• Nenhum resultado encontrado

Canal Auxílio EBD. Revista Lições Bíblicas CPAD 1º Trimestre de 2022 Classe dos Adultos NOTAS DE AULA LIÇÃO 1 A AUTORIDADE DA BÍBLIA TEXTO ÁUREO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Canal Auxílio EBD. Revista Lições Bíblicas CPAD 1º Trimestre de 2022 Classe dos Adultos NOTAS DE AULA LIÇÃO 1 A AUTORIDADE DA BÍBLIA TEXTO ÁUREO"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 1

Canal Auxílio EBD

Revista Lições Bíblicas CPAD

1º Trimestre de 2022 – Classe dos Adultos

Título: A supremacia das Escrituras – A inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus

Comentarista da Lição: Douglas Baptista

Autor dos Comentários (em azul): Ev Luiz Oliveira Data da aula: 02 de Janeiro de 2022

NOTAS DE AULA LIÇÃO 1

A AUTORIDADE DA BÍBLIA

TEXTO ÁUREO

“Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.” (Sl 119.1)

VERDADE PRÁTICA

A Bíblia Sagrada é a autoridade final da nossa regra de fé e prática.

(2)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 2

LEITURA DIÁRIA

Segunda – 2Pe 1.20,21 As Sagradas Escrituras têm

origem no próprio Deus

Quinta – Hb 4.12

Podemos ouvir a voz de Deus por meio da leitura da Bíblia

Terça – Sl 19.1-4

A natureza manifesta a grandeza de Deus ao ser humano

Sexta – Mc 13.31 As gerações passam, mas a Palavra de Deus permanece

inalterada

Quarta – Jo 20.30,31 A Bíblia revela a pessoa de Jesus

Cristo, o Filho de Deus

Sábado – Ap 22.18,19 As Sagradas Escrituras transmitem toda a doutrina da

salvação

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Salmos 119.1-8

1 – Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.

2 – Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração.

3 – E não praticam iniquidade, mas andam em seus caminhos.

4 – Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.

5 – Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos.

6 – Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.

7 – Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.

8 – Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.

(3)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 3

PLANO DE AULA 1. INTRODUÇÃO

Ler e compreender a Bíblia é um desafio. Neste trimestre, vamos enfrentá-lo. O pastor Douglas Baptista, líder da Assembleia de Deus Missão e presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, é o comentarista deste trimestre. Ele nos ajudará a reconhecer a Supremacia da Bíblia na fé cristã, sua autoridade, inspiração e inerrância, e aplicá-la à vida cristã.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) relacionar a origem da Bíblia com a Revelação Divina;

II) pontuar as evidências da autenticidade da Bíblia; III) apresentar a mensagem da Bíblia.

B) Motivação: Por que o nosso casamento, a nossa família, a nossa profissão e suas demandas éticas devem estar de acordo com a Bíblia? Por que a Bíblia é autoridade final para nós?

C) Sugestão de Método: Apresente uma história em que os prejuízos espirituais e morais, como consequências de a Bíblia não ter autoridade final na vida, estejam em destaque.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Você conhece a realidade de sua classe. Por isso, aplique a lição segundo essa realidade. Sugerimos que você desafie aos alunos a iniciar a leitura da Bíblia. Promova esse desafio em classe.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios às Lições Bíblicas. Na edição 88, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um auxílio que dará suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Categorias da Revelação Divina”

(4)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 4

aprofunda o primeiro tópico a respeito do tema da Revelação Especial; 2) O texto “O Professor que veio de Deus” traz uma reflexão que servirá como base de aplicação do terceiro tópico “A Mensagem da Bíblia”. Leia os auxílios com atenção e busque integrá- los à prática docente.

COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

A autoridade da Bíblia fundamenta-se em seu autor: Deus.

Segundo o Dicionário Oxford, autoridade é o direito ou poder de ordenar, de decidir, de atuar, de se fazer obedecer. Deus é o criador de todas as coisas e o autor da Bíblia.

Através da inspiração do Espírito Santo, as Sagradas Escrituras foram elaboradas e deixadas para nós como a revelação da vontade de Deus. E o apóstolo Pedro escreve como se deu essa revelação divina aos escritores do texto sagrado. Leiamos 2Pe 1.20,21 – NVT:

“Acima de tudo, saibam que nenhuma profecia nas Escrituras surgiu do entendimento do próprio profeta, nem de iniciativa humana. Esses homens foram impulsionados pelo Espírito Santo e falaram da parte de Deus”.

Portanto, a Bíblia é a Palavra de Deus escrita.

Pelo fato de a Bíblia ter sido inspirada pelo Espírito Santo, conforme vimos há pouco, nós cremos que Ela é a Palavra de Deus, conforme encontramos na Declaração de Fé das Assembleias de Deus (p.28 – Edição do Kindle):

“Cremos, professamos e ensinamos que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus dada pelo Espírito Santo, escrita para a humanidade e que o Senhor Jesus Cristo chamou as Escrituras Sagradas de a ‘Palavra de Deus’”.

(5)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 5

Assim sendo, a autoridade dela depende total e exclusivamente do Altíssimo e não dos homens.

Deus permite que a humanidade exerça a liberdade de escolha, o chamado Livre- Arbítrio. Porém, essa liberdade não tira a autoridade das Sagradas Escrituras pois, conforme mencionado, a Bíblia é a Palavra de Deus para a humanidade, creia essa ou não nessa verdade espiritual. Mesmo que o homem não aceite a Bíblia como a revelação da vontade de Deus, chegará o momento em que todos os que não a obedecem serão julgados de acordo com o padrão estabelecido por ela mesma.

Leiamos Jo 12.47,48 – ARC:

“E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia”.

Desse modo, além da Bíblia, a Igreja não possui outra fonte infalível de autoridade.

Conforme lemos na Declaração de Fé das Assembleias de Deus, nós consideramos a Bíblia como única revelação escrita de Deus e, por conta disso, nenhum outro escrito tem a mesma autoridade das Sagradas Escrituras.

Nesta lição, veremos a origem da Bíblia, sua autenticidade e mensagem revelada na Palavra de Deus.

Aqui temos uma visão geral a respeito dos pontos que serão abordados nessa lição.

Palavra-Chave: Autoridade

(6)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 6

I. A ORIGEM DA BÍBLIA E A REVELAÇÃO DIVINA

1. A origem da Bíblia. Pedro enfatiza que os escritos sagrados não têm sua origem nos homens, mas no próprio Deus (2Pe 1.20,21).

Conforme mencionado, foi através da inspiração do Espírito Santo que a Bíblia foi escrita pelos homens de Deus. Essa inspiração, segundo lemos na Declaração de Fé das Assembleias de Deus ((p.29 – Edição do Kindle), foi completa:

“As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo:

‘Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo’ (2Pe 1.21). Deus soprou nos escritores sagrados, os quais viveram numa região e numa época da história e cuja cultura influenciou na composição do texto. Esses homens não foram usados automaticamente; eles foram instrumentos usados por Deus, cada um com sua própria personalidade e talento”.

Paulo corrobora que a mensagem bíblica veio do alto (2Tm 3.16).

Nesse texto apontado pelo comentarista, Paulo defende a inspiração das Sagradas Escrituras, enquanto Pedro nos mostrou como se deu o processo de inspiração dos escritores do Texto Bíblico. Leiamos 2Tm 3.16 – NVT:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo”.

E também os apóstolos ensinam que a Bíblia foi escrita por homens, porém, sob a inspiração e supervisão divina (1Co 2.13,14; Ap 1.1).

Esses dois textos apontados pelo comentarista são exemplos da inspiração divina na escrita do texto bíblico. Paulo afirma que as palavras que ele usou nos seus escritos foram-lhe ensinadas pelo Consolador amado. Leiamos 1Co 2.13 – NVT:

(7)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 7

“Quando lhes dizemos isso, não empregamos palavras vindas da sabedoria humana, mas palavras que nos foram ensinadas pelo Espírito, explicando verdades espirituais a pessoas espirituais”.

Portanto, as Escrituras são a revelação que Deus fez de si mesmo.

Quando Moisés recebeu as tábuas da Lei, Deus estava dando início ao processo de revelação escrita de si mesmo, mesmo não sendo em papel, e sim na pedra. Devemos notar que foi o próprio Deus escreveu o primeiro texto relativo à Sua pessoa e santidade:

os Dez Mandamentos. Leiamos Êx 31.18 – ARC:

“E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”.

Dessa maneira, por ter a sua origem em Deus, a Bíblia é portadora de autoridade, e, por isso, constitui-se em única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter do cristão.

Conforme mencionamos, pelo fato de ser o Criador, Deus tem toda a autoridade para estabelecer as regras de conduta para Suas criaturas. E precisamos reforçar a questão da autoridade das Sagradas Escrituras, pois teremos nossa vida avaliada e julgada pelo Senhor de acordo com o que está escrito nelas, conforme já lemos. Esses fatos confirmam a total autoridade das Sagradas Escrituras sobre a vida de todos os homens.

Nossa Declaração de Fé professa que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação divinamente escrita, dada pelo Espírito Santo, para a humanidade.

Conforme mencionamos e lemos.

2. Revelação Geral. Chama-se revelação geral aquela em que Deus se fez conhecer em toda a parte por meio da História, do Universo e da Natureza Humana.

(8)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 8

Essa revelação chamada de geral está ligada à transmissão do conhecimento de Deus por meios “indiretos”, ou seja, através das obras de Deus e não de Seus atributos diretos.

a) Na História. Deus se revela pela sua soberania. Ele controla o curso dos acontecimentos, remove e estabelece governos e nada acontece fora de sua vontade (Dn 2.21; 4.25; Rm 11.22);

Aqui precisamos ser claros nessa questão de explicar a soberania de Deus na História.

Deus é o Criador e tem todo o poder nEle. Porém, Deus intervém na História apenas de forma pontual, para que Seus propósitos sejam estabelecidos na Terra. Jó disse que nenhum dos propósitos de Deus pode ser impedido (Jó 42.2) e isso é verdade. Mas notem que Deus não intervém em todas as situações. Vejam que tivemos duas grandes guerras mundiais e vemos graves injustiças acontecendo praticamente todos os dias, em toda parte do mundo. Apesar de Deus deter todo o poder, Ele age apenas quando sua Igreja está envolvida na questão, pois o compromisso de Deus é com o Seu povo.

Como a humanidade escolheu viver sem Deus, o Pai não é responsável por nada de ruim que aconteça no mundo. Leiamos At 14.15-17 – ARC:

“e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles; o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos; contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração”.

Deus se manifestou de forma inconfundível no Egito, usando Moisés para levar pragas sobre os deuses de Faraó, provando que Ele é Deus e que, quando Deus quer agir, ninguém pode impedir, como nos diz Is 43.13 – ARC:

“Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?”.

(9)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 9

b) No Universo. Deus se manifesta pelo seu poder nas coisas criadas, o Céu, a Terra, o mar, e tudo quanto há neles (Sl 19.1-4; At 14.15-17; Rm 1.18-21);

O salmista nos diz que a obra criada manifesta a glória do Criador. Essa revelação de Deus torna inescusável qualquer um que quiser justificar sua incredulidade diante do Criador. A natureza anuncia que há um Ser superior, pois o seu funcionamento mostra que ela não poderia ter surgido ao acaso, como defendem alguns.

c) No Ser Humano criado à imagem e semelhança divina (Gn 1.26,27). A natureza moral da humanidade, embora de maneira inadequada por causa do pecado, revela o caráter moral de Deus (Rm 2.11-15; Ef 4.24; Cl 3.10).

Paulo cita essa questão da natureza moral das pessoas, em Rm 2.14,15 – NVT:

“Até mesmo os gentios, que não têm a lei escrita, quando obedecem a ela instintivamente, mostram que conhecem a lei, mesmo não a tendo.

Demonstram que a lei está gravada em seu coração, pois sua consciência e seus pensamentos os acusam ou lhes dizem que estão agindo corretamente”.

Mas essa natureza moral está sendo destruída completamente pelo reino das trevas, pois uma profunda mudança cultural está em curso em toda a Terra, buscando destruir totalmente o verdadeiro conhecimento de Deus na consciência das pessoas, levando- as para cada vez mais longe da presença de Deus.

3. Revelação Especial. Se por um lado a revelação geral denuncia a culpa humana em rejeitar o conhecimento acerca de Deus (Rm 1.18-21), a revelação especial oferece redenção para os perdidos pecadores (Cl 1.9-14).

Essa revelação especial nada mais é do que a pregação do Evangelho da salvação, em Cristo Jesus. Nós, como Igreja de Cristo, recebemos essa incumbência de anunciar que Deus ofereceu a oportunidade para todos se reconciliarem com Ele, através do sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. A Bíblia nos diz que ninguém viu a Deus e que o Senhor Jesus veio revelar o Pai a toda humanidade. Quem vê a Cristo está vendo o Pai. Isso nos mostra que somente através de Cristo podemos conhecer quem é Deus.

(10)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 10

Ela é o complemento da revelação que Deus fez de si mesmo na história, no universo e na humanidade (Rm 10.11-17; Hb 1.1-3).

Na realidade, a revelação de Cristo não é o complemento, mas a revelação completa daquilo que havia sido apenas parcialmente revelado. Com a vinda de Cristo, a bondade e a santidade de Deus foram totalmente reveladas ao mundo. Deus se tornou conhecido através da vida do Senhor Jesus Cristo, como Ele mesmo disse em Jo 17.26 – ARC:

“E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja”.

Reconhecemos a revelação especial tanto no Verbo vivo, Jesus Cristo, quanto nas Escrituras Sagradas (Jo 1.1; 5.39).

As Escrituras Sagradas falam de Jesus Cristo, que é a revelação de quem é Deus.

Podemos considerar que a pessoa do Senhor Jesus e as Escrituras são complementares, no que diz respeito à revelação de quem é Deus. Através do estudo da Bíblia Sagrada, nós entendemos quem é o Senhor Jesus e, por conseguinte, conseguimos conhecer mais a Deus, conforme já mencionado.

É por meio da revelação contida nas Escrituras que conhecemos a Pessoa de Cristo:

“Estes [os sinais], porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).

Conforme mencionado.

SINOPSE I

A Bíblia tem origem em Deus. Este se revela na história, no universo e na humanidade; e, de modo especial, por meio de Cristo e das Escrituras.

(11)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 11

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Categorias da Revelação Divina Revelação Especial

[...] A Bíblia, ao manter de forma perene a revelação especial de Deus, é tanto o registro de Deus e dos seus caminhos, quanto a intérprete dela própria. A revelação escrita é confinada aos 66 livros do Antigo e do Novo Testamento. A totalidade de sua revelação que Ele quis preservar para o benefício de toda a humanidade acha-se armazenada, em sua totalidade, na Bíblia. Examinar as Escrituras é conhecer a Deus da maneira que Ele quer ser conhecido (Jo 5.39; At 17.11). A revelação divina não é um vislumbre fugaz, mas um desvendamento permanente. Ele nos convida a voltarmos repetidas vezes às Escrituras para, aí, aprendermos a respeito dEle.

[...] A totalidade das Escrituras é a Palavra de Deus em virtude da inspiração divina dos seus autores humanos. A Palavra de Deus, na forma da Bíblia, é um registro inspirado de eventos e verdades da autorrevelação de Deus” (HORTON, Stanley (Ed.).

Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.84,85).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO A Bíblia, os homens e o Espírito Santo

“As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo [...]. Deus soprou nos escritores sagrados, os quais viveram numa região e época da história e cuja cultura influenciou na composição do texto.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, CPAD, pp.25,26.

(12)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 12

II. EVIDÊNCIAS DA AUTENTICIDADE DA BÍBLIA

1. Evidências Internas. A palavra “autenticidade” tem origem no grego authentês como significado daquilo que é “verdadeiro”. Quando aplicado às Escrituras, o termo indica a autoridade da Bíblia.

Grandes discussões são travadas sobre a autenticidade da Bíblia, principalmente pelo fato de alguns não aceitarem a classificação dela como Palavra de Deus, por alegarem que ela foi escrita por homens. Mas, conforme já citamos, a Bíblia foi escrita por homens, através da inspiração direta do Espírito Santo e isso, por si só, já nos fala da sua autenticidade e autoridade. Conforme mencionamos, Deus escreveu a primeira porção do texto bíblico lá no Monte Sinai, e coube aos homens santos de Deus a incumbência de dar continuidade à escrita da revelação completa de Deus, inspirados pelo Consolador amado.

Nesse sentido, a Bíblia autentica a si mesma (2Tm 3.16).

Essa afirmação faz parte de um outro conceito de interpretação bíblica, onde afirma-se que a Bíblia explica a si mesma. Além de explicar a si mesma, a Palavra de Deus também autentica a si mesma, ou seja, ela própria afirma que é verdadeira, autêntica.

Dentre as evidências internas, destacam-se:

a) Unidade e consistência: No período aproximado de 1.600 anos, a Bíblia foi escrita em dois idiomas principais e um dialeto, por cerca de quarenta pessoas de diferentes classes sociais, em lugares e circunstâncias distintas que abordaram centenas de temas. Apesar de todas essas implicações, o conteúdo bíblico é consistente e os seus escritos se harmonizam formando um todo sem qualquer contradição (Sl 118.30; 33.4).

Somente sendo inspirada por Deus é que a escrita de um livro por cerca de quarenta homens poderia resultar em algo tão coeso e consistente. Deus disse a Moisés:

“Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel” (Êx 34.27); cerca de 800 anos depois, Deus disse a Jeremias:

“Toma o rolo de um livro e escreve nele todas as palavras que te tenho falado sobre Israel, e sobre Judá, e sobre todas as nações, desde o dia em que eu te falei a ti, desde

(13)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 13

os dias de Josias até hoje” (Jr 36.1,2); e o apóstolo João (no final do primeiro século da era cristã) recebe a ordem: “Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis”

(Ap 21.5).

b) Ação do Espírito Santo: Por meio da leitura da Bíblia é possível ouvir a voz de Deus agindo como uma espada que “penetra até à divisão da alma e do espírito” (Hb 4.12).

Na verdade, a Palavra de Deus é chamada de Espada do Espírito, ou seja, as Escrituras Sagradas são usadas pelo Espírito Santo para nos instruir, purificar e transformar, além de servirem de armas para nos auxiliarem nas batalhas espirituais. Leiamos Ef 6.17 – ARC:

“Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.

Outro ponto importante a ser mencionado é que a Palavra de Deus só pode ser entendida através da ação do Espírito Santo. Uma das atribuições do Consolador amado é nos guiar em toda verdade (Jo 16.13) e, também, nos ensinar o significado da Palavra de Deus. Leiamos Jo 14.26 – ARC:

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.

Como os discípulos no caminho de Emaús, aquele que aceita a mensagem da Palavra experimenta a chama do Espírito arder no coração e passa a compreender o plano da salvação (Lc 24.31,32).

A ardência no coração com a exposição da Palavra de Deus simboliza a ação regeneradora e purificadora do Espírito Santo na vida do ouvinte. E foi exatamente o que ocorreu com o ensino de Cristo na vida daqueles dois discípulos. Uma das ações executadas pelo Espírito Santo é justamente vivificar a Palavra de Deus na nossa vida.

c) Profecias de Eventos Futuros: A exatidão no cumprimento das profecias comprova a veracidade das Escrituras. As suas profecias foram anunciadas muito séculos antes

(14)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 14

dos eventos acontecerem com clareza e precisão. Entre tantos eventos, citamos o nascimento virginal de Cristo (Is 7.14; Mt 1.23); sua morte na cruz (Sl 22.16; Jo 19.36);

o local da sua sepultura (Is 53.9; Mt 27.57-60); e sua ressurreição (Sl 16.10; Mt 28.6).

Para os nossos dias, os eventos mais proeminentes que estão previstos nas Sagradas Escrituras são aqueles relacionados ao arrebatamento da Igreja e à Grande Tribulação.

Assim como muitas profecias bíblicas se cumpriram, como essas elencadas pelo comentarista, ainda estamos aguardando o cumprimento de várias outras.

2. Evidências externas. Compreende-se como evidências externas aquelas em que os acontecimentos narrados nas Escrituras são também ratificados por outras fontes históricas.

Tem um livro muito antigo, intitulado “E a Bíblia tinha razão”, escrito por Werner Keller, que lista várias descobertas arqueológicas, que vêm confirmar a veracidade do texto bíblico.

Por vezes, essas comprovações se identificam e se fundem aos conceitos de inerrância, isto é, que a Bíblia não contém erros.

Inerrância é a qualidade do que é isento de erro, ou seja, não contém erros, conforme pontuado pelo comentarista. Segundo o Pr Elinaldo Renovato de Lima, inerrância bíblica significa que a Bíblia é totalmente isenta de erros, quer no campo lógico ou no histórico. Ela é inerrante nos fatos que apresenta e nas doutrinas que declara. Ainda segundo o Pr Elinaldo, o conceito de inerrância da Bíblia está intimamente associado ao de infalibilidade. Pelo fato de não conter erros, ela é infalível. Tudo o que a Bíblia diz cumpre-se cabalmente.

Nessa direção, tanto o registro da história das nações, as descobertas arqueológicas e os pressupostos da ciência apontam para a autenticidade da Palavra de Deus.

Conforme mencionado, o livro citado comprova essa veracidade das Escrituras Sagradas.

(15)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 15

E, a despeito de ser contestada por ateus e incrédulos, a Bíblia permanece como o livro mais traduzido e lido de toda a história (cf. Mc 13.31).

No Brasil, de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, desde que a pesquisa foi iniciada, a Bíblia é o livro mais lido, apesar de que, de um modo geral, perdemos 4 milhões de leitores entre 2015 e 2019, ou seja, nesse período de quatro anos, 4 milhões de pessoas deixaram de ler livros. Isso é muito preocupante, principalmente pelo fato de que os leitores da Bíblia também diminuíram nesse período.

SINOPSE II

A Bíblia Sagrada autentica a si mesma, tendo sua veracidade confirmada por fontes e registros históricos.

III. A MENSAGEM DA BÍBLIA

1. A Supremacia da Bíblia. A expressão latina Sola Scriptura confirma que somente a Bíblia é regra infalível e autoridade final em matéria de fé e prática.

O Sola Scriptura faz parte dos chamados “Cinco Solas” proclamados na Reforma Protestante:

Sola Scriptura: Somente a Escritura;

Solus Christus: Somente Cristo;

Sola Gratia: Só a Graça;

Sola Fide: Só a Fé;

Soli Deo Gloria: Somente a Deus a Glória.

Os 5 Solas da Reforma Protestante são proposições teológicas que sintetizam os principais pensamentos dos reformadores, ou seja, são as propostas teológicas defendidas pelos reformadores. Em relação ao Sola Scriptura, os reformadores defendem e reafirmam a Escritura inerrante, como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é

(16)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 16

necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

Nossa Declaração de Fé professa que a Bíblia fornece o conhecimento essencial e indispensável à nossa comunhão com Deus e com o nosso próximo. Assim sendo, não necessitamos de uma nova revelação extraordinária para a nossa salvação e o nosso crescimento espiritual.

Isso aponta para o que chamamos de suficiência das Escrituras. Somente a Bíblia é suficiente para nos orientar, guiar, moldar e nos apresentar a Cristo e a Deus. Ela é o único livro que precisamos seguir para alcançarmos a salvação da nossa alma, em Cristo Jesus.

Significa que todas as doutrinas necessárias para a salvação já nos foram transmitidas pelas Escrituras e que nenhuma tradição humana pode acrescer ou retirar coisa alguma (Ap 22.18,19). Assim, ratifica-se que a Bíblia é a fonte final de autoridade.

Conforme mencionado.

2. O poder da Palavra de Deus. O seu poder se assemelha ao fogo que consome e purifica, bem como um martelo que despedaça a penha (Jr 23.29).

Aqui temos a menção da operação sobrenatural da Palavra de Deus na vida daqueles que lhe dão ouvidos. Como temos liberdade de escolha, podemos escolher livremente seguir ou não as ordenanças bíblicas. Mas, conforme já mencionamos, todos seremos julgados pela Palavra de Deus, pois a Bíblia nos diz que cada um de nós terá que dar conta de si mesmo diante de Deus e a Palavra de Deus é que será utilizada como norma de conduta. Quando permitimos que a Palavra de Deus seja vivificada em nossa vida pelo Espírito Santo, ela tem poder para purificar-nos e transformar-nos na imagem de Cristo Jesus. Vejamos a afirmação do Senhor Jesus a respeito do poder purificador da Palavra de Deus. Leiamos Jo 15.3 – ARC:

“Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.

(17)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 17

As qualidades de fogo e martelo indicam que nada pode impedir o cumprimento da Palavra de Deus (Is 55.11; Jr 5.14).

Somente nós mesmos temos o poder de impedir que a Palavra de Deus opere em nossas vidas. Estêvão afirmou que os israelitas que o ouviam sempre resistiram ao Espírito Santo. Leiamos At 7.51 – ARC:

“Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais”.

Se nós podemos resistir ao Espírito Santo, igualmente podemos resistir aos apelos da Palavra de Deus. As metáforas do martelo e do fogo estão apontando para a obra que a Palavra de Deus pode operar em nossa vida, quando nos abrimos para ela. Se nos curvamos ante a ela no sentido de receber e acatar o que ela está nos dizendo, o Espírito Santo vai usá-la para operar uma obra maravilhosa na nossa vida.

O seu poder também é capaz de derrubar fortalezas espirituais que fazem oposição ao conhecimento divino (2Co 10.4,5).

Esses versículos apontam para a pregação do Evangelho debaixo do poder e da unção do Espírito Santo. Nessas condições, o Espírito Santo vivifica a Palavra de Deus, de forma a convencer multidões a respeito da necessidade de se aceitar a Cristo como Salvador, destruindo toda oposição à aceitação do Evangelho naquelas vidas. Pelo que vemos nas páginas das Escrituras, o Espírito Santo operava dessa forma no ministério apostólico de Paulo, quando muitas pessoas se convertiam a Cristo mediante a pregação do Evangelho.

A Palavra de Deus tem poder, tal qual uma espada, para penetrar no mais íntimo do ser humano e julgar os pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12).

Quando nos submetemos à autoridade da Palavra de Deus, ela nos descobre totalmente, revelando os mais profundos segredos do nosso coração. Ela é penetrante e nos confronta fortemente, caso estejamos praticando algo que seja contrário às suas orientações. O Espírito Santo a vivifica e usa como fogo purificador.

(18)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 18

Quando tentado no deserto, o próprio Cristo derrotou Satanás usando o poder da Palavra. Ele venceu as sugestões do Diabo ao fazer citações das Escrituras (Mt 4.4,7,10).

Na realidade, a vitória do Senhor Jesus sobre o Diabo não foi por citar as Escrituras e sim por vivê-las. Apenas conhecer a Palavra de Deus e não vivê-la não nos faz gozar dos benefícios que Ela pode produzir em nós. Leiamos Mt 7.24-27 – ARC:

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda”.

3. O propósito da Bíblia. Nossa Declaração de Fé ensina que “a Bíblia é a mensagem clara, objetiva, entendível, completa e amorosa de Deus, cujo alvo principal é, pela persuasão do Espírito Santo, levar-nos à redenção em Jesus Cristo” (Jo 16.8; 1Jo 1.1- 4).

O propósito principal das Sagradas Escrituras é apresentar a Cristo Jesus como solução para o problema do pecado e da condenação eterna. Evangelho significa boas novas e essas boas novas anunciam justamente que o homem não precisa ser condenado;

Deus lhe ofereceu uma oportunidade de reconciliação com Ele, através de Cristo Jesus.

Leiamos 2Co 5.17-20 – ARC:

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como

(19)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 19

se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus”.

Nela também se encontram revelados os códigos morais para a sociedade.

A salvação da nossa alma é a primeira parte da mensagem bíblica. A segunda parte envolve o desenvolvimento de uma vida que imite a Cristo, e isso se dá a partir do processo de santificação, onde, com a ajuda do Espírito Santo, nos esforçamos, dia após dia, para nos parecermos mais e mais com Cristo Jesus. E, dentro desse processo de santificação, encontramos os códigos morais, ou seja, os exemplos de procedimento que o Senhor Jesus nos deixou para que os seguíssemos.

Ratifica-se que a moral bíblica não se relativiza, pois seus valores são absolutos (Ap 22.18,19). Nessa compreensão, a Bíblia é a revelação de Deus e de sua vontade à humanidade.

Essa questão da relativização moral está relacionada ao que estamos vendo ocorrer hoje, onde nada mais é considerado pecado para alguns. Conforme o comentarista pontuou, as referências morais bíblicas são absolutas, ou seja, elas não sofrem mudanças ou variações, pois foram estabelecidas pelo próprio Senhor Jesus durante sua vida encarnada, e depois foram confirmadas pelos apóstolos que formaram a base doutrinária para a Igreja no Novo Testamento. A Bíblia diz que em Deus não muda.

Leiamos Tg 1.17 – ARC:

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação”.

Dessa forma, o compromisso inegociável da Igreja deve ser de fidelidade e propagação da mensagem bíblica para a salvação e libertação dos pecadores (1Tm 1.15).

O primeiro compromisso da Igreja é viver a totalidade da Palavra de Deus. É isso que o comentarista está querendo dizer quando mencionou compromisso de fidelidade.

Precisamos ser fiéis em cumprir todas as orientações bíblicas. Quando estivermos obedecendo a Palavra de Deus na íntegra, teremos mais facilidade em propagar a

(20)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 20

mensagem bíblica, pois nossa mensagem será o reflexo da nossa vida. Leiamos Tg 2.12 – ARC:

“Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade”.

Que o Senhor nos dê da sua graça.

SINOPSE III

A Palavra de Deus é poderosa, autoridade infalível em matéria de fé e prática, cujo alvo principal é levar-nos à redenção em Jesus Cristo.

AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

“O Professor que veio de Deus

Em uma convenção da Evangelical Press Association (Associação das Editoras Evangélicas), A. W. Tozer, preocupado com o povo evangélico, recomendou quatro linhas de ação:

1 – Os evangélicos precisam apresentar um cristianismo característico do século XX que seja manifestamente superior a qualquer outro estilo de vida.

Somente a fé ancestral será capaz disso. Somente uma aplicação realista da fé aos dias de hoje pode torná-la eficaz.

2 – Os evangélicos deviam fazer um chamado à ‘procriação espiritual’ e ir além das fileiras denominacionais e teológicas tradicionais, a fim de alcançar novas e vivificantes linhas de ação e pensamento. Tal veio de poder está disponível através da comunhão com todos aqueles que creem na divindade de Cristo e na infalibilidade e autoridade das Escrituras Sagradas.

3 – Os evangélicos deviam parar de seguir tendências e começar a lançá-las. O mundo buscará nossa liderança quando avançarmos pelos campos da ação cristã com

(21)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 21

uma agenda nova e revigorada. Atrairemos os formadores de opinião a novos e elevados patamares de visão e realização e, juntamente com eles, a massa.

4 – Os evangélicos carecem de uma nova ênfase na ‘interioridade’ da fé cristã.

Devem dar menos atenção às superficialidades e aos aspectos exteriores do cristianismo, dedicando a uma vida mais profunda com Cristo em Deus” (LEBAR, Lois E. Educação que é Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.55).

CONCLUSÃO

As Escrituras são de origem divina. Deus se deu a conhecer por meio da história, do universo, da humanidade, de Cristo e das Escrituras. A autenticidade da Bíblia é confirmada por evidências internas e externas. A Palavra de Deus é a nossa autoridade final de fé e prática. O teólogo Antônio Gilberto escreveu que “o autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo”.

VOCABULÁRIO Penha: grande massa de rocha saliente e isolada.

REVISANDO O CONTEÚDO 1. O que Pedro enfatiza a respeito dos escritos sagrados?

Pedro enfatiza que os escritos sagrados não têm sua origem nos homens, mas no próprio Deus (2Pe 1.20,21).

2. O que é Revelação Geral?

Chama-se revelação geral aquela em que Deus se fez conhecer em toda a parte por meio da História, do Universo e da Natureza Humana.

3. Caracterize a Revelação Especial.

Reconhecemos a revelação especial tanto no Verbo vivo, Jesus Cristo, quanto nas Escrituras Sagradas (Jo 1.1; 5.39). É por meio da revelação contida nas Escrituras que conhecemos a Pessoa de Cristo.

(22)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 22

4. Cite as três evidências internas que autenticam as Escrituras.

Unidade e consistências das Escrituras; Ação do Espírito Santo nas Escrituras;

Profecias de eventos futuros nas Escrituras.

5. Como podemos ratificar que a Bíblia é a autoridade final?

Todas as doutrinas necessárias para a salvação já nos foram transmitidas pelas Escrituras e que nenhuma tradição humana pode acrescer ou retirar coisa alguma (Ap 22.18,19). Assim, ratifica-se que a Bíblia é a fonte final de autoridade.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO A AUTORIDADE DA BÍBLIA

É uma alegria falar-lhe, neste espaço, a respeito de uma grande novidade. A revista Lições Bíblicas Adultos, bem como todo o Currículo de Escola Dominical da CPAD, traz um novo e exclusivo projeto editorial, o Novo Currículo da Escola Dominical.

Passamos a pontuar as mais importantes mudanças:

1) nova abordagem pedagógica; 2) novos assuntos; 3) novos comentaristas; 4) novo projeto gráfico; 5) novos formatos de revista. Todo esse novo projeto tem como fundamento a preservação do nosso compromisso bíblico-doutrinário conforme a Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil transcreve em seu documento.

Portanto, querido(a) professor(a), você tem em suas mãos um material exclusivo e inédito.

Para inaugurar esse novo projeto editorial, mais especificamente a nova revista Lições Bíblicas Adultos, estudaremos o seguinte tema: “A Supremacia das Escrituras:

a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus”. Para desenvolver esse assunto, contaremos com a contribuição do pastor Douglas Baptista, líder da Assembleia de Deus Missão em Brasília (DF) e presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB. Ele nos ajudará a compreender melhor os aspectos doutrinários da Supremacia das Escrituras, destacando sua inspiração, inerrância e infalibilidade, bem como a aplicação dos ensinos da Bíblia à vida diária do cristão pentecostal.

A lição 1 abordará o assunto “A Autoridade da Bíblia”. Nela, estudaremos a origem da Bíblia e a revelação divina; evidências da autenticidade da Bíblia; e a

(23)

Canal Auxílio EBD Comentário por: Ev Luiz Oliveira Contato: (19) 9 8124-5739 (WhatsApp – apenas mensagens)

Página 23

mensagem da Bíblia. Esses pontos estão desenvolvidos em três tópicos de nossa primeira lição. Aqui, os nossos objetivos são: 1) relacionar a origem da Bíblia com a revelação divina; 2) pontuar as evidências da Bíblia; 3) apresentar a mensagem da Bíblia.

Para auxiliá-lo na preparação desta aula, chamaremos a sua atenção para uma novidade em sua revista de professor. Pensada pedagogicamente, você notará a nova seção Plano de Aula. Nesta seção, você norteará a sua aula, tendo autonomia para adaptá-la conforme a sua realidade. Esse plano está dividido em quatro grandes áreas:

1) Introdução; 2) Apresentação da Lição; 3) Conclusão da Lição; 4) Auxílios Especiais.

Nele, você terá uma contribuição pedagógica para que, de maneira criativa, ganhe em eficiência e método no processo de ensino-aprendizagem. Para mais informações sobre o Novo Currículo de Escola Dominical, adquira a cartilha sobre ela nos principais canais da CPAD.

Referências

Documentos relacionados

Após o convencimento de que somos pecadores, operado pelo Espírito Santo, e nossa aceitação da salvação oferecida por Deus em Cristo Jesus, ocorre em nós a conversão, ou seja,

O que prevaleceu foi a declaração de Jesus para Ananias, discípulo fiel de Cristo em Damasco: “Vá, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome diante

Mas o comentarista deixou claro que há duas esferas “principais” de atuação do presbitério: o governo da igreja local, que envolve todas as questões administrativas e sociais; e