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Instalações de Microprodução Procedimentos de Certificação

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Academic year: 2021

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1 Siglas e Definições

2 Limite anual de potência de ligação registada

3 Evolução da tarifa 3.1 Regime bonificado 3.2 Regime geral

4 Cálculo do valor da tarifa de venda de energia

5 Como proceder para inscrever no SRM a unidade de microprodução a instalar? 5.1 Registo no SRM

5.2 Pedido de inspecção

5.3 Pedido de segunda inspecção 5.4 Contrato com o distribuidor

6 Dispensa da inspecção

7 Registo de entidades instaladoras, empresários em nome individual ou sociedades comerciais

8 Equipamentos tipo

9 Diagramas de ligação

9.1 Moradias unifamiliares e equivalentes 9.2 Edifícios colectivos

10 Alteração da titularidade do produtor da instalação

1 SIGLAS E DEFINIÇÕES

Instalação de Microprodução:

Uma unidade de microprodução do grupo I nos corresponde à instalação, de produção de electricidade monofásica, em baixa tensão, com potência de ligação até 5,75kW.

Produtor

Entidade que produz electricidade por intermédio da unidade de microprodução. Podem ser produtores de electricidade todas as entidades que disponham de um contrato de compra e venda de electricidade em Baixa Tensão.

SRM

SRM é o Sistema de Registo de Microprodução que através da utilização de uma plataforma informática permite que um produtor registe e certifique a sua unidade de microprodução.

(2)

Potência de ligação

Potência máxima em quilowatt, que o produtor pode injectar na Rede Eléctrica de Serviço Público.

Tipo de energia

As unidades de microprodução poderão utilizar as seguintes fontes de energia renovável:

Solar; Eólica; Hídrica;

Cogeração a biomassa;

Pilhas de combustível com base em hidrogénio; Combinação das fontes de energias anteriores.

Cogeração com base em fontes de energia não renovável

Tarifa Aplicável

O valor da tarifa a aplicar será um valor que resultará da ponderação das potências instaladas das diferentes fontes de energia renovável integradas na unidade de microprodução de acordo com as seguintes percentagens individuais:

Solar – 100%; Eólica – 70%; Hídrica – 30%;

Cogeração a biomassa – 30%

Pilhas de combustível com base em hidrogénio - % prevista nas alíneas

anteriores aplicável ao tipo de energia renovável utilizada para produção do Hidrogénio;

Combinação das fontes de energias anteriores - média ponderada das

percentagens individuais aplicáveis utilizando como factor de ponderação os limites máximos de energia aplicáveis nos termos previsto na legislação.

Cogeração com base em fonte de energia não renovável – é aplicável o

regime geral

Potência contratada

Limite da potência estabelecida no dispositivo controlador da potência de consumo.

Condomínio

Entende-se por condomínio as instalações de serviços comuns de edifícios, com contrato de fornecimento de energia eléctrica.

RESP

(3)

COMERCIALIZADOR

Entidade titular da licença de comercialização de electricidade

COMERCIALIZADOR DE ÚLTIMO RECURSO

Entidade titular da licença de comercialização de electricidade sujeita a obrigações de serviço universal

2 LIMITE ANUAL DE POTÊNCIA DE LIGAÇÃO REGISTADA

2.1 No regime bonificado a potência de ligação registada é sujeita a um limite anual que no ano de entrada em vigor do Decreto-Lei 363/2007 é de 10MW;

2.2 O valor anual da potência de ligação registada é aumentado anual e sucessivamente, em 20% de acordo com o gráfico seguinte:

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280

potê ncia de ligação (k W) 10 12 14,4 17,28 20,74 24,88 29,86 35,83 43,00 51,60 61,92 74,30 89,16 106,9 128,3 154,0 184,8 221,8 266,2 319,4 ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano 8 ano 9 ano 10 ano 11 ano 12 ano 13 ano 14 ano 15 ano 16 ano 17 ano 18 ano 19

Evolução anual da potência de ligação

2.3 A partir do momento em que o máximo de potência de ligação legalmente fixado tenha sido atingido e até ao final do ano, só estará disponível o acesso ao regime geral.

(4)

3 Evolução da tarifa

3.1 Regime bonificado

3.1.1 No regime bonificado a tarifa aplicável aos primeiros 10 MW de potência de ligação registada, a nível nacional, corresponde à tarifa de referência de €0.65 por kWh;

3.1.2 Por cada 10 MW adicionais de potência de ligação registada a nível nacional a tarifa única aplicável é sucessivamente reduzida de 5%

3.1.3 Após os cinco primeiros anos de aplicação da tarifa garantida ao produtor a tarifa a aplicar no período adicional de dez anos será a que vigorar a 1 de Janeiro de cada ano

0,05 € 0,15 € 0,25 € 0,35 € 0,45 € 0,55 € 0,65 € tarifa 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,50 0,48 0,45 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano 8 ano 9 ano 10 ano 11 ano 12 ano 13 ano 14 ano 15 ano 16 ano 17 ano 18 ano 19 5 Anos TARIFA do re gim e Ge ra l TARIFA do regime geral em vigor 3.2 Regime geral

3.2.1 À produção de energia por cogeração com base em energia não renovável é apenas aplicável o regime geral

3.2.2 No regime geral a tarifa de venda aplicável é coincidente com a tarifa aplicada no fornecimento de energia.

10 Anos Ano da

(5)

4 Cálculo do valor da tarifa de venda de energia

4.1.1 A fórmula de cálculo a aplicar para definição da tarifa de venda de energia do produtor ao comercializador é a seguinte:

(

)

[

]

(

E H B

)

S B H E R R S V

P

P

P

4

2,4P

)

P

(P

Tr

3

,

0

)

P

T

(

0,7

4

T

P

2,4

T

+

+

+

+

+

×

+

×

=

Onde: TV – Tarifa de venda TR – Tarifa de referência e, PS – Potência solar PE – Potência eólica PH – Potência hídrica PB – Potência biomassa

4.1.2 Exemplo de aplicação da formula anterior para o cálculo da tarifa de venda para uma potência de ligação:

Ps=1,20 kW

(

)

40

,

2

1,67

20

,

1

40

,

2

0,65

0,7

67

,

1

65

,

0

20

,

1

T

V

×

+

×

×

+

×

=

Pe=2,40 kW Ph=0,00 kW PB=0,00 kW

4999

,

0

T

V

=

5

Como proceder para registar no SRM a unidade de microprodução

a instalar?

Ao aceder ao SRM o potencial produtor deve:

5.1 Registar-se no portal do SRM, em Registo do Produtor utilizando para o efeito o formulário disponibilizado, indicando:

5.1.1 Identificação do produtor de energia (titular do contrato de fornecimento de energia eléctrica constante da factura de fornecimento de energia);

5.1.2 NIF (n.º de identificação fiscal do produtor);

5.1.3 Código de utilizador e palavra passe que lhe permitirão posteriormente aceder ao processo.

Registar a unidade de microprodução:

5.2 O produtor deverá efectuar o seu pedido de registo da unidade de microprodução fornecendo a informação solicitada no SRM:

5.2.1 Nome de contacto (poderá ser distinto do nome do produtor); 5.2.2 Telefone de contacto;

5.2.3 Telefone para SMS (obrigatório para envio de informações sobre o processo a remeter ao produtor por mensagem SMS);

(6)

5.2.4 CPE – Código do Ponto de Entrega (elemento constante na factura de fornecimento de energia do comercializador conforme imagem anexa);

5.2.5 Identificação do comercializador

Local da instalação

NIF Produtor

CPE

(exemplo de uma factura do comercializador EDP Universal)

Dados técnicos da instalação de microprodução:

5.2.6 Indicação da contribuição para o valor de potência total de ligação, de cada fonte de energia;

5.2.7 Regime remuneratório solicitado

5.2.8 Informações complementares necessárias à atribuição por parte do SRM do regime aplicável

5.3 O SRM validará o pedido de registo da unidade de microprodução tendo por base as condições do registo e os critérios legalmente previstos:

Acesso ao Regime Geral

ƒ Produtor é o titular do contrato de fornecimento de energia registado no distribuidor para o local de consumo onde a unidade de microprodução irá ser instalada;

ƒ A potência de ligação é limitada a 50% da potência contratada com um máximo de 5.75 kW no caso de instalações não integradas em condomínios caso em que esta limitação não é considerada;

ƒ Não foi realizada auditoria energética instalações de microprodução integradas num condomínio ou não foram implementadas as medidas de eficiência energética identificadas na auditoria;

ƒ Nas demais instalações não foram instalados colectores solares térmicos para aquecimento de água na instalação de consumo, com uma área de 2m2 da área de colector caso não esteja prevista a instalação de

cogeração a biomassa a qual a existir deverá estar integrada no aquecimento do edifício;

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Acesso ao Regime Bonificado

No caso de uma instalação não integrada num condomínio

ƒ a potência de ligação é limitada a 50% da potência contratada com um máximo de 3.68kVA;

ƒ existência de colectores solares térmicos para aquecimento de água na instalação de consumo, com uma área de 2m2 de área de

colector caso não esteja prevista a instalação de cogeração a biomassa a qual a existir deverá estar integrada no aquecimento do edifício;

ƒ limite anual de potência de ligação registada no regime bonificado a nível nacional não tenha sido excedido (ver limite anual de potência de ligação registada);

No caso de uma instalação integrada num condomínio

ƒ a potência de ligação é limitada a um máximo de 3.68 kW;

ƒ foi realizada auditoria energética e implementadas as medidas de eficiência energética identificadas, no âmbito da realização da mesma;

5.3.1 Na sequência da validação prevista em 5.3 o SRM dará resposta ao produtor sobre a viabilidade da sua instalação de microprodução, confirmando ou não o acesso ao regime remuneratório solicitado. O sistema remeterá um SMS ao produtor dando a indicação de que a resposta ao seu pedido está disponível no SRM, para consulta e confirmação do registo;

5.3.2 Com a confirmação do registo, por parte do produtor, o SRM disponibiliza a Ref.ª MB para efeitos de liquidação da taxa de registo da instalação de microprodução no prazo de 5 dias úteis;

5.3.3 Com o pagamento da taxa referida no n.º anterior o produtor garante a reserva da potência de ligação para a instalação, por um período de 120 dias a contar da data de confirmação do registo;

5.3.4 A falta de pagamento da taxa de registo da instalação de microprodução implica a anulação do registo, perdendo o produtor o acesso à reserva de produção de energia registada.

5.4 Pedido de certificado de exploração

Após a confirmação do registo e no prazo máximo de 120 dias o produtor deverá requerer o certificado de exploração, no SRM, através do formulário electrónico disponibilizado indicando:

5.4.1 A Entidade Instaladora (empresário em nome individual ou sociedade comercial) que executou a instalação e previamente registada no SRM

5.4.2 O Técnico Responsável por Instalações Eléctricas de Serviço Particular ao serviço da Entidade Instaladora;

(8)

5.5 Na sequência do pedido de certificado de exploração, esta será realizada no prazo máximo de 20 dias, na data e hora indicada na mensagem de SMS a enviar pelo SRM à pessoa a contactar e técnico responsável;

5.6 A inspecção será realizada pela ERIIE – Entidades Regionais Inspectoras de Instalações Eléctricas da área da instalação sendo obrigatória a presença do técnico responsável pela execução da instalação a certificar;

5.7 Na sequência da inspecção e não tendo sido identificadas quaisquer não conformidades, é entregue, no final da mesma, ao produtor ou ao técnico responsável presente o relatório de inspecção, que neste caso substitui o certificado de exploração, o qual será posteriormente remetido ao produtor pelo SRM;

5.8 Caso se identifiquem “não conformidades” impeditivas da certificação da instalação, o relatório de inspecção será entregue ao produtor ou ao técnico responsável, ficando a responsabilidade pela decisão de certificação, ou da realização de uma segunda inspecção dependente da avaliação técnica do SRM.

5.9 Pedido de segunda inspecção

5.9.1 Caso a 1.ª inspecção não tenha conduzido à certificação da instalação da unidade de produção, o produtor deverá solicitar a realização de uma segunda inspecção, no prazo máximo de 30 dias.

5.9.2 A 2.ª inspecção será agendada nos mesmos moldes da primeira inspecção. 5.9.3 A não certificação da instalação de produção, na sequência da realização da

segunda inspecção, anula todo o processo e obriga o produtor a novo registo.

5.10

Contrato com o comercializador

5.10.1 O SRM informa o comercializador de energia, no prazo de 5 dias úteis, da certificação da instalação de microprodução, o qual:

5.10.1.1 Remete no prazo de 5 dias úteis ao produtor o contrato de compra e venda da electricidade;

5.10.1.2 Em caso de recusa de celebração do contrato com o produtor, informa o SRM que remete esta informação para o comercializador de último recurso, para efeito de celebração do contrato. Neste caso o contrato de fornecimento de energia deverá igualmente ser

celebrado com este comercializador;

5.10.2 O produtor, após a celebração do contrato de venda de energia, deverá proceder ao seu registo no SRM

(9)

5.10.3 O SRM informa o operador da rede de distribuição da concretização do contrato para que este proceda à ligação da unidade de microprodução à RESP no prazo de 10 dias úteis;

5.10.4 O operador da rede de distribuição informa o SRM da data de início de produção da unidade de microprodução.

6 DISPENSA DE INSPECÇÃO

Após a realização pelo SRM de cinco inspecções consecutivas a unidades de microprodução, da responsabilidade do mesmo técnico responsável, sem recurso a uma segunda inspecção, o SRM implementa um processo de amostragem que pode dispensar a realização da mesma, com a consequente emissão do certificado de exploração.

7 REGISTO DE ENTIDADES INSTALADORAS, EMPRESÁRIOS EM NOME

INDIVIDUAL OU SOCIEDADES COMERCIAIS

7.1 As Entidades Instaladoras, (empresários em nome individual ou sociedades comerciais) que pretendam exercer a actividade de instalação de unidades de microprodução devem inscrever-se no SRM, através do formulário electrónico disponibilizado, no qual lhe serão solicitadas as seguintes informações:

7.1.1 Nome da Entidade; 7.1.2 Morada; 7.1.3 Localidade; 7.1.4 Código Postal; 7.1.5 Telefone; 7.1.6 Fax 7.1.7 NIF/NIPC; 7.1.8 N.º de Alvará;

7.1.9 Prazo de validade do alvará; 7.1.10 Comprovativo de Habilitação para:

ƒ 4.ª Categoria – Instalações Eléctricas e Mecânicas;

ƒ 5.ª Subcategoria – Instalações de produção de energia eléctrica; 7.1.11 E-mail;

7.1.12 Código de Utilizador - (mínimo de 6 caracteres máximo 15)

8 – EQUIPAMENTOS TIPO

O SRM disponibilizará a lista de “equipamentos tipo” a instalar na unidade de microprodução de acordo com informação facultada pela DGEG, entidade à qual deverá ser apresentado, comprovativo da devida homologação, pelos respectivos fabricantes e ou fornecedores.

(10)

9 - DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO

9.1 Moradias unifamiliares e equivalentes

9.1.1 Solução de Base

Diagrama 1

9.1.2 Solução alternativa 1 (partilha da portinhola existente)

(11)

9.1.3 Solução alternativa 2 (partilha da portinhola e do tubo de entrada existentes) Diagrama 3 9.2 Edifícios colectivos Diagrama 4

(12)

10 ALTERAÇÃO DA TITULARIDADE DA INSTALAÇÃO

Após a entrada em exploração da instalação de microprodução é possível a mudança de produtor desde que sejam mantidas as características técnicas da unidade de microprodução. Esta alteração deve ser formalizada no SRM resultando da mesma a celebração dos correspondentes contratos de compra e fornecimento de energia.

11 ALTERAÇÃO DA INSTALAÇÃO

11.1 Durante a existência da unidade de microprodução o produtor poderá substituir os “elementos tipo”integrados ou alterar a potência de ligação na instalação desde que proceda a novo registo no SRM mantendo as condições remuneratórias em vigor.

11.2 Se das substituições efectuadas resultar uma alteração da potência de ligação o SRM avaliará da possibilidade de instalação da nova potência de ligação.

Referências

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