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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO CONDUCENTE AO MESTRADO EM CRIMINOLOGIA NA UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA DA CIDADE DO PORTO EM PORTUGAL

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Academic year: 2021

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO CONDUCENTE AO MESTRADO EM 

CRIMINOLOGIA

 

NA

 

UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA DA 

CIDADE DO PORTO EM PORTUGAL 

 

     

 

APRESENTAÇÃO

I – A UNIVERSIDADE

A Universidade Fernando Pessoa (UFP) foi instituída pela Fundação de Ensino e Cultura “Fernando Pessoa” e reconhecida de interesse público pelo Decreto Lei no 107/96, de 31 de julho.

Tem como objetivos o ensino, a investigação, a extensão universitária e a prestação de serviços nos domínios da formação oferecidos pelas suas faculdades, de acordo com a sua estrutura científico-pedagógico:

- Faculdade de Ciência e Tecnologia (Porto)

- Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (Porto)

- Faculdade de Ciências da Saúde e Escola Superior de Saúde (Porto) - Unidade de Ponte de Lima, também com Escola Superior de Saúde

Universidade Fernando Pessoa ,também, conta com o seu Hospital-Escola para a prestação de serviços ligados à saúde em geral e serviços especializados, sem prejuízo da continuidade das suas atuais Clínicas Pedagógicas de Medicina Dentária, de Fisioterapia, de Terapêutica da Fala, de

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Reabilitação Psicomotora e de Psicologia, onde os estudantes fazem prática clínica supervisionada com pacientes em sistema de consentimento informado.

O corpo docente presta serviço em tempo integral, tem vínculo permanente à universidade e 80% dos seus titulares são portadores do titulo de doutor.

As pesquisas científicas são realizadas com financiamento próprio pela Fundação de Ensino e Cultura Fernando Pesssoa; pela Fundação de Ciência e Tecnologia ou por programas específicos da União Europeia, e executadas em centros multidisciplinares.

A Universidade Fernando Pessoa - UV funciona em plataformas de ensino à distância, a assíncrona (SAKAI) e a síncrona (Blackboard Collaborate).

Desta forma, Universidade Fernando Pessoa justifica a classificação feita pela “European University Association” de “uma das mais importantes universidades privadas em Portugal”.

II – O Mestrado em Criminologia 2014/2015

 

a – Objetivos do ciclo de estudos

Este ciclo de estudos tem como objetivo especializar o aluno para que saiba criar aplicações originais no contexto da Criminologia. Numa atualidade marcada pela necessidade da aplicação da Criminologia ao contexto da análise do fenômeno criminal, torna-se pertinente a especialização de profissionais em fenômenos criminais específicos e complexos permitindo uma resposta de prevenção e controlo eficaz destes novos crimes.

Um segundo objetivo deste curso é fornecer uma compreensão do fenómeno criminal que não perca o caráter biopsicossocial do mesmo que permita uma análise macro (o fenômeno) e micro (o indivíduo).

Finalmente, um terceiro objetivo é dar resposta à necessidade de discutir a criminalidade e as soluções à mesma em termos de políticas criminais futuras que contestem de forma eficaz aos crescentes índices de criminalidade. Estas respostas passam por repensar os sistemas de reação ao crime e os atuais mecanismos de prevenção e reinserção.

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b – Competências a desenvolver pelos estudantes.

Com este curso pretende-se que o aluno seja capaz de compreender e resolver problemas específicos num contexto alargado e multidisciplinar. A integração dos conhecimentos adquiridos ao longo deste curso deverá capacitar o discente para lidar com questões complexas no âmbito da criminalidade, de forma a saber emitir juízos relacionados com a área de estudo. O aluno deverá também ser capaz de refletir sobre as implicações éticas e sociais da aplicação do conhecimento da Criminologia ao contexto real e de investigação. Espera-se que os conhecimentos adquiridos permitam ao aluno desenvolverem-se autonomamente nos diferentes campos da Criminologia e em especial, em aqueles fenômenos da criminalidade mais atuais e em crescimento.

c – Seminários de Mestrado em Criminologia 2014/2015

Tendo por base o Convenio de Cooperação estabelecido entre o Instituto Universitário Atlântico LTDA – IUA (Brasil) e a Fundação/ Universidade Fernando Pessoa - FFP/UFP (Portugal) são propostos um total de 7 seminários, com 20 horas de ensino presenciais, asseguradas na quase totalidade pelo IUA.

SEMINÁRIOS:

Questões aprofundadas em Direito Penal e Processual Penal Justiça, Ética e Direitos Fundamentais

Cultura e Criminologia Comparada

Criminologia Biossocial e Questões de Género Criminalidade e Segurança Comunitária

Reinserção Social: Programas de Intervenção e Penas Alternativas Metodologia de Dissertação de Mestrado

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d – Conteúdos Programáticos das unidades curriculares

Despacho n.º 14419/2011, publicado no DR 2.ª Série n.º 204, de 24

de Outubro

Questões aprofundadas em Direito Penal e Processual Penal (5

ECTS)

OBJECTIVOS: Com esta unidade curricular pretende-se que o aluno conheça, discuta e saiba aplicar tópicos aprofundados de Direito Penal e Processual Penal.

SÍNTESE PROGRAMÁTICA: Teoria da norma. Evolução histórica da Teoria do Crime. Tipicidade. Ilicitude. Culpabilidade. Imputabilidade. Erro jurídico-penal relevante. Erro de tipo e erro de proibição. Tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz e crime impossível. Concurso de pessoas. Comunicabilidade das circunstâncias. Concurso de crimes. Extinção da punibilidade. Princípios constitucionais e infraconstitucionais aplicáveis ao direito processual penal. Investigação criminal e órgãos de investigação. Acão penal. Jurisdição e competência. Questões e procedimentos incidentes. A prova.

Justiça, Ética e Direitos Fundamentais (4 ECTS)

OBJECTIVOS: A unidade curricular visa proporcionar aos alunos noções fundamentais na área da ética e da deontologia, dos direitos fundamentais, enquanto direitos humanos, e da sua aplicação na área da criminologia. Pretende-se que os alunos adquiram capacidades e competências gerais de avaliação crítica de situações relacionadas com a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos, bem como competências específicas de avaliação e solução de situações de dilema ético na área da criminologia.

SÍNTESE PROGRAMÁTICA: Ética e deontologia: noções básicas. Enquadramento histórico-filosófico dos direitos fundamentais: cidadania e direitos humanos. Direitos, liberdades e garantias. Os direitos fundamentais na Constituição Portuguesa. Ética e sistema de justiça. Questões de ética na área da investigação criminal. Processo de tomada de decisão ética: etapas do processo e critérios de protecção da qualidade ética das tomadas de decisão. Estudos de caso: dilemas éticos.

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Cultura e Criminologia Comparada (

4 ECTS)

OBJECTIVOS: Introduzir a Criminologia cultural, uma das áreas mais recentes da criminologia; identificar as relações entre crime e cultura no mundo contemporâneo; Promover competências para a análise cruzada do crime e cultura e identificar possíveis intervenções.

SÍNTESE PROGRAMÁTICA: A emergência da Criminologia Cultural nos anos 90. Os pioneiros: A Escola de Chicago e as subculturas de crime. Crime como cultura e Cultura como crime: Cultura popular e crime; Cidade e Crime; Consumo e Crime. Crime, Cultura e Globalização: elementos para uma Criminologia Cultural comparada. Possíveis intervenções.

Criminologia Biosocial e Questões de Género (4 ECTS)

OBJECTIVOS: É importante que os alunos detenham saberes relativos à criminalidade sob um ponto de vista da biologia, da psicologia, da psicologia social e da sociologia, a partir da principais teorias e modelos. A relação entre as questões acima abordadas e o género serão outra competência que os alunos deverão adquirir.

SÍNTESE PROGRAMÁTICA: Introdução. Biologia e crime. Psicologia Social e Crime. Sociologia e Crime. Género e Crime.

Criminalidade e Segurança Comunitária (3 ECTS)

OBJECTIVOS: Promover os conhecimentos teórico-práticos respeitantes à segurança comunitária, designadamente os seus fundamentos e o papel das redes sociais na prevenção da criminalidade. Apresentar um conjunto de metodologias e técnicas de ação comunitária de cariz psicossociológico aplicadas na prevenção da delinquência.

SÍNTESE PROGRAMÁTICA:

Fundamentos organizativos da segurança comunitária. Redes comunitárias: prevenção, participação e autogestão. Prevenção da delinquência na comunidade. Segurança cidadã e comunidade. Elaboração de planos de ação.

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Reinserção Social: Programas de Intervenção e Penas

Alternativas (4 ECTS)

OBJECTIVOS: Promover a aquisição e integração dos conceitos, estratégias e técnicas básicas próprios desta área de intervenção. Desenvolver no aluno capacidades de análise, de síntese e de integração das diferentes perspetivas utilizadas (legal, psicológica, etc.). Finalmente, o aluno saberá planificar estratégias e programas intervenção orientadas à planificar programas de intervenção relacionados com a aplicação das penas alternativas à prisão. SÍNTESE PROGRAMÁTICA: Introdução. Implicações jurídicas e psicológicas. A crise da pena privativa de liberdade e a aparição das penas alternativas. As penas alternativas à prisão. Tipologia e características. A aplicação e execução das penas alternativas à prisão. Instrumentos técnicos de suporte à execução das penas e medidas. As atividades das equipas do Instituto de Reinserção Social. O sistema de justiça e a prevenção da reincidência. Padrões de intervenção e execução de medidas em meio comunitário. A inclusão e Reinserção pelo Trabalho. A execução das penas e medidas com vigilância eletrônica.

Metodologia de Dissertação de Mestrado (12 ECTS)

OBJECTIVOS: Capacitar o aluno para a investigação científica rigorosa. Capacitar o aluno para uma análise crítica da investigação na área da criminologia. Capacitar o aluno para a aplicação de técnicas quantitativas e qualitativas de análise de dados. Desenvolver no aluno o gosto pela investigação científica.

SÍNTESE PROGRAMÁTICA: Métodos de investigação. Fases da investigação. Análise de dados quantitativos. Análise de dados qualitativos. Elaboração da dissertação.

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III – PROJETO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

CONDUCENTE AO MESTRADO EM CRIMINOLOGIA A

REALIZAR NO BRASIL E EM PORTUGAL

a – Execução do Projeto

O projeto engloba duas partes distintas:

A primeira parte a ser realizada no Brasil e em Portugal é constituída por um conjunto de 7 seminários básicos, cada um com 20 horas, intercalados com seminários acessórios de 8 horas cada, que serão realizados uma vez por mês nos meses em que não sejam realizados os seminários básicos. De acordo com a calendarização que a seguir indicamos com início para o mês de Março de 2014 e términos no mês de Maio de 2015.

Cada um dos seminários principais terá a carga horária de 50 horas, somatório de 20 horas de aulas presenciais e 30 horas de pesquisa e elaboração de trabalho referente a cada seminário. Considerando a realização de 7 seminários de práticas de pesquisa de 10 horas cada, a carga total de horas afetas à primeira parte do projeto será de 460 horas.

Após a conclusão do Curso de Especialização conducente a Mestrado em Criminologia a realizar no Brasil e em Portugal, o aluno será matriculado na Instituição de Ensino Superior Português, Universidade Fernando Pessoa do Porto (UFP) e será nomeado um orientador que será o tutor do aluno e o ajudará na realização da sua Dissertação de Mestrado, a qual deverá concluir no prazo de 12 meses. Antecipadamente, o aluno receberá a marcação da data e hora da defesa da sua dissertação de Mestrado em Portugal, que será publicada no diário oficial.

Obtido o grau de Mestre, o seu diploma passará pelo consulado geral do Brasil em Portugal, onde será selado, ficando assim conforme as normas em vigor em condições de produzir efeitos legais no Brasil.

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Cronograma de actividades do Curso de Especialização conducente ao Mestrado em Criminologia a realizar no Brasil e a realizar em Portugal.

Abril 2014 Maio 2014 Junho 2014 Julho 2014 Agosto 2014 Seminário Práticas de Pesquisa Seminário Práticas de Pesquisa Seminários Setembro 2014 Outubro 2014 Novembro 2014 Dezembro 2014 Janeiro 2015 Práticas de Pesquisa

Seminário Práticas de Pesquisa Seminário Práticas de Pesquisa

Fevereiro 2015 Março 2015 Abril 2015 Maio 2015

Seminário Práticas de Pesquisa Seminário

Práticas De pesquisa

Cronograma de pesquisa e elaboração da dissertação do Mestrado

Junho 2015 Julho 2015 Agosto 2015 Setembro 2015 Outubro 2015 Novembro 2015 Dezembro 2015 Janeiro 2015 Fevereiro 2016 Março 2016 Abril 2016 Maio 2016 Investigação orientada Dissertações

Normas pedagogicas e de avaliação

No Curso de Especialização conducente ao Mestrado em Criminologia, serão aplicadas as normas relativas aos cursos de Latu senso praticados no Brasil. Relativamente ao Mestrado a realizar em Portugal, nomeadamente elaboração da dissertação, regras de elaboração, organização de bancas e defesa das mesmas, classificação dos alunos, serão aplicadas as normas em vigor no Sistema de Ensino Superior existente em Portugal de acordo com os artigos 20º ao 26º o Decreto-Lei 74/2006, publicado a 24 de Março de 2006 no Diário Oficial da Republica Portuguesa.

b – VALIDADE LEGAL

Considerando que Portugal tem muitas ofertas em Mestrados e Doutorados e o Brasil tem muitos alunos e poucas vagas de Mestrados e Doutorados, decidimos oferecer cursos de Especialização no Brasil conducente ao Mestrado em Portugal.

O aluno deverá candidatar-se em uma Especialização conducente ao Mestrado através de um processo tradicional, isto é, propondo se realizar as matérias da parte curricular no Maranhão e no final o aluno recebe um diploma de pós-graduação.

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Após isso, o aluno entra na parte de elaboração da dissertação da Tese, que deve ser realizada em Portugal.

O candidato solicita que sejam convalidados todos os créditos realizados na sua vida acadêmica.

Os diplomas dos alunos brasileiros devem ser convalidados em Portugal pelo Tratado de Porto Seguro.

Em Portugal a estrutura de um Mestrado se dá, conforme Decreto Lei No 74/20O6 do Diário da República Portuguesa, artigo 20 o .

Artigo 20o

Estrutura do ciclo de estudos conducente no grau de mestre 1-O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre integra:

a) Um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, denominado curso de mestrado, a que corresponde um mínimo de 50% do total dos créditos do ciclo de estudos;

b) Urna dissertação de natureza científica ou um trabalho de projeto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objeto de relatório final, consoante os objetivos específicos visados, nos termos que sejam fixados pelas respectivas normas regulamentares, a que corresponde um mínimo de 35%do total dos créditos do ciclo de estudos.

No Brasil os alunos farão as aulas e no final os alunos terão um diploma de pós Graduaçâo certificado pela Faculdade Einstein de Salvador.

A Universidade de Portugal, nossa parceira, reconhece os créditos dos alunos feitos no Brasil e o aluno ingressa no Mestrado propriamente dito.

Será nomeado um Orientador em Portugal que acompanhará o mestrando até a sua dissertação. O mestrando tem de 12 a 18 meses para a sua dissertação. O diploma do aluno passa pelo Consulado do Brasil em Portugal, como prova de que é um documento verdadeiro e com validade legal.

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RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS:

É um ponto extremamente importante para ambos os países, pois em primeiro lugar temos que nos preocupar com o reconhecimento dos diplomas dos alunos brasileiros em Portugal, pois sem tal ser obtido, os mesmos não poderão ser matriculados naquele país nos Mestrados ou Doutorados que se candidatem.

É EXTREMAMENTE IMPORTANTE EXPLICAR AOS CANDIDATOS QUE NEM O MEC DE PORTUGAL E NEM O MEC DO BRASIL, NEM A CAPES, NEM A SUA CORRESPONDENTE EM PORTUGAL, A AGÊNCIA A3E, TEM QUALQUER COMPETÊNCIA PARA RECONHECER DIPLOMAS DO EXTERIOR. SÓ AS UNIVERSIDADES DO BRASIL E AS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS OU INSTITUTOS EM PORTUGAL QUE PODEM EMITIR O GRAU DE MESTRE OU DOUTOR E PODEM REALIZAR TAIS ATOS DE RECONHECIMENTO.

Estas regras estão consagradas no artigo 48 LDB no Brasil e pela Lei da Autonomia Universitária em Portugal. Convêm referir, ainda, que o Tratado de Amizade Brasil Portugal, conhecido como Tratado de Porto Seguro, consagra e determina os modos de reconhecimento dos diplomas nomeadamente através do seu artigos 39o à 43o do Tratado, como segue abaixo:

RECONHECIMENTO DE GRAUS E TÍTULOS ACADÊMICOS E DE TÍTULOS DE ESPECIALIZAÇÃO

ARTIGO 39o

Os graus e títulos acadêmicos de ensino superior concedidos por estabelecimentos para tal habilitados por uma das Partes Contratantes em favor de nacionais de qualquer delas serão reconhecidos pela outra Parte Contratante, desde que certificados por documentos devidamente legalizados. Para efeitos do disposto no Artigo anterior, consideram-se graus e títulos acadêmicos os que sancionam uma formação de nível pós-secundário com uma duração mínima de três anos.

ARTIGO 40º

A competência para conceder o reconhecimento de um grau ou título acadêrnico pertence, no Brasil às Universidades e em Portugal às Universidades e demais instituições de ensino superior, a quem couber atribuir o grau ou título acadêmico correspondente.

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ARTIGO 41o

O reconhecimento será sempre concedido, a menos que se demonstre, fundamentadamente, que. há diferença substancial entre os conhecimentos e as aptidões atestados pelo grau ou título em questão, relativamente ao grau ou título correspondente no país em que o reconhecimento é requerido.

ARTIGO 42o

Podem as Universidades no Brasil e as Universidades e demais instituições de ensino superior em Portugal celebrar convênios tendentes a assegurar o reconhecimento automático dos graus e títulos acadêmicos por elas emitidos em favor dos nacionais de uma e outra Parte Contratante, tendo em vista os currículos dos diferentes cursos por elas ministrados.

Tais convênios deverâo ser homologados pelas autoridades competentes em cada uma das Partes Contratantes se a legislação local o exigir.

ARTIGO 43o

Sem prejuízo do que se achar eventualmente disposto quanto a numerus

clausus, o acesso a cursos de pós-graduação em Universidades no Brasil e

em Universidades e demais instituições de ensino superior em Portugal é facultado aos nacionais da outra Parte Contratante em condições idênticas às exigidas aos nacíonais do país da instituição em causa.

Para alunos que fizerem seus Mestrados e ou Doutorados em Portugal, todas as Universidades públicas e privadas podem reconhecer os diplomas como demonstro no PARECER CNE/CES/199 /20O2, que segue abaixo:

2.2.1 Observa-se, no tocante a este conjunto de dispositivos que qualquer universidade brasileira - pública federal, pública estadual, pública municipal ou privada – está habilitada a reconhecer graus e títulos (art.40º) obtidos em Portugal. Esse reconhecimento terá validade nacional, no Brasil e em Portugal.

Desse modo, quanto aos qraus ou títulos obtidos em Portugal, deixa de incidir o regime de revalidação previsto no art. 48 da LDB, obieto da Resolução CES no 1, de 2002, a qual. em seu art 2o. parágrafo único, não descuidou de anunciar que “a revalidação é dispensável nos casos previstos em acordo cultural entre o Brasil e o país de oriqem do diploma, subsistindo, porém, a obrigatoriedade de registro. quando este for exigido pela legislação brasileira.

Registro, na linguagem do Tratado, significa reconhecimento.

Assim as nossas Universidades deverão reconhecer os diplomas emitidos pelas l.E.S. brasileiras nos termos do Tratado, e as Universidades brasileiras deverão reconhecer os diplomas emitidos e visados pelo Consulado do Brasil em Portugal.

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Cada Universidade tem suas normas e taxas próprias, sendo permitido aos diplomas emitidos em Portugal serem reconhecidos no Brasil por quaisquer Universidades públicas ou privadas, autárquicas e de inspiração religiosa.

Em ambos os países só poderão reconhecer os diplomas de Mestrados e Doutorados, as Universidades que atribuem este grau na mesma área científica ou em área afim a mesma.

 

 

 

 

 

 

                 

Referências

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