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Logistica Reversa e responsabilidade compartilhada, como a participação da sociedade civil é necessária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS – EST

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – STA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Rodrigo do Espírito Santo Santos

Prof. Orientador: Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez

Co-Orientador: Mauricio de Souza Leão

LOGÍSTICA REVERSA E RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, COMO A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL É NECESSÁRIA.

Niterói

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Monografia apresentada ao Curso de Administração da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Área de Concentração: Administração UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

RODRIGO DO ESPÍRITO SANTO SANTOS

LOGÍSTICA REVERSA E RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, COMO A PÁRTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL É NECESSÁRIA.

ORIENTADOR: Professor Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez

CO-ORIENTADOR: Maurício de Souza Leão

NITERÓI

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Monografia apresentada ao Curso de Administração da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Área de Concentração: Administração RODRIGO DO ESPÍRITO SANTO SANTOS

LOGÍSTICA REVERSA E RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, COMO A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL É NECESSÁRIA.

Aprovada em 10 de Julho de 2019

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________

Prof. Martius Vicente Rodriguez y Rodrigez (orientador)

UFF – Universidade Federal Fluminense

__________________________________________________________

Prof. Sérgio de Sousa Montalvão

UFF – Universidade Federal Fluminense

__________________________________________________________

Prof. Américo da Costa Ramos Filho

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S237l Santos, Rodrigo do Espírito Santo

LOGÍSTICA REVERSA E RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, COMO A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL É NECESSÁRIA. / Rodrigo do Espírito Santo Santos ; Martius Vicente Rodriguez Y Rodrigez, orientador ; Maurício de Souza Leão, coorientador. Niterói, 2019.

44 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em

Administração)-Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Niterói, 2019.

1. Desenvolvimento sustentável. 2. Produção

intelectual.I. Y Rodrigez, Martius Vicente Rodriguez, orientador. II. Leão, Maurício de Souza, coorientador. III. Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Administração e Ciências Contábeis. IV. Título.

CDD - Ficha catalográfica automática - SDC/BAC Gerada

com informações fornecidas pelo autor

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Agradecimentos

Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo da minha vida.

A Universidade Federal Fluminense, pela oportunidade de oferecer um curso gratuito e de qualidade.

Ao meu orientador e ao co-orientador, pelo suporte no pouco tempo qυе lhe coube, pelas suas correções е incentivos.

Agradeço também, а todos os professores por me proporcionarem о conhecimento não apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da educação no processo de formação profissional, por tanto qυе se dedicaram а mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem me feito aprender.

Aos meus pais e irmã pelo amor, incentivo е apoio incondicional.

A todos os meus amigos e familiares que sempre estiveram ao meu lado nos bons e maus momentos.

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Resumo

O presente trabalho teve como objetivo principal verificar a importância da sociedade civil nos processos de logística reversa. Para alcançar tal objetivo, foi feita uma pesquisa bibliográfica de forma qualitativa em um banco de dados da CAPES. A partir dos resultados obtidos observou-se que a sociedade civil como consumidora exerce um papel inicial nos processos de logística reversa. Foi observada também a fundamental importância da sociedade em pressionar empresas e governos para que sejam mais sustentáveis.

Palavras chave: Logística Reversa, Responsabilidade Compartilhada, Sustentabilidade.

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Abstract

The main objective of this study was to verify the importance of civil society in reverse logistics processes. To achieve this goal, a qualitative bibliographical research was done in a CAPES database. From the results obtained it was observed that the civil society as a consumer plays an initial role in the reverse logistics processes. It was also observed the fundamental importance of society in pressuring companies and governments to be more sustainable.

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Sumário

Introdução ... 9

A história da preocupação com o meio ambiente ... 14

Problemática ... 10

Objetivos e Justificativas ... 12

O Que é a Logística Reversa. ... 17

Logistica Reversa e Sustentabilidade ... 21

Pesquisa... 24

Resultados da Pesquisa ... 26

Quadro Comparativo Autor x Contribuição ... 38

Conclusões ... 40

Bibliografia: ... 42

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Introdução

Muito tem se falado hoje sobre sustentabilidade, preservação do meio ambiente, reciclagem, desenvolvimento sustentável. É fato que estes assuntos são preocupações globais, pois o futuro do nosso planeta e a sobrevivência das próximas gerações, passa pela preocupação com estes temas. (Tadeu Et. Al., 2017)

A logística reversa, e a chamada logística verde, são temas de vital importância quando se pensa em desenvolvimento sustentável e sustentabilidade (Demajorovic, 2011).

Este tema foi inserido efetivamente no contexto brasileiro a partir na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010, onde o governo estipula as leis e metas a serem seguidas por empresas e sociedade civil (Ruiz, 2012).

Esta revisão bibliográfica tem por objetivo investigar através de artigos disponíveis na base de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), nos últimos 10 anos, o envolvimento da sociedade civil nos processos de logística reversa, seja como atuantes no processo ou mesmo, fazendo pressão para que empresas e governos se tornem mais sustentáveis.

Primeiro é feita uma ambientação com o tema dado um contexto histórico, a seguir diferentes definições por vários autores, após é descrita a metodologia, seguida pelos resultados da pesquisa listados em um quadro comparativo e finalmente, as conclusões.

A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica, que segundo Vergara (1998) é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral.

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Problemática

Com o crescimento populacional e o avanço das tecnologias há uma crescente demanda por novos bens e serviços diferenciados. Segundo Hempe (2015) “o avanço tecnológico industrial resultou em uma expressiva alavancagem dos processos de produção e consumo de bens e serviços. Atualmente há uma gama enorme de eletroeletrônicos dos mais variados, como tocadores de áudio digital, celulares, tablets, notebooks, etc. Isto, por sua vez, acarretou no aumento dos descartes e em uma velocidade espantosa, pois, em um pequeno espaço de tempo o consumidor se desfaz de um produto e compra outro recém-lançado no mercado”. Com isso há uma um aumento crescente no descarte destes materiais, visto que muitas vezes o consumidor pode se desfazer de um produto pelo simples desejo de comprar outro, ou ainda por necessidade. Quando se trata de uma necessidade, possivelmente ocorrerá devido ao seu desgaste natural, ou por problemas técnicos que inviabilizem o seu conserto. Infelizmente, na maioria das vezes, este descarte é realizado sem os devidos cuidados, podendo acarretar sérios danos ao meio ambiente e consequentemente à população que dele usufrui (Hempe, 2015).

Se junta a isso, por exemplo, organizações como supermercados, indústrias e lojas que descartam volumes consideráveis de material, os quais podem ser reciclados como papel, papelão, pallets de madeira, plástico, entre outros resíduos industriais com grande potencial de reutilização ou reciclagem (Shibao,2010).

Para Inoue (2016):

“a gestão de resíduos sólidos já pode ser considerada uma questão global quando se leva em conta, por exemplo, os 5,25 trilhões de resíduos de plástico no oceano, equivalentes a 269 mil toneladas na superfície, além das microfibras e pequenos fragmentos de plástico submersos. Estima-se que 85% do plástico produzido no mundo não são reciclados. Uma vez descartados nos oceanos, estes resíduos se fragmentam e se encaminham em diversas direções, de acordo com as correntes marítimas, podendo adotar qualquer direção”.

(11)

Em meio a este cenário cresce a consciência de que os recursos do planeta são finitos e, caso não se tome providências para controle da poluição e do aquecimento global, é possível que a vida na terra se torne inviável (Shibao,2010).

(12)

Objetivos e Justificativas

A logística reversa proporciona vantagens do ponto de vista econômico, ambiental e social. Mesmo havendo a necessidade de grandes investimentos, se bem implementada, o retorno do investimento ocorrerá a médio e longo prazo. Do ponto de vista econômico, seria possível atribuir novamente um valor de mercado a um grande número de produtos que atualmente são descartados, simplesmente enviados a um aterro sanitário. Há a possibilidade de revenda para o mercado primário (servindo de matéria-prima), venda no mercado secundário, ser comercializado para um desmanche, para uma empresa de remanufatura ou de reciclagem (TADEU Et. Al., 2017).

Lacerda (2002) destaca três causas básicas:

a) Questões ambientais: prática comum em alguns países, notadamente na Alemanha, e que também existe no Brasil uma tendência de que a legislação ambiental caminhe para tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem ao meio ambiente;

b) Diferenciação por serviço: os varejistas acreditam que os clientes valorizam mais, as empresas que possuem políticas mais liberais do retorno de produtos. Aliás, é uma tendência reforçada pela legislação de defesa do consumidor, garantindo-lhe o direito de devolução ou troca. Isto envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados;

c) Redução de custo: iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido retornos consideráveis para empresas. Economias com a utilização de embalagens retornáveis ou com o reaproveitamento de materiais para a produção têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas de fluxo reverso. (Shibao,2010)

Para ter uma ideia de valores, o mercado de logística reversa nos Estados Unidos, segundo o Reverse Logistics Executive Council foi de aproximadamente 58 bilhões de dólares em 2004(Inoue,2016).

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Em relação às vantagens ambientais proporcionados pelo uso da logística reversa, Guarnieri (2011) afirma que a sua adoção permite diminuir o desperdício e a poluição com relação aos materiais de embalagens. Ao empregar estas novas técnicas as organizações poderão reciclar, reutilizar embalagens/produtos. Outra opção seria substituir materiais poluentes ao meio ambiente, atualmente utilizados em sua produção, por materiais alternativos, preferencialmente os oriundos de fontes renováveis.

O fato das organizações mostrarem preocupação com a preservação do meio ambiente, e colocarem em prática projetos voltados a este fim, para Guarnieri (2011), proporcionará um ganho enorme para toda a sociedade. Pois a postura adotada, irá contribuir para a preservação do meio ambiente, permitindo que as gerações futuras possam usufruir de seus benefícios (Hempe, 2015).

Ao adotar a logística reversa, a organização também estará realizando uma grande contribuição sob o ponto de vista social. Pois, a cadeia produtiva reversa gera inúmeros empregos, seja por meio das associações e cooperativas de catadores ou ainda através das empresas recicladoras especializadas que atuam na segregação, pré-processamento e processamento dos materiais (XAVIER; CORRÊA, 2013).

Portanto, a organização que adotar a logística reversa, seja inicialmente por força da lei, ou por questões estratégicas, se desenvolver um projeto bem estruturado, sem dúvida nenhuma, obterá vantagens econômicas e financeiras. Do ponto de vista ambiental, para esta empresa representará menor desperdício de material, consequentemente menor gasto com energia e diminuição da emissão de gases poluentes, entre outros fatores não menos importantes. Somam-se a isto, os ganhos sociais, como a geração de emprego e renda, proporcionando maior qualidade de vida a todos os envolvidos.(Hempe,2015)

(14)

A história da Preocupação Com o Meio Ambiente

Assim que começam a surgir as primeiras cidades e a humanidade começou a se tornar sedentária, começou a surgir o problema com o descarte de resíduos e dejetos humanos, pois o contato da civilização com o lixo produzido por ela mesma começou a ser desagradável e trazer doenças. A partir daí surgem os primeiros relatos da preocupação em manter estes resíduos afastados. Desde então, comprova-se que a eliminação de resíduos não sofreu mudanças profundas, posto que as pessoas fossem responsáveis pelo transporte dos resíduos gerados por suas atividades sociais, familiares e econômicas, como no século V a.C. na Grécia (Rogers e Tibben-Lembke, 1998).

Já no antigo Império Romano, a população urbana dispunha de um sistema de coleta de lixo urbano realizado por vagões puxados por animais. Os resíduos eram dispostos em um local aberto fora dos domínios das cidades. Dados históricos comprovam que tal sistema ainda persiste em publicações, relatos e pesquisas diversas. A partir de 1880 o sistema sofreu algumas alterações, com tais locais sendo denominados aterros, onde os resíduos eram depositados, aterrados em grandes fossas e queimados em seguida, visando minimizar o volume de tais produtos. Somente em 1950, estes aterros receberam a terminologia de aterro sanitário, onde a disposição dos materiais obedece a uma sequência de alocação: lixo, cobertura de terra, lixo, cobertura de terra, com os devidos cuidados para evitar a contaminação do lençol freático e de cursos de rios e lagos.(Tadeu Et. Al., 2017)

Porém somente na década de 90 este sistema se tornou eficiente, fazendo o descarte correto do chorume, e dos gases produzidos pela decomposição da matéria orgânica, que antes era liberado diretamente na atmosfera ou apenas queimado (Tadeu Et. Al., 2017).

Em 1992 aconteceu na cidade do Rio de Janeiro a conferência chamada Rio - 92 (Cúpula da terra)- Conferência sobre o meio ambiente e desenvolvimento, que reuniu 120 chefes de Estado de mais de 170 países, resultando na Agenda 21 e no Tratado de Educação Ambiental para sociedades sustentáveis para discussão das questões ambientais (Tadeu Et. Al., 2017).

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Em 1997 foi criado no Japão, o Protocolo de Kyoto que foi um tratado internacional que teve como objetivo fazer com que os países desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, para aliviar os impactos causados pelo aquecimento global. Além disso, foram realizadas discussões para estabelecer metas e criar formas de desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao Planeta (http://protocolo-de-kyoto.info/, acesso em 06 de junho de 2019)

No ano 2002 em Johanesburgo, África do Sul, aconteceu a Rio +10, como uma espécie de avaliação e acompanhamento da implementação dos acordos da Rio-92. O objetivo era a adoção de um plano de ação de 153 artigos, sobre pobreza e miséria, consumo, gestão de recursos naturais, globalização, direitos humanos, assistência oficial ao desenvolvimento, contribuição do setor privado ao meio ambiente, entre outros. Também foi sugerida, na Rio +10, a criação de instituições multilaterais mais eficientes, com mais poder para auxiliar os países a atingir o desenvolvimento sustentável.(http://www.senado.gov.br; acesso em 02 de junho de 2019)

Em 2012 aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, a conferência das nações unidas sobre desenvolvimento sustentável, a Rio +20. A Conferência teve dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”; e “A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais

cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes (http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html, acessado em 02 de junho de

2019).

Em 2015 foi assinado por195 países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (em inglês, United Nations Framework

Convention on Climate Change ou UNFCCC), o Acordo de Paris. O compromisso

deste acordo ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais

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(http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris, acesso em 02 de junho de 2019)

No Brasil, a primeira lei que diz respeito ao meio ambiente é de 1808 com a criação do primeiro Jardim Botânico do Brasil que visava a melhoria das condições de vida da população do Rio de Janeiro (Tadeu Et. Al., 2017). Mais tarde, em 1928, foi criado o primeiro serviço municipal de limpeza no Brasil, o serviço de coleta de lixo urbano. Mas somente em 1981 foi assinada pelo então presidente da república João Figueiredo a política nacional de meio ambiente pela lei 6.938, de 31 de agosto de 1981 criando assim o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, que é constituído pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), e pela Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema). A partir dai vão se criando as normas e diretrizes a serem seguidas pelo governo, setores privados e população.

Em 1998 foi criada a lei 9.605- sobre crimes ambientais, que aplica sanções penais e administrativas de práticas e atividades lesivas ao meio ambiente (Tadeu Et. Al., 2017).

Em 2002 foi criado o decreto 4.074/2002 – lei de descarte de embalagens de agrotóxicos (Tadeu Et. Al., 2017).

Mas somente em 2010 foi assinada pelo então presidente do Brasil Luiz Inácio Lula a lei 12.305 /2010 que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos que institui a responsabilidade compartilhada, a logística reversa e cria metas importantes para a eliminação dos chamados lixões em todos os âmbitos do governo (PNRS, 2010).

Contudo observa-se que estamos muito atrás no que diz respeito à preservação do meio ambiente em sua forma natural. O descarte inadequado dos resíduos produzidos nas cidades está diretamente ligado aos problemas climáticos que enfrentamos hoje, como a redução da camada de ozônio e o aquecimento global.

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O Que é a Logística Reversa.

Definições:

 Tadeu Et. Al.(2017): “Logística reversa engloba o conceito tradicional de logística, agregando um conjunto de operações e ações ligadas, desde a redução de matérias-primas primárias até a destinação final correta de produtos, materiais e embalagens com, o seu consecutivo reuso, reciclagem e/ou produção de energia”.

 Para Rogers e Tibben-Lembke (1999, p.2): “Processo de planejamento, implementação e controle a eficiência e custo efetivo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correspondentes do ponto de consumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar apropriada disposição”.

 Para Hempe (2015, p.18): “A Logística reversa dispõe-se a operacionalizar o retorno dos diversos resíduos produzidos após a sua geração, direcionando-os para o seu ponto de partida, a fim de realizar o descarte definitivo ou se possível, dependendo do tipo de material, reciclar estes resíduos e reaproveita-los para outro fim”.

 PNRS (2010)- Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;

 CLM(1993, p.323) – “Logística reversa é um termo relacionado às atividades envolvidas no gerenciamento da movimentação e disposição de embalagens e resíduos”.

Contudo a logística reversa (LR) é uma ferramenta a ser explorada por empresas e governos para a reutilização ou descarte de bens de pós venda, bens de pós-consumo, resíduos industriais. Sua exploração trará benefícios econômicos a médio e longo prazo (Rogers e Tibben- Lembke,1998), além de agregar valor à imagem da empresa. E contribuindo assim, para a preservação do meio ambiente.

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O foco de atuação da logística reversa envolve a reintrodução dos produtos ou materiais na cadeia de valor pelo ciclo produtivo ou de negócios. Portanto, o descarte do produto deve ser a última opção a ser analisada. (Chaves e Batalha, 2006)

A LR é feita a partir dos chamados Canais de distribuição reversos conforme mostra a figura 1, que podem ser de pós-venda ou de, pós-consumo ou resíduos industriais conforme mostra a figura 2:

Fonte: Adaptado de Rogers & Tibben-Lembke(1999).

(19)

Fonte: Adaptado de Leite(2003)

Como funciona o processo logístico reverso:

Segundo Tadeu Et. Al. (2017):

 Canais de distribuições reversos de pós-venda(CDR-PV): Constituem-se pelas diferentes modalidades de retorno de uma parcela de bens/produtos com pouca ou nenhuma utilização à sua origem, ou seja, Têm seu fluxo inverso/reverso do comprador, consumidor, usuário final , ao atacadista, varejista ou ao fabricante pelo simples fato de defeitos, não conformidades, erros de emissão de pedido.

 Canais de distribuições reversos de pós-consumo (CDR-PC): É constituído por diferentes modalidades de retorno ao ciclo de produção/geração de matéria-prima de uma parcela de bens/produtos ou de seus materiais constituintes após o fim de sua vída útil. O CDR-PC subdivide-se em (a) Reuso; (b) Desmanche; (C) Reciclagem (Leite, 2009)

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 Por fim, apresenta-se o grupo dos resíduos industriais, alguns destes resíduos são tratados e posteriormente reutilizados dentro da mesma empresa. Podem também serem comercializados para outras empresas utilizarem em seus processos produtivos, e por sua vez, os resíduos que não podem ser reaproveitados/reciclados são destinados aos aterros sanitários (Hempe; 2015).

A PNRS também chama atenção para outro ponto importante, que é a responsabilidade compartilhada. A Definição presente no texto da lei de 2010 diz que responsabilidade compartilhada é o:

“[...] conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei” (PNRS,2010).

Assim, dentre os desafios da governança dos resíduos sólidos está a responsabilidade atribuída a cada um dos atores envolvidos - produtores, importadores, consumidores, poder publico e catadores de materiais recicláveis (Inoue, 2016).

Para Demajorovic e Massote (2016) a legislação ambiental caminha no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo o ciclo de vida de seus produtos. E que o aumento da consciência ecológica dos consumidores é capaz de gerar uma pressão para que as empresas reduzam os impactos negativos de suas atividades no meio ambiente.

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Logistica Reversa e Sustentabilidade

Segundo Tadeu Et. Al.(2017) a discussão a cerca da sustentabilidade veio a tona com o lançamento do relatório da Comissão Brundtlandem 1987, também conhecido como Nosso futuro comum. De acordo com o relatório “a humanidade é capaz de tornar o desenvolvimento sustentável – de garantir que ele atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras atenderem também as suas” (Tadeu Et. Al.; 2017 apud: Nosso futuro comum, 1991, p. 9).

Para Guarnieri(2011), os conceitos de sustentabilidade começaram a tomar forma a partir de uma Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, realizada na cidade de Estocolmo – Suécia, no ano de 1972. A Conferência foi realizada para discutir os problemas ambientais relacionados ao desenvolvimento econômico. A partir das discussões, puderam ser criadas alternativas que promovessem o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que fossem adotadas formas de manejo que permitissem a preservação do meio ambiente.

Começaram então a surgir, grandes transformações introduzidas com esse novo modelo. O conceito de desenvolvimento sustentável é ampliado passando a acoplar além das dimensões ambientais, também políticas e sociais. E é através dessa ampliação que nos permite falar hoje de sustentabilidade ambiental, cidades sustentáveis, empregos sustentáveis, ações sustentáveis, sustentabilidade corporativa, entre outros (Tadeu Et. Al., 2017)

“Muitos acreditam que falar de sustentabilidade é o mesmo que falar de meio ambiente. Não podemos negar que o conceito sustentável tem em sua constituição uma parcela da dimensão do meio ambiente, mas não podemos nos restringir somente a isso. Ser sustentável está muito além de cuidar das questões ambientais do planeta. Ser sustentável é saber agregar vantagem competitiva em suas ações, resultando assim no bem-estar da geração presente e ao mesmo tempo preocupando-se com uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras. Sustentabilidade é uma propriedade do todo, não das partes.” (Tadeu Et. Al., 2017)

As legislações ambientais mais rigorosas e o discurso de sustentabilidade, tem fomentado empresas a buscarem soluções para redução do descarte de material e

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também a implementação de programas de logística reversa. Para Leite (2003), a LR potencializa os benefícios econômicos e ambientais das atividades de reuso e reciclagem uma vez que a maior parte dos materiais pós-consumo apresenta valor agregado no mercado secundário.

Segundo Tadeu Et. Al. (2017), ter um negócio sustentável e ser sustentável, entretanto, é uma nova exigência do mercado. Aqueles que acharem os caminhos para se diferenciar serão os beneficiados, ganharão seu espaço nos mercados, agregarão valor a seus processos e a sua competitividade.

Alinhado a tais valores, foi desenvolvido em 1997, por Jhon Elkington, o modelo de gestão conhecido por Triple Botton Line (Figura 3), mostrando que a gestão do negócio não deve se basear somente nas questões econômicas, mas também nas sociais e de meio ambiente, o que acaba por reforçar os laços das empresas com a sociedade e o meio ambiente.

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Figura 3 – Sustentabilidade segundo a abordagem Triple Bottom Line

Fonte: Adaptado de Tadeu Et. Al., 2017

Ainda segundo Tadeu Et. Al. (2017), para as empresas, a logística reversa deve ser encarada como um processo estratégico, pois agrega valor, podendo gerar centros de lucro e garantir a sustentabilidade nos três eixos. Na dimensão econômica, agregando valores aos produtos, imagem de empresa responsável além de economia, pois seria possível atribuir novamente um valor de mercado a um grande numero de produtos que atualmente são descartados. Na dimensão social, como por exemplo, no Brasil, a inclusão de cooperativas de catadores de materiais recicláveis na PNRS, o que gera inclusão social (Inoue,2016). No nível ambiental, reduzindo a quantidade de lixo e gases do efeito estufa.

Além disso, o discurso de sustentabilidade gerado pela LR atrai atenção de consumidores e investidores trazendo maior destaque e competitividade para a empresa, diante de seus concorrentes.

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Pesquisa

Esta pesquisa adotou o seguinte processo de trabalho: coleta, análise dos artigos e síntese dos resultados como na Figura 4.

Fonte: Autor

A pesquisa foi feita de modo qualitativo. Como base de dados foi usado o portal CAPES com o login da UFF no dia 06/02/2019 usando a palavra chave Logística Reversa. Dessa forma foram encontrados 551 artigos. O primeiro refino foi feito utilizando a segunda palavra chave, “responsabilidade compartilhada”. Foram encontrados 66 artigos com estas duas palavras. Para encontrar artigos com maior especificidade no assunto, limitou-se o período da pesquisa aos últimos 10 anos, entre 2008 e 2018. Adotou-se também, o filtro idioma para o português, e publicações avaliadas por pares acadêmicos. Pois assim encontraram-se artigos

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mais recentes e já contendo a atual PNRS. Dessa forma foram encontrados 30 artigos. Destes 30 artigos apenas 5 se enquadravam dentro do tema deste e 9 estavam com o link indisponível.

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Resultados da Pesquisa

Os resultados da pesquisa serão explanados por autor e suas contribuições e conclusões, seguidas por um quadro com as principais contribuições de cada autor e por fim, uma comparação das contribuições de cada autor de forma mais clara.

Autores Maíra Rubini Ruiz; Rui Alexandre Christofoletti; Luana Ianara Rubini Ruiz; Edival Lopes da Silva

Ano de publicação 2012

Titulo Desafios Para O Gerenciamento De Pilhas E Baterias Pós-Uso: Proposição De Projeto De Lei Sobre O E-Lixo Na Cidade De Rio Claro – SP

Objetivos do Artigo:

Este artigo tem por objetivo as ações políticas e educacionais relacionadas à proposição de um projeto de lei enfocado na gestão de pilhas e baterias, apresentado por um parlamento Jovem na cidade de Rio Claro – SP.

Contribuição:

O artigo em vários pontos ressalta a importância da sociedade civil no processo de reciclagem de pilhas baterias e materiais eletrônicos. Ainda na introdução do artigo o autor coloca:

[...] “Pode-se afirmar que a logística reversa no campo das pilhas e baterias ainda é incipiente: grande parte da população desconhece a periculosidade de seus componentes ao meio ambiente e à saúde humana, descartando pilhas e baterias juntamente ao lixo domiciliar quando o procedimento correto seria retorná-las ao comerciante, importador, revendedor ou ao próprio fabricante de modo a corroborar com a articulação de um fluxo reverso desses materiais”.

Mais adiante ele destaca que a falta de divulgação dos pontos de coleta na cidade torna insignificante a coleta destes materiais.

[...]“Quanto às pilhas e baterias dispostas por munícipes nesses locais, pode-se afirmar que eram em quantidade insignificante – o que pode ser explicado pela precária divulgação da existência dos ecopontos – e, segundo um empregado de um dos ecopontos, em

(27)

entrevista com um dos autores do projeto, esses resíduos eram encaminhados ao aterro sanitário da cidade.”

No 3° capítulo os autores destacam que deve haver uma mudança de postura dos diversos atores sociais envolvidos, compreendendo a classe empreendedora, a política e a sociedade civil.

“Considerando-se as críticas ambientalistas contundentes quanto à atuação governamental no que concerne ao gerenciamento de resíduos sólidos nos municípios brasileiros, percebe-se um estímulo crescente à produção de artigos com uma maior eco-eficiência e que possam ser facilmente reaproveitados em outros ciclos produtivos. A tendência é, portanto, o estabelecimento de processos de redução de resíduos na fonte, com produção de tecnologias mais limpas (Beiriz, 2005). Vale ressaltar que essas medidas, consideradas mitigatórias, exigem mudança de postura dos diversos atores sociais envolvidos, compreendendo a classe empreendedora, a política e a sociedade civil”.

Adiante os autores referenciam Demajorovic,1996 ressaltando que deve haver uma mudança nos padrões de consumo da população impulsionado pelo governo.

“O grande desafio é estimular as empresas a consolidarem as questões econômicas com a demanda por sustentabilidade, questão que deve ser motivada por uma mudança nos padrões de consumo da população e impulsionada pelo governo mediante adoção de instrumentos econômicos ou de regulamento de comando e controle (Demajorovic, 1996).”

Logo depois ele ainda coloca, segundo Pallone, (2008):

“Quanto ao lixo eletrônico, é pouco propalada a necessidade do seu gerenciamento específico. Soma-se a isso, a falta de legislação pertinente envolvendo incentivos às atividades de reciclagem neste segmento, a baixa conscientização da população em relação à sua importância, a complexidade e o alto custo da logística reversa cara, a pequena quantidade de pesquisas envolvendo o assunto e, também, certa acomodação governamental em relação ao problema (Pallone, 2008).”

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A frente ele denuncia a falta de informação da população da cidade levou ao encerramento da atividade de recolhimento de material eletrônico em uma loja do shopping da cidade.

“A filial da Tim, situada no Shopping Rio Claro, não pratica mais os programas Recarregue o Planeta e Papa-Pilhas em virtude da falta de envolvimento e contribuição da população com os mesmos. Segundo a gerente da loja, a matriz parou de enviar caminhões coletores à filial. É possível inferir que a divulgação de planos de telefonia, descontos, promoções, em detrimento dessas iniciativas não lucrativas, implica seu desconhecimento pela população em geral. No que concerne às iniciativas do setor privado de coleta e logística de pilhas e baterias pós-uso, pode-se afirmar que não há uma preocupação com a quantificação dos resultados. Além disso, os próprios gerentes das filiais não são bem informados a respeito da destinação dos materiais coletados e da periodicidade da coleta dos materiais arrecadados nas urnas coletoras”.

Adiante ele conclui:

“A experiência de apresentação do PL em Rio Claro via Parlamento Jovem, pode ser vista como singular, pois mostra o interesse dos jovens sobre um assunto atual e merecedor de atenção sob a ótica política. A vivência das dificuldades na condução dos trabalhos e nos trâmites de encaminhamento do pleito têm se revertido em um aprendizado ímpar à participante do Parlamento Jovem”.

Considerações:

Este artigo traz diversos pontos que corroboram para esta pesquisa. O primeiro ponto que ele traz é a falta de informação da população sobre os riscos e danos causados pelo descarte de pilhas, baterias e materiais eletrônicos, no lixo comum. O segundo ponto a ser observado é a falta de informação quanto aos pontos de coleta destes materiais na cidade, nos chamados eco-pontos e também em lojas de telefonia. O terceiro ponto é a falta de informação dos próprios agentes que trabalham nos pontos de coleta quanto ao manejo e descarte destes produtos

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recebidos, que sendo poucos devido à baixa adesão da população ao programa existente, o material recolhido acaba se perdendo nos pontos de coleta. Um exemplo que ele coloca é o das lâmpadas fluorescentes, que por não serem armazenadas corretamente nos pontos de coleta, acabam se quebrando e contaminando o solo da região. O quarto ponto é a acomodação governamental em relação ao problema.

Autores Cristina Y. A. Inoue; Thais Maria Machado; Lemos Ribeiro

Ano de publicação 2016

Titulo Padrões sustentáveis de produção e consumo: Resíduos sólidos e os desafios de governança do global ao local. Objetivos do

Artigo:

Discutir a gestão dos resíduos sólidos a nível global e local dando destaque para os catadores de materiais recicláveis como atores relevantes.

Contribuição:

Neste artigo as autoras definem o conceito de governança global e colocam:

“O conceito de governança global utilizado é o da Comissão sobre Governança Global (Smouts, 2004) como a soma das diferentes maneiras pelas quais indivíduos e instituições, públicas e privadas, ocupam-se de assuntos comuns e com um critério subjacente de eficácia (ou de problem-solving). Trata-se de um processo contínuo e interativo, praticado por todos os tipos de atores – estados, organizações não governamentais, empresas e suas coalizões, movimentos sociais nacionais, redes transnacionais e os próprios indivíduos – e em diversos níveis – global, transnacional, local. Este conceito se propõe a conceder espaço aos atores sociais, ligando atores que não têm as mesmas capacidades e legitimidades. Nem todos os atores que fazem parte da sociedade internacional participam efetivamente ou igualmente deste processo, apesar de serem atores importantes para implantar localmente as soluções pensadas em nível mundial”.

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Adiante as autoras destacam a importância da participação dos catadores como atores relevantes:

Estima-se que os índices de reciclagem de resíduos sólidos urbanos no Brasil foram ampliados de 3% a 12% com a participação dos catadores de materiais recicláveis, e que a coleta seletiva, quando realizada pelos catadores, seja mais efetiva, com maior recolhimento de material, com melhor qualidade e a custo menor. Assim, pode-se considerar que os catadores de materiais recicláveis realizam um serviço ambiental nos centros urbanos brasileiros que pode ser comparado ao serviço prestado por seringueiros e outros extrativistas (Rutkowski, 2014).

Nesse sentido, os catadores de materiais recicláveis são atores relevantes no processo de governança dos resíduos sólidos, tanto do ponto de vista do serviço ambiental prestado à sociedade como da necessidade de inclusão social e participação social.

Mais pra frente ela faz uma crítica à PNRS:

“Apesar do grande avanço da PNRS no campo normativo, a política na prática não se tornou prioridade pelo Governo ou pela população, quando se toma como referência o orçamento destinado à sua implementação, os resultados obtidos após mais de quatro anos desde sua promulgação e a efetividade dos sistemas de coleta seletiva de uma maneira geral. Há também o desafio da relação Inter federativa em termos de orçamento destinado e de gestão (vale lembrar que, de acordo com a Constituição Federal Brasileira, a gestão de resíduos sólidos é atribuição dos municípios)”

e continua :

“O que se verifica na prática é que são necessários três elementos para a implementação de uma gestão local sustentável de resíduos sólidos: enquadramento normativo adequado, apoio do poder público, e participação da sociedade civil e de movimentos sociais organizados”.

Adiante elas concluem:

“Na perspectiva da governança global, é essencial que todos os atores envolvidos na gestão de resíduos estejam interligados neste processo, com fortalecimento da participação social e inclusão de

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atores tradicionalmente marginalizados. [...]Maior participação social significa compartilhamento de responsabilidades e formação de consciência coletiva, do local ao global, sem as quais não se chega aos padrões sustentáveis de produção, consumo e, por fim, de gestão dos resíduos sólidos.”

Considerações:

Este artigo fala da governança global aplicada nos processos de logística reversa. Ele traz a importância do envolvimento de todos os tipos de atores, governo, organizações não governamentais, empresas, cooperativas, movimentos sociais.... Ele destaca também a importância da inclusão e participação social dos atores que ele chama de marginalizados, como os catadores. Outro ponto a ser destacado é a crítica à PNRS , que não trouxe um grande envolvimento tanto social quanto do próprio governo.

Autores Jacques Demajorovic; Bruno Massote

Ano de publicação 2017

Titulo Acordo Setorial de Embalagem: Avaliação à Luz da Responsabilidade Estendida do Produtor

Objetivos do Artigo:

O Artigo tem como objetivo discutir os impactos do acordo setorial de embalagens na cadeia de reciclagem Brasileira e no design de embalagens à luz dos princípios da Responsabilidade estendida do Produtor.

Contribuição:

Este artigo procura estudar o impacto de Acordos Setoriais na cadeia reversa de embalagens e a responsabilidade estendida do produtor:

“A REP assume como premissa que qualquer fabricante que coloque embalagens no mercado passa a ser responsável pelo gerenciamento e recuperação delas após o descarte, por meio do desenvolvimento de um sistema de logística reversa”.

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[...] “Os recursos são normalmente garantidos por taxas de reciclagem já embutidas nos preços finais dos produtos e devem ser aplicados nos processos de coleta seletiva e separação das embalagens. Além de financiar a atividade, as taxas têm como objetivo influenciar o comportamento de fabricantes e consumidores ao afetar o preço final do produto”.

Como Conclusão de sua pesquisa os autores ainda colocam:

“Por fim, gestores públicos, privados e cooperativas citaram também o importante papel dos consumidores em impulsionar a adoção de embalagens mais sustentáveis por parte dos fabricantes e o cumprimento das metas de coleta e reciclagem definidas pelo AS, embora TRI-1 acredite que o preço ainda seja o “principal fator influenciador da compra e não o impacto ambiental do produto”. Já para um gestor público, o desafio do AS para atingir suas metas será o mesmo que os já enfrentados pelos programas municipais de coleta seletiva: “a baixa adesão da população aos programas de reciclagem” (GES-2)”.

[..]“Na ausência do aprimoramento da legislação, caberia aos consumidores optar por produtos mais sustentáveis e fazer com que suas escolhas forcem os fabricantes a repensarem seus produtos, a fim de recuperar a participação de mercado eventualmente perdida para os fabricantes mais sustentáveis.

Considerações:

Este artigo aborda um tema que corrobora para esta pesquisa, a responsabilidade estendida ao produtor. Neste caso o autor aborda os acordos setoriais (AS) dos produtores de embalagens no que diz respeito à logística reversa. Ele também levanta a questão de embutir os custos de retorno, no preço final do produto e que no Brasil, não há incentivos tributários na produção de matéria-prima reciclada. O que no final acaba gerando produto sem competitividade no mercado.

A Pesquisa foi feita com diferentes agentes da sociedade, como Recicladores, fabricante de embalagens, especialistas em tributação ambiental, gestor público, cooperativas, designers de embalagens e gestor de sustentabilidade. Como resultado da pesquisa foi citado o importante papel dos consumidores em impulsionar a adoção de embalagens mais sustentáveis por parte dos fabricantes e

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o cumprimento das metas de coleta e reciclagem definidas pelo AS, Embora um especialista em tributação acredite que o preço ainda seja o principal fator influenciador da compra e não o impacto ambiental do produto. Já para um gestor público, o desafio do AS para atingir suas metas será o mesmo que os já enfrentados pelos programas municipais de coleta seletiva: “a baixa adesão da população aos programas de reciclagem.”. Outro ponto levantado pelo autor é a necessidade do consumidor optar por produtos mais sustentáveis como forma de pressionar as fabricantes a repensarem seus produtos e se adaptarem.

Autores Ana Paula Ferreira Alves; Luiz Felipe Machado do Nascimento

Ano de publicação 2017

Titulo Green Supply Chain: Protagonista ou Coadjuvante no Brasil?

Objetivos do Artigo:

Neste Artigo o autor faz um estudo sobre a difusão do conceito e das praticas do Green Supply Chain no cenário Brasileiro.

Contribuição:

Na introdução do artigo os autores citam Andrade & Paiva, 2012:

“Além de agregar o aspecto ambiental, a GSCM oferece novo enfoque à responsabilidade das empresas com o meio ambiente, envolvendo um relacionamento compartilhado com fornecedores, órgãos governamentais, organizações não governamentais, consumidores e sociedade em geral (Andrade & Paiva, 2012).”

Nos resultados da pesquisa foi colocado:

“No que tange às Pressões do mercado consumidor, indicou-se que, em média o consumidor brasileiro não cumpre um papel ativo na cobrança de práticas ambientais das empresas. Para um dos pesquisadores “é cultura do consumidor brasileiro, que não exige práticas ambientais das empresas, e acaba tendo esse efeito dominó: esse consumidor não exige, então porque as pessoas que estão envolvidas na cadeia vão se preocupar com isso?”.

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Considerações:

O Autor diz que o relacionamento compartilhado entre consumidores, sociedade civil, órgãos governamentais, ONGs e fornecedores é de responsabilidade de um novo enfoque dado pela GSCM à responsabilidade das empresas com o meio ambiente.

Em sua pesquisa feita com especialistas e pesquisadores da área, um dos tópicos do questionário foi a “falta de pressão do mercado consumidor”, verificou- se que, em média o consumidor brasileiro não cumpre um papel ativo na cobrança de práticas ambientais das empresas.

Os Autores também colocam que consumidores ainda acreditam que as ações ambientais refletirão no aumento do preço do produto ou serviço, como argumenta outro entrevistado, e que, “ao final, a grande dificuldade das empresas é não conseguir um preço no mercado brasileiro que esteja dentro dos padrões esperados por ele para poder cobrir esses custos adicionais.”. todavia, para Sarkis(2003), os benefícios das decisões relativas às questões ambientais não afetarão somente a organização que toma a decisão mas também seus fornecedores, distribuidores e, especialmente, seus clientes.

Outro ponto a ser colocado é a fala de outro entrevistado que diz que é da cultura do consumidor brasileiro, não exigir práticas ambientais das empresas, o que acarreta, como o autor descreve, num efeito dominó.

Autores Jacques Demajorovic; Melby Karina Zuninga Huertas; Juliana Alves Boueres; Adilson Gonçalves da Silva; Aloisio Sousa Sotano.

Ano de publicação 2012

Titulo Logística Reversa: Como as Empresas Comunicam o

Descarte de Baterias e Celulares. Objetivos do

Artigo:

O Objetivo deste artigo foi fazer um diagnóstico da comunicação de programas de Logística Reversa de empresas fabricantes de celulares no Brasil.

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O artigo investiga a comunicação de programas de logística reversa de empresas fabricantes de celulares no Brasil, pelo ponto de vista do consumidor. Desde o inicio do artigo os autores colocam a responsabilidade de iniciar o fluxo reverso nas mãos do consumidor final:

[...]o papel da comunicação e da disponibilização de informação como indutor da participação dos consumidores na cadeia permanece em segundo plano. Para a implantação da LR de modo eficiente, ignorar esse aspecto representa em grande desafio, pois muitas vezes, é o consumidor que inicia o fluxo reverso. [...]

Mais a frente os autores apontam que a ineficiência na conscientização da população contribui para o fracasso de programas de LR:

“Outro grande desafio para a implantação da LR está na desconsideração dos gestores do papel da comunicação para favorecer o trabalho cooperativo dos atores da cadeia, em especial dos consumidores finais, que se encontram no início do processo de fluxo reverso. Grande parte da ineficácia dos programas de LR pode ser creditada justamente à falta de campanhas eficientes de conscientização, que informem e incentivem as pessoas a encaminharem seus aparelhos e baterias em desuso aos postos de coleta (ESPINOSA e TENÓRIO, 2005)”

Os resultados da pesquisa são bem objetivos:

“Responderam ao questionário 44 indivíduos. Os resultados sobre o comportamento do consumidor quanto ao descarte dos aparelhos celulares e baterias indicam que 14% o fizeram no lixo doméstico, 64% têm os produtos guardados em casa e 22% os descartaram em pontos de coleta. Apenas 29% buscaram informações sobre o descarte correto e 71% não se preocuparam. Entre os que procuraram obter informações, 54% o fizeram nos websites das empresas fabricantes, 15%, no SAC via telefone e 23%, na loja da operadora de telefonia móvel.”

E ainda:

“Todos os entrevistados têm conhecimento sobre as consequências prejudiciais ao meio ambiente do descarte incorreto de baterias e aparelhos, porém 84% deles não sabem sobre a nova lei e apenas 16% têm consciência de sua existência. Sobre os sacrifícios com os

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quais os consumidores estão dispostos a arcar para descartar produtos de maneira correta, 77% responderam que estariam dispostos a deslocar-se até os pontos de coleta. Para 66% dos consumidores, é um fator decisivo, para sua próxima compra, saber que a empresa fabricante se preocupa com o descarte correto. Já 34% admitem não ser um critério de seleção e decisão a ser considerado em futuras compras. Por fim, sobre possíveis estímulos para incentivar a participação do consumidor em programas de LR, todos os consumidores afirmam que levariam seus aparelhos em desuso na hora de comprar um novo, caso as empresas oferecessem descontos na aquisição do novo aparelho”.

Então ele conclui que:

“Esses públicos foram aqui analisados como canais de comunicação com o consumidor, mas, de acordo com a CIM, são também stakeholders com os quais a empresa deveria realizar uma comunicação unificada e direta. O ideal seria que os públicos contribuíssem para a eficácia da implementação das estratégias corporativas, neste caso, dos programas de LR”.

E comprova com:

“Os resultados confirmam a afirmação de Souza, Santos e Lima (2007) postulando que não adianta só possuir canais reversos, pois eles não funcionarão corretamente se as informações sobre a forma de retorno não forem plenamente divulgadas”.

Argumenta:

[...] “com base nos resultados desta pesquisa, que o maior desafio para concretizar o fluxo reverso de aparelhos celulares e baterias está na mudança comportamental dos integrantes da cadeia, especialmente do consumidor final. A pesquisa revelou um descompasso entre a intenção comportamental e o comportamento dos consumidores, potencializado pelo desconhecimento da lei e pela falta de informações nos canais de que eles dispõem, como websites e SAC das fabricantes, assistências técnicas e lojas das operadoras”.

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[...] “o papel do consumidor como ponto de partida do fluxo reverso. O resultado do programa de LR está na mudança do comportamento do consumidor, viabilizando o processo de retorno dos produtos pós-consumo”.

Considerações:

Este artigo traz como ponto principal o enfoque no consumidor como agente de início dos processos de logística reversa. A partir daí ele começa a analisar como são passadas ao consumidor as informações de coleta e reciclagem de celulares. O primeiro ponto a ser destacado neste artigo é a ineficiência na conscientização da população o que contribui para o fracasso de programas de LR. Este autor também evidencia a falta de informação dos próprios agentes nas assistências autorizadas, nos pontos de coleta e atendimento por telefone. Na pesquisa ficou claro que a maior parte dos consumidores desconhece as leis de LR relacionadas ao descarte de pilhas, baterias e celulares, não conseguem as informações necessárias para a devolução dos aparelhos. Outro ponto a ser destacado na pesquisa é que 100% dos entrevistados levariam os aparelhos obsoletos caso recebessem descontos na compra de um novo.

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Quadro Comparativo Autor x Contribuição

Autor Contribuição

Ruiz Et. Al. 2012

O Autor diz que grande parte da população desconhece os riscos e danos ambientais causados pelo descarte irregular de pilhas e baterias, e que os próprios agentes responsáveis por receber este material nos pontos de coleta, desconhecem o destino e a importância do descarte correto.

Inoue e Ribeiro , 2016

Este autor diz que apesar do grande avanço que foi a PNRS, ela não trouxe efetivamente um envolvimento social e também do próprio governo nas questões ambientais. Outro ponto importante é o papel dos catadores que deveriam ser pagos não só pelo recolhimento do material, mas também pelo serviço ambiental.

Demajorovic e Massote, 2017

Deste artigo podemos pontuar que nos resultados da pesquisa, foi destacada a baixa de adesão da população aos programas de reciclagem, e a importância do consumidor em cobrar das empresas uma produção mais sustentável.

Alvez e Nascimento,

2014

Podemos destacar deste artigo que os consumidores acreditam que ações ambientais vão refletir no preço final do produto. E nos resultados da pesquisa um dos entrevistados coloca que não faz parte da cultura do brasileiro, exigir práticas ambientais das empresas.

Demajorovic Et. Al. 2012

Neste artigo o autor coloca o consumidor como ponto de partida do processo de LR. Outro ponto a ser destacado é que 100% dos entrevistados na pesquisa dizem ter conhecimento sobre as consequências prejudiciais ao meio ambiente do descarte irregular de baterias e celulares. Porém a maioria desconhece a nova lei e todos os entrevistados levariam aparelhos em desuso em troca de descontos na compra de um novo.

Outro ponto a ser destacado deste artigo é que os próprios agentes responsáveis por receber este material nos pontos de coleta, desconhecem o destino e a importância do descarte correto.

Para facilitar as conclusões desta pesquisa será usado A1, A2, A3, A4, A5 para identificar os autores seguindo a seguinte ordem:

A1 – Ruiz Et. Al. 2012 A2 – Inoue e Ribeiro , 2016

A3 – Demajorovic e Massote, 2017 A4 – Alvez e Nascimento, 2014 A5 – Demajorovic Et. Al. 2012

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Pode-se concluir a partir deste quadro, que todos os autores evidenciam a necessidade da integração da população nos processos de LR.

Observa- se um confronto de informações entre o A1 e o A5 onde o A1 diz que grande parte da população desconhece os riscos e danos ambientais causados pelo descarte irregular de pilhas e baterias, enquanto o A5 diz que todos os entrevistados em sua pesquisa têm conhecimento sobre as consequências prejudiciais ao meio ambiente do descarte incorreto de baterias e aparelhos celulares.

Os autores A1 e A5 mostram a falta de informação dos agentes dos pontos de coleta de material, não sabem a importância do processo ou a destinação correta.

A1, A3 e A5 apontam que a baixa adesão da população a processos de LR existentes, e destacam a falta de informação como fator principal.

A2 e A3 destacam a importância dos catadores e cooperativas no processo de LR, A2 ainda destaca que há uma necessidade de “pagamento dos catadores de materiais recicláveis pelos serviços ambientais prestados, e não apenas pela venda dos materiais coletados”.

A3 e A4 falam da importância da população na hora de cobrar atitudes mais sustentáveis do governo e das empresas, porém A4 coloca que não é da cultura da população brasileira esse tipo de atitude.

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Conclusões

O objetivo desta revisão bibliográfica foi trazer à luz a importância da sociedade civil e consumidora para os processos de LR. Acredita-se que a sociedade civil é a peça chave para desencadear os processos de LR seja com o papel de cobrar das empresas e governo hábitos sustentáveis ou mesmo como agentes do fluxo reverso, pois como afirma Demajorovic e Massote (2016), os consumidores finais são, muitas vezes, o ponto de partida para o processo de LR.

É fundamental também a integração de todos os agentes da cadeia reversa. Para que o sistema funcione, o consumidor deve receber as informações corretamente, os colaboradores das empresas devem estar cientes de todo o processo, as empresas devem, por sua vez, monitorar o processo, desde o principio até o final da cadeia. Os governos, seja municipal, estadual ou federal, devem fiscalizar o processo de acordo com suas responsabilidades previstas nas leis.

Constatou-se na maioria dos artigos que a falta de comunicação, integrada entre os responsáveis pelos processos: empresa, funcionários, steakholders e consumidores, muitas vezes atrapalham a cadeia de fluxo reverso (Demajorovic e Massote, 2016).

Observou–se também a falta de interesse da população em produtos sustentáveis por medo de custos maiores como afirmam Demajorovic e Massote (2016) “acredita-se que o preço ainda “acredita-seja o principal fator influenciador da compra e não o impacto ambiental do produto”. E também a cultura do consumidor brasileiro, que ainda não exige práticas ambientais das empresas (Alves e Nascimento, 2014).

Os resultados indicam que a pesar da PNRS, algumas empresas ainda não se enquadraram nos termos da lei, a fiscalização do estado é falha, pois não há incentivos financeiros.

Pode-se concluir portanto que mesmo com o grande avanço com a criação da PNRS no Brasil, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para que se tenha uma sociedade, governo e empresas que estejam realmente preocupados com a preservação do meio ambiente, efetivamente consciente e não apenas para receber algo em troca. A questão da educação da sociedade perante este tema passa a ser

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não apenas uma responsabilidade do governo, mas também de empresas que visam um projeto realmente sustentável.

Como limitação do estudo, apresenta-se o tamanho da amostra e nível das publicações. Os dados coletados envolvem opiniões e comentários apresentados por terceiros e interpretados pelos autores, o que poderiam gerar interpretações diferentes com autores diferentes.

Indica-se para pesquisas futuras, a realização de entrevistas com amostras de diferentes realidades sociais para verificar informações confrontadas neste trabalho, pesquisar junto às empresas terceirizadas de LR a adesão de empresas e governos aos programas. Outra discussão a ser pesquisada é a aplicação da PNRS e como ela contribui hoje para os processos de LR em cidades, estados e federação.

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Referências

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