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MUNICIPAL CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA. Pelouro: Direitos Sociais. Serviço: Departamento para os Direitos Sociais.

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C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A B O L E T I M

1.2 - A Lei n.º 4C/2020, de 6 de abril, com a redação dada pela Lei n.º 45/2020, de 20 de agosto, retificada pela Declaração de Retificação n.º 39/2020, de 12 de outubro, que aprovou o Regime excecional para as situações de mora no pagamento da renda devida nos termos de Contratos de arrendamento urbano habitacional e não habitacional, no âmbito da pandemia COVID-19.

2 - O Município aprovou medidas extraordinárias de apoio às famílias através da Proposta n.º 96/CM/2020, na reunião de Câmara de 9 de abril de 2020 e na Assembleia Municipal realizada em 14 de abril de 2020, publicada no 2.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1366, de 23 de abril de 2020 e que estabeleceu a suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho de 2020.

3 - O Município de Lisboa, em março de 2020, adquiriu Património na Vila Dias, cujos Contratos existentes foram migrados para os Serviços de Património da Câmara Municipal de Lisboa a partir de maio, com os respetivos valores de arrendamento;

4 - O Município através da Proposta n.º 503/CM/2020, aprovou com caráter excecional a moratória das rendas habitacionais referentes aos Contratos de arrendamento vigentes na Vila Dias, com efeitos retroativos desde maio, até ao dia 31 de outubro de 2020, com a aplicação dos devidos acertos calculados segundo a forma da renda apoiada desde o mês de maio, até à data da efetiva migração dos respetivos Contratos para esse regime; 5 - A emergência de saúde pública que justificou tal medida

e que se mantém, o que levou à renovação da situação de calamidade em todo o território nacional continental, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 92-A/ /2020, publicada no «Diário da República» n.º 213/2020, 1.º Suplemento, Série I, de 2 de novembro;

6 - O contexto atual dificulta aos agregados familiares a obtenção da documentação necessária à instrução dos processos o que impediu a migração dos Contratos até 31 de outubro, prazo definido no número 4 da presente Proposta, devendo-se para o efeito acautelar a situação das famílias.

Assim, temos a honra de propor que a Câmara Municipal aprove, com caráter excecional, a prorrogação da moratória nas rendas habitacionais referentes aos Contratos de arrendamento vigentes na Vila Dias, até 31 de dezembro de 2020, nos termos das Propostas n.º 96/CM/2020 e n.º 503/CM/2020, ao abrigo da alínea e) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro na sua redação atual.

- Deliberação n.º 736/CM/2020 (Proposta n.º 736/2020) - Subscrita pelo Vereador Manuel Grilo:

Aprovar a atribuição do Prémio Municipal «Direitos Humanos Criança e Jovem - 2019/2020» e lançamento de nova edição relativa ao Ano Letivo de 2020/21

Pelouro: Direitos Sociais.

Serviço: Departamento para os Direitos Sociais. Considerando que:

- A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), rege as práticas de cidadania de crianças e de jovens até aos 18 anos, tendo sido o primeiro instrumento internacional juridicamente vinculativo a integrar os Direitos Humanos na população infanto-juvenil;

- A aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança é uma responsabilidade nacional, mas também local, tendo em vista a garantia, promoção e proteção dos direitos da criança e do jovem;

- O desenvolvimento de projetos pela comunidade educativa, na área dos direitos humanos na criança e no jovem, favorece a adoção de valores ligados aos mesmos, como o respeito, cooperação, a aceitação, diversidade, justiça, igualdade, entre outros;

- A capacitação das estruturas profissionais e da população infanto-juvenil para os Direitos Humanos nas crianças, juntamente com a formação, validação e disseminação de novos recursos e instrumentos de apoio a boas práticas, constituem-se como objetivos prioritários de atuação; - A Câmara Municipal de Lisboa, através da sua Deliberação

n.º 844/CM/2019, de 27 de novembro, publicada no 2.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1346, de 5 de dezembro, aprovou o lançamento da 2.ª Edição do Prémio Municipal «Direitos Humanos na Criança e no Jovem», correspondente a 2019/2020, com o qual se pretendia distinguir os melhores projetos a desenvolver pelos Jardins de Infância e Escolas do Ensino Básico e do Secundário, em parceria ou não com entidades de economia social, na aplicação da Convenção dos Direitos da Criança, junto da população infanto-juvenil;

- O respetivo aviso de abertura, no modelo aprovado pela Câmara Municipal na deliberação referida, foi objeto de publicitação e publicação na página eletrónica da CML, entre outros meios e recursos;

- O Júri do Concurso, designado pelo Despacho n.º 26/P/2020, de 12 de março, publicado no Boletim Municipal n.º 1360, de 12 de março, procedeu à avaliação das candidaturas apresentadas, produzindo a Ata que se junta à presente Proposta como Anexo I e que aqui se dá por integralmente reproduzida para todos os efeitos; - Nos termos e com os fundamentos referidos naquela

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Assim, ao abrigo da alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado e publicado como Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

1 - Homologar as decisões do Júri do Prémio Municipal «Direitos Humanos na Criança e no Jovem», expressas na sua Ata de 6 de novembro de 2020, anexa à presente Proposta e que aqui se dá por reproduzida para todos os efeitos e consequentemente:

a) Aprovar a atribuição e pagamento do Prémio à Escola Básica do Primeiro Ciclo Professor Oliveira Marques - Agrupamento de Escolas Patrício Prazeres, para execução do projeto/ação «Dicionário de Princípios: Um Guia Infantil para Ver e Ouvir a Cidade» - Prémio no valor de 1500 euros (mil e quinhentos euros), com Cabimento na Rubrica D.04.03.01. da Ação do Plano B1.P001.11 da Orgânica 10051;

b) Aprovar a atribuição e pagamento do Prémio ao Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, para execução do projeto/ação «À Descoberta dos Direitos» - Prémio no valor de 1500 euros (mil e quinhentos euros), com Cabimento na Rubrica D.04.03.01 da Ação do Plano B1.P001.11 da Orgânica 10051.

2 - Aprovar o lançamento da edição do Prémio Municipal «Direitos Humanos na Criança e no Jovem», relativa ao Ano Letivo de 2020/2021, com a temática «Igualdade de Género», com base nas Regras Concursais e concretizado por recurso à Minuta de Protocolo constantes nos Anexos II e III respetivamente.

A despesa relativa à próxima edição do Prémio 2020/2021, enquadrar-se-ia, para efeitos de registo no Orçamento atual, na Ação B1.P001.11 das Rubricas D.04.03.01 ou D.04.07.01 da Orgânica 10051, de acordo com a natureza jurídica das escolas vencedoras (pública ou privada, respetivamente), porém, sendo a despesa a suportar pelo orçamento de 2021, é assumida ao abrigo da autorização prévia da Assembleia Municipal de Lisboa à Assunção de Compromissos Plurianuais pela Câmara Municipal, concedida através da Deliberação n.º 466/AML/2019, tomada sobre a Proposta n.º 776/CM/2019, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual.

(Aprovada por unanimidade.)

Anexos:

Anexo I - Ata do Júri de 6 de novembro de 2020. Anexo II - Regras Concursais.

Anexo III - Minuta de Protocolo. Outros documentos:

- Deliberação n.º 844/CM/2019 - Aprovação do lançamento da 2.ª Edição do Prémio Municipal «Direitos Humanos na Criança e no Jovem» - Edição 2019/2020.

- Despacho n.º 26/P/2020 - Designação de Júri no âmbito do Prémio Municipal «Direitos Humanos na Criança e no Jovem» - Edição 2019/2020.

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REGRAS CONCURSAIS DO PRÉMIO MUNICIPAL “Direitos Humanos na Criança e no Jovem” – 3ª Edição (2020/2021)

Nota Introdutória

A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) rege as práticas de Cidadania de crianças e de jovens

até aos 18 anos e foi o primeiro instrumento internacional juridicamente vinculativo a integrar os Direitos

Humanos na população infanto-juvenil, prevendo o desenvolvimento pleno do potencial de cada criança e de cada jovem num ambiente de liberdade, dignidade e justiça. É o instrumento de Direitos Humanos mais aceite na História e mais ratificado no mundo. Portugal ratificou a CDC em 1990.

O Prémio Municipal intitulado “Direitos Humanos na Criança e no Jovem” visa apoiar e distinguir os

melhores projetos a desenvolver pelos jardins-de-infância e pelas escolas do ensino básico e do ensino secundário, em parceria ou não com entidades da economia social, na aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança junto da população infanto-juvenil, promovendo assim Boas Práticas no que concerne à promoção, proteção e defesa dos direitos da criança. Esta 3ª Edição do prémio Municipal tem como tema a defesa e promoção do direito à igualdade e não discriminação em função do género.

1. Âmbito

O lançamento da 3ª edição (2020/2021) do Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem” foi aprovado pela Deliberação n.º ….... publicada no Boletim Municipal n.º...

2. Objetivos e Prioridades

2.1. O Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem”, na edição de 2020/2021, visa apoiar e

distinguir os melhores projetos a desenvolver pelos jardins-de-infância e pelas escolas do ensino básico e do ensino secundário que, em parceria ou não com entidades da economia social, durante o ano letivo de

2020/2021, contribuam efetivamente para a promoção, proteção e defesa dos direitos da população

infanto-juvenil e favoreçam a adoção de valores ligados aos direitos humanos.

2.2. Os projetos referidos no número anterior têm obrigatoriamente de abranger, sob pena de exclusão, a totalidade ou parte do território do município de Lisboa, com exclusão de quaisquer outros.

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2.3. Constituem-se como prioridades:

- Assegurar o envolvimento da população infanto-juvenil e da comunidade educadora e técnica dos equipamentos e estabelecimentos supra referidos na definição, execução, monitorização e avaliação dos projetos a desenvolver na área dos Direitos Humanos da população infanto-juvenil;

- Desenvolver ações e medidas de capacitação das estruturas, profissionais e população infanto-juvenil para os Direitos Humanos das crianças e dos jovens, promovendo a melhoria contínua das respostas implementadas, a formação para os direitos humanos e a validação e disseminação de novos recursos e instrumentos de apoio e boas práticas.

3. Prémio

3.1. Às candidaturas vencedoras são atribuídos prémios financeiros, no montante de 1.500,00€ (mil e

quinhentos euros) por candidatura, suportado pelo Município de Lisboa, até ao limite estabelecido no artigo

n.º 4.

3.2. Os Prémios a suportar pelo Município de Lisboa são concretizados através de celebração de Protocolo, conforme modelo aprovado para o efeito pela Câmara Municipal.

4. Dotação financeira do prémio

A dotação orçamental afeta ao Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem”, na edição de

2020/2021, corresponde a 4.500,00€ (quatro mil e quinhentos euros).

5. Princípios e garantias

5.1. A atribuição do Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem” está assente em procedimento concursal que obedecerá aos princípios da liberdade de candidatura, de igualdade de condições e de oportunidades para todos os jardins-de-infância e as escolas do ensino básico e do ensino secundário. 5.2. Para respeito dos princípios referidos no número anterior, é garantida:

a) A neutralidade da composição do júri;

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6.1. Lançamento do procedimento concursal:

6.1.1. O concurso é aberto por aviso publicado na página eletrónica da CML, contendo obrigatoriamente os elementos seguintes:

a) A identificação da entidade que atribui o Prémio;

b) O objeto do concurso com o valor do prémio financeiro a atribuir; c) Requisitos de admissão;

d) Modo e prazo para apresentação das candidaturas; e) Critérios de avaliação das propostas;

f) Modo de divulgação dos resultados; g) Composição do júri.

6.1.2. A promoção da publicação referida no número anterior é da responsabilidade do Pelouro da Educação e dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

7. Entidades Beneficiárias e Parcerias

7.1. São admitidas as candidaturas de todos os jardins-de-infância e escolas dos ensinos básico e secundário do Município de Lisboa;

7.2. As entidades candidatas poderão estabelecer parcerias com entidades da economia social de âmbito não financeiro para o desenvolvimento do projeto apresentado.

8. Apresentação da candidatura

8.1. Para a edição de 2020/2021, o prazo para apresentação de candidaturas decorre no período

compreendido entre ... de ….. e … de .…. inclusive.

8.2. A documentação a entregar obrigatoriamente com a candidatura consta do respetivo Aviso de Abertura e deve compreender:

8.2.1. Quanto às entidades públicas: a) Designação da entidade;

b) Número de pessoa coletiva/identificação fiscal; c) Representante;

d) Identificação de números de contatos privilegiados (rede fixa e/ou rede móvel) e endereço eletrónico.

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8.2.2. Quanto às demais entidades:

e) Fotocópia da escritura pública ou de documento de constituição;

f)

Número de pessoa coletiva/identificação fiscal;

g) Fotocópia dos respetivos estatutos, se aplicável;

h) Certidões comprovativas da situação contributiva regularizada perante o Estado e a Segurança

Social;

i) Fotocópia da ata referente à eleição dos órgãos sociais em exercício;

j) Identificação de números de contactos privilegiados (rede fixa e/ou rede móvel) e endereço

eletrónico.

8.3. Cada entidade poderá apresentar apenas uma única candidatura.

8.4. As candidaturas, obrigatoriamente elaboradas nos moldes referidos no Aviso de Abertura, são dirigidas e enviadas ao Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, sito no Complexo Municipal da Boavista, Rua D. Luís I, n.º 10, Edifício Nascente, 1200-151 Lisboa.

8.5. As candidaturas são rececionadas em mão no Departamento para os Direitos Sociais da CML até às 17h30m da data limite, contra a emissão de recibo comprovativo da entrega, ou por correio registado com aposição de entrada até à data limite, inclusive.

9. Condições de admissão e aceitação das candidaturas

9.1. A candidatura ao Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem”, edição 2020/2021,

deve, sob pena de exclusão, obedecer aos objetivos e princípios estabelecidos no Ponto 2 e demais condições

presentes nas presentes regras concursais.

9.2. Para além dos documentos obrigatórios, relativos às entidades concorrentes, a candidatura compreende, nomeadamente, uma memória descritiva do projeto que lhe está subjacente e da qual constam obrigatoriamente, sob pena de exclusão:

a) Título/designação do projeto;

b) Descrição sucinta do projeto, incluindo:

1. Sumário executivo com a fundamentação do respetivo interesse; 2. Objetivos gerais e específicos;

3. Grupo alvo;

4. Incidência geográfica, por referência aos territórios e zonas referidos no Anexo A às presentes regras;

5. Metodologias; 6. Aspetos inovadores;

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9.3. O projeto candidatado deve encontrar-se executado até ao final de junho 2021. 9.4. A descrição do projeto não pode exceder as 10 (dez) páginas A4.

10. Composição do Júri

10.1. O júri é designado por despacho do Vereador do Pelouro da Educação e Direitos Sociais e é composto por cinco elementos, sendo três efetivos e dois suplentes.

10.2. Os elementos do júri estão impedidos de apresentar, direta ou indiretamente, candidaturas, estando igualmente impedidos de as apresentar as pessoas coletivas nas quais aqueles desempenhem quaisquer cargos sociais.

11. Funcionamento do Júri

11.1. O júri reúne as vezes que entender necessárias, devendo em cada reunião estar presentes, pelo menos, três dos seus membros.

11.2. Na sua primeira reunião o júri elege uma ou um Presidente, a quem compete convocar e dirigir os trabalhos das reuniões.

11.3. O Júri reserva-se o direito de atribuir prémios ex-áqueo ou de não atribuir prémio algum, designadamente se concluir pela inexistência de projetos que preencham os requisitos de qualidade ou de conformidade com os objetivos previstos nas presentes regras ou que não atinjam a pontuação mínima de 4 pontos.

11.4. As deliberações do júri são tomadas por maioria simples. 11.5. Das deliberações do júri não cabe reclamação ou recurso. 11.6. Das reuniões do júri é lavrada ata.

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12. Avaliação das candidaturas

12.1. O júri avaliará os projetos subjacentes às candidaturas admitidas com base nos seguintes documentos orientadores:

a) Convenção sobre os Direitos da Criança;

b) Plano de Ação Local 2017-2020 Lisboa, Cidade Amiga das Crianças; c) Declaração Universal dos Direitos Humanos;

d) Grandes Opções do Plano da cidade de Lisboa (2020/2023);

e) Plano de Desenvolvimento Social (2017/2020) da Rede Social de Lisboa; f) Plano Municipal para a Igualdade de Género.

12.2. Os projetos candidatados são avaliados tendo em conta os referenciais e documentos orientadores referidos no ponto anterior, sendo pontuados de 1 (mínimo) a 5 (máximo) em cinco critérios de avaliação, a seguir identificados:

a) Relevância/pertinência (máximo 5 pontos); b) Inovação/criatividade (máximo 5 pontos);

c) Aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança e temática Igualdade de Género (máximo 5 pontos);

d) Utilização de metodologias de educação não formal juvenil (máximo 5 pontos);

e) Utilização de metodologias de participação da população infanto-juvenil (máximo 5 pontos).

12.5. Para os critérios a) e b) a ponderação é de 30%, para o critério c) é de 50% e para os critérios d) e e) é de 20%.

13. Atribuição e divulgação do Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem”

13.1. O anúncio das candidaturas vencedoras será feito após homologação da classificação final pela Câmara Municipal.

13.2. A cerimónia pública de entrega do Prémio Municipal “Direitos Humanos na Criança e no Jovem” e a apresentação dos projetos será realizada em data e local a anunciar.

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Anexo III

Minuta de Protocolo

Entre:

O

Município de Lisboa, sediado na Praça do Município em Lisboa, pessoa coletiva nº

500051070, através do seu órgão executivo, Câmara Municipal de Lisboa, adiante

designado por CML ou Primeiro Outorgante, aqui representado pelo Sr. Vereador

Manuel Grilo, com competências delegadas e subdelegadas na área dos Direitos Sociais

nos termos do Despacho n.º 99/P/2017, republicado e com a redação conferida pelo

Despacho n.º 120/P/2019, publicado no 5º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1342,

de 7 de novembro;

e

………., pessoa coletiva nº …………., representado(a) por ………, na

qualidade de …….., adiante designado(a) como Segundo(a) Outorgante,

É celebrado o presente Protocolo que se rege pelas cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª

Objecto do Protocolo

Constitui objeto do presente Protocolo a atribuição ao Segundo(a) Outorgante, pelo

Primeiro, de um Prémio financeiro pela execução do projeto...

(designação), nos termos da candidatura apresentada por aquela ao Prémio Municipal

“Direitos Humanos na Criança e no Jovem” – Edição 2020/2021 e da decisão do

respetivo júri.

Cláusula 2ª

Prémio Financeiro

1. O valor do Prémio, suportado pela C.M.L., corresponde a 1.500,00 euros (mil e

quinhentos euros), a liquidar de acordo com o previsto no número seguinte.

2. O Prémio atribuído é pago integralmente após a assinatura do presente Protocolo.

Cláusula 3ª

Duração e Indicadores

1. O projeto a executar pelo(a) Segundo(a) Outorgante deve encontrar-se concluído

em 30 de junho de 2021.

2. No âmbito do projeto a executar pelo(a) Segundo(a) Outorgante são definidos os

seguintes indicadores: ……….. (a explicitar de acordo com o conteúdo do

projeto vencedor).

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Cláusula 4ª

Obrigações do Primeiro Outorgante

O Primeiro Outorgante obriga-se a:

a) Cumprir as condições e os prazos de pagamento estipulados;

b) Acompanhar a execução do projeto.

Cláusula 5ª

Obrigações do(a) Segundo(a) Outorgante

O (A) Segundo(a) Outorgante obriga-se a:

a) Executar tempestivamente o projeto constante na cláusula 1ª;

b) Proceder à apresentação pública do projeto, em data e local a definir pela CML;

c) Apresentar um relatório de execução, no prazo de 20 dias a contar da conclusão

do projeto;

d) Facultar todos os elementos que venham a ser solicitados pela Câmara

Municipal de Lisboa, no âmbito do objeto do presente Protocolo;

e) Devolver o Prémio, ou parte dele, caso incumpra qualquer das condições

estabelecidas no presente Protocolo, nos termos previstos na Cláusula 7ª.

Cláusula 6ª

Revisão ao Protocolo

O presente Protocolo pode ser objeto de revisão, por acordo das partes, no que se mostre

estritamente necessário, ou unilateralmente pelo Primeiro Outorgante devido a

imposição legal ou ponderoso interesse público, ficando sempre sujeita a prévia

autorização da Câmara Municipal de Lisboa.

Cláusula 7ª

Incumprimento, Rescisão e Sanções

1 - O incumprimento pelo(a) Segundo(a) Outorgante de uma ou mais condições

estabelecidas no presente Protocolo constitui motivo para a rescisão imediata do mesmo

por parte do Primeiro Outorgante e implica a devolução do Prémio recebido.

2 - Quando o incumprimento, sendo meramente parcial, não resultar de acto ou facto

imputável ao(à) Segundo(a) Outorgante a título doloso ou negligente, pode ser

determinada a devolução parcial do Prémio, sendo levada em consideração tanto a parte

da componente física do projeto que fica por executar como os objetivos que ficam por

atingir.

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Cláusula 8ª

Vigência do Protocolo

O presente Protocolo vigora até à total execução do projecto premiado e ao

cumprimento das demais obrigações aqui previstas.

Lisboa,

O Primeiro Outorgante

O(A) Segundo(a) Outorgante

- Deliberação n.º 738/CM/2020 (Proposta n.º 738/2020) - Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva:

Aprovar a decisão de caducidade relativa ao adjudicatário Tomás de Oliveira Empreiteiros, S. A., no âmbito do Acordo-Quadro para as obras de manutenção e requalificação do espaço público na cidade de Lisboa - Processo n.º 42/CP/DGES/ND/2018, assim como aprovar a nova adjudicação e a respetiva Minuta do Contrato

Pelouros: Manutenção e Obras Municipais. Serviço: DMMC / DGES.

Considerando que:

I - A cidade de Lisboa sofreu profundas alterações, quer

ao nível administrativo, com a Reforma Administrativa que reforçou as competências das Juntas de freguesia na área da manutenção e gestão das freguesias, quer ao nível da iniciativa municipal em obras públicas que têm vindo a ser realizadas nestes últimos anos, no sentido de melhorar de forma gradual a qualidade de vida dos residentes e promover uma maior competitividade desta capital ao nível nacional e europeu;

II - Existem intervenções que, pela sua dimensão e pelas

condições de segurança de trabalho na sua execução, requerem o recurso a terceiros para serem concretizadas em tempo útil, por forma a reduzir os constrangimentos ainda que temporários na fluição do espaço público pelo cidadão;

III - Na sequência da Proposta n.º 30/2020, a Câmara

Municipal de Lisboa deliberou, em 13 de fevereiro de 2020, aprovar a adjudicação do Acordo-Quadro para obras de manutenção e requalificação do espaço público na cidade de lisboa (cfr. 3.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1357, de 20 de fevereiro), às seguintes empresas:

Lote 1 - Obras de Manutenção e Requalificação do Espaço Público na Área Geográfica da Unidade de Intervenção Territorial Centro

- Armando Cunha, S. A.;

- Obragoito - Construções e Obras Públicas, Ltd.ª; - Luís Frazão - Construção Civil e Obras Públicas, S. A.; - Vibeiras, Sociedade Comercial de Plantas, S. A.; - Meristema, S. A.;

- Trafiurbe - Sinalização, Construção e Engenharia, S. A.; - XIX - Construção. Projectos e Gestão, Ltd.ª;

- Manuel Pedro de Sousa & Filhos, Ltd.ª; - Tomás de Oliveira, Empreiteiros, S. A.;

- Protecnil - Sociedade Técnica de Construções, S. A.

Lote 2 - Obras de Manutenção e Requalificação do Espaço Público na Área Geográfica da Unidade de Intervenção Territorial Centro Histórico

- Armando Cunha, S. A.;

- Flora Garden - Projectos de Silvicultura e Jardinagem; - Obragoito - Construções e Obras Públicas, Ltd.ª; - Luís Frazão - Construção Civil e Obras Públicas, S. A.; - Sanestradas - Empreitadas de Obras Públicas e Particulares,

S. A.;

- Vibeiras, Sociedade Comercial de Plantas, S. A.; - Meristema, S. A.;

- Tecnovia - Sociedade de Empreitadas, S. A.;

- Trafiurbe - Sinalização, Construção e Engenharia, S. A.; - XIX - Construção, Projectos e Gestão, Ltd.ª;

- Manuel Pedro de Sousa & Filhos, Ltd.ª; - Tomás de Oliveira, Empreiteiros, S. A.; - RBS - Rebuild Solutions, S. A.;

- Protecnil - Sociedade Técnica de Construções, S. A.

Lote 3 - Obras de Manutenção e Requalificação do Espaço Público na Área Geográfica da Unidade de Intervenção Territorial Norte

- Armando Cunha, S. A.;

- Flora Garden - Projectos de Silvicultura e Jardinagem; - Obragoito - Construções e Obras Públicas, Ltd.ª; - Luís Frazão - Construção Civil e Obras Públicas, S. A.;

Referências

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