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Oclusão e Enceramento

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Academic year: 2021

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PARTE II

PARTE II

OCLUSÃO E ENCERAMENTO

OCLUSÃO E ENCERAMENTO

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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

A origem etimológica da palavra oclusão é do Latim

A origem etimológica da palavra oclusão é do Latim occlusione occlusione ee

que significa o ato de fechar, o fechamento. Porém, a oclusão não se limita que significa o ato de fechar, o fechamento. Porém, a oclusão não se limita apenas a uma posição estática de fechamento, mas também a dinâmica de apenas a uma posição estática de fechamento, mas também a dinâmica de todo o Sistema Mastigatório.

todo o Sistema Mastigatório. Embora o estudo do

Embora o estudo do Sistema Mastigatório ou Estomatognático estejaSistema Mastigatório ou Estomatognático esteja dividido entre as mais variadas disciplinas (Anatomia, Histologia, Bioquímica, dividido entre as mais variadas disciplinas (Anatomia, Histologia, Bioquímica, Biologia, Fisiologia, Escultura, Prótese, Dentística e Radiologia), o seu Biologia, Fisiologia, Escultura, Prótese, Dentística e Radiologia), o seu entendimento mais amplo e integrado se faz necessário para a compreensão entendimento mais amplo e integrado se faz necessário para a compreensão da verdadeira Odontologia.

da verdadeira Odontologia.

O enceramento regressivo e progressivo, bem como a escultura, O enceramento regressivo e progressivo, bem como a escultura, constituem-se em indispensáveis exercícios para a reconstrução da morfologia constituem-se em indispensáveis exercícios para a reconstrução da morfologia dental, pela remoção ou acréscimo gradativo de cera. O aluno ou profissional dental, pela remoção ou acréscimo gradativo de cera. O aluno ou profissional poderá alcançar, segundo Netto e Zanatta, 1998:

poderá alcançar, segundo Netto e Zanatta, 1998:

 maior destreza manual;maior destreza manual; 

 visão espacial dos visão espacial dos movimentos mandibulares;movimentos mandibulares; 

 sensibilidade frente às pequenas variações de forma do dente;sensibilidade frente às pequenas variações de forma do dente; 

 compreensão da direção de cúspides, sulcos e cristas, altura,compreensão da direção de cúspides, sulcos e cristas, altura,

profundidade e relações antagônicas essenciais à reconstrução profundidade e relações antagônicas essenciais à reconstrução da estrutura dental.

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1 MONTAGEM DOS MODELOS EM

1 MONTAGEM DOS MODELOS EM ARTICULADOARTICULADOR.R.

Neste exercício iremos realizar a montagem dos modelos de gesso no Neste exercício iremos realizar a montagem dos modelos de gesso no articulador semi-ajustável para o estudo da oclusão e treinamento das técnicas articulador semi-ajustável para o estudo da oclusão e treinamento das técnicas das técnicas de escultura dinâmica empregando o enceramento regressivo e das técnicas de escultura dinâmica empregando o enceramento regressivo e progressivo.

progressivo.

Para tal, os

Para tal, os seguintes materiais são necessários:seguintes materiais são necessários:

 Modelos das arcadas superior e inferior em gesso;Modelos das arcadas superior e inferior em gesso; 

 Articulador semi-ajustável tipo Wip Mix ARCON com Articulador semi-ajustável tipo Wip Mix ARCON com regulagem da distânciaregulagem da distância

intercondilar, guia condilar e ângulo de Bennett; intercondilar, guia condilar e ângulo de Bennett;

 Manequim simulador de paciente dos laboratórios de pré-clínica comManequim simulador de paciente dos laboratórios de pré-clínica com

modelo em resina epóxi

modelo em resina epóxi devidamente montado;devidamente montado;

 Arco facial;Arco facial; 

 3 fragmentos de Cera n° 7 cortados em pedaços de 2 x 2cm,3 fragmentos de Cera n° 7 cortados em pedaços de 2 x 2cm, 

 Espátula 7;Espátula 7; 

 Le Cron;Le Cron; 

 Lamparina a álcool;Lamparina a álcool; 

 Graal de Borracha;Graal de Borracha; 

 Espátula para gesso;Espátula para gesso; 

 Gesso comum;Gesso comum; 

 Elásticos;Elásticos;

Antes de iniciar a montagem dos modelos, suas bases devem ser Antes de iniciar a montagem dos modelos, suas bases devem ser sulcadas empregando um instrumento de Le Cron e imersos em água com os sulcadas empregando um instrumento de Le Cron e imersos em água com os dentes para cima, em um gral de borracha. A água não deve chegar a molhar dentes para cima, em um gral de borracha. A água não deve chegar a molhar os dentes.

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1.1 REGISTRO COM O

1.1 REGISTRO COM O ARCO FACIALARCO FACIAL

Para iniciar a montagem devemos aquecer sobre a chama três Para iniciar a montagem devemos aquecer sobre a chama três fragmentos de cera n° 7 e cola-los em três pontos na forquilha do arco facial, fragmentos de cera n° 7 e cola-los em três pontos na forquilha do arco facial, conforme se observa na Figura 1.

conforme se observa na Figura 1.

Figura 1

Figura 1 – – Colagem dos fragmentos de cera n ° 7.Colagem dos fragmentos de cera n ° 7.

A seguir deve-se aquecer a superfície da dos fragmentos de cera para A seguir deve-se aquecer a superfície da dos fragmentos de cera para plastificá-los e levar a forquilha à boca do manequim, sobre os dentes plastificá-los e levar a forquilha à boca do manequim, sobre os dentes superiores, exercendo certa pressão para que os mesmos produzam uma superiores, exercendo certa pressão para que os mesmos produzam uma impressão sobre a cera. É importante que a haste da forquilha fique impressão sobre a cera. É importante que a haste da forquilha fique centralizada com a linha média do

centralizada com a linha média do paciente (Figura 2).paciente (Figura 2).

Figura 2

Figura 2 – – Posicionamento da forquilha no arco superior.Posicionamento da forquilha no arco superior.

A seguir deve-se testar a adaptação do modelo de gesso superior nas A seguir deve-se testar a adaptação do modelo de gesso superior nas impressões presentes na cera adaptada na forquilha. Realizar os ajustes que impressões presentes na cera adaptada na forquilha. Realizar os ajustes que forem necessários para que ocorra um perfeito assentamento.

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A próxima fase da montagem requer que os alunos trabalhem em dupla. A próxima fase da montagem requer que os alunos trabalhem em dupla. Inicialmente identifique o arco facial Quick-Mount e o bloco de localização do Inicialmente identifique o arco facial Quick-Mount e o bloco de localização do ponto Nasio (Figura 3).

ponto Nasio (Figura 3).

Figura 3

Figura 3 – – A) Arco facial. B) Bloco de localização do ponto Nasio.A) Arco facial. B) Bloco de localização do ponto Nasio.

Recolocar a forquilha da boca do manequim. Um dos alunos deve Recolocar a forquilha da boca do manequim. Um dos alunos deve segura-la em posição enquanto outro adapta o arco facial. Para tal, encaixe o segura-la em posição enquanto outro adapta o arco facial. Para tal, encaixe o engate articulado do arco facial na haste da forquilha (Figura 4) e, a seguir, engate articulado do arco facial na haste da forquilha (Figura 4) e, a seguir, encaixe as perfurações localizadas nas extremidades dos braços nos pinos encaixe as perfurações localizadas nas extremidades dos braços nos pinos localizados nas regiões que simulam os meatos acústicos externos do localizados nas regiões que simulam os meatos acústicos externos do manequim. Aperte os três parafusos superiores do arco facial

manequim. Aperte os três parafusos superiores do arco facial (Figura 5).(Figura 5).

Figura 4

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Figura 5

Figura 5 – – Fixação dos parafusos.Fixação dos parafusos.

A seguir deve-se fixar o indicador do ponto Nasio sobre a barra A seguir deve-se fixar o indicador do ponto Nasio sobre a barra transversal do arco, movendo o arco para cima e para baixo e estendendo a transversal do arco, movendo o arco para cima e para baixo e estendendo a vareta que suporta o bloco de resina, fazendo-o apoiar-se sobre o Nasio, de vareta que suporta o bloco de resina, fazendo-o apoiar-se sobre o Nasio, de modo que fique bem centrado. Aperte o

modo que fique bem centrado. Aperte o parafuso de fixação (Figura 6).parafuso de fixação (Figura 6).

Figura 6

Figura 6 – – Fixação do ponto Nasio.Fixação do ponto Nasio.

Empurre a articulação que está encaixada na haste da forquilha para Empurre a articulação que está encaixada na haste da forquilha para traz, deslizando-a até que ela se torne mais próxima do lábio, sem tocá-lo. traz, deslizando-a até que ela se torne mais próxima do lábio, sem tocá-lo. Aperte firmemente esta articulação com a chave hexagonal. Fixe agora a Aperte firmemente esta articulação com a chave hexagonal. Fixe agora a articulação da barra vertical do arco, tomando o cuidado de não desviar ou articulação da barra vertical do arco, tomando o cuidado de não desviar ou inclinar o arco fora de sua posição correta durante o aperto dos parafusos inclinar o arco fora de sua posição correta durante o aperto dos parafusos (Figura 7). Utilize a mão livre para estabilizar o conjunto durante o apertar dos (Figura 7). Utilize a mão livre para estabilizar o conjunto durante o apertar dos parafusos, minimizando desta maneira o efeito de

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Figura 7

Figura 7 – – Fixação da articulação da barra vertical do arco, Fixação da articulação da barra vertical do arco, estabilizando oestabilizando o conjunto com a outra mão.

conjunto com a outra mão.

O arco facial corretamente posicionado no manequim pode ser O arco facial corretamente posicionado no manequim pode ser observado na Figura 8.

observado na Figura 8.

Figura 8

Figura 8 – – Arco facial corretamente posicionado.Arco facial corretamente posicionado.

Tome nota da distância intercondilar aproximada, que se pode ler na Tome nota da distância intercondilar aproximada, que se pode ler na borda anterior do arco facial. Há 3 letras ou números separados por raias, que borda anterior do arco facial. Há 3 letras ou números separados por raias, que correspondem às medidas: pequeno, médio e grande (Figura 9). Esta correspondem às medidas: pequeno, médio e grande (Figura 9). Esta informação deve ser anotada.

(8)

Figura 9

Figura 9 – – Checagem da distância Checagem da distância intercondilar.intercondilar.

Afrouxe o parafuso de fixação e retire o suporte do bloco Nasio. Em Afrouxe o parafuso de fixação e retire o suporte do bloco Nasio. Em seguida, afrouxe os três parafusos da parte superior do arco dando-lhe um seguida, afrouxe os três parafusos da parte superior do arco dando-lhe um quarto de volta. Deve-se então soltar o conjunto e retirar da cavidade bucal do quarto de volta. Deve-se então soltar o conjunto e retirar da cavidade bucal do manequim.

manequim.

1.2 MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR 1.2 MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR

Os elementos condilares do articulador são postes rosqueados com Os elementos condilares do articulador são postes rosqueados com extremos em forma de bola, que podem ser fixados em três furos rosqueados, extremos em forma de bola, que podem ser fixados em três furos rosqueados, marcados com as siglas P, M e G ou os números 1, 2 e 3. Os elementos marcados com as siglas P, M e G ou os números 1, 2 e 3. Os elementos condilares devem ser fixados nos furos cujos números conicidam com o condilares devem ser fixados nos furos cujos números conicidam com o registro do arco facial. Aperte firmemente os elementos condilares com uma registro do arco facial. Aperte firmemente os elementos condilares com uma chave (Figura 10).

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Figura 10

Figura 10 – – Fixação dos elementos condilares de acordo com o registro do arcoFixação dos elementos condilares de acordo com o registro do arco facial.

facial.

Estabeleça a mesma distância intercondilar no corpo superior do Estabeleça a mesma distância intercondilar no corpo superior do articulador. Em algumas marcas, isso é realizado acrescentando ou tirando articulador. Em algumas marcas, isso é realizado acrescentando ou tirando espaçadores dos pinos dos guias condilares (Figura 11 A). Em outras marcas, espaçadores dos pinos dos guias condilares (Figura 11 A). Em outras marcas, esta regulagem é realizada girando-se o parafuso de ajuste localizado na esta regulagem é realizada girando-se o parafuso de ajuste localizado na porção posterior do ramo superior do articulador

porção posterior do ramo superior do articulador (Figura 11B).(Figura 11B).

Figura 11

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Ajuste as guias condilares com uma angulação de 30º como preparação Ajuste as guias condilares com uma angulação de 30º como preparação para colocação do arco facial (Figura 12).

para colocação do arco facial (Figura 12).

Figura 12

Figura 12 – – Ajuste da guia condilar.Ajuste da guia condilar.

O ângulo de Bennett deve ser ajustado em 15º, através do parafuso e O ângulo de Bennett deve ser ajustado em 15º, através do parafuso e aleta de movimento lateral, situados na parte

aleta de movimento lateral, situados na parte superior da guia condilar.superior da guia condilar.

Figura 13

Figura 13 – – Ajuste do ângulo de Bennett.Ajuste do ângulo de Bennett.

Fixe firmemente as placas de montagem nos ramos superior e inferior do Fixe firmemente as placas de montagem nos ramos superior e inferior do articulador. Retire o pino guia incisal. Tome o arco facial em uma das mãos e o articulador. Retire o pino guia incisal. Tome o arco facial em uma das mãos e o ramo superior do articulador em outra. Guie os pequenos pinos situados nas ramo superior do articulador em outra. Guie os pequenos pinos situados nas faces externas das guias condilares, até encaixá-las nos orifícios das peças e faces externas das guias condilares, até encaixá-las nos orifícios das peças e plástico nas extremidades do arco facial. Mantenha durante a operação o arco plástico nas extremidades do arco facial. Mantenha durante a operação o arco apoiado contra o seu corpo, introduzindo primeiro um pino depois o outro apoiado contra o seu corpo, introduzindo primeiro um pino depois o outro

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(Figura 14 A). Deixe a parte frontal do ramo superior do articulador apoiado (Figura 14 A). Deixe a parte frontal do ramo superior do articulador apoiado sobre a barra transversal do arco. Feche o arco firmemente e aperte o três sobre a barra transversal do arco. Feche o arco firmemente e aperte o três parafusos (Figura 14 B).

parafusos (Figura 14 B).

Figura 14

Figura 14 – – A)Conexão do arco facial no ramo superior do A)Conexão do arco facial no ramo superior do articulador.articulador. B)Apertamento dos parafusos.

B)Apertamento dos parafusos.

Coloque o conjunto do arco e ramo superior sobre o corpo inferior do Coloque o conjunto do arco e ramo superior sobre o corpo inferior do articulador, apoiando a articulação do arco sobre o bloco de plástico que articulador, apoiando a articulação do arco sobre o bloco de plástico que constitui a mesa incisal (Figura 15).

constitui a mesa incisal (Figura 15).

Figura 15

Figura 15 – – Apoio do conjunto arco facial e ramo superior sobre o ramo inferiorApoio do conjunto arco facial e ramo superior sobre o ramo inferior do articulador.

do articulador.

Assente com cuidado o modelo no registro na forquilha de mordida. Assente com cuidado o modelo no registro na forquilha de mordida. Misture gesso com água, nas proporções corretas, de forma

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fique cremosa e espessa. Levante o ramo superior do articulador e deposite fique cremosa e espessa. Levante o ramo superior do articulador e deposite uma porção de gesso em cima

uma porção de gesso em cima da base do modelo (Figura 16).da base do modelo (Figura 16).

Figura 16

Figura 16 – – Fixação do modelo superior.Fixação do modelo superior.

Feche o articulador até que a haste superior toque a barra

Feche o articulador até que a haste superior toque a barra transversal dotransversal do arco facial, resultando na união da placa de montagem com o gesso ainda arco facial, resultando na união da placa de montagem com o gesso ainda mole. Se necessário acrescente mais gesso para melhorar a retenção (Figura mole. Se necessário acrescente mais gesso para melhorar a retenção (Figura 17).

17).

Figura 17

Figura 17 – – Modelo superior adequadamente estabilizado.Modelo superior adequadamente estabilizado. 1.3 MONTAGEM DO MODELO INFERIOR

1.3 MONTAGEM DO MODELO INFERIOR

Após a presa do gesso, remova o arco facial do articulador. Posicione o Após a presa do gesso, remova o arco facial do articulador. Posicione o pino guia incisal no

pino guia incisal no ramo superior com a ponta ramo superior com a ponta arredondada voltada para baixo,arredondada voltada para baixo, de forma que ambos ramos estejam paralelos entre

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Coloque o ramo superior do articulador com o modelo superior montado Coloque o ramo superior do articulador com o modelo superior montado de cabeça para baixo, sobre a mesa do laboratório, com o pino guia incisal de cabeça para baixo, sobre a mesa do laboratório, com o pino guia incisal para fora da borda da mesa. Oclua o modelo inferior no superior na posição de para fora da borda da mesa. Oclua o modelo inferior no superior na posição de máxima intercuspidação. Fixe os modelos com dois elásticos de borracha para máxima intercuspidação. Fixe os modelos com dois elásticos de borracha para que se mantenham em posição até a

que se mantenham em posição até a completa cristalização do gesso.completa cristalização do gesso.

Figura 18

Figura 18 – – Oclusão e estabilização dos modelos com elásticos.Oclusão e estabilização dos modelos com elásticos.

Coloque um pouco de gesso recém manipulado sobre a base do modelo Coloque um pouco de gesso recém manipulado sobre a base do modelo inferior e feche o articulador (Figura 19). Verifique se os elementos condilares inferior e feche o articulador (Figura 19). Verifique se os elementos condilares estão em sua posição mais retraída. Aplique mais um pouco de gesso para estão em sua posição mais retraída. Aplique mais um pouco de gesso para melhorar a retenção. Se for necessário, as placas de montagem podem ser melhorar a retenção. Se for necessário, as placas de montagem podem ser removidas dos ramos do articulador para que as possíveis falhas entre os removidas dos ramos do articulador para que as possíveis falhas entre os modelos e as placas de montagem possam ser preenchidas.

modelos e as placas de montagem possam ser preenchidas.

Figura 19

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Na Figura 20 temos o resultado final após o término da montagem dos Na Figura 20 temos o resultado final após o término da montagem dos modelos no articulador.

modelos no articulador.

Figura 20

Figura 20 – – Resultado final.Resultado final.

Com os modelos montados no articulador poderemos estudar a Com os modelos montados no articulador poderemos estudar a dinâmica dos movimentos mandibulares e a influência das variações de alguns dinâmica dos movimentos mandibulares e a influência das variações de alguns determinantes da oclusão, tais como: inclinação da vertente articular da determinantes da oclusão, tais como: inclinação da vertente articular da cavidade glenóide (fossa mandibular), altura de cúspide, ângulo de Bennett, cavidade glenóide (fossa mandibular), altura de cúspide, ângulo de Bennett, guia incisal, guia canina, distância intercondilar, etc.

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2.

2. ENCERAMENTO PROGENCERAMENTO PROGRESSIVORESSIVO 2.1.

2.1. Instrumental Instrumental necessárionecessário

 Lápis de cor (verde, vermelho, azul e preto)Lápis de cor (verde, vermelho, azul e preto) 

 Modelos montados no articuladorModelos montados no articulador 

 Le cron e HollenbackLe cron e Hollenback 

 PKT + discóidelcleóidePKT + discóidelcleóide 

 Hollenback 35Hollenback 35 

 Lamparina - Espátula 7Lamparina - Espátula 7 

 TalcoTalco 

 Ceras coloridasCeras coloridas 

 Pincel e escova maciaPincel e escova macia

2.2.

2.2. Demarcação Demarcação dos dos modelosmodelos

Utilizaremos para a demarcação destes modelos, lápis nas cores Utilizaremos para a demarcação destes modelos, lápis nas cores verde, vermelho, azul e preto.

verde, vermelho, azul e preto.

Nos modelos: inferior e superior, com lápis verde, marcaremos nas Nos modelos: inferior e superior, com lápis verde, marcaremos nas cúspides guias e de suporte, as arestas longitudinais mesio-distais do primeiro cúspides guias e de suporte, as arestas longitudinais mesio-distais do primeiro pré-molar até o segundo molar

pré-molar até o segundo molar..

Com lápis vermelho, marcaremos as arestas transversais Com lápis vermelho, marcaremos as arestas transversais vestibulares, partindo do ápice de cada cúspide até o rebordo gengival vestibulares, partindo do ápice de cada cúspide até o rebordo gengival marginal livre (Figura 4). Estas linhas deverão ser paralelas ao longo eixo dos marginal livre (Figura 4). Estas linhas deverão ser paralelas ao longo eixo dos dentes. Ainda em vermelho, determina-se o sentido das arestas das cúspides dentes. Ainda em vermelho, determina-se o sentido das arestas das cúspides que partem do ápice das cúspides e se dirigem em sentido lingual até o sulco que partem do ápice das cúspides e se dirigem em sentido lingual até o sulco principal mésio-distal determinando o sentido de inclinação das vertentes principal mésio-distal determinando o sentido de inclinação das vertentes triturantes da face oclusal.

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Figura 3- Marcação das arestas longitudinais. Figura 3- Marcação das arestas longitudinais. OBS.: Realizar a demarcação no

OBS.: Realizar a demarcação no esquema acima.esquema acima.

Ainda em vermelho delimitaremos as arestas transversais Ainda em vermelho delimitaremos as arestas transversais ocluso-linguais que partem do ápice das cúspides linguais e se dirigem ocluso-linguais que partem do ápice das cúspides linguais e se dirigem vestibularmente até o sulco principal mésio-distal. Também em lápis vermelho, vestibularmente até o sulco principal mésio-distal. Também em lápis vermelho, marcaremos as arestas transversais linguais partindo do ápice das cúspides marcaremos as arestas transversais linguais partindo do ápice das cúspides até o rebordo gengival (Fig. 5 e 6). Atenção especial deverá ser dada à união até o rebordo gengival (Fig. 5 e 6). Atenção especial deverá ser dada à união entre a aresta transversal oclusal das cúspides mesiopalatinas nos molares entre a aresta transversal oclusal das cúspides mesiopalatinas nos molares superiores, formando a ponte de esmalte.

superiores, formando a ponte de esmalte.

Com o lápis azul, delimita-se por vestibular e lingual, Com o lápis azul, delimita-se por vestibular e lingual, aproximadamente a metade da altura da coroa, que será a referência para o aproximadamente a metade da altura da coroa, que será a referência para o desgaste do modelo. (Marcar nas Fig. 3, 7 e 8).

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Figura 4- Marcação das arestas transversais nas face vestibular e

Figura 4- Marcação das arestas transversais nas face vestibular e linguallingual

Figura 5- Marcação das arestas transversais na face oclusal Figura 5- Marcação das arestas transversais na face oclusal

Figura 6- Arestas

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Desenho esquemático dos arcos dentários, para serem demarcados Desenho esquemático dos arcos dentários, para serem demarcados conforme os modelos.

conforme os modelos.

Figura 7- Esquema dos arcos dentários

Figura 7- Esquema dos arcos dentários – – vista vestibularvista vestibular

Figura 8- Esquema dos arcos dentários

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Tomando-se a seguir os modelos articulados na mão, observa-se o Tomando-se a seguir os modelos articulados na mão, observa-se o interrelacionamento entre os arcos, com uma oclusão onde cada dente do arco interrelacionamento entre os arcos, com uma oclusão onde cada dente do arco oclui com dois outros. Observa-se durante a abertura e fechamento lentos dos oclui com dois outros. Observa-se durante a abertura e fechamento lentos dos modelos, as cúspides de suporte (cúspides vestibulares inferiores e palatinas modelos, as cúspides de suporte (cúspides vestibulares inferiores e palatinas superiores - VIPS), que sustentam o movimento de fechamento, mantém a superiores - VIPS), que sustentam o movimento de fechamento, mantém a Dimensão Vertical de Oclusão e estabilizam a Oclusão.

Dimensão Vertical de Oclusão e estabilizam a Oclusão.

As cúspides linguais inferiores e as vestibulares superiores são As cúspides linguais inferiores e as vestibulares superiores são denominadas cúspides guias e permitem o deslizamento das cúspides de denominadas cúspides guias e permitem o deslizamento das cúspides de suporte durante os movimentos de lateralidade e protrusão.

suporte durante os movimentos de lateralidade e protrusão.

2.3.

2.3. DEMARCAÇÃO NOS MODDEMARCAÇÃO NOS MODELOS DOS CONTATOELOS DOS CONTATOS EM OCLUSÃOS EM OCLUSÃO CENTRAL (OC).

CENTRAL (OC).

Tomando-se os modelos articulados na mão, observa-se o Tomando-se os modelos articulados na mão, observa-se o interrelacionamento oclusal destes e com o lápis preto, demarcamos os interrelacionamento oclusal destes e com o lápis preto, demarcamos os contatos oclusais entre as cúspides de suporte (vestibulares inferiores e contatos oclusais entre as cúspides de suporte (vestibulares inferiores e palatinas superiores): no lado direito do modelo demarcamos as cúspides palatinas superiores): no lado direito do modelo demarcamos as cúspides cêntricas inferiores e seus contatos nos superiores e no lado esquerdo, as cêntricas inferiores e seus contatos nos superiores e no lado esquerdo, as cúspides cêntricas superiores e seus contatos nos inferiores.

cúspides cêntricas superiores e seus contatos nos inferiores.

A demarcação das áreas de contato inicia-se na crista marginal A demarcação das áreas de contato inicia-se na crista marginal transversal mesial do primeiro premolar superior (Fig. 9, Seta A).

transversal mesial do primeiro premolar superior (Fig. 9, Seta A).

A seguir, marcar o contato correspondente no pré-molar inferior. Há A seguir, marcar o contato correspondente no pré-molar inferior. Há apenas um contato localizado ligeiramente para distal da aresta transversal da apenas um contato localizado ligeiramente para distal da aresta transversal da cúspide vestibular (Fïgura 10). Observar o modelo ocluído numa vista cúspide vestibular (Fïgura 10). Observar o modelo ocluído numa vista póstero-anterior.

póstero-anterior.

A cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior estabelece duas A cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior estabelece duas areas de contato, uma na crista marginal distal do primeiro pré-molar superior e areas de contato, uma na crista marginal distal do primeiro pré-molar superior e outra na crista marginal mesial do segundo pré-molar superior. As duas áreas outra na crista marginal mesial do segundo pré-molar superior. As duas áreas de contato do segundo premolar inferior estão localizadas na aresta de contato do segundo premolar inferior estão localizadas na aresta longitudinal, sendo uma para mesial (A) e outra para distal (B) em relação ao longitudinal, sendo uma para mesial (A) e outra para distal (B) em relação ao vértice da cúspide (Fig. 11).

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Figura 9- Demarcação dos pontos de contato nas cristas

Figura 9- Demarcação dos pontos de contato nas cristas marginais dos pré-marginais dos pré-molares superiores

molares superiores

Figura 10- Marcação dos contatos correspondentes no pré-molar inferior Figura 10- Marcação dos contatos correspondentes no pré-molar inferior

Figura 11- Marcação das áreas de contato na

Figura 11- Marcação das áreas de contato na aresta longitudinal do segundoaresta longitudinal do segundo pré-molar inferior

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Prossegue-se desta forma a localização dos contatos para os Prossegue-se desta forma a localização dos contatos para os demais dentes e no contato efetuado pelas cúspides mésio-vestibulares dos 1º demais dentes e no contato efetuado pelas cúspides mésio-vestibulares dos 1º e 2º molares inferiores, verifica-se que ocorrem duas áreas de contato nas e 2º molares inferiores, verifica-se que ocorrem duas áreas de contato nas cristas marginais dos molares superiores.

cristas marginais dos molares superiores.

Encontramos também o contato em tripoidismo na fossa central dos Encontramos também o contato em tripoidismo na fossa central dos molares superiores, devido à oclusão nesta região das cúspides mediana e molares superiores, devido à oclusão nesta região das cúspides mediana e disto vestibular dos 1º e 2º molares inferiores, respectivamente. Este contato disto vestibular dos 1º e 2º molares inferiores, respectivamente. Este contato em três pontos ou tripoidismo é estabelecido devido a convergências para a em três pontos ou tripoidismo é estabelecido devido a convergências para a fossa central de três vertentes: vertente triturante distal da cúspide fossa central de três vertentes: vertente triturante distal da cúspide mésio-vestibular, vertente triturante mesial da cúspide disto-vestibular e vertente vestibular, vertente triturante mesial da cúspide disto-vestibular e vertente triturante mediana da cúspide mésio-palatina (Figura 12).

triturante mediana da cúspide mésio-palatina (Figura 12).

Figura 12- Áreas envolvidas no tripoidismo no primeiro

Figura 12- Áreas envolvidas no tripoidismo no primeiro molar superiormolar superior

Demarcamos os contatos oclusais nos modelos superior e inferior, Demarcamos os contatos oclusais nos modelos superior e inferior, podemos verificar a disposição das áreas de contato em Oclusão Central, podemos verificar a disposição das áreas de contato em Oclusão Central, próximo ao sulco principal de direção mésio distal.

próximo ao sulco principal de direção mésio distal.

Vertente triturante distal Vertente triturante distal

(cúspide M-V) (cúspide M-V) Vertente triturante mesial Vertente triturante mesial

(cúspide D-V) (cúspide D-V)

Vertente triturante mediana Vertente triturante mediana

(cúspide M-P) (cúspide M-P)

(22)

Figura 13 -

Figura 13 - Cúspides cêntricas superiores e seus contatos nos inferiores.Cúspides cêntricas superiores e seus contatos nos inferiores.

Figura 14 -

(23)

2.4.

2.4. ENCERAMENTO ENCERAMENTO PROGRESSIVO - PAPROGRESSIVO - PASSOS (36, 12SSOS (36, 12, 21, 23 , 21, 23 e 27)e 27) 2.4.1. DESGASTE DO 36

2.4.1. DESGASTE DO 36

Com o Le Cron desgasta-se o 36 até a metade da coroa. Com o Le Cron desgasta-se o 36 até a metade da coroa. Sobre a superfície oclusal desgastada do modelo, comp

Sobre a superfície oclusal desgastada do modelo, complementa-se olementa-se o traçado, localizando as arestas longitudinal e transversal de cada cúspide, para traçado, localizando as arestas longitudinal e transversal de cada cúspide, para situar seus vértices, orientando-se pelos dentes vizinhos (Figura 15).

situar seus vértices, orientando-se pelos dentes vizinhos (Figura 15).

Figura 15 -

Figura 15 - Desgaste do dente para realização do enceramento.Desgaste do dente para realização do enceramento.

Através de uma espátula, passa-se uma fina camada de cera Através de uma espátula, passa-se uma fina camada de cera pegajosa sobre a superfície recortada para melhorar a fixação do futuro pegajosa sobre a superfície recortada para melhorar a fixação do futuro enceramento.

enceramento.

2.4.2. LEVANTAMENTO DOS CONES 2.4.2. LEVANTAMENTO DOS CONES

A seguir, utilizando o instrumental de Peter K. Thomas (PKT), A seguir, utilizando o instrumental de Peter K. Thomas (PKT), iniciamos o levantamento dos cones vestibulares através do gotejador duplo iniciamos o levantamento dos cones vestibulares através do gotejador duplo aquecido na chama da lamparina, colhendo uma pequena porção de cera aquecido na chama da lamparina, colhendo uma pequena porção de cera

(24)

amarela, levando no ponto de cruzamento do traçado da cúspide vestibular do amarela, levando no ponto de cruzamento do traçado da cúspide vestibular do 36 (Figura 16).

36 (Figura 16).

Continua-se este procedimento até obter a altura da cúspide, que Continua-se este procedimento até obter a altura da cúspide, que será determinada no movimento látero-protrusivo, executado pelo articulador. será determinada no movimento látero-protrusivo, executado pelo articulador.

Quanto à direção dos cones, existem dois fatores a serem Quanto à direção dos cones, existem dois fatores a serem observados: o primeiro é quanto à orientação vestíbulo-lingual, de modo que os observados: o primeiro é quanto à orientação vestíbulo-lingual, de modo que os cones se dirijam para o sulco principal do modelo superior. O segundo é quanto cones se dirijam para o sulco principal do modelo superior. O segundo é quanto à orientação mésio-distal, que seguirá a demarcação dos contatos no modelo à orientação mésio-distal, que seguirá a demarcação dos contatos no modelo superior.

superior.

Figura 16 -

Figura 16 - Levantamento dos cones vestibulares.Levantamento dos cones vestibulares.

Se a orientação dos cones não estiver correta, poderá ser corrigida Se a orientação dos cones não estiver correta, poderá ser corrigida com um instrumento aquecido, procurando reorientá-to para a posição com um instrumento aquecido, procurando reorientá-to para a posição adequada.

adequada.

Para a obtenção do cone da cúspide mediana, os passos anteriores Para a obtenção do cone da cúspide mediana, os passos anteriores serão repetidos, sempre realizando a oclusão dos modelos, para observar a serão repetidos, sempre realizando a oclusão dos modelos, para observar a posição de intercuspidação, a lateroprotrusão e a protrusão. Também serão posição de intercuspidação, a lateroprotrusão e a protrusão. Também serão observadas as orientações vestíbulo lingual e mésio distal do cone mediano. observadas as orientações vestíbulo lingual e mésio distal do cone mediano.

(25)

Segundo Lundeen, uma linha imaginária ântero-posterior, que passe Segundo Lundeen, uma linha imaginária ântero-posterior, que passe sobre as pontas dos cones vestibulares dos dentes inferiores, quando sobre as pontas dos cones vestibulares dos dentes inferiores, quando sobreposta ao arco superior antagônico, passará pelos pontos de contato sobreposta ao arco superior antagônico, passará pelos pontos de contato centrico das cristas marginais e no centro da fossa central, sem fazer nenhum centrico das cristas marginais e no centro da fossa central, sem fazer nenhum contato.

contato.

Figura 17 Figura 17

Os cones não fazem contato em nenhum dos movimentos Os cones não fazem contato em nenhum dos movimentos excursivos.

excursivos.

2.4.3.

2.4.3. CRISTAS OU ARESTACRISTAS OU ARESTAS TRANSVERSAIS VESTIBULARESS TRANSVERSAIS VESTIBULARES Inicia-se pelo cone mésio vestibular depositando-se cera vermelha Inicia-se pelo cone mésio vestibular depositando-se cera vermelha vestibularmente ao cone.

vestibularmente ao cone.

Obtém-se uma forma triangular preenchendo o espaço vestibular, Obtém-se uma forma triangular preenchendo o espaço vestibular, sem ampliar a base do cone. Avalia-se a altura do conjunto cone-vertente em sem ampliar a base do cone. Avalia-se a altura do conjunto cone-vertente em látero-protrusão.

(26)

Deve-se tomar cuidado durante todo o enceramento, para não fundir Deve-se tomar cuidado durante todo o enceramento, para não fundir a cera anterior.

a cera anterior.

Durante o enceramento deve-se proceder a avaliação de cada Durante o enceramento deve-se proceder a avaliação de cada etapa, assim como a limpeza e

etapa, assim como a limpeza e polimento através do pincel.polimento através do pincel.

2.4.4.

2.4.4. VERTENTES VERTENTES LONGITUDINAIS LONGITUDINAIS DAS DAS CÚSPIDESCÚSPIDES VESTIBULARES

VESTIBULARES

Agora com cera verde, realizamos a confecção dessas vertentes. A Agora com cera verde, realizamos a confecção dessas vertentes. A cera é colocada, sem invadir a área da futura crista marginal, desde o ápice do cera é colocada, sem invadir a área da futura crista marginal, desde o ápice do conjunto

conjunto cone-vertente-vecone-vertente-vestibular.stibular.

Testa-se o relacionamento entre o vertente longitudinal e o modelo Testa-se o relacionamento entre o vertente longitudinal e o modelo antagonista através de um movimento de lateralidade.

antagonista através de um movimento de lateralidade.

Observa-se então, que as cúspides inferiores passam através dos Observa-se então, que as cúspides inferiores passam através dos sulcos intermediários ou intercuspídeos dos dentes superiores. Os detalhes de sulcos intermediários ou intercuspídeos dos dentes superiores. Os detalhes de um arco auxiliam os do arco antagônico, através de movimentos executados um arco auxiliam os do arco antagônico, através de movimentos executados em articulador. Para tanto, a técnica de escultura a ser executada pelo aluno, em articulador. Para tanto, a técnica de escultura a ser executada pelo aluno, deve seguir os registros obtidos e transferidos para o articulador. Convém deve seguir os registros obtidos e transferidos para o articulador. Convém esclarecer que não se pode imprimir à escultura, o nosso próprio conceito de esclarecer que não se pode imprimir à escultura, o nosso próprio conceito de morfologia oclusal, cujos detalhes anatômicos não representam a realidade morfologia oclusal, cujos detalhes anatômicos não representam a realidade oclusal.

oclusal.

Para a confecção da cúspide disto-vestibular do primeiro molar Para a confecção da cúspide disto-vestibular do primeiro molar inferior, cujo cone não foi levantado no modelo, procede-se assim: coloca-se inferior, cujo cone não foi levantado no modelo, procede-se assim: coloca-se cera verde com o gotejador, desde a vertente distal da cúspide mediana até a cera verde com o gotejador, desde a vertente distal da cúspide mediana até a mesial do 2° molar inferior, sem invadir a área da crista marginal.

mesial do 2° molar inferior, sem invadir a área da crista marginal.

A seguir, com a cera ainda plástica, fecha-se o articulador em A seguir, com a cera ainda plástica, fecha-se o articulador em Oclusão Central e executa-se o movimento de trabalho. Nota-se que o vértice Oclusão Central e executa-se o movimento de trabalho. Nota-se que o vértice da cúspide disto vestibular do 1 ° molar superior demarca a altura e a situação da cúspide disto vestibular do 1 ° molar superior demarca a altura e a situação do sulco intercuspídeo que separa a cúspide mediana da disto

do sulco intercuspídeo que separa a cúspide mediana da disto-vestibular.-vestibular.

Após a confecção de todas as vertentes, passa-se ao acabamento e Após a confecção de todas as vertentes, passa-se ao acabamento e limpeza do trabalho realizado.

(27)

2.4.5.

2.4.5. CRISTAS CRISTAS TRIANGULARES TRIANGULARES OCLUSAIS OCLUSAIS DAS DAS CÚSPIDESCÚSPIDES VESTIBULARES

VESTIBULARES

São elevações que se estendem desde os vértices das cúspides até São elevações que se estendem desde os vértices das cúspides até a região do sulco principal mésio-distal, realizadas com cera vermelha e a região do sulco principal mésio-distal, realizadas com cera vermelha e constituem parte das denominadas vertentes oclusais.

constituem parte das denominadas vertentes oclusais.

Com o auxílio do gotejador verte-se a cera vermelha acompanhando Com o auxílio do gotejador verte-se a cera vermelha acompanhando o formato triangular do cone.

o formato triangular do cone.

A crista triangular da cúspide mésio-vestibular do molar inferior, é A crista triangular da cúspide mésio-vestibular do molar inferior, é esculpida arbitrariamente porque não apresenta contato devido a direção para esculpida arbitrariamente porque não apresenta contato devido a direção para distal dos vértices das cúspides mésio-palatinas dos molares superiores.

distal dos vértices das cúspides mésio-palatinas dos molares superiores.

É importante verificar uma correta localização dessas cristas É importante verificar uma correta localização dessas cristas triangulares oclusais a fim de se reproduzir os contatos estabelecidos nos triangulares oclusais a fim de se reproduzir os contatos estabelecidos nos modelos. (Figura 18).

modelos. (Figura 18).

Para verificarmos a localização dos pontos de oclusão, passa-se pó Para verificarmos a localização dos pontos de oclusão, passa-se pó de estearina, talco ou Branco de Espanha, sobre a cera antes do fechamento de estearina, talco ou Branco de Espanha, sobre a cera antes do fechamento do articulador em OC e em lateralidade, observando-se o lado de balanceio. A do articulador em OC e em lateralidade, observando-se o lado de balanceio. A cúspide mésio-lingual do 26 passa pela distal da crista triangular da cúspide cúspide mésio-lingual do 26 passa pela distal da crista triangular da cúspide mediana do molar inferior, dessa forma observam-se as possíveis mediana do molar inferior, dessa forma observam-se as possíveis interferências no lado de balanceio. Caso ocorram devem ser eliminadas, interferências no lado de balanceio. Caso ocorram devem ser eliminadas, mantendo-se as áreas de contato.

mantendo-se as áreas de contato.

2.4.6.

2.4.6. LEVANTAMENTO LEVANTAMENTO DOS CONES LINGUADOS CONES LINGUAISIS

Estas são cúspides guias e apresentam as mesmas características Estas são cúspides guias e apresentam as mesmas características das cúspides vestibulares inferiores. São posicionadas mais próximas à face das cúspides vestibulares inferiores. São posicionadas mais próximas à face lingual dos dentes de modo a estabelecer o trespasse horizontal e a lingual dos dentes de modo a estabelecer o trespasse horizontal e a conseqüente proteção da língua.

conseqüente proteção da língua.

As cúspides linguais do molar inferior são localizadas com maior As cúspides linguais do molar inferior são localizadas com maior afastamento no sentido mésio-distal, para se evitar a interferência das afastamento no sentido mésio-distal, para se evitar a interferência das volumosas cúspides mésio-palatinas dos molares superiores na posição de volumosas cúspides mésio-palatinas dos molares superiores na posição de trabalho. São também, mais baixas que as vestibulares, quando medidas no trabalho. São também, mais baixas que as vestibulares, quando medidas no arco por meio de um instrumento reto.

(28)

Características anatômicas que devem ser lembradas: Características anatômicas que devem ser lembradas:

 As cúspides linguais dos molares apresentam-se menores que asAs cúspides linguais dos molares apresentam-se menores que as

vestibulares cerca de 1 mm. vestibulares cerca de 1 mm.

 Simulando um movimento de lateralidade, no lado de trabalho asSimulando um movimento de lateralidade, no lado de trabalho as

cúspides superiores palatinas e inferiores linguais não devem cúspides superiores palatinas e inferiores linguais não devem fazer contato.

fazer contato.

 As cúspides vestibulares inferiores devem tocar o centroAs cúspides vestibulares inferiores devem tocar o centro

vestíbulo-palatino dos dentes superiores em O. C. vestíbulo-palatino dos dentes superiores em O. C.

Na confecção destes cones linguais dos dentes inferiores, deve-se Na confecção destes cones linguais dos dentes inferiores, deve-se verificar a liberdade de movimentos pelos sulcos intercuspídeos e verificar a liberdade de movimentos pelos sulcos intercuspídeos e intermediários nos movimentos lateral e protrusivo.

intermediários nos movimentos lateral e protrusivo.

2.4.7. CRISTAS OU ARESTAS TRANSVERSAIS DAS CÚSPIDES 2.4.7. CRISTAS OU ARESTAS TRANSVERSAIS DAS CÚSPIDES

LINGUAIS LINGUAIS

Deposita-se cera vermelha no lado lingual do cone, obedecendo-se Deposita-se cera vermelha no lado lingual do cone, obedecendo-se o formato de um triângulo de base semelhante a do cone e que converge para o formato de um triângulo de base semelhante a do cone e que converge para o ápice de futura

(29)

2.4.8.

2.4.8. CRISTAS CRISTAS TRIANGULARES TRIANGULARES OCLUSAIS OCLUSAIS DOS DOS CONESCONES LINGUAIS

LINGUAIS

Também são executadas com cera vermelha, seguindo o formato do Também são executadas com cera vermelha, seguindo o formato do cone inicial, convergindo em direção ao centro do dente, formando áreas de cone inicial, convergindo em direção ao centro do dente, formando áreas de contato para as cúspides mésio-palatinas do molar oposto.

contato para as cúspides mésio-palatinas do molar oposto.

Figura 18 -

Figura 18 - Cristas triangulares oclusaisCristas triangulares oclusais

Estes contatos nas cristas triangulares oclusais, serão verificados Estes contatos nas cristas triangulares oclusais, serão verificados colocando-se pó de estearina sobre a cera e fechando-se o articulador para colocando-se pó de estearina sobre a cera e fechando-se o articulador para que haja o contato entre os modelos superior e inferior na posição de máxima que haja o contato entre os modelos superior e inferior na posição de máxima inter-cuspidação.

inter-cuspidação.

2.4.9.

2.4.9. VERTENTES VERTENTES LONGITUDINAIS LONGITUDINAIS MESIAL MESIAL E E DISTAL DISTAL DASDAS CÚSPIDES LINGUAIS

CÚSPIDES LINGUAIS

São esculpidas em cera verde, deixando livre os espaços que São esculpidas em cera verde, deixando livre os espaços que corresponderão às cristas marginais. Estas vertentes serão esculpidas corresponderão às cristas marginais. Estas vertentes serão esculpidas arbitrariamente, dando-Ihes a correta forma do dente. O sulco lingual é formado arbitrariamente, dando-Ihes a correta forma do dente. O sulco lingual é formado na junção das vertentes de cera verde mesial e distal, lembrando-se que este na junção das vertentes de cera verde mesial e distal, lembrando-se que este sulco é a trajetória do movimento de trabalho da cúspide palatina do molar sulco é a trajetória do movimento de trabalho da cúspide palatina do molar superior.

(30)

2.4.10.

2.4.10. CRISTAS MACRISTAS MARGINAIS MESIAL RGINAIS MESIAL E DISTALE DISTAL

Confeccionadas com cera azul, com um gotejador, unindo as Confeccionadas com cera azul, com um gotejador, unindo as vertentes longitudinais por mesial e por distal.

vertentes longitudinais por mesial e por distal. (Figura 19).(Figura 19).

Observando o modelo, verificamos que o contato nesta

Observando o modelo, verificamos que o contato nesta região para oregião para o primeiro molar estará apenas na crista marginal distal, sendo que a mesial será primeiro molar estará apenas na crista marginal distal, sendo que a mesial será esculpida arbitrariamente devido à ausência de contato.

esculpida arbitrariamente devido à ausência de contato.

Figura

Figura 19 19 - - Vista Vista Oclusal Oclusal Vista Vista laterallateral Terminada a execução das cristas marginais passa-se pó de Terminada a execução das cristas marginais passa-se pó de estearina sobre o enceramento e observa-se novamente todos os pontos de estearina sobre o enceramento e observa-se novamente todos os pontos de contato e executam-se os movimentos de lateralidade e protrusão. Caso exista contato e executam-se os movimentos de lateralidade e protrusão. Caso exista alguma interferência esta deverá ser corrigida.

alguma interferência esta deverá ser corrigida.

2.4.11. PREENCHIMENTO 2.4.11. PREENCHIMENTO

Verificamos ainda, que existe uma série de vazios no modelo que Verificamos ainda, que existe uma série de vazios no modelo que deverá ser preenchido com cera azul, procedendo-se o fechamento do deverá ser preenchido com cera azul, procedendo-se o fechamento do articulador a cada acréscimo para que não ocorram

(31)

DETALHES FINAIS DO ENCERAMENTO DETALHES FINAIS DO ENCERAMENTO

Com o auxílio de um Hollenback 3S, demarca-se os sulcos principal Com o auxílio de um Hollenback 3S, demarca-se os sulcos principal e secundários, a crista marginal e os sulcos intercuspídeos. Com o instrumento e secundários, a crista marginal e os sulcos intercuspídeos. Com o instrumento n° 3 PKT executa-se o alisamento dos sulcos.

n° 3 PKT executa-se o alisamento dos sulcos.

Para a execução destes detalhes anatômicos, pode-se observar o Para a execução destes detalhes anatômicos, pode-se observar o dente simétrico e procurar copiá-lo.

dente simétrico e procurar copiá-lo.

Terminada a escultura, passa-se novamente pó de

Terminada a escultura, passa-se novamente pó de estearina sobre oestearina sobre o enceramento, fecha-se o articulador em Oclusão Central, para que todos os enceramento, fecha-se o articulador em Oclusão Central, para que todos os pontos de contato sejam demarcados e analisados. Em seguida executam-se pontos de contato sejam demarcados e analisados. Em seguida executam-se os movimentos de lateralidade direita e esquerda e protrusão, observando-se os movimentos de lateralidade direita e esquerda e protrusão, observando-se as possíveis interferências, que deverão ser removidas, ou ausências que as possíveis interferências, que deverão ser removidas, ou ausências que deverão receber acréscimo de cera, reescultura e reacabamento.

deverão receber acréscimo de cera, reescultura e reacabamento.

2.4.12.

2.4.12. RESUMO RESUMO DOS DOS PASSOS PASSOS DO DO ENCERAMENTOENCERAMENTO PROGRESSIVO

PROGRESSIVO

 Desgaste do 36 até o terço Desgaste do 36 até o terço médio.médio. 

 Levantamento dos cones vestibulares (cera amarela).Levantamento dos cones vestibulares (cera amarela). 

 Cristas ou arestas transversais vestibulares (cera vermelha).Cristas ou arestas transversais vestibulares (cera vermelha). 

 Vertentes longitudinais das cúspides vestibulares (cera Vertentes longitudinais das cúspides vestibulares (cera verde).verde). 

 Cristas triangulares oclusais das cúspides vestibulares (ceraCristas triangulares oclusais das cúspides vestibulares (cera

vermelha). vermelha).

 Levantamento dos cones linguais (cera Levantamento dos cones linguais (cera amarela).amarela). 

 Cristas ou arestas transversais das cúspides linguais (ceraCristas ou arestas transversais das cúspides linguais (cera

vermelha). vermelha).

 Cristas triangulares oclusais das cúspides linguais (ceraCristas triangulares oclusais das cúspides linguais (cera

vermelha). vermelha).

 Vertentes longitudinais mesial e distal das cúspides linguais (ceraVertentes longitudinais mesial e distal das cúspides linguais (cera

verde). verde).

 Cristas marginais mesial e distal (cera Cristas marginais mesial e distal (cera azul).azul). 

(32)

NOMENCLATURA NOMENCLATURA

Anatômica Protética

Anatômica Protética

Aresta

Aresta longitudirais longitudirais Vertentes transversais Vertentes transversais M M e e DD Rebordo

Rebordo gengival gengival Rebordo Rebordo marginal marginal livrelivre Arestas

Arestas transversais transversais Cristas Cristas triangulares triangulares (face (face oclusal)oclusal) Aresta

Aresta transversal transversal oblíqua oblíqua Crista oblíquaCrista oblíqua Cúspides

Cúspides de de suporte suporte Contenção Contenção cêntricacêntrica Cúspide de apoio Cúspide de apoio Cúspide cêntricas Cúspide cêntricas Cêntricas de parada Cêntricas de parada Cúspides de toque Cúspides de toque Cúspides de manutenção Cúspides de manutenção Cúspides

Cúspides guias guias Cúspides Cúspides não não cêntricascêntricas Cúspides de corte Cúspides de corte Cúspides de proteção Cúspides de proteção Cúspides de ataque Cúspides de ataque Oclusão

Oclusão central central (OC) (OC) Oclusão Oclusão cêntrica cêntrica (OC)(OC)

Máxima intercuspidação (MIC) Máxima intercuspidação (MIC) Posição de

Posição de intercuspidaçãointercuspidação Máxima (PIM)

Máxima (PIM) Relação

Relação Central Central Relação Relação CêntricaCêntrica

Posição de Eixo terminal Posição de Eixo terminal C

C DDIGIGO O DADAS S CECERARASS

AMARELA Cones.

AMARELA Cones.

VERMELHA

VERMELHA Cristas Cristas ou ou arestas arestas transversals transversals a a cristascristas triangulares oclusais.

triangulares oclusais. VERDE

VERDE Vertentes Vertentes longitudinais longitudinais M M e e D.D. AZUL

(33)

2.4.13.

2.4.13. ENCERAMENTO ENCERAMENTO PROGRESSIVO PROGRESSIVO PARA PARA DENTESDENTES ANTERIORES

ANTERIORES Incisivo Central Superior Incisivo Central Superior

 Lápis verde: demarcação da aresta longitudinal (borda incisal)Lápis verde: demarcação da aresta longitudinal (borda incisal) 

 Lápis vermelho: demarcação das arestas transversais (referenteLápis vermelho: demarcação das arestas transversais (referente

ao centro de cada um dos 3 lóbulos de desenvolvimento) por ao centro de cada um dos 3 lóbulos de desenvolvimento) por vestibular e por lingual. (Figura 20)

vestibular e por lingual. (Figura 20)

 Lápis azul: demarcação do meio da coroa (V e L)Lápis azul: demarcação do meio da coroa (V e L)

Incisivo Lateral Superior Incisivo Lateral Superior

 Lápis verde: demarcação da aresta Lápis verde: demarcação da aresta longitudinallongitudinal 

 Lápis vermelho: demarcação das arestas tranversais (apenas 2Lápis vermelho: demarcação das arestas tranversais (apenas 2

p/ o incisivo lateral, nos lóbulos M e D) por vestibular e por p/ o incisivo lateral, nos lóbulos M e D) por vestibular e por lingual. (Figura 20)

lingual. (Figura 20)

 Lápis azul: demarcação do meio da Lápis azul: demarcação do meio da coroacoroa

Canino Superior Canino Superior

 Lápis verde: aresta longitudinalLápis verde: aresta longitudinal 

 Lápis vermelho: demarcação da aresta transversal (apenas umaLápis vermelho: demarcação da aresta transversal (apenas uma

referente ao centro do lóbulo central de desenvolvimento) por referente ao centro do lóbulo central de desenvolvimento) por vestibular e por lingual. (Figura 20)

vestibular e por lingual. (Figura 20)

 Lápis azul: meio da coroa.Lápis azul: meio da coroa.

Figura 20- Representação das arestas tranversais p/ os dentes Figura 20- Representação das arestas tranversais p/ os dentes anteriores

(34)

Antes de procedermos ao desgaste ao meio para dar Antes de procedermos ao desgaste ao meio para dar continuidade ao enceramento progressivo, faremos uma análise continuidade ao enceramento progressivo, faremos uma análise morfológica da oclusão anterior. Para tanto, primeiramente morfológica da oclusão anterior. Para tanto, primeiramente demarcaremos em preto o centro eixo longitudinal dos dentes demarcaremos em preto o centro eixo longitudinal dos dentes inferiores e do lateral superior. O incisivo central superior será inferiores e do lateral superior. O incisivo central superior será dividido longitudinalmente em mais 2 porções entres os lóbulos dividido longitudinalmente em mais 2 porções entres os lóbulos (Figura 21)

(Figura 21)

Figura 21- Demarcação longitudinal dos dentes anteriores com os Figura 21- Demarcação longitudinal dos dentes anteriores com os

modelos articulados modelos articulados

Observando-se a Figura 21 e os modelos articulados, Observando-se a Figura 21 e os modelos articulados, procederemos à avaliação morfológica da oclusão anterior:

procederemos à avaliação morfológica da oclusão anterior:

 O traço correspondente ao longo eixo do incisivo central inferiorO traço correspondente ao longo eixo do incisivo central inferior

deverá coincidir com o tracejado entre os lóbulos mesial e deverá coincidir com o tracejado entre os lóbulos mesial e mediano do incisivo central superior.

mediano do incisivo central superior.

 O espaço interdental entre o incisivo central e lateral inferior,O espaço interdental entre o incisivo central e lateral inferior,

deverá coincidir com o tracejado entre os lóbulos mediano e deverá coincidir com o tracejado entre os lóbulos mediano e distal do incisivo central superior.

(35)

 O traço correspondente ao centro eixo longitudinal do incisivoO traço correspondente ao centro eixo longitudinal do incisivo

lateral inferior deverá coincidir com o espaço interdental entre os lateral inferior deverá coincidir com o espaço interdental entre os incisivos central e lateral superior.

incisivos central e lateral superior.

 O traço correspondente ao centro eixo longitudinal do incisivoO traço correspondente ao centro eixo longitudinal do incisivo

lateral superior deverá coincidir com o espaço interdental entre lateral superior deverá coincidir com o espaço interdental entre os incisivos central e lateral inferior.

os incisivos central e lateral inferior.

 O traço correspondente ao centro eixo longitudinal do caninoO traço correspondente ao centro eixo longitudinal do canino

inferior, deverá coincidir com o espaço interdental entre lateral e inferior, deverá coincidir com o espaço interdental entre lateral e canino superior.

canino superior.

Avaliação funcional dos modelos de estudo Avaliação funcional dos modelos de estudo

Com os modelos em protrusão verifica-se o seguinte Com os modelos em protrusão verifica-se o seguinte relacionamento:

relacionamento:

 O traço correspondente ao longo eixo do incisio central inferior,O traço correspondente ao longo eixo do incisio central inferior,

será coincidente com o traço do centro do lóbulo mesial do será coincidente com o traço do centro do lóbulo mesial do incisivo central superior.

incisivo central superior.

 O traço correspO traço correspondente ao ondente ao longo eixo longo eixo do incisivo do incisivo central superiorcentral superior

será coincidente com o sulco interdental

será coincidente com o sulco interdental entre os incisivos centralentre os incisivos central e lateral inferior.

e lateral inferior.

 O traço correspondente ao longo eixo do incisivo lateral inferiorO traço correspondente ao longo eixo do incisivo lateral inferior

deverá ser coincidente com o traço do centro do lóbulo distal do deverá ser coincidente com o traço do centro do lóbulo distal do incisivo central superior.

incisivo central superior.

 O traço central do lóbulo mesial do incisivo lateral superiorO traço central do lóbulo mesial do incisivo lateral superior

coincidiu com o sulco interdental entre incisivo lateral e canino coincidiu com o sulco interdental entre incisivo lateral e canino inferior

inferior

 O traço correspondente ao longo eixo do canino inferiorO traço correspondente ao longo eixo do canino inferior

corresponderá ao traço central do lóbulo distal do incisivo lateral corresponderá ao traço central do lóbulo distal do incisivo lateral superior.

(36)

Figura 22- Esquema do relacionamento interdental em protrusão Figura 22- Esquema do relacionamento interdental em protrusão Preparo dos dentes anteriores p/ o enceramento

Preparo dos dentes anteriores p/ o enceramento

 Desgaste da metade das coroasDesgaste da metade das coroas

Figura 23- Esquema do desgaste da metade incisal das coroas Figura 23- Esquema do desgaste da metade incisal das coroas

Figura 24- Esquema do desgaste da metade incisal da

Figura 24- Esquema do desgaste da metade incisal da coroa do incisivocoroa do incisivo central superior

(37)

 Reprodução das arestas transversal e longitudinal na porçãoReprodução das arestas transversal e longitudinal na porção

incisal (Figura 25) incisal (Figura 25)

 Aplicação da cera pegajosaAplicação da cera pegajosa 

 Levantamento dos conesLevantamento dos cones – – amareloamarelo

 levantar os cones nos locais correspondentes às intersecçõeslevantar os cones nos locais correspondentes às intersecções

das arestas transversais e a aresta longitudinal. (Figura 26) das arestas transversais e a aresta longitudinal. (Figura 26)

 Arestas transversaisArestas transversais – – vermelhovermelho

 Aplicar a cera sobre a porção V e L dos cones. (Figura 27)Aplicar a cera sobre a porção V e L dos cones. (Figura 27)

Figura 25- Reprodução das arestas transversal e longitudinal na porção Figura 25- Reprodução das arestas transversal e longitudinal na porção

incisal da coroa incisal da coroa

Figura 26- Levantamento dos cones amarelos Figura 26- Levantamento dos cones amarelos

Figura 27- Aplicação da cera

(38)

 Aresta longitudinalAresta longitudinal – – verdeverde

 Aplicar a cera verde na metade vestibular dos dentes. (FiguraAplicar a cera verde na metade vestibular dos dentes. (Figura

28 V) 28 V)

 Preenchimento e cristas marginaisPreenchimento e cristas marginais – – azulazul

 Aplicar a cera azul na metade lingual dos dentes. (Figura 28L)Aplicar a cera azul na metade lingual dos dentes. (Figura 28L)

2.4.14. INCISIVO LATERAL 2.4.14. INCISIVO LATERAL

 Apenas dois cones (amarelo) (lóbulo mesial e distal);Apenas dois cones (amarelo) (lóbulo mesial e distal); 

 Apenas duas arestas transversais (vermelho).Apenas duas arestas transversais (vermelho).

2.4.15. CANINO 2.4.15. CANINO

 Apenas um cone - amarelo;Apenas um cone - amarelo; 

 Apenas uma aresta transversal central - Apenas uma aresta transversal central - vermelho;vermelho; 

 Aresta longitudinal - verde;Aresta longitudinal - verde; 

 Preenchimento - azul.Preenchimento - azul.

V

V

L

L

Figura 28- Aplicação da cera verde na

Figura 28- Aplicação da cera verde na face vestibular e preenchimento daface vestibular e preenchimento da região das cristas marginais com cera azul

(39)

Figura 29- Representação esquemática do enceramento progressivo Figura 29- Representação esquemática do enceramento progressivo

dos dentes anteriores superiores dos dentes anteriores superiores

3.

3. ENCERAMENTO REGRENCERAMENTO REGRESSIVO: 45, 47, 14 a 16ESSIVO: 45, 47, 14 a 16

3.1.

3.1. PREPARO PREPARO DO DO DENTEDENTE

Os dentes envolvidos deverão ser desgastados às metades de suas Os dentes envolvidos deverão ser desgastados às metades de suas coroas, conforme Figura 15.

coroas, conforme Figura 15.

3.2. ENCERAMENTO 3.2. ENCERAMENTO

3.2.1.

3.2.1. Aplicação Aplicação da da cera cera pegajosa pegajosa sobre sobre a a superfície.superfície. 3.2.2.

3.2.2. Aplicação Aplicação da cera da cera azul fundida azul fundida sobre tosobre toda a da a superfície dosuperfície do dente, com rápidos movimentos da espátula n° 7 aquecida. dente, com rápidos movimentos da espátula n° 7 aquecida. 3.2.3.

3.2.3. Correção Correção dos limites dos limites do dente do dente com com a espáa espátula aquetula aquecida, paracida, para evitar falhas a irregularidades nas superfícies interna

evitar falhas a irregularidades nas superfícies interna do padrãodo padrão de cera.

(40)

3.2.4.

3.2.4. Preenchido todo o dente cPreenchido todo o dente com cera azul, em excesso,om cera azul, em excesso, lubrifica-se o dente antagonista e oclui-se os modelos entre si, lubrifica-se o dente antagonista e oclui-se os modelos entre si, determinando-se a oclusão.

determinando-se a oclusão. 3.2.5.

3.2.5. Contornos Contornos axiais axiais - - Os Os contornos contornos proximais, proximais, contornos contornos vestibularvestibular e lingual são esculpidos com Hollenback 3S e instrumental de e lingual são esculpidos com Hollenback 3S e instrumental de PKT (brunidor de Hollenback modificado). A localização dos PKT (brunidor de Hollenback modificado). A localização dos contatos proximais dos dentes posteriores situa-se no terço contatos proximais dos dentes posteriores situa-se no terço oclusal da coroa, exceto o contato entre o 1 ° e 2° molar oclusal da coroa, exceto o contato entre o 1 ° e 2° molar superior, que situam-se no terço médio e para vestibular, superior, que situam-se no terço médio e para vestibular, determinando a ameia lingual mais ampla. O contato deve ser determinando a ameia lingual mais ampla. O contato deve ser mais extenso que um mero ponto, sem i

mais extenso que um mero ponto, sem invadir a ameia.nvadir a ameia.

A orientação para estabelecimento dos contornos no padrão de cera A orientação para estabelecimento dos contornos no padrão de cera é determinada pelo contorno dos dentes vizinhos.

é determinada pelo contorno dos dentes vizinhos.

Figura 30- Contorno das ameias vestibular e

(41)

O ponto mais proeminente das faces vestibular está localizado no O ponto mais proeminente das faces vestibular está localizado no terço cervical, e da face lingual no terço oclusal (Figura 31).

terço cervical, e da face lingual no terço oclusal (Figura 31).

Figura 31- Bossa vestibular e li

Figura 31- Bossa vestibular e lingualngual

As curvaturas V e L estendem-se aproximadamente 0,5 mm aquém As curvaturas V e L estendem-se aproximadamente 0,5 mm aquém do contorno da raiz.

do contorno da raiz.

Deverá haver uma continuidade das paredes axiais entre si, sem Deverá haver uma continuidade das paredes axiais entre si, sem que permaneçam ângulos

que permaneçam ângulos vivos.vivos. 3.2.6.

3.2.6. Morfologia Morfologia Oclusal Oclusal - termina- terminado o do o enceramento enceramento dos dos contornoscontornos axiais (vestibular, lingual, mesial a distal) inicia-se a escultura axiais (vestibular, lingual, mesial a distal) inicia-se a escultura da face oclusal.

da face oclusal.

3.2.6.1. Observação da impressão na cera da morfologia 3.2.6.1. Observação da impressão na cera da morfologia

oclusal do dente antagonista. oclusal do dente antagonista. 3.2.6.2.

3.2.6.2. Estabelecimento dEstabelecimento das cristas as cristas marginais e marginais e dos sulcosdos sulcos mésio distal e vestíbulo lingual,

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