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SINTOMAS E DIAGNÓS TICO DA CARÊNCIA DE MACRONUTRIENTES EM J)inus oc ribaea MORELET VAR.

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(1)

SINTOMAS E DIAGNÓS TICO DA CARÊNCIA DE MACRONUTRIENTES EM

J)inus oc�ribaea

MORELET VAR.

hi,n9urensis

BARR & GO LF,

q)inus caribaea

MORELET VAR.

bahamensis

BARR & GQLf E

q)inus caribaea,

VAR.

cariba,ea,

MORELET

HERMINIA EMILIA PRIETO MARTINEZ

Orientador : Prof. Dr. HENRIQUE PAULO HAAG

Tese apresentada à Escola Su­

perior de Agricultura 11Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Agronomia - Área de Concentração : Solos e Nutri­

ção de Plantas,

PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil

Agosto - 1985

(2)

11Toda a nobreza e dignidade do saber estão na verdade que exprime. E'. sómente na-busca desinteressada da ve_c dade que a cultura e, em particular, a ciência, con­

servam a sua liberdade e podem defendê-la contra to­

das as tentativas de manipu!ação das ideologias e do poder."

João Paulo li, 1984.

Em memória de meu pai Adolfo Pr1eto Majado

• i i •

(3)

. iii;

-AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Henrique Pauló Haag, pela dedicada orientação.

-A Claudio Horst Bruckner, pela colaboração e apoio em to­

das as fases do trabalho.

. .

A Openflora Agropecuiria e Reflorestamento S/A, Jundiaí�S.

Paulo, pelo imprescendível apoio financeiro.

Aos funcionários do Setor de Nutrição Mineral das Plantas, do Departamento de Química ela Escola Superior de Agricul- tura "Luiz de Queiroz", pela colaboração .e amizade.

Ao CNPq, através do Plano Institucional de Capacitação de Docentes (PICD), pela bolsa de estudos concedida.

(4)

fBDICE

RESUMO. • • • • • • • o • • • • • • • • � • • • • • • e • • • o o Q • o o o o o • o o o • •

SUMMARY.

. . .. . .

• • • • • • • • � • • o a ê o o o o o • • e o o o • •

1.

2.

3.

4.

. INTRODUÇÃO.

. . . . . . . . .

e • • • o a o a -.·--,o o o o o e o o • o • • • • o •

REVISÃO DE LITERATURA. e o o o e e e e o O e O 9 o o o o o o o e o o • e • o

2. 1. Aspectos morfológicos • o o o • o o • o v o o o o o· e e o • o • • •

2.2. Níveis internos. o:• • o • o o o o o o o o o � • • o • o • o • • •·•

2�2.1.

2 • 2 • 2 •

2.2.3.

2.2.4.

2.2.5.

2.2.6.

o o • a • e o • e o e.o o o a o • • • o •

Nitrogênio.

Fósforo .. o o o o e e e e e o • o • . • • • • • • o • • •

Potássio. 0 0 0 0 91 0 • • · · · ·

Cálcio ...

• o • f • • • • Q • • • • o • • • • • • • • • • �

Magnésio.

Enxofre. • Q 'l � tt • � • • o o •. e o q e • • • • • • • • • •

MATERIAIS E MÉTODOS.

. . .

• • e o o o e o � e e • • • t • e • • o o e e

RESULTADOS E DISCUSSÃO.

. . .

o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

4. 1.

4. 2.

4.3.

4.4.

4.5.

4.6.

4. 7.

Sintomas de deficiência

. . . . . . . . . . . .

Crescimento das Peso da· matéria Concentração de Concentração de Concentração Concentração

de de

plantas seca ...

. . . ... . . . ..

.. . . . . . . . . . . .

nitrogênio.·.

. .

. . . . . . . . .

fósforo potássio.

cálcio ...

. . . .. .. ... .

. . . . . ...

·•

.... .. . . ·- . .. .

Q � • • .•. •

iv.

Página

vi viii 1 4

4 1 1 11

14 16

20

23 26 28

31 31 42

62 70 80 91

103

(5)

4�8. Concentração de 4.9. Concentração de ,,

mag·nes 10 º •••••••••••••••••••• - .

enxofre .. . . . º • • • • • • • • • • •

5. _CONCLUSÕES.º .•.. . . . • • • _, • • · • • u º ••• , •••• º •••••• -••• � ••

6. LITERATURA CITADA ••••• & •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

:��

. v.�

Página

113 123 130 1.3 2

(6)

.vi.

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO DA CARtNCIA DE MACRONUTRIENTES EM P In.u.J.i · c.a.i,é,ba.e.a. MORELET VAR, hon.du.Jc.e.n.1.i,é,1.i BARR & GOLf..,,

P,é,n.u.1.i c.a.Jc.-lba.e.a MORELET VAR, ba.hame.n.1.ii1.i BARR

&

GOLF

RESUMO

E P,é,n.u.1.i c.aJc.-lbae.a VAR, .c.aJc.-lba.e.a. MORELET

HERMINIA EMILIA PRIETO MARTINEZ Orientador: Prof. Dr. HENRIQUE PAULO HAAG

Com o objetivo de determinar os sintomas vi­

suais de carência, efeitos da omissão no crescimento, níveis internos correspondentes e eficiência do uso dos macronutrien tes em mudas de P-ln.u.1.i c.a.Jc.-lba.e.a. var. hon.du.Jc.e.n..6-lJ.i, P. c.a.Jc.,i.bae.a.

var. baha.me.n.1.i,é,1.i e P. ea.Jc.-lbae.a var. c.aJc.,é,baea., realizou-se um ex perimento de vasos, em casa-de-vegetação, em Piracicaba, no

· Brasil.

Foram empregados os tratamentos: completo, com omissão de nitrogênio, com omissão de fósforo, com omissão de potássio, com omissão de cálcio, coni omissão de magnésio e com omissão de enxofre.

Usou-se sílica lavada co�o substrato, irrigan­

do-s� as plantas dua� vezes ao dia com as soluções nutritivas correspondentes aos tratamentos utilizados.

(7)

.. yii.

O crescimento das piantas foi acompanhado com medidas periódicas da altura.

Após o estabelecimento de sintomas de ·· carência as plantas foram colhidas; separadas em acfculas superiores�

acículas inferiores, ramos e raízes, secas a 60 - 70°C em estufa, pesada�-- mofdas e analisadas para c6ncentraç6es de N, P,_ K, Ca, Mg e S. Descreveram-se os sintomas de ca�ência, sendo que só os de nitrogênio para as três variedades, fósforo e magné­

sio para P. c.anibae.a var. honduJLe.n.6i.6 e enxofre para P. c.ani­

bae.a var. c.aJLibae.a, foram características.

Os níveis internot em acículai sob tra tarnen to completo e sob tratamento com omiss·ão sao: N% 1,33 e 0,54, P%

0,03 e ·0,02, K% ·1, 76 e ·o,34, Ca% 0,23 e 0,04, Mg% 0,22 e 0,04, S% 0,24 e ·o,09 em P. c.aJLibaea var. hondu!Le.n.6i.6; N% ,1·,30 e 0;51, P% 0,02 e 0,02, K% 1,51 e 0,35, Ca% 0,14 e .0,05, Mg%

O , 1 5 e O , O 8 , S % · O , 16 e O , O 6 em P. c.a!Llbae.a var. bahame.n.6.i.6 e·.' N% 1,18 e ·o,43, P1 0,01 e 0,02, K% 1,51 e 0,34; Ca% 0,15 e

O, 04 , Mg % O, 13 e O, 08, S% O, 11 e O ,06 em P. c.a.Jtibae.a var. c.a!Libae.a.

O P. c.a!Libae.a var. hondu!Le.n.6i.6 é a menos efi­

ciente na absorção dos nutrientes.

(8)

MACRONUTRIENTS DEFICIENCY SYMPTOMS AND DIAGNOSIS IN

Pinu-0 eatc.ibaea MORELET var. hondutc.en.6i-0 BARR

&

GOLFJ

PinU4 eatc.ibaea MORELET var.· bahamen.6i-0 BARR

&

GOLF E

Pinu-0 eatc.ibaia var. catc.ibae� MORELET

.viii.

Author: HERMINIA EMILIA PRIETO MARTINEZ Adviser: PROF. DR. HENRIQUE PAULO HAAG

A pot-experiment was conducted in a greenhouse in Piracicaba, Brazi�, in arder to determine the visual

symptoms of deficiency, the effec�s of omission in growth, the corresponding internal leveis and the e�ficiency of macro­

nutrients use for P. eatc.ibaea var. hondutc.en.6i-.6, P. eatc.ibaea var. bahamen-0i-0 and P. eatc.ibaea var. eatc.ibaea seedlings.

The following treatments were employed:

complete, without nitrogen, without phosphorus, without potassium, without calcium, without magnesium, and without sulphur�

Washed sand was used as a substrate, being the �lants watered twice a day with the corresponding nutrient solu�ion.

(9)

The plant growth was followed though their height periodical measurements.

.ix.

After the defic�ency symptoms establishment, th� plants were cut and separated in upper needles, lower needles, branches and ioots, dried at 60-70°· C, weighed,

ground and analysed for-N, P, K, Ca, Mg and S concentrations.

The deficiency symptoms were described, being characteristic only those of nitrogen for the three varieties, phosphorus and magnesium for P. eanibaea var. hondunen�i-0 and sufphur for P. eanlbaea var. eanlbaea.

The interna! levels in needles under adequate supply and limited supply and are: N% 1,33 and

0.54, P% 0.03 and 0.02, K% 1.76 and 0.34, Ca% 0.23 and 0.04, Mg% 0.22 and 0.04, S% 0.24 and 0.09 for P. eanlbaea var. hon­

dunen-0i�-; N% 1.30 and 0.51, P% 0.02 and 0�0,2, 1}% 1.51 and O.:í4,.Ça%;

0.14 and O.OS, Mg% 0.15 and 0�08, S% 0.16 and 0.06 for P. ea- Jtibae.a var. bahamen-0i-0 and; N% 1.18 and 0.43,. Mg% 0.13 and 0.08, S% 0.11 and 0.06 for P. eanibaea var� eanlbaea.

P. eanibaea var. hondunen-0i-0 is less effective.

in macronutrient absorption.

(10)

1. INTRODUCÃO

As espécies do genero PlnuJ sao consideradas pouco exigentes em termos nutricionais (INGESTAD, 1960), se�

do por vezes r�feridas comd colonizadoras pioneiras de ireas abandonadas e erodidas (FOWELLS e KRAUSS, 1959), porém, o au mento do pre.ço das �erras na região Sul e Sudes·te, assim• co mo a política de incentivos fiscais a� setor, forçando o ca minhame·nto da silvicultura para as ·regiões Centro-oeste e Nordeste, formadas de solos pobres ou ireas de baixa pluvi�

sidade, t�m feito surgir problemas nutricionais de dificil solução, devido i escassez de pesquisas nessa irea (FOWELLS e KRAUSS, 1959; CARVALHO et alll, 1983), o que ê ainda agr�

vado pelas crescentes possibilidades de total utilização das arvores, resultando em grande exportação de nutrientes lMI�

LER et alll, 1976).

A.necessidade nutricional das irvores é de di

(11)

. 2 .

IÍcil estudo, devido ao seu grande.porte e ao longo ciclo·de suá vida (MILLER e.t. af.,Li.., 1976), sendo a diagnose apurada das deficiências nutricionais um pré-requisito essencial para o uso eficiente dos fertilizantes (STEWART e SWAN, 1966).

Nos estudos de nutrição mineral de. urna espe- cie vegetal, a deterrnin�ção dos sintomas visuais de deficiên A"•

eia pode ser tornáda cornd ponto de partida e, apesar de suas lirni tações, tais sintomas são, segundo STEWART e SWAN (1966), indicadores valiosos do stress nutricional, e particularrne�

te importantes no planejamento de adubação de urna (CARVALHO e.t. af.ii, 1983).

floresta

De acordo com INqESTAD (1960) os sintomas de deficiência em Pinu� sao pouco específicos, necessitan do ser suplementados por outras informações, tal como a_nâli se de acículas, p�ra um diagn6stico �ais preciso. A concen tração foliar geralmente correlacioria-se melhor com o cr�sci rnento das árvores e sua resposta aos níveis nutricionais do solo (COMERFORD, 1981).

Para ULRICH e.t. a.f.ii(1959) a análise de plantas ê importante por refletir a habilidade de urna espécie em crescer e adquirir nutrientes num dado ambiente, o que não PQ de ser feito pela análise do solo, que nao considera o pa drãci de crescimento da planta e os fatores climáticos envol vides. ANDREW (1968) relata que a análise de plantas ê um ex celente auxiliar na interpretação de restiltados obtid6s em experimentos em vasos e no campo, fornecendo informações in

(12)

· •. 3 •·.

diretas sobre os teores de nutrientes do solo f3 permitindo a generalizáção de resultados obtidos em experimentos de aduba çao.

Dentre as esp;cies tropicais de Plnu-0, poucas sao as informações sobre a nutrição de Plnu-0 c.a.Jz.lba.e.a Morelet var. honduJz.e.n-0l-0 Barr &/Golf, Plnu-0 c.a.Jz.lba.e.a. Morelet var. ba hame.n-0l-0 Barr & Golf e Plnu-0 eaJz.lba.e.a var. c.a.Jz.lbae.a. Morelet, objetos do presente trabalho, cujos objetivos são:

(1) Obter os sintomas de carência de nitrogê-.

nio, f6sforo, pot�ssi�, cilcio, magn�sio e enxofré.

(2) Avaliar os efeitos das carências de macro­

nutrientes sobre o crescimento inicial das plantas.

(3) Obter os níveis analíticos correspondentes aos tratamentos de omissão.

(4) Determinar a eficiência de utilizaçio dos macronutrientes pelas três variedades.

(13)

. 4 .

2. REVISÃO DA. LITERATURA

2.1,

ASPECTOS MORFOLÓGICOS sao _ - poucos

Os sjntomas de defici�ncias minerais em Pinu4 específicos, frequentemente caracterizados por clorose, o que torna o seu reconhecimento visual uma forma bastante limitada de diagnóstico (INGESTAD, 1960), se nao a companhada pela análise foliar.

Embora a literatura apresente uma série de tr�

balhos descrevendo a sintomatologia da carência de nutrientes em espécies do gênero Pinu4, poucos sio os referentes is va riedades da espécie ea�ibaea.

A deficiência de nitrogênio em P. ec.lúna:ta Mill, P. 4e4lna4a Ait, P. 4igida Mill, P� taeda L., P. vi�giniana Mill,- P. 4ylve4t4i4 L. e P. eLliattll Engelm, de modo

caracteriza-se por encurtaII1ento·e amarelecimento das

geral

. ac1cu-

...

las, iniciando-se o sintoma pelas mais velhas, e com intensi

(14)

. 5 .

dade d� descoloração proporcional i intensidade da carência (HOBBS, .1944; FOWELLS e KRAUSS, 1959; MALAVOLTA e.t a.lLL, 1968 e BAULE e FRICKER, 1970). Em P. ta.e.da. L. e P.vúiginia.na. Mill FOWELLS ·e KRAUSS (1959) observaram o endurecimento das acícu las, enquanto que HAC�AYLO e.t a.l,i,,i, (1969) e MALAVOLTAe.t a.Ui

(1968),notaram o aparecimento de cor parda, marrom e averme­

lhada n� ponta das acículas mais velhas em P. 4ylve.4tni4 L.

e P. e.lliatt,i,,i, Engelm, respectivamente. Nesta Última, as ací culas afetadas passaram a destacar-se com .facilidade.

Além desses, podem ser citados ainda redução no crestimento� 6rescimento lento, ;ento desenvolvimento de ramos, esparso·revestimento com a�Ículas

e

irregular apareci mento de frutos (MALAVOLTA e.t a.lii, 1968; BAULE e FRICKER , 1970).

Quanto à.o sistema radicular, BAULE e FRICKER (1970) indicam que a carência de nitrogênio promove grande _crescimento, uma vez que a planta deficiente aloca os produ­

tos da fotossíntesa preferencialmertte nas raizes, como estra.

t;gia de escapei carência nut�icional. Esse fato esti de a­

cordo com. o observado por INGEST.AD (1960} e HACKAYLO e.t aLü (1969). O primeiro observou raízes finas e compridas em P. 4ylvu:tJúJ., L. defi­

ciente em N, enquanto que o segundo relata o surgime:µto de raízes abun­

dantes , fibrosas e de coloração marrom quase negra. FOWELLS e KRAUSS (1959) � no entanto, encontraram raízes menores, menos robustas, por ve-

·. zes sem pêlos radiculares, tendo as mais curtas aspecto coralÔide em P. ta.e.da L. e P. vl�glnla.na. Mill deficientes.

(15)

.. 6.

Na literatura sao r�feridos os seguintes sin tomas de deficiência de fósforo para as diversas espécies de Pinu-0: descoloração das acículas (BAULE e FRICKER, 1970); de senvolvimento de coloraçãd verde-escuro ou verde-azulado (IN GESTAD, 1960; HACKAYLO e.t alii, 1969, em plantas jovens de P. -0ylve.-0t1Li-0 L.);ao qué·se seg�e avermelhamento, desenvolvi menta de coloração parda ou marrom e, finalmente, necrose (HOBBS, 1944; MALAVOLTA e.t aLi..i, 1968; HACKAYLO e.t alii, 1969 e BAULE e FRICKER, 1970, em P. e.c.h.lnata Mill, P. IL.lg.lda Mill,

P. 1Le.-0.lno-0a Ait, �- e.il.lotti,i, Engelm e P. -0ylve-0i1t.l-0 L.).

Os sintomas são mais evidentes no verão (BA.!:!_

LE e FRICKER, 1970) e começam pelas acículas mais velhas(HOBBS,.

·1944; FOWELLS .e KRAUSS, 1959; MALAVOLTA e.t ali.l, 1968 .e BAU LE e FRICKER, 1970), da ponta para a base (MALAVOLTA e.t al..,ü_,

1968), provo.cando abcisão prematura (FOWELLS e KRAUSS, 1959, em P. e.lliotti.l Engelm e FLINN e.t ai.li, 1982, em P. !Ladiata

D .Don) •.

SRIVASTAVA e.t ai.li (1979) observaram em expe .. rimento em vasos com solo pobre de Bahau Pine, Malasia, que as plantas deficientes de P.c.aJL.lbae.a Morelet var. hondu1te.n-0i-0 Barr

&

Golf, tinham acículas mais finas e menores, estando as pon­

tas das mais velhas mortas.· Havia poucas ramificações late rais e as plantas mostravam-se raquíticas. Para essa espicie, redu­

çoes no crescimento foram observadas também .por Dick (1969), citado por LAMB (1973), dois anos após a implantação de experimento com e sem a�

plicação de fósforo em solo arenoso da Costa da Tanzânia e. por

(16)

• 7 •

CAMERON e..t a.li-<- (1981), em experimento de adubação realizádo em Melvine, na Austrália. O mesmo ocorreu com P. na.dia.ta D.

Don,- de quatro anos de idade, em Narbethong, na (FLINN e..t a.lii, 1982).

Aus'trâlia

Quanto ao sistema radicular, HACKAYLO e..t a.li), (1969) observaram a formação de raízes esparsas, com pequena ramificação lateral e coloração preto avermelhada, em plan­

tas jovens de P. -0ylve.-0.tni-0 L. deficientes.·

Hã grande semelhança entre os sintomas de de ficiência de potâssio reportados para as diferentes espécies de Pinu-0 em diferentes locais e idades. BAULE e FRICKER(1970) relatam que em coníferas, de modo geral, as acículas s_e tor nam verde-amareladas e depois pardo-amarelad�s. Com o aumen­

to da intensidade, podem tornar-se marrom avermelhadas ou ma!_

rons, podendo sucumbir. Sintomas semelhantes foram descritos por MALAVOLTA e..t al-li (1968) e RAUPACH e HALL (1971), que trabalharam com P. e.llio.t.t-l-l Engelm e P. �adia.ta. D. Don. HAC KAYLO e.t alLl (1969) observaram em P. -0 ylve..-0.t�-l-0 L. , o surgi mento de coloração verde-escuro-azulada, acompanhado por ra mos pouco desenvolvidos, abundância de gemas laterais e ge­

mas.laterais proeminentes, que originavam ramos alongados e com poucas acículas secundarias.

RAUPACH e HALL (1971), trabalhando com plantas adultas de P. �a.dia.ta D. Don, em Victoria, na Austrâlia, ob servaram o aparecimento de-sintomas de deficiência de potá�

sio apenas na primavera, como conseqtiência o ramo guia apre-

(17)

• 8 •

sentava-se com várias curvas, provocadas pela perda de rigi-_

dez na primavera, seguida de subsequente lignificação.

Em Massachusetts, nos Estados Unidos, HOYLE e MADER (1964) encontraram forte correlação entre nutrição po tássica e crescimento da área basal de plantaç6ei de P. �e..6f no.6a. Ai t, de 24 a 37 ano:;; de idade, enquanto que CAMERON (?,.t.

t

a.lii (1981) correlacionaram-na com.crescimento em altura de Pinu.6 ca.niba.e.a. Morelet var. hondune.n.6i-0 Barr

&

Golf, em Mel vine, na Austrália.

INGESTAD (1960) verificou que o ·crescimento radicular de P . .óylve..6.t.ni.6 L. deficiente em K, eri foriernen te inibido, enquanto que HACKAYLO e..t. a.lii (1969) observaram ra1zes longas e muito finas em condiç6es semelhantes.

Sintomas de deficiência de cálcio são raros em coníferas. Em solução nutritiva aparecem nas pontas dos ra mos e brotos do topo da árvore, que se tornam marrons e se carn, permanecendo os õrgãos mais baixos verdes (BAULE e FRIC KER, 1970). Foram observadas, também, gemas terminais menores (DAVIS, 1949, em P. ta.e.da. L.), mortas (MALAVOLTA U: aLü., 1968 e HACKAYLO e.t a.lii, 1969, em P. e.lliottii Engelrn.e P. -0ylve.�

tni.6 L.), gemas adjacentes largas (HACKAYLO e.t a.lii, 1969) e figuras rnitoticas menores (DAVIS, 1949).

As acículas secundárias mais velhas· .desenvol verarn necrose inicialmente marrom-avermelhada, as de meia i dade mostraram urna faixa clor6tica próxima ao.· caule· (HACKA_r LO e..t. alii, 1969) e as mais novas apresentaram-se pequenas

(18)

• 9.

(DAVIS� 1949 e HACKAYLO e.t aR..Ll, 19,69) , com secçao transver sal e número de cêlulas menores (DAVIS, 1949). Eram pálidas na base (MALAVOLTA e..t al-Li, 1968 e HACKAYLO e..t alLi., 1969), com pontas avermelha.das (MALAVOLTA e..t aR..Ll, 1968) às vezes for..:

mando um gancho (HACKAYLO e..t ali..,[, 1969). Foram observadas, ainda, á­

reas limosas no meio das ací�ulas (HACKAYLO et a.LU,, 1969) e, perda da .r,,.

turgidez seguida · de tt

al-Li., 1968) •

·e queda (MALAVOLTA

. Em Massachusetts, HOYLE e MADER (1964) verifi caram uma forte correlação entre nutrição câlcica e altura de vãrios stands de P. ne.-0ino-0a Ait, de 24 a 37 anos de idade.

As raízes foram p_ouco desenvolvidas (BAULE e fRICKER, 1970), escuras ou enegrecidas, mostrando alguma de composição de tecido na superfície, fibrosas e grossas, . com aspecto de cordas nas partes mais baixas e pontas ,alar

gadas (HACKAYLO e.t alii, 1969). Pontas de raízes grossas'são referidas por DAVIS (1949), em P • .tae.da L. e, sistemas radi­

culares fortefuente ramificados em cbnsequ�ncia da acentuada morte das pontas, por INGESTAD (1960), em P. -0yR..ve.-0.tni-0 L ..

Coníferas em geral, segundo BAULE _e FRICKER (1970) apresentam acículas com pontas amarelo-ouro, laranja­

amarelada e raramente vermelha, quando em deficiência de maz nêsio. No ano seguinte, a descoloração se estende para a

PªE

te inferior das acfculas_e as pontas começam a ficar marrons e a secar. Em Pinu-0 fdram obsetvadas·descoloração d� aç1cu- las na parte superior da planta (MALAVOLTA e..t aR..ii, 1968, em.

(19)

.10.

P�elliattll Engelm) ,surgimento de coloração amarelo- laranja pilido nas acículas primárias e amarelo�laranja vivo nas se cundârias (HACKAYLO et alll, 1969) e'avermelhamento da ponta pâra a base da acícula (MALAVOLTA et alll, 1968). Com o pr�

gresso da deficiência, as acículas tornam-se marrons e mor rem- (INGESTAD, 1960, em P. -1.>ylve1.,t1LL6 L.).

Os sintomas são mais severos nas partes mais externas das plantas · (INGESTAD, · 1960), próximo à extremidade dos ramos (MALAVOLTA et alll, 1968), acentuando-se no outono (B�ULE e FRICK�R, 1970). As raízes apresentam-se _curtas e fi brasas, com aparência decomposta e cinzentá (HACKAYLO e.t alLi., 1969).

Segundo BAULE e FRICKER (1970), a deficiência de S em coníferas é ocasional, mostrando�se as acíc:ulas pe quenas e de coloração verde-amarelada e branco�azulada, o que concorda com.o observado por MALAVOLTA et afll (1968), para P. elllottll Engelm e HACKAYLO et all-l (1969), para P. 1., ylve-6 tfL-l-6 L .. Estes Últimos relatam ainda acículas secundárias pe quenas, com pontas finas, fracamente avermelhadas e com man chas e faixas amarelas; acículas velhas secas e com bainhas róseas. As plantas são menores e os ramos finos, havendo le sões com exsudados resinosos no hipocôtilo, próximo às raízes, que se apresentam enegrecidas· e abundantes, porém curtas. As raízes longas são mui to finas e têm aspecto de linha (1-IACKA::f . LO et al-l-l, 1969) .

(20)

. 11.

2.2.

NÍVEIS INTERNOS 2,2,1, NITROGêNIO

A tabela 1 resume os_ resultados analíticos das concentrações de nitrogênio em Pin.uf.i c.a.1i.-i..bae.a Morelet var.

hon.duJLe.n.l:i-i..l:i Barr & Golf, P-i..n.u-6 ·c.aJL-i..bae.a Morelet var. bahame.n.

-6,t-6 Barr & Golf e P,i,n.u.6 c.aJz.-i..ba.e.a Morelet, encontrados na li teratura, sendo esta escassa,·· com valores bastante variáveis, no caso desde 0,042% a 2,23%. Tais variações são função de i dade, parte da planta amostrada, localização na copa, dife­

rentes substratos, locais e concentrações externas do elemen to.

TALWAR e BHATNAGAR (1979), em perha Dun, na Índia,· investigaram o efeito da omissão de nitrogênio sobre o comportamento de mudas de P. c.aJL-i..bae.a Morelet var. hon.duJLe.n.

-6,t-6 Barr fy Gol�, com 10 meses de idade, e obtiveram teores internos de 2,06%, 1,06% e 1,89% para parte aerea, raizes e

- ...

planta toda, respectivamente, quando todos os nutrientes e­

ram fornecidos. Quando o nitrogênio era omitido, esses valo res caíam para 0,50%, 0,29% e 0,42%. CAMERON e.:t alLi.. (1981), observaram em Melvine, Austrâlia, 0,89%, 0,80% e 1,00% de ni trogênio em acículas de plantas dess� mesma esp;cie e varie- dade com 17, 28 e 41 meses de idade·não adubadas, enquanto

que as adubadas apresentavam 1,10%, 0,91% e 1,04%. Em Humpty Doo, óbservar�m-se concentraç6es de 0,88% de N, aos 28, e

(21)

• 12.

tabela l • Concentrações de nitrogênio (\) cm partes de plantas do P.ú11;4 C41Liba.ea var, hondUilenJ.u., P. CM.ib11ea var, baltllmen1,.i.1, e P, CM.ibaea,,; obtida�·

por c.iivcrsos autores em diversas idades e locais.

Parte Varie- dades da

Planta Parte Aêrc.a

P.í11114

c,zJt.ibaea Aciculas var. hon

dwter..slJ

Raízes

Planta toda

.Acículas P.inu4

. e,:."..iba.ea Caule var. b4- l:.:men4ú

. lbízes Parte aérea

.Acículas

AcÍculas superiores p,.11114 /u.:Ícula,, CM.<baea J:ICdianas .Acfculas inferiores

Galhos fiadeira Casca

Calhos mortos

meses 6

1,2; 1,32;

1,54; 1,99 e 2,23&1

Scrrapilhçira

7 9

meses meses o,4ga/ 1,97 e

1,44b/

o,srf/

o,s1ª' 0,46ª' 0,39ª'

·-·:··

meses10

2,06(c)c/' 0,50(-N)c/

l,66�C)c/

0,29(-N)c/ l,89(C)c/

0,42(-t,')c/ meses .17

11,89 e 1,10ª1.

; IDADE

28 41

meses ineses

0,80 e 1,00 e 0,91d/ 1,04d/ 0,88 e 0,90 e o,goc/ 1,06f/ ·_1,ooc/

66 72 120 meses

meses meses (10 anos)

1,1l1

· t

...

.

0,94h/ o,sih/

o,s1hf 0,31h/

0,2-Jil o,1sh/ 0,26h/ o,2sh/ 0,26h/ o,24hl o·,26hl 0,49h/ o,4shl· ,_e/ nM\ZELLO FIU!O, · 1980. ��ia dos valores enaintrados para 2 inÕCulos.· Experimento em sacos plásticos CAll!I 2 tipos ele terra de viveiro e 2

Cerca de 30 anos

0,944 e o,o�zil. 0,8Sb e

o,os7i/

0,849 e

o,0s1if

inôculos düerentes; Piracicaba, Brasil,· · . . · . .

b/ H,\RT N <-li<'., 1980; Respectivamente an pi! 4,5 e 6,s; Média dos valores r.ncontrados can e sem inoculação, em vasos, em casa de vegetação, Solo argi­

. lo-arenoso com ai ta ClC (de viveiro). Tongan, Austrália.

e/ tA!l\;\R e llll,\T.\AG,\R, 1979. Concentração nos tratrur.entos completo (C) e omissão de nitrogênio em solução nutritiva em areia lavada, Dum, rhera, f!',cli:a, d/ C,\\IEROX et aW, 1931. R�spcctivrurente com e sem aduhação nitrogenada em experimento de carrpo. Melvir,e, Austrália •.

e/ v\'iLRG.� U a.tU.., 1981. Rcspcctivanentc com e sem adubação nitrogenada. crn experfrre:--.to d� campo. írumpty Doo, Austrália.

f/ \'!\.', CO.lR, 1965/66.. E.":t condições de campo em sete municípios do Estado de São füulo, Brasil,

ri MO..�OW!llE e aEll!EAD, 1984, �spectivamente adubação com O, 250, 500, 750.e 1000 g 'leno; 1-li'.'<iia de inoculado. e nao inoculado. Morogoro, Tanzânia. . de N, P2o5 e KzO (3:3:l)/m· . 3 solo, em sacos de polieti-. . . . . · h/ EGIJXJC?-l e B.\IJA, 1979. &., condições de car,if-O em solo de floresta lx!m drenado. Ibadan, Nigéria,

i/ STE(,\RT e XELL'!A.�, 1982, Respectivamente em ultissolos e solo aluvial, Espécies nativas da Savarui, iÍeliz�, América Central,

(22)

.13.

O, 90% aos 41 meses de idade, sem aplicação do elemento e O, 90%

aos 28 e 1,00% aos .41 meses, com sua aplicação.

Em Morogoro, na Tanzânia, MANGHEMBE e REDHEAD (19 8 4) cultivaram seedlings de 6 meses, d(;) P. c.atu,ba.e.a., com ní ves cres­

centes de adubação (N, P20s, K20, na proporçao 3 : 3·: 1), com e sem inoculação, e obtiveram concentrações também cres­

centes nas acículas, sendo 1,20% o valor encontrado para a dose zero, e 2,23% o val�r encontrado para á dose 1000 g/m3 de solo. Os autores observaram, ainda, que embora a concen­

tração nas acículas aumentasse, acima de 250 g de adubo/m3 de solo não havia resposta na produção.

Plantas mais velhas foram analisadas por EGUN JOBI e BADA (1979), em Ibadan, na Nigéria, e »or STEWART e KELMAN (1982) , em Belize, na América Central. Os primeiros ob servaram teoTes de 0,94%, 0,31%, 0,23%, 0,26%, 0,26% e 0,49%

de nitrogênio em acículas, galhos, madeira, casca,. raízes e serrapilheira, de um povoamento de P.c.a�iba.e.a. Morelet, de 6 anos de idade. Aos 10 anos, tais plantas exibiram 0,87% em a cículas, 0,31% em galhos, 0,18% na madeira, 0�28% na casca, 0,24% na raiz, 0,26% em galhos mortos e 0,45% na serrapilhei ra. Em Belize, irvores nativas de mais ou menos 30 anos;

apresentavam O, 944% de N nas acículas dá parte superior 0,856% nas acículas da parte mediana e 0,849% has acículas da parte in­

feriqr da copa, quando em ultissolos; quàndo em solos alu­

viais, essas concentrações caí am para 0,042%, 0,057% e0,0S7l, respectivamente.

(23)

.14 .

No Brasil, VAN GOOR (1965/66) realizou um le vantamen:to em sete.municípios do Estado de São Paulo, obser vando ctincentraç6es entre 1,06 e 1,74% de N em acícul�s d�

.P. ea�l6aea Morelet var. hondu�en.ól.ó Barr

&

Golf, entre 2,3 e 5,5 anos de idade. TOMAZELLO FILHO (1980) encontrou teores·

midlos de 0,81%. de.N em.acfcula�, 0�46% no caule e 0,39% em raízes de P. ea�,lbaea Morelet var .. bahamen1.,,i,1., Barr

&

Golf,de

7 mese·s de idade, em Caravelas-BA; O ,49% na parte aerea e 0,50% no sistema iadicular de P. ea�lbaea Morelet var. hondu

�e.n..ól.ó Barr & Gol f, d a me·sma idade, em Piracicaba, SP. ·

2,2,2, FÓSFORO

No experimento realizado em solução nutritiva com P. ea�,i,bae.a Morelet var. hondu�in1.,,i,1., Barr & Golf\ em Der ha Dun, na .India, plantas deficierites em f6sforo tiveram n1 veis internos de 0,�7% na parte aérea, 0,20% na raiz e 0,18% na planta toda, enquanto que as normais apresentaram 0,47% de fósforo na parte aérea, 0,45\ _nas raízes e 0,4�%

na planta toda (TALWAR e BHATNAGAR,. 1979). CAMERON e..t al,i,,i, (1981), por sua: vez, encontraram 0,056%, 0,054% e 0.064% de fósforo em acículas de. planta·s da mesma espécie e variedade d"e 17, 28 e 41 meses de idade, não adubadas, enquanto que as .

adubadas apresentavam 0,089%, 0,088% e 0,110% de P, em Melvi ne. Em Humpty Doo, os teores foram de 0,085% contra 0,097%;

(24)

· ! 15.

0,095%·contra 0,109% e 0,105% contYa 0,148%, sem e com aduba ção. Ainda para a mesma esp�cie e variedade, HART et alLl

(1980) obtiveram em Tongan, na Austrilia, teores de o·,04% e 0,05% de f6sfo;o, quando seedlings de 9 meses de idade eram cultivados em vasos com solo de pH 4,5 e 6,5, rispectivamen te. Os au tores aplicaram.0,60 e 120 mg/kg de a o

lo, o que não provocou grandes mudanças na concentração in terna, e concluiram, ainda, estar o nível crítico de fosforo para essa variedade em torno de 0,07%.

No �xperimento com doses crescentes de NPK;

realizado em Morogoro, na Tanzânia, mudas de P. eanibaeâ Mo relet apresentaram, em media, teores de 0,11% a 0,20% de fÓs .foro entre a menor e maior dose de adubo empregada (MANGHEM BE e REDHEAD, 1984).

Em Belize, América Central, -0s níveis de fós foro de arvores de P. eanibaea L., nativas da savana, em ul tissolos, foram de 0,061% nas acículas da parte superior, 0,056%

nas acículas d� parte mediana e O ,052%- nás acículas da parte inferior da copa. Em solos aluviais, ao contrário do que aconteceu com o N, as concentrações de fósforo aumentaram para 0,847%, 0,865i e 0,904%

(STEWART e KELLMAN, 1982).

EGUNJOBI e BADA (1979) encontraram teores de 0,04%, 0,02%, 0,01%, 0,01%, 0,01% e 0,01%� respectivamente em acfculas, galhos, �adeira, casca, raiz e serrapilheira de P.

eanibaea �orelet, de 6 anos de idad�� e valor�s ainda mais baixos (0,03%, 0,01%, 0,01%, 0,01%, 0,02%, 0,01% e 0,01%, p�

(25)

• .16.

...

.

ra ac1culas, galhos, madeira, casca� raiz, galhos mortos e serrapilheira), aos 10 anos de idade.

No Brasil, VAN GOOR (1965/60) observou·· teores entre 0,08% e 0,21% de fósforo em plantas de P. c.a�ibae.a Mo relet var. hondu�e.n-0i-0 Barr

&

Golf, entre 2,3 e 5,5 anos, e TOMAZELLO FILHO (1980) obteve, em media, O ,23% e O ,13% de .P nç1. parte aérea de plântulas de P. c.a�ibae.a Morelet var. hc,n­�-

du�e.n-0i-0 Barr

&

Golf, além de 0,19%, 0,18% e 0,25% para culas,

Barr &

res sao

caule e ra1zes

...

de

Golf, de 7 meses Da mesma bem amplos e se

2, 2, 3,

POTÃS.S I O

P. c.a�_ib ae.a Morelet var. bahame.n-0i-0 de idade.

forma que para o nitrogênio, tais teo encontram resumidos na tabela 2 .

As concentrações de potássio em P. c.a�ibae.a Morelet, ,referidas na literatura, encontram-se na tabela 3,

� variação entre os resultados obtidos pelos diversos auto­

res, como no caso do nitrogênio e do fósforo ê grande. Plàn tas de 10 meses de P. c.a�ibae.a Morelet var. hondu�e.n-0i-0 Barr

&

Golf apresentaram 0,49% de potássio na parte aérea 0,17%

nas raízes e 0,38% na planta toda, quando receberam solução nutritiva deficiente. Esses valores aumentaram para 1,41%,

1,17% e 1,31% nas plantas que receberam· solução nutritiva completa (TALWAR

e

BHATNAGAR, 1979). A omissão de potássio

(26)

Tabela 2 - C.Oncentrncões de fósforo (\) en partes de ,,lant..s de Pinu.b c11-1ibae<t var. hcnd<"'U.!u, P. c,,.'Li.bü.M var. bahamenb.i.4 e P. C4'Li.bal!4, obtidds por iiversi:,;. autores, e.."Jl diversas itl::dcs e loc3is.

ld.-ide

Varie-da�es Parte da, pl:..,"lta 6 meses 7 meses 9 DY.'SCS 1<, meses 17 meses 28 meses 41 meses 66 meses 7Z·mcses 120 rreses (10 ános)

Parte o,ziª' 0,04 e o 47(cf1'

aérea o,osb/ -o:17(P)c/'

ACÍCl.llas 0,056 e; 0,054 e; 0,064 e

o,osgd/ o,ossd/; o,uodl

?-lr.u4 Cal!.<,,, 0,085 e 0,095 e; 0,105 e 0,21ft

t,;zea var. o,09rl o,109e/; Ó,148e/

holl4UM.nbi6 o,osf/

RaÍW$- 0,13ª' 0;45(cfl

0,20(-pfl

Planta 0,46(cfl

toda 0,18(-P)c/

P.arte l','.nu6 c,,.'Li.. aérea ba..?a. var.

0,19ª' W.M1en.1.u Ackulas

Caule c,1sa/

Raítes o,2sª'

11:..rte 0.11; 0,14;

z:ca CJ,11, o,�6 e.0,208 g/

Acículas 0,04h/ • o,oi"

Pinu.1 ca,r..i,. SJporiores ba<!.4

McJian:is Infcri,)r-:,s

Galhos o,o-1" o,01hl

Y.aJeira O �l

.

h o,01hl

Casca o,01h/ o,01hl

Raiz o,01h/ o,ozh/

Galhos o,01hl

mortos

Scrrapilheira o,e1h/ o,01hl

ª1'1tM\ZELLO FIU!O, 1980. Media dos valores encontrados para 2 inÕCulos. Experimento em sacos plásticos com 2 tipos de terra de viveiro e 2

inÕCulos diferentes. Piracicaba, Brasil. · . .

Cerca Jc -30 anos

0,061 e 0,847i/ 0,056 e

o,sc.si/

0,0S2 0,90411

b/l!;J;T !!_ .. �J_i_i, 1960. Rcsrectivru::c•nte ,,m pll 4,5 e 6,S. Média dos valores encontrados com e sem inoculação, em vasos, cm casa-de-vegetação. Solo argilo- .::ircnv�o cor.1 .!lta. crc (<lc viv::iro). Teingan, Austrália.

c'/TA!.'>,\R e flL\r.�\c;.\n, 1979. Concentração nos tratamentos completo (C) e com omissão <le fósforo (-P) em solução nutritiva Cill areia lavada. Derha llun,

fodb, ·

d/c.,v.aro:� et ;ilE, lr.81. Rcsp1..�ctivi.!mcntc com e scin afkbaç5o fosfatada cm c-xp�rimcnto <lc ca,:ipo. Mclvinc, Austrália.

e;/C\�-f::to:; � a!ii-, 1981. Rcsj.l.'ctiv3.�cntc C'Jffi e sem a<ll..ib:.:cf..o fosfat.i<l.a Cl';J c:xperfo�cntos de canpo. Humpty Doo, Austrália.

í/\',"..."\ O'Xl:, l9b.S/66. [Ja com!.lç:;,e:, ele ..::ar.;,o cm sctc.i.;:.1.:üc!"p.:.o do Esta,!o (!C São Paulo, Brasil.

g/��O!EM!lE e RElllEAD, 1984. Respectivamcnte adubação com O, 2s0: 500, 750 e 1000 g de N, P2o5 e IS!º (3:3:l)/m3 solo,'em sacos de polieti�

. lena·. f.61in de inoculado e não inoculado. Morogoro, Tanzânia. . · . ·

h/ EQJXJ(;i>l e ll.\11\, 1979. 1:-. condições de campo eJJ s<>lÓ é� florcs:a ba:i �renado. n,.,d:m, l"igéria. · 1 i/ S'ITh',•JlT e IQli.'!A.'l, 1982. Rcspcctiv:ur.ent� c,n ultissolos e solo aluvial. L$pécies nativas da Savana. Belize,. América Central.

• .17.

(27)

.18.

Tabela 3 .. Co:icentraçücs de pot:':ssio (tJ em partes de p?antas ,diversos autores, tm diVl'rsas idades e locais. 1e Pi..ttu.b Cil/Ubaui var •. ft011,;lw:.CJ1.AÍJ� P. c,i.'l-lba.e.a var. ba.ham.!t�..lb e P. ctVt,.(bae.a., obti<la!:t 1i0r

Va:-ie ...

dadcs

P.ir.w caJLi...

ba.eá var.

ltonc/Uller�i-6

P..iru.! Cal"..i.- baea var.

baf.,;z,,,e�.i.4

P�iw ca.,,.i.

h<t.ea

Parte da planta

Parte aérea J.cÍculas

Raízes

Planta toda

Acículas Caule Raízes

rarte àérca

Acículas (totai)

·Aciculas supc-riores Acículas ,.!edia.,as Aciculas inferiores Galhos

·Madeira Casca Raiz Cllhos mortos

6 meses

1

t .4S; 0,99;

1,25; 1,25

e 1,zeg/

Scrrapilheira

7 m::o;�s 9 meses 1 O meses

0,845�,

0,4253/

o,9zª' 0,92ª' 0,4sª/

1,2b e·

·.o,gzb/ 11,4l(C)

c/ 0,49(-K)c/

l,17(C)c/ 0117(-K)c/ 'l,3l(C)c/

0,38(-K)c/

Idade 17 11'.CSCS 28 lI"<>SeS

0,40 e 0,26 e

·o,67d/ o,szdl 0,39·e 0,32 e 0,63e/ 0,4981 o,1sf

41 meses 66 meses

0,48 e 1,36f.

• 0,66d/ 0,64 e 0,8781

72 meses 120 r.icses (10 anos)

0,94h/ o,s�

0,31h/ 0,31h/ o,z3h/ o,1sh/ 0,26h/ o,zsh/ 0,26h/ 0,24h/ 0,26h/

0,49'1 o,45h a/m!AZELLO 1'1!1!0, 1980. MéinÕculos �ferentes. Piracicaba, Brasil. dia dos valores encc,ntrados para 2 inóculos. Experimento em sacos plásti. · . cos com 2 tipos de terra de viveiro e 2 · .

Ct:rca àe 30 ru,os

0,342 <' 0,492i/ 0,3S9 e 0,48S i/

0,343 e 0,477i/

b/mRT et a.l«, 1980, Respectivru:,cnte em pll 4,S· e ô,S. Média dos valc,res encontrados com e san inoculação, em vasos, em casa de vegetação. Solo argilo- arenoso cc::t alta C.1C (..!e: Vl'Vc1r,J). Tonban, Austrália.

c/TAll\;ú{ e 8':t\TX:\GAA., 1979. <.:oni:cntr.11.;ão nos tratmr.cntos corr.pleto (() e omissão de potássio cm s .. 1!m;ão nutritiva em areia. lavada. Dlml. Ihera, India.

d/C..'.!•[LR():-i e.t a.l.-U, 19S1. Respcctivil!ncatc cone sem ,adub:ição pot5ssic:a em cxperir:icnio de campo. Melvir.e, J\ustráli:a.

e/ e,;.,p_:_r,o.,; e.t a.l.ü., 1981. Rcspcctivar.:mte cota e se:n aúubaçéio potássica em experimentos de car.,,o. Hu,r.pty Doo, Austrália.

f/\"A"\ CD.'R, 19�5/65. Fm cor.ciiç&,s Jo campo cm sete municípios do Estado de s:io Paulo, Brasil.

g/�!A.\'0-re-IDE e RE!llEAD, 1984. Respectivomcnte adubação com o, 250, SOO, 750 e 1000 g de N, P205 e K20 (3:3:l)/m3 solo, em sacos de polieti-

leno·, Mooia de inoculado e não inoculado. llirogoro, Tanzânia. · · . ·

b/1;Q;:-;JObl <' f..\l!\, 1979. E."11 cons!içiics de campo de florust:i bem d;cn,do. lbad.m, Nitêri:i.

· i/ STu,ART e KEl.!.\L\.�, 1082. Respcctivar.,cr.te e::> ultissolos ·e solos al�viais. Espécies nati11'1S da Savana. lleli;:c, A.lHÍrica Central.

.J

(28)

.19.

em exp'erimento de campo realizado por CAMERON e.:t al,í.,l ê1981) resultou em teores·médios de 0,39%, 0,29% e 0,56% em

las de plantas de 17, 28 e 41 meses de idade, e sua

ac1cu aplica- são, em•níveis internosde 0,65%, 0,50% e 0,76%, sendo que

em_Humpty Doo as concentrações foram, em ambos os casos, su períores às obs·ervadas em Mel vine. Em Tongan, Austrália, plan tas de 9 meses de idade apresentaram, em média, 1,1% de po tâssio na parte aérea (HART e..t a.til, 1980). Valores entre 0,99% e 1,45% de potássio foram encontrados por MANGHEMBE e REDHEAD (1984), em experimento com níveis de adubação reali­

zado em Morogoro, na Tanzânia, com mudas de 6 meses de P. ea ILlbae.a Morelet:

Em Ibadan, Nigéria, plantas de 6 anos de P. eaJÚ- baea Morelet apresentaram teores de O ,94% de potássio nas acículas, 0,31% nos galhos, 0,23% na madeira, 0,26% na casca, 0,26 na raiz e ü,49% na serrap�lheira. Aos 10 anos, esses valores decresce ram para 0,87%, 0,31%, 0,18%, 0,28%, 0,24% e 0,45% (EGUNJOBI e BADA, 1979). Plan�as nativas de mais ou menos 30 anos de i dade apresentaram, em media, 0,417%, o;422%·e 0,410% na f6- lhagem das regiões superior, mediana e inferior da copa, em ul tis solos e ·solos aluviais de Belize, América Central. As concentrações foram superiores nos solos aluviais (STEWART e KELLMAN, 1982).

VAN GÓOR (1965/66) encontrou teores variáveis de 0,19 a 1,36% de potâssió em acículas compietamente desen volvidas e de 1 ano de idade, de plantas de Plnu-0 ea1Lib aea

(29)

·• 2_0.

Morelet var. hondu�e.n-0l-0 Barr

&

Goif, de 2,3 a 5,5 anos, es tabele�id�s predominantemente em solos do tipo Podzolico Ver melho·-Amarelo fase Laras, Latossolo Vermelho-Escuro fase Are nosa, de sete municípios do Estado de São Paulo. O autor con siderou deficientes plantas com concentrações ab�ixo de 0,22%, estabelecendo O,?�% como concentração crítica. TOMA- ZELLO FILHO (1980) encontrou teores mgdios de 0,845% para a parte airea e de 0,425% para 6 sistema radicular de P. ca�l bae.a Morelet var. hondu�e.n-0l-0 ]?arr & Golf, em Piracicaba, e de 0,92%, 0,92% e -0,45% em acículas, caules e raízes de P.

ca�lbae.a Morelet var. bahame.n�l-0 Barr

&

Golf, em Caravelas, no Brasil.

2 , 2 ,·4,

CÁLC � O

A tabela 4 resume as concentrações de cálcio, observadas em diversas partes de P. ca�lbae.a Morelet, de vá­

rias idadés e locais. Os valores encontrados, apresentam- se dentro de limites mais estreitos que os observados para o N, P e K. As concentrações variaram de 0,08% na madeira de plan tas de 10 anos de idade (EGUNJOBI e BADA, 1979)a J,82% em seedlings de 9 meses, cultivados em vasos:e em pH 6,5 (HART e.t alll, 1980) , mas a maior parte dos. trabalhos apresenta con-:­

centrações entre 0,20 e 0,40% de cálcio.

(30)

· · .. 21 ...

Plantas de P. eanibãea Morelet var. hondunen

1.,i1., Barr & Golf, deficientes em cálcio, tiveram concentrações

de 0,35%, 0,31% e u�33% , na parte aérea, raízes e pl�nta to da, e as bem supridas apresentaram, respectivamente, 0,57%, 0,61% e 0,59% do elemento (TALWAR e BHATNAGAR, 1979, em Derha Dun, !ndia).

contraram na parte

Em Tangan, na Austrália, HART et alii en-

V . . .

aérea de plantas dessa mesma espécie e va riedade, de 9 meses de idade, uma concentração média de 0,65% de cálcio, quando cultivadas e� pH 4,5 e 6,5. Em Morogoro, na Tanzinia, foram· ob�ervadas concentrações de 0,�3% a 0,43%

nas acículas de P. canibaea Morelet, de 6 meses de idade, cul tivadas em doses crescentes de N, P2

o

5 e K20, observando-se que à med_i da que aumentou a adubação, diminuiu a concentração de_ câl­

c i o (MANGHEMBE e REDHEAD , 19 8 4) .

Plantas de P. ea�ibaea Morelet, de 6 anos de idade, apresentaram,· em Ibadan, na Nigeria, O, 33 % de cálcio nas acículas, 0,21% nos galhos, 0,11% na madeira, 0,10% na casca, 0,14% na raiz e 0,19% na serrapilheira; aos 10 anos, essas conc�ntraç6es foram de 0,35% nas acículas, 0,19% nos galhos, 0,08% na madeira, 0,11% na casca, 0,19% na raiz, 0,16%

nos galhos mortos e 0,20% na serrapilheira (EGUNJOBI e BADA, 1979). Aos 30 anos, essa espécie apresentou 0,145%, 0,169% e 0,202% de cálcio na folhagem da região superior, mediana e inferior da copa, quando· em ul tissolos.; em solos aluviais es sas concentrações aumentara� para 0,192%, ·o,241% e

(STEWART e KELLMAN, 1982).

0,291%

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