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QUESTÕES PARA REVISÃO QUESTÕES PARA REVISÃO

1. Esclareça a diferença entre as concepções da moeda como

1. Esclareça a diferença entre as concepções da moeda como variável variável  exógena

exógena e e ccoommoo vavaririávável el enendódógegenana.. EExxpplliiqquue e ppoor r qquue e aa

ex

exogeogeneneididadade e da da momoededa a é é esessesencnciaial l papara ra o o exexerercícícicio o da da popolílítiticaca monetária.

monetária.

 A moeda é vista como exógena quando a sua quantidade é determinada,  A moeda é vista como exógena quando a sua quantidade é determinada, em última análise, pelas autoridades monetárias, e endógena quando as em última análise, pelas autoridades monetárias, e endógena quando as autoridades não controlam esta quantidade porque a demanda de moeda, autoridades não controlam esta quantidade porque a demanda de moeda, influenciada por pressões internas da economia, afeta a oferta da mesma de influenciada por pressões internas da economia, afeta a oferta da mesma de  forma imprevisível. O entesouramento é uma das razões que dificultam tal   forma imprevisível. O entesouramento é uma das razões que dificultam tal  ccoonnttrroollee, , ddaadda a ssuua a iimmpprreevviissiibbiilliiddaaddee. . AAssssiimm, , qquuaannddo o sse e ssuupõpõe e oo entesouramento, a moeda é necessariamente endógena. A moeda exógena é entesouramento, a moeda é necessariamente endógena. A moeda exógena é  subordinada a uma autoridade monetária, o seu controle de oferta é feito  subordinada a uma autoridade monetária, o seu controle de oferta é feito  pelas instituições monetárias através da política monetária, que ligada a  pelas instituições monetárias através da política monetária, que ligada a oouuttrroos s sseettoorrees s dda a aaddmmiinniissttrraaççãão o ppuubblliicca a ffaazzeem m a a mmaannuutteençnçãão o ddoo de

desesenvnvololvivimementnto o ececononômômicico, o, didivivisãsão o de de ririququezezasas, , popolílítiticacas s sosociciaiais,s, estabilidade econômica etc, As opiniões a esse respeito não são unânimes, estabilidade econômica etc, As opiniões a esse respeito não são unânimes, alguns monetaristas tem a moeda sendo derivada a partir da necessidade do alguns monetaristas tem a moeda sendo derivada a partir da necessidade do pprróópprriio o ssiisstteemma a eeccoonnôômmiiccoo, , sseenndo do eennttãão o eennddóóggeenna a jjá á ddeettaallhhaaddaa anteriormente.

anteriormente.

Como o controle de moeda é a base da Política Monetária, é impossível  Como o controle de moeda é a base da Política Monetária, é impossível    pe

  pensansar r que a que a colcoletietividvidade em ade em gergeral estaral estará á crcrianiando do ou destou destruiruindo moedando moeda conforme suas próprias

conforme suas próprias conveniênciconveniências.as. 2.

2. JuJuststififiiqque ue popor r quque e as as aaututororiidadadedes s mmononetetáráriaias s prpreoeocucupapam-m-sese permanentemente em exercer controle sobre os meios de pagamento. permanentemente em exercer controle sobre os meios de pagamento.  As autoridades têm constante preocupação em controlar os meios de  As autoridades têm constante preocupação em controlar os meios de   p

  pagagamameentnto, o, popoiis s dedessssa a ffororma ma popodedem m adadeeququá-á-lalas s de de acacorordo do ccom om asas necessidades da economia do país, o que seria difícil se a coletividade tivesse necessidades da economia do país, o que seria difícil se a coletividade tivesse o poder de criar e de destruir moeda de acordo com suas necessidades e o poder de criar e de destruir moeda de acordo com suas necessidades e conveniências de momento. Essa adequação geralmente ocorre por meio de conveniências de momento. Essa adequação geralmente ocorre por meio de ação reguladora de tal maneira que estes sejam plenamente utilizados e ação reguladora de tal maneira que estes sejam plenamente utilizados e tenham um emprego tão eficiente quanto o

tenham um emprego tão eficiente quanto o possível.possível. 3. Defina meios de pagamento no conceito M1

3. Defina meios de pagamento no conceito M1 e expliquee explique

detalhadamente como o sistema bancário comercial pode criar moeda. detalhadamente como o sistema bancário comercial pode criar moeda.

M1 =

M1 = papel moeda papel moeda e moedas e moedas metálicas metálicas em poder em poder do público do público somado aossomado aos depósitos à vista

depósitos à vista (moeda escritural)(moeda escritural)

Os bancos são responsáveis pela criação de um outro tipo de moeda, qual  Os bancos são responsáveis pela criação de um outro tipo de moeda, qual    s

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corresponde ao total de depósitos à vista em todo o sistema bancário de um determinado país.

Como representam exigibilidades imediatas junto aos bancos, esses depósitos representam um meio de pagamento semelhante ao dinheiro em cédulas ou moedas (moeda manual) que a população dispõe. Através de transferências bancárias online ou via cartões de débito ou mesmo da emissão de cheques, débitos podem ser liqüidados tão eficientemente como se se tratasse de uma movimentação material de dinheiro entre as partes envolvidas. Atualmente mais de 80% do meio circulante de um país.

Conquanto não possam mais emitir notas de banco de curso livre ou forçado, as instituições bancárias têm a faculdade de "criar" moeda através do   processo de multiplicação dos depósitos bancários. Os empréstimos

concedidos pelos bancos dão origem a novos depósitos. Baseados em dados estatísticos de qual o percentual das contas as pessoas mantêm em bancos, esses, quando permitidos, geram créditos sobre os depósitos à vista. Ocorre que os recebedores dos empréstimos, realizam pagamentos a outros, que por   sua vez colocam parte deles de volta nos bancos, sob a forma de depósitos, os

quais servem de base para a concessão de novos créditos.

  Essa capacidade dos bancos denomina-se de Sistema de Reservas  Fracionárias, ou seja: os bancos têm a faculdade de manter em caixa apenas

uma fração de seus depósitos totais.

4. Por que coexistem várias medidas de oferta monetária em um país? Que justificativa poderia ser dada, por exemplo, para a existência do conceito M4 de moeda?

 Existem várias medidas de oferta monetária em um país, pois existem também diversas formas de transações. O M4 agrega ao M3 os títulos  públicos de alta liquidez, para compensar a baixa liquidez existe um prêmio,  já ativos com elevada liquidez não rendem juros alto.

5. Cite e comente as diferenças entre a moeda, os títulos e os bens físicos, quanto aos rendimentos que proporcionam, aos custos de

manutenção e estocagem e aos graus de liquidez.

Os ativos que compõem o M1 que é o papel moeda em poder do público + depósitos à vista tem liquidez imediata, por outro lado as aplicações em  fundo de investimento de curto e longo prazo, fundo de renda fixa, títulos estaduais e municipais, ações, letras de cambio, imóveis dentre outos ativos não possuem liquidez imediata. Quanto menos liquido for o ativo, maior será a renda que ele proporciona ao seu proprietário, a rentabilidade segue a  seguinte escala M1<M2<M3<M4, logo M4 é mais rentável em relação ao M1  porém sua liquidez é de longo prazo.

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 Exceto a moeda de liquidez imediata, todas as outras formas ativos desgastam ou geram despesas de manutenção e estocagem ao longo do tempo, reduzindo o retorno do investimento.

6. Estabeleça a diferença entre os seguintes conceitos: a) saldo do papel-moeda emitido; b) saldo do papel-moeda em circulação; e c)

saldo do papel-moeda em poder do público.

O papel moeda emitido corresponde ao total de moeda legalmente existente na economia, cuja emissão foi autorizada pelo Banco Central ou   pelo governo. O papel moeda em circulação trata-se da moeda que está

disponível, ou seja, que não está depositada ou como reserva. Já o papel  moeda no poder do público corresponde a moeda que está disponível nas mãos das pessoas para que estas possam fazer transações.

7. Justifique por que se consideram como meios de pagamento, além do

papelmoeda em poder do público, também os depósitos a vista do público nos bancos comerciais. E explique por que esse conceito convencional de meios de pagamento privilegia a função da moeda como intermediária de trocas.

Os depósitos a vista são incluídos entre suas disponibilidades monetárias imediatas, por serem sacáveis a qualquer instante sem prévio aviso, mediante  simples preenchimento de uma ordem de pagamento, representada , no caso,  pelo cheque.

 Privilegia a função moeda porque esta possue a capacidade de adquirir  outras mercadorias, sendo desnecessário que possua qualquer valor intrínseco. O importante é que a moeda tenha aceitação geral, nessas condições o papel  moeda é algo de mais baixo custo e de mais fácil manipulação que qualquer  outra forma de moeda legal.

8. Exponha a lista de argumentação seguida por Gurley e Shaw para criticar o conceito convencional de oferta monetária.

Segundo Gurley e Shaw a oferta monetária deveria incluir ativos   financeiros indicados como quase-moeda. Enfatizavam que os títulos e os depósitos bancários concorrem entre si como reservas de valor, propuseram que o estoque de moeda deveria ser interpretado de maneira a incluir as várias formas de débito das instituições financeiras não bancárias ponderadas  por um certo índice de liquidez. Assim, os depósitos bancários e os débitos das

instituições não bancárias são concorrentes quanto ao papel de reserva de valor, o que indica por algum índice o grau em que essa concorrência se estabelece.

9. Distinga o conceito convencional de oferta monetária (MI) de outros conceitos nas abrangentes (M2, M3 e M4). Explique por que os

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conceitos não convencionais olham a moeda não só como intermediária de trocas, mas também como reserva de valor.

M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista

M2 =M1 + depósitos especiais remunerados + quotas de fundos de renda fixa de curto prazo somado aos títulos públicos de alta liquidez

M3 = M2 + depósitos de poupança

M4 = M3 + títulos emitidos por instituições financeiras

M1 é gerado pelas instituições emissoras de haveres estritamente monetários, o M2 corresponde ao M1 e às demais emissões de alta liquidez realizadas   primariamente no mercado interno por instituições depositárias - as que

realizam multiplicação de crédito, o M3, por sua vez, é composto pelo

M2 e captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa e das carteiras de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), por fim o M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez..

 É comum pessoas "entesourarem" moedas (como guardá-las em cofres ou "debaixo do colchão") para exercer os direitos que sua posse permite no  futuro. Obviamente não é a melhor maneira de se realizar uma poupança. Muitas pessoas o fazem com moedas estrangeiras, como o dólar  norteamericano, apostando em câmbio favorável na hora de seu dispêndio.

10. Discuta as seguintes observações: "Os resultados empíricos

demonstram que conceito de moeda é certamente algo mais complexo do que as definições. convencionalmente adotadas. É bem provável que nunca cheguemos a uma conclusão definitiva sobre o conceito que melhor expressa o nível de liquidez. O conceito de moeda varia, no tempo, no espaço e segundo as circunstâncias, e é sério erro imaginá-lo como algo estático. “

O conceito de moeda é complexo, pois, cada país ou economia possui uma moeda diferente, com taxas diferentes, o valor da moeda varia ao longo do tempo, essas variações são ocasionada por mudanças nas políticas monetária e fiscal, com mudanças nas taxas de juros, inflação.

11. Os depósitos no sistema bancário comercial constituem na quase totalidade dos países, a maior parcela do conceito M1 de moeda. Cite as

principais razões da preferência, pelo público, dessa forma de moeda. a: Os depósitos bancários à vista são mais seguros e de rápida liquidez, a utilização de cheques para efetuar pagamentos facilita as operações   financeiras e permitem melhor controle contabil, a manutenção de saldos médios nos bancos comerciais facilita a obtenção de empréstimos, quer por   parte das empresas, quer por parte das unidades familiares.

Os pagamentos por intermédio de cheques permitem o melhor controle e a melhor contabilização das despesas, alem de servir como comprovante.

 A concessão de aberturas automáticas e limitadas de credito, superiores aos saldos existentes, de que são exemplos no Brasil, os cheques especiais,

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levam os agentes econômicos, a se utilizarem dos bancos como depositários de  suas reservas.

12. Explique como e por que se dá o processo de criação de moeda pelos bancos comerciais, a partir da injeção inicial de moeda de a/to   poder de expansão (highpowered money) pelas autoridades

monetárias.

 A moeda originalmente injetada no sistema econômico por decisão das autoridades monetárias, tende em transformar-se em depósitos bancários pois estes a vista são mais seguros e oferecem maiores garantias a seus detentores, além disso o manejo de cheques para efetuar pagamentos é mais fácil, a manutenção de saldos médios nos bancos comerciais facilita a obtenção de empréstimos, os pagamentos por intermédio de cheques permitem o maior  controle e a melhor contabilização das despesas. Subseqüentemente, uma dada parcela de tais depósitos torna-se empréstimos concedidos pelos bancos e que tendem a retornar ao sistema bancário na forma de novos depósitos. 13. O processo de criação secundária de meios de pagamento pelos

bancos comerciais descaracteriza o caráter exógeno da oferta monetária? Justifique sua resposta.

 Não, porque ainda que as operações do sistema bancário exerçam esses efeitos, não podem deixar de ser considerados que a atuação dos bancos comerciais, bem como das intermediários financeiros não bancários, estão  sujeitas as rigorosas fiscalização e ao controle das autoridades monetárias, as quais tem poder, inclusive para fixar as quantidades das reservas que o sistema  financeiro deve manter. Alem do que, a injeção monetária inicial é determinada diretamente pelas autoridades monetárias, que podem reduzir a volume quando necessário. Afinal, eles detém o monopólio da emissão e o poder de regulação da oferta monetária.

14. O modelo tradicional do mecanismo de criação de moeda pelos bancos comerciais está sujeito a várias restrições. Cite as principais.

As restrições que apresenta o modelo tradicional do modelo de criação de moeda pelos bancos comerciais são:

•   A proporção de moeda que o público e os bancos desejam manter 

constante é irrealista que ignora a incerteza em relação ao futuro e os   problemas conjunturais que afetam o comportamento do público e das

instituições bancárias.

•   Ignora o fato de que as empresas bancárias agem como as outras

empresas produtivas subordinadas essencialmente ao objetivo de maximização dos lucros, deixa de lado também a corriqueira observação de que um empréstimo depende de decisões de dois agentes: a dos mutuantes e a dos mutuários.

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• Com relação a expansão dos empréstimos bancários que segundo a

 forma tradicional só se dariam a taxas de juros decrescentes, ora a variação das taxas de juros de economia, alterando a sua estrutura e os seus valores relativos , afetarão os rendimentos proporcionados pelos diferentes itens componentes do ativo dos bancos.

•  É falha também à medida que apresenta os bancos comerciais como

empresas que simplesmente recebem depósitos e concedem empréstimos ignorando a extrema complexidade da composição estrutural do ativo e do  passivo de um banco comercial moderno.

• Outro aspecto que a versão tradicional admite, porém não

explicitamente é a da concorrência perfeita entre os bancos comerciais.

A versão tradicional tende a enfatizar as diferenças entre os bancos comerciais e as instituições financeiras não bancárias, bem como entre moeda e outros ativos financeiros, ignorando o passivo dos intermediários  financeiros não bancários e o seu papel no direcionamento dos fluxos de  poupança.

15. Para a compreensão dos mecanismos de criação primária e secundária de moeda, é indispensável que se conceituem corretamente o  público, os bancos comerciais e as autoridades monetárias. Quais os conceitos usuais dessas três categorias,

enquanto detentores e/ou criadores de ativos monetários?

  Publico – Famílias, empresas privadas, publicas de economia mista,

instituições não monetárias do governo e financeiras privadas não bancarias

 Bancos Comerciais – Instituições financeiras cujas exigências são aceitas

 pelo publico como meio de pagamento.

 Autoridade monetária – bancos em geral com poder de criação de moeda

 Decorrente dessa capacidade dos bancos de criar moeda, os governos de todo o mundo atualmente exercem um rigoroso controle do seu sistema bancário, através de bancos centrais, em geral.

 As funções de um Banco Central incluem: a) ser o único banco de emissão de moeda manual e b) atuar como banqueiro dos demais bancos, emprestado recursos aos bancos comerciais em suas necessidades de redesconto.

 No conjunto então, destaca-se o seu papel de funcionar como regulador do  suprimento da moeda - manual e bancária - ser guardião da moeda e do

equilíbrio do sistema monetário, prevenindo e corrigindo as causas e efeitos de movimentos inflacionários e deflacionários

16. Considerando o sistema monetário do Brasil, indique as variáveis sobre as quais as autoridades monetárias podem atuar, com o propósito de modificar o montante da oferta monetária.

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As autoridades monetárias podem modificar o montante da oferta monetária através de políticas fiscais e monetárias, que mexam com a taxa de  juros, ou então mexendo nos depósitos compulsórios, comprando ou vendendo

títulos da dívida pública, aumentando ou diminuindo a oferta de moedas, e o montante de moeda em circulação.

VERDADEIRO-FALSO

V  F 1. Os diferentes tipos de ativos possuídos pelos agentes

econômicos podem ser entendidos como elementos dotados de valor, caracterizando-se ainda por serem duráveis, estocáveis e negociáveis.

V  F 2. A moeda é uma espécie de direito ou de haver que o seu

possuidor tem perante a sociedade - um haver que é exercido quando da aquisição dos bens e serviços resultantes do esforço social de produção.

V F  3. A classificação dos ativos, em ordem decrescente quanto ao seu

rendimento, é a seguinte: 1º) moeda; 2º) bens físicos; 3º) títulos. V F  4. Em uma economia moderna, podem ser citados inúmeros

exemplos de ativos que apresentam graus de liquidez iguais ao da moeda.

V F 5. O grau de liquidez dos bens físicos é geralmente inferior ao dos

títulos, enquanto os destes últimos é inferior ao dos ativos monetários.

V F 6. Quando admitimos a moeda como variável exógena, tomamos o

seu controle uma atribuição das autoridades monetárias.

V  F 7. Na hipótese extrema de a oferta monetária ser inteiramente endógena, a própria coletividade, e não as autoridades

monetárias, é que criaria e destruiria a moeda, de acordo com suas necessidades e conveniências.

V F 8. A moeda manual (ou moeda corrente) e a moeda bancária (ou

moeda escritura!) totalizam as disponibilidades monetárias imediatas dos agentes econômicos em uma economia moderna. V F 9. De acordo com o conceito convencional de moeda, os depósitos

do público no sistema bancário comercial correspondem à menor  parcela dos meios de pagamento manejados pelo público, na maior parte das modernas economias.

V F 10. O conceito convencional de oferta monetária fundamenta-se na

definição de moeda como meio de pagamento.

V F 11. O conceito M1 de moeda identifica a oferta monetária aos meios

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V F 12. Não há consenso sobre o que é moeda, quando esta é olhada

não apenas como ativos a que o Estado atribui a função liberatória. V F 13. As críticas de Gurley e Shaw ao conceito convencional de oferta

monetária fundamentaram-se em que este conceito não considera adequadamente a função da moeda como

intermediária de trocas.

V  F 14. Os conceitos M2, M3 e M4 da moeda, segundo critérios do

Banco Central do Brasil, incorporam ativos financeiros quase-monetários, considerados de alta liquidez, sem qualquer   ponderação.

V F  15. O modelo tradicional de criação de moeda pelos bancos

comerciais fundamenta-se na hipótese de constância da relação reservas/depósitos, ao longo de todo o processo multiplicador; apesar de simples, esta hipótese é realista e irrefutável.

V F 16. Desde que existam, absorvendo o crescimento dos depósitos

bancários, oportunidades mais rentáveis de aplicações financeiras, comparativamente às clássicas operações de empréstimo, a versão tradicional do multiplicador bancário deixa de ter qualquer significado, pois, neste caso, o efeito multiplicador não se observa.

V F 17. A adoção dos conceitos não convencionais de moeda (M2, M3

e M4) implica seja reformulada a versão tradicional do efeito

multiplicador da moeda bancária.

V F 18. O produto do multiplicado r bancário por determinada expansão

dos depósitos do público, nos bancos comerciais dá o total da moeda que os bancos criarão, ao longo do processo de multiplicação.

V  F 19. A elevação da taxa de encaixe voluntário dos bancos

comerciais, mantidos inalterados outros fatores, implica uma redução no efeito multiplicador da moeda bancária.

V F 20. Mesmo que os bancos retivessem em caixa a totalidade dos

depósitos a vista efetuados pelo público, ainda assim a moeda bancária se expandiria, em decorrência do efeito multiplicador  desses depósitos.

V F 21. O processo de criação de moeda secundária pelos bancos

comerciais invalida a hipótese de exogeneidade da oferta monetária; basta que este processo se verifique, para que a oferta monetária seja admitida como endógena.

V F  22. Segundo uma das hipóteses simplificadoras do modelo

tradicional do multiplicador da moeda bancária, quanto mais alta a relação caixa/depósitos em todos os bancos comerciais do sistema, tanto maior a magnitude do multiplicador.

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V  F 23. Como a concessão de empréstimos não constitui a única

alternativa de aplicação dos recursos bancários, o processo de criação de moeda pelos bancos comerciais pode afastar-se do mecanismo sugerido pelo modelo tradicional do multiplicador.

V F 24. No Brasil, até a primeira metade dos anos 60, o mecanismo do

multiplicador, em sua versão tradicional, era bem mais adequado para explicar o processo de controle da expansão dos meios de pagamento do que no início dos anos 90; isto porque, no início dos anos 60, os ativos financeiros não monetários representavam cerca de 10% do total dos meios de pagamento. V F 25. São conceitualmente iguais o saldo do papel-moeda em

circulação e o saldo do papel-moeda em poder do público.

V F 26. A taxa de participação da moeda manual na composição dos

meios de pagamento é uma variável que afeta a magnitude do multiplicador da moeda bancária.

V F 27. A base monetária é necessariamente inferior ao total dos meios

de pagamento.

V  F 28. Um dos métodos para se determinar a magnitude do

multiplicador da moeda escritural consiste em dividir O total dos meios de pagamento pela base monetária.

V F  29. No sistema monetário brasileiro, o conceito de reservas

bancárias limita-se à soma dos depósitos voluntários e compulsórios dos bancos comerciais junto às autoridades monetárias.

V F  30. O encaixe mantido pelos bancos comerciais inclui-se no

conceito convencional de meios de pagamento.

V F 31. O total dos depósitos a vista do público nos bancos comerciais

inclui-se no conceito de base monetária.

V  F 32. A base monetária pode ser definida como sendo o passivo monetário das autoridades monetárias.

V  F 33. Para regular a oferta de moeda, as autoridades monetárias

podem introduzir mudanças na base monetária ou então influir  nos parâmetros que definem o efeito multiplicador.

V F 34. A base monetária, no Brasil, conceito restrito, é definida como a

soma do papel-moeda emitido, mais as reservas bancárias no Banco Central.

V F 35. Em conceito expandido, a base monetária, no Brasil, é dada

pela base restrita mais as carteiras dos títulos públicos federais, do Banco Central e do Tesouro Nacional.

V F 36. Situam-se ao redor de 1,3 os valores estimados, nos últimos

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TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1. As três principais categorias de ativos possuídos por um agente econômico são: (a) Direitos, bens físicos e obrigações para com terceiros.

(b) Disponibilidades monetárias, títulos e bens físicos.

(c) Bens, direitos e obrigações para com terceiros.

(d) Moeda manual, bens físicos e obrigações para com terceiros.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

.2. Entre os seguintes ativos, indique o que apresenta maior grau de liquidez:

(a) Ações negociáveis em Bolsas de Valores. (b) Títulos de renda fixa.

(c) Moeda.

(d) Bens físicos.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

3. No balanço contábil de qualquer agente econômico, a moeda é:

(a) Parte integrante das suas contas passivas.

(b) Parte integrante do seu ativo.

(c) Uma fonte de acumulação de ativos, mas que não se constitui em item do ativo acumulado.

(d) Uma espécie de passivo do agente econômico perante a sociedade.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

4. A moeda apresenta, entre outros, os seguintes atributos;

(a) Rendimento nominal zero, custo de manutenção e estocagem

negligenciável e máximo grau de liquidez.

(b) Rendimentos variáveis e custo de estocagem significativo.

(c) Liquidez geralmente inferior à dos títulos e rendimentos incertos, ainda que possíveis.

(d) Custo líquido de manutenção superior ao dos bens físicos e grau de liquidez variável em função da situação conjuntural da economia. (e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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5. Os ativos definidos como disponibilidades monetárias imediatas são, no Brasil:

(a) O papel-moeda em poder do público, os depósitos em cadernetas de poupança e os depósitos a vista do público nos bancos comerciais.

(b) A totalidade do papel-moeda emitido e todas as formas de depósitos, a vista e a prazo, nas instituições financeiras.

(c) O papel-moeda em circulação, os depósitos a vista do público nos bancos comerciais, os depósitos a prazo e os títulos de emissão do Tesouro Nacional.

(d) O papel-moeda e as moedas metálicas em poder do público, os depósitos a vista do público nos bancos criadores de moeda.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

6. A moeda manual é representada pelo papel-moeda e pelas moedas metálicas em poder do  público. De acordo com este conceito,

entende-se por  público:

(a) Todos os agentes econômicos, com exclusão do governo.

(b) Todos os agentes econômicos, com exclusão das instituições financeiras bancárias e não bancárias.

(c) Todos os agentes econômicos, excluídas as instituições bancárias e as autoridades monetárias.

(d) As unidades familiares e as empresas do setor real da economia, com exclusão de todos os demais agentes econômicos.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

7.. As expressões bancos comerciais ou instituições financeiras bancárias dizem respeito a:

(a) Intermediários financeiros cuja principal exigibilidade (depósitos a vista) é conceituada como meio de pagamento.

(b) Intermediários financeiros cujo ativo total constitui a principal parcela da oferta monetária.

(c) Intermediários financeiros que têm poder para expandir ou contrair  a base monetária.

(d) Intermediários financeiros cujas operações não exercem nenhum efeito no processo de expansão ou contração dos meios de pagamento.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores. 8. Entende-se por autoridades monetárias:

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(a) As instituições que têm o poder de criar papel-moeda e moedas metálicas divisionárias, bem como de controlar a atuação do sistema de intermediação financeira.

(b) As instituições financeiras cujas exigibilidades são aceitas, pelo público, como meios de pagamento.

(c) A Casa da Moeda e o Tesouro Nacional.

(d) Os agentes econômicos que, por mudanças em seu comportamento, podem influir sobre a magnitude do efeito multiplicador da moeda escritural.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

9. O conceito convencional de oferta monetária, identificada por M1:

(a) É, sem qualquer dúvida, o indicador da oferta monetária a que não se podem fazer quaisquer críticas.

(b) Inclui apenas o papel-moeda e as moedas metálicas em   poder do público e os depósitos a vista do público nos bancos

comerciais.

(c) Inclui, além dos meios de pagamento convencionais, os depósitos de poupança facilmente resgatáveis pelo público.

(d) É criticável por não corresponder à concepção de que "a moeda é a liquidez por excelência".

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

10. Numa das contribuições clássicas da recente literatura monetária, Gurley e Shaw sugeriram que:

(a) Os conceitos modernos e abrangentes de oferta monetária deveriam incluir os ativos financeiros entendidos como quase-  moeda, ponderados por um índice representativo dos seus respectivos graus de liquidez.

(b) Todos os ativos financeiros de emissão do Tesouro Nacional e dos intermediários financeiros não bancários sejam lançados pelo total dos seus saldos em poder do público.

(c) A totalidade dos títulos, embora reserva de valor, não concorre com as disponibilidades monetárias do público.

(d) A parcela dos ativos financeiros de alta liquidez seja freqüentemente negociada nos leilões organizados e supervisionados pelas autoridades monetárias.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

11. Os conceitos não convencionais de oferta de moeda incluem os ativos monetários tradicionais mais:

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(a) Os títulos de alta liquidez, de emissão das autoridades monetárias e de instituições financeiras não bancárias, adequadamente ponderados.

(b) Os títulos de renda fixa de emissão de casas bancárias.

(c) Os títulos de renda fixa de emissão das autoridades monetárias.

(d) Os títulos negociáveis em Bolsas de Valores. (e) Nenhuma das alternativas anteriores.

12. Uma injeção de moeda primária na economia, pelas autoridades monetárias:

(a) Tem o efeito de elevar os meios de pagamento na exata proporção da injeção realizada.

(b) Põe em movimento uma infinita seqüência de depósitos e empréstimos bancários, sem, contudo, elevar o montante da oferta monetária.

(c) Provoca uma elevação da oferta monetária maior que o montante da injeção inicial, desde que esta seja canalizada para os bancos comerciais e desde que estes expandam suas operações ativas de empréstimos, em decorrência da expansão relativa de seus encaixes.

(d) Apenas altera o nível absoluto da moeda manual, independentemente de quais venham a ser as operações bancárias decorrentes.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

13. O multiplicador bancário simples, quando o encaixe do público é zero, é dado por:

(a) Relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.

(b) Inverso da relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.

(c) Um, menos a relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.

(d) Relação entre os depósitos bancários e os meios de pagamento.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores. 14. Os bancos comerciais:

(a) Criam uma forma fictícia de moeda, desconsiderada pelos modernos conceitos de oferta monetária.

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(b) Só criam moeda quando, além de bancos comerciais, atuam

como bancos emissores sob delegação das autoridades monetárias. (c) Só criam moeda quando a relação encaixes/depósitos tende para o infinito.

(d) Só criam moeda quando a relação encaixes/depósitos se aproxima de um.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

15. Qual, entre os seguintes fatores, não influi de qualquer forma sobre o processo efetivo de criação da moeda bancária?

(a) O desenvolvimento do sistema de intermediação financeira não bancária.

(b) A proporção entre o papel-moeda e a moeda escritural, na composição dos meios de pagamento.

(c) A relação encaixes/depósitos dos bancos comerciais.

(d) As mudanças estruturais na composição do ativo total dos bancos comerciais.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

16. O mecanismo tradicional de criação de moeda pelos bancos comerciais é criticável porque:

(a) Identifica os bancos comerciais com as outras instituições de intermediação financeira.

(b) Não faz nenhuma distinção entre a moeda e os outros ativos financeiros.

(c) Tende a enfatizar as diferenças entre a moeda e outros ativos financeiros e apresenta os bancos comerciais como instituições que simplesmente cap tam depósitos e concedem empréstimos.

(d) Parte do pressuposto de que os bancos comerciais procuram, além da concessão de empréstimos, outras alternativas mais rentáveis para a aplicação dos depósitos.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

17. A composição estrutural do ativo e do passivo dos modernos bancos comerciais é bem mais complexa do que a versão simplista que os considera como simples intermediários que captam depósitos e concedem empréstimos. Conseqüentemente, pode-se afirmar que: (a) O mecanismo de multiplicação da moeda bancária não passa de uma abstração destituída de qualquer fundamento.

(b) O modelo tradicional do multiplicador da moeda escritural é   passível de restrições.

(15)

(c) O multiplicador da moeda bancária só funciona se os bancos estiverem sujeitos a severo controle por parte das autoridades monetárias.

(d) Os bancos comerciais são instituições iguais a todos os demais intermediários financeiros.

(e) Nenhuma das alternativas anteriores.

18. Você foi contratado para prestar uma consultoria para o Banco Central. O objetivo é o aumento de M1. Abaixo, sugerem-se várias medidas. Quais delas efetivamente ampliam M1 e por quê?

(a) compra de títulos pelo Banco Central;

(b) incentivo aos depósitos em caderneta de poupança;

(c) aumento nas reservas internacionais;

(d) desconto de duplicatas: uma firma tem sua duplicata descontada, recebendo em troca moeda manual;

(e) venda ao público, pelos bancos, de títulos que devem ser pagos em moeda.

Por quê escolheu esta opção?

Se a poupança for estimulada de forma significativa, o M1 certamente irá expandir, uma vez que os indivíduos com propensão a poupar serão estimulados. Para se desenvolver uma política de compra de títulos pelo Bacen, é necessário primeiro saber se a quantidade de títulos existentes na mão do  publico é suficiente para expandir o M1 na proporção desejada e se a oferta de

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