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CARIDADE E SOLIDARIEDADE PAPEL DOS CRISTÃOS NUMA SOCIEDADE MAIS SOLIDÁRIA

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(1)

CARIDADE E SOLIDARIEDADE

PAPEL DOS CRISTÃOS NUMA SOCIEDADE MAIS SOLIDÁRIA

(2)

1.

(3)

«então

vai e faz

o

mesmo»

(4)

“Quando tal não é

suficiente, os cristãos levam-nos eles próprios para a “estalagem” - que é a IGREJA - para que, nos serviços da Igreja,

que, conforme os tempos e as necessidades, ela cria e sustenta, os estalajadeiros tratem deles e os restituam à comunidade defendidos e operativos.”

a IGREJA

como

ESTALAGEM

os cristãos que (…) “se enchem de

compaixão, aproximam-se, ligam as

feridas e os colocam sobre as suas próprias

montadas”

(5)

NOVO MANDAMENTO

DO AMOR

lei fundamental da perfeição humana

e da transformação do mundo

o “vinho e o azeite” do

AMOR entregue

gratuita e

generosamente,

através da justiça e da

caridade

a certeza que

«DEUS É AMOR»

(6)

SERVIÇO CARITATIVO & DEFESA DOS DIREITOS DOS POBRES E DOS DOENTES

colectas paroquiais | confrarias leigas mutualistas | irmandades | ordens terceiras | misericórdias | hospitais

a certeza que

«sem caridade,

dizia, não havia

Igreja»

uma comunidade só o é

quando ali alguém cuidasse

dos seus membros mais

desvalidos

é sentir que todo o bem

que se faz a um dos mais

pequeninos é feito ao

próprio Cristo e querer

vê-lo defendido e

operativo na

comunidade que o gerou

e onde é chamado a ser

(7)

“De uma forma

silenciosa e

espontânea, por

imperativo de piedade e

de fé, o serviço ou ajuda

de umas pessoas a

outras vem sendo uma

marca da Igreja

Portuguesa

Poder-se-á afirmar que

essa é a exigência mais

expressiva da fé que os

crentes usam, até como

expressão religiosa”

a IGREJA

PORTUGUESA

Muitas vezes as comunidades cristãs são

quem mais rápida, melhor e mais eficazmente

respondem.

(8)

“Através de grupos

sócio-caritativos, vem

sendo exercida uma

importantíssima

actividade em favor

dos mais

desfavorecidos. (…)

São esses grupos o

despertar das

consciências para a

solidariedade, para a

comunhão, para a

ajuda fraterna e para o

agir Cristão.”

a IGREJA

PORTUGUESA

Em assuntos de protecção social, promoção

da saúde e educação a Igreja tem

experiência, autoridade e história – o Estado

é um novato que, por vezes, aparece

(9)

SERVIÇO CARITATIVO COMO RESPOSTA E MINIMIZAÇÃO DE PROBLEMAS SOCIAIS

pobreza | exclusão | baixos rendimentos | falta de emprego/habitação | doença | baixa escolaridade | disfunção familiar | violência

a certeza que

«o que fazem a um

dos pequeninos é a

Cristo que o

fazem» (Mt 25)

todos eles vão dando o seu

contributo para que múltiplos

problemas sejas minorados

Poder-se-á dizer que se nem

sempre os cristãos estão

conscientes de que aquilo

que fazem a um dos mais

pequeninos é a Cristo que o

fazem (Mt 25). Mas, pelo

menos, têm a consciência de

que o bem que fazem aos

outros é emprestado a Deus

que, certamente, em tempo

oportuno recompensará.

(10)

2.

(11)

durante séculos

tudo o quanto se

fez, por caridade

e solidariedade,

era quase

exclusivamente

por iniciativa da

Igreja em geral e

dos seus fiéis

em particular

(12)

“mas ao Estado, sobretudo, compete

assegurar os direitos sociais e a existência de

serviços que os ministrem,

conhecendo, reconhecendo e apoiando quem os promove e quem os serve, coordenando os seus promotores, regulando, estabelecendo

metas a atingir e suprindo

quando necessário.”

o ESTADO como

PROMOTOR DA

JUSTIÇA SOCIAL

se o Estado não servir para promover uma melhor justiça social e um futuro melhor e mais

(13)

_ fundações ou instituições canonicamente erectas _ irmandades _ misericórdias _ associações de inspiração cristã _ cruzadas de bem-fazer

_ centros de bem-estar social _ centros sociais paroquiais

a ACÇÃO SOCIAL

da IGREJA

através das

INSTITUIÇÕES

SOCIAIS

em Portugal 41% das 4 747 Instituições de

Solidariedade existentes advém directamente da Igreja, contudo a sua inspiração, cristã, a sua

marca, exerce-se sobre a quase generalidade de todas as outras instituições.

(14)

INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE EM PORTUGAL

Infância e juventude | cidadãos com deficiência | idosos | trabalho comunitário | trabalho socioeducativo

a certeza que

a comunidade

tem apoio

umas em comunidades

economicamente ricas e

outras a actuar em

comunidades estruturalmente

pobres.

Umas são de grande dimensão, com muito pessoal técnico e contratado, outras com menos

pessoal (uma média de 80

colaboradores por Instituição, atingindo os 100 mil no conjunto

das Instituições da Igreja e 250 mil no total das Instituições de Solidariedade Social); umas com muitos voluntários e outras com poucos (todas estas Instituições –

e acentuadamente as Instituições da Igreja – são lideradas por

(15)

Criaram respostas para

problemas concretos, que

tendem a ser encarados

sempre da mesma forma e

solucionados sempre com os

recursos obtidos nas mesmas fontes, sentindo

dificuldades em adaptar-se a circunstâncias novas. Porque

serviços institucionalizados são naturalmente serviços em

estruturas “conservadoras”,

com dificuldades para

enfrentar novos problemas, novos desafios, novas

respostas, até porque têm de responder perante quem lhes disponibiliza meios de acção.

os serviços da Igreja

como SERVIÇOS

INSTITUCIONALIZADOS

São instituições que criaram e desenvolvem

respostas para problemas já tipificados e a esses limitam ou têm de limitar a sua intervenção não podendo fazer o mesmo a novos problemas,

ainda não tipificados, porque são ainda indefinidos ou não simplesmente balizados, novos e grandes, ou porque não podem ou, simplesmente, não

(16)

São serviços financiados pelo orçamento do

Estado e aguentados por gente generosa mas por vezes tratada como ingénua, sendo,

frequentemente, o pároco, no caso concreto dos centros sociais e paroquiais, o mais trabalhador e o mais ingénuo, barato, frágil e a quem é muitas vezes difícil suceder quando era ele o fundador.

São serviços que, muitas

vezes, “quase” absorvem a

acção do pastor e, quantas

vezes, a sua existência como que parece dispensar a

existência de outros grupos organizados de acção

sócio-caritativa e, quantas

vezes, ainda, reagem mal a

iniciativas pontuais de acção solidária porque

podem elas aparecer como “sorvedouros” de meios de

que as instituições podem vir a carecer.

os serviços da Igreja

como SERVIÇOS

(17)

INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE EM PORTUGAL

motores da Acção Social em território nacional

INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

Registadas com Fins de Acção Social

Até 2009 Até 2010 Até 2011

Associações de Solidariedade Social 2.970 3.049 2.917 Fundações de Solidariedade Social 192 200 190 Centros Sociais Paroquiais 1.174 1.177 1.048 Outras Instituições de Organizações Religiosas 233 233 217 Irmandades Misericórdia 353 353 346 Uniões, Federações e Confederações 27 27 29

(18)

INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE EM PORTUGAL

motores da Acção Social em território nacional

ACÇÃO SOCIAL

ECLESIAIS

IPSS 66.5% 28%

Equiparadas a IPSS 3.2% 2%

Outras Organizações com fins lucrativos 1.9% Entidades Oficiais 1.5% SCML 0.02% Serviços Sociais Empresas 0.2%

(19)

INSTITUIÇÕES E MOVIMENTOS E OBRAS DE ÂMBITO NACIONAL

INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE EM PORTUGAL

_ Acção Católica Portuguesa

_ ACEGE - Associação Cristã de Empresários e Gestores

_ ACEPS - Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde

_ ACISJF - Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina _ Associação dos Médicos Católicos Portugueses

_ Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima _ Associação O Ninho

_ Cáritas

_ Comissão Justiça e Paz

_ FITI - Federação das Instituições de Terceira Idade _ Movimento Fé e Luz

_ Obra de Rua

_ OSZ - Obra de Santa Zita _ Pax Christi

_ Sociedade de S. Vicente de Paulo

_ UMP - União das Misericórdias Portuguesas _ União Noelista Portuguesa

(20)

3.

(21)

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

CARIDADE E SOLIDARIEDADE | papel dos Cristãos numa Sociedade Mais Solidária

1 . A dignidade da pessoa humana, como criatura à imagem de Deus e a igual dignidade de todas as pessoas;

2 . Respeito pela vida humana, 3 . Princípio de associação,

4 . Princípio da participação,

5 . Opção preferencial pelos pobres, 6 . Princípio da solidariedade,

7 . Princípio da subsidiariedade, 8 . Princípio do bem comum,

9 . Princípio da destinação universal dos bens.

A acção social e

caritativa emana da

DOUTRINA SOCIAL

DA IGREJA, cujos

princípios básicos

são:

(22)

CARACTERÍSTICAS DA ACÇÃO DA IGREJA (I)

CARIDADE E SOLIDARIEDADE | papel dos Cristãos numa Sociedade Mais Solidária

1. Capilaridade

2. Instituições com respostas de gratuidade: são instituições de iniciativa de

particulares, sem finalidade lucrativa e implementadas por voluntários;

3. Instituições de solidariedade e de caridade com nomes como: Centros

Sociais Paroquiais, Institutos, Misericórdias, Obras, Veneráveis ordens...

4.Instituições da comunidade e de proximidade: são respostas nascidas de

uma convergência de vontades de pessoas solidárias, que se aproximam para serem próximas, e que se organizam em virtude da consciência dos valores da sociabilidade, tais Instituições têm contribuído decisivamente para a

consolidação de um novo tipo de sociedade, constituída a partir da base ou, se quisermos, a partir de comunidades concretas.

(23)

CARACTERÍSTICAS DA ACÇÃO DA IGREJA (II)

CARIDADE E SOLIDARIEDADE | papel dos Cristãos numa Sociedade Mais Solidária

5. Instituições com assunção da subsidiariedade: são Instituições que,

simultaneamente, são a consolidação da importância do contributo de todos na causa comum, são a afirmação de que não há inclusão sem envolvimentos

colectivos e são a consagração da subsidiariedade como princípio inspirador de uma prática de boas práticas;

6. Instituições com envolvimentos: da comunidade, dos dirigentes, dos

trabalhadores, dos utentes, dos agentes económicos e dos agentes públicos (centrais ou locais);

7. Instituições com opção preferencial pelos mais carenciados: é o seu

passado, o seu espaço e o seu futuro;

8. Instituições com sobriedade: onde sobra a caridade, com poucos recursos

fazem-se milagres com qualidade e segurança;

9. Instituições de pessoas para as pessoas, de cristãos para os todos, crentes e

(24)

4.

(25)

Tem vindo a aumentar progressivamente o

número das respostas sociais. Também têm crescido as dúvidas sobre o seu futuro.

Talvez se imponha uma

reflexão sobre o seu

espaço, o envolvimento da Igreja nas respostas sociais e a sua

cooperação com o Estado.

Um IDEÁRIO para

uma ACÇÃO DOS

CRISTÃOS

As respostas sociais preponderantes da Igreja são de apoio à família, a crianças e jovens e à

integração social e comunitária, de educação e formação profissional dos cidadãos e de

(26)

DEZ PRINCÍPIOS

ORIENTADORES

CONTRIBUTO PARA REFLEXÃO

SOBRE AS RESPOSTAS SOCIAIS

DA IGREJA

a certeza que

TODA A

INSTITUIÇÃO SE

DEVE SITUAR

NA DIACONIA

DA CARIDADE

(27)

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

CONTRIBUTO PARA A REFLEXÃO SOBRE AS RESPOSTAS SOCIAIS DA IGREJA

As Instituições Sociais da Igreja são

serviços qualificados da Igreja,

com ela identificados, e decorrem

do entendimento vivencial da

Doutrina Social da Igreja.

(28)

Na maioria dos casos, as

Instituições Sociais da Igreja são

fundações canónicas que não

esgotam a acção social e

caritativa da Igreja e que se

justificam com exigências de

algumas respostas sociais e com

a conveniência da cooperação

com o Estado.

2

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(29)

Afirmando simultaneamente a sua matriz

e a sua autonomia, pelas vias da acção

social, da educação, da saúde e do

desenvolvimento da e na comunidade

local, as Instituições Sociais da Igreja

localizam-se na cooperação com o

Estado, que se quer Social, para a

promoção dos direitos sociais,

erradicação das manifestações de

pobreza e promoção da inclusão

social.

3

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(30)

Com opção preferencial pelas

pessoas mais carenciadas, a

pessoa na sua globalidade e todas

as pessoas são o público-alvo das

Instituições Sociais da Igreja,

sem distinção de credo ou

ideologia.

4

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(31)

As comunidades pedem, constroem,

reconhecem, apoiam e envolvem-se nas

Instituições Sociais da Igreja onde

encontram respostas para algumas

aspirações dos seus membros (não para

todas) e onde a inovação e a gestão

séria e eficaz dos recursos é esforço

colectivo ao serviço da vocação da

pessoa humana.

5

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(32)

As Instituições Sociais da Igreja

devem ser expressões ajustadas

da orientação pastoral da

comunidade e é justificável que,

preferencialmente, sejam

orientadas por leigos investidos

no ministério da Diaconia da

Caridade.

6

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(33)

A caridade, a gratuidade, a justiça,

a partilha de bens, a qualidade, a

solidariedade, a transparência, a

verdade, o dom e o sentido

humanista e cristão são o caminho

da e na intervenção ética das

Instituições Sociais da Igreja.

7

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(34)

A Caridade é anúncio, culto e

acção na Catequese, na Liturgia e

no agir cristão; também nas

Instituições Sociais da Igreja que

são suas expressões.

8

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(35)

Os colaboradores das Instituições

Sociais da Igreja devem ser pessoas

capacitadas para as tarefas que lhes são

confiadas, recrutadas preferencialmente

na própria comunidade, identificadas

com a orientação e a vida da Igreja e em

formação permanente; por seu lado, o

voluntariado preparado e fidelizado deve

ser também garantia da preservação da

matriz cristã e da prestação do serviço

pastoral.

9

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(36)

A eclesialidade das Instituições

Sociais da Igreja vivencia-se

também na comunhão entre si e na

expressão solidária com todas as

demais Instituições de

Solidariedade.

10

DEZ PRINCÍPIOS ORIENTADORES

(37)

CARIDADE E SOLIDARIEDADE

PAPEL DOS CRISTÃOS NUMA SOCIEDADE MAIS SOLIDÁRIA

Referências

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