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Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

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(1)

Instalações Elétricas Prediais A

ENG04482

Prof. Luiz Fernando Gonçalves

AULA 14 – Demanda de Energia e Eletrodutos

(2)

Tópicos

‰

Demanda de Energia Elétrica

‰

Dimensionamento de Eletrodutos

(3)

Demanda de Energia

(4)

Demanda de Energia

‰ O fornecimento de energia elétrica é determinado pelas limitações

estabelecidas pelas concessionárias em função da potência (carga) instalada ou potência de demanda e tipo de carga ou de fornecimento

‰ A Norma NBR 5410, item 4.2.1.1.1, diz que: “A determinação da

potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura de uma instalação, dentro de limites adequados de elevação de temperatura e de queda de tensão”

‰ E o item 4.2.1.1.2 diz também que devem ser “considerada as

possibilidades de não-simultaneidade de funcionamento dos equipamentos, bem como a capacidade de reserva para futuras ampliações

(5)

Demanda de Energia

‰ Especificação de Entradas de Energia

‰ Especificar uma entrada de energia para um

consumidor significa adequar uma categoria de atendimento (tipo de fornecimento) à respectiva carga desse consumidor

‰ Para facilitar o entendimento do que seja entrada de

energia, é necessário fazer algumas definições

‰ Potência ou carga instalada ‰ Demanda de utilização

‰ Fator de demanda ‰ Fator de potência

(6)

Demanda de Energia

‰ Potência ou carga instalada: é a soma das potência

nominais de todos os aparelhos elétricos ligados em uma instalação do consumidor à rede de energia elétrica da concessionária (rede de distribuição)

‰ Potência nominal é aquela registrada na placa ou

(7)

Demanda de Energia

‰ Demanda de utilização (provável demanda): é a soma das

potências nominais de todos os aparelhos elétricos que funcionam simultaneamente, utilizada para o dimensionamento dos condutores dos ramais alimentadores, dispositivos de proteção, categoria de atendimento ou tipo de fornecimento e demais características do consumidor

‰ Para o cálculo da demanda (D) na elaboração do projeto elétrico,

deve-se observar o seguinte:

a) Ao prever as cargas, estuda-se a melhor forma de instalar os pontos de utilização de energia elétrica

b) A utilização da energia elétrica varia no decorrer do dia, porque o(s) usuário(s) não utiliza(m) ao mesmo tempo (simultaneamente) todos os pontos da instalação

(8)

Demanda de Energia

d) Caso a especificação da entrada de energia fosse feita pela carga (potência) instalada, em vez da demanda, haveria um “superdimensionamento” de todos os elementos (disjuntores, condutores, poste, etc.) que compõem a entrada de energia e, conseqüentemente, em vez de se adotar uma categoria , passar-se-ia para um categoria superior, tendo como conseqüência os custos maiores, sem necessidade

(9)

Demanda de Energia

e) O cálculo da demanda é um método estatístico, e suas tabelas foram elaboradas em função de estudos e experiências dos projetistas

f) A demanda, por ser um método estatístico, não pode ter o seu valor considerado como único e verdadeiro, por isso é chamado de “demanda máxima prevista”. Para simplificar, chamaremos somente de demanda (D)

(10)

Demanda de Energia

‰

Nota: no caso de reforma ou ampliação, pode

ocorrer aumento da carga instalada

‰

Entretanto, é vedado qualquer aumento de

carga que supere o limite correspondente a

cada categoria de atendimento, sem ser

previamente solicitado pelo interessado e

apreciado pela concessionária

(11)

Demanda de Energia

‰

Para que serve o cálculo de demanda?

‰

Serve para o dimensionamento e especificação

da entrada de energia, adequado a uma

categoria de atendimento (tipo de fornecimento)

à respectiva carga (demanda do consumidor)

(12)

Demanda de Energia

‰

O cálculo da demanda depende da

concessionária de cada região

‰

A figura abaixo mostra o comportamento da

(13)

Demanda de Energia

‰ Valores de demanda: influenciados por muitos fatores:

‰ Natureza da instalação (comercial, industrial, residencial ...) ‰ Região (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste)

‰ Estação do ano (verão, outono, inverno e primavera) ‰ Hora do dia (3:00h, 18:00h, ... )

(14)

Demanda de Energia

‰ A demanda de residências e apartamentos individuais é

determinada com a utilização da seguinte expressão:

‰ Sendo:

‰ D a demanda individual da unidade consumidora, em kVA ‰ P1 a soma das potências ativas da iluminação e TUG´s [W] ‰ P2 a soma das potências de tomadas de uso específico [W] ‰ g1 o fator de demanda dado pela Tabela 9.1

‰ g2 o fator de demanda dado pela Tabela 9.2

)

(

)

(

P

1

g

1

P

2

g

2

(15)

Demanda de Energia

(16)

Demanda de Energia

‰ Nota: em alguns casos, os valores para os fatores de

demanda são definidos pelas concessionárias de energia elétrica nos seus manuais, conforme o tipo de instalação por expectativa de utilização em função da(s) carga(s).

(17)

Demanda de Energia

‰ Objetivos da especificação da entrada de energia

‰ Determinar o tipo de fornecimento

‰ Dimensionar os equipamentos de medição e proteção ‰ Efetuar estimativa de carga e demanda declarada

‰ Efetuar estimativa de fator de potência (no caso de residências

(18)

Demanda de Energia

‰ Procedimento para a especificação da entrada de energia

‰ Para enquadrar na categoria adequada ou tipo de fornecimento,

obedecer ao seguinte roteiro:

‰ Determinar a carga instalada, conforme NBR 5410

‰ Verificar a demanda do consumidor, em kVA

‰ Verificar o número de fases das cargas do consumidor

‰ Verificar a potência dos motores, FN, 2F, 3F, em CV

‰ Verificar a potência dos aparelhos de saída e raio X, em kVA

‰ Enquadrar o consumidor na categoria adequada, consultando a Norma da concessionária local

(19)

Demanda de Energia

‰ Fator de potência

‰ O fator de potência é um índice (porcentagem) que mostra a forma

como a energia elétrica recebida está sendo utilizada, ou seja, ele indica quando a energia solicitada da rede da concessionária (potência aparente) está sendo usada de forma útil (potência ativa)

(20)

Demanda de Energia

‰ Exemplo: considerando um apartamento que

apresente as seguintes cargas instaladas:

‰ Iluminação: 2800 VA

‰ Tomadas de uso geral: 3700 VA

‰ Tomadas de uso específico (15): 16200 W

‰ A provável demanda desta instalação será:

kVA 9,73 kW 73 , 9 2 , 16 44 , 0 5 , 6 40 , 0 ) ( ) ( 0,44 0,40 16,2kW kW 5 , 6 3700 2800 2 2 1 1 2 1 2 TUG ilumin 1 = = × + × = × + × = = = = = + = + = D D g P g P D g g P P P P

(21)

Demanda de Energia

(22)

Demanda de Energia

‰ No exemplo anterior, a potência instalada seria:

2800+3700+16200=22700 VA, enquanto a provável demanda seria de 9730 VA

‰ A demanda deverá ser expressa em VA ou kVA

(potência absorvida da rede)

‰ Deve-se estar atento aos fatores de potência das

cargas, observando a relação entre a potência aparente (VA) e potência ativa (W)

(23)

Demanda de Energia

‰

Em projetos de instalação elétrica residencial os

cálculos efetuados são baseados na potência

ativa e na potência aparente

‰

Portanto, é importante conhecer a relação entre

elas para que se entenda o que é fator de

potência

(24)

Demanda de Energia

‰

Potência monofásica

I

V

S

sen

I

V

Q

I

V

P

.

.

.

cos

.

.

=

=

=

θ

θ

P Q S θ Ativa, real [W] Ativa, real [W] Reativa [VAR] Reativa [VAR] Aparente [VA] Aparente [VA]

(25)

Demanda de Energia

‰

Sendo a potência ativa uma parcela da

potência aparente, pode-se dizer que ela

representa uma porcentagem da potência

aparente que é transformada em potência

mecânica, térmica ou luminosa

A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência

(26)

Demanda de Energia

‰

Potência monofásica

P Q S θ

FP

P

S

FP

Q

P

S

=

=

+

=

θ

cos

2 2

(27)

‰ Regulamento de instalações consumidoras (CEEE, RGE e AES Sul)

‰ O cálculo da demanda deve ser feito para a unidade consumidora

atendida a quatro condutores, com carga instalada superior a 15 kW (220/127V) ou 25 kW (380/220V)

‰ Serve para determinar a categoria de fornecimento de cada unidade consumidora e do conjunto, e para o dimensionamento das entradas de serviço

‰ Nota: a demanda mínima ser considerada por unidade, quando calculada, deve ser :

a) 15 kVA – para 220/127V b) 25 kVA – para 380/220V

(28)

Dimensionamento

de Eletrodutos

(29)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Os eletrodutos são tubos de metal (magnéticos ou não

magnéticos) ou de PVC, que podem ser ainda rígidos ou flexíveis

‰ Em princípio, as funções gerais dos eletrodutos são as

seguintes:

‰ Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra

corrosão e umidade

‰ Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes do

(30)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Tipos de Eletroduto:

‰

Metálicos rígidos

‰

PVC rígidos

‰

Metálicos flexíveis

‰

PVC flexíveis

(31)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Eletrodutos Metálicos Rígidos

‰ São tubos de aço, com ou sem costura no sentido longitudinal, e

ainda pintados interna e externamente com esmalte de cor preta ou galvanizados

‰ Fabricados com diferentes diâmetros e espessuras de parede ‰ Os de parede grossa denominam-se “eletrodutos pesados” ‰ Os de parede fina denominam-se “eletrodutos leves”

‰ Comercialmente são adquiridos em barras de três metros cujos

(32)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Eletrodutos Metálicos Rígidos

‰ Os eletrodutos metálicos rígidos são especificados de acordo com

sua bitola de ½” até 6”

‰ Nota: os eletrodutos metálicos não devem ser utilizados em

ambientes com excessiva concentração de umidade ou produtos corrosivos

‰ Além disso, o eletroduto deve ser curvado a frio, pois o calor destrói

(33)

‰ Eletrodutos de PVC Rígidos

‰ São fabricados com derivados de petróleo; são isolantes elétricos,

não sofrem corrosão nem são atacados pelos ácidos

‰ Também são fabricados em barras de 3 metros, com roscas para

serem emendados com luvas, ou soldáveis, sendo um dos extremos com diâmetro expandido (bolsa) para introduzir outro eletroduto mediante pressão (ponta) e colado para melhorar a resistência mecânica

(34)

‰ Eletrodutos Metálicos Flexíveis

‰ O eletroduto é formado por uma cinta de aço galvanizado, enrolado

em espirais meio sobrepostas e encaixadas de tal forma que o conjunto proporcione boa resistência mecânica e grande flexibilidade

‰ Esses eletrodutos também são fabricados com um revestimento de

PVC a fim de proporcionar maior resistência e durabilidade

(35)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Eletrodutos Metálicos Flexíveis

‰ Adquirem-se comercialmente em metros ou em rolos de até 100

metros, especificando-se o diâmetro nominal de acordo com a necessidade

‰ São utilizados em instalações elétricas expostas e quando se

(36)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Eletrodutos de PVC Flexíveis

‰ Os eletrodutos flexíveis corrugados são fabricados em

PVC auto-extinguível

‰ Devido à sua praticidade com elevada resistência

diametral, são também resistentes e amassamento, mesmo quando instalados em lajes de concreto

‰ Podem ser aplicados em instalações elétricas

(37)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Eletrodutos de PVC Flexíveis

‰ Existem os eletrodutos de PVC flexíveis série leve, de coloração amarela, para instalações que exigem leve esforço mecânico de

320 N/5 cm de compressão e podem ser utilizados em paredes de tijolos e outros

‰ Há também os de série reforçada, de coloração azul ou cinza, para

instalações que exigem esforço mecânico médio de até 750 N/5 cm e podem ser utilizados em lajes e pisos

(38)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Os eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos

(energia ou telecomunicações) são fabricados em PEAD (Polietileno de Alta Densidade) de última geração, corrugado e flexível

‰ Os eletrodutos flexíveis são disponíveis nos diâmetros

de 30, 50, 75, 100, 125 e 150 mm

‰ São utilizados principalmente por Concessionárias de

Energia Elétrica e Telecomunicações, indústrias, shopping centers, aeroportos, etc.

(39)

Dimensionamento de Eletrodutos

(40)

Dimensionamento de Eletrodutos

(41)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Os eletrodutos são interligados às caixas de passagem

ou caixas de derivação

‰ São também emendados, podem mudar de direção e

fixados às caixas de passagem

‰ Para tal, são utilizados uma série de acessórios:

‰ Luvas ‰ Buchas ‰ Arruelas ‰ Curvas

(42)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Luvas: acessórios com formato cilíndrico com rosca

interna, usados para unir trechos de eletrodutos ou um eletroduto e uma curva

(43)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Buchas: peças que se destinam a arremates ou para

melhorar o acabamento das extremidades dos eletrodutos rígidos, impedindo que, ao serem puxado os condutores, a isolação seja danificada por eventuais rebarbas na ponta do eletroduto

(44)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Arruelas: também chamadas de contrabuchas ou

porcas, possuem rosca interna e são colocadas externamente às caixas, servindo para contra-aperto com a bucha para fixação do eletroduto com a parede dela

(45)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Curvas: acessórios necessários para efetuar mudanças

de direção numa rede de eletrodutos

‰ Podem ser encontradas no comércio com ângulos de

(46)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Curvas: acessórios necessários para efetuar mudanças

(47)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Curvas: acessórios necessários para efetuar mudanças

(48)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Curvas: acessórios necessários para efetuar mudanças

(49)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Curvas: acessórios necessários para efetuar mudanças

(50)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Acessórios para Eletrodutos

‰ Curvas: acessórios necessários para efetuar mudanças

de direção numa rede de eletrodutos

(51)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Braçadeiras: acessórios destinados à fixação

de eletrodutos rígidos ou flexíveis e paredes,

tetos ou outros elementos estruturais

(52)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Conectores ou adaptadores: utilizados para

adaptação de eletrodutos rígidos sem rosca, e

eletrodutos flexíveis às caixas ou quadros

‰

São construídos em ligas de alumínio e latão,

(53)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Exemplo de utilização dos acessórios: buchas,

(54)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas de Derivação ou de Passagem

‰ As caixas de derivação ou de passagem são tão

importantes quanto necessárias na execução de instalações elétricas, portanto são indispensáveis e podem ter diversas aplicações

‰ Conforme as finalidades a que se destinam, devem ser

empregadas caixas para:

1. Facilitar a enfiação dos condutores, devido a grandes distâncias 2. Pontos de entrada e saída de condutores, exceto na

passagem de condutores de linha aberta para eletroduto cuja extremidade deve ser protegida com bucha

3. Pontos de emenda e derivação de condutores 4. Pontos de luz no teto ou na parede (arandela)

(55)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas de Derivação ou de Passagem

‰ Conforme as finalidades a que se destinam, devem ser

empregadas caixas para (continuação):

5. Instalação de interruptores, tomadas de corrente pulsadores (botão de campainha) e congêneres em parede devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos

6. Dividir a tubulação em trechos não maiores do que os especificados anteriormente

7. Pontos de telefones em paredes

8. Tomadas e pontos de telefone no piso

(56)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas de Derivação ou de Passagem

‰ Conforme as finalidades a que se destinam, devem ser

empregadas caixas para (continuação):

10. Sonorização

11. Sistema de alarme

12. Pontos de antena de TV e TV a cabo 13. Pontos para rede de computadores

‰ As caixas devem ser colocadas em locais de fácil

acesso e providas de suas respectivas tampas. Quanto à forma de colocação ou instalação, podem ser:

‰ De embutir

(57)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas de Embutir

‰ As caixas de embutir usadas em instalações elétricas

podem ser de PVC ou de chapa de aço no 16 ou 18

‰ Quanto às de chapa de aço, usar preferencialmente as

estampadas que podem ser zincadas a fogo, esmaltadas ou galvanizadas

(58)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas de Embutir

‰ As caixas usadas para instalação no piso devem ser de

alumínio injetado ou estampado com tampas de latão removíveis e reguláveis e podem ser simples, duplas ou triplas

‰ As caixas usadas como ponto de iluminação, quando

colocadas em laje devem ser octogonais com fundo móvel

(59)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Caixas de Embutir

‰ Todos os tipos de caixas devem possuir “orelhas” ou “abas” com

furos para fixação de interruptores, pulsadores, tomadas, etc., conforme a necessidade

‰ As caixas octogonais devem conter pelo menos quatro orelhas (ou

abas), sendo duas dobradas para o lado de fora, que servem para fixação da caixa no assoalho antes da concretagem, e duas dobradas para o lado de dentro, as quais servirão para fixação de luminárias, lustres, etc.

(60)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas de Embutir

‰ No caso de fixação de aparelhos excessivamente

pesados, como, por exemplo, luminárias fluorescentes, lustres, etc., usar outras formas de fixação além das “orelhas” das caixas, como, por exemplo, parafuso e bucha de náilon

(61)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Espelhos, Placas ou Tampas

‰ Após concluídos os trabalhos de acabamento da obra,

por motivos estéticos e principalmente por questões de segurança dos usuários, colocam-se sobre as caixas os espelhos, placas ou tampas, que podem ser de PVC, baquelite, alumínio ou bronze, permitindo a atuação sobre interruptores, tomadas, etc.

(62)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

As caixas para instalação aparente, também

denominadas conduletes, são largamente

usadas em instalações industriais, comerciais,

depósitos, oficinas, etc.

‰

Essas caixas aparentes podem ser de alumínio

(63)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caixas Aparentes

(64)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Posição das Tomadas

‰ As tomadas, de um modo geral, são instaladas em

locais que atendam às necessidades dos usuários, que sejam em número suficiente e de fácil acesso, que se evitem usar meios que tomem a instalação um perigo para o patrimônio e principalmente para as pessoas que usam os benefícios da eletricidade

(65)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Posição das Tomadas

‰

As tomadas, podem ser instaladas:

‰ Tomada baixa: 0,30 m

‰ Tomada a meia altura: 1,30 m

‰ Tomada alta (chuveiro, etc.): 2,00 a 2,20 m

‰

Nota: as medidas citadas referem-se à altura do

(66)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

O processo de execução adotado para o

posicionamento das tomadas segue os

mesmos princípios adotadas para o

posicionamento dos interruptores

(67)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Posição dos Pontos de Luz no Forro ou Laje

(para grandes ambientes)

‰

Em grande ambientes o número de pontos é

obtido a partir do método dos Lumens e

distribuídos no ambiente

(68)

‰

Posição dos Pontos de Luz no Forro ou Laje

(para pequenos ambientes)

‰

Em ambientes pequenos, o número de pontos

de luz limita-se a um ou dois

(69)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Posição das Arandelas

‰

As arandelas são pontos de luz instalados nas

paredes

‰

Deve-se prever a instalação de arandelas nos

seguintes locais:

‰ Banheiros

‰ Hall

‰ Áreas externas ‰ Garagens; etc.

(70)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Posição das Arandelas

‰

Em ambientes como banheiros, na iluminação

do espelho, deve-se cuidar para que o facho de

luz não venha de cima para baixo, pois devido à

pequena distância a que nos colocamos diante

do espelho, provoca áreas de sombra

prejudicando a visão

(71)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Posição das Arandelas

‰

Por isso, os pontos de luz para o espelho, do

banheiro ou de outros locais, deve ser um em

cada lado, com relação ao centro do espelho, a

fim de oferecer a melhor uniformidade possível

para iluminação do rosto

(72)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Instalações Aparentes

‰ A utilização de instalações aparentes é necessária

quando a possibilidade de modificações seja uma característica ou uma exigência do local, ou do tipo de instalação elétrica, pois alia a segurança, flexibilidade, facilidade de adaptações e novos arranjos dos equipamentos, sem grandes gastos

(73)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Instalações Aparentes

‰

É usual o emprego nos seguintes casos:

‰ Indústrias

‰ Instalações comerciais ‰ Depósitos

(74)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Dimensionar eletroduto é determinar o diâmetro

nominal (Ø

n

) do eletroduto para cada trecho da

instalação

‰

O diâmetro nominal (Ø

n

) do eletroduto é

expresso em milímetros (mm), padronizado por

norma

(75)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Roteiro para o dimensionamento de eletrodutos:

a) determina-se a seção total ocupada pelos condutores, aplicando-se tabelas de fabricantes de condutores e cabos

b) determina-se o diâmetro externo nominal do eletroduto (mm), entrando-se nas tabelas de fabricantes de eletrodutos com o valor encontrado no item “a” anterior

(76)

‰

Seção total (S

t

) dos condutores:

‰

Onde:

‰ Nk é o número de condutores do circuito k

‰ Dk é o diâmetro (mm) do condutor do circuito k ‰ K é o número de circuitos

Dimensionamento de Eletrodutos

=

⎟⎟

⎜⎜

=

K k k k t

D

N

S

1 2

4

.

.

π

(77)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Caso os condutores instalados em um mesmo

eletroduto sejam do mesmo tipo e mesma seção nominal, pode-se determinar o diâmetro externo do eletroduto consultando as Tabelas 11.5 e 11.6

‰ Para se determina o comprimento máximo dos

eletrodutos para interligação de caixas de passagem, utiliza-se a seguinte equação:

‰ Sendo:

‰ lmáx é o comprimento máximo do trecho, em metros (m) ‰ N – número de curvas do eletroduto (90o) (de 0 a 3)

N

l

máx

=

15

3

.

(78)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

Caso o comprimento máximo dos eletrodutos

(l

máx

) calculado seja menor do que o

comprimento real (l

real

) entre os eletrodutos:

‰

É necessário calcular o número de “aumentos”

do diâmetro nominal do eletroduto (bitolas)

real máx

l

l

<

6

máx real

l

l

A

=

(79)

Dimensionamento de Eletrodutos

(80)
(81)
(82)
(83)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰

A representação do diâmetro do eletroduto varia

conforme a concessionária local

‰

É possível utilizar a referência de rosca do

eletroduto, tanto externo como interno; portanto,

é viável que no projeto se apresente uma tabela

com ambas as bitolas

(84)

Dimensionamento de Eletrodutos

‰ Para instalações simples, nas quais o comprimento do

trecho de eletrodutos esteja dentro dos limites do item 11.8.3 e para a instalação de condutores de seções diferentes, pode-se utilizar um método simplificado, ou seja:

1) Contar o número de condutores contidos no trecho 2) Adotar a maior seção desses condutores

3) Consultar a Tabela 11.3 para obter o diâmetro nominal do eletroduto adequado a esse trecho

‰ Nota: utilizando este critério, a escolha do eletroduto

pode ficar, eventualmente, com um Øn imediatamente superior ao calculado pelo item “a”

(85)

Exemplos de

(86)

Exemplos de Dimensionamento

1) Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC

rígido, conforme desenho apresentado (fios):

(87)

Exemplos de Dimensionamento

1) Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC

rígido, conforme desenho apresentado (fios):

(88)

‰

Solução:

a) Calcula-se a seção total (St) dos condutores segundo a seguinte equação:

Assim

b) Escolha-se do eletroduto: consultando a tabela 11.3,

na coluna 40%, com o valor 77,9 mm2, encontra-se

eletroduto de PVC de Øn = 20 mm ou ½”

Exemplos de Dimensionamento

⎟⎟

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

=

4

.

.

4

.

.

2 2 2 2 1 1

D

N

D

N

S

t

π

π

2 2 2

9

,

77

4

9

,

3

.

.

5

4

4

,

3

.

.

2

mm

S

t

⎟⎟

=

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

=

π

π

(89)
(90)

Exemplos de Dimensionamento

(91)

‰

O comprimento máximo do trecho que interliga

as duas caixas será:

‰

Não é

necessário calcular o número de

“aumentos” do diâmetro nominal do eletroduto,

pois:

m

15

0

.

3

15

.

3

15

=

=

Exemplos de Dimensionamento

=

máx máx máx

l

l

N

l

5

,

12

15

>

>

real máx

l

l

(92)

2) Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC

rígido, conforme desenho apresentado (cabos):

1,5

Exemplos de Dimensionamento

5m

(93)

2) Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC

rígido, conforme desenho apresentado (cabos):

1,5

Exemplos de Dimensionamento

5m 5m 2 3 3

(94)

Exemplos de Dimensionamento

‰

Solução:

a) Calculando a seção total (St) dos condutores:

b) Escolha-se do eletroduto: consultando a tabela 11.3,

na coluna 40%, com o valor 100,6 mm2, encontra-se

eletroduto de PVC de Øn = 25 mm ou 3/4” 2 2 2 2

6

,

100

4

2

,

4

.

.

3

4

7

,

3

.

.

3

4

0

,

3

.

.

2

mm

S

t

⎟⎟

=

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

=

π

π

π

(95)
(96)

Exemplos de Dimensionamento

(97)

‰

O comprimento máximo do trecho que interliga

as duas caixas será:

‰

Não é

necessário calcular o número de

“aumentos” do diâmetro nominal do eletroduto,

pois:

m

12

1

.

3

15

.

3

15

=

=

Exemplos de Dimensionamento

=

máx máx máx

l

l

N

l

10

12

>

>

real máx

l

l

(98)

2) Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC

rígido, conforme desenho apresentado (fios):

Exemplos de Dimensionamento

Circuito 1: 3 # 10 (10) mm2

(99)

2) Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC

rígido, conforme desenho apresentado:

Exemplos de Dimensionamento

Circuito 1: 3 # 10 (10) mm2 Circuito 2: 3 # 25 (16) T16 mm2 3 4 2 (T)

(100)

‰

Solução:

a) Calcula-se a seção total (St) dos condutores:

b) Escolha-se do eletroduto: consultando a tabela 11.3,

na coluna 40%, com o valor 334,9 mm2, encontra-se

eletroduto de PVC de Øn = 40 mm ou ½”

Exemplos de Dimensionamento

2 2 2 2

9

,

334

4

5

,

6

.

.

2

4

5

,

8

.

.

3

4

6

,

5

.

.

4

mm

S

t

⎟⎟

=

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

+

⎟⎟

⎜⎜

=

π

π

π

(T)

(101)
(102)

Exemplos de Dimensionamento

(103)

‰

O comprimento máximo do trecho que interliga

as duas caixas será:

‰

Neste caso é necessário calcular o número de

“aumentos” do diâmetro nominal do eletroduto,

pois:

m

6

3

.

3

15

.

3

15

=

=

=

máx máx máx

l

l

N

l

18

6

Exemplos de Dimensionamento

<

<

real máx

l

l

(104)

‰

Número de “aumentos” do diâmetro nominal do

eletroduto:

Exemplos de Dimensionamento

2

6

6

18

6

=

=

=

A

A

l

l

A

real máx

(105)

‰ Conclusão: com o resultado obtido anteriormente,

deve-se utilizar o 2o diâmetro superior a 40 mm

‰ Ou seja, de acordo com a tabela 11.3, na coluna 40%,

encontra-se eletroduto de PVC de Øn = 60 mm ou 2”, para interligar as caixas de passagem

(106)

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