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A Historia Da Imprensa No Brasil Colonial

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Texto: A imprensa colonial

Texto: A imprensa colonial

Texto: A imprensa colonial

Texto: A imprensa colonial

Autor: Nelson Werneck Sodré

Autor: Nelson Werneck Sodré

Autor: Nelson Werneck Sodré

Autor: Nelson Werneck Sodré

Obra: História da Imprensa no

Obra: História da Imprensa no

Obra: História da Imprensa no

Obra: História da Imprensa no

Brasil

Brasil

Brasil

Brasil

Comentários: Prof. Ms. Fabio Augusto Comentários: Prof. Ms. Fabio Augusto Comentários: Prof. Ms. Fabio Augusto

Comentários: Prof. Ms. Fabio Augusto

de Oliveira Santos de Oliveira Santos de Oliveira Santos

(2)

Texto dividido em 4 partes:

Texto dividido em 4 partes:

•• O pecado do livroO pecado do livro

•• O sacrilégio da imprensaO sacrilégio da imprensa •• A imprensa áulicaA imprensa áulica

(3)

O pecado do livro

O pecado do livro

O pecado do livro

O pecado do livro

No Brasil, assim como em Portugal,

No Brasil, assim como em Portugal,

todo material impresso assumia “um

todo material impresso assumia “um

aspecto herético” que atraía maldição

aspecto herético” que atraía maldição

e condenações.

e condenações.

Vale lembrar que toda impressão

Vale lembrar que toda impressão

estava sujeita a 3 censuras: a

estava sujeita a 3 censuras: a

Episcopal, a Inquisição e a Régia.

Episcopal, a Inquisição e a Régia.

(4)

No final do século

No final do século XVIII,

XVIII,a grande

a grande

maioria dos livros que chegavam ao

maioria dos livros que chegavam ao

Brasil, era por intermédios daqueles

Brasil, era por intermédios daqueles

que estudavam na Europa. Só

que estudavam na Europa. Só

entravam livros permitidos por meio

entravam livros permitidos por meio

de autorização, quem não a possuía

de autorização, quem não a possuía

fazia algo clandestino e perigoso.

fazia algo clandestino e perigoso.

O pecado do livro

O pecado do livro

O pecado do livro

(5)

Para Werneck Sodré, a ausência da Para Werneck Sodré, a ausência da

imprensa e da universidade revela que os imprensa e da universidade revela que os primeiros séculos do Brasil Colonial

primeiros séculos do Brasil Colonial revelou a postura dos colonizadores: revelou a postura dos colonizadores: •• Intolerância e intransigência culturalIntolerância e intransigência cultural •• Destruição da cultura existenteDestruição da cultura existente

•• Implantação de uma cultura externa, queImplantação de uma cultura externa, que  justificaria o domínio, a ocupação e a

 justificaria o domínio, a ocupação e a exploração. exploração.

O pecado do livro

O pecado do livro

O pecado do livro

O pecado do livro

(6)

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

•• Os holandeses, no séc. XVII, dominaramOs holandeses, no séc. XVII, dominaram alguns dos mais importantes espaços da alguns dos mais importantes espaços da colônia – o nordeste açucareiro.

colônia – o nordeste açucareiro.

•• No entanto, segundo Werneck Sodré,No entanto, segundo Werneck Sodré, mesmo introduzindo alguns elementos mesmo introduzindo alguns elementos

característicos das atividades burguesas, característicos das atividades burguesas, não desenvolveram a imprensa, pois a

não desenvolveram a imprensa, pois a economia do período não gerava as

economia do período não gerava as

exigências necessárias à sua instalação. exigências necessárias à sua instalação.

(7)

Notificação da Ordem Régia de 1747: Notificação da Ordem Régia de 1747:

“  

“  

Não imprimissem livros, obras ou

Não imprimissem livros, obras ou

papéis alguns avulsos, sem embargo

papéis alguns avulsos, sem embargo

de quaisquer licenças que tivessem

de quaisquer licenças que tivessem

para a dita impressão, sob pena de

para a dita impressão, sob pena de

que, fazendo o contrário, seriam

que, fazendo o contrário, seriam

remetidos presos para o Reino para

remetidos presos para o Reino para

se lhes impor as penas em que

se lhes impor as penas em que

tivessem incorrido (...)”

tivessem incorrido (...)”

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

(8)

“Não convinha a Portugal que houvesse “Não convinha a Portugal que houvesse civilização no Brasil. Desejando colocar  civilização no Brasil. Desejando colocar  essa colônia atada a seu domínio, não essa colônia atada a seu domínio, não queria arrancá-la das trevas da

queria arrancá-la das trevas da

ignorância. Manter as colônias fechadas a ignorância. Manter as colônias fechadas a cultura era característica própria da

cultura era característica própria da dominação.” (D. Francisco Manuel de dominação.” (D. Francisco Manuel de Melo, apud Sodré, p.18)

Melo, apud Sodré, p.18)

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

(9)

Vale lembrar:

Vale lembrar:

A imprensa só surgiria no Brasil,

A imprensa só surgiria no Brasil,

com a chegada de D. João VI

com a chegada de D. João VI

(1808). Mesmo assim, por 

(1808). Mesmo assim, por 

proteção e iniciativa oficial.

proteção e iniciativa oficial.

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

(10)

O decreto de instalação da O decreto de instalação da

“Impressão Régia”, “Impressão Régia”, depois conhecida por  depois conhecida por  Real Officina

Real Officina TypographicTypographica,a, Tipographia Nacional, Tipographia Nacional, Tipographia Imperial e Tipographia Imperial e

Tipografia Nacional, foi de 13 de Tipografia Nacional, foi de 13 de

maio de 1808. maio de 1808.

(11)

A imprensa de caráter oficial,

A imprensa de caráter oficial,

não poderia publicar nada que

não poderia publicar nada que

fosse contrário a religião, ao

fosse contrário a religião, ao

governo e os bons costumes

governo e os bons costumes

do reino.

do reino.

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

(12)

O jornal Gazeta do Rio de O jornal Gazeta do Rio de

Janeiro, na verdade “um jornal Janeiro, na verdade “um jornal português editado no Rio de português editado no Rio de Janeiro”, datado de 16 de maio Janeiro”, datado de 16 de maio de 1808, era executado nas de 1808, era executado nas oficinas da “Impressão Régia”. oficinas da “Impressão Régia”.

(13)

 A Gazeta do Rio

 A Gazeta do Rio de Janeirode Janeiro

 A Gazeta do Rio de

 A Gazeta do Rio de JaneiroJaneiro

(1808 a 1822)

(1808 a 1822)

(1808 a 1822)

(1808 a 1822)

Jornal de quatro páginas. Sua pauta incluía Jornal de quatro páginas. Sua pauta incluía

a publicação de atos oficiais, notícia sobre a publicação de atos oficiais, notícia sobre a saúde dos príncipes europeus e

a saúde dos príncipes europeus e

informações sobre a família real. Este informações sobre a família real. Este  jornal estava sob a administração

 jornal estava sob a administração

portuguesa e, portanto, não falava em portuguesa e, portanto, não falava em

democracia e não fazia críticas. Não podia democracia e não fazia críticas. Não podia ir contra bons costumes do reino. As

ir contra bons costumes do reino. As

notícias revelavam um Brasil onde não notícias revelavam um Brasil onde não havia reclamações ou queixas.

(14)

Impressão em Londres do almanaque Impressão em Londres do almanaque “Correio Braziliense”, editado pelo “Correio Braziliense”, editado pelo português nascido na Colônia do português nascido na Colônia do Sacramento, Hipólito José da Costa Sacramento, Hipólito José da Costa Pereira

Pereira Furtado Furtado de Mde Mendonça, endonça, cujocujo primeiro número é datado de 1° de primeiro número é datado de 1° de Junho de 1808.

(15)

Correio Braziliense

Correio Braziliense

Correio Braziliense

Correio Braziliense

(1808-1822)

(1808-1822)

(1808-1822)

(1808-1822)

Mensal, de 72 a 140 páginas. Falava sobre Mensal, de 72 a 140 páginas. Falava sobre

política, comércio, arte, literatura e ciências. política, comércio, arte, literatura e ciências. Discutia as questões que afetavam o Brasil, Discutia as questões que afetavam o Brasil, Portugal e Inglaterra. Pretendia atacar os

Portugal e Inglaterra. Pretendia atacar os defeitos da administração no Brasil, a

defeitos da administração no Brasil, a corrupção e imoralidade e criticava os corrupção e imoralidade e criticava os

monopólios portugueses. Defendia o livre monopólios portugueses. Defendia o livre comércio com outras nações e o

comércio com outras nações e o abolicionismo.

(16)

Imprensa

Imprensa

no Brasil no Brasil Colônia Colônia

Impressão

Impressão

Régia

Régia

Correio

Correio

Braziliense

Braziliense

Gazeta

Gazeta

do Rio de

do Rio de

Janeiro

Janeiro

(17)

O atraso da imprensa no Brasil

O atraso da imprensa no Brasil

Colônia, no entender de

Colônia, no entender de Werneck

Werneck

Sodré, tinha apenas uma explicação:

Sodré, tinha apenas uma explicação:

“ausência de capitalismo. Para ele,

“ausência de capitalismo. Para ele,

só nos países onde o capitalismo se

só nos países onde o capitalismo se

desenvolveu, a imprensa se

desenvolveu, a imprensa se

desenvolveu.” (p.28)

desenvolveu.” (p.28)

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

O sacrilégio da imprensa

(18)

A imprensa áulica

A imprensa áulica

A imprensa áulica

A imprensa áulica

O surgimento de jornais que

O surgimento de jornais que

valorizava e engrandecia as atitudes

valorizava e engrandecia as atitudes

da corte, não se resumiu a

da corte, não se resumiu a Gazeta do

Gazeta do

Rio de Janeiro. Para Werneck Sodré,

Rio de Janeiro. Para Werneck Sodré,

esta defesa do absolutismo,

esta defesa do absolutismo,

demonstrava, na verdade que o

demonstrava, na verdade que o

mesmo já estava em declínio.

mesmo já estava em declínio.

(19)

O jornal Idade de Ouro no Brasil -

O jornal Idade de Ouro no Brasil -

BA

BA

O jornal Idade de Ouro no Brasil -

O jornal Idade de Ouro no Brasil - BA

BA

“Como o caráter nacional ganha

“Como o caráter nacional ganha

em consideração no mundo pela

em consideração no mundo pela

adesão do seu governo e a

adesão do seu governo e a

religião. Assim deveria ser 

religião. Assim deveria ser 

imparcialmente a favor do 

imparcialmente a favor do 

absolutismo e constituiu em órgão 

absolutismo e constituiu em órgão 

de sua louvação” (p.29) 

(20)

A imprensa áulica

A imprensa áulica

A imprensa áulica

A imprensa áulica

RJ RJ O Amigo do Rei e do Povo

O Amigo do Rei e do Povo

Lisboa Lisboa O Campeão Português O Campeão Português Lisboa Lisboa O Português ou Mercúrio Político

O Português ou Mercúrio Político

Londres / Lisb. Londres / Lisb. O Contemporâneo O Contemporâneo Londres Londres O Investigador Português O Investigador Português Lisboa Lisboa Reflexões sobre o Cor. Brasil.

Reflexões sobre o Cor. Brasil.

RJ RJ O Patriota O Patriota RJ RJ Variedade ou Ensaio de Literatura

Variedade ou Ensaio de Literatura

Local Local Nome do período

(21)

As condições materiais

As condições materiais

As condições materiais

As condições materiais

A última parte do texto, se preocupa em A última parte do texto, se preocupa em analisar as condições materiais para o analisar as condições materiais para o desenvolvimento da imprensa no Brasil. desenvolvimento da imprensa no Brasil. São algumas iniciativas tipográficas ou de São algumas iniciativas tipográficas ou de

vendas de livros, as condições são os vendas de livros, as condições são os reflexos das atitudes tomadas pela

reflexos das atitudes tomadas pela metrópole em relação a coroa: o não metrópole em relação a coroa: o não questionamento das estruturas

questionamento das estruturas portuguesas.

(22)

Deve ser salientado:

Deve ser salientado:

Até os últimos anos do Brasil – Colônia

Até os últimos anos do Brasil – Colônia

era proibido questionar:

era proibido questionar:

•• A religião

A religião

•• A moral portuguesa

A moral portuguesa

•• A pessoa do rei

A pessoa do rei

•• Perturbar a tranquilidade pública.

Perturbar a tranquilidade pública.

As condições materiais

As condições materiais

As condições materiais

(23)

Para reflexão

Para reflexão

Para reflexão

Para reflexão

Segundo Werneck Sodré o problema da Segundo Werneck Sodré o problema da

imprensa no Brasil – Colônia é, em última imprensa no Brasil – Colônia é, em última análise, uma questão política, pois ocorre análise, uma questão política, pois ocorre uma postura nada ingênua da coroa

uma postura nada ingênua da coroa

portuguesa, em estabelecer a dominação portuguesa, em estabelecer a dominação sobre a sua principal colônia.

sobre a sua principal colônia.

Você concorda com tal afirmação? Disserte. Você concorda com tal afirmação? Disserte.

Referências

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