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Perda visual na síndrome do pseudotumor cerebral

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Academic year: 2021

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Perda visual na síndrome do pseudotumor cerebral

Visual loss

in

pseudotumor cerebri

Mário Luiz Ribeiro Monteiro (I)

(I) Médico Assistente-Doutor dos selores de Neuroftalmologia e Doenças da Órbita da Divisão de Clínica Oftalmológica do Hospital das Oínicas da Fa­ culdade de Medicína da Universidade de São Paulo (Serviço do Prof. Dr. Jorge Alberto F. Caldeira).

Endereço para corrcspond�ncla: Mário Luiz Ribeiro Monteiro-Rua Mato Grosso 128 conj. 5 1 - CEP OI 239-040, São Paulo - Telefone: (0 1 1 ) 256 3582

1 22

RESUMO

Cinqüenta e oito olhos de 29 pacientes com pseudotumor cerebral foram submetidos a exame neuroftalmológico incluindo avaliação do campo visual central e periférico com perímetro de G oldmann. Quarenta e dois olhos (72,4%) apresentaram perda visual e em 15 (25,8%) esta foi severa. Estes achados confirmam a alta freqüência de alterações visuais nesta condição, revelam uma incidência mais elevada de perda visual severa do que em outros estudos e servem para enfatizar a necessidade da participação ativa d o oftalmologista no m anejo destes pacientes.

Palavras-chave: Pseudolumor cerebral; Hipertensão inlracraniana idiopática; Papiledema

INTRODUÇÃO

A hipertensão intracraniana idio­ pática, também conhecida como hiper­ tensão intracraniana benigna ou pseu­ dotumor cerebral é uma síndrome de causa desconhecida, cujas característi­ cas clínicas são:

1 - aumento da pressão intracraniana sem evidências de processo expansivo ou alarganlento dos ventrículos.

2- citologia e bioquímica liquóricas nor­ mais.

3- cefaléia, embaçamento visual, obscu­ recimentos transitórios da visão, di­ plopia e papiledema, sem outras alte­ rações neurológicas.

4-predominância em mulheres com ida­ de fértil ' .

Embora benigno d o ponto d e vista neurológico o pseudotumor cerebral pode levar a importantes defeitos vi­ suais, em porcentagem considerável de pacientes 2-5. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a acuidade e o campo visual numa série de 29 pacientes (58 olhos) pessoalmente examinados e comparar os achados com O de outros estudos.

PACIENTES E MÉTODOS Entre dezembro de 1 9 84 e agosto de 1 990, 1 7 pacientes do Hospital das Clí­ nicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e 1 2 de nos­ sa clínica privada com a síndrome do pseudotumor cerebral foram examina­ dos. Todos foram submetidos a exame neurológico, tomografia cerebral com­ putadorizada e exame do líquido cere­ brospinal, que estabeleceram o diag­ nóstico . Os pacientes apresentaram papiledema durante algum período da evolução da doença, sendo bilateral em 28 casos e unilateral em 1 paciente 6.

Todos foram questionados a respeito do uso de drogas associadas ao desenvol­ vimento da síndrome , como tetraci­ clina, ácido nalidíxico, vitamina A, etc.

Estes pacientes foram submetidos ao exame neuroftalmológico completo in­ cluindo avaliação do campo visual (CV) central e periférico com períme­ tro de Goldmann, utilizando-se uma variação da técnica de Armaly-Drance 5. Sete pacientes só foram por nós exa­ minados quando já haviam sido sub­ metidos ao controle da hipertensão

ARQ. BRAS. OITAL. 57(2), ABRIU1994 http://dx.doi.org/10.5935/0004-2749.19940061

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intracraniana embora possuíssem do­ cumentação de papiledema e hiperten­ são liquórica prévia. Os demais foram acompanhados durante a fase ativa da doença até o seu controle com exceção de 2 pacientes que ainda apresentavam evidências de hipertensão por ocasião deste levantamento e 1 que veio a fale­ cer devido a metástases abdominais de um carcinoma prostático.

RESULTADOS

..

A idade variou entre 14 e 58 anos, sendo 6 do sexo maSculino e 23 do feminino. Em 4 pacientes a hiperten­ são foi atribuída a aumento da pressão nos seios venosos intracranianos, 3 de­ les em decorrência de trombose e 1 por apresentar uma malformação arterio­ venosa que drenava para o seio trans­ verso. Vinte e cinco não apresentaram qualquer explicação para a elevação da pressão intracraniana. Em uma delas, o pseudotumor se desenvolveu durante a gestação. Duas outras faziam uso de anovulatórios orais. Todos pacientes receberam tratamento clínico com cor­ ticosteróides por via oral. Treze foram submetidos à derivação lombo-peri­

toneal e 2 à descompressão da bainha do nervo óptico.

A tabela 1 resume os· achados nos 5 8 olhos estudados. Estes foram subdividi­ dos em olhos nonnais, e olhos com al­ terações discretas, moderadas e seve­ ras. Apenas 1 6 olhos (27,6%) foram normais. Dezessete (29,3 %) apresenta­ ram alterações discretas. Dez olhos ( 1 7,24%) apresentaram perda modera­ da da visão, com alterações importan­ tes dos campos visuais mas A V melhor

Perda visual na síndrome do pseudotumor cerebral

que ou igual a 20/200 . Quinze olhos (25 , 8 %) apresentaram perda visual severa. Ao todo 72,4% dos olhos apre­ sentaram alguma forma de alteração vi­ sual.

Foram considerados com alterações discretas aqueles olhos com acuidade visual (AV) normal e alteraçnes cam pi­ métricas geralmente nas Ísópteras 1I 1 e e I/2e. Alguns apresentavam também alterações discretas paras as miras 1I3e e 1I4e (Fig. 1 ) . Olhos com déficit mode­ rados foram aqueles com alterações

campimétricas óbvias e A V melhor que 20/200. Os defeitos de campo geral­ mente foram setoriais e mais freqüen­ temente na região nasal inferior (Fig. 2) . Olhos severamente afetados foram aqueles com A V pior que ou igual a 20/ 200 ou CV cuja isóptera 1I4e se apre­ sentava restrita a 1 0 graus ou menos (Fig. 3), critério semelhante ao uti liza­ do por outros autores (3-5). A tabela 2

contém a acuidade visual (A V) e as alterações campimétricas nos 42 olhos de 22 pacientes que apresentaram perda visual. Os 1 6 olhos restantes (pacientes 1 a 8 e un1 dos olhos dos pacientes 1 0 e 1 4) foram normais.

Na grande maioria dos casos a perda da visão foi decorrente de l esão ao ní­ vel dos nervos ópticos o que pôde ser caracterizado tanto pelo tipo de defeito de campo como pelo aspecto da papila e da camada de fibras nervosas reti­ nianas. Os principais defe itos campi­ métricos observados foram a constrição generalizada, a perda do setor nasal es­ pecialmente inferior, além de esco­ tomas centrais, paracentrais e arquea­ dos. Outros tipos menos freqüentes fo­ ram os defe itos temporais e padrões

TABELA 1

Perda visual na sfndrome do pseudotumor cerebral 1 . Olhos normais

2. Olhos discretamente afetados (AV normal, discreto defeHo de CV) 3 . Perda visual modrada (AV entre 20120 e 201200, defeHo importante de CV) 4 . Olhos com perda visual severa (AV 201200 e/ou constrição severa do CV)

Total de olhos

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1 6 ( 27,6%) 1 7 ( 29,3%) 1 0 ( 1 7,2%) 1 5 ( 25 , 8%) 58 ( 1 00 ,0%)

altitudinais. Além destes observou-se aumento da mancha cega, que no en­ tanto geralmente esteve presente en­ quanto havia a presença de papiledema e regrediu após a resolução do mesmo. Aumento da mancha cega é wna altera­ ção freqüente e geralmente refracional nos casos de papiledema 7 e não foi con­ siderada como evidência de perda vi­ sual, a não ser quando muito acentuado ou quando presente mesmo após a reso­ lução do papiledema. Uma paciente apresentou grande hemorragia subre­ tiniana peripapilar que contribuiu sig­ nificativamente para a perda visual 8. Vários outros pacientes apresentaram alterações maculares ou no feixe papi­ lomacular secundários ao papiledema

Figura 1 -Paciente 8, exemplo de perda visual

discreta.

Figura 2 -Paciente 21 , exemplo de perda visual

moderada.

Figura 3 -Paciente 27, exemplo de perda visual

severa.

(3)

Perda visual na síndrome do pse.udotumor cerebral

TABELA 2

Achados em 42 olhos com perda visual e pseudotumor cerebral Paciente Olho A.V. Afteração campimélrica

8 A O 20/20 A.M.C., conslr. Il2e e Il3e 9 A O 20/20 Constr. Il2e, l13e e 1/4e

1 0 O E 20/20 A.M.C., retr. nasal inl. l12e 1 1 0 0 20/20 Relr. e esc. nasal inf. l12e

O E 20/2 5 Relr. nasal Inl. l/2e e 1/4e, D.S.C.

1 2 A O 20/20 Conslr. 1/2e e 1/1 e

1 3 A O 20/20 A.M.C" con,lr. l12e, retr. nasal inf. 1/4e

1 4 0 0 20/20 A.M.C., retr. nasal inf. Il2e E 1/1 e 15 00 20/20 A.M.C., conslr. Il2e e I/l e

O E 20/20 Retr. tempo Ill e

1 6 0 0 20/20 O.N.I. Vl4e, constr. 1/4e, Il3e e 1/1 e.

O E C . D . Ilha d e 1 0 graus remanescente temporal 1 7 0 0 C . D . Ilha tempo Vl4e e 1/4e

O E 20/20 Constr. Il3e, Il2e E 1/1 e

1 8 0 0 20/20 A.M.C., retr. nasal inl. 1/4e, l13e, Il2e O E C . D . O.N.I. e constr. dH. V/4e, Ilha tempo 1/4e 1 9 0 0 20/400 Esc. C.C. 1/4e, retr. nasal 1/4e e Il3e

O E C . D . Conslr. e esc. C.C. V/4e, Ilha tempo 1/4e

2 0 00 C . D . O.NL V/4e, constr. V/4e, 1/4e e Il3e

O E 20/40 O.N.I. V/4e, constr. Il3e e 1/2e

2 1 0 0 20/30 O.N .. I. V/4e e 1/4e, constr. 1/4e e Il2e

O E 20/25 O.N.I. V/4e e 1/4e, constr. Il2e 2 2 00 20/20 Retr. nasal sup. 1/4e e Il2e, constr. Il2e

O E 20/20 O.N.I. Vl4e, constr. V/4e, 1/4e e Il2e.

2 3 00 20/400 Esc. C.C. Vl4e e 1/4e, constr. Il3e e Il2e

O E 20/25 Retr. nasal inf. 1/4e e Il2e, conslr. Il2e

2 4 A O 20/25 Perda C.V. nasal, constr. V/4e, 1/4e, Il2e

2 5 0 0 M . M . N ã o visualizou V/4e

O E C . D . Ilha tempo d e visão com V/4e e 1/4e

2 6 00 S . P.l.

O E M . M . N ã o visualizou V/4e

2 7 00 C . D . Ilha tempo V/4e

O E 20/1 00 Ilha central e tempo V/4e, 11/4e e 1/4e

2 8 00 M . M . N ã o visualizou Vl4e

O E C . D . N ã o visualizou Vl4e

29 0 0 M. M. Não visualizou V/4e

O E C . D . Ilha temporal V/4e

A.M.C. = Aumento da mancha Cega; Constr. = Constrição; Retr. = Retração; Inl. = Inlerior; Sup. = Superior;

Temp. = Temporal; Esc. = Escotoma; C.C. = Cecocentral; a.N.1 . = auadrantanopsia nasal inlerior.

como exsudatos, alterações pigmen­ tares e dobras da limitante interna que podem ter contribuído para a perda vi­

sual. Nenhum dos pacientes apresentou alterações oculares como altas ame­ tropias, opacidades de meios, etc. que pudesse explicar as alterações visuais. Uma paciente possuía estrias angiói­ des, mas não apresentou perda visual.

1 24

DISCUSSÃO

Até recentemente a síndrome do pseudotumor cerebral era considerada uma condição benigna, que melhorava espontaneamente e sem deixar seqüelas importantes 9. Nos últimos anos, no en­ tanto, vários estudos demostraram que a hipertensão intracraniana nesta

con-dição geralmente é persistente e pode levar a graves e permanentes defeitos visuais 2-4. Em decorrência disto, a síndrome não deve mais ser denomina­ da hipertensão intracraniana benigna, preferindo-se os nomes hipertensão intracraniana idiopática ou pseudotu­ mor cerebral.

Embora o diagnóstico desta afecção seja feito por um neurologista, o of­ talmologista assume papel importante no seguimento dos pacientes uma vez que a principal seqüela é a perda visu­ al. Corbett e coI .

3

encontraram altera­ ção visual em 49% dos olhos estuda­ dos, porcentagem igual àquela ob­ servada por Orcutt e coI. 4. WaIl e George 5 encontraram uma incidência de 75% de olhos com alterações cam­ pimétricas utilizando o perímetro de Goldmann e uma modificação da téc­ nica de Armaly-Drance semelhante àquela que utilizamos no estudo atual. Estes autores u t i l izaram também perimetria automatizada que se reve­ lou alterada em 77 , 5 % dos olhos. Smith e Baker

lO,

por sua vez encontra­ ram 68% de olhos com alteração à perimetria automatizada. Em outro trabalho mais recente, Wall e George analisaram prospectivamente 50 paci­ entes com pseudotumor cerebral 7. En­ contraram alterações campimétricas em 87% dos olhos durante alguma fase da doença e em 5 1 % dos olhos ao final do tratamento, mostrando que parte das alterações visuais podem ser re­ versíveis 7. Os defeitos mais comuns observados com o perímetro de Gold­

mann foram a constrição generalizada e a perda no setor nasal inferior, segui­ dos dos defeitos arqueados na área de Bjerrum. Quanto ao aumento da man­ cha cega que classicamente se associa ao papiledema, trata-se de defeito ge­ rahnente refracional, que melhora com a adição de lentes positivas durante a realização do campo e gerahnente não é considerado como perda visual 7, di­ ferente dos outros defeitos acima ci­ tados, que traduzem perda axonal do nervo óptico.

(4)

o estudo atual confirma a grande incidência de defeitos visuais com o achado de 72,4% dos olhos com algu­ ma forma de alteração de acuidade e campo visual. Mais importante, no en­ tanto, foi a observação de uma inci­ dência elevada de perda severa da vi­ são. Observamos que I em cada 4

olhos (25 ,8 %) apresentaram perda acentuada da visão enquanto que os autores acima citados encontraram en­ tre 6 e 1 5 ,8% de perda visual severa

3-S.IO. É

possível que no nosso meio os pacientes procurem tratamento em fa­ ses avançadas da doença. Além disso acreditamos que seja necessária uma maior conscientização dos médicos para a gravidade do prognóstico visual desta condição.

Quando confrontados com pacientes com papiledema o oftalmologista deve encaminhá-los a um neurologista uma vez que o diagnóstico de pseudotumor cerebral só pode ser feito após a exclu­ são de outras causas mais graves de hipertensão intracraniana 2 e para que seja instituído o tratamento clínico ge­ ralmente o uso de diuréticos ou corti­

costeróides por via oral. Muitos neuro­ logistas, no entanto, seguem tais pa­ cientes de maneira errônea, sem a parti­ cipação do oftalmologista ou com o uso do potencial visual evocado, que se re­ vela pouco sensível às alterações de campo visual periférico que são as mais precoces no papiledema "_

Os pacientes devem ser monito­ rizados quanto à presença e o tipo de papiledema, e com relação à função vi­ sual com avaliações periódicas da

acui-ARQ. BRAS. OFrAL. 57(2), ADRIU1994

Perda visual na síndrome do pseudotumor cerebral

dade, campo visual central e periférico, presença de defeito pupilar aferente e mais recentemente avaliação da sensi­ bilidade ao contraste 7,1 1 , Quando se observa deterioração da função visual apesar do tratamento clínico o paciente deve ser submetido a tratamento cirúr­ gico no sentido de preservar a visão ou

recuperar parte da perda visual_ Este é, portanto, o principal critério para indi­ cação cirúrgica (descompressão da bai­ nha do nervo óptico ou derivação lom­ bo-peritoneal) destes · pacientes uma vez que a cefaléia geralmente é bem controlada com o tratamento clínico e a medida periódica da pressão intra­ craniana se revela pouco prática e está sujeita a oscilações importantes 1 1 , 1 2 .

Em conclusão, o presente estudo confirma a grande incidência de perda visual no pseudotumor cerebral e reve­ la uma alta freqüência de perda severa da visão em nosso meio. Estes dados servem para enfatizar a necessidade da participação ativa do oftalmologista no manejo desta condição.

StJMMARY

Nellro-ophtha/mologic

examination including Goldmann perimet1y was pelformed in 58 eyes

of 29 patients with pselldotulllor cerebri. Forty Mo eyes (72,4%) revea/ed some deficit in visual function and 15 (25, 8%) had severe

visual /osso This study confirmed the high incidence of visual impainnent in this condition and revealed a higher frequency of severe visual loss when

compared to other studies. These data serve to emphasize the need to active participation of the

ophthalmologist in the management of this condition.

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