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O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA GEOGRAFIA

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O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA GEOGRAFIA

Welma Pereira da Silva1

RESUMO

Objetivo: analisar o uso das novas tecnologias como recurso didático no ensino básico de

geografia, bem como, a sua contribuição no processo de ensino-aprendizagem. Método: trata-se de um estudo descritivo, exploratório com suporte na revisão da literatura científica.

Resultados: foi possível depreender duas categorias para o estudo. São elas: A Geografia e

seus conceitos; e o ensino da Geografia e as novas tecnologias. Considerações finais: percebe-se que há uma variedade de recursos didáticos, possíveis de serem utilizados no ensino de Geografia, e que o uso das novas tecnologias torna a aula mais dinâmica e melhora o desempenho dos alunos. Cabe ao professor se qualificar, inovar e usar a sua criatividade.

Palavras-chave: Novas Tecnologias; Geografia; Didática; Ensino Básico.

INTRODUÇÃO

O uso dos recursos didáticos e tecnológicos no ensino da geografia é de fundamental importância para desenvolver no aluno o senso de localização e compreensão do espaço em que vive. Dessa foram, verifica-se a necessidade do uso de novas tecnologias como ferramentas para superar desafios postos, tanto no que diz respeito ao ensino, quanto à aprendizagem dos discentes (KENSKI, 2008; VEIGA, 2008; CALADO, 2012).

Sabendo que o espaço é o objeto de estudo da Geografia, e que esse está em constante transformação, é imprescindível que o profissional do saber geográfico utilize das novas tecnologias em suas aulas. A formação educacional dos licenciados em Geografia, bem como, o conhecimento e suas habilidades com o uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em sala de aula, contribuirá para a formação de jovens em conviver com as mudanças e as incertezas, num mundo em transformação. A aplicação de novas tecnologias, a expansão do uso da internet e ferramentas audiovisuais facilitam na prática de ensino e melhora o desempenho dos alunos (KENSKI, 2008; VEIGA, 2008; CALADO, 2012).

A escolha desse tema surgiu a partir das notáveis carênciasquanto às inovaçõese ao uso dos recursos didáticos e tecnológicos em sala aula. Dessa forma, verificam-se as dificuldades apresentadas por determinados professores em se adaptar com tais mudanças.

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Graduação em Geografia pela Unimontes. Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela

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Para uma boa didática, o professor tem que lidar não só com saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social atual (VEIGA, 2008).

Dessa forma, este estudo objetivou analisar a influência do uso das novas tecnologias como recursos didáticos na disciplina de geografia, bem como, a contribuição dessas inovações no processo de ensino-aprendizagem dos alunos de ensino básico.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com suporte na revisão da literatura científica. O mesmo foi realizado por meio de artigos científicos indexados em bases de dados eletrônicas e em livros didáticos na qual compreendiam o período de 1995 a 2013. A coleta dos dados foi realizada durante os meses de junho e julho de 2014. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um formulário semiestruturado próprio para a captação dos artigos científicos. Foram incluídos neste estudo trabalhos científicos e didáticos na qual compreendia um período de publicação dos últimos 20 anos (1993-2013) e redigidos na língua oficial brasileira (português). Os descritores utilizados na busca foram: “Novas Tecnologias”; “Geografia”; “Didática”; “Ensino Básico”.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Geografia e seus conceitos

O ensino da Geografia proporciona a aquisição e o aperfeiçoamento de determinados conceitos que contribuem de forma significativa para o desenvolvimentodo aluno como ator e transformador do seu próprio espaço. O espaço é objeto de estudo da Ciência Geográfica e já foi tema de debate de vários estudiosos, devido a sua complexidade e aos seus diversos conceitos. Corrêa (1995) em “Espaço: um conceito chave da geografia” apresenta as noções e definições do espaço conforme a história do pensamento geográfico. No seu estudo, destacaram-se os cinco conceitos chaves da geografia: Paisagem, Lugar, Território, Região e Espaço. Dentre esses, incluíram-se às concepções de Escala, Técnicas, Redes e Globalização, na qual se encontram diretamente ligados à ação do homem na modelagem da superfície terrestre.

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  No conceito de paisagem, deve-se abordar a visão espacial alcançada, o caráter social, o homem e seus movimentos através do trabalho, da cultura, da emoção, dos sentidos formais e informais da vida social, seja ele com maior ou menos complexidade. Com relação ao julgamento de Lugar, esse é uma porção de espaço apropriado para a vida, vivido, reconhecido e que a partir dele cria-se identidade. É nele que se revelam as transformações do mundo, sob uma ótica do cotidiano, do banal e do familiar, servindo de referência para identificar e explicar a vida social. No eixo território e territorialidade, sendo o espaço definido e delimitado por meios das relações de poder, pode-se explicar e entender a influencia da economia, da divisão social do trabalho, dos agentes sociais e políticos que interferem na gestão do espaço geográfico, não apenas numa ótica cartográfica, mas sob uma dimensão concreta desde agentes (SANTOS et al., 2013).

Nesse sentido, Globalização, Técnica e Redes trazem a interconexão de lugares em tempo simultâneo, gerado pela comunicação, informação, troca de mercadorias ideias, entre outros, em ritmo acelerado. Neste processo, criou-se uma rede de técnicas para melhor atender à globalização. Inclui-se aqui as indústrias culturais, a ação de empresas multinacionais a circulação de capital e a intensificação a relações sociais, independente da distância. No que se refere à técnica, vale ressaltar a importância da compreensão do papal das inovações tecnológicas frente à organização social no trabalho e consumo, que criam novos arranjos na sociedade (SANTOS et al., 2013).

Dessa forma, o professor deve mostrar aos seus discentes que a Geografia vai além dos livros didáticos, pois se caracteriza por ser uma ciência dinâmica, de forma a poder se transformar a cada dia. Para tanto, a formação educacional dos licenciados em Geografia, bem como, o conhecimento e suas habilidades com o uso das inovações tecnológicas em sala de aula, contribuirá para a formação de jovens em conviver com as mudanças e as incertezas, num mundo em transformação (VEIGA, 2008).

O uso de novas tecnologias no ensino constitui uma importante demanda nos delineais oficiais da educação. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) apresentam diretrizes curriculares nacionais do ensino básico e aponta como uma de suas tarefas no ensino, a utilização de diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para construir conhecimentos. Os PCN (1998, p. 102) afirmam que:

Com esse tema os professores poderão explorar no imaginário do aluno o significado de alguns recursos técnicos sempre que estes estiverem disponíveis nas escolas, como o computador, as redes de informação, como a Internet e a mídia de

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um modo geral. A Internet e a mídia vêm redefinindo o comportamento dos lugares e das pessoas entre si. É importante que se trabalhe criticamente com o aluno esse significado para as transformações dos lugares e da própria cultura nacional.

Nesse contexto, um profissional da geografia deve possuir conhecimento desses saberes e conjugar a unidade da teoria e da prática em sua atividade educacional. Dessa forma, como, Santos (2013) afirma que, compreender o conceito de paisagem é mergulharna essência geográfica, os PCN (1998, p. 136) explanam a importância de se explorar a leitura de imagens dos discentes, pois a Geografia também é uma disciplina da percepção:

O desenvolvimento da leitura da paisagem possibilita ir ao encontro das necessidades do mundo contemporâneo, no qual o apelo às imagens é constante. No processo de leitura, um aspecto fundamental é a aquisição de habilidades para ler diferentes tipos de imagens, tais como a fotografia, o cinema, os grafismos, as imagens da televisão e a própria observação a olho nu tomada de diferentes referenciais (angulares e de distância). Uma mesma imagem pode ser interpretada de muitas maneiras. Por exemplo, a imagem de um condomínio de prédios pode ser lida de modo diferente por um engenheiro construtor, um engenheiro de tráfego, um ecologista, um político, um favelado ou, ainda, por uma criança do meio rural. Ao se introduzir a leitura da paisagem, a comparação das diferentes leituras de um mesmo objeto é muito importante, pois permite o confronto de ideias, interesses, valores socioculturais, estéticos, econômicos, enfim, das diferentes interpretações existentes e a constatação das intencionalidades e limitações daquele que observa.

Nesse contexto, a Geografia é uma ciência popular presente em nosso cotidiano. O seu ensino deve ser voltado para a formação da cidadania, o docente deve ser o mediador para ensinar a técnica do aprendizado e da reflexão. Sendo assim, o ensino dessa disciplina tem-se voltado para uma nova realidade onde o aluno deve interpretar o que lhe é ensinado para melhor compreender o que se passa a sua volta, ou seja, o lugar que ele ocupa dentro do contexto geográfico, e sua relação com as demais áreas de conhecimento. (CALADO, 2012).

O ensino da geografia e as novas tecnologias

No que concerne à tecnologia, sabe-se que todas as Eras correspondem ao predomínio de um determinado tipo de tecnologia. Todas elas foram, portanto, “Eras Tecnológicas”, porém cada uma a sua maneira. Assim, o giz que escreve em uma lousa é tecnologia de comunicação. Diversas tecnologias já estão incorporadas ao nosso cotidiano. As chamadas “Novas Tecnologias” estão relacionadas à aquisição, o armazenamento, o processamento e

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  distribuição da informação por meios eletrônicos e digitais, como rádio, televisão, telefone, computadores, entre outros (AWADALLAK, 2009).

Por meio disto, surge neste contexto histórico a necessidade do uso de novas tecnologias como ferramentas para superar desafios postos, tanto no que diz respeito ao ensino, quanto à aprendizagem dos discentes. Dessa forma, a atualidade exige por parte do professor inovações quanto ao uso dos recursos didáticos e tecnológicos em sala aula (CALADO, 2012).

Os equipamentos tecnológicos de comunicação e informação já se constituem uma ferramenta imprescindível na aprendizagem, quer sejam aplicados no ensino presencial ou a distancia. Torna-se importante que o professor de Geografia ofereça a oportunidade de um conhecimento organizado de sua área. Procura-se usar uma didática que valorize a experiência do aluno com a sua realidade (MELLO e BERTONCELLO, 2009).

Sobre didática e tecnologia na atual globalização, Veiga (2008, p. 45) diz:

A globalização com novas tecnologias da informação e de comunicação e os processos que se desenvolvem está provocando uma reorganização do trabalho, uma transformação na produção de bens e serviços, nas relações entre nações e até mesmo na cultura local. O mundo globalizado traz novas regras econômicas de grande impacto social, e isso reflete também sobre a educação, particularmente no que se refere à organização do trabalho pedagógico, delegando uma série de atribuições às escolas, aos professores e alunos.

Percebe-se que os problemas relacionados ao processo de ensino de Geografia voltada para a construção de noções de espaços e seus conceitos estão relacionados à utilização de métodos tradicionais no processo de ensino-aprendizagem. “A metodologia do ensino precisa, urgentemente e criticamente, evitar métodos que fazem da ação didática um rotina pedagógica sem sentido formativo” (RAYS, 2008). Conforme o autor anteriormente citado é imprescindível que o fazer didática seja guiado pela perspectiva histórica e pela dialética dos fatos e fenômenos sócio-educativos.

Para Kenski (2008), o que se vê na maioria das escolas do Brasil é a predominância do ensino tradicional, sendo este, por meio da transmissão oral do conhecimento, da lousa e do giz. O referido autor argumenta que no ensino tradicional, a memória humana era utilizada pedagogicamente para a repetição exata do pensamento e das palavras do professor sobre determinando assunto.

Apesar de ainda, haver escolas públicas no Brasil que não possuem aparato de recursos metodológicos, desde recursos mais simples, como o quadro e giz aos mais atuais.

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Na atualidade, a maioria das escolas está gradualmente sendo abertas as novas tecnologias (Informática, Televisão, Digital Versatile Disc, Computador), porém, disponibilizar simplesmente essas tecnologias, não é suficiente. Os professores têm que saber como utilizar essas ferramentas de apoio, durante o desenvolvimento de suas aulas (CALADO, 2012).

Kenski (2008) concorda com Babin (1991), onde diz que, a escola deve ser o lugar onde se preserve a memoria do passado e se posicione criticamente diante da atualidade apresentada por jornais, revistas, televisão e todas as demais tecnologias audiovisuais.

Sobre o procedimento metodológico, com relação ao uso variado de recursos didáticos, Oliveira e Luz (2010, p. 2) expõem:

O uso dos variados tipos de recursos didáticos requer um planejamento adequado, considerando sua ligação ao conteúdo trabalhado e sua eficácia para abordagem da temática estudada. Para tanto é preciso seguir uma metodologia para utilizar de qualquer instrumento de ensino, sendo: 1) a preparação prévia do instrumento, verificando sua eficácia no ensino do tema e o interesse do aluno pelo mesmo; 2) aplicação do instrumento, elegendo formas de aplicação do instrumento considerando o interesse dos alunos e o assunto abordado e 3) preparação de atividade depois da aplicação do instrumento, para verificar a eficácia do mesmo no

ensino do conteúdo exposto.

Em seu estudo, Oliveira e Luz (2010) explanam algumas práticas pedagógicas com a utilização de múltiplos recursos didáticos, desde os tradicionais às novas tecnologias, no ensino da Geografia. Destacou-se a eficácia de recursos e instrumentos variados: o trabalho de campo, jogos, jornais, mapas, vídeo, música, TV, informática, entre outros. Além disso, foram expostos as vantagens e o cuidado com uso desses recursos na prática de ensino.

As novas gerações têm um relacionamento totalmente favorável e adaptativo às novas tecnologias de informação e de comunicação e um posicionamento cada vez mais aversivo às formas tradicionais de ensino. Já chegam à escola sabendo muitas coisas, ouvidas no rádio, vistas na televisão, videogames, internet, aparelhos celulares e muitas outras coisas que a tecnologia vem colocando à disposição para serem usadas na vida cotidiana. Possuem curiosidades em descobrir, desvendar, aprender através das inúmeras possibilidades que os atuais recursos oferecem pelos meios de comunicação. (KENSKI, 2008).

Nesse sentido, uma maneira de se iniciar o ensino do espaço geográfico é mediante uma pesquisa prévia dos elementos que constituem a paisagem. O professor pode usar desde um material fotográfico, textos ou pelo sistema de observação do seu cotidiano, como também, recursos audiovisuais: vídeo, televisão, músicas regionais, multimídias. O uso de

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  novas tecnologias leva o aluno a conhecer o mundo, onde ele não pode ir fisicamente, por meio das imagens, sons, cognições. Dessa forma, estimula o aluno a pensar criticamente a partir das informações, formularem questões e levantar hipóteses. Assim, a tecnologia supera as distâncias do tempo e do espaço no processo de aproximação e interação entre lugares e território do mundo (PCN, 1998, KENSKI, 2008; VEIGA, 2008; CALADO, 2012).

A maior parte dos professores não sabe usar os recursos tecnológicos nas escolas ou nunca aprendeu. Os cursos de formação de professores estão habituados a disciplinar por meios de textos escritos. “Formam-se professores sem um conhecimento mais aprofundado sobre a utilização e manipulação de tecnologias educacionais e sentem-se inseguros para utilizá-las em suas aulas.” (KENSKI, 2008 p.136).

Já Mello e Bertoncello (2009) afirmam que as dificuldades apresentadas pelos professores de Geografia, para o desenvolvimento de sua prática com a tecnologia, oriunda da falta de qualificação, da falta de hora atividade disponível nas escolas e falta de um técnico em informática no laboratório das escolas.

No entanto, ainda faltam ações que, por exemplos, inclua uma disciplina específica em tecnologia para realmente capacitar os professores da educação básica para desenvolver uma prática pedagógica com a tecnologia. Não é suficiente uma formação que se esgote ao termino do curso, é preciso uma formação técnica profissional de qualidade e continuada. (PAZINI; MONTANHA, 2005).

O Geoprocessamento, por exemplo, é um conteúdo que faz parte da grade curricular nos cursos de formação de Geografia e está diretamente ligado ao avanço da produção Cartográfica, em função da tecnologia. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) é uma ferramenta de análise espacial aplicado a Geografia, porém, esse instrumento ainda é pouco explorado nos cursos de formação e pouco utilizado como ferramenta de ensino (PAZINI; MONTANHA, 2005).

Pazini e Montanha (2005, p. 19) apontam em seu trabalho as possibilidades do Geoprocessamento na produção de material didático. Explanam as potencialidades do SIG e o avanço que este pode imprimir no desenvolvimento da cartografia escolar. O breve estudo por eles apresentados, explica formas simples e didática de se usar essa ferramenta no Ensino Básico. Ao relacionar o espaço e seus atributos físicos ou socioeconômicos, os SIG permitem a análise de relações dinâmicas diversificadas, além de representá-las a partir de mapas temáticos por meio dos recursos de multimídias:

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Estes recursos atraem a atenção dos alunos e possibilitam melhorias no raciocínio e no aprendizado. Além do mais, as novas tecnologias, quando utilizadas para o estudo de outros temas, além da Cartografia, possibilitam aos alunos umas apreensões sistêmicas do assunto, favorecendo a análise do meio ambiente como um todo, considerando não apenas um único aspecto, mas à multiplicidade de aspectos existentes.

Dessa forma, Kenski (2008) afirma que é preciso que as estruturas educacionais proporcionem aos seus professores condições de se atualizarem, não apenas em seus conteúdos, mas didaticamente. Os cursos de formação de professores devem ser os locais por excelência em que os alunos possam dispor de laboratórios de tecnologias educacionais onde se familiarizem com os recursos de comunicação e de informação. Sendo assim, o trabalho em sala de aula, com uso de tecnologia, tornará mais simples e dinâmico.

Neste contexto, as Universidades precisam de laboratórios com aparatos tecnológicos que visam formar professores capacitados e entendam as novas habilidades cognitivas. O desenvolvimento dessas iniciativas reforça-se o apoio à formação de um cidadão mais consciente em termos de intervenção educacional. “As pessoas mudam e, para ser um bom professor, é preciso se adequar permanentemente às novas realidades, aos novos alunos, às novas exigências educacionais”. (KENSKI, 2008, p. 139).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante essa revisão bibliográfica, percebe-se que há uma infinidade de recursos didáticos, possíveis de serem utilizados no ensino de Geografia, e que o uso das novas tecnologias no ensino torna a aula mais dinâmica e melhora o desempenho dos alunos. Cabe ao professor se qualificar, inovar e usar a sua criatividade. Os “novos alunos” estão prontos para utilizar desses recursos, basta o professor ser o mediador.

Este estudo atendeu aos objetivos propostos fazendo-se necessário o aprofundamento de novas pesquisas nesta temática a fim de elucidar a importância do uso das novas tecnologias no ensino da geografia.

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de apoio no ensino de geografia. In: Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE),

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CORRÊA, R. L. Espaço: um conceito chave da geografia. In: CASTRO, I. E. et al. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

KENSKI, V. M. O ensino e os recursos didáticos em uma sociedade cheia de tecnologias. In: VEIGA, I. P. A. (org). Repensando a Didática. Campinas/SP: Papirus, 2008.

SANTOS, L.; NASCIMENTO, R.; ELLER, G. R. J; NUNES, S. PCN – o ensino da

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