante quanto às redes sociais, precisa instigar a curiosidade dos sujeitos “aprendentes” e fazer com que queiram permanecer pelo prazer do conhecimento. É neste sentido que Vieira e Vaniel (2011) reforçam o papel dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) tão presentes nesta nova era da mediação pedagógica:

Articulados com outros recursos como: sites, slides e audiovisual colaboram para a transformação das práticas pedagógicas, desde que os professores estejam abertos a essas possibilidades de uso das tecnologias digitais, buscando aguçar no educando a pesquisa constante de novos recursos para sua aprendizagem, possibilitando- o a (re) construir seus conhecimentos de forma interativa. (VIEIRA e VANIEL, 2011, p. 6)

Em termos práticos e objetivos, AVAS são softwares, utilizados como ferramentas de ensino e aporte aos professores e alunos. O Sócrates, Moodle e o Solar são alguns exemplos de experiências bem sucedidas, especialmente para a Educação da Distância (EAD).

Mas para que os AVAS sejam realmente esse aporte interessante e uma alternativa dinâmica, é preciso, como bem pondera Haguenauer (2003), que “sua adoção como suporte ao ensino presencial, dependa fortemente da existência de uma infraestrutura adequada e de uma proposta pedagógica eficiente, fatores primordiais na promoção de uma melhoria significativa do processo ensino – aprendizagem”.

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O apontamento acima expressa o que de fato ocorre na maioria das escolas brasileiras. Ou há um professor desinteressado em aperfeiçoar-se lecionando em uma escola com todos os recursos tecnológicos, ou, há um professor digital em uma escola onde os computadores são obsoletos ou inexistentes e a conexão com a internet precária.

Essa escola sem tecnologia, sem espaços virtuais não é mais uma instituição atraente. Ao contrário dos tempos remotos em que a escola já foi talvez, a única fonte de saber, hoje em dia é apenas um dos nichos de aprendizado, pois, a identidade do sujeito, sofre forte influência do contexto das instituições das quais participa, ou seja, da família, amigos, grupo social (clube, atividades extracurriculares, grupo ideológico ou religioso) e também através da mídia.

Parte integrante da formação infantil está instituída de modo subjacente pela mídia, nos meios de comunicação como um todo. Torna-se cada vez mais comum o uso do cinema, televisão e outros meios como materiais didáticos e de integração das crianças também em atividades fora da escola. Com o avanço da tecnologia e mudanças sociais rápidas, a escola se defronta com o desafio imediato e fundamental: formar verdadeiros cidadãos, capazes de analisar o mundo, cada vez mais tecnológico, e construir opinião própria, com a consciência de seus direitos e deveres.

Como a escola é agora mais um meio burocrático onde se está na maioria das vezes por mera determinação da sociedade é preciso que a instituição se reformule e proporcione espaços de expressão, assim como aponta Gutiérrez (1994, p. 69), “Obrigar um jovem a expressar-se unicamente por meio da linguagem verbal é enclausurá-lo em um estereótipo insuportável. Os processos expressivos dos meios (pintura, fotografia, filmadora, etc.) ampliam consideravelmente as vias de expressão do educando”. O teórico é prolixo ao afirmar que os meios de comunicação atuais são a fonte onde se autoexpressam os jovens.

Mas o processo de consolidação dos AVAS, como as plataformas, blogs, sites, OVAs chats entre outros é delicado e requer habilidade do professor que não pode deixar dominar-se pelos avanços tecnológicos e precisa estar atento aos caminhos direcionados a pesquisas e demais projetos de aprendizagem.

Costa e Franco (2010) atentam para a facilidade dos AVAS, que ao mesmo tempo em que tem se disseminado no contexto da educação a distância, “não exige

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dos professores um domínio mais aprofundado de informática, sendo necessárias apenas poucas horas de cursos de formação a partir do uso do ambiente”.

Enfim, as possibilidades são infinitas e se apresentam como alternativas interessantes, desde que o professor tenha iniciativa e haja espaço técnico disponível para execução dos projetos através dos AVAS.

2.3 A (Res) significando a importância da pesquisa para o professor

Todas as atividades que envolvem tecnologia tornam-se realmente interessantes, no sentido em que possibilitam uma ressignificação dos conteúdos e o que é mais importante, integra de fato o aluno no processo de aprendizagem, quando através da própria ação enquanto estudante, os conteúdos são aprofundados e tornam-se ainda mais interessante. Esta apropriação se dá através da educação pela pesquisa, na qual ao mesmo tempo em que os alunos vão pesquisando sobre um determinado conteúdo, eles também vão aprendendo sobre ele. É um processo organizado, mas que tem a flexibilidade da construção coletiva do conhecimento.

Assim denotamos que cada vez mais o professor além de docente, precisa ser um pesquisador. Um novo professor precisa emergir das profundezas do radicalismo tradicional. As características tecnológicas, as TICs e, principalmente o perfil do aluno, exige da atividade docente um novo trabalho pedagógico, sem deixar é claro, de utilizar-se dos recursos que sempre foram bem-vindos, mas integrando- se a toda possibilidade tecnológica existente.

Galiazzi e Moraes (2002) apresentam muito bem essa necessidade, quando expressam que os professores precisam migrar de “licenciados de objetos a sujeitos de ação pedagógica”. Ou seja, o professor não pode ser mais aquele que fica em frente ao quadro-negro repassando pura e simplesmente um conteúdo. Não poder ser mais o único detentor do saber e precisa também de humildade, acreditando que está ali também para aprender.

Uma máxima diz que o bom mestre tem que fazer com que o aprendiz o supere. Entretanto, a maior parte dos educadores permanece na hierarquia do “eu que sei aqui”. Não oportuniza espaços que possam modificar a sua própria programação. Galiazzi e Moraes destacam que o professor precisa sim elaborar

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seus argumentos e defende-los criticamente, mas, também precisa ensinar seus alunos a fazê-lo.

Este novo professor, moderno, humilde, criativo e proativo, deve ainda segundo os autores, incentivar a pesquisa, por seus vários benefícios, tais como o de integrar todos os agentes envolvidos e por ser uma atividade dialética, em espiral, onde são considerados tanto os conhecimentos científicos, como os empíricos, aqueles presentes nas vivencias e realidades dos alunos. A pesquisa que almejam os autores deve ser constante e até mesmo, cotidiana em sala de aula.

Os teóricos apresentam de uma forma muito dinâmica o passo a passo da pesquisa, que está dividido em questionamento, argumentação e comunicação. Portanto, é preciso expor para um grupo de alunos o porquê está se fazendo, o que se quer, e como vai ser feito, sendo estas as características da metodologia.

Mas creio que esse procedimento é ainda distante do conhecimento de muitos dos professores e de forma exponencial, dos alunos. O professor precisa também respeitar o tempo e contexto onde estão inseridos os alunos. Analisar as características daquela turma de forma coletiva e porque não de forma intelectual.

Romero, Andrade e Pietrocola (2011) reforçam a importância de tornar a sala de aula um espaço atraente e reforçam o papel das TICs, onde assinalam a possibilidade de inovação no trabalho educacional, ao trazerem propostas atraentes para alunos habituados, em sua maioria, somente à comunicação e informação audiovisual, dinâmica e sucinta. Segundo eles, esta necessidade se dá pelo avanço no uso dos computadores e principalmente da internet, sem esquecer é claro das considerações da própria Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil que incentiva e Educação a Distância (EAD). Porém, os teóricos lembram que um bom objeto de aprendizagem é aquele que atenta a todos os quesitos lúdicos e não apenas entretêm os alunos. Precisam ter objetivos claros, conteúdo instrucional e feedback.

Os investimentos e as expectativas com relação as TICs são altos, e como resultado temos hoje uma grande variedade de OAs disponíveis nos repositórios on-line dos sites de simulações. Sendo assim, torna-se indispensável, para o desenvolvimento efetivo de objetos de aprendizagem, uma análise detalhada dos roteiros que favoreça a aproximação entre as expectativas do uso das TICs e a realidade. O computador é uma ferramenta adequada para auxiliar nas dificuldades quanto à inserção de novos conteúdos e no interesse e motivação de aprendizagem do “aluno tecnológico”. Porém seu potencial pedagógico só poderá ser explorado plenamente quando aliado a propostas educativas de qualidade, com uma boa articulação entre o currículo escolar e a prática real da sala de aula. (ROMERO, ANDRADE e PIETROCOLA, 2011, p. 9)

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A tecnologia realmente está presente como instrumento de pesquisa, mas uma orientação é necessária. A pesquisa é um instrumento rico, mas que precisa ser implantando de forma ascendente, onde a cada momento, quando se considerar oportuno, o professor apresenta informações e possibilidades, considerando o ritmo

da turma. Diante desta realidade que os Projetos de Aprendizagem apresentam-se

como alternativas consistentes, globalizado o saber, aproximando os conteúdos da realidade, tornando o aluno um sujeito ativo, flexibilizando o uso e tempo dos espaços escolares.

3 DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA REALIZADA

Um dos diferenciais da especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (TIC-EDU) pela Fundação Universidade do Rio Grande (FURG) – Universidade Aberta do Brasil - Polo Hulha Negra - é a realização de atividades práticas que exponenciam nossos conhecimentos teóricos aprendidos durante o curso. Poder vivenciar as experiências até então descritas em textos e opiniões dos estudiosos e dos colegas tornam a prática ainda mais enriquecedora.

Neste contexto, foi que elaboramos uma atividade voltada à própria escola que estudei o ensino fundamental, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps, situada ao bairro João Emílio em Candiota/RS. A atividade iniciou com o Projeto de Ação na Escola (PAE), com um evento junto às duas turmas da 8ª série da instituição no dia 15 de junho de 2011 reunindo cerca de 25 alunos.

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Atividades com os alunos na escola Neli Betemps – 2º encontro

Tal atividade foi seguida da oficina Vivenciando o Uso dos Objetos Virtuais

de Aprendizagem (OVAs) junto aos professores das respectivas turmas, assim com

a direção, coordenação da escola e ainda alguns outros professores que se prontificaram a participar da explanação que realizei sobre tecnologias da informação e comunicação.

Porém a proposta que feita aos professores para aplicarem um Objeto Virtual de Aprendizagem (OVA) não teve andamento. No dia da explanação da oficina alguns pareceram entusiasmados, porém, após mandei alguns e-mails e fiz contatos e apenas uma das professoras mostrou-se interessada, o que a princípio me causou certa frustação, mas depois compreendi, pois conforme Coutinho (2011) ainda há muita resistência por parte dos docentes e, justificadas, o qual assinala que “Desde a pouca qualidade do software educacional existente, à frustração dos escassos retornos educacionais em relação ao esforço inicial para dominar a tecnologia”.

É com esta professora inclusive que pretendo quem sabe continuar a realizar o trabalho na escola Neli Betemps, pois a Professora Marília Santos de Quadros criou um blog <http://nelinterdisciplinar.blogspot.com/> e tem uma concepção muito aberta para com as tecnologias. Quadros (2011) descreve a função do blog como a serviço do registro dos eventos, das ocasiões em que a comunidade escolar Neli Betemps está inserida.

3.1 A METODOLOGIA

A realização do Projeto de Ação na Escola (PAE) se deu através de uma explanação inicial aos alunos sobre o que são as TICs e como elas estão presentes no nosso dia a dia e, de que forma podemos utilizá-las também na educação.

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Também quisemos demonstrar o quanto eles estão submersos no mundo tecnológico e consequentemente dependente deste.

Schlemmer (2001) enfatiza essa realidade digital que se apresenta e diz que os sistemas educativos encontram-se, atualmente, submetidos a novas restrições: de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Segundo ela, as TICs são caminhos interessantes para a ampliação das ofertas de educação, mas, ainda a grande pergunta se baseia em como elaborar uma metodologia eficaz.

No trabalho que contou com 4h/aulas podemos conhecer um pouco a visão da turma sobre os recursos tecnológicos. De início realizamos uma apresentação pessoal para que os alunos pudessem conhecer a nossa trajetória e saberem também que já havia estado ali naquela cadeira na condição de aluna naquela escola. Para isso utilizei slides que foram projetados em um data-show da escola. Ao conversar sobre internet explorei um pouco o tema futuro profissional, vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), abordando os temas utilizando imagens e formas que conversaram com a linguagem dos adolescentes. Também discorremos sobre o tema internet e computador e as possibilidades de estudo.

Assim, conseguimos obter um parecer dos alunos, sobre como eles avaliam as TICs e também apresentei alguns conceitos sobre as ferramentas e demonstrei- lhes que é possível aprender de uma forma prazerosa, tendo como instrumento o computador e conseqüentemente um repositório.

Também foi possível observar o perfil da turma, não só pelos questionários que responderam, mas também através do contato e intervenções de cada um. A turma é de alunos com realidades semelhantes: pobres ou classe média baixa filhos de empregados da linha de frente, como construtores, domésticas e serviços gerais, mas que na maioria possui computadores e celulares.

Os alunos formavam uma turma diversificada. Nos primeiros minutos os alunos demonstraram atenção a minha explanação, não sei se por interesse, respeito ou pelo pedido da diretora. Mas depois, percebemos o quão é difícil prender a atenção dos jovens, eles se dispersam por qualquer razão, dão risadas e nada lhes parece interessar voluntariamente. É nestas horas que constatei a falta de domínio de sala e metodologia que acreditamos que os professores possuem e fico pensando que seu eu fosse professora e ninguém estivesse prestando atenção em mim ficaria frustrada e desmotivada.

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De acordo com Liporace (2011) os professores têm ciência da dificuldade que se tem em manter a atenção do aluno e reforça que desde muito tempo os adolescentes nunca “morreram de amores pela sala de aula”. Ele afirma também que não só dos jovens é difícil manter a atenção, mas do público em geral de 20, 30 e 40 anos.

Não se trata de falta de interesse, mas da vida que levamos. Com estímulos vindos de todas as direções, hoje somos acostumados a ver tudo ao mesmo tempo sem nos prender a nada. A profusão dos meios de comunicação e das tecnologias nos habituou a distribuir a atenção, a absorver parte da informação que nos é passada para complementá-la nos outros meios. A forma de absorver informação já mudou e não tem mais jeito. Se o meio jornalístico já está se adaptando a essa nova era, com notícias on-line, pelo celular e com canais de notícias rápidas e superficiais, a publicidade não pode ficar para trás. (LIPORACE, 2011).

3.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

As turmas em termos de gênero são equilibradas com 56% dos alunos do sexo feminino e 44% do sexo masculino. A maioria 56% acessa a internet com frequência chegando a 48% mais de uma vez na semana e 36% mais de cinco dias na semana. A maioria dos acessos se dá em casa num percentual de 36%. Em grande maioria, ou seja, 88%, estão cadastrados em redes sociais, sendo destas 56% no site de relacionamentos Orkut. Já 96% dos alunos utilizaram em algum momento a internet e o computador em si para os estudos e a maioria absoluta de 100% considera interessante utilização destes para a educação, sendo que 44% atribuíram esse interesse as novidades e diferenciais que a internet possuí, porém, curiosamente, da maioria que respondeu consideram interessante a utilização da internet/computador para o estudo, apenas 88% respondeu que gostaria que os professores utilizassem-nos em sala de aula em todas as matérias, 41%, apontando posteriormente, 27% a utilização em Português e Matemática.

Perguntei-lhes se os pais ou professores os aconselhavam a utilizar a internet para o estudo e 56% disseram que não. Os demais 44% que responderam positivamente, comentaram que os alertas e instruções se baseiam, 50% nas alertas do lado positivo e negativo da internet.

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Sexo dos Alunas

44%

■ Ferninin o ■ M as culin o

56%

16%

16%

4%

24%

4%

0%

36%

De que local acessam?

■ Casa

■ Sirn

■ Nao

56%

Acessam a internet com

frequencia?

■ Es ca la ■ Traba lho

■ Cyb er

4% Quantas vezes por

semana?

48%

36%

■ 1 OLI 2 ■ 3 OLI 4 ■ S o u rna is ■ Nao respondeu

(14)

Usaram a internet para

estudo?

4%

■ Si m ■ Nao

Usaram o computador

para estudo?

4%

■ Si m ■ Nao ■ Orkut ■ F acebook ■Tw it ter ■ Out ras

Em que rede social?

Possuem cadastro em

rede socia I?

■ Sim ■ Nao

10%

13%

25%

(15)

Consideram interessante

aprender por internet ou

computador?

■ Tem exp licai;:6e s m a is fáce is e det a Ihad as q ue facili t am o a pr end iza do ■ Tem recur so s com o im a gens e so ns

36%

44%

■ Tem nav idad es, é int eressa nt e ou diferent e

8%

Por que consideram

inte re ssa nte?

Gostaria, que os professores

usassem a internet/pc?

12%

■ Sim

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há problemas na educação em todo o país. Vemos isso no dia a dia do

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realizando, alicerçado em mídias como o documentário “Pro Dia Nascer Feliz” e vemos que os problemas são mundiais, como na França, através do filme “Entre os muros da escola”.

No Brasil essencialmente e onde a princípio devemos nos deter, os problemas existem há décadas e atingem cada escola que são únicas, como também singulares. É um sistema complexo e cheio de falhas, que envolve: falta de vontade política, falta de valorização profissional, falta de verbas para educação, falta de incentivo aos professores e alunos, desmotivação dos alunos, falta de fomento por parte de muitos pais, enfim, são tantos e tão repletos de peculiaridades cada problema que fazem o sistema falhar. Muitos são apontados como culpados e poucos dão o primeiro passo. A situação da educação fica inerte a cada ano letivo e não se sabe mais o que fazer, nem como fazer e nem quem deve fazer. Pies (2011) realça quem está na linha-de-frente é quem mais tem dificuldades. O professor, neste contexto, está fragilizado, exposto e pressionado por resultados e expectativas que não dependem somente de sua atuação. Pies (2011) escreve o quanto a realidade é difícil: [...] sabem que a dureza dos desafios cotidianos supera-se na disposição de lutar por melhores dias na educação, mas também na sua disposição de amar e sentir compaixão.

Pontuarmos uma metodologia contundente para ser utilizada a partir de um determinado momento por um educador em sala de aula não é o bastante. Mesmo tendo apresentando noções da própria lei-mor do Brasil em educação, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e também conceitos de teóricos de renome, o trabalho não foi persuasivo. Enfrentar com teoria um sistema que na prática é deficitário é quase que uma utopia.

Porém, não considero inválida a iniciativa e tive um aprendizado no decorrer do trabalho que com certeza será importante para qualquer prática profissional que eu venha a desenvolver.

Qualquer trabalho de pesquisa voltado a educação requer tato e habilidade. Inserir propostas pedagógicas e novas em um contexto repleto de vícios e melindres, que se submete a um sistema político e de relações de poder, pede no mínimo uma proposta contundente e com resultados palpáveis.

O professor, especialmente no Brasil é um profissional que, na maioria, está perdendo a autoestima e sendo desvalorizado e atropelado pela marginalidade. A tarefa de ensinar já não é fácil e se deparada à desmotivação, piora. Cury (2008)

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caracteriza os desafios do ofício: “Para conquistar uma plateia de alunos há riscos. É necessários decifrar vários códigos da inteligência: teatralizar a exposição, humanizar o educador, contar histórias, provocar a inteligência dos alunos”.

Cury (2008) vai além ao afirmar que “Estamos formando uma massa de jovens que estarão aptos a conviver com computadores, mas não com pessoas. A educação precisa de uma revolução e não de consertos”.

Foram experiências pedagógicas ricas principalmente por eu poder perceber o preconceito tanto dos alunos como dos professores em relação as TICs. O preconceitos estão presentes em especial por desconhecimento da maioria em relação aos potenciais dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) e Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs).

Acredito que a comunicação e educação aliadas são capazes de transformações intensas na sociedade. A prática aliada de ambas as diretrizes e seus eixos, poderia levar a uma reflexão responsável do aluno desde os primeiros anos escolares, assim, enfrentando o mundo, as TICs e o mercado de trabalho com muito mais preparo. Essa teoria é reforçada por Cury ao defender que:

Desde os primórdios dos dias escolares as crianças deveriam descobrir o prazer em expressar seus sentimentos, comentar suas opiniões. Mas não incentivamos as crianças a falarem porque se procura em sala de aula um silêncio doente, um silêncio antipedagógico, que castra o debate de ideias. (CURY, 2008. p. 124)

É neste contexto que se fortalecem também a importância das relações entre colegas, professores e tutores, que me possibilitaram encontrar diante de um conflituoso momento profissional uma quem sabe vocação.

A educação e suas nuances vem sendo discutida não só por educadores e comunicadores em todo o país, mas também por profissionais das mais diversas áreas, o que denota sua importância na formação do individuo e formação para a vida. Cury (2006) é um dos psicólogos que avalia essa influência e tem ornamentado várias de suas obras com observações sobre o processo de ensino-aprendizagem. “Muitos alunos não se adaptam o ensino tradicional e são considerados incompetentes ou deficientes porque o modelo educacional nem sempre estimula adequadamente os papeis da memória” (CURY, 2006, p. 56), avalia o psicólogo, ao criticar, especialmente o modelo de aplicação das provas escolares.

O autor aponta ainda que na escola tradicional “grande parte dos alunos não desenvolve a arte da pergunta e a arte da dúvida” o que causa lá na frente,

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profissionais inibidos, que não questionam, não discutem, não se tornam engenheiros de ideias.

Enfim, mais do que tentar implantar tecnologias da informação e comunicação nas escolas é preciso uma mudança de paradigmas, uma abertura do sistema como um todo para o novo momento da educação. Uma mudança que não deve ser hierárquica, mas sim motivacional, que provoque a vocação de cada docente.

REFERÊNCIAS

ASSMANN, Hugo. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, maio/ago. 2000, p. 7-15. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a02v29n2.pdf Acesso em: 25 mar 2012.

BRANDÃO. Carlos R. O que é educação. Editora Brasiliense: São Paulo. 1995. COUTINHO, Clara. Utilização de blogues na formação inicial de professores:

um estudo exploratório. Disponível em:

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6455/1/Artigo%20blogs%20SIIE0 6.pdf>. Acesso em: 6 nov 2011.

CURY, Augusto. O Código da inteligência: a formação de mentes brilhantes e a

busca pela inteligência emocional e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson

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Referências

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