• Nenhum resultado encontrado

Oferta, Demanda, Elasticidade e Equilíbrio de Mercado. Ricardo Padua

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Oferta, Demanda, Elasticidade e Equilíbrio de Mercado. Ricardo Padua"

Copied!
66
0
0

Texto

(1)

Oferta, Demanda, Elasticidade e Equilíbrio de Mercado

Ricardo Padua

(2)

A teoria da Oferta e da Demanda

A teoria da oferta e da procura demonstra

como as preferências dos consumidores consumidores

determinam a procura dos bens, enquanto que

os custos das empresas são a base da oferta. empresas

Do equilíbrio entre a oferta e a procura resulta o

preço e a quantidade transacionada de cada

bem.

(3)

3

Oferta e Demanda Oferta e Demanda

• Oferta e demanda: relacionado a comércio

• Aquele que oferta (vendedor) é diferente daquela que demanda (comprador). Eles reagem de forma diferente.

• Os resultados causados pelas alterações de preço são diferentes dos eventos que provocam as mudanças nos preços.

• As quantidades demandas e ofertadas não são

necessariamente as quantidades compradas e vendidas.

Preço

• O preço de um bem é relativo a outros produtos. Utilizamos valores monetários para executar esta relativização.

(exemplo: carro $20000 / bicicleta $200 = 100 vezes)

Lembrete: teoria da escassez – para obter algo, desiste-se de outra escolha...

(4)

Função da Demanda

Lei da inclinação negativa da Demanda

Lei da inclina

Lei da inclinaçção negativa da Demandaão negativa da Demanda

Quando o preço de um bem aumenta, mantendo-se todo o resto constante, os compradores tendem a consumir menos desse bem.

De forma similar, quando o preço de um bem diminui,

mantendo-se tudo o resto constante, a quantidade

procurada desse bem aumenta.

(5)

5

Rela Rela ç ç ão entre Demanda e ão entre Demanda e Pre Pre ç ç o de um Bem o de um Bem

D = Normalmente temos uma relação inversa, ou seja quanto menor o preço maior a demanda

Preço

Qtde

p1 p2

Curva de Demanda: Mostra a relação entre o preço de um bem e sua

quantidade a qual o consumidor está disposto em um certo período de tempo.

Ex.: Demanda por sorvete ao longo do ano. Verão = p1; inverno = p2

(6)

Oferta e Demanda

• A Curva de Demanda

– A curva de demanda mostra a quantidade de

uma mercadoria que os consumidores estão

dispostos a comprar para cada preço unitário,

considerando constantes outros fatores que

não sejam o preço

(7)

Oferta e Demanda

D

A curva de demanda tem

inclinação negativa, demonstrando que os consumidores estão dispostos a comprar mais a um preço mais baixo,

à medida que o produto se torna relativamente mais barato e

a renda real do consumidor aumenta.

Quantidade

Preço ($ por unidade)

(8)

Oferta e Demanda

• Outros Determinantes da Demanda além do Preço

– Renda;

– Preferências do consumidor;

– Preço de Bens Relacionados

• Substitutos

• Complementares.

(9)

P D

Q1 Q P2

Q0 P1

D’

Q2 Deslocamento da Demanda

Deslocamento da Demanda

Oferta e demanda

• Aumento da Renda

– Ao preço P1, compra-se Q2 – Ao preço P2, compra-se Q1 – A curva de demanda

desloca-se para a direita – Para qualquer preço, a

quantidade comprada em D’ é maior do que em D

(10)

Mudanças na Oferta e Demanda

• Demanda - Revisão

– Mudanças na quantidade demandada

associadas a mudanças no preço do produto são representadas por movimentos ao longo da curva de demanda.

– Mudanças na demanda associadas a

modificações nos determinantes extra-preço são representadas por deslocamentos de

toda a curva de demanda.

(11)

Função da Demanda

Efeito de substituição e efeito rendimento

Efeito de substitui

Efeito de substituiççãoão

Quando o preço de um bem aumenta, este é substituído por outros produtos similares. Por exemplo, quando aumenta o preço da carne de vaca os consumidores tendem a comprar mais carne de frango. Este efeito é denominado de efeito de substituição.

Efeito renda

Quando o preço de um bem sobe, os consumidores ficam

com menos renda disponível pelo que consomem menos

quantidade desse bem e dos outros bens. Por exemplo, se

o preço da gasolina duplica, os consumidores ficam com

menos renda e diminuem o consumo de gasolina e de

outros bens. Este efeito é denominado de efeito renda.

(12)

12

Relação entre Demanda e Preço de Outros Bens

Bem Substituto : Quando há uma relação direta entre Preço e Qtde (Aumenta o Preço Aumenta a Qtde).

• Ex.: Se aumentar o preço da margarina, aumenta a demanda por manteiga

Preço

Qtde

Manteiga Margarina

(13)

13

Relação entre Demanda e Preço de Outros Bens

Bem Complementar : É uma relação inversa ao gráfico anterior, um aumento em preço causa uma queda em qtde

• Ex : Carro x Pneu (aumento do preço do carro causa uma queda na demanda por pneus)

Preço

Qtde

(14)

Função da Demanda

Fatores que influenciam a curva da procura

1.1.

Renda mé Renda m édia dia

Com o aumento da renda média os indivíduos tendem a comprar mais de quase tudo, mesmo que os preços não se alterem

2.2.

Dimensão do mercado Dimensão do mercado

Medida pela população influencia de forma nítida a curva da procura.

Mais indivíduos conduzem a um maior consumo 3.3.

Preç Pre ços de bens relacionados os de bens relacionados

A procura de um dado bem tende a diminuir (aumentar) quando diminui (aumenta) o preço de bens substitutos

4.4.

Preferências Preferências

As preferências (gostos) dos consumidores representam uma variedade de influências culturais e históricas e afectam a curva da procura

5.5.

Influências especí Influências espec í ficas ficas

A procura de determinados bens é influenciada por factores específicos como a venda de chapéus de chuva em dias chuvosos

(15)

15

Demanda e Lei da Demanda

• Quantidade demandada – máxima quantidade por um determinado preço (intenção) = curva de benefício marginal

• Quando o preço aumenta, a quantidade demandada diminui (outros fatores permanecendo constantes)

• Esta lei se mantém, pois:

• efeito do comprador adicional (- preço = + compradores);

• efeito renda (preço + baixo = comprar + unidades)

• efeito substituição (- preço = desistir de comprar outros bens)

• Curva de Demanda: inclinação negativa (Preço x Qtde demandada)

(16)

16

Relação entre Demanda e Renda

Normalmente esta relação é direta. Quanto maior a renda, maior a demanda; ou, quanto menor a renda menor a

demanda.

Isto explica em parte a importância da renda para a

economia de um país (quanto maior a renda + rico é o país!)

Nos bens inferiores essa relação é inversa. Um aumento da renda diminui a demanda e vice-versa.

• Ex: carne de segunda (quanto melhor a renda/salário, menor o consumo de carne de segunda)

(17)

17

Relação entre demanda e Estrutura de Gostos e Preferências

Normalmente é uma relação direta. O estímulo ao gosto do

consumidor (via publicidade, etc.) pode elevar a demanda e vice-versa.

• Ex.: Campanha Institucional “Leite faz bem a saúde”

Curva de Demanda de Mercado

É o somatório horizontal das qtdes das procuras individuais a um certo nível de preço

(18)

18

Curva de Oferta

Quanto maior o preço, maior a disposição dos produtores em ofertar bens e serviços

Preço

Qtde

A oferta é uma função do preço do bem x custo de oportunidade Onde: custo de oportunidade é o custo da melhor opção que você não escolheu (teoria da

escassez)

(19)

Oferta e Demanda

S

A curva de oferta tem inclinação positiva, demonstrando que, para

preços mais elevados, as firmas produzirão mais

Gráfico da Curva de Oferta Gráfico da Curva

de Oferta

Quantidade Preço

($ por unidade)

P1

Q1 P2

Q2

(20)

Oferta e Demanda

• Outros Determinantes da Oferta além do Preço:

– Tecnologia;

– Custos de Produção ( Mão-de-Obra, Capital, Matérias-primas );

– Número de vendedores;

– Expectativas dos produtores.

(21)

21

Oferta e Lei da Oferta

• Quantidade ofertada – máxima quantidade que os

vendedores estão dispostos a vender por um determinado preço (intenção)

• Preço de oferta – menor preço para uma determinada

quantidade que os fornecedores estariam dispostos (reflete o custo marginal do bem)

• Quando o preço subir, a quantidade ofertada aumenta e vice-versa (outros fatores permanecendo constantes)

• Esta lei se mantém, pois:

• aumento do preço aumenta o lucro dos vendedores;

• elevação do preço atrai um número maior de fornecedores

• Curva de Oferta: inclinação positiva (Preço x Qtde ofertada)

(22)

Função da Oferta

Fatores que influenciam a curva da oferta

1.1.

Tecnologia Tecnologia

O progresso tecnológico produz alterações que reduzem a quantidade dos fatores necessários para a mesma quantidade de produto

2.2.

Pre Pre ç ç o dos fatores de produ o dos fatores de produ ç ç ão ão

Quando o preço dos fatores de produção diminui, o custo de produção é menor e a oferta aumenta

3.3.

Pre Pre ç ç os de bens relacionados os de bens relacionados

A oferta de um dado bem tende a aumentar (diminuir) quando diminui (aumenta) o preço de bens substitutos

4.4.

Pol Pol í í tica do governo tica do governo

Os impostos e as políticas salariais podem fazer aumentar o custo dos fatores de produção levando à contração da oferta

5.5.

Influências espec Influências espec í í ficas ficas

A oferta de determinados bens é influenciada por fatores específicos como o clima na agricultura

(23)

Oferta e Demanda

• O custo das

matérias-primas cai

– Ao preço P1, produz-se Q2

– Ao preço P2, produz-se Q1

– A Curva de Oferta

desloca-se para a direita (S)

– Para qualquer preço, a produção em S é maior do que em S

P S

Deslocamento da Oferta Deslocamento da Oferta

Q P1

P2

Q1 Q0

S’

Q2

(24)

Oferta e Demanda

• Oferta - Revisão

– Mudanças na quantidade ofertada causadas por alterações no preço do produto são

representadas por movimentos ao longo da curva de oferta;

– Mudanças na oferta associadas a

modificações nos determinantes extra-preço são representadas por deslocamentos de

toda a curva de oferta.

(25)

Equilíbrio da Oferta e da Demanda Definição

O

equilíbrio de mercado

ocorre no preço em que a quantidade procurada é igual à quantidade oferecida.

Num mercado concorrencial, este equilíbrio resulta da intersecção das curvas da oferta e da procura e nele não há tendência para o preço descer ou subir.

O

preço de equilíbrio

é também designado por

preço de fechamento do mercado. Isto significa que todas

as ordens de compra foram satisfeitas e a produção toda

vendida, ou seja fecharam-se as posições de compra e

de venda.

(26)

O Mecanismo de Mercado

Quantidade

D S

As curvas se cruzam no ponto de equilíbrio.

Ao preço P0

a quantidade ofertada é igual à quantidade

demandada, Q0 .

P0

Q0

Preço ($ por unidade)

(27)

O Mecanismo de Mercado

• Características do preço de equilíbrio

– Q

D

= Q

S;

– Não há escassez de oferta;

– Não há excesso de oferta;

– Não há pressão para que o preço seja

alterado.

(28)

O Mecanismo de Mercado

Quantidade

D S

P0

Q0

Se o preço estiver acima do ponto de equilíbrio:

1) O preço está acima do preço de equilíbrio

2) Qs > Qd

3) O preço cai para o preço de equilíbrio do mercado

P1

Excesso de oferta

Preço ($ por unidade)

Excesso de Oferta Excesso de Oferta

(29)

O Mecanismo de Mercado

D S

Q1 Q2

P2

Excesso de Demanda

Quantidade Preço

($ por unidade)

Suponha que o preço seja P2 , então:

1) Qd : Q2 > Qs : Q1

2) A escassez de oferta é Q2 – Q1.

3) Os produtores elevam o preço.

4) A quantidade ofertada aumenta e a demandada diminui.

5) O ponto de equilíbrio se dá em P3, Q3

Q3 P3

Excesso de Demanda Excesso de Demanda

(30)

1. Quais os bens a produzir ?

Os preços elevados do petróleo estimulam a sua extração, enquanto que preços reduzidos dos alimentos levam a uma saída de recursos da agricultura.

2. Como são os bens produzidos ?

Quando os preços do milho são baixos, não é lucrativo para os agricultores utilizarem tratores e fertilizantes caros. Quando os preços do petróleo são elevados, as companhias petrolíferas extraem-no em plataformas marítimas de águas profundas.

3. Para quem são os bens produzidos ?

Os indivíduos com rendimentos mais elevados acabam por ter casas maiores, mais vestuário e férias mais prolongadas. Quando há dinheiro disponível, as necessidades mais prementes são satisfeitas através da curva da procura.

Equilíbrio da Oferta e da Demanda

Em mercado o equilíbrio é determinado pelos preços

(31)

31

Equilíbrio de Mercado

• Equilíbrio ocorre quando não há tendência para variação de preço (= preço de equilíbrio)

• Compradores adquirem a quantidade desejada e os vendedores vendem a quantidade desejada

• Preço < Preço de equilíbrio – excesso de demanda

• Preço > Preço de equilíbrio – excesso de oferta

• Lei do Preço Único – em qualquer mercado, todas as unidades tendem a ser negociadas ao mesmo preço (isso normalmente não é verdadeiro na vida

real...)

Piso de Preço

• Restrição imposta (governo) impedindo que um preço fique abaixo de um determinado nível

• Se estiver acima do preço de equilíbrio, causará um excesso de oferta.

• A interação entre oferta e demanda, determina o equilíbrio de mercado, que é a situação onde os agentes (produtores e consumidores) encontram-se

satisfeitos.

• Não há excesso de oferta ou demanda.

(32)

32

Equilíbrio de Mercado

Teto de Preço

• Restrição imposta (governo) impedindo que um preço fique acima de um determinado nível (“tabelamento”)

• Se o teto estiver abaixo do preço de equilíbrio, haverá excesso de demanda (crônico)

Efeitos dos Pisos e Tetos de Preço

• Quando a lei obriga os preços a não permanecerem no nível de equilíbrio as quantidades compradas e vendidas são reduzidas (<

quantidades demandadas e ofertadas)

• Consequências:

• Racionamento (sem preço): filas, discriminação

• Alteração da qualidade (teto = pior qualidade; piso = melhor qualidade)

• Mercado negro e violação da lei

(33)

33

Mudanças nas condições de Mercado

• Alterações na oferta ou demanda modificam as condições iniciais de mercado. Preços e qtdes de equilíbrio ajustam-se as novas situações.

• Ex.: Introdução de uma nova tecnologia, gera uma alteração na curva de oferta.

- Troca da fita de vídeo por DVD

- Resultado: altera-se preço e qtde de equilíbrio.

(34)

O Mecanismo de Mercado

Resumo

1) Oferta e demanda interagem para determinar o preço de equilíbrio;

2) Quando não estiver em equilíbrio, o mercado se ajustará diminuindo o excesso ou escassez de oferta e restabelecendo, assim, o equilíbrio;

3) Os mercados devem ser competitivos para

que o mecanismo seja eficiente.

(35)

•Teoria do Consumidor

•Teoria da Firma

•Estruturas de Mercado

(36)

•Algumas aplicações práticas:

•Serve de guia para a elaboração e

interpretação de pesquisas de mercado, sobretudo, aquelas relacionadas com o lançamento de um novo produto cuja demanda potencial é desconhecida;

•Fornece métodos para se comparar a

eficácia de diferentes políticas de incentivos ao consumidor;

•Fornece alguns elementos necessários à avaliação da eficiência dos sistemas

econômicos

TEORIA DO CONSUMIDOR

(37)

TEORIA DO VALOR-UTILIDADE

“As pessoas demandam mercadorias porque seu consumo lhes traz algum tipo de prazer ou satisfação, que

podem ser medidos em utilidade.”

TEORIA DO CONSUMIDOR

(38)

TEORIA DO CONSUMIDOR

LEI DA UTILIDADE DECRESCENTE

“Na medida em que aumenta o consumo de uma mercadoria, a

Utilidade Marginal dessa mercadoria

diminui.”

(39)

TEORIA DO CONSUMIDOR

0 50 100 150 200 250 300 350

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Consumo de chocolate

U ti li d a d e T o ta l

(40)

TEORIA DO CONSUMIDOR

0 10 20 30 40 50 60

1 2 3 4 5 6 7 8

Consumo de chocolate

U ti li d a d e M a r g in a l

(41)

TEORIA DO CONSUMIDOR

CURVAS DE INDIFERENÇA

“Representação gráfica de um conjunto

de cestas de consumo indiferentes para o

consumidor, ou seja, cestas que trazem a

mesma satisfação.”

(42)

TEORIA DO CONSUMIDOR

CURVAS DE INDIFERENÇA Propriedades

• Quanto mais distantes da origem,

representam cestas mais desejadas e vice- versa;

• Tem sempre inclinação negativa;

• Duas curvas de indiferença nunca se

cruzam.

(43)

TEORIA DO CONSUMIDOR

TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO

“A taxa marginal de substituição de uma mercadoria I indica o máximo

que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria I em troca da

mercadoria II.”

(44)

TEORIA DO CONSUMIDOR

RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Gasto Total < Renda

P x Q x + P y Q y < R

(45)

Procura e comportamento do consumidor

Conteúdo

1.1.

Introdu Introdu ç ç ão ão

2.2.

Elasticidade preç Elasticidade pre ç o da procura o da procura

3.3.

Escolha e teoria da utilidade Escolha e teoria da utilidade

4.4.

Excedente do consumidor Excedente do consumidor

5.5.

T T ó ó picos para discussão picos para discussão

(46)

46

Elasticidade e An

Elasticidade e An á á lise de lise de Demanda

Demanda

Elasticidade éElasticidade é uma medida de sensibilidade na relaçuma medida de sensibilidade na relação ão entre duas vari

entre duas variááveisveis

•• Elasticidade de Demanda –Elasticidade de Demanda – A elasticidade tem um papel A elasticidade tem um papel central na an

central na anáálise do consumo, pois mostra como a alteralise do consumo, pois mostra como a alteraçção ão de uma das vari

de uma das variááveis que afetam a demanda veis que afetam a demanda éé capaz de capaz de alterar a quantidade demandada.

alterar a quantidade demandada.

Preço

Qtde

Produtos inel

Produtos ineláásticos: não alteram a sticos: não alteram a demanda com mudan

demanda com mudançças de preas de preçço o (exemplo: cesta b

(exemplo: cesta báásica)sica) Produtos el

Produtos eláásticos: alteram a sticos: alteram a demanda com mudan

demanda com mudançças no preas no preçço o e/ou outras mudan

e/ou outras mudançças (p.ex., renda)as (p.ex., renda)

(47)

Elasticidades da Oferta e Demanda

• Em geral, a elasticidade é uma medida da sensibilidade de uma variável em relação a outra.

• Ela nos informa a variação percentual em

uma variável em decorrência da variação

de 1% em outra variável.

(48)

Elasticidades da Oferta e Demanda

• Mede a sensibilidade da quantidade

demandada em relação a mudanças no preço.

– Mede a variação percentual na quantidade

demandada de um bem ou serviço que decorre da variação de 1% no preço.

Elasticidade-preço da Demanda Elasticidade-preço da Demanda

(49)

Elasticidades da Oferta e Demanda

• A elasticidade-preço da demanda é dada por:

1) Dada a relação inversa entre P e Q, a E

P

é negativa.

2) Se |E

P

| > 1, dizemos que a demanda é elástica em relação ao preço.

3) Se |E

P

| < 1, dizemos que a demanda é inelástica em relação ao preço.

) /(%

)

(% Q P

E P = ∆ ∆

(50)

Elasticidades da Oferta e Demanda

• O determinante básico da elasticidade-preço da demanda é a disponibilidade de bens

substitutos.

– Se há muitos bens substitutos: a demanda é elástica em relação ao preço

– Se há poucos bens substitutos: a demanda é inelástica em relação ao preço

Elasticidade-preço da Demanda Elasticidade-preço da Demanda

(51)

Elasticidades da Oferta e Demanda

• A elasticidade-renda da demanda mede a

variação percentual na quantidade demandada que decorre da variação de 1% na renda. A

elasticidade-renda da demanda é dada por:

Outras Elasticidades da Demanda Outras Elasticidades da Demanda

) /(%

)

(% Q Y

E Y = ∆ ∆

(52)

Elasticidades da Oferta e Demanda

• A elasticidade-preço da oferta mede a

variação percentual na quantidade ofertada que decorre da variação de 1% no preço do bem.

• Em geral, a elasticidade é positiva, dado que o preço e a quantidade ofertada são

positivamente relacionados.

– Preços mais elevados incentivam os produtores a aumentar a produção

Elasticidades da Oferta Elasticidades da Oferta

(53)

Efeitos da Intervenção Governamental – Controles de Preços

• Quando o preço de equilíbrio é

considerado alto demais, o governo pode

estabelecer um preço-teto máximo.

(54)

Resumo

• A análise de oferta e demanda é uma ferramenta básica da microeconomia.

• O mecanismo de mercado é a tendência para que

oferta e demanda se equilibrem, de modo que não haja excesso de oferta ou de demanda.

• As elasticidades descrevem a sensibilidade da oferta e da demanda às variações nos preços, na renda e em outras variáveis.

• Toda vez que o preço de um produto for artificialmente fixado abaixo (acima) do nível de equilíbrio, haverá

uma escassez (excesso) de oferta.

(55)

Elasticidade preço

Elasticidade preço da procura, p rocura elástica e inelástica

1.1.

Elasticidade preç Elasticidade pre ço da procura o da procura

A elasticidade preço da procura (por vezes designada por elasticidade preço) mede a variação da quantidade procurada de um bem quando o seu preço varia. A definição exacta de elasticidade é a

variação percentual da quantidade procurada dividida pela variação percentual do preço.

2.2.

Procura el Procura el ástica á stica

Quando a elasticidade preço de um bem tem um valor elevado, diz-se que o bem tem uma procura elástica, o que significa que a quantidade procurada reage fortemente a variações do preço.

3.3.

Procura inel Procura inel á á stica ou r stica ou r í í gida gida

Quando a a elasticidade de um bem é fraca, diz-se que a

procura desse bem é inelástica (ou rígida) pois responde pouco

a variações do preço.

(56)

Elasticidade preço

Considerações relativas ao cálculo da elasticidade

1.1.

Retirar sinais negativos Retirar sinais negativos

Retiram-se os sinais negativos tratando todas as variações percentuais como positivas. Isto faz com que as elasticidades sejam sempre positivas ainda que os preços e as quantidades evoluam em sentido contrário devido à inclinação negativa da procura.

2.2.

Insens Insens í í vel vel às unidades à s unidades

A definição de elasticidade usa a variação percentual do preço e quantidade pelo que alterações nas unidades de medida não alteram o valor da elasticidade.

3.3.

Valores m Valores m édios como referência é dios como referência

O valor usado como denominador na da variação percentual é o

valor médio do intervalo de variação.

(57)

Elasticidade preço

Elasticidade e receita

1.1.

Quando a procura Quando a procura é é r r í í gida em relaç gida em rela ção ao pre ão ao pre ço, ç o, uma redu

uma redu ção do pre ç ão do pre ço reduz a receita total ç o reduz a receita total

2.2.

Quando a procura Quando a procura é é el el á á stica em rela stica em rela ç ç ão ao pre ão ao pre ç ç o, o, uma redu

uma redu ç ç ão do pre ão do pre ç ç o aumenta a receita total o aumenta a receita total

3.3.

No caso fronteira de procura com elasticidade No caso fronteira de procura com elasticidade unit unit á á ria, uma redu ria, uma redu ção do pre ç ão do preç ço não tem qualquer o não tem qualquer efeito na receita total

efeito na receita total

(58)

Elasticidade Preço Cruzada

A Elasticidade Preço da Demanda Cruzada é a

medida de o quanto varia a demanda por um bem em resposta a uma variação de preço de outro bem. A elasticidade preço da demanda cruzada é a razão

entre proporções de variação, comumente expressas em percentagem.

Por exemplo, se um aumento de 30% no preço de

combustíveis levar a uma queda de 10% na demanda por automóveis, diz-se que a elasticidade preço da demanda cruzada é igual a -10%/30%, ou -1/3.

A elasticidade preço da demanda cruzada

caracteriza-se por ser positiva quando medida entre bens substitutos, negativa entre bens

complementares, e zero entre bens independentes.

(59)

Concorrência Perfeita

– Nestas condições, cada uma das empresas

concorrentes enfrenta uma curva da procura horizontal, ou seja, perfeitamente elástica (ver elasticidade procura preço), não existindo, por isso, qualquer incentivo para praticar um preço diferente do preço de mercado.

– De fato, se uma empresa individualmente praticar um preço mais elevado do que o preço de mercado,

perderá imediatamente toda a procura que lhe é dirigida pois os produtos e serviços são perfeitamente

homogêneos e os consumidores têm informação perfeita sobre a oferta existente;

– Por outro lado, se a empresa decidir praticar um preço mais baixo do que o preço de mercado também não resistirá muito tempo pois, numa situação de

concorrência perfeita, o preço de mercado corresponde a uma situação de lucro econômico nulo, no qual um preço mais baixo originará uma acumulação de

prejuízos não sustentáveis no longo prazo.

(60)

ESTRUTURAS DE MERCADO

MONOPÓLIO

• UMA ÚNICA FIRMA

• O SETOR É A PRÓPRIA FIRMA

• PRODUTO NÃO TEM SUBSTITUTO PERFEITO

• GRANDE Nº DE PEQUENOS CONSUMIDORES

• CONCORRÊNCIA ENTRE CONSUMIDORES

• BARREIRAS À ENTRADA

(61)

ESTRUTURAS DE MERCADO

OLIGOPÓLIO

• PEQUENO Nº DE GRANDES VENDEDORES

• PRODUTOS SÃO SUBSTITUTOS PRÓXIMOS OU PERFEITOS

• PRODUTOS C/ ALTA ELASTICIDADE CRUZADA

• PERFEITO OU DIFERENCIADO

• DECISÕES INTERDEPENDENTES

• ACORDOS

(62)

ESTRUTURAS DE MERCADO

OLIGOPSÔNIO

• GRANDE Nº DE PEQUENOS VENDEDORES

• PEQUENO Nº DE GRANDES COMPRADORES

• CONSUMIDORES DOMINAM O MERCADO

• ALTA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA

(63)

ESTRUTURAS DE MERCADO MONOPSÔNIO

• GRANDE Nº DE PEQUENOS VENDEDORES

• UM ÚNICO COMPRADOR

• ALTA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA

• CONSUMIDOR DOMINA O MERCADO

(64)

ESTRUTURAS DE MERCADO MONOPÓLIO BILATERAL

• UM ÚNICO VENDEDOR

• UM ÚNICO COMPRADOR

• PREÇO DEFINIDO ATRAVÉS DE

NEGOCIAÇÃO

(65)

ESTRUTURAS DE MERCADO

CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA

• GRANDE Nº DE VENDEDORES

• GRANDE Nº DE CONSUMIDORES

• PRODUTOS SUBSTITUTOS PRÓXIMOS

• PRODUTOS DIFERENCIADOS

• DEMANDA BASTANTE ELÁSTICA

• ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO:

FÍSICA, EMBALAGEM, PROPAGANDA,

ATENDIMENTO, SERVIÇOS ASSOCIADOS

(66)

Concorrência Monopolística

• Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a

concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio pelas seguintes características:

• Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características fisícas, embalagem ou prestação de serviços complementares, como por exemplo, pós- venda;

• Margem de manobra para fixação dos preços não é muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.

• Muitos compradores e muitos vendedores;

• Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar seus produtos, daqueles produzidos pelos seus competidores diretos, ou seja, bens e serviços são heterogêneos;

• Não existem barreiras de entrada e saída.

• Essas características acabam atribuindo um pequeno poder

monopolista sobre o preço de seu produto, apesar do mercado ser competitivo (daí o nome concorrência monopolista).

• Esses produtos podem ser iguais, mas cada empresa vai tentar

diferênciar seus artigos. Exemplo: batata frita (sabor a queijo, natural, tipos de embalagem, com brindes, com tatuagens, formato ondulado, liso, entre outros).

Referências

Documentos relacionados

9 - Hoje, temos 17 sócios e o Site do E-Club D 4500 já forneceu 28.200 cartões de recuperação à sócios de outros clubes de Rotary. 10 - Vale lembrar que o COL 2004 em sua resolução

Assim, de novo, o choro se constitui em outra &#34;letra&#34; do alfabeto da expressão da dor no recém-nascido, mas isoladamente não fornece informações suficientes para a

de Montagem de

Dermatology and Venereology, Journal of the American Academy of Dermatology, British Journal of Dermatology, Journal of Investigational Dermatology, Clinical and.. An Bras

Deverá ser formalizado um Termo de Compromisso entre o Município e o empreendedor contendo as formas de execução das obras, prazo para entrega do projeto complementar do Sistema

As amostras de água bruta e água filtrada para foram analisadas no LIMA, nos parâmetros de turbidez, pH, coliformes e cor, além disso foram analisados parâmetros de funcionamento do

em amostras de mecônio presentes no cepilho de madeira utilizado para forrar o fundo das caixas de transporte das codornas de corte antes de serem alojadas, em amostras de

Estimulá-las, desta ou daquela forma, artificialmente, por ação do Estado, ou de qualquer dos pequenos ou grandes Estados, não oficiais, investidos, para a vida