Universidade de São Paulo
Universidade de São Paulo
Escola Politécnica
Escola Politécnica -
-
Engenharia Civil
Engenharia Civil
PEF
PEF -
-
Departamento de Engenharia de Estruturas
Departamento de Engenharia de Estruturas
e
e
Fundações
Fundações
PECE - ES25
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Lajes Retangulares Maciças
Professores: Túlio N. Bittencourt
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Definição
Os elementos estruturais planos (com duas dimensões predominantes, isto é, bidimensionais) sujeitos a cargas transversais a seu plano são chamados genericamente de placas. As placas de concreto armado são denominadas de lajes. Normalmente, elas tem forma retangular e são maciças, resultando daí a denominação laje retangular maciça. Os apoios das lajes são, geralmente, constituídos pelas vigas do piso. Nestes casos, o cálculo das lajes é feito, de maneira simplificada, como se elas fossem isoladas das vigas, com apoios (charneiras) livres à rotação e indeslocáveis à translação, considerando-se, contudo, a continuidade entre lajes contíguas. No detalhamento das armaduras são tomados cuidados especiais para “cobrir”o monolitismo existente nas ligações entre a laje e as suas vigas de apoio.
PECE
PECE ––ES25ES25
Classificação
1. lajes armadas em uma direção:
Fig. 1.1 - Laje isolada armada em uma direção
V V1 P1 P2 P P4 lx B B A A ly flecha a
Fig. 1.2 - Laje contínua armada em uma direção lx1 lx2 lx3
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Continuação
1. lajes armadas em uma direção:
Fig. 1.3 - Laje muito alongada
flecha a C lx D C ly ≥ 2 lx D
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PECE
PECE ––ES25ES25
Continuação
2. lajes armadas em duas direções:
Fig. 2.1 - Laje armada em duas direções ou em cruz
flecha a C lx D C ly ≤ 2 lx D
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Lajes armadas em uma Direção
1. Esforços Solicitantes – Laje isolada
mx = p lx2 / 8 my = ν mx vx = p lx /2 p m v lx mx
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PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em uma
Direção
2. Esforços Solicitantes – Laje em balanço
m’x = p lx2 / 2 vx = p lx + P p m v lx P m v m’x
P
pl
v
Pl
pl
m
x x x x x+
=
+
=
′
2
2Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em uma Direção
3. Esforços Solicitantes – Lajes contínuas
p1 p2 lx1 lx2 mx mx2 m’x v
A faixa de largura unitária da laje corresponde a uma viga contínua.
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PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em uma Direção
1. Dimensionamento
Conforme a figura, tem-se: dx = h - c - φx / 2 dy = h - c - φx - φy / 2 onde
c = cobrimento mínimo da armadura em lajes, fixado em 0,5 cm nas lajes
protegidas com argamassa de espessura mínima de 1 cm (NBR-6118)
φx = diâmetro da armadura Asx correspondente a mx φy = diâmetro da armadura Asy correspondente a my .
Nas lajes maciças revestidas, usuais em edifícios (comercial e residencial), pode-se adotar aproximadamente:
dx ≅ h - c - 0,5 cm dy ≅ h - c - 1 cm h φy φx c dy dx dy dx 100 cm Asy Asx
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Lajes armadas em uma Direção
md= γfm = 1,4 m b = 100 cm h d 0,8x md 0,85fcd Rcd Rsd 0,68 b x fcd(d - 0,4 x) = md ⇒ Resulta: x d m bd f d cd = − − 1 25 1 1 0 425 2 , , A m f d x s d yd = − ( 0 4, )Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em uma Direção
Costuma-se impor a armadura mínima usual de flexão para o momento fletor principal mx:
ρx ≥ 0,67.0,15% de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118/2003 onde h 100 A bh Asx sx x= = ⋅ ρ (em unidades: cm2 e cm).
Nos apoios de engastamento ou de continuidade de lajes (m’x) deve-se verificar, também, a taxa mínima que é igual a 0,15%.
Para o momento fletor secundário my recomenda-se adotar
Asy ≥ 0,2 Asx ou ρy ≥ 0,5 ρmin com o mínimo de 0,9 cm2 / m, onde
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Onde: ρs = As/bw h e ρp = Ap/bw h NOTA - Os valores deρmin constam da tabela 17.3 da NBR 6118/2003
-As/s ≥ 20 % da armadura principal
As/s ≥ 0,9 cm2/m ρs ≥ 0,5 ρmin Armadura positiva (secundária) de lajes armadas em uma direção ρs ≥ ρmin - 0,5ρp≥ 0,5 ρmin ρs ≥ ρmin –ρp≥ 0,5 ρmin ρs ≥ ρmin Armadura positiva (principal) de lajes armadas em uma direção ρs ≥ ρmin - 0,5ρp≥ 0,5 ρmin ρs ≥ 0,67 ρmin–ρp≥ 0,5 ρmin ρs ≥ 0,67 ρmin Armaduras positivas de lajes armadas nas duas direções
ρs ≥ ρmin - 0,5ρp≥ 0,67 ρmin (ver 19.3.3.2 da NBR 6118) ρs ≥ ρmin–ρp≥ 0,67 ρmin ρs ≥ ρmin Armaduras negativas Elementos estruturais com armadura ativa não aderente Elementos estruturais
com armadura ativa aderente
Elementos estruturais sem armaduras ativas Armadura
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PECE
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1) Os valores de ρminestabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, γc= 1,4 e γs= 1,15. Caso esses fatores sejam diferentes, ρmin
deve ser recalculado com base no valor de ωmíndado.
NOTA - Nas seções tipo T, a área da seção a ser considerada deve ser caracterizada pela alma acrescida da mesa colaborante.
0,288 0,259 0,230 0,201 0,173 0,150 0,150 0,035 Retangular 50 45 40 35 30 25 20
Valores de ρmin1)(As,min/Ac) %
Forma da seção
fck ωmin
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Lajes armadas em uma Direção
Escolha das barras
Bitolas comerciais
φ = diâmetro nominal da barra em mm
As1 = área da seção transversal de uma barra em cm2
m1 = massa de uma barra por metro linear em kg/m
φ(mm) As1(cm2) m1(kg/m) 2 G(cm) 4 0,125 0,1 8 5 0,2 0,16 9 6,3 0,315 0,25 12 8 0,5 0,4 15 10 0,8 0,63 18 12,5 1,25 1,0 23 100 cm h s s
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PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em uma Direção
A escolha da bitola x espaçamento (φ x s) é feita para as bitolas comerciais com as seguintes recomendações:
φmin = 4 mm ≤ φ ≤ φmax = h/8
smin = 8 cm ≤ s ≤ smax = 20 cm
Para as bitolas, adota-se um mínimo de 4 mm e um máximo correspondente a um décimo da espessura da laje. O espaçamento mínimo de 8 cm tem por finalidade facilitar a concretagem da laje e, o espaçamento máximo, visa garantir a uniformidade de comportamento admitida nos cálculos.
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Lajes armadas em uma Direção
Detalhamento das armaduras
• As armaduras obtidas para os momentos de vão são estendidas de apoio a apoio da laje; • As armaduras resistentes calculadas junto aos apoios internos da laje são estendidas de modo à “cobrir” o diagrama de momento fletor negativo; uma extensão de lx/4 para cada lado do apoio é, normalmente, suficiente para essa finalidade;
• Nas bordas da laje costuma-se posicionar uma armadura (As,borda) com extensão lx/5, visando controlar uma fissuração proveniente do engastamento parcial da laje nestas vigas. Pode-se considerar ρmin=0,15%
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PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em uma Direção
Verificação ao Cisalhamento
V
Sd≤ V
Rd1A resistência de projeto ao cisalhamento é dada por:
V
Rd1= [τ
Rdk (1,2 + 40
ρ
1) + 0,15 σ
cp] b
wd
onde:
τ
Rd= 0,25 f
ctdf
ctd= f
ctk,inf/ γ
cρ
1= A
s1/b
w.d ,
não maior que 0,02σ
cp= N
Sd/ A
cDimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em uma Direção
Verificação ao Cisalhamento
k
é um coeficiente que tem os seguintes valores:-
para elementos onde 50 % da armadura inferior não chega até o apoio: k = 1;
-
para os demais casos: k = 1,6 – d, não menor que 1, com d em metros;
onde:
fctk,,inf= 0,7 fct,m
fct,m= 0,3 fck2/3
As1é a área da armadura de tração que se estende até não menos que d + lb,nec além da seção considerada;
bwé a largura mínima da seção ao longo da altura útil d;
NSdé a força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento (compressão positiva).
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PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em uma Direção
Verificação ao Cisalhamento
O comprimento de ancoragem necessário pode ser calculado por: onde:
α1= 1,0 para barras sem gancho;
α1= 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho ≥ 3 φ;
min , , , , AA b ef s calc s b 1 nec b l l l =α ≥
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Lajes armadas em uma Direção
Verificação ao Cisalhamento
η1= 1,0 para barras lisas; η1 = 1,4 para barras;
η1= 2,25 para barras nervuradas; η2= 1,0 para situações de boa aderência; η2= 0,7 para situações de má aderência; η3= 1,0 para φ < 32 mm;
η3= (132 -φ)/100 , para φ > 32 mm; onde:
φ é o diâmetro da barra, em milímetros.
é calculado por:
Onde: fbd= η1η2η3fctd
é o maior valor entre 0,3 , 10 φ e 100 mm. Permite-se, em casos especiais, considerar outros fatores redutores do comprimento de ancoragem necessário. b l min , b l bd yd b 4 f f φ = l b l
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PECE
PECE ––ES25ES25
Exemplo e Detalhamento
4 m 4 m 4 m 4 m L1 L2 L3 mx1 mx2 mx3 m’x23=-11 kN.m/m 6,96 kN.m/m 11 kN.m/mf
ck=25 MPa
CA50A
c
l= 1,5 cm
c
v= 2,0 cm
h = 10 cm (todas as lajes)
g = 3,5 kN/m
2q = 2,0 kN/m
2vigas de b
w= 12 cm
Laje L1
Momento Fletor Principal:
m
x= p l
x2/ 8 = 5,5⋅4
2/ 8 = 11,0 kN.m/m
b = 100 cm ; d = d
x≅ h - c - 0,5 = 10 - 1,5 - 0,5 = 8 cm
m
d= γ
fm
x= 1,4⋅11,0 = 15,4 kN.m/m = 1540 kN.cm/m
cm f bd m d x cd d 1,73 4 , 1 / 5 , 2 8 100 425 , 0 1540 1 1 8 25 , 1 425 , 0 1 1 25 , 1 2 2 = ⋅ ⋅ ⋅ − − ⋅ = − − =m
cm
x
d
f
m
A
yd d s4
,
85
/
)
73
,
1
4
,
0
8
(
48
,
43
1540
)
4
,
0
(
2=
⋅
−
⋅
=
−
=
A
s> A
smin= ρ
x,minb h = 0,0015⋅100⋅10 = 1,5 cm
2/m
Exemplo e Detalhamento
PECE
PECE ––ES25ES25
Laje L1
bitola x espaçamento
φ
min= 4 mm ≤ φ ≤ φ
max= h/8 = 12,5mm
s
min= 8 cm ≤ s ≤ 20 cm
17
6,0
0,8
10
10
9,7
0,5
8
7 < s
min15,5
0,315
6,3
s = 100/n (cm)
n = A
sx/A
s1A
s1(cm
2)
φ (mm)
Exemplo e Detalhamento
Laje L1
Momento Fletor Secundário:
m
y= ν m
x= 0,2⋅11,0 = 2,2 kN.m/m
b = 100 cm ; d = d
y≅ h - c - 1,0 = 10 - 1,5 - 1,0 = 7,5 cm
m
d= γ
fm
x= 1,4⋅2,2 = 3,08 kN.m/m = 308 kN.cm/m
A
s> A
smin= =
4,85⋅0,2 = 0,97 cm
2/m
cm f bd m d x cd d 34 , 0 4 , 1 / 5 , 2 5 , 7 100 425 , 0 308 1 1 5 , 7 25 , 1 425 , 0 1 1 25 , 1 2 2 = ⋅ ⋅ ⋅ − − ⋅ ⋅ = − − = m cm x d f m A yd d s 0,96 / ) 34 , 0 4 , 0 5 , 7 ( 48 , 43 308 ) 4 , 0 ( 2 = ⋅ − ⋅ = − = As/s ≥ 20 % da armadura principal As/s ≥ 0,9 cm2/mExemplo e Detalhamento
PECE
PECE ––ES25ES25
Laje L1
bitola x espaçamento
φ
min= 4 mm ≤ φ ≤ φ
max= h/8 = 12,5 mm
s
min= 8 cm ≤ s ≤ 20
32
3,0
0,315
6,3
20
4,85
0,2
5
13
7,76
0,125
4
s = 100/n (cm)
n = A
sx/A
s1A
s1(cm
2)
φ (mm)
Exemplo e Detalhamento
Lajes L2=L3
Momento Fletor Principal (m
x):
m
x= 6,96 kN.m/m
b = 100 cm ; d = d
x≅ h - c - 0,5 = 10 - 1,5 - 0,5 = 8 cm
m
d= γ
fm
x= 1,4⋅6,96 = 9,74 kN.m/m = 974 kN.cm/m
A
s> A
smin= ρ
x,minb h = 0,0015⋅100⋅10 = 1,5 cm
2/m
cm
f
bd
m
d
x
cd d1
,
06
4
,
1
/
5
,
2
8
100
425
,
0
974
1
1
8
25
,
1
425
,
0
1
1
25
,
1
2 2
=
⋅
⋅
⋅
−
−
⋅
=
−
−
=
m
cm
x
d
f
m
A
yd d s2
,
96
/
)
06
,
1
4
,
0
8
(
48
,
43
974
)
4
,
0
(
2=
⋅
−
⋅
=
−
=
Exemplo e Detalhamento
PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes L2=L3
bitola x espaçamento
φ
min= 4 mm ≤ φ ≤ φ
max= h/8 = 12,5 mm
s
min= 8 cm ≤ s ≤ 20 cm
27
3,7
0,8
10
17
5,92
0,5
8
11
9,4
0,315
6,3
s = 100/n (cm)
n = A
sx/A
s1A
s1(cm
2)
φ (mm)
Exemplo e Detalhamento
Lajes L2=L3
Momento Fletor Principal (m’
x23) no apoio interno:
m
x= p l
x2/ 8 = 5,5⋅42 / 8 = 11,0 kN.m/m
b = 100 cm ; d = d
x≅ h - c - 0,5 = 10 - 1,5 - 0,5 = 8 cm
m
d= γ
fm
x= 1,4⋅11,0 = 15,4 kN.m/m = 1540 kN.cm/m
cm f bd m d x cd d 1,73 4 , 1 / 5 , 2 8 100 425 , 0 1540 1 1 8 25 , 1 425 , 0 1 1 25 , 1 2 2 = ⋅ ⋅ ⋅ − − ⋅ = − − =m
cm
x
d
f
m
A
yd d s4
,
85
/
)
73
,
1
4
,
0
8
(
48
,
43
1540
)
4
,
0
(
2=
⋅
−
⋅
=
−
=
A
s> A
smin= ρ
x,minb h = 0,0015⋅100⋅10 = 1,5 cm
2/m
Exemplo e Detalhamento
PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes L2=L3
bitola x espaçamento
φ
min= 4 mm ≤ φ ≤ φ
max= h/8 = 12,5 mm
s
min= 8 cm ≤ s ≤ 20 cm
7 < s
min15,5
0,315
6,3
10
9,7
0,5
8
17
6,0
0,8
10
s = 100/n (cm)
n = A
sx/A
s1A
s1(cm
2)
φ (mm)
Exemplo e Detalhamento
Lajes L2=L3
Momento Fletor Secundário (m
y):
m
y= ν . m
x= 0,2. 6,96 kN.m/m = 1,39 kN.m/m
b = 100 cm ; d = d
y≅ h - c – 1,0 = 10 - 1,5 – 1,0 = 7,5 cm
Pode-se adotar a mesma armadura obtida para a laje L1
(
φ
5c/20)
PECE
PECE ––ES25ES25
VSd≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento é dada por:
VRd1= [τRdk (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bwd onde: τRd= 0,25 fctd= 0,32 MPa fctd= fctk,inf/ γc = 1,282 MPa fctk,inf= 0,7.fct,m= 0,7x 2,565 = 1,795 MPa fct,m= 0,3.fck2/3= 0,3x 252/3= 2,565 MPa
ρ1= Asx/bw.d = 5 /100 x 8,0 = 0,625% (não maior que 0,02)
k = 1,6 – d [m] = 1,6 – 0,08 = 1,52
Verificação do Cisalhamento (Laje 1)
Exemplo e Detalhamento
Exemplo e Detalhamento
onde:
Asx = 5 cm2(considerando toda a armadura)
bw= 100 cm (largura mínima da seção ao longo da altura útil d); σcp = NSd/ Ac= 0
NSd= 0 pois não existe força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento. Assim,
VRd1= [τRdk (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bw.d = [0,032 x1,52(1,2 + 40 x0,00625)+ 0]100 x8 = VRd1= 56,4 kN/m
VSd = px. γf= 5,5 x1,4 = 7,7 kN/m
VRd1
=
56,4 > 7,7 = VSdPECE
PECE ––ES25ES25
Exemplo e Detalhamento
Mr= (α.fct,m. Ic)/yt= (1,5 x2565 x8,34.10-5) / 0,05 = 6,4 kN.m
α = 1,5 para seção retangular;
fct,m já calculado anteriormente para o cisalhamento
Ic= b.h3/12 que é momento de inércia da seção de base 100 cm – ESTÁDIO I;
yt = 0,05 cm (distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada)
Como : Mr= 6,4 kN.m
Ma= 8,2 kN.m
Calcula-se pela formula de Branson o EIeqpara considerar a perda da rigidez na seção fissurada.
Verificação da Flecha (Laje 1) (CQP)
Cálculo do Momento de Fissuração
Exemplo e Detalhamento
Cálculo do Momento Equivalente
EIeq= Ec[(Mr/Ma)3. I
c+ [1- (Mr/Ma)3] III]
Ec= 0,85x5600.fck1/2= 23,8 GPa ou 23,8 106kN/m2;
III= é o momento de inércia da seção fissurada – ESTÁDIO II;
Calculando o xIIpara o ESTÁDIO II com αe= Es/Ec
III= 1,84.10-5m4 xII= 0,0225 m I II b x II
( )
3 ⋅ 3 α e A s⋅(
d−x II)
2 ⋅ + b x II⋅ 2( )
2 −(
A s α e⋅)
⋅(
d x II⋅)
0 Temos:PECE
PECE ––ES25ES25
Exemplo e Detalhamento
Cálculo do Momento de Inércia Equivalente
Assim, pode-se calcular o momento de inércia equivalente EIeq= Ec[(Mr/Ma)3. I
c+ [1- (Mr/Ma)3] III] =
EIeq= 23,8.106[(6,4/8,2)3x 8,34.10-5+ [1-(6,4/8,2)3] 1,84.10-5] = 1173,43 kN m2
Flecha Imediata Onde:
α2 = 21,4 (laje tipo 1 com ly/lx = 1,00);
p = g + ψ2q = 4,1 kN/m2(valor da carga para a combinação quase permanente (ψ2= 0,3 p/ edifícios
residenciais);
ai= (b.p.lx4) / 12.EI
eq. α2 = (1x 4,1x 44) / 12x 1173,43 x 21,4 = 0,0035 m
Verificação da Flecha (Laje 1) (CQP)
Exemplo e Detalhamento
Flecha Diferida no Tempo
∆ξ = 2 - 0,6773 = 1,3227
t0= 1 (tempo, em meses, que foi aplicado o carregamento) t > 70 (tempo, em meses, que se deseja saber o valor da flecha)
Como:
ρ = 0 (não existe armadura negativa) α f:= 1+∆ξ50⋅ρ αf= 1,3227
∆ξ ξ t:= ( )−ξ t 0
( )
para t ≤ 70 mesesξ t 0
( )
:=0.68 0.996⋅(
t 0)
⋅t 00.32 ξ t( )
:=0.68 0.996⋅(
t)
⋅t0.32ξ(t) = 2 para t > 70 meses
PECE
PECE ––ES25ES25
Exemplo e Detalhamento
Flecha Diferida no Tempo
a
f= a
i xα
f= 0,0035
x1,3227 = 0,0046 m
Flecha Total
a
T= a
i(1+ α
f) = 0,0035(1 + 1,3227) = 0,00813 m
Verificação da Flecha (Laje 1)
Exemplo e Detalhamento
Abertura de Fissuras (Laje 1) (CF)
w
7,5φ 7,5φ 7,5φ 7,5φ 7,5φ 7,5φ c < 7,5φ a (a < 15 φ) AcrAcré a área da região de envolvimento protegida pela barra φi;
Esi é o módudo de elasticidade do aço da barra considerada(φi);
φi é o diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada;
ρri é a taxa de armadura em relação à área da região de envolvimento (Acri);
σsi é a tensão de tração no centro de gravidade da armadura, no Estádio II; η1 é o coeficiente de conformação da armadura (1 em barras lisas, 1,4 barras
dentadas e 2,25 barras nervuradas)
≤
≤
+
=
.
.
4
45
.
5
,
12
1 1 1 ri si siE
w
ρ
σ
η
φ
ctm si si f E w . . 3 . . 5 , 12 2 1 1 2σ
η
φ
=PECE
PECE ––ES25ES25
Exemplo e Detalhamento
Abertura de Fissuras (Laje 1)
2 s d si cri s cri kN/cm ,87 26 0,8.8.5 860 0,8.d.A M σ ,80% 6 0,068 73,8 5 A A ρ = = = = = = = 2 ctm 2 si 2565kN/cm , 0 f 21000kN/cm E = = 7,5 φ 7,5 φ 7,5 φ c = 1,5 cm
A
critExemplo e Detalhamento
w = 0,038 mm < wklim(tab 13.3-NBR6118/2003) w < 0,4 mm OK! mm w w 038 , 0 45 068 , 0 4 21000 87 , 26 25 , 2 5 , 12 8 1 1 ≅ + × = mm w w 114 , 0 256 , 0 21000 87 , 26 3 25 , 2 5 , 12 8 2 2 2 ≅ × × × =PECE
PECE ––ES25ES25
Laje L1
Exemplo e Detalhamento
φ φ φ φ Não maior que 30 cm Lx/5 Não maior que 25 φLajes L2=L3
Exemplo e Detalhamento
φ φ φ φ φ φ φPECE
PECE ––ES25ES25
Exemplo e Detalhamento
360,4 424 85 8 3 83,5 214 39 8 2 83,2 104 80 6,3 1 CTot CUnit 104 400 26 5 5 243,6 406 60 5 4 m cm n φ Tipo 178 443,9 8 Peso (kg) Ctot (m)φ
255 TOTAL 21 83.2 6,3 56 347,65
Taxa de consumo por m
3:
255 kg / 4,7 m
3= 54,3 kg/m
3Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
lx = o menor vão teórico,
ly = o maior vão teórico (ly ≥ lx).
Normalmente, admitem-se as seguintes hipóteses simplificadoras: • vigas rigidas à flexão;
• apoios da laje sobre as vigas através de charneiras (rotação livre); • a continuidade de lajes vizinhas quando estiverem no mesmo nível.
B A C α lx≤ ly ly
PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em duas Direções
mx = momento fletor por unidade de largura com plano de atuação paralelo a lx;
my = momento fletor por unidade de largura com plano de atuação paralelo a ly.
y x y x x x y x y x x x p m p m p m p m β β α α 2 2 2 2 ; ; ; l l l l = ′=− ′=− =
onde, as variáveis α e β estão tabeladas em função dos seguintes parâmetros: • tipo de carga (por exemplo, distribuida uniforme)
• condições de apoio da laje (tipos de apoio) • relação (ly / lx).
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Tipos de apoio usualmente empregados para o cálculo das lajes
lX ly charneira engaste 1 2A 2B 3 4A 4B 5A 5B 6
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
PECE
PECE ––ES25ES25
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
TABELA 1 - TIPO 1 Laje com as 4 bordas livremente apoiadas
(carga uniforme) mx p x x = l2 α my p x y = l2 α w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 22,7 22,7 21,4 1,05 20,8 22,5 19,4 1,10 19,3 22,3 17,8 1,15 18,1 22,3 16,5 1,20 16,9 22,3 15,4 1,25 15,9 22,4 14,3 1,30 15,2 22,7 13,6 1,35 14,4 22,9 12,9 1,40 13,8 23,1 12,3 1,45 13,2 23,3 11,7 1,50 12,7 23,5 11,2 1,55 12,3 23,5 10,8 1,60 11,9 23,5 10,4 1,65 11,5 23,5 10,1 1,70 11,2 23,5 9,8 1,75 10,8 23,5 9,5 1,80 10,7 23,5 9,3 1,85 10,4 23,5 9,1 1,90 10,2 23,5 8,9 1,95 10,1 23,5 8,7 2,00 9,9 23,5 8,6 >2 8,0 23,5 6,7 mx my ly lx
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
TABELA 2 - TIPO 2A Laje com 3 bordas livremente apoiadas e
uma borda menor engastada (carga uniforme) mx px x = lα2 my p x y = l2 α ′ = − my p x y l2 β w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 32,4 26,5 11,9 31,2 1,05 29,2 25,0 11,3 27,6 1,10 26,1 24,4 10,9 24,7 1,15 23,7 23,9 10,4 22,3 1,20 22,0 23,8 10,1 20,3 1,25 20,2 23,6 9,8 18,7 1,30 19,0 23,7 9,6 17,3 1,35 17,8 23,7 9,3 16,1 1,40 16,8 23,8 9,2 15,1 1,45 15,8 23,9 9,0 14,2 1,50 15,1 24,0 8,9 13,5 1,55 14,3 24,0 8,8 12,8 1,60 13,8 24,0 8,7 12,2 1,65 13,2 24,0 8,6 11,7 1,70 12,8 24,0 8,5 11,2 1,75 12,3 24,0 8,45 10,8 1,80 12,0 24,0 8,4 10,5 1,85 11,5 24,0 8,35 10,1 1,90 11,3 24,0 8,3 9,9 1,95 10,9 24,0 8,25 9,6 mx my ly lx m’y
PECE
PECE ––ES25ES25
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Laje com 3 bordas livremente apoiadas e TABELA 3 - TIPO 2B uma borda maior engastada(carga uniforme) mx px x = lα2 my px y = l2 α ′ = − mx px x l2 β w p Eh max x = l 4 3 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 26,5 32,4 11,9 31,2 1,05 25,7 33,3 11,3 29,2 1,10 24,4 33,9 10,9 27,4 1,15 23,3 34,5 10,5 26,0 1,20 22,3 34,9 10,2 24,8 1,25 21,4 35,2 9,9 23,8 1,30 20,7 35,4 9,7 22,9 1,35 20,1 37,8 9,4 22,1 1,40 19,7 39,9 9,3 21,5 1,45 19,2 41,1 9,1 20,9 1,50 18,8 42,5 9,0 20,4 1,55 18,3 42,5 8,9 20,0 1,60 17,8 42,5 8,8 19,6 1,65 17,5 42,5 8,7 19,3 1,70 17,2 42,5 8,6 19,0 1,75 17,0 42,5 8,5 18,7 1,80 16,8 42,5 8,4 18,5 1,85 16,5 42,5 8,3 18,3 1,90 16,4 42,5 8,3 18,1 1,95 16,3 42,5 8,3 18,0 2,00 16,2 42,5 8,3 17,8 >2 14,2 42,5 8,0 16,7 mx my ly lx m’x
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Laje com 2 bordas adjacentes engastadas e TABELA 4 - TIPO 3 as outras duas livremente apoiadas(carga uniforme) mx p x x = l2 α my px y = l2 α ′ = − mx p x x l2 β ′ = − my p x y l2 β w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 34,5 34,5 14,3 14,3 41,3 1,05 32,1 33,7 13,3 13,8 37,1 1,10 30,1 33,9 12,7 13,6 34,5 1,15 28,0 33,9 12,0 13,3 31,7 1,20 26,4 34,0 11,5 13,1 29,9 1,25 24,9 34,4 11,1 12,9 28,2 1,30 23,8 35,0 10,7 12,8 26,8 1,35 23,0 36,6 10,3 12,7 25,5 1,40 22,2 37,8 10,0 12,6 24,5 1,45 21,4 39,1 9,8 12,5 23,5 1,50 20,7 40,2 9,6 12,4 22,7 1,55 20,2 40,2 9,4 12,3 22,1 1,60 19,7 40,2 9,2 12,3 21,5 1,65 19,2 40,2 9,1 12,2 21,0 1,70 18,8 40,2 8,9 12,2 20,5 1,75 18,4 40,2 8,8 12,2 20,1 1,80 18,1 40,2 8,7 12,2 19,7 1,85 17,8 40,2 8,6 12,2 19,4 1,90 17,5 40,2 8,5 12,2 19,0 1,95 17,2 40,2 8,4 12,2 18,8 mx my ly lx m’x m’y
PECE
PECE ––ES25ES25
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
TABELA 5 - TIPO 4ALaje com 2 bordas maiores livremente apoiadas e duas bordas menores engastadas (carga uniforme)
mx p x x = l2 α my p x y = l2 α ′ = − my p x y l2 β w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 46,1 31,6 14,3 45,3 1,05 39,9 29,8 13,4 39,2 1,10 36,0 28,8 12,7 34,4 1,15 31,9 27,7 12,0 30,4 1,20 29,0 26,9 11,5 27,2 1,25 26,2 26,1 11,1 24,5 1,30 24,1 25,6 10,7 22,3 1,35 22,1 25,1 10,3 20,4 1,40 20,6 24,8 10,0 18,8 1,45 19,3 24,6 9,75 17,5 1,50 18,1 24,4 9,5 16,3 1,55 17,0 24,3 9,3 15,3 1,60 16,2 24,3 9,2 14,4 1,65 15,4 24,3 9,05 13,7 1,70 14,7 24,3 8,9 13,0 1,75 14,0 24,3 8,8 12,4 1,80 13,5 24,3 8,7 11,9 1,85 13,0 24,3 8,6 11,4 1,90 12,6 24,3 8,5 11,0 1,95 12,1 24,3 8,4 10,6 2,00 11,8 24,3 8,4 10,3 >2 8,0 24,3 8,0 6,7 mx my ly lx m’y m’y
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
TABELA 6 - TIPO 4BLaje com 2 bordas maiores engastadas e duas bordas menores livremente apoiadas (carga uniforme)
mx p x x = l2 α my p x y = l2 α ′ = − mx p x x l2 β w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 31,6 46,1 14,3 45,3 1,05 29,9 46,4 13,8 43,2 1,10 29,0 47,2 13,5 41,5 1,15 28,0 47,7 13,2 40,1 1,20 27,2 48,1 13,0 39,0 1,25 26,4 48,2 12,7 37,9 1,30 25,8 48,1 12,6 37,2 1,35 25,3 47,9 12,4 36,5 1,40 24,8 47,8 12,3 36,0 1,45 24,4 47,7 12,2 35,6 1,50 24,2 47,6 12,2 35,1 1,55 24,0 47,6 12,1 34,7 1,60 24,0 47,6 12,0 34,5 1,65 24,0 47,6 12,0 34,2 1,70 24,0 47,4 12,0 33,9 1,75 24,0 47,3 12,0 33,8 1,80 24,0 47,2 12,0 33,7 1,85 24,0 47,1 12,0 33,6 1,90 24,0 47,1 12,0 33,5 1,95 24,0 47,1 12,0 33,4 2,00 24,0 47,0 12,0 33,3 mx my m’x ly lx m’x
PECE
PECE ––ES25ES25
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Laje com 2 bordas menores engastadas, uma borda maior engastada e TABELA 7 - TIPO 5A outra livremente apoiada(carga uniforme) mx px x = lα2 my px y = l2 α ′ = − mx p x x l2 β ′ = − my p x y l2 β w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 44,6 38,1 18,3 16,2 55,4 1,05 41,7 37,3 16,6 15,4 49,1 1,10 38,1 36,7 15,4 14,8 44,1 1,15 34,9 36,4 14,4 14,3 40,1 1,20 32,1 36,2 13,5 13,9 36,7 1,25 29,8 36,1 12,7 13,5 33,8 1,30 28,0 36,2 12,2 13,3 31,7 1,35 26,4 36,6 11,6 13,1 29,7 1,40 25,2 37,0 11,2 13,0 28,1 1,45 24,0 37,5 10,9 12,8 26,6 1,50 23,1 38,3 10,6 12,7 25,5 1,55 22,3 39,3 10,3 12,6 24,5 1,60 21,7 40,3 10,1 12,6 23,6 1,65 21,1 41,4 9,9 12,5 22,8 1,70 20,4 42,7 9,7 12,5 22,1 1,75 20,0 43,8 9,5 12,4 21,5 1,80 19,5 44,8 9,4 12,4 21,0 1,85 19,1 45,9 9,2 12,3 20,5 1,90 18,7 46,7 9,0 12,3 20,1 1,95 18,4 47,7 8,9 12,3 19,7 2,00 18,0 48,6 8,8 12,3 19,3 >2 14,2 48,6 8,0 12,0 16,7 mx my ly lx m’y m’y m’x
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Laje com 2 bordas maiores engastadas, uma borda menor engastada e TABELA 8 - TIPO 5B outra livremente apoiada(carga uniforme) mx p x x = lα2 my p x y = l2 α ′ = − mx p x x l2 β ′ = − my p x y l2 β w p Eh max x = l34 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 38,1 44,6 16,2 18,3 55,4 1,05 35,5 44,8 15,3 17,9 51,6 1,10 33,7 45,7 14,8 17,7 48,7 1,15 32,0 47,1 14,2 17,6 46,1 1,20 30,7 47,6 13,9 17,5 44,1 1,25 29,5 47,7 13,5 17,5 42,5 1,30 28,4 47,7 13,2 17,5 41,2 1,35 27,6 47,9 12,9 17,5 39,9 1,40 26,8 48,1 12,7 17,5 38,9 1,45 26,2 48,3 12,6 17,5 38,0 1,50 25,7 48,7 12,5 17,5 37,2 1,55 25,2 49,0 12,4 17,5 36,5 1,60 24,8 49,4 12,3 17,5 36,0 1,65 24,5 49,8 12,2 17,5 35,4 1,70 24,2 50,2 12,2 17,5 35,0 1,75 24,0 50,7 12,1 17,5 34,6 1,80 24,0 51,3 12,1 17,5 34,4 1,85 24,0 52,0 12,0 17,5 34,2 1,90 24,0 52,6 12,0 17,5 33,9 1,95 24,0 53,4 12,0 17,5 33,8 mx my m’x ly lx m’x m’y
PECE
PECE ––ES25ES25
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Laje com as 4 bordas engastadas TABELA 9 - TIPO 6(carga uniforme) mx p x x = l2 α my p x y = l2 α ′ = − mx p x x l2 β ′ = − my p x y l2 β w p Eh max x = l 4 3 2 α ν = 0 2, Beton-Kalender (1976) l ly/x αx αy βx βy α2 1,00 47,3 47,3 19,4 19,4 68,5 1,05 43,1 47,3 18,2 18,8 62,4 1,10 40,0 47,8 17,1 18,4 57,6 1,15 37,3 48,3 16,3 18,1 53,4 1,20 35,2 49,3 15,5 17,9 50,3 1,25 33,4 50,5 14,9 17,7 47,6 1,30 31,8 51,7 14,5 17,6 45,3 1,35 30,7 53,3 14,0 17,5 43,4 1,40 29,6 54,8 13,7 17,5 42,0 1,45 28,6 56,4 13,4 17,5 40,5 1,50 27,8 57,3 13,2 17,5 39,5 1,55 27,2 57,6 13,0 17,5 38,4 1,60 26,6 57,8 12,8 17,5 37,6 1,65 26,1 57,9 12,7 17,5 36,9 1,70 25,5 57,8 12,5 17,5 36,3 1,75 25,1 57,7 12,4 17,5 35,8 1,80 24,8 57,6 12,3 17,5 35,4 1,85 24,5 57,5 12,2 17,5 35,1 1,90 24,2 57,4 12,1 17,5 34,7 1,95 24,0 57,2 12,0 17,5 34,5 2,00 24,0 57,1 12,0 17,5 34,3 >2 24,0 57,0 12,0 17,5 32,0 mx my ly lx m’y m’y m’x m’x
Lajes armadas em duas Direções
a) lajes isoladas: inicialmente, isolam-se as lajes, admitindo-se, para cada uma delas, as seguintes condições de apoio:
• apoio livre, quando não existir laje vizinha junto a este apoio; • apoio engastado, quando existir laje vizinha no mesmo nível
permitindo, assim, a continuidade da armadura negativa de flexão de uma laje para a outra;
• vigas rígidas de apoio da laje;
e, calculam-se os momentos fletores máximos (em valor absoluto) nestas lajes isoladas (mx, my, mx’ e my’).
Para os pisos usuais de edifícios residenciais e comerciais (sobrecargas de valores moderados) pode ser aplicado o método simplificado exposto a seguir
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em duas Direções
b) correção dos momentos fletores devido à continuidade entre as lajes vizinhas:
• momentos sobre os apoios comuns às lajes adjacentes: adota-se para momento fletor de compatibilização, o maior valor entre 0,8m>‘ e
(m1’ + m2’) / 2, onde m1’ e m2’ são os valores absolutos dos momentos
negativos nas lajes adjacentes junto ao apoio considerado e, m>‘, o
maior momento entre m1’ e m2’.
• momentos nos vãos: para sobrecargas usuais de edifícios podem ser adotados os momentos fletores obtidos nas lajes isoladas; portanto. Para sobrecargas maiores convém efetuar essas correções, principalmente, quando acarretar aumento no valor do momento fletor. Para isso, existem tabelas apropriadas.
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
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PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em duas Direções
Dimensionamento a momento fletor a) altura útil
Do mesmo modo que para as lajes armadas em uma direção, as alturas úteis são dadas por:
d
x= h - c - φ
x/ 2 ; d
y= h - c - φ
x- φ
y/ 2
podendo ser estimadas, nas lajes usuais, por
d
x≅ h - c - 0,5 cm ; d
y≅ h - c - 1,0 cm
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Lajes armadas em duas Direções
b) cálculo de As md = (γf mx , γf my ou γf mx’) onde γf = 1,4 (kN.cm/m) d = (dx ou dy) (cm) As = (Asx ou Asy) (cm2 / m) b = 100 cm fcd = fck / γc (γc= 1,4) (kN/cm2) fyd = fyk / γs (γs= 1,15) (kN/cm2) Para x ≤ x34: − − = cd 2 d f bd 425 , 0 m 1 1 d 25 , 1 xDimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
PECE
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Armadura: ) x 4 , 0 d ( f m A yd d s = − onde As = Asx para m = mx; As = Asy para m = my; As = As’ para m = m’
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Lajes armadas em duas Direções
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Armaduras mínimas (tabelas 19.1 e 17.3 da NBR 6118/2003)
• armaduras de vão: As = (Asx ou Asy) ≥ 0,9 cm2/m e
ρ
s=
bh
A
s• armaduras sobre os apoios de continuidade: As’ ≥ 1,5 cm2/m
bh
A
s s′
=
'ρ
PECE
PECE ––ES25ES25
Lajes armadas em duas Direções
Escolha das barras • diâmetro:
4 m m ≤ φ ≤ h/8
• espaçamento entre as barras:
arm adura nos vãos: As →
≤ ≤ h cm s cm 2 20 8
arm aduras nos apoios: As’ → 8cm ≤ s≤20cm
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Regras usuais de
arranjo das
armaduras de
lajes
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PECE
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Casos Particulares
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Casos Particulares
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PECE
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Casos Particulares
→ < → ≥ maior menor maior menor 3 2 3 2 l l l lDimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Exemplo e Detalhamento
fck= 25 MPa
Aço CA50A
cl= 1,5 cm (cobrimento das lajes)
q = 2,0 kN/m2(carga acidental)
h = 10 cm vigas: bw= 12 cm
PECE
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Exemplo e Detalhamento
peso próprio = 0,10⋅25 = 2,5 kN/m2 revestimento = 1,0 g = 3,5 kN/m2(carga permanente) q = 2,0 kN/m2(carga acidental) p = g + q = 5,5 kN/m2(carga total) -3,8 -4,7 1,4 2,1 17,6 14,2 47,1 32,0 1,14 5,5 4,0 3,5 5B L3 -5,1 -5,6 2,0 2,4 13,3 12,0 33,9 28,0 1,14 5,5 4,0 3,5 3 L1 m’y m’x my mx -βy -βx αy αx ly/lx p ly lx Tipo LajeExemplo e Detalhamento
m’35=-4,7 m’x=-4,7 m’y=-4,7 L3-L5 m’34=-3,8 -3,8 -3,0 m’y=-3,8 m’y=-3,8 L3-L4 m’13=-5,2 -5,2 -4,5 m’x=-4,7 m’x=-5,6 L1-L3 m’12=-5,1 -5,1 -4,1 m’y=-5,1 m’y=-5,1 L1-L2 m’ij m’médio 0,8m’> m’dir m’esq Apoio φ6,3 c/16 1,96 1,96 0,70 658 m’35=470 Φ5 c/12 1,57 1,50 0,15 1,57 0,56 532 m’34=380 8,0 8,0 1,00 0,60 0,22 196 my=140 φ5 c/20 1,00 1,00 0,10 0,86 0,3 294 mx=210 8,0 7,5 L3 (L4) (L5) φ6.,3 c/16 2,18 2,18 0,78 728 m’13=520 8,0 φ6,3 c/15 2,13 1,50 0,15 2,13 0,76 714 m’12=510 8,0 1,00 0,87 0,31 280 my=200 7,5 L1 (L2) φ5 c/20 1,00 1,00 0,10 0,98 0,35 336 mx=240 8,0 Escolha Asf Asmin(cm2) ρs% As(cm2) x (cm) md(kN.cm) m (kN.cm) d (cm) LajePECE
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Exemplo e
Detalhamento
φ φ φ φ φ φ φ φ φ φ φDimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
VSd≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento é dada por:
VRd1= [τRdk (1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bwd onde: τRd= 0,25 fctd= 0,32 MPa fctd= fctk,inf/ γc = 1,282 MPa fctk,inf= 0,7.fct,m= 0,7x 2,565 = 1,795 MPa fct,m= 0,3.fck2/3= 0,3 x252/3= 2,565 MPa
ρ1= Asx/bw.d = 1 /100 x 8,0 = 0,125% (não maior que 0,02)
k = 1,6 – d [m] = 1,6 – 0,08 = 1,52
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PECE
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onde:
Asx = 1 cm2(considerando toda a armadura)
bw= 100 cm (largura mínima da seção ao longo da altura útil d);
σcp = NSd/ Ac= 0
NSd= 0 pois não existe força longitudinal na seção devida à protensão ou carregamento. Assim,
VRd1= [τRdk(1,2 + 40 ρ1) + 0,15 σcp] bw.d = [0,032 x1,52(1,2 + 40 x0,00125)+ 0]100 x8 = VRd1= 48,64 kN/m
VSd = px. γf= 4,82 x 1,4 = 6,7 kN/m
VRd1= 48,64 > 6,7 = VSd
Não há a necessidade de estribos
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Cálculo do Momento de Fissuração
Mr= (α.fct,m. Ic)/yt= (1,5 x2565 x8,34.10-5) / 0,05 = 6,4 kN.m
α = 1,5 para seção retangular;
fct,m já calculado anteriormente para o cisalhamento
Ic= b.h3/12 que é momento de inércia da seção de base 100 cm – ESTÁDIO I;
yt = 0,05 cm (distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada)
Como : Mr= 6,4 kN.m
Ma= 1,79 kN.m
Não se faz necessário o cálculo da flecha em ESTÁDIO II.
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Flecha Imediata Onde:
α2 = 31,7 (laje tipo 3 com ly/lx = 1,15);
p = g + ψ2q = 4,1 kN/m2(valor da carga para a combinação quase permanente (ψ
2= 0,3 p/ edifícios
residenciais);
ai= (b.p.lx4) / 12.EI
0 . α2 = (1x 4,1 x 3,54) / 12x 1983,34 x 31,7 = 0,000815 m
Flecha Diferida no Tempo
t0= 1 (tempo, em meses, que foi aplicado o carregamento) t > 70 (tempo, em meses, que se deseja saber o valor da flecha)
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Verificação da Flecha (Laje 1) (CQP)
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∆ξ = 2 - 0,6773 = 1,3227 Como:
ρ = 0 (não existe armadura negativa) α f:= 1+∆ξ50⋅ρ αf= 1,3227
∆ξ ξ t:= ( )−ξ t 0
( )
para t ≤ 70 mesesξ t 0
( )
:=0.68 0.996⋅(
t 0)
⋅t 00.32 ξ t( )
:=0.68 0.996⋅(
t)
⋅t0.32ξ(t) = 2 para t > 70 meses
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Flecha Diferida no Tempo
a
f= a
ixα
f= 0,000815
x1,3227 = 0,0011
m
Flecha Total
a
T= a
i.(1+ α
f) = 0,000815(1 + 1,3227) = 0,00189 m
Lajes armadas em duas Direções
Verificação da Flecha (Laje 1)
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Lajes armadas em duas Direções
Abertura de Fissuras (Laje 1) (CF)
w
7,5φ 7,5φ 7,5φ 7,5φ 7,5φ 7,5φ c < 7,5φ a (a < 15 φ) AcrAcré a área da região de envolvimento protegida pela barra φi;
Esié o módudo de elasticidade do aço da barra considerada(φi);
φi é o diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada;
ρri é a taxa de armadura em relação à área da região de envolvimento (Acri);
σsié a tensão de tração no centro de gravidade da armadura, no Estádio II;
η1 é o coeficiente de conformação da armadura (1 em barras lisas, 1,4 barras dentadas e
2,25 barras nervuradas)
≤
+ = . . 4 45 . 5 , 12 1 1 1 ri si si E wρ
σ
η
φ
ctm si si f E w . . 3 . . 5 , 12 2 1 1 2σ
η
φ
=PECE
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Lajes armadas em duas Direções
Abertura de Fissuras (Laje 1)
2 s d si cri s cri kN/cm 29,37 0,8.8.1 188 0,8.d.A M σ ,54% 2 0,0254 39,38 1 A A ρ = = = = = = = 2 ctm 2 si 2565kN/cm , 0 f m 21.000kN/c E = = 7,5 φ 7,5 φ 7,5 φ c = 1,5 cm
A
critDimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
Lajes armadas em duas Direções
Abertura de Fissuras (Laje 1)
w = 0,05 mm < wklim(tab 13.3-NBR6118/2003) w < 0,4 mm OK! mm w w 05 , 0 45 0254 , 0 4 000 . 21 37 , 29 25 , 2 5 , 12 5 1 1 ≅ + × = mm w w 086 , 0 256 , 0 000 . 21 97 , 27 3 25 , 2 5 , 12 5 2 2 2 ≅ × × × =
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Punção é o Estado Limite Último determinado por
cisalhamento no entorno de forças concentradas
.Superfície de Ruptura Arm. de flexão
Pilar
.25º a 30º
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Ruptura ocorre na ligação da laje com o pilar.
Ruína de forma abrupta e frágil.
Para aumentar a resistência à punção da laje:
Aumentar a espessura das lajes na região do pilar;
Utilizar concreto de alta resistência;
Usar armadura de cisalhamento.
PECE
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Dimensionamento de Lajes à Punção
Modelo de Cálculo
¾ Verificação do cisalhamento em duas ou mais superfícies críticas.
¾ Na primeira superfície crítica, dada pelo perímetro C do pilar ou da carga concentrada
¾ Na segunda superfície crítica, dada pelo perímetro C’, afastado 2d do pilar ou da carga concentrada
¾ Caso haja necessidade, a ligação deve ser reforçada por armadura transversal.
¾ A terceira superfície crítica, perímetro C”, só é utilizada quando é necessário colocar armadura transversal. O perímetro da superfície C” é afastado 2d da última camada de armadura transversal
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• Superfícies Críticas C, C’ e C’’
Arm. de flexão Pilar C'=2d C'=2d C C" Arm. de cisalhamento C"PECE
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• Superfícies Críticas C, C’ e C’’
Dimensionamento de Lajes à Punção
Superfícies críticas, limitadas pelos perímetros críticos C e C’
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Verificação da tensão resistente de compressão diagonal
do concreto na superfície crítica C.
cd 2 Rd Sd
≤
τ
=
0
,
27
α
νf
τ
Sendo: αν= (1 - fck/250)Verificação da tensão resistente na superfície crítica C’
sem armadura de punção.
(
)
(
)
131
0
,
13
1
200
100
ck RdSd
τ
d
ρ
f
τ
≤
=
+
Sendo: ρ é a taxa geométrica de armadura de flexão; d é altura útil da laje ao longo do contorno C’.
PECE
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Verificação da tensão resistente na superfície crítica C’
com armadura de punção.
Sendo:
• sro espaçamento radial entre linhas da armadura de punção;
•α é o ângulo de inclinação entre o eixo da armadura de punção e o plano da laje; • Aswé a área da armadura de punção num contorno completo paralelo a C’; • u é o perímetro crítico;
• fywdé a resistência de cálculo da armadura de punção, não maior que 300 MPa para conectores ou 250 MPa para estribos.
(
)
(
)
( )
ud
sen
f
A
s
d
f
d
sw ywd r ck Rd Sdα
ρ
τ
τ
0
,
10
1
200
/
100
1/31
,
5
3=
+
+
≤
Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes Dimensionamento de Estruturas de Concreto: Lajes ____________________________________________________
(
)
(
)
13 40
,
13
1
20
100
ck Rd Sdτ
d
ρ
f
τ
≤
=
+
Verificação da tensão resistente na superfície crítica C’
com armadura de punção.
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Dimensionamento de Lajes à Punção
Tensão Solicitante
No caso em que o efeito do carregamento pode ser considerado simétrico: Com:
d = (dx+ dy)/2 onde:
d é a altura útil da laje ao longo do contorno crítico C', externo ao contorno C da área de aplicação da força e deste distante 2d no plano da laje
dxe dy são as alturas úteis nas duas direções ortogonais u é o perímetro do contorno crítico C'
ud é a área da superfície crítica
FSd é a força ou a reação concentrada, de cálculo
d u FSd
Sd=
τ
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Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilar Interno com Efeito de Momento
onde:
K coeficiente que fornece a parcela de MSd transmitida ao pilar por cisalhamento,
que depende da relação C1/C2
d W M K d u F p Sd Sd Sd = + τ C1/C2 0,5 1,0 2,0 3,0 K 0,45 0,60 0,70 0,80 Onde:
C1é a dimensão do pilar paralela à excentricidade da força
C2é a dimensão do pilar perpendicular à excentricidade da força
Para um pilar retangular:
2 2
1 C C 4C d 16d 2 dC C
PECE
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Perímetro crítico em pilares de borda
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Borda
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Quando não agir momento no plano paralelo à borda livre:
d
W
K
xM
d
u
F
1 p Sd1 * Sd Sd=
+
τ
M
Sd1=( M
Sd- M
Sd*) ≥ 0
MSd* é o momento de cálculo resultante da excentricidade do perímetro crítico reduzido u* em relação ao centro do pilar
Dimensionamento de Lajes à Punção
PECE
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Quando agir momento no plano paralelo à borda livre: d W M K d W M K d * u F 2 p 2 Sd 2 1 p 1 Sd 1 Sd Sd = + + τ
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Borda
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Perímetro crítico em pilares de canto
Dimensionamento de Lajes à Punção
PECE
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Como o pilar de canto apresenta duas bordas livres, deve ser feita a
verificação separadamente para cada uma delas, considerando o
momento fletor cujo plano é perpendicular à borda livre adotada
K deve ser calculado em função da proporção C
1/C
2, sendo C
1e
C
2, respectivamente, os lados do pilar perpendicular e paralelo à
borda livre adotada
Dimensionamento de Lajes à Punção
Pilares de Canto
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Dimensionamento de Lajes à Punção
PECE
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Dimensionamento de Lajes à Punção
Casos Especiais de Contorno Crítico
(a) Perímetro crítico no caso do contorno C apresentar reentrância
(b) Perímetro crítico junto à abertura na laje
(a)
(b)
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Disposição da armadura de punção em corte
PECE
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Asfyd ≥ FSd
Asé a somatória de todas as áreas das barras que cruzam cada uma das faces do pilar
Dimensionamento de Lajes à Punção
Colapso Progressívo
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τ
Sd,ef= τ
Sd−τ
Pd d u Pkinf,i i Pd sen α Σ = τDimensionamento de Lajes à Punção
PECE
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Dimensionamento de Lajes à Punção
Verificação de Elementos Protendidos
Onde:
τPd é a tensão devida ao efeito dos cabos de protensão inclinados que atravessam o contorno considerado e passam a menos de d/2 da face do pilar
Pkinf,i é a força de protensão no cabo i
αi é a inclinação do cabo i em relação ao plano da laje no contorno considerado u é o perímetro crítico do contorno considerado, em que se calculam τSd,efe τSd
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Detalhamento
PECE
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Detalhamento
Lajes sem Vigas - Armaduras Passivas
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Detalhamento
PECE
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Lajes Nervuradas
As lajes nervuradas podem ser calculadas como lajes maciças desde que respeitadas as condições:
• a ≤ 100cm: pode-se calcular a armadura de flexão como laje maciça • a ≤ 50cm: dispensa-se armadura de cisalhamento das nervuras • bw≥ 4cm;
• hf ≥ 4cm
a/15
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Lajes Nervuradas
Não é permitido o emprego de armaduras de compressão do lado oposto à mesa
bw
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PECE
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Lajes Nervuradas
Deve-se também fazer as seguintes verificações:
1. Se a > 50cm ou houver carga concentrada no painel entre nervuras
a mesa deverá ser verificada à flexão
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Lajes Nervuradas
2. se a > 50cm, a resistência das nervuras ao cisalhamento
deverá
ser verificada como em vigas isoladas. Neste caso as nervuras
precisam obrigatoriamente ser armadas com estribos, ou ser
empregada uma armadura em treliça
>
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