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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO. AvaliaçãodoprogramaIDAII.

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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 14.9.2001 COM(2001) 507 final 2001/0210 (COD) 2001/0211 (COD) COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO

AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO Avaliação do programa IDA II

Proposta de

DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

que altera a Decisão 1719/1999/CE relativa a uma série de orientações, incluindo a identificação de projectos de interesse comum, respeitantes a redes transeuropeias para

o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA)

Proposta de

DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

que altera a Decisão 1720/1999/CE que adopta uma série de acções e medidas destinadas a garantir a interoperabilidade das redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico

de dados entre administrações (IDA) e o acesso a essas redes

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A segunda fase do programa IDA (IDA II) foi adoptada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho nas suas Decisões 1999/1719/CE1 (daqui em diante referida como Decisão "Orientações") e 1999/1720/CE2 (daqui em diante referida como Decisão "Interoperabilidade"), de 12 de Julho de 1999. Nos termos dos artigos 9.º e 13.º, respectivamente, das duas decisões, a Comissão deve transmitir uma primeira avaliação do programa IDA II ao Parlamento Europeu e ao Conselho, o mais tardar no momento em que for apresentado o projecto de orçamento para o ano 2001, bem como qualquer proposta adequada de alteração do anexo da Decisão "Orientações" e qualquer proposta adequada de alteração da Decisão "Interoperabilidade".

Devido à tardia entrada em vigor das decisões relativas ao programa IDA II (Agosto de 1999) e à consequentemente também tardia adopção do programa de trabalho do IDA para 1999 (Novembro de 1999), a avaliação apenas se iniciou em Janeiro de 2000, tendo ficado terminada em Setembro de 2000. Tendo a avaliação sido realizada no início do programa IDA II, os seus resultados constituem, em grande medida, uma referência contra a qual podem ser comparados os resultados de avaliações futuras. Quanto às alterações propostas às duas decisões, baseiam-se não apenas na avaliação, mas tomam também em conta a experiência adquirida durante o primeiro ano e meio de implementação do programa IDA II, bem como o contexto em que se inserem a iniciativa e-Europe e o plano de acção conexo. Em consequência, a proposta de alterar a Decisão 1719/1999/CE inclui igualmente alterações a vários artigos da referida decisão.

Em ambas as propostas de alteração, à Decisão 1719/1999/CE e à Decisão 1720/1999/CE, podem distinguir-se três tipos de alterações: o primeiro deriva das novas obrigações jurídicas e políticas e consiste na adaptação do procedimento de comité, nos termos da Decisão 1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 19993, e no alargamento do Programa IDA II a Malta e à Turquia, bem como na concessão, aos países candidatos e a países terceiros, da possibilidade de utilizar, a suas próprias expensas e sob certas condições, os serviços genéricos do IDA.

O segundo tipo de alterações visa melhorar algumas condições práticas e está relacionado com a cláusula de implementação, a introdução de uma referência financeira para o período 2002-2004 e, no que diz respeito à proposta de alteração da Decisão 1720/1999/CE, a divulgação das melhores práticas. Quanto à referência financeira, devemos lembrar que o

artigo 12.º da Decisão 1719/1999/CE e o artigo 15.º da Decisão 1720/1999/CE, actualmente

em vigor, apenas instituem um enquadramento financeiro para o período 1998-2000.

Por último, o terceiro tipo baseia-se nos requisitos resultantes das novas iniciativas, nomeadamente o plano de acção e-Europe (em especial o capítulo sobre governos em linha),

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Decisão 1719/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 12 de Julho de 1999 relativa a uma série de orientações, incluindo a identificação de projectos de interesse comum, respeitantes a redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA), JO L 203 de 3.8.1999, p. 1.

2

Decisão 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 12 de Julho de 1999 que adopta uma série de acções e medidas destinadas a garantir a interoperabilidade das redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA) e o acesso a essas redes, JO L 203 de 3.8.1999, p. 9.

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e, no que respeita à proposta de alteração da Decisão 1719/1999/CE, na necessidade de alargar os domínios em que podem ser criadas novas redes telemáticas, em particular para incluir redes no domínio da educação e da justiça.

Solicita-se ao Parlamento Europeu e ao Conselho que adoptem as propostas de decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que alteram a Decisão 1719/1999/CE e a Decisão 1720/1999/CE.

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COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO

AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO Avaliação do programa IDA II

Decisão n.º1719/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999, e Decisão n.º1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12

de Julho de 1999

1. INTRODUÇÃO

1.1 A primeira fase do programa IDA (Intercâmbio de Dados entre Administrações) foi lançada em 1995, com a Decisão 95/468/CE do Conselho. O objectivo do programa era promover o intercâmbio electrónico de informação entre administrações, por forma a apoiar o funcionamento do mercado interno e a implementação de uma vasta gama de decisões comunitárias4. Esta primeira fase estabelecia um certo número de redes importantes em domínios como o emprego, a saúde, a agricultura, as pescas, a estatística e a concorrência.

1.2 A segunda fase do programa IDA (IDA II) foi adoptada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho nas suas Decisões n.º 1719/1999/CE5 (daqui em diante referida como Decisão "Orientações", que estabelece a base jurídica para "projectos de interesse comum" – PIC -, daqui em diante referidos como "redes sectoriais") e n.º 1720/1999/CE6 (daqui em diante referida como Decisão "Interoperabilidade", que estabelece a base jurídica para "acções e medidas horizontais" - AMH), de 12 de Julho de 1999.

1.3 Nos termos dos artigos 9.º e 13.º, respectivamente, das duas decisões, a Comissão deverá transmitir uma avaliação do programa IDA II ao Parlamento Europeu e ao Conselho, o mais tardar no momento em que forem apresentados os projectos de orçamento para 2001, 2003 e 2005, respectivamente, bem como qualquer proposta adequada de alteração do anexo da Decisão "Orientações" e qualquer proposta adequada de alteração da Decisão "Interoperabilidade".

1.4 Devido à tardia entrada em vigor das decisões relativas ao programa IDA II e à consequentemente também tardia adopção do programa de trabalho do IDA para 1999 (Novembro de 1999), a avaliação apenas se iniciou em Janeiro de 2000, tendo

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O objectivo principal do programa IDA é apoiar a actividade das administrações a nível da UE, nomeadamente a implementação de políticas comunitárias, a comunicação interinstitucional e o processo de tomada de decisões comunitário. Por estes motivos, o IDA serve os interesses da Comunidade, pois são as administrações os utilizadores das suas redes e sistemas, e os cidadãos e empresas comunitários os seus beneficiários finais.

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Decisão n.º 1719/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999, relativa a uma série de orientações, incluindo a identificação de projectos de interesse comum, respeitantes a redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA), JO L 203 de 03/08/1999, p. 1.

6

Decisão n.º 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999, que adopta uma série de acções e medidas destinadas a garantir a interoperabilidade das redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA) e o acesso a essas redes, JO L 203 de 3.8.1999, p. 9.

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sido realizada pela Comissão com a assistência de uma equipa de peritos independentes, oriundos de um consórcio que integra duas empresas de consultoria (a Anite e a White Waghorn).

1.5 Com base no trabalho dos consultores7, a Comissão finalizou os resultados da avaliação e, na reunião de 28/9/2000, apresentou-os ao Comité da Telemática entre Administrações (CTA) para análise, em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 9.º da Decisão n.º 1719/1999/CE e no n.º 3 do artigo 13.º da Decisão n.º 1720/1999/CE.

1.6 A avaliação baseia-se na experiência adquirida durante o curto período de implementação do programa IDA II e irá servir de referência para futuras avaliações. Os resultados da avaliação do IDA II são apresentados na presente comunicação. Paralelamente, a Comissão propõe alterações às decisões "Orientações" e "Interoperabilidade", tendo em conta os resultados da avaliação e a experiência adquirida durante o primeiro ano e meio de implementação do IDA II, bem como o contexto em que se inserem a iniciativa e-Europe e o plano de acção conexo.

2. OBSERVAÇÕES GERAIS

2.1 Os comentários gerais aqui tecidos baseiam-se nas observações, conclusões e recomendações apresentadas no relatório final dos peritos independentes, que, por sua vez, se baseiam nas investigações efectuadas e nos dados recolhidos junto de várias administrações dos Estados-Membros e de serviços da Comissão (as observações, conclusões e recomendações foram debatidas entre os peritos, a Comissão e o CTA em várias reuniões ad hoc).

2.2 A avaliação reconhece o papel essencial do programa IDA em apoio da Comunidade e o papel fulcral desempenhado pelas Acções e Medidas Horizontais (AMH) no IDA no sentido de garantir que os projectos de interesse comum (PIC) se desenvolvam de forma mais rápida, mais rentável e mais compatível.

2.3 Os PIC (financiados ou não pelo IDA) devem ser vistos como os principais clientes das AMH. O serviço da Comissão que gere o programa IDA (com o apoio do CTA) deverá envidar esforços especiais para tentar compreender as exigências comuns dos PIC e adquirir e/ou desenvolver ferramentas e serviços horizontais adequados. Os outros serviços e comités sectoriais devem aceitar a orientação e a coordenação activas dos responsáveis pelo programa IDA, bem como contribuir activamente para o programa. Isto aplica-se, em princípio, tanto às redes IDA como às outras redes sectoriais (ORS) (não financiadas pelo IDA). Existem indicações de que isto já está a acontecer, mas essa tendência deverá ser vivamente encorajada, para que fique profundamente enraizada no IDA II.

2.4 Quanto aos cidadãos e às empresas, o IDA II deve:

– Garantir e verificar que os cidadãos e as empresas beneficiam das redes IDA; – Incentivar sempre que possível a actuação dos cidadãos e das empresas

enquanto utilizadores.

7

O relatório final dos consultores está disponível no site do IDA http://europa.eu.int/ISPO/ida, mas, dado tratar-se da fase inicial, não apresenta os progressos nem as vantagens obtidos com o IDA II.

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No contexto da iniciativa e-Europe, e tendo em conta o princípio da subsidiariedade, o IDA deverá promover o acesso directo à informação dos poderes públicos e contribuir para a redução da carga administrativa, quer a nível nacional quer a nível da UE. Dever-se-á igualmente analisar a forma como o IDA irá estabelecer e manter ligações de consulta adequadas com as empresas e os cidadãos, por exemplo através de associações empresariais.

2.5 O projecto IDA está a ser gerido de forma competente e tecnicamente capaz. O acervo global de conhecimentos e experiência é impressionante, sendo um dos principais pontos fortes do IDA a sua capacidade de aproveitamento de sinergias. Os eficientes gestores de projecto têm um bom entendimento das empresas, estabeleceram boas ligações com a comunidade de utilizadores e conseguiram que os gestores das empresas utilizadoras aderissem de forma significativa. Esta abordagem é apoiada pelas decisões do IDA e pelos planos de implementação global (PIG), mas o IDA pode prestar aconselhamento activo sobre a melhor forma de progredir. Pode igualmente facilitar e incentivar a necessária interligação de pessoas, eventualmente através da organização de reuniões ad hoc sobre tópicos específicos que complementem as reuniões habituais, como as do grupo de utilizadores TESTA. 2.6 No que diz respeito à coordenação nacional no seio dos Estados-Membros, a

Comissão considera que o papel do Comité da Telemática entre Administrações (CTA) é crucial. Alguns dos membros do CTA estão menos bem ligados ao conjunto dos sectores no seu país. Para garantir uma gestão eficaz do programa, é necessário que essa rede de pessoas em cada país seja reforçada sempre que possível. A CE não pode insistir nesse ponto, devido ao princípio da subsidiariedade, mas pode facilitar essa evolução, através da elaboração de listas actualizadas de representantes sectoriais disponíveis. Com efeito, a unidade IDA, no contexto desta avaliação, deu o primeiro passo nessa direcção ao recolher listas junto dos gestores de projecto sectoriais e transmiti-las ao CTA. Esse trabalho de recolha e divulgação deverá ser regularmente empreendido no futuro.

2.7 A curto prazo, a elaboração de um catálogo de serviços genéricos do IDA constitui uma excelente medida, absolutamente necessária. Não se trata, contudo, de estabelecer um inventário de património, dado que há que encontrar novos serviços, aplicações, ferramentas e técnicas comuns para o IDA, mediante:

– A revisão dos resultados dos projectos IDA e ORS;

– A análise da evolução do mercado e a revisão dos programas nacionais e de outros programas comunitários de forma mais sistemática;

– A avaliação das necessidades não satisfeitas dos projectos.

O catálogo deverá ser regularmente revisto, não apenas para introduzir novos elementos baseados nas exigências entretanto identificadas, mas também para suprimir elementos que tenham deixado de ser necessários devido a desenvolvimentos do mercado a nível nacional ou comunitário.

2.8 Durante os seus sete anos de existência, ou seja, desde a concepção do IDA I em 1993 e 1994, o programa passou por dois longos períodos sem uma base jurídica, o que provocou incertezas em matéria de orçamento, gestão e planeamento, sentidas com maior ou menor intensidade por todos os intervenientes. As novas decisões

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constituem uma base sólida para a reorientação do programa, mas deveriam também dar origem a um período de maior estabilidade e previsibilidade. Neste contexto, a definição de um quadro financeiro para a duração restante do programa facilitaria os trabalhos de planeamento; estes ficariam igualmente facilitados se fosse possível atribuir recursos orçamentais a grandes projectos para períodos superiores a um ano. 2.9 Recomenda-se que os responsáveis pelo IDA continuem a envidar todos os esforços

possíveis para reduzir a dimensão e a complexidade dos procedimentos e dos documentos, nos limites impostos pelas decisões do IDA e pelas disposições comunitárias oficiais. Certos elementos são sem dúvida imutáveis, mas outros são mais facilmente controlados pelo IDA. É conveniente racionalizar os procedimentos, não somente para reduzir as despesas administrativas gerais, mas também para que a atribuição de fundos aos vários sectores seja mais transparente. Além disso, dever-se-á estudar a possibilidade de formalizar o procedimento através do qual os diferentes os sectores competem pelos financiamentos do IDA. Ao mesmo tempo, é necessário melhorar a apresentação de relatórios, através de uma recolha mais regular das informações básicas, nomeadamente as relacionadas com o estado de adiantamento dos projectos e acções.

2.10 A atribuição de fundos a um projecto deve ser considerada mais como uma simples etapa (importante mas inicial) do que como o objectivo final. Por exemplo, os projectos devem referir-se aos resultados obtidos em relação com as despesas aplicáveis ao período de referência e não devem desaparecer do programa de trabalho só porque, num determinado ano, não reclamam quaisquer financiamentos, se os trabalhos ainda prosseguirem com base nos fundos atribuídos nos anos anteriores.

2.11 Através das decisões e dos planos de implementação global, o IDA já incentivou responsáveis de projecto sectoriais a alargar os seus horizontes à fase operacional que se segue à implementação. Em princípio, não está prevista a atribuição de fundos IDA durante esta fase (ainda que os mesmos possam, excepcionalmente, ser concedidos para um período inicial limitado). Importa estudar as implicações deste aspecto, a fim de garantir o financiamento de novos projectos - são já 14 no caso do IDA II -, sem, no entanto, privar os projectos existentes de recursos indispensáveis. 2.12 É necessário um trabalho suplementar para melhorar a sinergia com outras iniciativas

comunitárias, em especial as iniciativas que se desenrolam no âmbito da Investigação & Desenvolvimento, das redes transeuropeias de telecomunicações e das outras redes sectoriais (ORS), incluindo os projectos levados a efeito pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu. Há quem considere que as diferentes abordagens em matéria de financiamento e contratos públicos constituem um obstáculo no âmbito da I&D, mas isso não deve impedir que se estabeleçam ligações mais fortes. Uma primeira série de reuniões teve já lugar com a DG Sociedade da Informação (relacionadas com a I&D para as administrações, o programa RT-Telecom e a iniciativa e-Europe). As medidas de coordenação devem ser regularmente comunicadas, em vez de simplesmente verificadas no âmbito da avaliação bienal dos programas, e devem cobrir o conjunto das acções comunitárias relevantes.

2.13 Neste contexto, foi já frequentemente assinalado que prosseguem os trabalhos no que diz respeito às redes para as outras instituições, nomeadamente o Conselho e o Parlamento. Uma coordenação sólida é fortemente desejável neste domínio e necessita, tal como no caso das outras redes sectoriais (ORS), simultaneamente de

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um trabalho eficaz de persuasão e de marketing por parte dos responsáveis do IDA -a unid-ade IDA e o Secret-ari-ado-Ger-al d-a Comissão col-abor-am já p-ar-a esse efeito - e da vontade das outras instituições de participar activamente no programa IDA. Sob a presidência sueca do Conselho, foi empreendida, com esse fim, uma primeira série de esforços construtivos.

2.14 A Comissão deseja salientar que, para as futuras avaliações, é importante que cada projecto IDA seja incentivado a realizar análises ou inquéritos periódicos sobre a satisfação dos utilizadores e a reunir os respectivos resultados num resumo analítico do programa.

3. RESULTADOS ESPECÍFICOS

3.1 Recomenda-se a intensificação dos trabalhos para melhorar a comunicação no seio da comunidade IDA, fornecendo aos sectores implicados guias do utilizador sobre as decisões, destinados aos decisores políticos e aos responsáveis dos programas e dos projectos, difundindo as melhores práticas e criando redes que interliguem as pessoas.

3.2 No que diz respeito à questão de considerar os sectores como clientes, é necessário tentar compreender melhor as necessidades comuns dos PIC e examinar regularmente o catálogo de serviços do IDA, elaborado no âmbito das AMH. É conveniente, em especial, analisar o papel e a natureza dos PIG para o período restante do programa, à luz da experiência e das reacções recolhidas após a publicação da primeira série. Identificar e criar as redes de pessoas e garantir que as obrigações estão claras desde o início são factores essenciais para o sucesso dos projectos IDA.

3.3 No âmbito da elaboração do programa de trabalho quinquenal AMH exigido pela Decisão "Interoperabilidade", recomenda-se uma revisão total dos objectivos AMH, bem como das medidas tomadas para os atingir. A esse respeito, importa definir "regras e processos comuns para a conservação da interoperabilidade técnica e administrativa", tal como preconiza a decisão.

3.4 Dever-se-á manter um registo permanente (matriz) dos resultados das AMH e dos projectos que as utilizam, que incorpore dados sobre os pontos de contacto para os gestores do IDA e para os responsáveis dos projectos sectoriais. Na sequência do sucesso do TESTA no domínio dos serviços de telecomunicações, há que destacar e coordenar o sector das aplicações de trabalho de grupo, tendo particularmente em mente a sua entrega aos clientes sectoriais. A divulgação das melhores práticas pode ser útil para esse efeito.

3.5 Os avaliadores recomendam que o programa monitorize activamente os PIC e as ORS do IDA, através da nomeação de um "responsável-sombra" que demonstre um interesse de alto nível, mas também técnico, na evolução do programa e actue como principal ponto de contacto entre o serviço responsável pelo IDA e o projecto, de modo a que as ofertas de AMH possam ser concebidas em resposta às necessidades práticas do sector e beneficiem de uma promoção eficaz. Essa medida reforçaria e alargaria o papel do "responsável associado" (Associated Manager), função que já existe. Devem realizar-se esforços sustentados para envolver activamente as ORS no programa IDA. O inventário das ORS e a rede de pontos de contacto devem ser explorados e mantidos.

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3.6 Recomenda-se, além disso, que o programa IDA II monitorize e avalie todos os projectos anteriormente financiados mas ainda em curso, a menos que se situem claramente fora do âmbito de aplicação do programa, e apresente relatórios sobre os mesmos. O nível de influência que o IDA II pode exercer sobre as acções lançadas antes do seu lançamento é limitado. No entanto, é possível avaliar essas acções por comparação com os objectivos e prioridades posteriormente definidos, desde que se tenha presente que algumas delas poderão não corresponder àquilo que se espera de acções no âmbito do IDA II.

3.7 Quanto à monitorização e à elaboração de relatórios, recomenda-se o seguinte: – A elaboração de um relatório periódico sobre o conjunto dos projectos,

sincronizado com o programa de trabalho e as actividades orçamentais anuais (e colocando a tónica nas despesas e nos resultados). Importa assinalar que a Decisão "Orientações" impõe, de qualquer forma, um relatório anual sobre o programa. Um gabinete de apoio ao programa (GAP) poderá ser criado para facilitar esse trabalho, proporcionando assistência prática específica ao responsável associado (ou responsável-sombra) do IDA e aos responsáveis dos projectos sectoriais;

– A elaboração de um relatório anual sobre a utilização dos resultados das acções e medidas horizontais por todos os projectos sectoriais (abrangendo tanto o IDA como as outras redes sectoriais).

Recomenda-se que os relatórios anuais e as avaliações bienais do IDA II exigidos nas decisões apresentem as despesas por projecto, assim como as dotações, a fim de facilitar a comparação entre os resultados obtidos e os montantes utilizados para os atingir, o que seria mais conforme com os princípios contabilísticos aplicados no sector privado.

3.8 Deverá insistir-se com maior vigor na identificação de objectivos quantificáveis e na consequente "instrumentalização" dos projectos, que se iniciaram já em alguns PIG, tanto quanto na análise custos-benefícios (vide projectos TESS, EUDRA e EUPHIN). Trata-se de um domínio no qual o serviço da Comissão responsável pelo IDA deveria continuar a oferecer uma assistência activa. É fundamental identificar e acompanhar a importância comercial das inovações técnicas.

3.9 O serviço da Comissão responsável pelo IDA deverá formalizar o processo destinado a seleccionar os sectores que requerem apoio financeiro no âmbito do IDA. Este serviço poderia lançar um convite interno à apresentação de propostas e cada sector apresentaria a sua proposta, explicando o objectivo a atingir e a forma como os serviços e os instrumentos AMH seriam utilizados para esse fim. Os critérios de avaliação conteriam uma referência específica aos objectivos e às prioridades do programa, incluindo - por exemplo - as vantagens que dele resultam para os cidadãos e para as empresas.

3.10 Em geral, a delegação de um orçamento nas Direcções-Gerais sectoriais aproxima a gestão dos contratos e a gestão técnica dos projectos, o que é vantajoso, e permite ao serviço da Comissão responsável pelo IDA dedicar os seus recursos aos aspectos de coordenação, nomeadamente à compreensão das necessidades sectoriais, das necessidades e dos pontos de vista das administrações dos Estados-Membros (bem como dos cidadãos e das empresas), e à concepção e implementação de acções que

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promovam a interoperabilidade e a divulgação das melhores práticas. No entanto, isto não deverá ser feito de forma isolada. Recomenda-se, em especial, que este serviço:

– Monitorize activamente os PIC e as ORS do IDA; – Siga atentamente os desenvolvimentos em cada país;

– Organize, tão frequentemente quanto possível, reuniões dos subgrupos do CTA nos Estados-Membros;

– Organize uma reunião/conferência de revisão do IDA II.

4. CONCLUSÕES

4.1 A Comissão considera que os resultados da avaliação permitem uma análise útil do programa IDA II no seu conjunto, bem como dos projectos e das acções lançados ao abrigo do mesmo. Estes resultados baseiam-se nas conclusões e recomendações do relatório final de avaliação e servirão de base às futuras avaliações.

4.2 Paralelamente à avaliação e imediatamente após esta, foram já tomadas medidas: foram elaborados um catálogo dos serviços genéricos do IDA e um guia do utilizador; foi lançado um convite à apresentação de propostas para o grupo de trabalho IDA; e, no âmbito da iniciativa e-Europe, está actualmente a ser desenvolvido um portal para as administrações comunitárias e foi dado início a uma avaliação comparativa no domínio do fornecimento electrónico de serviços públicos com uma vertente transfronteiras.

4.3 No que diz respeito à recomendação que visa a monitorização dos PIC e das ORS do IDA (ver ponto 3.5), privilegia-se uma abordagem dupla:

– A participação nos trabalhos preparativos dos PIG permite compreender melhor as necessidades sectoriais;

– A divulgação do catálogo de serviços genéricos do IDA permite aos diferentes sectores utilizar melhor os serviços IDA disponíveis.

Ao mesmo tempo, está a ser definida - e será anexada à revisão do programa de trabalho para 2001 - uma norma para a apresentação de relatórios dos PIC e das AMH. Esses relatórios apoiam a realização dos projectos, na medida em que permitem obter meios financeiros suplementares, e servem de base à avaliação seguinte. Além disso, já está em curso a coordenação com o Conselho, bem como com outros programas comunitários, nomeadamente de I&D e RT-Telecom.

4.4 Com base na avaliação, na experiência adquirida durante o primeiro ano e meio do programa IDA II e no contexto no qual se inscreve a iniciativa e-Europe, a Comissão preparou alterações às Decisões n.º 1719/1999/CE e n.º 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho.

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2001/0210 (COD)

Proposta de

DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

que altera a Decisão 1719/1999/CE relativa a uma série de orientações, incluindo a identificação de projectos de interesse comum, respeitantes a redes transeuropeias para

o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA)

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n.º 1 do seu artigo 156.º,

Tendo em conta a proposta da Comissão,8

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social,9 Tendo em conta o parecer do Comité das Regiões,10

Deliberando em conformidade com o procedimento previsto no artigo 251.º do Tratado,11 Considerando o seguinte:

(1) Com a Decisão 1719/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho12 pretende-se que a Comunidade, em cooperação com os Estados-Membros, tome as medidas necessárias para criar redes telemáticas transeuropeias, operacionais e interoperáveis, entre as administrações dos Estados-Membros e as instituições comunitárias, que permitam o intercâmbio eficiente, eficaz e seguro da informação, contribuindo, assim, para a realização da União Económica e Monetária, a implementação das políticas comunitárias e o processo de tomada de decisões comunitário;

(2) Deverá ser dada prioridade aos projectos que aumentem a viabilidade económica das administrações públicas, das instituições da Comunidade Europeia, dos Estados-Membros e das regiões, e que, através da criação ou aperfeiçoamento de uma rede sectorial, contribuam para os objectivos da iniciativa e-Europe e do plano de acção conexo, em particular no capítulo relativo aos governos em linha, cujos beneficiários são os cidadãos e as empresas;

(3) Por razões de segurança jurídica, é conveniente prever disposições específicas para possibilitar a revisão da parte do programa IDA relacionada com a implementação da Decisão 1719/1999/CE durante o ano de referência. Para a implementação das acções

8 JO C 9 JO C 10 JO C 11

Parecer do Paramento Europeu. 12

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comunitárias citadas nos artigos 3.º a 6.º da Decisão 1719/1999/CE, há que precisar que quaisquer propostas de aumentos orçamentais superiores a 250.000 euros por rubrica de projecto, no mesmo ano, ficarão sujeitas ao processo de comitologia definido nessa mesma decisão;

(4) Dado o interesse manifestado por Malta e pela Turquia, o programa IDA poderá ser aberto à participação desses países em projectos de interesse comum. Antes da abertura do programa à participação de todos os países candidatos, dever-lhes-á ser possibilitada a utilização, a expensas suas, dos serviços genéricos do IDA, desde que um intercâmbio de dados com esses países seja necessário para a implementação de uma política comunitária. Esta possibilidade deverá ser igualmente concedida a outros países terceiros, nas mesmas condições;

(5) Com o propósito de flexibilizar a atribuição do orçamento anual, convém fixar um montante de referência para a implementação da acção comunitária nos termos da Decisão 1719/1999/CE para o período 2002-2004, sendo os créditos anuais autorizados pela autoridade orçamental dentro dos limites das perspectivas financeiras; (6) De maneira geral, a criação de redes que facilitem a cooperação entre as autoridades judiciais deve ser considerada como um projecto de interesse comum ao abrigo do programa IDA;

(7) As redes telemáticas no domínio da educação, nomeadamente para o intercâmbio de informações relativas a questões ligadas ao conteúdo de redes abertas e para a promoção do desenvolvimento e da livre circulação de novos serviços audiovisuais e de informação, devem ser consideradas como projectos de interesse comum ao abrigo do programa IDA;

(8) As redes telemáticas que contribuam para atingir os objectivos da iniciativa e-Europe e do plano de acção conexo, em particular o capítulo sobre os governos em linha, que visa beneficiar os cidadãos e as empresas, devem ser consideradas como projectos de interesse comum ao abrigo do programa IDA;

(9) As redes telemáticas relativas à política de imigração, nomeadamente através da melhoria da troca electrónica de dados com as administrações nacionais, por forma a facilitar os procedimentos de informação e de consulta, devem ser consideradas como projectos de interesse comum ao abrigo do programa IDA;

(10) As medidas de comitologia previstas na Decisão 1719/1999/CE devem ser adaptadas para ter em conta a Decisão 1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999, que fixa as regras de exercício das competências de execução atribuídas à Comissão;13 (11) A Decisão 1719/1999/CE deve ser alterada em conformidade,

13

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ADOPTARAM A PRESENTE DECISÃO:

Artigo 1.º

A Decisão 1719/1999/CE é alterada da seguinte forma: 1. A alínea h) seguinte é aditada ao artigo 4.º:

“h) Contribuam para os objectivos da iniciativa e-Europe e do plano de acção conexo, em particular o capítulo relativo aos governos em linha, cujos beneficiários são os cidadãos e as empresas.”

2. O n.º 2, o n.º 3 e o n.º 4 do artigo 7.º são substituídos pelo seguinte:

“2. O processo referido no artigo 8.º é aplicável à aprovação, com base na observância das prioridades previstas no artigo 4.º e dos princípios a que se refere o artigo 5.º, da secção do programa de trabalho IDA relativa à execução da presente decisão, que a Comissão elaborará anualmente e que poderá ser revisto durante o ano de referência. O programa IDA incluirá uma repartição das despesas relativas a cada projecto do ou dos anos anteriores.

3. O processo referido no artigo 8.º é aplicável à aprovação, com base na observância dos princípios a que se refere o artigo 5.º, do relatório preparatório e do plano global de execução de cada projecto IDA, no final da fase de viabilidade e no final da fase de desenvolvimento e validação, bem como à aprovação de eventuais alterações substanciais do referido plano de execução.

4. O processo referido no artigo 8.º é aplicável à aprovação, com base nas prioridades previstas no artigo 4.º e nos princípios a que se referem os artigos 5.º e 6.º, da repartição por projecto das despesas orçamentais anuais previstas na presente decisão. Todas as propostas de aumentos orçamentais superiores a 250.000 euros por rubrica de projecto, no mesmo ano, serão igualmente sujeitas ao mesmo processo.” 3. O artigo 8.º é substituído pelo seguinte:

“Artigo 8.º

Comité

1. A Comissão será assistida por um comité designado Comité da Telemática entre Administrações (CTA), composto por representantes dos Estados-Membros e presidido por um representante da Comissão.

2. Sempre que se fizer referência ao presente número, será aplicado o procedimento de gestão previsto no artigo 4.º da Decisão 1999/468/CE, respeitando o disposto no artigo 7.º e no artigo 8.º da mesma decisão.

3. O período previsto no n.º 3 do artigo 4.º da Decisão 1999/468/CE é fixado em três meses."

(14)

4. O artigo 10.º é substituído pelo seguinte: “Artigo 10.º

Alargamento ao EEE e a países associados

1. O programa IDA pode ser aberto, no quadro dos respectivos acordos com a Comunidade Europeia, à participação dos países do Espaço Económico Europeu, dos países associados da Europa Central e Oriental e de Chipre, Malta e Turquia, em projectos de interesse comum que sejam relevantes para os referidos acordos.

2. Durante a implementação dos projectos, será encorajada a cooperação com os países terceiros e as organizações ou os organismos internacionais adequados.

3. Antes da abertura do programa IDA à sua participação, os países associados da Europa Central e Oriental, Chipre, Malta e a Turquia podem utilizar, a expensas suas, os serviços genéricos do IDA, desde que um intercâmbio de dados com esses países seja necessário para a implementação de uma política comunitária.

4. Outros países terceiros poderão também utilizar, a expensas suas, os serviços genéricos do IDA, desde que um intercâmbio de dados com esses países seja necessário para a implementação de uma política comunitária."

5. O artigo 12.º é substituído pelo seguinte: “Artigo 12.º

Montante de referência

1. O montante de referência previsto para a implementação da acção comunitária ao abrigo da presente decisão para o período 2002-2004 é de 39,8 milhões de euros. 2. As dotações anuais serão autorizadas pela autoridade orçamental, dentro dos limites das perspectivas financeiras."

6. Na parte A do anexo, é aditado o n.º 6 seguinte:

“6. Implementação de redes que facilitem a cooperação entre autoridades judiciais.” 7. Na parte B do anexo, o n.º 10 é substituído pelo seguinte:

“10. Redes telemáticas nos domínios da educação e cultura, da informação, da comunicação e do sector audiovisual, nomeadamente para o intercâmbio de informações relativas a questões ligadas ao conteúdo de redes abertas e para a promoção do desenvolvimento e da livre circulação de novos serviços audiovisuais e de informação."

8. Na parte B do anexo, são aditados os n.ºs 13 e 14 seguintes:

“13. Redes telemáticas que contribuam para os objectivos da iniciativa e-Europe e do plano de acção conexo, em particular o capítulo relativo aos governos em linha, cujos beneficiários são os cidadãos e as empresas.

(15)

14. Redes telemáticas relativas à política de imigração, nomeadamente através da melhoria da troca electrónica de dados com as administrações nacionais, por forma a facilitar os procedimentos de informação e de consulta.".

Artigo 2.º

A presente decisão entra em vigor no dia da sua publicação no Jornal Oficial das

Comunidades Europeias.

Artigo 3.º

Os Estados-Membros são os destinatários da presente decisão. Feito em Bruxelas, em

Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho

(16)

FICHA FINANCEIRA

1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO

Proposta de Decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Decisão 1719/1999/CE14(a seguir designada como Decisão sobre as Orientações)

2. RUBRICA(S)ORÇAMENTAIS IMPLICADAS

B5-7210 (Redes para o intercâmbio de dados entre administrações – IDA)

3. BASE JURÍDICA

Artigo 156 do Tratado - Decisão 1719/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999

4. DESCRIÇÃO DA ACÇÃO

4.1 Objectivo geral da acção

O objectivo geral da Decisão 1719/1999/CE é que a Comunidade, em colaboração com os Estados-Membros, tome as medidas necessárias para estabelecer redes telemáticas transeuropeias operacionais e interoperativas entre as administrações dos Estados-Membros e as instituições comunitárias, permitindo o intercâmbio eficiente, eficaz e seguro de informações, de forma a apoiar o estabelecimento da união económica e monetária e a implementação das políticas comunitárias, assim como o processo de tomada de decisões na Comunidade.

O objectivo da presente proposta é satisfazer o requisito estabelecido no artigo 93.º da Decisão 1719/1999/CE de apresentar uma primeira avaliação da aplicação da decisão ao Parlamento Europeu e ao Conselho, juntamente com qualquer proposta adequada de alteração do anexo da mesma decisão. Note-se, no entanto, que a proposta de alteração da Decisão 1719/1999/CE inclui também alterações a uma série de artigos dessa decisão, levando em consideração os resultados da avaliação, assim como o primeiro ano e meio de experiência na aplicação da decisão e o contexto da iniciativa e-Europa e do respectivo plano de acção.

4.2 Período coberto pela acção e modalidades previstas para a sua renovação e prorrogação

Na Decisão 1719/1999/CE sobre a IDA (aplicável desde 3 de Agosto de 1999 até 31 de Dezembro de 2004), o enquadramento financeiro para o programa é estabelecido para o período 1998-2000. De facto, nessa altura, o Conselho não considerou adequado estabelecer o enquadramento financeiro para mais do que os primeiros três

14

Decisão 1719/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999, relativa a uma série de orientações, incluindo a identificação de projectos de interesse comum, respeitantes a redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA), JOL203, 3.8.1999, p. 1.

(17)

anos do período de aplicação da decisão. Esperava-se, aparentemente, que a cobertura financeira dos anos subsequentes se realizasse como parte de um plano evolutivo.

Além dos resultados da primeira avaliação IDA II e da consulta do Comité Telemática entre Administrações (CTA), foi decidido aproveitar a oportunidade para alterar a Decisão 1719/1999/CE, para se dispor de um enquadramento financeiro claro para o período 2002-2004.

5. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA OU DA RECEITA

5.1 DO/DNO

DNO

5.2 DD/DND

DD

5.3 Tipo de receitas

Não se esperam quaisquer receitas.

6. NATUREZA DA DESPESA OU DA RECEITA

Como regra geral, o financiamento será usado para comprar tecnologia de informação e serviços de telecomunicações no mercado. Os projectos ao abrigo da Decisão 1719/1999/CE serão lançadas após a publicação de convites para apresentação de propostas ou do recurso a listas de fornecedores de serviços de TI, ou ainda com base em acordos específicos celebrados no quadro de contratos-quadro existentes. Os projectos incluem as seguintes fases: fase preparatória, fase de viabilidade, fase de desenvolvimento e validação e fase de implementação.

7. INCIDÊNCIA FINANCEIRA

7.1 Modo de cálculo do custo total da acção (relação entre os custos unitários e o custo total)

Como regra geral, o nível de financiamento por projecto de programa será de 100% dos custos totais.

7.2 Discriminação dos diversos elementos da acção

Em 2001, o montante total afectado ao Programa IDA é de 24 milhões de euros15, dos quais um montante de 12,9 milhões de euros foi afectado à secção do Programa de Trabalho IDA de 2001 relativa à aplicação da Decisão 1719/1999/CE.

15

(18)

DA em milhões de euros (a preços correntes)

Discriminação 2002 2003 2004 2005 2006 Total

12,9 13,45 13,45 39,8

Total 12,9 13,45 13,45 39,8

7.3 Despesas operacionais com estudos, peritos, etc., incluídas na parte B do orçamento

DA em milhões de euros (a preços correntes)

2002 2003 2004 2005 2006 Total

– Estudos

– Reuniões de peritos16 0,5 0,5 0,5 1,5

– Informação e publicações 0,2 0,2 0,2 0,6

Total 0,7 0,7 0,7 2,1

7.4 Calendário indicativo das dotações de autorização/dotações de pagamento

DA em milhões de euros 2002 2003 2004 2005 2006 Total Dotações de autorização 12,9 13,45 13,45 39,8 Dotações de pagamento 2002 2003 2004 2005 2006 25% 55% 25% 20% 55% 25% 20% 55% 20% 100% 100% 100% Total 3,22 10,46 13,34 10,09 2,69 39,8 16

(19)

8. DISPOSIÇÕES ANTIFRAUDE PREVISTAS O controle será exercido por:

– os serviços da Comissão responsáveis pela avaliação das propostas, adjudicação de contratos e gestão de projectos. Em particular, na avaliação das propostas serão criadas equipas de avaliação interserviços;

– a CCCC, em relação à aplicação das regras dos contratos de direito público; – o Controlo Financeiro da Comissão.

Poderão ser realizadas auditorias externas pelo Tribunal de Contas, de acordo com o Tratado que institui a Comunidade Europeia.

9. ELEMENTOS DE ANÁLISE CUSTO-EFICÁCIA

9.1 Objectivos específicos quantificáveis, população abrangida

Os objectivos das acções e medidas ao abrigo da Decisão 1719/1999/CE são apoiar a administração do Mercado Interno e implementar as políticas comunitárias e o processo de tomada de decisões na Comunidade através de redes telemáticas.

População abrangida: administrações, agências, instituições. Será implementada uma política de garantia da qualidade, em diferentes projectos e no IDA como um todo, em particular em relação às análises custo-benefício.

9.2 Justificação da acção

As actividades são em cooperação e têm de ser executadas a nível europeu. A operação das redes com êxito exige que todas as administrações envolvidas se vejam a si próprias como parceiros e actuem como tal.

Os efeitos multiplicadores e de "spin-off" incluem, além do apoio a uma melhor implementação das políticas comunitárias e a um processo de tomada de decisões mais eficiente, a contribuição para a modernização das administrações, a melhor qualidade da cooperação pan-europeia e uma melhor interface para os cidadãos e as empresas.

9.3 Acompanhamento e avaliação da acção

O avanço dos projectos ao abrigo da decisão 1719/1999/CE será controlado por grupos de trabalho interserviços e painéis de gestão de projectos. De dois em dois anos será feita uma avaliação completa da aplicação da Decisão 1719/1999/CE, a apresentar ao Parlamento Europeu e ao Conselho, para se estabelecerem os avanços efectuados e a situação corrente, examinar os benefícios gerados pelos projectos sectoriais do IDA e verificar a sinergia com outras actividades comunitárias.

(20)

10. DESPESAS ADMINISTRATIVAS(PARTEADA SECÇÃOIII,DO ORÇAMENTO GERAL)

Esta secção da ficha financeira deve ser enviada às DG Administração e Orçamento; a DG Administração fa-la-á então seguir para a DG Orçamento, com o seu parecer. A mobilização efectiva dos recursos administrativos necessários dependerá da decisão anual da Comissão sobre a afectação de recursos, tendo em conta o número de agentes e montantes adicionais autorizados pela autoridade orçamental.

10.1 Incidência sobre o número de postos de trabalho

Tipo de posto de trabalho Efectivos a atribuir para a gestão da acção

Dos quais Duração

Postos permanentes Postos temporários Por utilização dos recursos existentes na DG ou no serviço em causa Por utilização de recursos adicionais Funcionários ou agentes temporários A B C Outros recursos Total 2

Se forem necessários recursos adicionais, indicar o ritmo a que terão de ser disponibilizados.

10.2 Incidência financeira global dos recursos humanos adicionais

(em euros)

Montantes Método de cálculo

Funcionários Agentes temporários Outros recursos (indicar rubrica orçamental) Total

Os montantes indicados exprimem o custo total dos postos de trabalho adicionais para a duração total da acção, se a sua duração for determinada, ou para 12 meses, se a duração for indeterminada.

(21)

10.3 Aumento de outras despesas de funcionamento decorrentes da acção

(em euros)

Rubrica orçamental Montantes Método de cálculo

Total

Os montantes indicados correspondem às despesas totais da acção, se a sua duração for determinada, ou às despesas para 12 meses, se a duração for indeterminada.

(22)

2001/0211 (COD)

Proposta de

DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

que altera a Decisão 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho que adopta uma série de acções e medidas destinadas a garantir a interoperabilidade das redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA) e o

acesso a essas redes

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 156.º,

Tendo em conta a proposta da Comissão,17

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social,18 Tendo em conta o parecer do Comité das Regiões,19

Deliberando em conformidade com o procedimento previsto no artigo 251.º do Tratado20, Considerando o seguinte:

(1) Com a Decisão 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho21 pretende-se que a Comunidade alcance um elevado grau de interoperabilidade das redes telemáticas transeuropeias entre os Estados-Membros e as instituições comunitárias, como contributo para a realização da União Económica e Monetária e a implementação das políticas comunitárias, e que as administrações dos Estados-Membros e a Comunidade possam beneficiar substancialmente com a simplificação dos procedimentos e a maior rapidez de criação e evolução das novas redes;

(2) Os benefícios das redes telemáticas transeuropeias para as administrações devem ser alargados às empresas e aos cidadãos da Comunidade Europeia, nomeadamente nos domínios em que contribuam para os objectivos da iniciativa e-Europe e do plano de acção conexo, em particular o capítulo relativo aos governos em linha;

(3) No que diz respeito à divulgação das melhores práticas, dever-se-á organizar conferências, seminários e outros tipos de eventos para garantir a difusão, junto do

17 JO C 18 JO C 19 JO C 20

Parecer do Parlamento Europeu 21

(23)

público em geral, dos resultados e benefícios do programa IDA, e a divulgação das respectivas orientações e recomendações;

(4) Para a implementação das acções comunitárias definidas nos artigos 3.º a 10.º da Decisão 1720/1999/CE, dever-se-á precisar que todas as propostas de aumentos orçamentais superiores a 250.000 euros por rubrica de projecto, no mesmo ano, ficarão sujeitas ao processo previsto na referida decisão;

(5) Dado o interesse manifestado por Malta e pela Turquia, o programa IDA poderá ser aberto à participação desses países nas acções e medidas horizontais ao abrigo da Decisão 1720/1999/CE. Antes da abertura do programa à participação de todos os países candidatos, dever-lhes-á ser possibilitada a utilização, a expensas suas, dos serviços genéricos do IDA, desde que um intercâmbio de dados com esses países seja necessário para a implementação de uma política comunitária. Esta possibilidade deverá ser igualmente concedida a outros países terceiros, nas mesmas condições; (6) Com o propósito de flexibilizar a atribuição do orçamento anual, convém fixar um

montante de referência para a implementação da acção comunitária ao abrigo da Decisão 1720/1999/CE para o período 2002-2004, sendo os créditos anuais autorizados pela autoridade orçamental dentro dos limites das perspectivas financeiras; (7) As medidas de comitologia previstas na Decisão 1720/1999/CE devem ser adaptadas para ter em conta a Decisão 1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999, que fixa as regras de exercício das competências de execução atribuídas à Comissão;22 (8) A Decisão 1720/1999/CE deve ser alterada em conformidade,

DECIDEM:

Artigo 1.º

A Decisão 1720/1999/CE é alterada da seguinte forma: 1. A alínea d) do artigo 1.º é substituída pelo seguinte:

“d) Alargar os benefícios dessas redes às empresas comunitárias e aos cidadãos da União Europeia, nomeadamente nos domínios em que contribuam para os objectivos da iniciativa e-Europe e do plano de acção conexo, em particular o capítulo relativo aos governos em linha;”

2. O n.º 3 seguinte é aditado ao artigo 10.º:

“3. A Comunidade deverá organizar conferências, seminários e outros tipos de eventos para garantir a difusão, junto do público em geral, dos resultados e benefícios do programa IDA, e a divulgação das respectivas orientações e recomendações."

22

(24)

3. O n.º 2, o n.º 3 e o n.º 4 do artigo 11.º são substituídos pelo seguinte:

“2. A parte do programa IDA relativa à aplicação da presente decisão, que a Comissão elaborará para a sua duração total e que deverá ser revista pelo menos duas vezes por ano, será aprovada nos termos do procedimento referido no artigo 12.º, com base no cumprimento das disposições aplicáveis dos artigos 3.º a 10.º.

3. As regras e processos comuns para a conservação da interoperabilidade técnica e administrativa serão adoptados nos termos do procedimento referido no artigo 12.º. 4. O processo referido no artigo 12.º é igualmente aplicável à aprovação da repartição das despesas orçamentais anuais ao abrigo da presente decisão. Todas as propostas de aumentos orçamentais, superiores a 250.000 euros por rubrica de projecto, no mesmo ano, serão igualmente sujeitas ao mesmo processo.”

4. O artigo 12.º é substituído pelo seguinte: “Artigo 12.º

Comité

1. A Comissão será assistida por um comité designado Comité da Telemática entre Administrações (CTA), composto por representantes dos Estados-Membros e presidido por um representante da Comissão.

2. Sempre que se fizer referência ao presente número, será aplicado o procedimento de gestão previsto no artigo 4.º da Decisão 1999/468/CE, respeitando o disposto no artigo 7.º e no artigo 8.º da mesma decisão.

3. O período previsto no n.º 3 do artigo 4.º da Decisão 1999/468/CE é fixado em três meses."

5. O artigo 14.º é substituído pelo seguinte: “Artigo 14.º

Alargamento ao EEE e a países associados

1. O programa IDA pode ser aberto, no quadro dos respectivos acordos com a Comunidade Europeia, à participação dos países do Espaço Económico Europeu, dos países associados da Europa Central e Oriental e de Chipre, Malta e Turquia, nas acções e medidas horizontais realizadas no âmbito da presente decisão.

2. Durante a aplicação da presente decisão, será encorajada a cooperação com os países terceiros e as organizações ou os organismos internacionais adequados.

3. Antes da abertura do programa IDA à sua participação, os países associados da Europa Central e Oriental, Chipre, Malta e a Turquia poderão utilizar, a expensas suas, os serviços genéricos do IDA, desde que um intercâmbio de dados com esses países seja necessário para a implementação de uma política comunitária.

(25)

4. Outros países terceiros poderão também utilizar, a expensas suas, os serviços genéricos do IDA, desde que um intercâmbio de dados com esses países seja necessário para a implementação de uma política comunitária."

6. O artigo 15.º é substituído pelo seguinte: “Artigo 15.º

Montante de referência

1. O montante de referência previsto para a implementação da acção comunitária ao abrigo da presente decisão para o período de 2002-2004 é de 34,2 milhões de euros. 2. As dotações anuais serão autorizadas pela autoridade orçamental, dentro dos limites das perspectivas financeiras."

Artigo 2.º

A presente decisão é publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias. A presente decisão entra em vigor no dia da sua publicação.

Feito em Bruxelas, em

Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho

(26)

FICHA FINANCEIRA

1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO

Proposta de Decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Decisão 1720/1999/CE23(a seguir designada como Decisão sobre a Interoperabilidade)

2. RUBRICA(S)ORÇAMENTAIS IMPLICADAS

B5-7210 (Redes para o intercâmbio de dados entre administrações – IDA)

3. BASE JURÍDICA

Artigo 156 do Tratado - Decisão 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999

4. DESCRIÇÃO DA ACÇÃO

4.1 Objectivo geral da acção

O objectivo da Decisão 1720/1999/CE é que a Comunidade alcance um nível elevado de interoperabilidade entre as redes telemáticas transeuropeias estabelecidas entre os Estados-Membros e as instituições comunitárias, de forma a apoiar o estabelecimento da união económica e monetária e a implementação das políticas comunitárias e a obter benefícios substanciais para as administrações dos Estados-Membros e a Comunidade, facilitando as operações e acelerando a implementação de novas redes e melhorias.

O objectivo da presente proposta é satisfazer o requisito estabelecido no artigo 13.º da Decisão 1720/1999/CE de apresentar uma primeira avaliação da aplicação da decisão ao Parlamento Europeu e ao Conselho, juntamente com qualquer proposta adequada de alteração da mesma decisão. Note-se, no entanto, que a proposta de alteração da Decisão 1720/1999/CE não se baseia apenas nos resultados da avaliação, levando também em consideração o primeiro ano e meio de experiência na aplicação da decisão e o contexto da iniciativa e-Europa e do respectivo plano de acção.

4.2 Período coberto pela acção e modalidades previstas para a sua renovação e prorrogação

Na Decisão 1720/1999/CE sobre a IDA (aplicável desde 3 de Agosto de 1999 até 31 de Dezembro de 2004), o enquadramento financeiro para o programa é estabelecido para o período 1998-2000. De facto, nessa altura, o Conselho não considerou adequado estabelecer o enquadramento financeiro para mais do que os primeiros três

23

Decisão 1720/1999/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho de 1999, que adopta uma série de acções e medidas destinadas a garantir a interoperabilidade das redes transeuropeias para o intercâmbio electrónico de dados entre administrações (IDA) e o acesso a essas redes, JO L 203, 3.8.1999, p. 9.

(27)

anos do período de aplicação da decisão. Esperava-se, aparentemente, que a cobertura financeira dos anos subsequentes se realizasse como parte de um plano evolutivo.

Além dos resultados da primeira avaliação IDA II e da consulta do Comité Telemática entre Administrações (CTA), foi decidido aproveitar a oportunidade para alterar a Decisão 1720/1999/CE, para se dispor de um enquadramento financeiro claro para o período 2002-2004.

5. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA OU DA RECEITA

5.1 DO/DNO

DNO

5.2 DD/DND

DD

5.3 Tipo de receitas

Não se esperam quaisquer receitas.

6. NATUREZA DA DESPESA OU DA RECEITA

Como regra geral, o financiamento será usado para comprar tecnologia de informação e serviços de telecomunicações no mercado. As acções e medidas ao abrigo da Decisão 1720/1999/CE serão lançadas após a publicação de convites para apresentação de propostas ou do recurso a listas de fornecedores de serviços de TI, ou ainda com base em acordos específicos celebrados no quadro de contratos-quadro existentes.

7. INCIDÊNCIA FINANCEIRA

7.1 Modo de cálculo do custo total da acção (relação entre os custos unitários e o custo total)

Como regra geral, o nível de financiamento por projecto de programa será de 100% dos custos totais.

7.2 Discriminação dos diversos elementos da acção

Em 2001, o montante total afectado ao Programa IDA é de 24 milhões de euros24, dos quais um montante de 11,1 milhões de euros foi afectado à secção do Programa de Trabalho IDA de 2001 relativa à aplicação da Decisão 1720/1999/CE.

24

(28)

DA em milhões de euros (a preços correntes)

Discriminação 2002 2003 2004 2005 2006 Total

11,1 11,55 11,55 34,2

Total 11,1 11,55 11,55 34,2

7.3 Despesas operacionais com estudos, peritos, etc., incluídas na parte B do orçamento

DA em milhões de euros (a preços correntes)

2002 2003 2004 2005 2006 Total

– Estudos

– Reuniões de peritos25 0,5 0,5 0,5 1,5

– Informação e publicações 0,2 0,2 0,2 0,6

Total 0,7 0,7 0,7 2,1

7.4 Calendário indicativo das dotações de autorização/dotações de pagamento

DA em milhões de euros 2002 2003 2004 2005 2006 Total Dotações de autorização 11,1 11,55 11,55 34,2 Dotações de pagamento 2002 2003 2004 2005 2006 25% 55% 25% 20% 55% 25% 20% 55% 20% 100% 100% 100% Total 2,78 8,99 11,46 8,66 2,31 34,2 25

(29)

8. DISPOSIÇÕES ANTIFRAUDE PREVISTAS O controle será exercido por:

– os serviços da Comissão responsáveis pela avaliação das propostas, adjudicação de contratos e gestão de projectos. Em particular, na avaliação das propostas serão criadas equipas de avaliação interserviços;

– a CCCC, em relação à aplicação das regras dos contratos de direito público; – o Controlo Financeiro da Comissão.

Poderão ser realizadas auditorias externas pelo Tribunal de Contas, de acordo com o Tratado que institui a Comunidade Europeia.

9. ELEMENTOS DE ANÁLISE CUSTO-EFICÁCIA

9.1 Objectivos específicos quantificáveis, população abrangida

Os objectivos das acções e medidas ao abrigo da Decisão 1720/1999/CE são apoiar a administração do Mercado Interno, implementar as políticas comunitárias através de redes telemáticas e garantir a interoperabilidade no âmbito dessas redes.

População abrangida: administrações, agências, instituições. Será implementada uma política de garantia da qualidade, em diferentes projectos e no IDA como um todo, em particular em relação às análises custo-benefício.

9.2 Justificação da acção

As actividades são em cooperação e têm de ser executadas a nível europeu. A operação das redes com êxito exige que todas as administrações envolvidas se vejam a si próprias como parceiros e actuem como tal.

Os efeitos multiplicadores e de "spin-off" incluem, além do apoio a uma melhor implementação das políticas comunitárias, a contribuição para a modernização das administrações, a melhor qualidade da cooperação pan-europeia e uma melhor interface para os cidadãos e as empresas.

9.3 Acompanhamento e avaliação da acção

O avanço das acções e medidas ao abrigo da decisão 1720/1999/CE será controlado por grupos de trabalho interserviços e painéis de gestão de projectos. De dois em dois anos será feita uma avaliação completa da aplicação da Decisão 1720/1999/CE, a apresentar ao Parlamento Europeu e ao Conselho, para se estabelecerem os avanços efectuados e a situação corrente, examinar os benefícios gerados pelas acções e medidas horizontais do IDA e verificar a sinergia com outras actividades comunitárias.

(30)

10. DESPESAS ADMINISTRATIVAS(PARTEADA SECÇÃOIII,DO ORÇAMENTO GERAL)

Esta secção da ficha financeira deve ser enviada às DG Administração e Orçamento; a DG Administração fa-la-á então seguir para a DG Orçamento, com o seu parecer. A mobilização efectiva dos recursos administrativos necessários dependerá da decisão anual da Comissão sobre a afectação de recursos, tendo em conta o número de agentes e montantes adicionais autorizados pela autoridade orçamental.

10.1 Incidência sobre o número de postos de trabalho

Tipo de posto de trabalho Efectivos a atribuir para a gestão da acção

Dos quais Duração

Postos permanentes Postos temporários Por utilização dos recursos existentes na DG ou no serviço em causa Por utilização de recursos adicionais Funcionários ou agentes temporários A B C 1 (estimativa) 1 (estimativa) Outros recursos Total 2

Se forem necessários recursos adicionais, indicar o ritmo a que terão de ser disponibilizados.

10.2 Incidência financeira global dos recursos humanos adicionais

(em euros)

Montantes Método de cálculo

Funcionários 140.000 (100.00 para um funcionário A e 40.000 para um funcionário C) Agentes temporários

Outros recursos (indicar rubrica orçamental)

Total 140.000

Os montantes indicados exprimem o custo total dos postos de trabalho adicionais para a duração total da acção, se a sua duração for determinada, ou para 12 meses, se a duração for indeterminada.

(31)

10.3 Aumento de outras despesas de funcionamento decorrentes da acção

(em euros)

Rubrica orçamental Montantes Método de cálculo

Total

Os montantes indicados correspondem às despesas totais da acção, se a sua duração for determinada, ou às despesas para 12 meses, se a duração for indeterminada.

Referências

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