Unidade: Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente – IEAA/UFAM
Curso: Licenciatura em Ciências: Matemática e Física Código: IA06 Professor(a): Leonardo Dourado de Azevedo Neto
Ano/Semestre: 2017/1º Turma: 6040 Período: 4º
INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA
Disciplina Pré-Requisito
Código: IEA026
Prática de Ensino de Matemática I
Código: IEA011
Matemática Elementar
Créditos Carga Horária
Totais: 2 Teóricos: 0 Prática: 2 60 horas
EMENTA
Estratégias gerais de ensino tais como: estudo em grupo, aprendizagem cooperativa, o jornal na sala de aula, estudo dirigido, jogos, etnomatemática e modelagem matemática. Software, calculadoras e meios de comunicação audiovisuais, como recursos pedagógicos para a promoção da aprendizagem. Resolução de problemas. Redação na matemática. Atividades práticas de confecção de materiais.
OBJETIVOS Objetivo Geral:
• Entender o processo de ensino-aprendizagem que envolve os conteúdos de matemática do ensino fundamental (séries finais) e do ensino médio.
Objetivos Específicos:
• Apresentar diversas estratégias de ensino que contribuam para o ensino de matemática e promovam a aquisição de competências;
• Discutir sobre o uso de tecnologias em sala de aula;
• Analisar as contribuições do uso da redação em uma aula de matemática; • Construir material didático.
CONTEÚDO 1 Redação na Matemática
1.1 Como se escreve um texto matemático 1.2 As notações e seu uso
1.3 Definições matemáticas. Como redigi-las? 1.4 A redação de teoremas e de demonstrações
2 Modelagem Matemática no Ensino
2.1 Modelos e modelagem matemática.
2.2 Modelagem matemática no âmbito educacional. 2.3 Técnicas de modelagem.
3 Jogos e Atividades Matemáticas
3.2 Elaboração de material didático para trabalhar com o bloco de conteúdo “Espaço e Forma”. 3.3 Elaboração de material didático para trabalhar com o bloco de conteúdo “Grandezas e Medidas”. 3.4 Elaboração de material didático para trabalhar com o bloco de conteúdo “Tratamento da Informação”.
3.5 Elaboração de material didático para trabalhar com a educação especial na Matemática. 3.6 Elaboração de material didático para trabalhar com a etnomatemática e o multiculturalismo. 3.7 Elaboração de material didático para trabalhar com a tecnologia em sala de aula.
METODOLOGIA
A parte prática será conduzida, em sua maior parte, pelos(as) alunos(as), por meio atividades que tratarão a respeito de conteúdos do ensino fundamental (séries finais) e do ensino médio.
Os(as) alunos(as) serão estimulados(as) a utilizarem as estratégias de ensino, discutidas anteriormente, por meio:
• Exposições orais e escritas por parte do professor e dos(as) alunos(as);
• Manipulação e confecção de jogos e materiais concretos vinculados a possibilidades pedagógicas, com a utilização dos mesmos;
• Debate acerca do universo tecnológico educacional acompanhado de atividades práticas que mobilizem novas possibilidades educacionais por meio das tecnologias;
• Atividades individuais e em grupo visando construir recursos didático-pedagógicos, de ordem escrita, visual, e/ou concreta necessários a boa execução das atividades propostas.
AVALIAÇÃO I – Regime de Avaliação
Em concordância com a Resolução 9/2009 – CONSAD, que prevê o funcionamento das Unidades Acadêmicas e de seus regimes de curso, a avaliação será feita abrangendo os aspectos da aprendizagem e da assiduidade, ambos de caráter eliminatório (art. 24, caput).
O(a) estudante será considerado(a) aprovado(a) na disciplina caso alcance Média Final (MF) igual ou superior a 5,00 (cinco) pontos (art. 24, §1º) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina (art. 24, § 2º).
A avaliação será conduzida com base em três Avaliações Parciais (AP) e uma Avaliação Final (AF), donde a Média Final será calculada como média ponderada entre a Média das Avaliações Parciais (MAP) e a Avaliação Final (art. 24, § 3º), conforme a expressão a seguir:
MF =2 MAP + AF
3
A favor do desempenho alcançado pelo(a) estudante, aquele(a) que obtiver Média das Avaliações Parciais igual ou superior a 7,50 (sete inteiros e cinquenta centésimos) pontos estará dispensado(a) da Avaliação Final referida anteriormente, e será aprovado(a) por média, em que a Média Final será igual à Média das Avaliações Parciais (art. 26, caput).
II – Cálculo da Média das Avaliações Parciais
teóricas.
• A Média das Avaliações Parciais será conforme a expressão:
MAP =A1+A2+ A3
3
III – Conhecimento das notas pelo(a) estudante
Conforme disciplina a Resolução 39/2015 – CEG/CONSEPE, as Avaliações Escritas, após corrigidas, estarão disponíveis para recolhimento por parte do(a) estudante ao longo do semestre; findado este prazo, as avaliações não recolhidas pelos(as) estudantes estarão disponíveis na Coordenação Acadêmica, podendo ser reclamados(as) por ainda mais um semestre (art. 1º, § 1º e 4º).
O recolhimento será feito mediante registro próprio, em que conste a retirada da Avaliação Escrita devidamente corrigida. O(a) estudante que, ao longo do período, não recolher suas Avaliações Escritas, uma vez tomado conhecimento da correção das mesmas, não poderá invocar, em sua defesa, o disposto no § 2º do art. 1º a fim de declarar a existência intencional de prejuízo.
Conforme disposto na Resolução, o(a) estudante fará a Avaliação Final com o conhecimento prévio de sua Média das Avaliações Parciais (MAP), a partir do conhecimento das notas de suas Avaliações Escritas, conforme já disciplinado. Na Avaliação Final o(a) aluno(a) deverá discutir conteúdos de Matemática do ensino fundamental (séries finais) e do ensino médio dispostos em situações didáticas de sala de aula.
IV – Revisão de avaliação
Conforme disposto na Resolução 39/2015 – CEG/CONSEPE, as solicitações de revisão de avaliação deverão estar devidamente fundamentadas, isto é, fundamentados os erros encontrados na correção, por meio escrito e referente a cada item da Avaliação Escrita realizada ou a cada item da Avaliação Final realizada. O pedido pode ser individual ou coletivo (arts. 4º e 5º).
Para tanto, o(a) estudante deverá encaminhar o pedido em até 3 (três) dias do recolhimento de suas Avaliações Escritas ou da realização da Avaliação Final, devendo ser encaminhado o mesmo, por meio de protocolo, à Coordenação do Curso em que a disciplina se realiza (arts. 6º e 9º).
Uma vez revista a nota da avaliação, o(a) estudante poderá requerer recurso, sob os mesmos termos já especificados, em até 2 (dois) dias da ciência da revisão, situação em que será constituída banca para reavaliação dos itens reclamados. O recurso somente poderá ser aceito se já houve solicitação de revisão (arts. 12 e 16).
V – Segunda chamada
Nos ditames da Resolução 48/2009 – CONSEPE, e alterações, as solicitações de segunda chamada de avaliação devem ser feitas em até 3 (três) dias após a realização da Avaliação Escrita afetada (art. 1º). Este prazo somente será estendido conforme os princípios da Administração Pública quando o requerente comprovar o afastamento por período superior ao estabelecido e com justificativa relevante.
O(a) estudante deverá encaminhar o pedido por escrito, por meio de protocolo, à Coordenação do Curso em que a disciplina se realiza, devendo conter a cópia da comprovação do afastamento. Após a análise preliminar, caso concedido o direito, o(a) professor(a) entrará em contato para a realização da nova avaliação (arts. 1º e 2º).
CRONOGRAMA
Assunto Previsão de Execução
Apresentação e discussão do Plano de Ensino aulas 01 e 0202 aulas
Redação na Matemática aulas 03 a 1210 aulas Modelagem Matemática no Ensino aulas 13 a 3018 aulas Jogos e Atividades Matemáticas aulas 31 a 6030 aulas
BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto ciclos do ensino fundamental – Matemática. Brasília:
Ministério da Educação, 1999.
CACHAPUZ, António. et al. A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005. MALAGUTTI, Pedro Luiz. SAMPAIO, João Carlos. Mágicas, Matemática e outros mistérios. São Carlos: EduFSCar, 2008.
RODRIGUES, Thiago Donda. A Etnomatemática no Contexto do Ensino Inclusivo. Curitiba: CRV, 2010.
Bibliografia Complementar:
BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova
estratégia. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. 4. ed. São Paulo: Summus, 1986.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática: 1ª a 5ª séries: para
estudantes do curso de magistério e professores do 1º grau. 8. ed. São Paulo: Ática, 1996.
LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
LORENZATO, Sergio. Para aprender matemática. 2. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e Modelagem na Educação Matemática. Curitiba: IBPEX, 2012. WACHILISKI, Marcelo. Didática e Avaliação: algumas perspectivas da educação matemática. Curitiba: IBPEX, 2008.
PROFESSOR (A): COORDENADOR (A) DE CURSO: