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Principais tendências do mercado de trabalho da região metropolitana de Curitiba RMC 2003 a

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Principais tendências do mercado de trabalho da região

metropolitana de Curitiba – RMC – 2003 a 2007

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Eron José Maranho2

À luz de alguns indicadores gerados pela Pesquisa Mensal de Emprego – PME para o período 2003 (ano em que a pesquisa passou por aperfeiçoamentos metodológicos) a

20073, este trabalho procura apontar as principais tendências apresentadas pelo mercado de

trabalho da Região Metropolitana de Curitiba – RMC em comparação às tendências observadas no mercado de trabalho das demais Regiões Metropolitanas – RM’s brasileiras pesquisadas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

Antes, porém, procurou-se contextualizar minimamente alguns aspectos macroeconômicos que nortearam os rumos da dinâmica deste mercado num período anterior não muito distante, notadamente a partir da implementação do Plano de Ação Imediata - PAI em meados de 1994, também conhecido como Plano Real (ROCHA; ALBUQUERQUE, 2006). Algumas das tendências que se anteviam nesta época, se consolidaram neste período de análise (2003-2007), enquanto outras apresentaram uma surpreendente reversão.

Em seu início, o Plano Real apresentou relativa estabilização monetária e crescimento econômico que resultaram em aumentos generalizados da ocupação e da renda, com redução da pobreza e da desigualdade social. Em um segundo momento, porém, a política econômica alicerçada na âncora cambial, que favoreceu a abertura econômica iniciada no final dos anos 80 e início da década de 90, reforçou o estímulo às importações, gerando um posicionamento defensivo dos setores produtivos que, em conjunto, resultou na reorganização da produção interna e no baixo crescimento econômico na segunda metade dos anos 90 com efeitos negativos sobre a evolução do emprego.

As crises internacionais contribuíram para reforçar esse quadro negativo sobre o mercado de trabalho, principalmente ao se considerar a necessidade de aumento de competitividade da indústria nacional e a substituição de parcela dos produtos nacionais por

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Este trabalho é parte de estudo que está sendo desenvolvido no âmbito do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – IPARDES.

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Pesquisador do IPARDES.

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importados em significativos segmentos industriais. Por mais que a entrada maciça de produtos importados tenha contribuído para a redução interna de preços e, assim, para o relativo sucesso do Plano Real no controle da inflação, seu efeito deletério sobre o crescimento econômico e, por conseqüência, sobre o mercado de trabalho, foi inegável.

Esta conjuntura econômica repercutiu particularmente no segmento industrial, contribuindo para o avanço da precarização das relações de trabalho, com efeitos na menor contratação de trabalhadores com carteira de trabalho assinada e aumento em ocupações voltadas às atividades terciárias, de prestação de serviços e comércio de mercadorias, que agregam ocupações típicas de desemprego disfarçado, com baixa produtividade e remuneração. Paralelamente, o desemprego cresceu de forma contínua a partir de 1996.

A desvalorização do real, associada à flexibilização cambial observada em 1999, representou um marco para a economia brasileira, significando melhores condições para a retomada das exportações e do crescimento econômico e, por conseqüência, para a recuperação do seu mercado de trabalho.

Após apresentar uma expectativa de bom desempenho econômico em 2000, a crise do setor energético em 2001 e as incertezas do processo eleitoral, impactaram negativamente a retomada do crescimento econômico e do mercado de trabalho brasileiro.

Passadas estas turbulências, observou-se uma nova perspectiva do ponto de vista econômico, com repercussões positivas sobre o mercado de trabalho, apontando para uma reversão do desassalariamento que havia se acelerado nos anos anteriores, mostrando-se como uma nova tendência.

Deve-se considerar também que outras mudanças estruturais na sociedade brasileira, acentuadas nos anos 90, repercutiram no mercado de trabalho, implicando em maior crescimento do emprego em atividades urbanas, aumento da escolaridade da mão-de-obra ocupada, da taxa de participação feminina, do emprego de pessoas mais idosas e da redução do trabalho precoce, dentre outras.

As Regiões Metropolitanas, por sua importância econômica e social, assumiram papel de destaque neste cenário, à medida que, normalmente, são mais suscetíveis ao dinamismo das atividades econômicas e do mercado de trabalho, o qual é responsável pela geração de grande parte da renda da população e, conseqüentemente, das suas condições de sobrevivência.

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Paralelamente a isto, é importante destacar que estas regiões e, em particular a de Curitiba, apresentaram consideráveis desigualdades sociais intramunicipais, observando-se, em seu interior, a convivência de bolsões de pobreza e de riqueza de sua população (IPARDES; 2004). Dadas as especificidades produtivas regionais, de modo geral, as políticas econômicas adotadas também tendem a repercutir de forma diferenciada regionalmente nos seus mercados de trabalho.

Cabe ressaltar, ainda, a importância das variáveis demográficas na determinação do maior ou menor dinamismo do mercado de trabalho, especialmente os fluxos migratórios direcionados às áreas metropolitanas impulsionados pela busca de emprego e renda. Neste aspecto, a RMC tem se constituído em importante local de destino de migrantes, principalmente a partir de meados dos anos sessenta, chegando a posicioná-la como uma das Regiões Metropolitanas Brasileiras que, desde então, tem apresentado um dos maiores ritmos de crescimento demográfico, em que pese ter arrefecido o seu ritmo nos anos mais recentes.

Diante disto é que, com base em alguns tradicionais indicadores selecionados, pretende-se ressaltar possíveis especificidades do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Curitiba – RMC em relação às demais Regiões Metropolitanas Brasileiras consideradas pela Pesquisa Mensal de Emprego – PME. Para isto, de forma simplificada, dividiu-se o enfoque de análise em dois tipos de abordagem: um de forma estática, que consiste em observar a média dos indicadores considerados para o período em análise no seu conjunto (2003 a 2007), e outro de forma dinâmica, referindo-se ao ritmo de crescimento destes indicadores no mesmo período.

1. POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA – PIA, POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA – PEA E POPULAÇÃO OCUPADA – PO

A RMC apresentou o menor mercado de trabalho e um dos mais dinâmicos em termos de ritmo de crescimento

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Durante o período observado, em termos absolutos, a RMC foi a que apresentou a

menor População em Idade Ativa – PIA4 e a menor População Economicamente Ativa –

PEA5. Na média, representou 5,9 % da PIA (gráfico 1) e 6,1% da PEA (gráfico 2) do

conjunto das RM´s pesquisadas, possivelmente em função da menor dimensão da sua população. Gr á f i c o 2 P o p u l a ç ã o Ec o n o m i c a m e n t e A t i v a -P EA - R e g i õ e s M e t r o p o l i t a n a s - 2 0 0 3 a 2 0 0 7 ( se t . ) B e l o H o r i z o n t e 9 , 8 % S a l v a d o r 6 , 9 % R e c i f e 6 , 3 % C u r i t i b a 6 , 1% P o r t o A l e g r e 7 , 9 % S ã o P a u l o 4 0 , 0 % R i o d e J a n e i r o 2 2 , 9 % Font e: P M E - I P A RDE S/ I B GE

Apesar disto, o crescimento de 12,2% da PIA da RMC no período, lhe conferiu o maior índice em relação as demais RM´s, que foi, quase o dobro daquele observado para a RM do Rio de Janeiro. O crescimento de 8,5% da sua PEA foi o terceiro maior, ficando abaixo de Belo Horizonte (14,6%) e de Salvador (12,2%) e mais do que o dobro do verificado para Recife (3,2%) e Rio de Janeiro (4,2%). Esse expressivo crescimento, em parte, pode estar associado ao crescimento do emprego industrial e a problemas na safra dos principais produtos agrícolas do Estado que estimularam ainda mais a imigração de pessoas em idade de trabalhar, que por sua vez, pressionaram o crescimento da sua PEA.

O volume de pessoas ocupadas - PO6 também se situou entre os menores, superando

somente o da RM de Recife. Na média, representou 6,3 % do total da PO do conjunto das

4População em Idade Ativa – PIA – refere-se às pessoas com dez anos ou mais de idade

residentes no domicílio, no período de referência de 30 dias.

5População economicamente ativa – PEA – refere-se às pessoas ocupadas na semana de

referência e as pessoas desocupadas nessa semana com procura de trabalho no período de referência de 30 dias.

6População ocupada – PO - compreende as pessoas que exercem um trabalho

remunerado, ou sem remuneração em ajuda a membro da unidade domiciliar que era

Gráfico 1 População em Idade Ativa PIA média das RM's -2003 a 2007(set.) Rio de Janeiro 24,1% Belo Horizonte 9,8% Salvador 6,8% Recife 7,2% Curitiba 5,9% São Paulo 38,3% Porto Alegre 7,9%

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RM´s pesquisadas, possivelmente em função da menor dimensão do seu mercado de trabalho (gráfico 3). Apesar disto o número de pessoas ocupadas apresentou um significativo crescimento durante o período (11,1%), sendo superado somente pelas RM´s de Belo Horizonte (18,2%), Salvador (15,5%) e São Paulo (12,7%).

Gráfico 3 - Pessoas Ocupadas - PO - Regiões Metropolitanas - 2003 a 2007 (set.) Curitiba 6,3% Recife 6,1% Salvador 6,6% Belo Horizonte 9,9% Rio de Janeiro 23,5% São Paulo 39,5% Porto Alegre 8,1%

Font e: PME - IPARDES/ IBGE

1.1 A taxa de atividade e de ocupação

A RMC apresentou uma das maiores taxas de atividade e maior taxa de ocupação

Durante os anos de 2003 a 2007 a taxa de atividade7 média da RMC (59,1%), foi

superada somente por aquela verificada para a RM de São Paulo (59,6%). Ambas constituíram-se nas mais elevadas em relação às demais RM´s, superando em 8,9 pontos percentuais a de Recife (a menor taxa dentre todas as regiões), revelando que os mercados de trabalho das RM’s de Curitiba e de São Paulo foram mais pressionados em relação aos

empregado, trabalhando por conte própria ou empregador, durante pelo menos uma hora na semana de referência e, ainda, as pessoas que tinham trabalho remunerado do qual estão afastadas temporariamente nessa semana por algum motivo.

7Taxa de Atividade – TA - é o percentual de pessoas economicamente ativas – PEA em

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demais no sentido de que, proporcionalmente, um maior número de pessoas foi ao mercado de trabalho em busca de emprego (gráfico 4). Essas diferenças podem estar refletindo especificidades culturais e demográficas, relacionadas, respectivamente, à maior participação da mulher no mercado de trabalho e às estruturas etárias de cada região. No caso da RMC, essas duas dimensões podem ser mais fortemente afetadas pelo “peso” do fluxo migratório de pessoas que para ela se dirigiram em busca de emprego e a maior participação da taxa de ocupação feminina.

Gráfico 4 -Taxa de atividade - Regiões Metropolitanas - 2003 a 2007(set) 50,2 58,1 57,3 54,3 59,6 56,4 59,1 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62

Recife Salvador Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo Porto Alegre

Curitiba

Regiões Metropolitanas

%

Font e: PME- IPARDES/ IBGE

Nestes anos, a taxa de atividade da RMC, assim como nas demais RM’s brasileiras, apresentou uma pequena redução, embora não tenha apresentado uma tendência uniforme de crescimento, situando-se em seu limite inferior em 58,0% em 2007 e superior em 60,1% em 2005.

A Taxa de Ocupação - TO8 média da RMC, 92,4%, também foi a mais elevada

dentre as demais RM’s brasileiras, superando em aproximadamente 7,6% pontos percentuais, aquela verificada também para a RM de Salvador (84,8%), a mais baixa de todas. Esta elevada taxa indica também um maior dinamismo do mercado de trabalho da RMC em relação às demais regiões no que se refere à geração de emprego, em que pese todas tenham apontado para uma tendência de maior absorção de trabalhadores pelo

8Taxa de ocupação – TO - é o percentual de pessoas ocupadas – PO em relação ao total

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mercado de trabalho (gráfico 5). Essa taxa relativamente elevada pode também estar relacionada à maior taxa de atividade e ao maior crescimento da PEA. A maior absorção de pessoas pelo mercado de trabalho incentiva a saída da inatividade de determinados grupos, como jovens e idosos, assim como estimula a migração.

Gráfico 5 - Taxa de ocupação - Regiões Metropolitanas - 2003 a 2007 (set.) 86,7 84,8 90,6 91,8 88,4 91,7 92,4 80 82 84 86 88 90 92 94

Recif e Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Port o Alegre Curitiba

Regiões Metropolitanas

%

Font e: PME - IPARDES/ IBGE

Durante todo o período, a taxa de ocupação da RMC, assim como nas demais RM’s brasileiras, apresentou uma tendência de crescimento, situando-se em seu limite inferior em 91,1% em 2003 e superior em 93,3% em 2007.

1.2 Pessoas ocupadas por setor de atividade econômica

Grande importância das atividades terciárias na geração de emprego em todas as regiões

A maior parcela da população ocupada na RMC estava vinculada às atividades de prestação de serviços (51,6%), (com destaque para os segmentos de alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, 16,0%, educação, saúde e serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 15,2%, serviços prestados à empresa,

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aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 12,1% e serviços domésticos 7,0%) seguida de comércio de mercadorias (21,3%), indústria (19,4%) e construção civil (7,6%) (gráfico 6).

Gráfico 6 - Pessoas ocupadas por setor de atividade econômica - 2003 a 2007 (set.) Outras atividades 1,3% Ind extrat. e transf. 19,4% Construção 7,6% Comércio 21,3% Serviços prest. Empr. 12,1% Educ., saúde, ... 15,2% Serv. Domésticos 7,0% Alojam., transp. ... 16,0%

Fonte:PME - IPARDES/ IBGE

Esta estrutura de distribuição das pessoas ocupadas manteve-se relativamente estável durante todo o período, caracterizado pela maior geração de emprego em atividades terciárias, resultado, em grande medida, do processo de urbanização que tem se verificado nacionalmente. Há também que se considerar os efeitos da terceirização processada de forma bastante intensa no Brasil a partir do anos 90, levando à redução do “peso” da indústria e aumento dos serviços, principalmente aqueles de apoio à atividade industrial.

Neste sentido, deve-se considerar que a urbanização e o aumento de atividades de prestação de serviços e comércio de mercadorias caminham juntos e, muitas vezes, diante de uma complexa rede de serviços, se colocam como viabilizadoras de segmentos industriais modernos. Exemplo disto, na RMC, o emprego formal tem crescido em maior ritmo nas indústrias consideradas de média e alta intensidade tecnológica em seus processos produtivos, especialmente àquelas vinculadas a fabricação de material de escritório e informática e automobilística (MARANHO; 2008). Ressalte-se que somente estas indústrias foram responsáveis pela contratação de dois terços dos trabalhadores com maior nível de qualificação na RMC nos anos 2005 a 2007, segundo os dados da Relação Anual

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de Informações Sociais – RAIS e Cadastro Geral de Empregados e desempregados – CAGED.

Ademais, o próprio desenvolvimento das aglomerações urbanas estimula e viabiliza a diversificação de vários tipos de novos serviços, gerando emprego e renda para considerável parcela da população.

Nas demais RM´s também observou-se esta mesma estrutura da distribuição das pessoas ocupadas por setor de atividade econômica, em que pese o menor peso das atividades industriais nas RM´s de Salvador, Recife e Rio de Janeiro.

Apesar disto, em termos de tendências, chamam a atenção os diferentes ritmos de crescimento do emprego entre as várias regiões pesquisadas e os setores de atividade econômica.

Na atividade industrial, enquanto as RM’s de Curitiba, Belo Horizonte e Salvador apresentaram elevadas taxas de crescimento do emprego (16,1%, 15,8% e 12,4%, respectivamente), outras, como a do Rio de Janeiro (2,0%) pouco cresceram em termos de emprego e, até mesmo, decresceram, a exemplo de Recife (-0,6%).

As atividades de prestação de serviços, em seu conjunto, apresentaram formidável crescimento do emprego entre anos de 2003 e 2007. No entanto, ao se desagregar as informações, observa-se que a RMC, apresentou uma evolução relativamente padrão em alguns segmentos e certa especificidade no que se refere ao emprego doméstico. Nos serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, o emprego no conjunto das RM’s cresceu a uma elevada taxa de 23,9% e na RMC 25,0%. Nas atividades de educação, saúde e serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, o conjunto da RM’s cresceu 9,6% e a RMC, 11,8%; alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, um crescimento de 9,4% e 11,3% respecetivamente.

Nestas atividades, a RMC apresentou um ritmo de crescimento do emprego similar ou pouco acima das demais RM’s. Já no que se refere ao emprego doméstico, seu desempenho foi significativamente menor frente ao observado para o conjunto das demais RM’S (21,3%) e próximo daquele verificado para as RM’s de Porto Alegre (9,2%) e Belo Horizonte (9,5%). Esta expressiva participação do emprego doméstico para o conjunto das RM’s é resultado do elevado “peso” desta atividade no mercado de trabalho das RM’s do

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Rio de Janeiro e São Paulo, que estão acima da média nacional. Mesmo assim, em todas as RM’s, observou-se uma tendência de alta no número de pessoas nela envolvida, a qual se vincula também ao crescimento das atividades urbanas e seus desdobramentos sobre o mercado de trabalho e as formas de inserção produtiva da mão de obra feminina.

1.3 Pessoas ocupadas por posição na ocupação

A RMC apresentou a menor participação do informal, que em todas as RM’s sinalizou tendência de queda

A distribuição média das pessoas ocupadas por posição na ocupação na RMC no período revelou que praticamente três quartos (73,7%) dos trabalhadores desempenhavam as suas atividades como empregados, principalmente com carteira de trabalho assinada (49,9%) seguidos dos trabalhadores por conta própria (19,6%), empregadores (5,4%) e membros da família não remunerados (1,3%) (gráfico 7).

Gráfico 7 - Pessoas ocupadas por posição na ocupação - RMC - 2003 a 2007(set) Em pregados 73,7% Conta Própria 19,6% Em pregador 5,4% Não rem uner. 1,3% Font e: PM E - IPARDES/IBGE

Esta característica da distribuição da população ocupada, de modo geral, se repetiu para as demais RM´s, com uma tendência de aumento da participação de trabalhadores com carteira de trabalho assinada. Isto sugere uma maior legalização da inserção destes

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trabalhadores no mercado de trabalho e menor precarização nas relações de trabalho. Deve-se considerar também a possibilidade da transferência de parte dos trabalhadores informais, principalmente aqueles que atuavam na condição de conta própria, para segmentos mais organizados do mercado de trabalho. Na RMC, a participação de trabalhadores por conta própria reduziu de 20,6% em 2003 para 19,9% em 2007, apesar de ainda representar significativa parcela do total de seus trabalhadores.

Estes indicadores apontam para uma redução do número de trabalhadores inseridos no segmento informal do mercado de trabalho. Considerando-se a tradicional e polêmica agregação para se mensurar a dimensão deste segmento, que incluem os trabalhadores classificados como empregados sem carteira de trabalho assinada, trabalhadores por conta própria e os empregadores, observou-se que, durante o período analisado, a RMC foi a que apresentou a menor proporção (41,1%) de pessoas inseridas neste segmento, próxima àquela observada para a RM de Porto Alegre (42,5%). Outras regiões apresentaram uma participação mais expressiva, a exemplo de Recife (50,9%), Salvador (49,5%) e Rio de Janeiro (48,1%).

Cabe ressaltar que, em que pese a importância do setor informal na geração de emprego, em todas as RM’s observou-se uma tendência de queda da sua participação.

1.4 Pessoas ocupadas por faixa etária

Aumento de pessoas ocupadas nos grupos etários mais velhos, especialmente na RMC e redução dos mais jovens

A distribuição da população ocupada por faixa etária na RMC nos anos de 2003 a 2007 aponta para uma concentração nas idades entre 25 e 49 anos (62,9%), seguida do grupo etário de 10 a 24 anos (21,5%) e daquelas pessoas com 50 ou mais anos de idade (15,6%) (gráfico 8). Em relação às demais RM´s, Curitiba foi a que, proporcionalmente, contratou o maior número de pessoas mais jovens (entre 10 e 24 anos) e, paralelamente, o menor volume de pessoas mais idosas, sendo neste caso, superada somente pela RM de Salvador.

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Gráfico 8 - Pessoas ocupadas por faixa etária - RMC - 2003 a 2007(set) 25 A 49 62,9% 10 a 24 21,5% 50 e + 15,6%

Fonte: PM E - iPARDES/ IBGE

Em termos de tendências, observou-se um significativo aumento das pessoas ocupadas mais velhas em todas as RM´s, com maior intensidade na RMC. Vários aspectos podem ter contribuído para este aumento, dentre os quais, pode-se destacar (MARANHO; CIMINELLI; 2006):

- o considerável aumento do rendimento médio real recebido por estes trabalhadores, estimulando a sua manutenção no mercado e/ou retardando a sua saída.

- as estratégias de sobrevivência no núcleo familiar diante das taxas de desemprego, ainda em patamares elevados, observadas no mercado. Embora as taxas de desemprego dos(as) chefes dos domicílios, que são responsáveis pela geração da maior parcela da renda familiar, se apresentem em queda, é comum, quando este perde a sua fonte de renda, que mais membros da família, inclusive os mais velhos, ingressem no mercado visando a recomposição da renda familiar.

- a realização de vários concursos públicos e os incentivos financeiros para que os servidores públicos continuem na ativa.

- o aumento da idade mínima para aposentadoria e o maior envelhecimento da população, diante do aumento da sua expectativa de vida que tem retardado a saída de inúmeros trabalhadores do mercado de trabalho.

Verificou-se também uma relativa redução das pessoas ocupadas mais jovens, com menor intensidade na RMC, a qual, em grande medida, se vincula às mudanças e ao maior rigor na aplicação da legislação que regulamenta a inserção destas pessoas no mercado de trabalho.

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1.5 Pessoas ocupadas por grau de instrução e remuneração

Aumento das pessoas ocupadas com maior escolaridade, especialmente na RMC

A RMC apresentou o segundo maior rendimento médio real em relação às demais Regiões Metropolitanas

Durante os anos de 2003 a 2007, em todas as RM´s pesquisadas, a maior parcela das pessoas ocupadas possuíam onze ou mais anos de estudo, sendo que a RMC apresentou a maior proporção (51,7%) destas pessoas (gráfico 9). Por sua vez, as pessoas sem instrução, representavam a menor parcela das pessoas ocupadas que na RMC era de cerca de 3,1% do total de trabalhadores ocupados, a terceira maior proporção dentre as demais RM´s (4,3% em Recife e 3,2% em Salvador).

Gráfico 9 - Pessoas ocuapdas por grau de instrução - RMC - 2003 a 2007(set) 8 a 10 20,1% 4 a 7 20,1% 1 a 3 5,0% s/instr. 3,1% 11 ou + 51,7%

Fonte: PME - IPARDES/ IBGE

Em todo o período houve uma tendência de redução no número de pessoas ocupadas com menor escolaridade frente a um acréscimo daquelas com maior grau de educação formal em todas as RM´s. Ressalte-se que na RMC este processo ocorreu com maior intensidade em relação as demais RM´s, especialmente no que se refere à redução de contratação de pessoas ocupadas sem nenhuma instrução.

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Estes indicadores sugerem que a RMC apresentou uma maior exigência e seletividade das pessoas ocupadas bem como uma maior velocidade neste processo.

O rendimento médio real efetivamente recebido pelas pessoas ocupadas na RMC durante todo o período (a preços de setembro de 2007) foi de R$ 1039,26, o segundo mais alto, ficando abaixo somente daquele praticado na RM de São Paulo (R$ 1.204,89) (gráfico 10). Note-se que o maior rendimento médio da RM de São Paulo, situado em um patamar significativamente superior ao das demais RM´s, interferiu na remuneração média nacional, elevando sobremaneira o seu patamar (R$ 1.066,73).

Gráfico 10 - Rendim ento m édio real (a preços de set./2007) das pessos ocupadas - RM's - 2003 a 2007(set.)

R $ 9 6 3 , 2 8R $ 1. 0 3 9 ,2 6 R $ 1.0 2 8 ,8 2 R $ 756 ,4 8 R $ 1.0 3 7,3 2 R $ 8 3 8 ,75 R $ 1. 2 0 4 ,8 9 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Belo Horizonte Curitiba Porto Alegre Recife Rio de Janeiro

Salvador São Paulo Font e: PM E - IPARDES/IBGE

Em termos de evolução, no período de 2003 a 2007(set), o rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas na RMC aumentou em 8,4%, inferior ao observado para as RM’s do Rio de Janeiro (9,8%) e de Belo Horizonte (9,3%), superando, no entanto, o verificado para o conjunto das RM’s (7,5%).

Análise semelhante, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD mostrava também que, ao se “cruzar” os indicadores de escolaridade e renda dos trabalhadores nos últimos anos, observa-se que o mercado tem incorporado mais intensamente a mão-de-obra mais qualificada, reflexo da própria expansão da escolaridade média do brasileiro, resultado, em grande medida, das políticas públicas adotadas na área de educação nas últimas décadas (MARANHO; CIMINELLI; 2006).

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1.6 Pessoas ocupadas por gênero

Durante os anos de 2003 a 2007, os homens representavam 56,1% e as mulheres 43,9% do total das pessoas ocupadas na RMC (gráfico 11). Esta distribuição foi similar àquela observada para a média do conjunto das demais RM’s consideradas.

Seguindo também a tendência nacional, a inserção das mulheres no mercado de trabalho na RMC aumentou em todo o período, passando de 43,4% em 2003 para 44,0% em 2007. Note-se que esta é uma tendência que se observa há algum tempo, em que a mulher, por várias razões, ter aumentado a sua participação no mercado de trabalho.

Apesar disto, aspectos como escolaridade, rendimento, grau de informalidade, ocupação, configuram ainda a existência de elevada discriminação quando se considera a variável gênero. Mesmo com maiores níveis relativos de escolaridade, a inserção de parcela das mulheres no mercado de trabalho ainda ocorre de forma mais precária.

Destaque-se ainda o papel do emprego doméstico na ocupação de mulheres. Em que pese os avanços sócio-culturais observados na sociedade brasileira nas últimas décadas, permanece, em grande medida, o seu papel de mantenedora da reprodução da força de trabalho, reservando à mulher ocupações que se configuram como uma extensão do trabalho doméstico. Neste sentido pode-se destacar atividades como comércio, educação, saúde, serviços sócias, coletivos e pessoais, além, do próprio serviço doméstico (MARANHO; CIMINELLI; 2006).

Seguindo uma tendência nacional, a mulher aumentou a sua participação no mercado de trabalho da RMC

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Gráfico 11 - Pessoas ocupadas por gênero - RMC - 2003 a 2007(set) hom ens 56,1% m ulheres 43,9% Font e: PM E-IPARDES/IBGE 2. A TAXA DE DESOCUPAÇÃO

A RMC apresentou a menor taxa de desocupação

A RMC apresentou uma taxa média de desocupação9 de 7,6% durante o período

observado, a menor dentre as RM´s pesquisadas (gráfico 12). Esta taxa foi inferior em 50% daquela observada para a RM de Salvador (15,2%), a mais elevada de todas.

Cabe notar que a escolaridade mais elevada da PEA da RMC pode facilitar a incorporação produtiva de seus trabalhadores no mercado de trabalho. Ademais há que considerar a necessidade da existência de uma conjuntura econômica favorável que se associe às características da economia local e regional.

9 Taxa de desocupação – TD - é o percentual de pessoas desocupadas na semana de

referência da pesquisa com procura de trabalho no período de referência de 30 dias, em relação à população economicamente ativa na semana de referência.

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Gráfico 12 - Taxa de desocupação - RM's - 2003 a 2007(set) 13,3 15,2 9,4 8,2 11,6 8,3 7,6 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0

Recife Salvador Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo Porto Alegre

Curitiba

RM's

%

Fonte: PM E- IPARDES/ IBGE

Deve-se ressaltar que a taxa de desocupação observada na RMC, assim como na maioria das demais RM´s, apresentou tendência de redução durante todo o período considerado, a qual pode ser compreendida à luz do desempenho da economia nacional em seu conjunto e das políticas públicas de transferências de renda à camadas da população mais carentes, estimulando o consumo, a produção e o emprego.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentre as observações sobre os principais indicadores do mercado de trabalho da RMC em relação às demais RM´s brasileiras durante o período de 2003 a 2007 pode-se destacar:

I. O seu menor mercado de trabalho e um dos mais dinâmicos em termos de

ritmo de crescimento. Estas características relacionam-se ao processo de desenvolvimento e crescimento regional que, embora coloquem a RMC, alvo de destino de elevados fluxos migratórios, entre aquelas regiões que mais cresceram em termos demográficos e econômicos nas últimas décadas (especialmente a partir dos anos sessenta), não foram suficientes para permitir alcançar o volume em termos absolutos do mercado de trabalho das demais Regiões Metropolitanas Brasileiras. Apesar disto, no período analisado, as características das atividades econômicas existentes e as emergentes na RMC, vinculadas,

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em grande medida, aos rumos tomados pela economia nacional, têm possibilitado um crescimento do seu mercado de trabalho.

II. As maiores taxas de atividade e de ocupação e a menor taxa de desocupação. Tais diferenças, podem estar relacionadas a aspectos culturais vinculados, em grande medida, tanto ao perfil dos migrantes antigos quanto dos novos, quanto às estruturas etárias da região à medida que considerável parcela dos migrantes que a ela se dirigiram estavam em idade produtiva.

Há que se considerar também que a estrutura e o perfil das atividades econômicas desenvolvidas na RMC, a exemplo da indústria automobilística, baseada numa rede atividades impulsionada pelo fortalecimento da sua cadeia produtiva, favoreceram a geração de empregos diretos e indiretos, formais e informais que possibilitaram um maior incentivo à busca e à obtenção de emprego e renda, contribuindo para a redução da sua taxa de desocupação e de informalização.

III. A grande importância das atividades terciárias na geração de emprego em todas as regiões, a diminuição do emprego informal e o menor crescimento das ocupações domésticas. O aumento do emprego em atividades terciárias (comércio e prestação de serviços) confirma a tendência de seu incremento em atividades urbanas. Ela se insere na continuidade do processo de terceirização das atividades realizadas, especialmente no âmbito industrial das RM’s, que transferem alguns serviços que eram realizados internamente, para outras empresas.

Neste sentido, deve-se ressaltar que é no setor terciário que normalmente se desenvolve grande parte das atividades informais, assumindo os trabalhadores por conta própria assumindo papel de destaque. Embora estes trabalhadores continuem representando significativa parcela do total de pessoas ocupadas em todas as RM´s, diminuíram proporcionalmente a sua participação no mercado de trabalho.

A participação do emprego doméstico na RMC é pouco expressiva se comparada com aquelas observadas para as RM’s do Rio de Janeiro e São Paulo, que estão muito acima da média nacional. Porém o número de pessoas contratadas nestas ocupações apresenta tendência de alta, diante da evolução das atividades urbanas e da maior participação da mulher no mercado de trabalho.

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IV. O aumento da participação feminina. Seguindo a tendência observada para o conjunto das demais RM’s ao longo dos anos, observou-se também um aumento da taxa de participação feminina no mercado de trabalho da RMC.

Avanços significativos nos direitos da mulher, ainda não obtiveram a mesma resposta no campo econômico. Os avanços são inegáveis, e, paulatinamente, a mulher vem conquistando espaços, muitas vezes tidos como antigos redutos do emprego masculino.

V. O aumento de pessoas ocupadas mais velhas e a redução das mais jovens. Também seguindo a tendência das demais RM’s, na RMC observou-se a redução do trabalho precoce e o aumento de pessoas mais idosas, inibindo a participação das pessoas mais jovens e estimulando a permanência das mais experientes no mercado de trabalho.

VI. A redução de pessoas ocupadas sem instrução, aumento das com maior escolaridade e remuneração mais elevada. O aumento da escolaridade da mão-de-obra ocupada, reforçando a tendência observada em anos anteriores, indica que trabalhadores com menor instrução vêm perdendo espaço para aqueles com maior escolaridade, especialmente na RMC, sugerindo um maior grau de exigência do mercado para a absorção de trabalhadores e uma melhor remuneração para aqueles com maior escolaridade.

Em síntese, diante dos inúmeros diferencias dos indicadores apresentados pode-se argumentar no sentido de que o dinamismo do mercado de trabalho da RMC apresenta algumas especificidades, que não podem ser entendidas isoladamente e sim de forma integrada em que o comportamento de cada variável influencia e é influenciado pelas demais variáveis. Desta forma, o mercado de trabalho da RMC constitui-se em um grande laboratório de observações no sentido de se detectar quais os principais determinantes deste desempenho à luz de modificações estruturais que ainda não se processaram tão intensamente em outras RM’s, tais como, envelhecimento da população e maior cobertura da escolarização formal.

Apesar das especificidades observadas, a RMC se insere em uma dinâmica mais ampla do mercado de trabalho brasileiro, cujos indicadores, conforme observado inicialmente neste trabalho, minimamente, apontam para um processo de reversão da precarização das suas relações de trabalho e do desassalariamento, de maior crescimento do emprego urbano de trabalhadores com maior escolaridade e idade e de menor inserção de jovens.

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REFERÊNCIAS

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