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Corpo, Movimento e Psicomotricidade

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Academic year: 2021

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Corpo, Movimento e

Psicomotricidade

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Desenvolvimento funcional na infância

Material Teórico

Responsável pelo Conteúdo:

Prof. Esp. Marcelo Viana

Revisão Técnica:

Profª. Ms. Maria Stella Aoki Cerri

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• Desenvolvimento funcional na infância • Habilidades motoras fundamentais

• Habilidades motoras fundamentais de estabilidade

Após ler esta unidade e aprofundar seu estudo, você terá o conhecimento necessário para proporcionar aos seus alunos atividades com variadas situações de movimento para potencializar os aspectos que afetam o desenvolvimento motor, cognitivo e socioafetivo das crianças em cada uma das faixas etárias que integram a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I.

·Esta unidade tem por objetivo apresentar as possibilidades

envolvidas em atividades relacionadas com os movimentos humanos e as emoções, geradas a partir da relação entre meio e aluno, aluno e aluno, aluno e professor, tanto na perspectiva intrínseca e como extrínseca, viabilizando situações adequadas para os diferentes momentos de desenvolvimento dos alunos da educação infantil e do ensino fundamental I, otimizando, assim, a relação ensino/aprendizagem na perspectiva do desenvolvimento do cidadão crítico e reflexivo.

Desenvolvimento funcional na infância

• Habilidades motoras fundamentais de manipulação

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Unidade: Desenvolvimento funcional na infância

Contextualização

Para nosso momento de contextualização, sugerimos que leia um dos artigos que resume os estudos de David L. Gallahue intitulado: Educação Física Desenvolvimentista.

http://scholar.google.com.br/scholar?q=David+L+Gallahue+%3A+Educa%C3%A7%C3%A3o+-F%C3%ADsica+Desenvolvimentista.&btnG=&hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&as_vis=1 Acesso em 04/06/2013.

O artigo apresenta a importância do movimento no desenvolvimento do indivíduo, apontando ca-racterísticas do desenvolvimento motor, da aprendizagem cognitiva e do crescimento socioafetivo.

Leia também a monografia da Srª Carmem Lúcia de Araújo Sousa e faça uma reflexão sobre a

importância do movimento no currículo escolar em relação às suas possibilidades de

poten-cializar as aprendizagens como um todo. O artigo está no seguinte endereço eletrônico:

http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/5030/1/2012_CarmemLuciaAraujodeSousa.pdf

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Desenvolvimento funcional na infância

Do nascimento até o final da primeira infância, o desenvolvimento motor, de uma forma geral, está associado aos processos de sobrevivência, tendo como principal foco a alimentação e a defesa. Movimentos reflexos e as habilidades rudimentares que servem de base para desenvolvimentos motores posteriores, completam-se nesse período. Os aspectos cognitivos e o fortalecimento das musculaturas envolvidas nas ações reflexas e rudimentares são extremamente necessários para dar condição básica às crianças para tentativas mais ousadas e complexas para as novas possibilidades que vida lhe apresentará. A introdução na fase motora fundamental exige que as atividades de locomoção e de manipulação estejam totalmente controladas, pois a combinação destas será inevitável no desenvolvimento natural do ser humano. Embora não seja o foco central deste capítulo, não há como desassociar os aspectos afetivos, que não influenciam de forma significativa a velocidade do desenvolvimento motor das crianças, da segurança relacionada ao meio e às pessoas, que permitem um avanço mais intenso no desenvolvimento das habilidades que serão adquiridas nessa fase. A forma como os fatores de estímulos são apresentados também pode melhorar a capacidade de aprendizagem dos nossos alunos. As principais questões a serem respondidas neste capítulo são: quais são as capacidades e habilidades físicas que devemos enfatizar para as crianças? Como e quanto podemos exigir frente às novas aquisições? Qual a atmosfera a ser apresentada nesse contexto? O modelo proposto a seguir mostra-nos uma condição de interação entre os principais fatores que atuam nessa proposta de desenvolvimento e interação com os alunos.

Indivíduo Genética, subjetividade e fatores psicológicos. Ambiente Vivências, segurança, encorajamento e fatores intrínsecos. Atividades Fatores físicos e mecânicos

Desenho 1 – Esquema geral de desenvolvimento motor

A interação desses fatores é fundamental no desenvolvimento de todo ser. As características genéticas, os conceitos/valores familiares e a forma como a criança percebe reflete diretamente em seus aspectos psicológicos. Poderíamos, ainda, destacar características de saúde, como nutrição, sono, e patologias. O ambiente oferecido às crianças deve ter características que transmitam possibilidades de desenvolvimento sem colocar em risco sua saúde.

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Unidade: Desenvolvimento funcional na infância

A dificuldade de pais e educadores é saber até onde há excesso de segurança, que possa estar privando a criança de uma possibilidade de desenvolvimento maior, e até que ponto a displicência de proteção pode colocar a criança em risco mais sério. De uma forma geral, nessa faixa etária, as brincadeiras são o principal caminho para o desenvolvimento como um todo. O sentido da autonomia e o estímulo às iniciativas estão envolvidos diretamente na capacidade de desenvolvimento socioafetivo que irá servir de alicerce para os próximos passos, caminhando para um novo sentido de independência e fomentando habilidades para a manipulação de fatores ambientais de acordo com o anseio da criança para explorar novas vivências.

Espera-se, para a fase da infância, um desenvolvimento motor e físico rápido, havendo, normalmente, pequenas confusões no que se refere à consciência corporal, temporal, espacial e direcional. Os aspectos físicos são necessários, inclusive, para o controle adequado das necessidades fisiológicas, como urinar e defecar. Ações envolvidas na troca de vestimenta são esperadas nesse período. Os movimentos bilaterais apresentam menor dificuldade de serem explorados quando comparados aos unilaterais, e não há diferença significativa nas habilidades e nas capacidades quando comparamos meninas e meninos dessa faixa etária. Os aspectos cognitivos são facilmente observados pela quantidade de ideias expressas, que constituem o desenvolvimento de raciocínio pré-operacional, o qual apresenta como resultante a transição de um comportamento de autossatisfação para o comportamento socializado fundamental. O desenvolvimento afetivo circula em torno do vencer a timidez, a insegurança por experimentar o novo, associado ao controle de riscos na execução das atividades, principalmente as lúdicas, que compõem o mágico mundo do imaginário, do faz de conta, que permite que a aprendizagem vá muito além do mundo concreto.

Aos educadores e aos pais cabe oferecer uma abundância de atividades que apresentem problematizações a serem solucionadas de forma autônoma, a fim de maximizar a criatividade e o anseio de explorar um mundo novo, mas cada vez menos temido, fomentando o encorajamento positivo e reduzindo o medo do fracasso. O nível de exigência das habilidades deve estar de acordo com habilidades pré-existentes, mas sempre com um grau ótimo de desafio para estimular uma participação engajada das crianças na busca pelo sucesso da realização da atividade. O envolvimento global do corpo faz-se necessário para os desenvolvimentos motores posteriores; é preciso usar braços, pernas, cintura pélvica e escapular, tanto de forma bilateral como unilateral, variando velocidade, amplitude e agilidade, favorecendo também uma postura adequada.

Na fase final da infância (de 6 a 10 anos), o desenvolvimento se dá em uma velocidade mais lenta; já é notado um controle no sistema sensorial e motor mais desenvolvido.

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Habilidades motoras fundamentais

Com o domínio das habilidades motoras rudimentares, as crianças estão prontas para a execução de movimentos mais elaborados e complexos. Os movimentos exigidos nas novas vivências serão o estímulo para o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais. Habilidades motoras fundamentais de locomoção.

Padrão de movimento Habilidades

Idade aproximada

de início Galope ereto rudimentar sem auxílio 13 meses

Caminhada Lateral 16 meses

Caminhada para trás 17 meses

Sobe degraus com auxílio 20 meses

Sobe degraus sozinho (passos seguidos) 24 meses Desce degraus sozinho (passos seguidos) 25 meses Caminhada rápida (mantém contato com o solo) 18 meses

Corrida verdadeira 2-3 anos

Corrida eficiente e refinada 4-5 anos

Corrida madura 5 anos

Desce de objetos baixos 18 meses

Salta de objetos com o impulso de um pé 2 anos Salta de objetos com o impulso dos dois pés 28 meses Salta em distância (aproximadamente 1 m) 5 anos Salta em altura (aproximadamente 30 cm) 5 anos

Padrão de salto maduro 6 anos

Saltita até três vezes com o pé de preferência 3 anos Saltita de 4 a 6 vezes no mesmo pé 4 anos Saltita de 8 a 10 vezes no mesmo pé 5 anos Saltita distâncias de 15 cm em cerca de 11 seg. 5 anos Saltita com habilidade com alternâncias rítmicas 6 anos

Galope básico (ineficiente) 4 anos

Galopa habilmente, padrão maduro 6 anos

Skipping com uma perna 4 anos

Skipping completo 5 anos

Skipping completo maduro 6 anos

Skipping Caminhada Corrida Salto Saltito Galope

Tabela 1 – Média de idade no desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais de locomoção (Adaptado de Gallahue, D L; 2003).

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Unidade: Desenvolvimento funcional na infância

Habilidades motoras fundamentais de estabilidade

Padrão de movimento Habilidades aproximada de Idade

início

Equilíbrio dinámico

Caminhar em linha reta 3 anos

Caminhar em linha circular 4 anos

Ficar em pé sobre uma trave de equilíbrio baixa 2 anos Caminhar com apoio sobre uma trave de 10 cm a curta distância 3 anos Caminhar na mesma trave alternando os pés 3-4 anos Executar rolamento de frente de forma grosseira 3-4 anos Executar rolamento de frente de forma refinada 6-7 anos

Equilíbrio estático

Colocar-se em pé 10 meses

Colocar-se em pé sem apoio das mãos 11 meses

Colocar-se em pé sem apoio 12 meses

Equilibrar-se em um pé por aproximadamente 4 segundos 5 anos Suportar o peso do corpo em apoio invertido com 3 contatos 6 anos Movimentos axiais Refina-se progressivamente até o momento em que esses movimentos estejam incluídos nos padrões de movimentos

manipulativos emergentes de lançar, aparar, chutar, bater, etc. 2 meses a 6 Tabela 2 – Média de idade no desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais de estabilidade (Adaptado

de Gallahue D L., 2003).

O equilíbrio dinâmico está relacionado à manutenção de uma postura corporal que tenha domínio do centro de gravidade em deslocamento, como, por exemplo, os processos de diferentes formas de caminhar nas quais existe uma constante projeção do centro de gravidade, que é deslocado para frente e recuperado ao eixo corporal imediatamente após, ou seja, uma sucessão de desequilíbrio e recuperação do equilíbrio que ocorre quando caminhamos. O equilíbrio estático ocorre quando não temos deslocamento, mas pode ser estimulado tanto na posição bípede ou invertida (cabeça para baixo). Os movimentos axiais são relacionados a posturas estáticas que envolvem inclinações de tronco, alongamentos, giros, rotações e similares.

Embora o desenvolvimento das habilidades seja analisado de forma isolada, não podemos deixar de enfatizar a importância do conjunto das habilidades a serem estimuladas com nossos alunos, pois cada nova aprendizagem dá à criança novos recursos para continuar a exploração de um mundo ainda novo.

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Habilidades motoras fundamentais de manipulação

Padrão de movimento Habilidades aproximada Idade

de início

Alcançar, segurar e soltar

Comportamento de alcance primitivo 2-4 meses

Captura de objetos 2-4 meses

Pegar espalmando 3-5 meses

Pegar pinçando 8-10 meses

Pegada controlada 12-14 meses

Soltura controlada 14-18 meses

Lançar

Corpo vira para o alvo, pés mantêm-se estáticos, objeto é lançado

somente com a extensão dos braços 2-3 anos Idem ao anterior, acrescentando a rotação do corpo 3-5 anos Com deslocamento do pé do mesmo lado do braço utilizado para

o lançamento 4-5 anos

Padão maduro de lançamento 6 anos

Pegar

Persegue a bola, não responde a bolas aéreas 2 anos Responde a bolas aéreas com movimento de braços atrasados 2-3 anos Precisa de orientação de como posicionar os braços 2-3 anos

Reação de medo (gira a cabeça) 3-4 anos

Utiliza o corpo para apanhar objetos 3 anos Apanha objetos utilizando somente as mãos 5 anos Padrão maduro do movimento de apanhar 6 anos

Chutar

Empurra a bola 18 meses

Chute com a perna extendida e com discreto movimento corporal 2-3 anos Flexiona a perna na sua porção inferior 3-4 anos Grande balança frente/trás com oposição definida dos braços 4-5 anos

Padrão maduro do chute 5-6 anos

Bater

Visualiza o objeto e faz um balanço no plano vertical 2-3 anos Faz um balanço no plano horizontal e de desloca ao lado do

objeto 4-5 anos

Giro de tronco e quadril e leva o peso do corpo para a frente 5 anos Padrão horizontal maduro utilizando bola estacionária 6-7 anos Tabela 3 – Média de idade no desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais de manipulação

(Adaptado de Gallahue D L., 2003).

O trabalho com as mãos é exigido todos os dias por nossas rotinas. A mão é uma das principais portas de entrada para o conhecimento das crianças. O uso das mãos inicia-se na gestação, com ações reflexas; isso pode ser observado quando o bebê coloca a mão no rosto ou mesmo chupa os dedos ainda no ventre da mãe.

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Unidade: Desenvolvimento funcional na infância

A capacidade de manipulação de objetos amplia-se de forma crescente. Os atos de alcançar, segurar e soltar estão relacionados ao contato bem sucedido com o objeto a ser manipulado, mantendo-o preso e soltando-o de forma espontânea, o que se torna possível com o desenvolvimento cognitivo que ocorre com o desenvolvimento das habilidades. Essa tarefa surge, inicialmente, com as brincadeiras, que podem ser estimuladas com móbiles, brinquedos de diferentes formas e/ou que emitam algum tipo de som ou sejam feitos de diferentes materiais e rugosidade, e passam, rapidamente, a serem utilizados como forma de se alimentar, de se higienizar e também de comunicação.

A habilidade fundamental de lançar consiste na projeção de um objeto em uma determinada direção-alvo, sendo essa habilidade desenvolvida por estímulos normalmente já relacionados a algum esporte, como o basquete e o beisebol, entre outros. A habilidade fundamental de pegar tem uma forte relação com o lançar, pois precisamos deter o objeto de forma controlada para que possamos lançá-lo. Uma definição para o ato de pegar está relacionada ao realizar uma recepção de um objeto que foi lançado para ser seguro em pleno voo.

Os pais acabam, de forma inconsciente, apresentando à criança objetos e brincadeiras que aumentam a velocidade de aprendizagem de uma determinada habilidade. Qual criança, no Brasil, não ganha uma bola e lhe é solicitado o movimento de chutar, sob influência diretamente do nosso futebol? O desenvolvimento da habilidade de chutar, em brasileiros, é precoce, quando comparados com os americanos. A cultura, de uma forma geral, é o principal caminho para o uso de determinados estímulos (tipo de brinquedo, brincadeira e espaço disponível) e, durante a infância, há uma projeção de complexidade desses estímulos que são direcionados para as habilidades que são exigidas nesses esportes. Cabe ressaltar que gestos motores pré-definidos em todas as modalidades esportivas como sendo os corretos não devem ser exigidos nessa fase, pois há muitos caminhos a serem percorridos até que a criança execute, de forma perfeita, um determinado gesto esportivo e essa cobrança pode ser causa de inibição para a prática.

Chutar pode ser definido como a transferência de força com os pés para um objeto, normalmente bola, mas existem outros objetos que podem ser usados na execução de um chute. Esse movimento inicia-se, apenas, com um empurrar com os pés e desenvolve-se para chegar ao uso do corpo com deslocamento frontal e utilização simultânea de rápida flexão/ extensão do joelho da perna a ser utilizada no chute.

A habilidade fundamental de manipulação de bater não deve estar associada à agressão, pois é uma habilidade que exige diversos sensores associados à interação de aspectos cognitivos e capacidades físicas para ser executada. Pode ser descrita como um breve contato com o objeto com os braços acima da cabeça, ao lado do corpo ou mesmo abaixo da linha da cintura pélvica. Existem diversas formas de estímulo para a realização dessa habilidade, podendo ser um bater de bola de diferentes formas, um rebater com algum objeto, exemplo do beisebol, do tênis, do crickete, entre outros.

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Considerações finais

Os estímulos apresentados ao longo do crescimento das crianças de 03 a 10 anos, em média, devem proporcionar uma variedade de atividades. É importante apresentar à criança todas as habilidades cabíveis à sua faixa etária e colocá-las no planejamento de atividades que contenham alguma habilidade fundamental envolvida. Não devemos esquecer essas variações, fomentando assim o vocabulário motor diversificado, auxiliando, ainda mais, o desenvolvimento de aspectos sensoriais. A utilização de músicas enriquece trabalhos feitos com crianças de idades inferiores, mas a dança pode ser aplicada em todas as fases da vida e não pode ser deixada de lado quando estamos definindo os conteúdos a serem utilizados. De uma forma geral, o esquema abaixo simplifica os itens envolvidos no processo de desenvolvimento da criança, lembrando que não conseguimos desenvolver qualquer habilidade de forma única e isolada, pois aspectos sociais, cognitivos e afetivos envolvem cada uma das atividades práticas, principalmente quando trabalhadas de forma coletiva.

Aspectos ambientais Objetivo da atividade Indivíduo Resultado

(Proposta de desenvolvimento da atividade proposta)

A contextualização das atividades envolve o imaginário das crianças no desenvolvimento de suas atividades. Se apresentarmos uma simples atividade de busca a um determinado objeto, o estímulo para a brincadeira não será tão elevado, mas, se, na mesma brincadeira, contarmos um história que prenda a atenção e que envolva suas emoções, teremos um envolvimento completo da criança nessa atividade. O faz de conta presente no imaginário das crianças deve ser sempre alimentado, pois isso as torna grandiosas em suas realizações. Que criança não brinca e imagina que voa? Que está no sol? Que luta com monstros grandiosos? E lida com fadas variadas? Só não nos permitimos mais isso quando ganhamos maturidade e nos encaminhamos para outra fase de nossas vidas. A riqueza desse universo deve ser explorada ao máximo, garantindo, assim, o envolvimento pleno da criança em seu desenvolvimento motor. As atividades motoras, por muitas vezes, podem ainda ser relacionadas a outras disciplinas numa contextualização e para o resultado final. A interdisciplinaridade traz grande potencial de aprendizagem quando existem movimentos envolvidos. Devemos quebrar o paradigma de que criança comportada é a criança que fica sentada, prestando atenção, e envolvê-la em atividades ricas em aspectos motores, afetivos, sociais e cognitivos.

Faça a diferença com seus alunos, pois esse é o caminho para a transformação para uma vida autônoma.

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Unidade: Desenvolvimento funcional na infância

Material Complementar

Como material complementar sugerimos que você leia os capítulo 10, 11, 12, 13, 14 e 15 do livro Educação física na escola – implicações para a prática pedagógica de coordenação de Suraya Cristina Darido e Irene Conceição Andrade Rangel – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

O referido livro encontra-se nas bibliotecas da universidade das unidades São Miguel e Anália Franco.

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Referências

BRASIL. Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.v.3

DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física na escola:

implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2005.

GALLAHUE, David L; OZMUN, Jonh C. Compreendendo o desenvolvimento motor:

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Unidade: Desenvolvimento funcional na infância

Anotações

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www.cruzeirodosulvirtual.com.br Campus Liberdade

Rua Galvão Bueno, 868 CEP 01506-000

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Referências

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