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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

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Academic year: 2021

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CONSELHO REGIONAL DE

CONTABILIDADE

DO RIO GRANDE DO SUL

MINÁRIO DE ASSUNTOS COÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO

PALESTRA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

COM ALTERAÇÕES DE ALÍQUOTA 4%

PALESTRANTE:

VALÉRIA RITT

Contadora, Consultora da LEFISC nas áreas de ICMS/ISS/IPI, redatora de

matérias do Portal LEFISC, Instrutora de Cursos e Palestras da LEFISC e

CRC/RS,professora universitária do curso de extensão em ICMS realizado

pela LEFISC.

ANO 2013

APOIO:

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(51) 3373.0000

(2)

SUMÁRIO

1 – Substituição Tributária – Conceito;

2 – Contribuinte Substituto e Substituído;

3 – Responsáveis:

3.1 Nas Operações internas;

3.2 Nas Operações interestaduais com alíquota 4%;

4 – Mercadorias Sujeitas ao Regime de Substituição Tributária;

5 – Cálculo do Imposto:

5.1- Com alíquota de 12%;

5.2- Com alíquota de 4%;

6 – Prazos de Recolhimento;

7 – Procedimentos do estabelecimento que receber Mercadorias de

Outra Unidade da Federação sem substituição tributária;

8 – Devolução de mercadoria;

(3)

1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CONCEITOS

A Substituição Tributária é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços SUBSEQUENTES é atribuída ao contribuinte responsável determinado em legislação.

O estabelecimento responsável, irá recolher o ICMS referente as suas operações próprias e também o ICMS devido nas operações posteriores.

2. CONTRIBUINTES SUBSTITUTOS E SUBSTITUÍDOS

2.1 - Contribuinte Substituto - Responsável

É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente nas operações ou prestações subseqüentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem mercadorias e serviços a consumidor final. Este normalmente é o fabricante ou importador.

2.2 - Contribuinte Substituído

É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços o qual foi pago pelo contribuinte substituto. O responsável pela retenção e pagamento.

Relação de responsabilidade e pagamento entre contribuintes substituto e substituído: A INDÚSTRIA SUBSTITUTO B ATACADO SUBSTITUÍDO C VAREJO SUBSTITUÍDO CONSUMIDOR FINAL

A indústria como responsável recolhe o ICMS devido por B e C na condição de contribuinte substituto

3. RESPONSÁVEIS

3.1 Nas Operações internas

No Livro III, do Artigo 9º ao 14, do RICMS – são definidas as regras de responsabilidade nas operações internas no RS.

Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido nas operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas no Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, que a eles tenham remetido as mercadorias: Livro III, Artigo 9º

NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, § 3º, V, da Resolução CGSN nº 58, de

27.04.2009, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento.

(4)

I - o estabelecimento industrializador das mercadorias;

II - o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária;

III - o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior;

IV - o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou

abandonadas;

V - o estabelecimento distribuidor das mercadorias, quando se tratar de produtos

farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, do RICMS;

Considera-se estabelecimento distribuidor das mercadorias o estabelecimento atacadista.

3.2 Nas Operações interestaduais – de entradas de mercadorias com alíquota de 4%

Nas operações interestaduais que destinem a este Estado mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, fica atribuída ao remetente, na condição de substituto tributário, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido a este Estado, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente. Livro III, Artigo 34, do RICMS.

3.3 Nas Operações interestaduais – de saídas de mercadorias com alíquota de 4%:

Estão sujeitos a substituição tributaria nas operações promovidas por contribuintes deste estado que destinem as mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, a contribuinte de outra unidade da federação, relacionadas no Livro III, art. 5º, do RICMS.

4. MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

4.1 Apêndice II, Seção II, do RICMS - Operações internas.

MERCADORIAS

Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação

NOTA - Ver definição de carne verde, para os fins deste Regulamento, Livro I, art. 1º, VI. Papel para cigarro

Piscinas de fibra de vidro Arroz beneficiado

ALTERAÇÃO IMPORTANTE TRAZIDA PELO Decreto nº 49.527 de

30.08.2012 – DOE RS de 31.08.2012). EFEITOS A PARTIR DE

01/09/2012

VIII

Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados e

congelados, resultantes do abate de aves e de suínos

4.2 Apêndice II, Seção III, do RICMS - Operações internas e interestaduais que destinem mercadorias a este Estado.

APÊNDICE II, SEÇÃO III,

MERCADORIAS Ferramentas:

Materiais elétricos:

(5)

Bicicletas: Brinquedos:

Materiais de limpeza: Produtos alimentícios: Artefatos de uso doméstico: Bebidas quentes

Artigos de papelaria: Instrumentos musicais:

Máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos:

A ARTIGOS PARA BEBÊ:

(Item acrescentado pelo DECRETO 48.869, de 15/02/12.

(DOE 16/02/12) - Efeitos a partir de 01/03/12.)

ARTIGOS DE VESTUÁRIO

:

(Item acrescentado pelo DECRETO 48.869, de

15/02/12. (DOE 16/02/12) - Efeitos a partir de 01/03/12.)

5. CÁLCULO DO IMPOSTO

O débito de responsabilidade por substituição tributária em operações internas será calculado pela aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias, (relacionadas no Livro III, do Regulamento do ICMS), deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio.(Livro III, Artigo 15, do RICMS). Se a saída ao consumidor de mercadoria sujeita à substituição tributária estiver beneficiada com base de cálculo reduzida, a base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária terá o mesmo percentual de redução, observadas as mesmas condições previstas para a concessão do benefício. (Livro III, Artigo 15, Parágrafo 1º,do RICMS).

Exemplo hipotético de cálculo na venda – Empresa Geral –

Operação interna

DADOS:

- Valor da base de cálculo do ICMS sobre a operação própria: R$ 1.000,00 - ICMS devido sobre a operação própria : R$ 170,00

- Percentual de margem de lucro (hipótese): 40% - IPI – 10%: R$ 100,00

- Base de cálculo para retenção: R$ 1.540,00 (R$ 1.000,00+R$ 100,00 + 40%) - Valor do ICMS a ser retido: R$ 91,80 (17%x R$ 1.540,00 = R$ 261,80 (-) R$ 170,00)

- Valor total da Nota Fiscal: R$ 1.191,80

Exemplo hipotético de cálculo na venda – Simples Nacional –

Operação interna

DADOS:

- ICMS devido sobre a operação própria (17%, de acordo com a Resolução CGSN nº 61/09) : R$ 170,00 (presumido)

- Percentual de margem de lucro (hipótese): 40%

- Base de cálculo para retenção: R$ 1.400,00 (R$ 1.000,00+ 40%) - Valor do ICMS a ser retido: R$ 68,00 (17% x R$ 1.400,00 = R$ 238,00 (-) R$ 170,00)

(6)

- Valor total da Nota Fiscal: R$ 1.068,00

A forma de calculo acima também vale para operações interestaduais, devendo apenas atentar para o fato que a alíquota que será adotada sobre a operação própria é a alíquota interestadual:

(12% - SC/PR/SP/RJ/MG) e (7% - para os demais Estados),

Enquanto que a alíquota a ser adotada para fins de retenção (ICMS-ST), corresponderá a interna vigente na Federação de “destino” para cada mercadoria.

Relativamente as empresas optantes do SIMPLES NACIONAL

Para efetuar o cálculo do ICMS substituição tributária para as empresas optante pelo Simples Nacional o valor do ICMS a deduzir referente ao ICMS próprio da operação será a alíquota interna da mercadoria na operação dentro do RS e na operação interestadual será a alíquota interestadual, conforme o Estado de destino.

Nas saídas interestaduais –

Considerando a alíquota de 12% produto Nacional

Dados:

MVA ORIGINAL: 44% = 0.44

Alíquota Intra – (Alíquota interna no Estado de destino): 18% = 0,18 Alíquota Inter – (Alíquota interestadual da operação): 12% = 0,12

MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 ALQ inter) / (1 ALQ intra)] -1”, onde:

I - “MVA ST original” é a margem de valor agregado prevista na legislação do Estado de destino da mercadoria;

II -“ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino.

( 1+0,44 ) x ( 1 – 0,12 ) / ( 1 - 0,18 ) – 1 = 1,44 x 0,88 /0,82 – 1 =

1,2672 /0,82 – 1 = 1,5453 – 1 =

0,5453 X 100 ( percentual) = 54,53% Exemplo de venda RS para SP

Valor das mercadorias 1.000,00 ICMS próprio : 120,00

Base de cálculo ICMS ST : 1.545,30 Alíquota interna 18%

ICMS ST : 158,15 Total da NF-e 1.158,15

Considerando alíquota de 4% produto importado conforme

RESOLUÇÃO 13/2012

Dados:

MVA ORIGINAL: 44% = 0.44

Alíquota Intra – (Alíquota interna no Estado de destino): 18% = 0,18 Alíquota Inter – (Alíquota interestadual da operação): 4% = 0,04

MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 ALQ inter) / (1 ALQ intra)] -1”, onde:

(7)

I - “MVA ST original” é a margem de valor agregado prevista na legislação do Estado de destino da mercadoria;

II -“ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino.

( 1+0,44 ) x ( 1 – 0,04) / ( 1 - 0,18 ) – 1 = 1,44 x 0,96/0,82 – 1 =

1,3824 /0,82 – 1 = 1,6859 – 1 =

0,6859 X 100 ( percentual) = 68,59% Exemplo de venda RS para SP

Valor das mercadorias 1.000,00 ICMS próprio: 40,00

Base de cálculo ICMS ST : 1.685,90 Alíquota interna 18%

ICMS ST : 263,46 Total da NF-e 1.263,46

Diferença Maior = 1.263,46 - 1.158,15 = 105,31

6 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO

O recolhimento do ICMS substituição tributária será nos prazos a seguir, conforme as mercadorias – Apêndice III, Seção II, do RICMS.

EM RELAÇÃO A OPERAÇÃO INTERNA NO RS ITEM PRAZOS (TOMANDO-SE POR REFERÊNCIA O MÊS DA OCORRÊNCIA DA RESPONSABILIDADE) OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES I Até o dia 09 do mês subseqüente.

Regra geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária não

especificadas nos demais itens.

VIII Até o dia 23 do segundo mês subseqüente a) responsabilidade do substituto tributário decorrente de operações internas com:

1 - rações tipo "pet" para animais domésticos, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XIX; 2 - autopeças, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XX;

3 - artigos de colchoaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXI;

4 - cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII;

5 - ferramentas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXIV;

6 - materiais elétricos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXV;

7 - materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVI;

8 - bicicletas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXVII;

9 - brinquedos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVIII;

10 - materiais de limpeza, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXIX;

(8)

11 - produtos alimentícios, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXX;

12 - artefatos de uso doméstico, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXI;

13 - bebidas quentes, relacionadas no Apêndice II, Seção III-A;

14 - artigos de papelaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIII;

15 - instrumentos musicais, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIV;

16 - produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXV;

17 - máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVI;

18 - artigos para bebê, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVII;

19 - artigos de vestuário, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXVIII;

20

-

carnes

e

demais

produtos

comestíveis

frescos,

resfriados

e

congelados, resultantes do abate de

aves e de suínos;

b) responsabilidade do substituto tributário optante pelo Simples Nacional inscrito no CGC/TE, prevalecendo este prazo sobre os demais previstos nesta Seção.

7 PROCEDIMENTO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL QUE RECEBER MERCADORIAS DE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO SEM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

INTEGRA DO LIVRO III, TITULO III, CAPITULO I, SEÇÃO III Seção III

Do Pagamento do Imposto Devido na Entrada no Território deste Estado de Mercadoria Oriunda de Outra Unidade da Federação ou no Desembaraço Aduaneiro de Mercadoria

Importada

Subseção I

Mercadoria Oriunda de Outra Unidade da Federação

Art. 53-A - Na hipótese de estabelecimento receber de outra unidade da Federação

mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, “sem substituição tributária”, o imposto relativo às operações subsequentes e à diferença entre a alíquota interna e a interestadual quando a mercadoria for destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário é devido no momento da entrada da mercadoria no território deste Estado, ocasião em que deverá comprovar seu pagamento mediante a apresentação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento auto-atendimento.

(Alt: Caput alterado pelo Decreto 46.704 de 22.10.2009 – DOE RS 23.10.2009)

(...)

NOTA 03 - O imposto deverá ser pago em separado, utilizando guia de recolhimento ou a

modalidade auto-atendimento, com código de receita conforme previsto em instruções baixadas pela Receita Estadual.

(9)

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica:

Art. 53-B - O valor do imposto a ser pago na forma desta Subseção será calculado mediante

a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias constantes do Capítulo II, deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio do remetente.

-No art. 53-B do Livro III, a nota 01 passa a vigorar com a seguinte redação:

ALTERAÇÃO IMPORTANTE PELO DECRETO Nº 48.018, DE 11 DE MAIO DE 2011. (DOE 12/05/2011)

"NOTA 01 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pela utilização de margem de valor agregado, adotar-se-á a prevista para as operações:

a) internas, quando o remetente da mercadoria for contribuinte optante pelo Simples Nacional;

b) interestaduais, nas demais hipóteses."

NOTA 02 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pelo que prevêem as

Seções específicas como preço ou valor praticado pelo substituto, adotar-se-á o valor praticado pelo remetente.

NOTA 03 - Na hipótese de estabelecimento remetente optante pelo Simples Nacional, o

valor a ser deduzido, relativo ao débito fiscal próprio do remetente, será o valor presumido desse débito calculado na forma como ocorreria a tributação se o contribuinte não fosse optante pelo Simples Nacional.

Nas entradas interestaduais

Considerando a alíquota de 12% produto Nacional

Dados:

MVA ORIGINAL: 44% = 0.44

Alíquota Intra – (Alíquota interna no Estado de destino): 17% = 0,17 Alíquota Inter – (Alíquota interestadual da operação): 12% = 0,12

MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 ALQ inter) / (1 ALQ intra)] -1”, onde:

I - “MVA ST original” é a margem de valor agregado prevista na legislação do Estado de destino da mercadoria;

II -“ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino.

( 1+0,44 ) x ( 1 – 0,12 ) / ( 1 - 0,17 ) – 1 = 1,44 x 0,88 /0,83 – 1 =

1,2672 /0,83 – 1 = 1,5267 – 1 =

0,5267 X 100 ( percentual) = 52,67%

Exemplo: Empresa do RS adquirindo mercadoria de SC Valor das mercadorias 1.000,00

ICMS próprio : 120,00

(10)

Alíquota interna 17%

Considerando alíquota de 4% produto importado conforme

RESOLUÇÃO 13/2012

Dados:

MVA ORIGINAL: 44% = 0.44

Alíquota Intra – (Alíquota interna no Estado de destino): 17% = 0,17 Alíquota Inter – (Alíquota interestadual da operação): 4% = 0,04

MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 ALQ inter) / (1 ALQ intra)] -1”, onde:

I - “MVA ST original” é a margem de valor agregado prevista na legislação do Estado de destino da mercadoria;

II -“ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

III – “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino.

( 1+0,44 ) x ( 1 – 0,04) / ( 1 - 0,17 ) – 1 = 1,44 x 0,96/0,83 – 1 = 1,3824 /0,83 – 1 = 1,6655 – 1 = 0,6655 X 100 ( percentual) = 66,55%

8. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA

De acordo com o Livro III, art. 25 do RICMS, na devolução de mercadoria alcançada pelo regime de substituição tributária, o estabelecimento destinatário deverá:

I - emitir Nota Fiscal para documentar a devolução das mercadorias;

II - adjudicar-se do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição relativo ao débito próprio do substituto tributário, proporcional às mercadorias devolvidas, mediante emissão de Nota Fiscal específica para este fim;

III - emitir Nota Fiscal para fins de restituição do imposto relativo ao débito de responsabilidade por substituição tributária, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção e no valor do imposto retido, proporcional às mercadorias devolvidas. § 1º - As Notas Fiscais referidas nos incisos II e III deverão conter, além das indicações exigidas na legislação tributária, o número e o emitente da Nota Fiscal de aquisição das mercadorias devolvidas e o número da Nota Fiscal referida no inciso I relativa à devolução.

(Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto n° 47.338 de 29.06.2010 – DOE 30.06.2010).

§ 2º - O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota

Fiscal referida no inciso III, poderá:

(Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto n° 47.338 de 29.06.2010 – DOE 30.06.2010).

a) quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação:

(Alt: Alínea alterada pelo Decreto nº 49.781 de 05.11.2012 – DOE RS de 06.11.2012).

1. deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal;

2. requerer a repetição de indébito, na hipótese de estabelecimento não inscrito no CGC/TE do Estado do Rio Grande do Sul.

(11)

b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado.

9 – HIPÓTESES DE RESTITUIÇÃO DE ICMS SUBTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A restituição do imposto pago nas etapas anteriores será efetuada mediante adjudicação, do crédito relativo ao referido imposto, quando ocorrer alguma das seguintes hipóteses com mercadorias já alcançadas pelo regime de substituição tributária:

I - operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação ou ao exterior;

II - modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias;

III - saída das mercadorias em que ocorra nova substituição tributária;

IV - entrada no estabelecimento da adquirente que ensejar direito a crédito fiscal;

V - saída de mercadorias beneficiada com a isenção de que trata o Livro I, art. 9º, CXX,CLXIV (Alt: Inciso alterado pelo Decreto nº 47.931 de 01.04.2011 – DOE 04.04.2011).

O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que serviu de base para o débito de substituição tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das mercadorias, devendo ser considerado, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por substituição tributária.

Entretanto quando não for possível determinar-se a correspondência entre a base de cálculo do imposto retido com a aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do imposto quando da última aquisição da mercadoria

“pelo estabelecimento remetente”, proporcional à quantidade saída.

No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá:

a) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações promovidas com as mercadorias que ensejaram a restituição do imposto, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição dessas mercadorias, bem como os elementos necessários para apuração do crédito fiscal a ser adjudicado;

b) emitir Nota Fiscal contendo, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", a expressão "crédito fiscal adjudicado nos termos do Livro III, art. 23, do RICMS";

c) ( REVOGADO DECRETO 47.338/2010)

d) escriturar a Nota Fiscal no Livro Registro de Entradas, devendo constar, na coluna própria, o valor do imposto a ser creditado;

(12)

e) manter a relação supra citada em seu estabelecimento, para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido.

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