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LÍNGUA PORTUGUESA. Esta pontuação é justificada porque

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Academic year: 2022

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(1)

LÍNGUA PORTUGUESA

O texto a seguir servirá de base para responder às questões de 1 a 5. Leia-o atentamente.

Flor-de-maio

Entre tantas notícias do jornal – o crime do Sacopã, o disco voador de Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão, a angústia dos Barnabés – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram.

Não vem do gabinete do prefeito para explicar a falta d’água, nem do Ministério da Guerra para insinuar que o país está em paz. Não conta incidentes de

fronteira nem desastre de avião. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e nos informa gravemente que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente em flor.

Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar. Agora, já desce a noite, e as plantas em flor devem ser vistas pela manhã ou à tarde, quando há sol - ou mesmo quando a chuva as

despenca e elas soluçam no vento, e choram gotas e flores no chão.

Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam. Qualquer uma destas tardes é possível que me dê vontade real, imperiosa, de ir ao Jardim Botânico, mas então será tarde, não haverá mais “flor-de-maio”, e então pensarei que é preciso esperar a vinda de outro outono, e no outro outono posso estar em outra cidade em que não haja outono em maio, e sem outono em maio não sei se em alguma cidade haverá essa “flor-de-maio”.

No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire desta crônica a sua única substância, a informação precisa e preciosa: do dia 27 em diante as

“flores-de-maio” do Jardim Botânico estão

gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio” – talvez com a mulher e as crianças, talvez com a namorada, talvez só.

Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”;

aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido, e que vale a pena viver entre tantos sacopãs de paixões desgraçadas e tantas COFAPs de preços irritantes; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

Rubem Braga

1. “Qualquer uma das tardes é possível que me dê vontade real, imperiosa, de ir ao Jardim Botânico, mas então será tarde...”

Dentre as alternativas, assinale aquela que apresenta um antônimo para a palavra imperiosa, destacada acima.

(A) Arrogante.

(B) Altiva.

(C) Irresistível (D) Submissa.

(E) Caprichosa.

2. “ Se entre vós houver esta criatura, e ela souber por mim a notícia...”

O termo destacado é uma conjunção subordinativa adverbial

(A) conformativa.

(B) proporcional.

(C) condicional.

(D) consecutiva.

(E) aditiva.

3. No primeiro parágrafo do texto, logo após a expressão

“Entre tantas notícias do jornal”, identificamos a colocação de um travessão, seguido por uma série de palavras das quais novamente sucede-se outro travessão.

Esta pontuação é justificada porque

(A) o uso do travessão serve para destacar de modo especial, expressões apositivas.

(B) o autor estava fazendo um relato o que exige o uso do travessão.

(C) o uso do travessão é obrigatório em períodos que contém mais de seis linhas.

(D) o texto está em linguagem culta, foi escrito por um cronista de renome o que exige o uso do travessão.

(E) as expressões que seguem o travessão têm uma conotação negativa o que obriga o uso deste sinal gráfico.

4. Considerando a temática da crônica, é correto afirmar que I. o autor ficou sensibilizado com a publicação da

notícia do desabrochar da flor-de-maio, em meio a imensa quantidade de manchetes relacionadas a tragédias e preocupações de ordem financeira.

II. as obrigações do dia-a-dia sempre tão intensas acabam furtando-nos bons momentos de prazer, sonhos e de contemplação junto à natureza.

III. o autor percebe-se uma pessoa bastante determinada e habilidosa para ir em busca daquilo que lhe faz sentido ao mesmo tempo que não se descuida de suas obrigações profissionais.

Está(ão) correta(s )

(A) apenas a proposição I.

(B) as proposições I e II.

(C) as proposições I e III.

(D) todas as proposições.

(E) apenas a proposição II.

(2)

5. Observe o período abaixo, extraído do texto:

Não vem do gabinete do prefeito para explicar a falta d’água, nem do Ministério da Guerra para insinuar que o país está em paz.

Nos casos acima em que aparecem grifadas, as preposições de + o (do) estabelecem relações de

(A) causa.

(B) proveniência.

(C) mudança de estado.

(D) matéria.

(E) posse.

Texto base para as questões de 6 a 9.

Galinha voa?

Uma turma de jovens pilotos, num aeroclube nos confins dos pampas gaúchos, estava à espera de horas práticas nos aviões paulistinhas. Para aplacar a ansiedade, os moços começaram a divagar sobre o vôo perfeito e feliz daqueles que não precisam de aviões - os pássaros.

Falou-se do albatroz, das gaivotas e de outros bichos até que Marcão colocou no ar a dúvida:

- Galinha voa?

Polêmica imediata.

- Domesticados há 20 mil anos, talvez um ano mais, os galináceos perderam a capacidade de voar por um processo de mutação, disse Raul, estudante de zootecnia.

- Que nada, galinha se precisa voa – falou Leonardo, gaiteiro profissional, logo emendando uma história. – Uma vez conheci um galo que subia diariamente num poste, equilibrava-se num fio, passava para outro poste e depois para um galho de árvore; no final do dia, voava de lá para o galinheiro.

- Voava porque era galo; galinhas não voam porque são burras – decretou Cafu, plantador de arroz.

Fernando, filho de um fazendeiro, saiu em defesa das penosas:

- Galinha não voa porque virou especialista em botarovo.

Estavam nessa “filosofança” quando surgiu ofegante, abraçando uma penosa, Marcão, que havia se afastado do grupo no início da conversa:

- É essa, vamos fazer o teste para ver se galinha voa. Essa daqui é uma galinha de verdade, bem grande e forte, o seu Tonico me vendeu, garante que é uma verdadeira galinha, criada solta no pasto, comedora de tudo que galinha gosta.

Os dois primeiros aviadores da fila, Cafu e Marcão, embarcaram no paulistinha com a missão. Quando chegaram a seguros dois mil pés, largaram no ar a galinha. Ela voou um pouco, recolheu as asas e

deixou-se cair verticalmente. O piloto arremeteu num vôo rasante atrás da galinha. A poucos metros do chão, a bichinha abriu as asas, reiniciou seu vôo e fez um pouso meio enrolado. Trôpega, levantou-se e passou a caminhar de um lado para outro, meio tonta, mas vivinha da silva. O avião pousou, os estudantes de pilotagem se reuniram e concluíram:

- Galinha voa; voa mal, mas voa!

Revista Globo Rural – Outubro 2005 – Seção Varanda (adaptado)

6. Nas palavras “precisam, penosas, asas, rasante, pousou”

extraídas do texto, identifica-se que a letra s (grifada), apresenta o som de “z”.

As alternativas abaixo, seguem o mesmo caso havendo uma única exceção. Assinale-a.

(A) Desarmonia, rumoroso, guloso.

(B) Música, nefrólise, adimensional.

(C) Apetitoso, liso, desuso.

(D) Análise, arrasado, desidratado.

(E) Besuntar, bexigoso, bisão.

7. Leia o seguinte trecho extraído do texto:

“ - Domesticados há 20 mil anos, talvez um ano mais, os galináceos perderam a capacidade de voar por um processo de mutação, disse Raul, estudante de zootecnia.”

O verbo haver, neste caso, está empregado como um sinônimo do verbo fazer, referindo-se ao tempo que passou.

Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que o verbo fazer aparece como sinônimo do verbo haver, refere-se ao tempo passado e está conjugado corretamente.

(A) Faz belas manhãs naquela montanha.

(B) Fazem dez anos que o compositor Tom Jobim faleceu.

(C) Faziam oito ou nove anos que não nos víamos.

(D) No ano passado, ele fez de tudo para comprar um carro.

(E) Faz três anos que Ana trabalha na mesma empresa.

8. Considerando-se o estilo de redação adotado pelo texto, pode-se concluir que

(A) a linguagem adotada é bastante rebuscada o que é comprovado pelo termo filosofança, a certa altura da narrativa.

(B) é de difícil compreensão uma vez que sua temática situa-se em torno de um assunto polêmico.

(C) embora não se caracterize como uma escrita formal, o texto deixa claro que os personagens, por serem estudantes, eram muito cultos.

(D) a linguagem é simples, de fácil compreensão e com a utilização de alguns termos populares como

“burras” para se referir à pouca capacidade de compreensão e raciocínio lógico atribuídos às galinhas.

(E) a linguagem adotada pode ser considerada poética porque narra a vida dos animais do campo.

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9. No fragmento: “galinhas não voam porque são burras”, a palavra destacada consiste-se em uma conjunção

(A) adversativa.

(B) conclusiva.

(C) explicativa.

(D) alternativa.

(E) aditiva.

Considere a letra da música abaixo para responder às questões de 10 a 15.

Velas Içadas Seu coração é um barco de velas içadas

Longe dos mares, dos tempos, das loucas marés Seu coração é um barco de velas içadas

Sem nevoeiros, tormentas, sequer um revés Seu coração é um barco jamais navegado

Nunca mostrou-se por dentro, mostrando os porões Seu coração é um barco que vive ancorado Nunca arriscou-se ao vento, às grandes paixões Nunca soltou as amarras

Nunca ficou à deriva Nunca sofreu um naufrágio

Nunca cruzou com piratas e aventureiros Nunca cumpriu os destinos das embarcações

Ivan Lins / Vitor Martins 10. Na letra da música acima, podem ser encontrados alguns

advérbios.

Assinale a alternativa em que todas as palavras são advérbios extraídos de “Velas Içadas”.

(A) Barco, velas, amarras.

(B) Longe, mares, sequer.

(C) Coração, dentro, naufrágio.

(D) Longe, nunca, jamais.

(E) Sequer, jamais, destinos.

11. “Seu coração é um barco de velas içadas...”

O verbo destacado no verso é (A) intransitivo.

(B) transitivo direto e indireto.

(C) transitivo indireto.

(D) transitivo direto.

(E) de ligação.

12. Assinale a alternativa que justifica corretamente a análise do verbo analisado na questão anterior (verbo ser, presente do modo indicativo).

(A) O verbo é intransitivo porque não vem acompanhado de objeto.

(B) O verbo é transitivo direto e indireto porque vem acompanhado de dois objetos: barco e velas.

(C) O verbo é transitivo indireto porque vem acompanhado da preposição “um”.

(D) O verbo é transitivo direto porque vem acompanhado do substantivo comum: um barco, que por sua vez, faz uma afirmação acerca do sujeito (seu coração).

(E) O verbo é de ligação porque está ligando o sujeito

“seu coração” a um predicativo “um barco de velas içadas”, que qualifica o sujeito.

13. O termo “sequer”, encontrado no verso 4 da música é classificado segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, como uma palavra denotativa.

Assinale a alternativa que contém uma locução adverbial que apresenta o mesmo sentido da palavra sequer.

(A) Ou melhor (B) Ao menos (C) Isto é (D) Senão (E) Inclusive

14. “Nunca mostrou-se por dentro, mostrando os porões”.

Sabe-se que autores de músicas e poetas utilizam-se com certa frequência de uma linguagem própria, muitas vezes desprovida do que apregoa a norma culta.

No 6º verso da música, destacado acima, identificamos uma ênclise: mostrou-se. Segundo a norma culta esta colocação pronominal é considerada incorreta porque (A) o verbo mostrar está precedido de uma palavra

negativa, o que justificaria a colocação de uma próclise, ao invés da ênclise.

(B) o verbo mostrar está no pretérito perfeito do indicativo, o que justificaria a colocação de uma mesóclise, ao invés da ênclise.

(C) o sujeito está oculto, uma vez que já foi apresentado nos versos anteriores, então a colocação pronominal adotada deveria ser a próclise, ao invés da ênclise.

(D) o verbo mostrar aparece duas vezes no verso, portanto, deveria ser utilizada a mesóclise, ao invés da ênclise.

(E) O verbo mostrar encontra-se no infinitivo impessoal, o que veta a utilização da êncise.

15. “ Longe dos mares, dos tempos, das loucas marés”

O termo destacado acima é (A) um substantivo comum.

(B) uma locução adjetiva.

(C) um adjetivo restritivo.

(D) um adjetivo explicativo.

(E) um adjetivo abstrato.

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16. A crase está corretamente empregada em:

(A) Iremos à pé ou de carro?

(B) À partir desta reunião, tomaremos as demais decisões.

(C) Referia-me àquele funcionário, e não a este.

(D) Frente à frente, não sabiam o que falar.

(E) Pedi ajuda à ela, mas não fui atendido.

17. O termo grifado encontra-se corretamente classificado apenas em:

(A) A noite com estrelas é fabulosa. (advérbio)

(B) Com humildade, ela pediu desculpas. (locução adverbial)

(C) Ele continua tendo bastante problema. (advérbio) (D) Ontem choveu incessantemente. (adjetivo) (E) O parecer do juiz foi favorável ao réu. (verbo)

18. Sabendo-se que causa e conseqüência são idéias complementares, em qual das alternativas tem-se essa relação?

(A) O mar estava bravo e as ondas eram muito grandes.

(B) As ondas eram muito grandes pois o mar estava bravo.

(C) As ondas eram muito grandes; logo, o mar estava bravo.

(D) O mar estava bravo ;logo, as ondas eram muito grandes.

(E) Corra, que o mar está bravo!

19. A pontuação não está corretamente empregada apenas em:

(A) Na semana passada, os três amigos encontraram-se na praia.

(B) Aqueles três homens, velhos amigos, continuam conversando na praia.

(C) Os três amigos, encontrei-os na praia.

(D) Aqueles três amigos, estão cada vez mais velhos.

(E) Aqueles três senhores, que são velhos amigos, encontram-se na praia todas as semanas.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

20. Segundo os preceitos do Direito Administrativo, configura excludente da responsabilidade contratual,

(A) o advento do fato do príncipe.

(B) a falta de recursos para a execução do ajustado.

(C) a ausência de caução apta a arcar com eventual dano causado.

(D) a imposição de penalidade tornando inidônea a pessoa do contratado.

(E) o advento de fato imprevisível que gera ônus insuportável para ambas as partes envolvidas, na mesma e exata proporção.

21. São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que

(A) disponham sobre normas gerais para a organização da Defensoria Pública dos Estados.

(B) venham a sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

(C) tenham por objeto apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão.

(D) autorizem a realização de referendo e a convocação de plebiscito.

(E) autorizem, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais.

22. São formas de provimento de cargo público:

(A) A transferência e a reintegração.

(B) A ascensão e o aproveitamento.

(C) A recondução e a readaptação.

(D) A exoneração e a reversão.

(E) A integração e a promoção.

23. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará no caso de

(A) cancelamento da naturalização por decisão judicial recorrível.

(B) incapacidade civil relativa.

(C) condenação civil transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

(D) condenação por ato de probidade administrativa.

(E) recusa de cumprir obrigação a todos imposta.

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24. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto (A) quando deixar de ser paga, sem motivo de força

maior, por dois semestres consecutivos, a dívida fundada.

(B) quando não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento das atividades de segurança pública.

(C) para o fim de garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação.

(D) para o fim de pôr termo a grave comprometimento da ordem pública.

(E) quando o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de ordem judicial.

25. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado (A) por partido político com representação na

Assembléia Legislativa do respectivo Estado- Membro da Federação.

(B) por sindicato legalmente constituído, ainda que não se decline a devida pertinência temática.

(C) por sociedade comercial, no legítimo interesse de seus sócios, desde que se encontre organizada há pelo menos dois anos.

(D) por partido político com representação na Câmara de Vereadores do respectivo Estado-Município, desde que em defesa dos legítimos interesses dos Munícipes.

(E) por associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus associados.

26. A investidura em cargo público ocorrerá com (A) a nomeação.

(B) o aproveitamento.

(C) o provimento.

(D) a posse.

(E) o efetivo exercício.

27. A vacância do cargo público decorrerá, dentre outras hipóteses, de:

(A) Acúmulo de função e falecimento.

(B) Posse em outro cargo inacumulável e readaptação.

(C) Transferência e exoneração.

(D) Ascensão e demissão.

(E) Exercício efetivo e aposentadoria.

28. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria (A) reservada à lei ordinária.

(B) relativa ao direito eleitoral.

(C) relativa à organização do Poder Executivo.

(D) relativa ao direito civil.

(E) relativa ao direito do trabalho.

29. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

(A) Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

(B) Os pródigos.

(C) Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

(D) Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.

(E) Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido.

30. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam,

(A) aqueles que tiverem a livre administração de seus bens.

(B) os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, desde que tenham cumprido pena.

(C) aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem destituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este.

(D) aqueles que exercerem função privada incompatível com a administração da curatela.

(E) as pessoas de mau procedimento ou falhas em probidade.

31. Deve ser reconhecido como princípio constitucional do processo civil,

(A) o princípio da eventualidade recursal.

(B) o princípio da obrigatoriedade da jurisdição estatal.

(C) o princípio da fungibilidade procedimental.

(D) o princípio da inércia do juiz natural.

(E) o princípio da disponibilidade do interesse privado.

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32. De acordo com o estabelecido na Lei nº 8666 de 1993, constitui tipo de licitação,

(A) a de maior lance ou oferta, no caso do pregão.

(B) a de menor lance ou oferta, no caso do leilão.

(C) a de menor preço, quando o critério de seleção da proposta determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do convite e ofertar o menor preço.

(D) a de técnica e preço, nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

(E) a de melhor técnica, para a modalidade concurso.

33. Assinale, dentre os crimes contra a incolumidade pública, abaixo descritos, qual deles possui, por força de previsão expressa no respectivo tipo penal, a modalidade culposa:

(A) Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento.

(B) Emprego de processo proibido ou de substância não permitida.

(C) Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

(D) Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante.

(E) Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico.

34. Os crimes de falsidade material diferenciam-se dos crimes de falsidade ideológica pelo fato de os primeiros

(A) serem, em sua maioria, classificados como materiais.

(B) exigirem para o seu aperfeiçoamento, o induzimento a erro da vítima efetiva.

(C) não permitirem seja a falsidade perceptível “ictu oculi”.

(D) exigirem para a sua consubstanciação o requisito da potencialidade lesiva.

(E) deixarem vestígios, exigindo para a sua comprovação, a realização de exame dos elementos sensíveis do fato delituoso.

35. A denúncia ou queixa será rejeitada quando

(A) o fato narrado evidentemente estiver amparado por causa excludente da culpabilidade.

(B) já estiver extinta a culpabilidade, pela prescrição ou outra causa.

(C) for manifesta a legitimidade da parte.

(D) encontra-se presente condição exigida pela lei para o exercício da ação penal.

(E) o fato narrado evidentemente estiver amparado por causa excludente da ilicitude.

36. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal

(A) quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 (sessenta) dias seguidos.

(B) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, sem qualquer ressalva legal.

(C) quando o querelante deixar de comparecer, ainda que com motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente.

(D) quando, sendo o querelante pessoa física, esta falecer sem deixar sucessor que o represente ou assista.

(E) quando o querelante deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais.

37. Configura subespécie do crime de “peculato mediante erro de outrem”, como tal prevista no respectivo tipo penal, a conduta de:

(A) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo.

(B) Desviar o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio.

(C) Subtrair o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, ou concorrer para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

(D) Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.

(E) Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente.

38. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

(A) Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

(B) Cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos após o início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

(C) Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, inclusive através da cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.

(D) Cobrar tributos no exercício financeiro posterior em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

(E) Cobrar taxas pelo exercício do poder de polícia, decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observadas as demais regras constitucionais.

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39. São fontes formais do Direito Tributário:

(A) As Leis Ordinárias e a Jurisprudência.

(B) Os Tratados e as Convenções Internacionais.

(C) As Medidas Provisórias e a Doutrina.

(D) As Resoluções do Senado Federal e o Costume Jurídico.

(E) As Leis Complementares e a Interpretação Analógica.

40. Distingue-se a isenção tributária da não-incidência tributária

(A) pelo fato de, no caso de isenção, não haver hipótese de incidência e não surgir, portanto, obrigação tributária.

(B) originar-se de uma determinação contida numa lei ordinária, e, não na Constituição.

(C) pelo fato de, no fato da isenção, haver limitação constitucional à competência do ente.

(D) pelo fato da isenção não ocorrer fato gerador.

(E) pelo fato de, na isenção, haver a constituição do crédito tributário da Fazenda Pública referente àquela obrigação do sujeito passivo.

41. No campo de abrangência do Direito Tributário, cabe à Lei Complementar:

(A) Dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União e suas autarquias.

(B) Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre isenção tributária.

(C) Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.

(D) Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre imunidade tributária.

(E) Regular as limitações infraconstitucionais ao poder de tributar.

42. Em termos de competência tributária, deve-se reconhecer como indelegável:

(A) A efetivação de funções relativas à arrecadação tributária, de uma pessoa física de direito público para outra.

(B) A efetivação de funções relativas à fiscalização tributária, de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

(C) A efetivação de funções relativas à arrecadação tributária, de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

(D) A execução de serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

(E) A competência tributária plena, consoante a respectiva regra constitucional.

43. De acordo com previsão expressa e constante das Consolidações das Leis Trabalhistas (CLT), o descanso semanal, como regra, deverá ser de

(A) 48 (quarenta e oito) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia.

(B) 24 (vinte e quatro) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia.

(C) 12 (doze) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o sábado, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia.

(D) 36 (trinta e seis) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o sábado, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia.

(E) 48 (quarenta e oito) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o sábado, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia.

44. Consoante disposição expressa e constante das Consolidações das Leis Trabalhistas (CLT), considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, (A) dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo

determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

(B) dentro de 3 (três) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

(C) dentro de 4 (quatro) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

(D) dentro de 8 (oito) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

(E) dentro de 12 (doze) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

(8)

45. Consoante disposição expressa e constante das Consolidações das Leis Trabalhistas (CLT), não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

(A) As comissões e percentagens pagas pelo empregador.

(B) As gratificações ajustadas e abonos pagos pelo empregador.

(C) As diárias para viagem que excedam de 50%

(cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

(D) As ajudas de custo que não excedam de 50%

(cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

(E) A alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.

NOÇÕES DE INFORMÁTICA

46. As teclas de atalho para copiar, recortar e colar, nos aplicativos em ambiente Windows, são, respectivamente:

(A) Ctrl+C, Ctrl+V, Ctrl+Z.

(B) Ctrl+V, Ctrl+X, Ctrl+V.

(C) Ctrl+C, Ctrl+X, Ctrl+V.

(D) Ctrl+V, Ctrl+V, Ctrl+Z.

(E) Ctrl+X, Ctrl+V,Ctrl+Z.

47. Os ícones abaixo servem, no Word, respectivamente para

(A) copiar a formatação para outro texto /abrir a barra de ferramentas de formatação de tabelas.

(B) limpar o documento, eliminando as repetições de texto desnecessárias / criar uma nova tabela no documento.

(C) copiar a formatação para outro texto / criar uma nova tabela no documento.

(D) buscar erros de digitação no texto / abrir a barra de ferramentas de formatação de tabelas.

(E) buscar erros de digitação no texto / editar uma tabela existente.

48. No Windows, a tela é chamada Área de trabalho.

Responda qual a alternativa correta.

(A) Na tela do Windows os elementos que mais chamam a atenção são os ícones e a barra de tarefas.

(B) Chama-se área de trabalho, pois representa o local onde você organiza seu material para trabalhar.

(C) No Windows a tela não é chamada de área de trabalho, é chamada de monitor.

(D) Área de trabalho é a imagem utilizada para representar um programa.

(E) A área de trabalho possui o botão iniciar no canto inferior esquerdo e o relógio no extremo oposto.

49. Janela que contém recursos que permitem configurar e personalizar o Windows.

(A) Barra de tarefas.

(B) Windows Explorer.

(C) Painel de controle.

(D) Opções de acessibilidade.

(E) Meu computador.

50. Observe a tabela abaixo e indique a fórmula correta para cálculo da média final.

A B C

1 Média 1º sem Média 2º sem Média Final

2 7,0 6,0

(A) =média(2A:2B).

(B) =média(B2).

(C) =média(A2:B2).

(D) =(A2+B2)/4.

(E) =(A2/B2)/2.

Referências

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