• Nenhum resultado encontrado

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Controladoria-Geral da União

Ouvidoria-Geral da União

PARECER

Referência:

23480.010384/2014-22

Assunto:

Recurso contra informação incompleta.

Restrição de

acesso:

Sem restrição.

Providências

adicionais

Encaminhar à Corregedoria-Geral da União (CRG).

Ementa:

Cidadão solicita cópia de ofícios, explicações sobre processo judicial e

apresenta denúncia – Informação inexistente – Pedido fora do escopo

– Não conhecimento – Recomendações.

Órgão ou

entidade

recorrido (a):

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Recorrente:

L.R.A.A.

Senhor Ouvidor-Geral da União,

1.

O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação, com base

na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado:

RELATÓRIO

Data

Teor

Pedido 21/08/2014 O cidadão submete o pedido:

Venho pedir as seguintes informações:

1) Cópia em meio digital do(s) ofício(s) da UFRJ para a AGU e vice-versa, relacionados à juntada do PA 23079.021818/2007-70 aos autos da ação judicial CNJ N. 0022995-86.2010.4.02.5101, Número antigo 2010.51.01.022995-7, processo digital, que tramita na 3a. Vara Cível da JFRJ, que deveria ter sido acostado no prazo de contestação.

2) Explicações porque a decisão judicial foi violada, uma vez que o PA não foi acostado no prazo de contestação, foi efetivamente juntado após a réplica do autor; além disso, o PA está incompleto, tem partes repetidas e fora da ordem conforme pode ser verificado nas fls. 287-1984 dos autos judiciais.

3) Explicar porque o PA 23079.019082/2011-57 (recurso-vinculado) não foi juntado aos autos judiciais.

4) Confirmar se os originais do PA estão da mesma forma, na mesma ordem, paginação e conteúdo igual a da cópia acostada aos autos judiciais.

(2)

5) Indicar os responsáveis pela defesa da UFRJ no âmbito da IFE, demais servidores envolvidos no imbróglio da juntada do PA aos autos judiais [sic], inclusive destacando suas participações. (grifos nossos)

Resposta Inicial 10/09/2014

O Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) da UFRJ encaminha resposta elaborada pelo Vice-Diretor da COPPE:

1. As questões sobre prazo de contestação e o motivo de não juntada dos Processos Administrativos nos Processos Judiciais devem ser respondidas pela AGU - Procuradoria Federal, o órgão especializado, responsável pela representação da UFRJ na Justiça Federal. Os Processos Administrativos nº 23079.021818/2007-70 e nº 23079.019082/2011-57 encontram-se acautelados na Diretoria da COPPE, aguardando o trâmite dos processos judiciais. Todos os documentos solicitados sobre pedidos de cópia e informações acerca dos referidos Processos Administrativos foram encaminhados à AGU, bem como à Procuradoria da República, Ministério Público Federal e à Polícia Federal.

2. Nenhuma decisão judicial foi violada pela Diretoria da COPPE. A AGU - Procuradoria Federal representa a UFRJ nas ações judiciais em curso na Justiça Federal, sendo, portanto, o órgão responsável pelos processos judiciais. Portanto, não cabe a essa unidade universitária prestar esclarecimentos sobre questões referentes a processos na esfera judicial. 3. Não cabe à Diretoria da COPPE fornecer explicações sobre processos judiciais.

4. A Diretoria da COPPE não responde à [sic] processos judiciais, somente as partes, ou seja, a UFRJ, representada pela Procuradoria Federal, e o próprio Sr. [nome omitido] que, como autor, poderá fazer a verificação das páginas dos processos questionados através de consulta ao sistema Apolo, no site da Justiça Federal, em www.jfrj.jus.br.

5. De acordo com a Lei de Informação, não compete à Diretoria da COPPE indicar responsáveis pela defesa da UFRJ no âmbito da IFE. Informamos, contudo, que os autos dos Processos Administrativos nº 23079.021818/2007-70 e nº 23079.019082/2011-57 encontram-se à disposição de V.Sa., na Diretoria da COPPE, para consulta e extração das cópias que considerar necessárias.

Por fim, lembramos que a COPPE já enviou a V.Sa., cópia em meio digital do Processo Administrativo nº 23079.021818/2007-70, através do SIC/UFRJ.

Recurso à Autoridade

Superior

17/09/2014 O cidadão apresenta recurso:

Venho recorrer do pedido uma vez que as informações estão incompletas, imprecisas e além disso, apontar irregularidades na condução dos PAs indicados acima pelas seguintes razões: 1-Não foram fornecidas as cópias das correspondências tramitadas entre a UFRJ e AGU, em especial, aquelas relacionadas ao cumprimento da decisão judicial deferida no processo judicial 2010.51.01.022995-7, para que a UFRJ juntasse os processos administrativos, no prazo de contestação. Aliás, como a COPPE tem a guarda dos autos, naturalmente, a AGU e a UFRJ dependeram da agilidade da COPPE para então cumprir a determinação judicial. Consequentemente, sem os documentos solicitados neste pedido, não há como afirmar que a COPPE tenha envidado esforços para cumprir a determinação judicial, ao modo que alegou o Vice-diretor da COPPE. Cabe acrescentar ainda que, constam nos autos judiciais, pelo menos duas manifestações

(3)

da AGU afirmando que havia solicitado da UFRJ, as cópias dos PAs, sendo a primeira vez no momento da contestação e a segunda na ocasião da produção de provas. Portanto, é um equivoco responsabilizar exclusivamente a AGU pelo não cumprimento da decisão judicial, especialmente, quando não foram fornecidas as cópias das correspondências tramitadas, que comprovariam, de parte da COPPE, a presteza no atendimento da determinação judicial, em nome da UFRJ. [...] (grifos nossos)

Em seguida, aborda suposta responsabilidade de servidores quanto a descumprimento de decisão judicial; explica suposta retenção irregular de procedimentos administrativos em órgão da UFRJ sobre a qual solicita apuração; informa que recebeu cópia incompleta do PA 23079.019082/2011-57; informa que cópia do PA 23079.021818-2007-70 foi acostada aos autos na Justiça de forma desordenada e alterada e que não lhe foram indicados os eventuais responsáveis da UFRJ; solicita que o Reitor adote as providências cabíveis para a análise e seguimento de procedimentos administrativos; manifesta que alguns servidores estariam impedidos de participar da análise dos procedimentos administrativos; solicita ser informado quando os autos estiverem no CONSUNI.

Resposta do Recurso à Autoridade

Superior

22/09/2014 O SIC da UFRJ encaminha Memo/Dir 035/2015 subscrito pelo Vice-Diretor da COPPE indeferindo o recurso:

... as informações solicitadas através do Protocolo mencionado na epígrafe acima foram devidamente respondidas, por meio do Memorando nº Memo/Vice-Dir 023/2014, de 10.09.2014, e o recurso interposto pelo requerente consiste, em verdade, em pedidos sobre questões jurídicas que estão fora do âmbito de competência da COPPE/UFRJ, pelas razões abaixo delineadas:

1. A COPPE não possui correspondências tramitadas com a AGU relacionadas ao cumprimento de decisão judicial proferida no processo judicial nº 2010.51.01.022995-7. Reitere-se, ainda, que a COPPE jamais deixou de cumprir qualquer decisão proferida pelo MM. Juiz da 3ª Vara Federal. (grifos nossos) No que se refere à [sic] demandas judiciais em que a UFRJ seja parte, cabe a Procuradoria Regional Federal da 2ª Região – PRF2 representar a Universidade perante o Poder Judiciário, sendo função da Procuradoria Federal da UFRJ – PF-UFRJ fornecer subsídios para que a PRF2 possa exercer suas atribuições em juízo, e não a COPPE. A Procuradoria Federal -UFRJ é órgão de execução da Advocacia-Geral da União (AGU), e pode ser consultada através da Internet, em: www.procuradoria.ufrj.br.

Nesse sentido, vale notar que em sua página na Internet, a PF-UFRJ ressalta, como missão, “prestar Assessoria Jurídica à Procuradoria Regional Federal da 2ª Região e às Procuradorias Federais em outros Estados, com as informações e documentos necessários à defesa da UFRJ nos processos judiciais em que esta figura como parte” (http://www.procuradoria.ufrj.br/home/misso-viso-e-valores). 2. Quanto ao item 2 do referido recurso, cumpre esclarecer que se trata de uma afirmação do requerente e não de uma solicitação de informações. Portanto, não cabe à COPPE se pronunciar a respeito.

3. Ao contrário do que alega o Sr. [nome omitido] no item 3 de seu recurso, a fundamentação para acautelar os autos dos

(4)

Processos Administrativos nº 23079.021818/2007-70 e nº 23079.019082/2011-57 reside no fato de que, durante o curso desses processos e até os dias de hoje, o requerente vem apresentando denúncias, queixas e representaçãoes [sic] contra a COPPE e mais de 10 (dez) servidores nela lotados, perante o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União, e Polícia Federal, bem como gerou diversas ações perante a Justiça Federal, conforme tabela abaixo:

[Tabela omitida. Apresenta listagem de 18 processos, dividida em colunas contendo: número do processo; órgão de tramitação e situação do processo]

Cumpre esclarecer que esses procedimentos, inquéritos e processos, tanto administrativos, quanto judiciais, têm o mesmo objeto, ou seja, a relação do Sr. [nome omitido] com a COPPE/UFRJ.

Vale notar que o Processo nº 2010.51.01.022995-7 refere-se à ação ordinária movida por [nome omitido], contra a UFRJ, requerendo a anulação do Processo Administrativo Disciplinar nº 23079.021818/2007-70, e consequentemente, do ato administrativo que o demitiu, bem como a sua reintegração no quadro de pessoal da ré.

Por fim, todas as informações e cópias de documentos solicitadas pelo próprio requerente, e pelos órgãos competentes foram devidamente prestadas pela COPPE ao longo desses anos.

4. De acordo com a Lei de Informações, não compete a COPPE avaliar e comparar documentos fornecidos à JUSTIÇA. Os autos físicos do Processo Administrativo Disciplinar nº 23079.021818/2007-70 estão disponíveis para consulta na Secretaria da Diretoria da COPPE, e a UFRJ já forneceu uma via eletrônica do referido processo.

5. O item 5 do recurso em questão trata de interpretações jurídicas feitas pelo requerente acerca dos referidos processos.

Recurso à Autoridade

Máxima

01/10/2014

O cidadão submete recurso alegando ter recebido informações imprecisas e incompletas e explica situação de recurso acautelado por órgão da UFRJ. Reitera informação sobre suposta violação de decisões judiciais motivadas pelo órgão, cujo responsável não lhe foi informado. Informa sobre incompletude de cópia de procedimento administrativo solicitado. Por fim, reitera

... o pedido de informações, o resgate imediato dos autos [...], bem como a apuração das denuncias no âmbito administrativo respeitada a independência, bem como o aviso de quando os autos estiverem disponíveis no CONSUNI para vistas, reconstrução e inclusão de fatos novos.

Resposta do Recurso à Autoridade

Máxima

07/10/2014

O SIC da UFRJ indefere o recurso:

Não acatamos o presente recurso porque extrapola o escopo da Lei de Acesso à Informação.

Em relação do item 6, informamos que o processo 23079.019082/2011-57, que contém dois volumes, foram en-viados por correio eletrônico, assim compostos: 1º volume de fls 1 a 178 e o 2º volume de fls. 179 a 451, exaustivamente in-formado ao demandante pelo SIC-UFRJ. Quanto ao processo 23079.021818/2007-70, que contém 5 volumes, será enviado pelos correios, em mídia digital, para o endereço registrado no e-SIC.

(5)

Recurso à CGU 10/10/2014

À CGU, o cidadão recorre “...porque não vieram as informações solicitadas que dizem respeito ao descumprimento da decisão judicial para juntada...” e apresenta denúncia sobre supostas irregularidades de servidores em condenação por abandono de cargo; descaminho de procedimentos administrativos e descumprimento de ação judicial. Por fim, informa que os fatos estão relacionados a “... cópias incompletas dos PAs citada no pedido de informação e-SIC 23480009254/2014-47, que a CGU deve apurar”.

É o relatório.

Análise

2.

Registre-se que o recurso foi apresentado perante a CGU de forma

tempestiva e recebido na esteira do disposto no

caput

, inciso IV e §1º do artigo 16 da

Lei nº 12.527/2011, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no

artigo 23 do Decreto nº 7.724/2012,

in verbis

:

Lei nº 12.527/2011

Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades

do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à

Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco)

dias se:

[...]

§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à

Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de

pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que

exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco)

dias.

Decreto nº 7724/2012

Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art.

21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o

requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da

ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se

manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do

recurso.

3.

Após o exame do cumprimento do artigo 21 do Decreto nº 7.724/2012,

verifica-se que as autoridades respondentes dos recursos de primeira e de segunda

instâncias não estão em conformidade com a hierarquia determinada pela lei. Nesse

sentido, cabe esclarecer à UFRJ que a autoridade que profere a decisão de primeira

instância deve ser hierarquicamente superior à que proferiu a resposta inicial e que a

autoridade respondente do recurso de segunda instância deve ser o dirigente máximo

do órgão/entidade.

(6)

4.

A análise do pedido permitiu verificar que apenas a primeira pergunta

submetida refere-se à informação amparada no conceito de informação –

“... dados

processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de

conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato”

(Lei 12.527/2011,

artigo 4, I), qual seja: a solicitação de cópia digital de ofícios. Em resposta a esse item,

a UFRJ, na manifestação oferecida ao recurso de primeira instância, informa que

“...não possui correspondências tramitadas com a AGU relacionadas ao cumprimento

de decisão judicial proferida no processo...”

.

5.

É oportuno reiterar o entendimento da CGU a esse respeito. Conforme

decisões anteriores, a declaração de inexistência da informação é revestida de

presunção relativa de veracidade, decorrente do princípio da boa fé e da fé pública,

não contrariando o direito de acesso à informação (vide NUPs 09200.000319/2014-67

e 00077.001142/2014-12). Nessa linha decisória, recente entendimento foi

consolidado pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI) na Súmula nº

6/2015 abaixo transcrita:

INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÃO – A declaração de inexistência de informação objeto de solicitação constitui resposta de natureza satisfativa; caso a instância recursal verifique a existência da informação ou a possibilidade de sua recuperação ou reconstituição, deverá solicitar a recuperação e a consolidação da informação ou reconstituição dos autos objeto de solicitação, sem prejuízo de eventuais medidas de apuração de responsabilidade no âmbito do órgão ou da entidade em que tenha se verificado sua eliminação irregular ou seu descaminho.

6.

Os demais questionamentos do cidadão, registre-se, não se tratam de

pedidos de acesso a informação, mas de solicitações de explicações sobre fatos

supostamente ocorridos em processo judicial do qual recorrente e recorrido são

partes. Verifica-se que a UFRJ se manifesta sobre algumas indagações, sem se achar

competente para

“... prestar esclarecimentos sobre questões referentes a processos

na esfera judicial”

. Nas fases recursais, percebe-se que o requerente almeja rediscutir

e apontar irregularidades que acredita terem ocorrido em processo judicial e na

condução de procedimentos administrativos no âmbito da Universidade. A UFRJ, em

resposta, traz novas explicações sobre parte das alegações trazidas.

7.

É oportuno consignar que o processo administrativo de acesso a

informações não dá guarida a pedidos de explicações e a questionamentos sobre

situações ocorridas em procedimentos judiciais, como pretendeu o cidadão no caso

(7)

examinado. Eventual rediscussão desses assuntos deve ser buscada por meio dos

instrumentos oferecidos pelo Judiciário. Tampouco serve a sede da Lei nº 12.527/2011

para o oferecimento de denúncias, esclarecimento que já foi prestado ao cidadão em

pedidos de acesso a informações anteriores, que recebeu a orientação de oferecê-las

por meio de formulário eletrônico disponível no

endereço eletrônico

http://www.cgu.gov.br/denuncias.

8.

Percebe-se que as supostas irregularidades apontadas pelo cidadão neste

pedido já foram por ele trazidas e levadas ao conhecimento da Corregedoria-Geral da

União (CRG) consoante as decisões proferidas nos NUPs 23480.010659/2014-28;

23480.010661/2014-05 e 23480.009254/2014-47 por esta OGU/CGU. No conteúdo do

caso em análise, todavia, a UFRJ se posiciona mais detidamente em relação a alguns

temas sobre os quais o cidadão demonstrou insatisfação, informações que podem

agregar elementos novos ao conteúdo enviado à CRG anteriormente. Assim, sugere-se

a transmissão deste parecer e de sua respectiva documentação ao órgão de correição

da CGU.

9.

Por fim, após realizar o exame de diversos recursos do mesmo solicitante

em pedidos de acesso a informações direcionados à UFRJ, é possível identificar um

padrão de oferecimento de manifestações de Ouvidoria por meio do procedimento da

Lei nº 12.527/2011, a despeito das orientações que já lhe foram transmitidas sobre o

correto canal existente para esse fim. Nesse contexto, é importante salientar que,

consoante a Lei do Processo Administrativo, o administrado deve proceder com

lealdade, urbanidade e boa-fé (artigo 4º, II, Lei nº 9.784/1999), deveres estes a serem

observados em sua relação com a Administração Pública.

Conclusão

10.

De todo o exposto, opina-se pelo não conhecimento do recurso, em

virtude de parte da solicitação ter sido respondida e a restante não se enquadrar no

escopo da legislação de acesso a informações. Em adição, sugere-se o envio deste

parecer e de sua respectiva documentação à CRG.

11.

Recomenda-se ao cidadão observar as finalidades e objetivos da Lei de

Acesso à Informação, em especial quanto ao escopo dos pedidos que formula no e-SIC.

Caso seu interesse seja apresentar denúncias, é preciso reiterar que este não é o

(8)

canal adequado, podendo fazê-las em canal mais célere e especializado:

http://www.cgu.gov.br/denuncias

.

12.

Por fim, observa-se que a recorrida descumpriu procedimentos básicos da

legislação de acesso a informações. Nesse sentido, recomenda-se orientar a

autoridade de monitoramento competente da UFRJ para que reavalie os fluxos

internos de modo a assegurar o cumprimento das normas de forma eficiente e

adequada. Recomenda-se, em especial:

a)

Que a Autoridade responsável por decidir os recursos de primeira

instância seja diferente e hierarquicamente superior àquela que adotou a

decisão inicial;

b)

Que a autoridade que responde os recursos de segunda instância seja o

dirigente máximo do órgão/entidade;

c)

Observar a Súmula nº 6 da Comissão Mista de Reavaliação de

Informações (CMRI).

MÔNICA BULHÕES E SILVA

Analista de Finanças e Controle

(9)

D E C I S Ã O

No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria nº 1.567 da

Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento

deste ato, o parecer acima para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto,

nos termos do artigo 23 do Decreto nº 7.724/2012, no âmbito do pedido de

informação nº 23480.010384/2014-22 direcionado à Universidade Federal do Rio de

Janeiro (UFRJ).

Diante da verificação, nos autos, de informações que trazem elementos

novos a conteúdo de denúncia enviado à Corregedoria-Geral da União (CRG)

anteriormente, determino o envio deste processo ao órgão de correição da CGU, para

conhecimento.

LUÍS HENRIQUE FANAN

Ouvidor-Geral da União

(10)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União

Folha de Assinaturas

Referência: PROCESSO nº 23480.010384/2014-22 Documento: PARECER nº 285 de 12/02/2015

Assunto: Recurso contra informação incompleta.

Ouvidor

Assinado Digitalmente em 12/02/2015 GILBERTO WALLER JUNIOR Signatário(s):

aprovo.

Relação de Despachos:

Assinado Digitalmente em 12/02/2015 Ouvidor

GILBERTO WALLER JUNIOR

Referências

Documentos relacionados

Bom dia a todas e todos. Falar sobre o Brasil sem Miséria e seus resultados é uma oportunidade para debater as críticas, ouvir sugestões e avançar. Obrigada pela presença de todos.

• Integração da drenagem urbana com outras intervenções urbanas • Regras Operativas de Obras Hidráulicas para Controle de Cheias • Detenção do escoamento superficial

A Associação deverá enviar ao Sindicato a relação dos empregados abrangidos pela Contribuição Sindical, Contribuição Assistencial e Mensalidade, com os respectivos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PROFISSIONAL As Sociedades e os Clubes abrangidos por este Acordo, ficam obrigados a descontar de todos os seus

h) Para o presente acordo o período será considerado 06 meses, fechando sempre ao final de cada semestre, quando serão pagas ou compensadas as horas disponíveis no

Fica mantida entre as partes a adoção da flexibilização da jornada de trabalho, estabelecida a partir de 01/01/2011 para todos os empregados do Iate Clube de

Após todo o processo, e aprovada a implantação da nova jornada, os servidores interessados e autorizados na ata de reunião do setor (ANEXO I) deverão

15º Ao final do período de permanência na Universidade, o pós-doutorando deverá apresentar ao Coordenador do Programa o relatório circunstanciado de atividades,