• Nenhum resultado encontrado

Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Hospital Sousa Martins, ULS (Guarda)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Hospital Sousa Martins, ULS (Guarda)"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

TPG

folitécuico

daGuarda

Polvteclinic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Farmácia

Relatório de Estágio Profissional 1

Ana Beatriz Pissarra Ribeiro

(2)

Escola Superior de Saúde

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ANA BEATRIZ PISSARRA RIBEIRO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM FARMÁCIA

(3)

2

Escola Superior de Saúde

Instituto Politécnico da Guarda

CURSO FARMÁCIA – 1º CICLO

4º ANO / 1º SEMESTRE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL I

ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR

ANA BEATRIZ PISSARRA RIBEIRO SUPERVISOR: ANABELA SANTOS ORIENTADORA: FÁTIMA ROQUE

(4)

3

LISTA DE SIGLAS

AO – Assistente(s) Operacional(ais) AUE – Autorização de Utilização Especial CFT – Comissão de Farmácia e Terapêutica

CHNM – Código Hospitalar Nacional do Medicamento DCI – Denominação Comum Internacional

DIDDU – Distribuição Individual Diária em Dose Unitária ESS – Escola Superior de Saúde

FEFO – First Expired, First Out FF – Forma Farmcêutica

FHNM – Formulário Hospitalar Nacional do Medicamento HSM – Hospital Sousa Martins

IECAs – Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina

INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. IPG – Instituto Politécnico da Guarda

PDA – Personal Digital Assistant SF – Serviços Farmacêuticos

SFH – Serviços Farmacêuticos Hospitalares TF – Técnico de Farmácia

UC – Unidade Curricular

UCAVC – Unidade de Cuidados de Acidentes Vasculares Cerebrais UCI – Unidade de Cuidados Intensivos

UCIP – Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes ULS – Unidade Local de Saúde

(5)

4

Desejo expressar os meus sinceros e profundos agradecimentos: À Professora orientadora Fátima Roque, pelos seus ensinamentos, apoio e motivação ao longo do período de estágio. À supervisora de estágio, Técnica de Farmácia Anabela Santos, pela sua orientação, incentivo, disponibilidade, integração e ajuda prestada em todos os momentos. A toda a equipa dos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde da Guarda, por me terem proporcionado a realização deste estágio nas suas instalações e pelo excelente contributo para o meu enriquecimento profissional e pessoal. Cumpre-me, finalmente realçar, a colaboração da minha família que sempre me incentivou e apoiou. A todos um Muito Obrigada!

(6)

5

“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma.”

(7)

6

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Hospital Sousa Martins ... 11

Figura 2 - Personal Digital Assistant ... 15

Figura 3 - Circuito do Medicamento ... 16

Figura 4 - Receção dos Serviços Farmacêuticos ... 18

Figura 5 - Armazém Geral ... 20

Figura 6 - Etiqueta de Identificação dos Medicamentos ... 21

Figura 7 - Armazém de Soluções de Grande Volume ... 22

Figura 8 - Cassete de Reposição por Níveis ... 25

Figura 9 - Etiquetagem dos Blisters ... 32

(8)

7

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 9

1. UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA, EPE ... 10

2. CARATERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ... 12

2.1. ESPAÇO FÍSICO ... 13

2.2. RECURSOS HUMANOS ... 14

2.3. SISTEMA INFORMÁTICO ... 15

3. CIRCUITO DO MEDICAMENTO... 16

3.1. SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS, DISPOSITIVOS MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS ... 16

3.2. RECEÇÃO E CONFERÊNCIA DE MEDICAMENTOS, DISPOSITIVOS MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS ... 18

3.3. ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS, DISPOSITIVOS MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS ... 19

3.3.1. Armazenamento Geral ... 20

3.3.2. Armazenamento De Soluções De Grande Volume, Desinfetantes E Antisséticos22 3.3.3. Armazenamento De Medicamentos Estupefacientes E Psicotrópicos ... 22

3.3.4. Medicamentos Importados ... 22

3.3.5. Nutrição Parentérica ... 23

3.3.6. Medicamentos Termolábeis ... 23

3.4. DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ... 23

3.4.1. Distribuição a doentes em regime de internamento... 23

3.4.1.1. Distribuição Tradicional ... 23

3.4.1.2. Distribuição por Reposição de Níveis ... 25

3.4.1.3. Distribuição Individual Diária em Dose Unitária ... 26

3.4.1.3.1. Revertências... 27

3.4.2. Distribuição de medicamentos a doentes em regime de ambulatório ... 28

(9)

8

4.1. PREPARAÇÕES DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS NÃO ESTÉREIS .. 30

4.2. REEMBALAGEM DE MEDICAMENTOS ... 31

4.3. ETIQUETAGEM DE MEDICAMENTOS ... 32

5. FARMACOVIGILÂNCIA E FARMÁCIA CLÍNICA ... 33

6. ANÁLISE DE UM PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO ... 34

CONCLUSÃO ... 36

BIBLIOGRAFIA ... 37

ANEXOS ... 38

Anexo I – Planta dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins ... 39

Anexo II – Guia de Remessa ... 40

Anexo III – Nota de Encomenda ... 41

Anexo IV – Requisição de Serviços ... 42

Anexo V – Centros de Saúde pertencentes à Unidade Local de Saúde da Guarda – Hospital Sousa Martins ... 43

Anexo VI – Totais de medicamentos e produtos farmacêuticos enviados para os Serviços Clínicos ... 44

(10)

9

INTRODUÇÃO

O presente relatório surge no âmbito da unidade curricular (UC) de Estágio Profissional I, do 4ºano/1º semestre do curso de Farmácia 1º ciclo da Escola Superior de Saúde (ESS) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG).

O estágio realizou-se nos Serviços Farmacêuticos (SF) da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda com uma carga horária de 490 horas, sendo o horário estabelecido das 9:00 horas às 18:00 horas, com pausa de uma hora para o almoço, tendo decorrido no período de 21 de setembro a 6 de janeiro de 2016, com interrupção entre o dia 16 a 20 de novembro para a realização da componente de investigação e nas férias de Natal. A coordenação e orientação estiveram a cargo da professora Fátima Roque, sendo que a supervisão no local de estágio esteve a cargo da Técnica de Farmácia (TF) Anabela Santos.

O estágio curricular tem por objetivo complementar a formação académica através do exercício de tarefas e funções práticas em instituições, proporcionando ao estudante a aprendizagem de competências profissionais num contexto real de trabalho. Este estágio teve como objetivos gerais propostos, favorecer, em contexto real, a integração das aprendizagens que vão sendo desenvolvidas ao longo do curso, tais como:

 Reconhecer a farmácia como parte da entidade prestadora de cuidados de saúde;

 Caraterizar a estrutura física e organizacional dos serviços farmacêuticos;

 Descrever o circuito do medicamento, desde a sua prescrição até à sua administração, identificando todos os intervenientes;

 Demonstrar capacidade de autonomia e rigor na execução técnica;

 Executar e avaliar as técnicas e métodos de acordo com os recursos disponíveis;

 Consolidar e desenvolver as competências profissionais adquiridas ao nível da preparação académica.

Na execução do presente relatório, foram reunidos todos os conhecimentos obtidos durante o estágio profissional I e de toda a informação adquirida ao longo destes anos de curso. Assim, serão descritas no decorrer deste relatório todas as atividades realizadas.

(11)

10

1. UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA, EPE

No final do século XIX a tuberculose matava milhares de portugueses. O médico, Sousa Martins, nascido a 1843, recomendava que os doentes portadores de tuberculose fossem transferidos para localidades com elevada altitude pois o clima existente era propício para o tratamento da tuberculose.

Foi nessa altura, quando a incidência da doença era muito elevada, que surgiu a construção do Sanatório na cidade da Guarda e que tinha como objetivo receber todos os doentes com tuberculose oriundos de todo o país. A criação deste sanatório foi um marco muito importante para a cidade da Guarda que, atualmente, ainda é reconhecida como a “cidade da saúde”. [1]

Desde então o Hospital Sousa Martins (HSM) (figura 1) sofreu várias alterações ao longo dos anos. Em 2008 passou de Hospital Sousa Martins a Unidade Local de Saúde da Guarda. Esta mudança teve como objetivos a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes do distrito.

Nos dias de hoje, a Unidade Local de Saúde da Guarda, formada em outubro de 2010, integra dois hospitais, o Hospital Sousa Martins e o Hospital Nossa Senhora da Assunção em Seia.

Recentemente, o Hospital Sousa Martins foi transferido para outras instalações, tendo cada serviço sido movido gradualmente.

Esta ULS dispõe de variadas especialidades médicas, desde consultas externas (oftalmologia, cirurgia, dermatologia, medicina, ortopedia, pneumologia, entre outras), urgência pediátrica e geral e serviços de internamento (cardiologia, ginecologia, medicina interna, neonatologia, neurologia, obstetrícia, ortopedia, pediatria, psiquiatria, Unidade de Cuidados de Acidentes Vasculares Cerebrais (UCAVC), Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP).

A ULS da Guarda tem como objeto principal a prestação de cuidados de saúde primários, diferenciados e continuados à população, designadamente aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, aos beneficiários dos subsistemas de saúde, ou entidades externas que com ele contratualizem a prestação de cuidados de saúde e a todos os cidadãos em geral, na área de influência por ela abrangida. Inserem-se ainda no seu objeto o desenvolvimento da investigação, da formação, do ensino e atividades de saúde pública, bem como meios necessários à prática de competências do domínio da saúde na sua área geográfica. A área de influência da ULS da Guarda corresponde aos concelhos

(12)

11 de Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa. [2]

(13)

12

2. CARATERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares (SFH) têm como principal objetivo assegurar a terapêutica medicamentosa a todos os doentes a que eles recorrem, sejam eles do regime de internamento ou do regime de ambulatório, assim como a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos nos hospitais.

Os Serviços Farmacêuticos (SF) são também responsáveis pela gestão (seleção, aquisição, armazenamento e distribuição) dos medicamentos, de outros produtos farmacêuticos e dispositivos médicos. Estes são também os principais responsáveis pela implementação e monotorização da política de medicamentos, definida no Formulário Hospitalar Nacional do Medicamento (FHNM) e pela Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT).

Os SF necessitam de uma gestão no momento da aquisição de medicamentos, recursos materiais e humanos muito rigorosos pois estes representam a segunda maior despesa a nível nacional.

De entre muitas, as principais funções dos SFH são [3]:

- Seleção e aquisição de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos;

- Aprovisionamento, armazenamento e distribuição dos medicamentos experimentais e os dispositivos utilizados para a sua administração, bem como os demais medicamentos já autorizados, eventualmente necessários ou complementares à realização dos ensaios clínicos;

- A produção de medicamentos;

- A análise de matérias-primas e produtos acabados;

- A distribuição de medicamentos e de outros produtos de saúde;

- A participação em Comissões Técnicas (Farmácia e Terapêutica, Infeção Hospitalar, Higiene e outras);

- A farmácia clínica, farmacocinética, farmacovigilância e a prestação de Cuidados Farmacêuticos;

- A colaboração na prescrição de nutrição parentérica e a sua preparação; - A informação de medicamentos;

(14)

13

2.1. ESPAÇO FÍSICO

Os serviços farmacêuticos localizam-se no piso -1 das novas instalações do HSM, sendo que são de fácil acesso quer pelo interior como pelo exterior. (Anexo I) Estes encontram-se localizados num local estratégico pois permitem com facilidade, cargas e descargas de encomendas. Os SF encontram-se próximos de três elevadores, o que facilita o acesso interno dos colaboradores e utentes.

A distribuição do espaço físico nos SF está adaptada às diferentes áreas de atividade, organizando-se do seguinte modo:

 A zona de receção e conferência de encomendas é o local onde se receciona, confere e se dá entrada de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos de saúde através do sistema informático. Esta zona é de fácil acesso para o exterior, para que haja maior facilidade nas cargas e descargas de medicamentos e produtos farmacêuticos. Este local está equipado com uma bancada e um computador com acesso ao sistema informático. Tem também um frigorífico onde se colocam produtos termolábeis até ao momento de receção.

 O armazém de soluções de grande volume é destinado ao armazenamento de soluções de maior volume estando a uma temperatura entre os 18ºC e 25 ºC. Este local tem acesso direto ao local de receção e conferência de encomendas.

 O armazém de desinfetantes e antisséticos encontra-se devidamente adaptado a este tipo de produtos, uma vez que a temperatura tem de ser controlada e possui um sistema de circulação de ar para o exterior.

 O armazém geral encontra-se junto à zona de receção e conferência de encomendas e contém a maior parte dos produtos farmacêuticos dos serviços farmacêuticos, armazenados em prateleiras, devidamente identificadas com o nome do medicamento, produto farmacêutico ou dispositivo médico. Neste armazém existem também frigoríficos destinados aos produtos termolábeis, assim como cofres e armários.

 A sala de distribuição possui bancadas que suportam quatro computadores com acesso ao sistema informático, prontuário terapêutico, FHNM, impressora, um stock de apoio com a medicação mais utilizada na dose

(15)

14 unitária e um sistema de vácuo. Esta sala encontra-se dividida em duas áreas distintas, a área de distribuição de medicamentos por dose unitária e a área de distribuição por reposição de níveis.

 A sala de reembalagem é constituída por uma bancada que contem uma máquina de reembalagem e uma bancada destinada ao fracionamento de comprimidos. Possui também um computado ligado à máquina de reembalagem.

 A área de sujos é uma sala onde se realiza a lavagem e a desinfeção das gavetas que transportam a medicação para os serviços clínicos do hospital. Nesta sala encontram-se também contentores de lixo de saco vermelho (risco biológico) e saco preto (equiparados a lixos urbanos).

 A sala de armazenamento das bolsas de nutrição parentérica é uma sala onde se guardam as bolsas de nutrição parentérica devidamente identificadas e ordenadas.

 A sala de farmacêuticos, é onde os mesmos desempenham as suas funções, tais como transcrição e validação de prescrições médicas.

 A zona de ambulatório é uma área constituída por um balcão com acesso ao exterior onde o farmacêutico dispensa os medicamentos a doentes em regime de ambulatório, segundo uma prescrição médica. A dispensa deste tipo de medicamentos é totalmente gratuita para o utente.

 Os serviços administrativos são o local onde se inicia todo o processo de seleção e aquisição de produtos farmacêuticos e de toda a administração dos SF.

 A sala de pausa destina-se ao local onde se executam refeições. Esta sala está provida de televisão, sofá, frigorífico e lavatório.

 A sala de preparação de citotóxicos e manipulados estéreis encontra-se inutilizada por estar vazia. Por sua vez, a sala de preparação de manipulados não estéreis está equipada com bancadas, armários e todo o material necessário para a execução dos mesmos.

2.2. RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos são de extrema importância nos SFH, pelo que a sua presença em número assume relevância na organização da farmácia hospitalar. Estes

(16)

15 devem ser calculados de forma a garantir o bom funcionamento de cada um dos setores dos SFH. O número de profissionais deve ser adequada às áreas de desempenho e suficiente para permitir a cobertura dos horários estabelecidos.

A equipa dos SF é formada por oito farmacêuticos, cinco técnicos de farmácia, três assistentes operacionais e três administrativos. A coordenação dos serviços farmacêuticos está a cargo de um farmacêutico especialista em farmácia hospitalar.

É de realçar que todos os profissionais dos serviços farmacêuticos do HSM cooperam entre si ao longo do horário laboral, mantendo assim o bom funcionamento do serviço. É importante destacar que estes profissionais têm diferentes funções no circuito do medicamento, desde a sua receção, armazenamento, reembalagem e distribuição, mas todos têm como objetivo comum contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos utentes, assegurando a terapêutica e promovendo o uso seguro e racional dos diversos produtos farmacêuticos.

2.3. SISTEMA INFORMÁTICO

O sistema informático existente nos serviços farmacêuticos da ULS é o ALERT® Enterprise Resourse Planning. É um sistema com facilidade de utilização, permitindo consultar em tempo real os pedidos dos serviços clínicos do hospital e dos centros de saúde. Este permite registar as entradas e saídas de

todos os medicamentos e produtos farmacêuticos da farmácia. É também de extrema importância na gestão do medicamento, pois quando o stock atinge um determinado limite (ponto de encomenda), o sistema chama a atenção do farmacêutico responsável de que é necessário gerar uma nova encomenda.

Este sistema poderá ser manuseado no computador assim como nos Personal Digital Assistant (PDA) (figura 2). Através do PDA, podemos visualizar todas as requisições dos serviços, assim como enviá-las através do mesmo.

(17)

16

Seleção e

Aquisição Receção Armazenamento Farmacotecnia Distribuição

Farmácia Clínica e Farmacovigilância

3. CIRCUITO DO MEDICAMENTO

No meio hospitalar, a principal função dos SF é assegurar a terapêutica medicamentosa aos doentes com qualidade, eficácia e segurança. É imprescindível que todos os processos pelos quais os medicamentos passam, como a aquisição e seleção, receção, armazenamento, distribuição, farmacotecnia e informação ao doente, sejam dotados de elevada qualidade e racionalidade. Tudo isto para que os medicamentos sejam disponibilizados de forma segura e eficaz, nas quantidades precisas e no momento adequado.

No circuito do medicamento (figura 3) é essencial a participação de todos os profissionais uma vez que, cada um, ao desempenhar a sua função, contribui para que todo o processo decorra de forma eficiente.

3.1. SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS,

DISPOSITIVOS MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS

FARMACÊUTICOS

A seleção de medicamentos em meio hospitalar tem como base FHNM mas também as necessidades terapêuticas dos doentes e as possibilidades económicas do hospital.

(18)

17 O responsável pela aquisição de medicamentos e outros produtos de saúde é o farmacêutico e este tem que garantir aos doentes medicamentos ou outros produtos de saúde de boa qualidade e de custos reduzidos. A aquisição de medicamentos deve ser realizada pelos SF juntamente com a logística hospitalar, sob a responsabilidade do farmacêutico.

A aquisição de medicamentos ou outros produtos de saúde nos SF é fundamental para a satisfação das necessidades dos doentes, de forma eficaz, segura e em tempo útil. Esta inicia-se com estimativa da quantidade de medicamento que é necessário adquirir, tendo em atenção o tipo de produto, os stocks existentes, as condições do fornecedor, o consumo e as necessidades terapêuticas do doente.

O Técnico de Farmácia responsável pelo armazenamento das soluções de grande volume, antisséticos e desinfetantes, realiza uma vez por semana, uma proposta de encomenda e entrega-a à Farmacêutica responsável pela seleção e aquisição de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos.

Os aspetos a ter em conta na aquisição dos produtos farmacêuticos é o espaço de armazenamento que os SF dispõem, visto os armazéns não serem de grandes dimensões; também para que não haja uma grande acumulação de produtos que causem um grande empate de capital; previsões de gastos de medicamentos; consumos médios; duração média do tratamento de determinado doente e alertas de stock mínimo por parte do sistema informático ALERT®. Para além de todos estes indicadores mencionados anteriormente, há vários aspetos a ter em conta na aquisição, tais como as características dos fornecedores, os preços que estes aplicam e as condições que impõem.

Para além da aquisição de medicamentos e produtos farmacêuticos a laboratórios, quando é necessário a ULS da Guarda recorre a Farmácias Comunitárias. Existem várias razões para o fazer, como no caso de um doente fazer uma determinada terapêutica antes de dar entrada no hospital e que a instituição não a possua, por não fazer parte do FHNM, ou apenas para reposição de stock.

Quando sejam necessários medicamentos que não fazem parte do FHNM, a sua aquisição deve ser justificada através de um relatório onde explique o porquê de ser necessário aquela terapêutica ao contrário de alternativas já existentes, sendo depois aprovados pela Comissão de Farmácia e Terapêutica, para que sejam submetidos a aprovação incluídos na adenda do FHNM. [5]

Os SF da ULS também importam medicamentos. Aqui incluem-se medicamentos que não estão autorizados para introdução no mercado português mas

(19)

18 que são imprescindíveis para a terapêutica dos doentes do hospital. Neste caso, sempre que é necessário adquirir um medicamento de autorização de utilização especial (AUE), o hospital terá de enviar um requerimento onde peça autorização à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P. (INFARMED) para fazer essa importação. [4]

3.2. RECEÇÃO E CONFERÊNCIA DE MEDICAMENTOS,

DISPOSITIVOS MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS

FARMACÊUTICOS

No HSM, a receção dos medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos deverá vir sempre acompanhada de documento físico (fatura ou guia de remessa). A receção dos SF (figura 4) é um local amplo e com acesso direto ao cais para facilitar a entrega de encomendas.

A receção de encomendas é realizada por um técnico de farmácia, o qual verifica a coerência entre a guia de remessa e a encomenda, e verifica aspetos como o acondicionamento, o transporte, a embalagem, denominação comum internacional (DCI) da substância ativa, a forma farmacêutica (FF), a

dosagem, lote e prazo de validade.

A guia de remessa original (Anexo II) que acompanha os produtos recebidos é entregue aos serviços administrativos dos SF, que é anexada à nota de encomenda (Anexo III) para que a receção se efetue completamente, sendo que o duplicado ou triplicado é assinado, datado e carimbado e entregue ao transportador para confirmar a receção da encomenda. Seguidamente, procede-se à contagem das unidades recebidas e, confirma-se se a quantidade que consta no documento recebido é igual à quantidade recebida e à quantidade encomendada que consta na nota de encomenda.

Os medicamentos termolábeis, sem exceção, vêm acondicionados em caixas isotérmicas refrigeradas e com um indicador de temperatura que controla a mesma, assim têm prioridade sobre os restantes medicamentos em termos de receção e armazenamento. Estes são armazenados temporariamente no frigorífico existente na

(20)

19 zona de receção de encomendas até ser feita a entrada dos mesmos no sistema informático.

Inicialmente, os medicamentos são agrupados em cima de uma bancada de forma a facilitar a entrada no sistema informático. Os produtos são agrupados por lotes e data de validade de modo a facilitar o armazenamento. Introduz-se o número da encomenda no sistema informático, onde é colocado se o produto se encontra ou não em bom estado, o lote e o prazo de validade, assim como a quantidade recebida. Depois de todo este processo, o TF deverá assinar e datar a nota de encomenda, que depois é devolvida aos serviços administrativos. Depois de toda a receção concluída, procede-se ao seu armazenamento.

Quanto às matérias-primas, estas vêm sempre com um boletim de análise, onde são especificadas as exigências da monografia da matéria-prima e se foram ou não respeitadas.

Os hemoderivados chegam aos SF acompanhados por um boletim de análise e pelo certificado de aprovação pelo INFARMED®, de modo a assegurar a segurança e qualidade destes. Estes documentos devem ser anexados à nota de encomenda e à guia de remessa, guia de transporte ou fatura.

Os medicamentos estupefacientes e os psicotrópicos, matérias-primas e hemoderivados são sempre rececionados pelos farmacêuticos responsáveis. Assim, sempre que chegam este grupo de medicamentos aos SF, o TF avisa o farmacêutico responsável, para que este proceda à sua receção e armazenamento.

Após a receção dos medicamentos, é de extrema importância retirar todos os plásticos e cartões, e verificar se todas as embalagens se encontram identificados pela DCI, dosagem, prazo de validade e lote. Caso isto não se verifique, é necessário recorrer à reembalagem ou etiquetagem.

3.3. ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS, DISPOSITIVOS

MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS

O armazenamento é um processo que possibilita manter o stock ordenado, seguro e racional das diversas categorias de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, garantindo a sua adequada conservação e integridade, durante todo o seu prazo de validade que é o período de tempo no qual o medicamento mantem as suas caraterísticas físicas, químicas, microbiológicas, galénicas e toxicológicas. [3]

(21)

20 O armazém de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, deve ter condições de temperatura, humidade controlada, luz (temperatura inferior a 25º C, proteção da luz solar direta e humidade inferior a 60 %) e espaço necessário.

Nos SF do HSM os armazéns têm estas condições bem definidas, garantindo as condições ideais para que a integridade dos produtos não seja posta em causa.

O First Expired, First Out (FEFO) é o princípio utilizado no armazenamento de medicamentos e produtos farmacêuticos dos SF. Assim, os medicamentos com um prazo de validade maior são armazenados atrás daqueles que têm um menor, admitindo assim, que os medicamentos com prazo de validade mais curto sejam os primeiros a serem dispensados. Deste modo, evitam-se que os prazos de validade terminem e se desperdicem medicamentos. Com este princípio os prazos de validade são controlados e verificados regularmente.

3.3.1. Armazenamento Geral

O armazém geral (figura 5) encontra-se junto à zona de conferência e receção de encomendas, para que o seu armazenamento seja efetuado com rapidez e facilidade. O armazém tem que respeitar várias normas. A temperatura tem que estar entre os 18ºC e os 25ºC, a humidade tem que ser inferior a 60%, tem que estar ao abrigo da luz solar e tem que ter uma boa ventilação.

(22)

21 Este armazém representa o local onde se encontram a maioria dos medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos existentes nos SF do HSM. Os medicamentos encontram-se armazenados em prateleiras de alumínio, ordenados por ordem alfabética da sua DCI. Para minimizar os erros relacionados com a dispensa de medicamentos, todos estes se encontram identificados por uma etiqueta (figura 6) que contem a DCI, dosagem, FF e o código hospitalar nacional do medicamento (CHNM).

Contudo, há alguns medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos que se encontram armazenados em prateleiras separadas. Como por exemplo: de oftalmologia, contracetivos, suplementos nutricionais e nutrição entérica, pensos terapêuticos e medicamentos de alta rotação.

Os medicamentos de uso oftálmico encontram-se numa prateleira devidamente identificada. No caso destes medicamentos verificamos que há um stock reduzido pois são medicamentos de baixa rotação.

Os medicamentos contracetivos encontram-se igualmente armazenados em prateleiras devidamente identificadas e por ordem alfabética da DCI. No caso destes medicamentos verificamos que há um elevado stock para que seja possível dar resposta a todos os pedidos dos centros de saúde que integram a ULS da Guarda.

Os suplementos nutricionais e nutrição entérica, localizam-se em prateleiras devidamente identificadas. Podemos também verificar que há diversos sabores e marcas destes produtos para dar resposta a todos os pedidos dos doentes.

Os pensos terapêuticos encontram-se em prateleiras isoladas devidamente identificadas e organizados por ordem alfabética da substância que contêm.

Os medicamentos de alta rotação localizam-se numa prateleira separada. Fazem parte deste grupo os injetáveis de grande volume que são bastante utilizados nos serviços clínicos e cedidos para os centros de saúde. Estes encontram-se separados dos

(23)

22 medicamentos em geral por ocuparem muito espaço nas prateleiras. Deste modo verificamos também que há uma maior facilidade de transporte dos mesmos.

3.3.2. Armazenamento de Soluções de Grande Volume, Desinfetantes e Antisséticos

As soluções de grandes volumes estão armazenadas em paletes ao longo do armazém (figura 7), devidamente identificadas.

As soluções desinfetantes e antisséticas estão armazenadas num pequeno armazém. Estas encontram-se armazenadas em estantes devidamente identificadas.

Estes dois armazéns encontram-se na área de receção dos SF para que haja uma maior facilidade de armazenamento assim que se faz a receção dos mesmos.

3.3.3. Armazenamento de Medicamentos Estupefacientes e Psicotrópicos

Os medicamentos estupefacientes e psicotrópicos estão ao cargo dos farmacêuticos dos SF, estando armazenados num cofre e num armário fechado, respetivamente, para que seja garantida toda a segurança e restrição de acesso aos mesmos. Este tipo de medicamentos requer um armazenamento especial devido às suas características, pois são fármacos que causam dependência e que podem induzir o uso excessivo e incorreto.

3.3.4. Medicamentos Importados

Os medicamentos de autorização de utilização especial estão armazenados num armário isolado de toda a medicação em geral. Neste armário os medicamentos encontram-se armazenados por ordem alfabética de DCI e devidamente identificados nas prateleiras.

(24)

23

3.3.5. Nutrição Parentérica

As bolsas de nutrição parentérica encontram-se armazenadas numa sala diferente do resto da medicação. Esta sala está ao abrigo da luz solar e as bolsas encontram-se acondicionadas em caixas de cartão, devido às suas características.

3.3.6. Medicamentos Termolábeis

Os medicamentos termolábeis estão armazenados em frigoríficos no armazém geral ou na secção de ambulatório. São medicamentos que necessitam de temperaturas entre os 2ºC e 8ºC e por essa razão, os frigoríficos controlam essa temperatura uma vez que usufruem de um sistema de controlo da mesma para que todas as condições estejam asseguradas.

3.4. DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

Nos serviços farmacêuticos do HSM são realizados vários sistemas de distribuição como, por exemplo, distribuição individual diária em dose unitária, reposição por níveis, distribuição tradicional e ambulatório.

A distribuição de medicamentos é o processo mais visível e fundamental no circuito do medicamento hospitalar. Tem como principal objetivo assegurar a terapêutica prescrita aos doentes e garantir uma utilização segura, eficaz e racional dos mesmos. Engloba a validação farmacêutica da prescrição médica, a garantia da administração correta do medicamento, o acompanhamento do cumprimento integral do plano terapêutico e o controlo dos erros associados a todo o processo. A distribuição representa um processo fundamental no circuito do medicamento e deve ser caracterizada pela sua segurança, rapidez e controlo, garantindo que a medicação, a quantidade e a dosagem são as corretas e administradas no momento correto.

3.4.1. Distribuição a doentes em regime de internamento

3.4.1.1. Distribuição Tradicional

Este sistema foi o primeiro a ser implementado nestes SF, em que a medicação e produtos farmacêuticos não se destinam a um doente mas sim a um serviço completo.

(25)

24 A Distribuição Tradicional é utilizada por todos os serviços de internamento do hospital, incluindo as consultas externas.

Em cada enfermaria há um stock de medicamentos e outros produtos farmacêuticos que são previamente definidos pelo médico ou enfermeiro-chefe e farmacêutico responsável pelo serviço. Este stock é determinado consoante as necessidades de cada serviço e sempre que este se encontra baixo, o pedido da requisição é feito pelo enfermeiro-chefe do serviço, por via informática no dia da semana indicado para a distribuição tradicional do serviço em questão. As requisições de distribuição tradicional ou clássica por parte dos serviços de internamento e de consultas externas englobam medicação, material de penso, desinfetantes e antisséticos e soluções de grande volume. Este tipo de requisições (Anexo IV) são enviadas semanalmente para os SF sendo validadas pelo farmacêutico responsável pelo serviço e posteriormente são impressos ou visualizados pelo PDA e dispensados por um TF.

Por fim, o assistente operacional faz o transporte de toda a medicação e produtos farmacêuticos em caixas para o devido efeito até ao serviço requisitante.

Normalmente a distribuição tradicional de desinfetantes/antisséticos e soluções de grande volume para os serviços realiza-se às terças e quartas-feiras, sendo que a medicação e material de penso são distribuídas em dia estipulado para o serviço em questão.

As requisições dos Centros de Saúde são enviadas mensalmente (Anexo V), segundo dias predefinidos. As requisições podem ser de material de penso, medicação, contracetivos, desinfetantes e antisséticos, soluções de grande volume e vacinas. Estas últimas requisições são geradas informaticamente e manualmente. Depois de validadas pelo farmacêutico responsável pelos Centros de Saúde, verificando se as quantidades são as corretas com os consumos habituais, o TF avia os pedidos.

Este tipo de distribuição é vantajoso pois permite que haja sempre medicação nas enfermarias e centros de saúde, assim como ser de rápida execução. Porém tem desvantagens como por exemplo, um menor controlo da prescrição médica, de prazos de validade, de custos e de stock, havendo a possibilidade de medicamentos estarem mal acondicionados.

Na ULS da Guarda, existe um sistema de vácuo que se caracteriza por ser um sistema de transporte de pequenas quantidades de medicamentos, para os vários serviços que possuem igualmente este sistema. Este funciona através de uma compressão do fluxo de ar criando uma pressão negativa, que irá “sugar” a cápsula com a medicação

(26)

25 até ao serviço que foi programado. A máquina de sistema de vácuo situa-se na sala de distribuição, tendo como vantagem o rápido transporte da medicação para os serviços, principalmente medicação urgente. Por outro lado as suas maiores desvantagens são o facto de se poder enviar apenas pequenas quantidades, assim como haver o risco de, por exemplo, ampolas se partirem devido aos transporte e medicamentos de elevado risco não poderem ser enviados por este sistema.

3.4.1.2. Distribuição por Reposição de Níveis

Na distribuição de medicamentos por reposição de níveis (figura 8), existe um

stock nivelado de medicamentos que é definido pelos serviços farmacêuticos e o serviço

em questão, baseado nos consumos e necessidades. Ou seja, por exemplo, nas cassetes do serviço da UCI Cardiologia os

principais medicamentos são o Dinitrato de Isossorbida Dobutamina, diversos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs), heparinas, entre muitos outros. No serviço em questão é conveniente que existam

estes medicamentos para poder dar resposta a todos os pedidos que surjam e para poder satisfazer todos os doentes que se encontrem no regime de internamento.

A reposição destes stocks é feita semanalmente em dias definidos, exceto o serviço de urgência que é efetuado duas vezes por semana. Para se efetuar a reposição, o TF gera uma requisição no PDA onde coloca as quantidades de medicamentos que se encontram nas gavetas. O stock existente nas gavetas é aquele que não foi utilizado pelo serviço. Cada gaveta está devidamente identificada pela DCI, dosagem e número do nível. Depois de contabilizado o stock pelo PDA, este converte automaticamente as quantidade a repor, caso a reposição seja feita em papel temos que calcular a diferença e repor.

Quando se contabilizam os medicamentos existentes no stock, é necessário verificar os prazos de validade e o estado dos mesmos. Também é de extrema importância verificar se todos estão devidamente identificados pela DCI, dosagem, lote e prazo de validade.

(27)

26 Depois de todas as cassetes estarem prontas, estas são levadas para os serviços onde são trocados por outros para repor o stock.

3.4.1.3. Distribuição Individual Diária em Dose Unitária

Este sistema consiste em dispensar um medicamento após validação da prescrição médica, nas doses diárias necessárias a cada doente, previamente preparadas, de modo a cobrir as necessidades de um determinado período de tempo. Este tipo de distribuição tem como vantagens: maior controlo de prescrição individual, maior controlo de custos, diminuição de erros e maior controlo de prazos de validade.

Este tipo de distribuição só é realizada depois de os farmacêuticos obterem a prescrição médica relativa a cada utente. É da responsabilidade destes realizarem um perfil farmacoterapêutico onde consta o respetivo serviço clínico, o nome do utente, o número da cama, a data de início da terapêutica, a designação do medicamento por DCI, a dosagem, a forma farmacêutica, a via de administração e a frequência com que o medicamento é administrado por dia. O perfil farmacoterapêutico é efetuado para todos os doentes de um serviço, todos os dias, para que o tratamento seja seguido da forma pretendida, pois existem medicamentos que podem ser só de uma toma única, outros que têm um período de tratamento que termina antes de o utente ter alta.

No entanto, nem todos os serviços do hospital são abrangidos pela dose unitária. Este tipo de distribuição é efetuada nos serviços de cardiologia, neurologia, pneumologia, Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP), ortopedia, medicina A, medicina B, Unidade de Cuidados de Acidentes Vasculares Cerebrais (UCAVC), cirurgia e psiquiatria, estando estes serviços, divididos em quatro seções na sala de distribuição.

Após validação das prescrições pelos farmacêuticos, os perfis farmacoterapêuticos são entregues aos técnicos de farmácia para que realizem a distribuição, colocando a medicação respetiva para cada doente na gaveta da cassete correspondente. As gavetas estão divididas em três ou quatro compartimentos para que os medicamentos sejam distribuídos corretamente de modo a que nos serviços não haja erros de administração. No caso de a terapêutica estar definida para ser administrada de oito em oito horas, ou seja, três vezes por dia, esta é colocada nos primeiros três compartimentos, se for de doze em doze horas, é colocada no primeiro e no terceiro compartimento. Caso a medicação seja para ser tomada uma vez ao dia, esta é colocada

(28)

27 na primeira divisória se for para administrar de manhã (em jejum, ao pequeno-almoço ou após o pequeno-almoço); se for para o almoço é na segunda divisória, para o jantar é colocada na terceira divisória. Apenas se coloca a medicação na quarta divisória quando esta for para administração em SOS ou ao deitar. Se, por exemplo, alguma embalagem de maior volume, não couber nas gavetas, devido ao seu tamanho, este é colocado por cima da cassete correspondente, devidamente identificado com o serviço respetivo e o número da cama do utente a que será administrado.

Para os TF realizarem a DIDDU mais facilmente, cada secção dispõe de um pequeno stock com a medicação mais utilizada nos respetivos serviços assim como um

stock maior comum para todas as secções da distribuição, localizado na sala de

distribuição. Quando algum medicamento não se encontra no stock na sala de distribuição, é necessário ir ao armazém geral, ou a outro local de armazenamento, para completar a terapêutica do utente. Sempre que haja um medicamento termolábel no perfil farmacoterapêutico, este é colocado no frigorífico destinado a esse fim, identificado com o serviço a que pertence, bem como, o número da cama do utente.

Para cada serviço do HSM, há um horário definido para a realização da DIDDU e, os AO, têm igualmente um horário definido para ir entregar as cassetes aos serviços. Os AO levam as cassetes para os respetivos serviços e trocam-nas pela cassete do dia anterior, que está supostamente vazia. Nesta cassete que retorna à farmácia, vêm por vezes devoluções dos serviços, medicação que não foi administrada, ou porque o tratamento foi suspenso ou porque o doente teve alta médica.

3.4.1.3.1. Revertências

A dose unitária é efetuada diariamente e por vezes a medicação enviada não é administrada aos doentes por vários motivos, como por exemplo, alta do doente, falecimento do mesmo, alteração da terapêutica, entre outros.

O perfil farmacoterapêutico fica guardado junto à secção do serviço respetivo. Quando as revertências chegam aos SF, os TF registam-nas nos totais (Anexo VI) dos perfis do dia anterior, sendo subtraídas no total do produto farmacêutico enviado. De seguida, através do código de identificação de cada produto, dá-se saída de toda a medicação utilizada pelo serviço, onde já os produtos devolvidos à farmácia foram subtraídos.

(29)

28 Quando, por várias razões, é devolvida à farmácia medicação ou outros produtos farmacêuticos, por parte dos serviços clínicos, que não constem nos perfis farmacoterapêuticos, é necessário dar entrada no stock da farmácia. Assim, deste modo, é feito o registo no sistema informático.

Este registo de revertências proporciona um maior controlo dos stocks, visto serem registados apenas os medicamentos e produtos farmacêuticos que apenas saem definitivamente do stock da farmácia. Tudo isto se traduz numa melhor gestão do medicamento.

3.4.2. Distribuição de medicamentos a doentes em regime de ambulatório

A distribuição de medicamentos a doentes em regime de ambulatório é realizada apenas pelos farmacêuticos da ULS, a doentes com patologias especiais e está submetido a legislação própria. O contato com o utente deve permitir salvaguardar a privacidade do mesmo, e deverá proporcionar o esclarecimento de todas as dúvidas, que o mesmo possa ter, relacionado com a sua terapêutica medicamentosa.

Para algumas patologias clínicas existe legislação e a dispensa é exclusiva em farmácia hospitalar, sendo comparticipados a 100% pelo Estado:

 Artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriática, artrite idiopática juvenil poliarticular e psoríase em placas – Despacho n.º 1845/2011, de 12/01, despacho n.º 17503-a/2011, de 29/12 e despacho n.º 14242/2012, de 25/10;

 Fibrose quística – Despacho 24/89, de 2/2; Portaria nº 1474/2004, de 21/12;

 Doentes insuficientes crónicos e transplantados renais – Despacho n.º 11619/2003, de 22/05, Despacho n.º 14916/2004, de 02/07, retificação nº 1858/2004, de 07/09, Despacho nº 25909/2006, de 30/11, Despacho n.º 10053/2007 de 27/04 e Despacho n.º 8680/2011 de 17/06;

 Doentes insuficientes renais crónicos – Despacho n.º 6370/2002, de 07/03, Despacho n.º 22569/2008, de 22/08, Despacho n.º 29793/2008, de 11/11 e Despacho n.º 5821/2011, de 25/03;

 Indivíduos afetados pelo VIH – Despacho nº 6 778/97, de 7/8 e despacho nº 5772/2005, de 27/12/2004;

 Deficiência da hormona de crescimento na criança, síndroma de turner, perturbações do crescimento, síndrome de Prader-Willi, terapêutica de substituição em adultos –Despacho n.º 12455/2010, de 22/07;

(30)

29

 Esclerose lateral amiotrófica (ELA) – Despacho n.º 14094/2012, de 6/10;

 Síndrome de Lennox-Gastaut – Despacho nº 13 622/99, de 26/5;

 Paraplegias espásticas familiares e ataxias cerebelosas hereditárias, nomeadamente a doença de Machado-Joseph – Despacho n.º 19 972/99 (2.ª série), de 20/9;

 Profilaxia da rejeição aguda do transplante cardíaco alogénico, profilaxia da rejeição aguda de transplante hepático alogénico e profilaxia da rejeição aguda de transplante renal alogénico - Despacho n.º 3069/2005, de 24/01, despacho n.º 15827/2006, de 23/06, despacho n.º 19964/2008, de 15/07, despacho n.º 8598/2009, de 26/03, despacho n.º 14122/2009, de 12/06, despacho n.º 19697/2009, de 21/08, despacho n.º 5727/2010, de 23/03, despacho n.º 5823/2011, de 25/03, despacho n.º 772/2012, de 12/01, e despacho n.º 8345/2012, de 12/06;

 Doentes com hepatite C – Portaria n.º 194/2012, de 18/04;

 Esclerose múltipla (EM) – Despacho n.º 5775/2005, de 18/02, despacho n.º10303/2009, de 13/04, despacho n.º12456/2010, de 22/07 e despacho n.º 13654/2012, de 12/10;

 Doentes acromegálicos – Despacho n.º 652/2005, de 06/04;

 Doença de Crohn ativa grave ou com formação de fístulas – Despacho n.º 30994/2008, de 21/11. [6]

Este sistema de distribuição promove o acompanhamento do doente, por razões de segurança, visto muitos dos medicamentos cedidos apresentarem janelas terapêuticas estreitas e por isso exigirem uma vigilância frequente. Há também a necessidade de certificar que os doentes aderem à terapêutica, sendo por isso, um tipo de distribuição muito importante.

As vantagens deste sistema de distribuição são muitas para além das já referidas, pode-se mencionar também a redução dos custos relacionados com o internamento hospitalar, assim como a diminuição dos riscos que advêm dos internamentos (como infeções hospitalares) e a oportunidade do doente poder continuar a terapêutica no seio familiar.

Esta distribuição é efetuada num balcão que se encontra disponível à entrada da farmácia. Este local possui um armário com a medicação com maior saída neste regime,

(31)

30 assim como de um frigorífico que contém produtos termolábeis usados em doentes deste tipo de distribuição.

4. FARMACOTECNIA

A evolução dos cuidados de saúde implica que os serviços farmacêuticos estejam cada vez mais dirigidos ao utente. Contudo, a indústria farmacêutica nem sempre consegue colmatar essa necessidade, surgindo desta forma a área da Farmacotecnia como um setor de elevada importância.

A farmacotecnia é uma ciência da farmácia que tem como objetivo a formulação e produção de medicamentos seguros e eficazes. Nesta secção podem preparar-se preparações estéreis e não estéreis, preparação de nutrição parentérica, preparação de citotóxicos e reembalagem de medicamentos. [3]

4.1. PREPARAÇÕES DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS

NÃO ESTÉREIS

É no laboratório que se preparam medicamentos manipulados não estéreis. Para que haja a garantia de qualidade de cada produto realizado é necessário que todas as etapas de preparação sejam o mais asséticas possíveis e realizadas de forma correta. A manipulação destes medicamentos está ao cargo de um farmacêutico.

Este tipo de medicação efetua-se no seguimento de um pedido efetuado por um serviço clínico ou por uma prescrição médica. Esse pedido ou prescrição chega aos SF e é validado pelo farmacêutico responsável pela sua manipulação. Este avalia a sua segurança, analisando as dosagens pretendidas e verifica se não existe nenhuma incompatibilidade com a saúde do doente. Antes de iniciar a preparação do manipulado, o farmacêutico verifica se existem no laboratório as matérias-primas e materiais necessários para cada preparação e se a sua área de trabalho se encontra limpa e com espaço para a manipulação. O farmacêutico deve também ter cuidados pessoais, fazer a lavagem assética das mãos e verificar o seu equipamento de uso individual para a realização das preparações de medicamentos.

Durante a preparação, o farmacêutico preenche a ficha de preparação, onde identifica o lote; data de preparação; nome do serviço/doente; matérias-primas utilizadas, assim como os seus lotes, origem, prazo de validade e quantidades utilizadas;

(32)

31 todas as fases de preparação; material utilizado; tipo de embalagem; métodos de conservação; prazo de utilização do manipulado; ensaios e suas especificações.

No final, a ficha de preparação é assinada e datada pelo farmacêutico que efetuou a preparação.

Por fim, e não menos importante, o farmacêutico emite o número de rótulos necessários para o manipulado realizado, contendo toda a informação necessária, como o nome da preparação do manipulado, a dosagem, forma farmacêutica, via de administração, data de preparação, lote, prazo de validade e condições de conservação necessárias.

4.2. REEMBALAGEM DE MEDICAMENTOS

O fracionamento e reembalamento de medicamentos são uma tarefa bastante solicitada aos SF. O fracionamento é um procedimento que permite obter frações de dosagens de um medicamento, possibilitando a utilização de dosagens não disponíveis no mercado, não acarretando qualquer prejuízo para as propriedades físico-químicas e biofarmacêuticas da formulação. Isto torna-se vantajoso, pois há uma otimização da distribuição unitária proporcionando vantagens terapêuticas e económicas.

Este processo é realizado com o maior rigor possível de modo a garantir a qualidade e segurança do medicamento.

A reembalagem de medicamentos é um processo utilizado quando vários fatores não estão presentes na embalagem individualizada, tais como a DCI, lote, data de validade e dosagem, a fim de se utilizar o medicamento em dose particularizada. Por vezes os comprimidos ou cápsulas vêm acondicionados em frascos e é necessário apenas uma para um único doente. Neste caso é necessário reembalar. Recorre-se também a este processo quando se pretende obter dosagens de comprimidos que não estejam disponíveis.

A nova embalagem terá de conter a identificação correta do medicamento, tais como a DCI, dosagem, lote, prazo de validade e o nome da instituição.

Os SF da ULS da Guarda possuem nas suas instalações duas máquinas de reembalagem, sendo que uma é automática e outra manual.

A reembalagem é efetuada pelos TF e AO, sempre que é necessário determinado medicamento num serviço clínico. Estes devem lavar as mãos no início do processo e

(33)

32 no final, assim como desinfetar toda a máquina automática e a bancada de fracionamento, antes e depois do processo.

Quando se usa a máquina automática, os dados do medicamento são introduzidos num sistema informático ligado a esta. Colocam-se os comprimidos ou cápsulas em cada compartimento e a máquina conclui o processo sozinha. Já a máquina manual, apenas funciona para selar a embalagem. Assim sendo, é necessário proceder à etiquetagem com todos os dados necessários e colar nesta embalagem.

Todos os medicamentos que são retirados da embalagem original perdem a estabilidade microbiológica, química, física, terapêutica e toxicológica, devido ao facto de se exporem a diversos agentes do meio ambiente. Posto isto, os medicamentos sólidos para administração oral retirados da embalagem original e posteriormente reembalados, passam nesse momento a ter um prazo de validade de seis meses, exceto se o prazo de validade original for inferior a este prazo.

4.3. ETIQUETAGEM DE MEDICAMENTOS

Em unidades hospitalares e em centros de saúde, o uso de medicamentos é bastante utilizado de forma individualizada, pelo que é conveniente o medicamento possuir de todos os dados necessários. Como referido

anteriormente, este tem de possuir a sua DCI, dosagem, data de validade e número de lote. Por vezes, falta apenas um dos dados ou os blisters, por exemplo, não vêm identificados por cada dose individual, pelo que os SF optaram por usar a técnica de colocar uma simples etiqueta (figura 9) com todos os dados requeridos. Assim, torna-se mais económico que a reembalagem e evita-se, deste modo, a diminuição do prazo de validade e a perderem a sua embalagem original.

(34)

33

5. FARMACOVIGILÂNCIA

A farmacovigilância tende melhorar a qualidade e segurança dos medicamentos, em defesa do doente e da Saúde Pública, através da deteção, avaliação e prevenção de reações adversas a medicamentos.

Em Portugal existe um Sistema Nacional de Farmacovigilância que foi criado em 1992. Deste sistema fazem parte todos os profissionais de saúde, incluindo o TF, tendo a responsabilidade de enviar informação sobre possíveis reações adversas não reportadas que possam ocorrer. [3]

(35)

34

6. ANÁLISE DE UM PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO

Foi-me proposto no início do estágio escolher e analisar um perfil farmacoterapêutico (figura 10).

Os medicamentos principais do doente são o Etambutol 400 mg, Pirazinamida 500 mg, e Rifampicina 300 mg + Isoniazida 150 mg.

O Etambutol 400 mg, a Pirazinamida 500 mg e a Rifampicina 300 mg + Isoniazida 150 mg pertencem ao grupo farmacoterapêutico dos antituberculosos.

Outro medicamento presente no perfil farmacoterapêutico é a Piridoxina 300 mg. Este medicamento é utilizado na profilaxia e défices produzidos por fármacos, neste caso, produzidos pela Isonazida.

No perfil do doente podemos também encontrar o Ácido Fólico 5mg comprimidos e Ferro Sulfato 525mg comprimidos. Estes medicamentos estão indicados para a anemia.

A associação de Multivitaminas + Sais Minerais está indicada para prevenir a carência de vitaminas e sais minerais.

Outro dos medicamentos presente no perfil do doente é o Omeprazol 20mg cápsulas e faz parte do grupo farmacoterapêutico dos inibidores da bomba de protões, sendo indicada para a úlcera péptica, esofagite de refluxo e erradicação da Helicobacter

Pylori.

Com a análise da medicação do doente, foi possível concluir que o doente tinha tuberculose.

(36)

35

PNEUMOLOGIA

Data Início Data Fim Fármaco Dose Prescrita

Frequência Unidades 10-11-2015 Ácido Fólico 5mg comp 1 Jantar 1

02-11-2015 Etambutol 400mg comp 3 1xDia 3

10-11-2015 Ferro Sulfato 525mg comp 1 Jantar 1

02-11-2015 Metoclopramida 10mg/2ml sol inj

fr 2ml im iv SOS

09-11-2015 Multivitaminas + sais minerais

comp 1 1xDia 1

02-11-2015 Omeprazol 20mg caps 1 1xDia 1

31-10-2015 01-11-2015 Pantoprazol 40mg po sol inj fr iv 1 1xDia 1

02-11-2015 Paracetamol 10mg/ml sol inj fr

100ml iv SOS

02-11-2015 Pirazinamida 500mg caps 3 1xDia 3

02-11-2015 Piridoxina 300mg comp 1 Almoço 1

02-11-2015 Rifampicina 300mg + Isoniazida

150mg comp 2 1xDia 2

(37)

36

CONCLUSÃO

Com a realização do Estágio posso concluir que os serviços farmacêuticos hospitalares são os serviços fundamentais na prestação de cuidados de saúde em meio hospitalar, pois são estes que asseguram uma terapêutica adequada aos doentes.

O contato com o meio hospitalar foi de extrema importância uma vez que permitiu dissipar todas as dúvidas relacionadas com o circuito do medicamento, tornando-me num profissional de saúde mais competente.

Durante o período de tempo em que estive em contato com medicamentos tive o prazer de cumprir todos os objetivos que me propuseram. Ao longo do meu estágio desempenhei várias tarefas, realizadas com o objetivo de aprender e consolidar os conhecimentos e destreza adquiridos ao longo do meu percurso académico. Tentei sempre desempenhá-las da melhor forma e também ajudar os profissionais na execução das mesmas, mostrando-me sempre disponível. Fui adquirindo autonomia para realizar as atividades sem dificuldades e com autonomia.

Todas as atividades foram desenvolvidas com consciência e permitiram-me conhecer um maior grupo de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos.

Este estágio melhorou a minha capacidade de autonomia na realização das atividades e a minha aprendizagem.

Em suma, afirmo com grande franqueza que a realização do Estágio Profissional I foi uma etapa essencial no meu desenvolvimento quanto profissional de saúde, tendo obtido uma visão de satisfação da realidade do técnico de farmácia numa instituição de saúde.

(38)

37

BIBLIOGRAFIA

1. Jornal Médico, http://www.jornalmedico.pt/2014/01/22/antigo-sanatorio-sousa-martins-na-guarda-classificado-de-interesse-publico/. Obtido em 28 de dezembro de 2015.

2. Unidade Local de Saúde da Guarda. Obtido em 28 de dezembro de 2015, de http://www.ulsguarda.min-saude.pt/?page_id=440

3. Ministério da Saúde. Manual de Farmácia Hospitalar, INFARMED I.P., 2005. 4. INFARMED I.P. Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos (FHNM).

Obtido em 30 de dezembro de 2015, de http://www.infarmed.pt

5. Ministério da Saúde. Formulário Hospitalar Nacional dos Medicamentos – Obrigatoriedade de utilização. Despacho n.º 13885/2004, de 25 de Junho. DIÁRIO

DA REPÚBLICA.

6. INFARMED, I.P. Obtido em 11 de janeiro de 2016, de ]http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/infarmed/medicamentos_uso_humano/ avaliacao_economica_e_comparticipacao/medicamentos_uso_ambulatorio/medica mentos_comparticipados/dispensa_exclusiva_em_farmacia_hospitalar

(39)

38

(40)

39

Anexo I – Planta dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins

(41)

40

(42)

41

Anexo III – Nota de Encomenda

(43)

42

(44)

43

Anexo V – Centros de Saúde pertencentes à Unidade Local de Saúde da Guarda – Hospital Sousa Martins

1ª SEMANA

3ª Feira

Guarda e Ribeirinha

5ª Feira

Manteigas

6ª Feira

Sabugal

2ª SEMANA

4ª Feira

Almeida

5ª Feira

Pinhel

6ª Feira

Figueira

3ª SEMANA

3ª Feira

Foz Côa

5ª Feira

Gouveia

6ª Feira

Seia

4ª SEMANA

2ª Feira

Celorico

3ª Feira

Fornos

5ª Feira

Trancoso

6ª Feira

Mêda

(45)

44

Anexo VI – Totais de medicamentos e produtos farmacêuticos enviados para os Serviços Clínicos

Referências

Documentos relacionados

O petróleo é o recurso mineral mais importante do Brasil, sendo que o Estado do Rio de Janeiro vem contribuindo com uma participação expressiva, tanto em termos de reservas, como

Essa distribuição diferenciada da população no território ratifica indiretamente a concentração das atividades econômicas mais dinâmicas em áreas específicas, bem

Nunca sai para a rua sozinho; leva sempre uma equipe formada pelo cinegrafista e, dependendo do equipamento, pelo operador de VT/áudio e pelo iluminador. Toda

Diante disso, tradicionalmente, diversos gêneros (textuais, literários, fílmicos) na cultura brasileira apresentam positivamente o que é estrangeiro, enquanto que de

Figura 39 – À esquerda, área de visualização do Corelyzer com o link GraphDialog selecionado, à direita a “caixa” DADOS: 0.00-0, com os valor de máximo (Value Max.) e valor

O uso da metodologia de Gerenciamento de Riscos como ferramenta de gestão, visando à preservação do acervo documental da instituição, representa uma contribuição significativa

O presente trabalho tem o objetivo de refletir sobre a preparação para a aposentadoria na sociedade brasileira, buscando conhecer os aposentados e os funcionários prestes

Relembrando alguns momentos, destaco neste capítulo, o Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos (EJA-PI). Por que assim como fatos