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O adeus da nação romeira à Irmã Annette

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Academic year: 2022

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O adeus da

nação romeira à Irmã Annette

Na urna onde estava o cor- po da religiosa foram colo- cados um chapéu de palha e a cabaça com a assinatura dela e da irmã Ana Teresa.

ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR!

O anúncio da Res- surreição de Jesus é o ponto mais alto da nossa esperança cristã.

MARIA É COROADA RAI- NHA DO CÉU E DA TERRA A imagem coroada foi a de Nossa Senhora das Dores de Fátima, que percorreu os setores da paróquia durante todos os dias do mês de maio.

PENTECOSTES A cada ano, cinquenta dias após a Páscoa, a Igreja celebra a Solenidade de Pentecostes.

CORPUS CHRISTI A expressão deriva do latim e significa

“Corpo de Cristo”.

Neste dia a Igreja Católica comemora o sacramento da eu- caristia.

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ABR- MAI- JUN 2021/ Ano 10/ Nº 107/ Juazeiro do Norte-CE

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PALAVRA DO REITOR

Alegrai-vos sempre no Senhor!

Queridos devotos e romeiros da Mãe das Dores e do Padre Cícero Romão, paz e bem e saúde!

O anúncio da Ressurreição de Jesus é o ponto mais alto da nossa esperança cristã. Se não fosse

assim, a nossa fé seria em vão, como escreveu o apóstolo São Paulo numa de suas cartas aos Co- ríntios. E se Jesus venceu a morte, o pecado e a tristeza, do que ainda temos medo?

É verdade que vivemos a triste realidade da pan- demia de Covid-19, que já fez milhares de vítimas mundo afora, mas não podemos deixar que isso tire a nossa esperança, porque Jesus veio nos dar vida nova. O nosso desafio é assumi-la no dia a dia, experimentá-la e manifestá-la a quem en- contramos pelo caminho.

Mas do que nunca, somos convidados a cami- nhar juntos, nos apoiando como irmãos de fé, ten- do Cristo ao nosso lado, Ele que é conforto para nós, principalmente em momentos como esse.

Padre Cícero Romão Batista, por exemplo, viveu uma verdadeira páscoa ao se deixar guiar pela luz do Mestre. Mesmo diante de tantos desafios e in- compreensões não se deixou abater e o povo viu nele sinais de ressurreição, ou seja, de esperança e de vida nova.

Sigamos, então, com Deus no comando, porque juntos somos sempre mais fortes.

Uma santa e abençoada Páscoa na alegria do Evangelho!

Padre Cícero José da Silva

Pároco e reitor da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte - CE

EXPEDIENTE

Facebook: Mãe das Dores Juazeiro Instagram: @maedasdoresjuazeiro YouTube: TV WEB Mãe das Dores Twiter: @maedasdoresjuaz Site: www.maedasdoresjuazeiro.com

Informativo trimestral da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, de Juazeiro do Norte- CE, fundado em abril de 2011. Distribuição gratuita e dirigida.

Reitor: Pe. Cícero José da Silva

Jornalista Responsável: Patrícia Silva- DRT 3815/CE Diagramação: Mateus Quintans

Fotos: Rozelia Costa

Colaboradores: Pe. Antônio Romão, Patrícia Mirelly Lima, Reginaldo Muniz Júnior

Tiragem: 1.500 unidades

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JUVENTUDE

Pentecostes

Colaborador: Pe. Antônio Romão

A cada ano a Igreja celebra, cinquenta dias após a Páscoa, a Solenidade de Pentecostes. Diante dessa afirmação podemos nos perguntar: o que é o Pentecostes? E o que a celebração dessa festa anual implica em nossa vida cristã? É a resposta a essas perguntas que nos propomos articular nes- te breve texto.

A princípio, a festa de Pentecostes nos recorda duas realidades antigas presentes na história de Israel, o primeiro povo de Deus: 1º- essa era uma festa agrícola, pois era o tempo da colheita do tri- go e da cevada e, justamente aí, se oferecia a Deus as primícias da plantação, o que tinha de melhor, em sinal de gratidão por Ele manter na existência o mundo criado e por conceder inúmeros dons (Dt 16, 9-10; Lv 23, 10-15); 2º- a partir do século I a. C, ela se tornou uma festa que celebrava o dom da Lei no Monte Sinai, a festa da Aliança de Deus e, desta festa, recordava-se a constituição de Israel enquanto povo de Deus.

Vejamos: no livro dos Atos dos Apóstolos (At 2, 1-11) São Lucas situa a efusão do Espírito Santo cinquenta dias após a Ressurreição de Jesus, justa- mente no dia em que os judeus celebravam solene- mente a sua festa de Pentecostes, recordando es-

sas duas realidades supracitadas, especialmente o dom da Lei. O que São Lucas quis sugerir com isso?

O padre e teólogo Jean Danielou, no seu livro “Bíblia e Liturgia: a teologia bíblica dos sacramentos e das festas nos Padres da Igreja”, explicando o primeiro sentido da festa de Pentecostes, ajuda-nos a enten- der o que o autor sagrado quis nos falar: “Desta forma, a festa das colheitas (festa de Pentecostes) aparece como a figura da Ressurreição de Cristo e isso sob o duplo aspecto que caracteriza o conteúdo da festa:

antes de tudo é uma oferta de Cristo a seu Pai, a ca- racterística sacrifical da Ressurreição; e, em segun- do, é uma oferta de primícias: o Cristo, com efeito, constitui as primícias da humanidade renovada” (pág.

331). Portanto, a festa de Pentecostes nos recorda o grande dia da Ressurreição de Jesus, o primogênito dentre os mortos.

O segundo sentido, aquele que se refere à Lei do Sinai, é o que fica mais evidente no texto dos Atos dos Apóstolos. São Lucas sugere que o Espírito Santo é a Lei da Nova Aliança, pois é Ele que dina- mizará a vida daqueles que creem em Jesus. Esse novo povo, nascido do mistério Pascal do Senhor, viverá da lei inscrita, pelo Espírito, no coração de cada fiel, conforme a profecia de Ezequiel (36, 26- 28). Esse Espírito é força de Deus que torna presen- te Jesus, vivo, na Igreja e, através da Igreja, na hu- manidade. O Espírito Santo, conforme Jesus disse, dará testemunho d’Ele (Jo 15, 26), será o Defensor, conduzirá a toda verdade (Jo 16, 7. 13).

Cada fiel recebe o dom do Espírito no Sacra- mento do Batismo e participa sacramentalmente de Pentecostes no Sacramento da Crisma, onde o Espírito é infundido em nossos corações para oferecermos a Deus a nossa vida e para sermos suas testemunhas diante da humanidade. Peça- mos ao Espírito Santo que a cada dia inflame os nossos corações, e, apesar de nossas limitações, sejamos portadores da alegria da Salvação reali- zada por Jesus Cristo.

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O adeus da nação romeira à Irmã Annette

Repórter: Patrícia Mirelly Lima

Partiu para a Casa do Pai, na noite do dia 21 de maio, em Juazeiro do Norte (CE), a Irmã Annette Dumoulin, a madrinha dos romeiros, às vésperas de completar 86 anos. A religiosa belga, de alma sertaneja, fez do Brasil a sua segunda pátria quando desembarcou no Recife, capital de Pernambuco, no auge da repressão militar, no início da década de 1970, para pesquisar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Na labu- ta acadêmica, descobriu o Padre Cícero Romão e as romarias do Juazeiro, que logo se transformaram em objetos de pesquisa e devoção.

Internada desde o dia 9 de maio, após sentir des- conforto na região do pâncreas e do fígado, partiu serena e calma rodeada pelas Irmãs de Comuni- dade. A notícia foi comunicada por elas ao bispo diocesano de Crato, Dom Gilberto Pastana, e aos padres da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores por volta das nove da noite.

O Funeral aconteceu na Basílica Santuário Nos- sa Senhora das Dores. Começou no início da ma- nhã com número limitado de fiéis, distanciamento social e uso obrigatório de máscara. Na urna onde estava o corpo da religiosa foram colocados um chapéu de palha e a cabaça com a assinatura dela e da Irmã Ana Teresa, feita numa noite de São João, em 1974, quando prometeram entre si que “um dia voltariam ao Juazeiro”. Àquela época, as duas visi- tavam o município, pela primeira vez, ainda como

pesquisadoras. Depois, fixaram morada definitiva.

Presencialmente, embora ocupando apenas 25% do espaço da Igreja, pelas telas de celulares e computadores, romeiros de longe e de perto, ver- teram lágrimas lembrando-se do bendito que ela puxava do mais íntimo do coração e que resumia a sua missão de religiosa e pesquisadora: “Eu deixei pai, eu deixei mãe, deixei todos os meus irmãos e vim morar no Juazeiro para servir ao romeiro”.

A missa exequial foi presidida por Dom Gilberto, ao meio-dia, seguida de sepultamento num cemi- tério de Juazeiro do Norte. Concelebraram o vigário geral da Diocese de Crato, Padre José Vicente Pinto, o reitor da Basílica Santuário, Padre Cícero José da Silva, e outros sacerdotes da Diocese.

“Essa é uma celebração de despedida da convi- vência terrena, que nos prepara para a vida definitiva com Deus, nossa morada eterna. Unidos a todos e a todas que a conheceram, a amaram e, em particular, unidos à nação romeira, de quem Irmã Annette se fez madrinha, elevamos nossas orações de sufrágio ao mesmo tempo em que agradecemos o seu aposto- lado nas terras caririenses, ajudando-nos a moldar o rosto romeiro e missionário desta Igreja Particular de Crato”, disse o bispo durante a homilia.

Ao fim da cerimônia, o corpo de Irmã Annette partiu em cortejo sob o repique dos sinos da Ba- sílica, ao som Ave-Maria. A pedido dela, no leito de morte, foi sepultada em um jazigo da Congregação, onde estão os restos mortais da Irmã Ana Teresa, sua companheira de caminhada, pesquisa acadê- mica e missão. O município decretou luto oficial de três dias com bandeiras a meio-mastro na sede da Prefeitura. “Deixa um incontável legado para o desenvolvimento desta cidade”, disse o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos).

A TV Web Mãe das Dores transmitiu as cerimô- nias do funeral ao vivo, além dos programas “A ma- drinha dos romeiros” e “Mãe das Dores em Missão”

edição especial, em que devotos e pessoas próxi- mas prestaram homenagens.

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Segunda missa do funeral da Irmã Annette. A ce- lebração foi presidida pelo Padre Cícero José da Silva, às 9h.

Urna com o corpo da Irmã Annette durante a missa com exéquias presidida por Dom Gilberto Pastana. A celebração aconteceu ao meio-dia.

Irmã Arlene Santos, Vigária da Congregação Nos- sa Senhora - Cônegas de Santo Agostinho, asper- gindo água benta sobre a urna.

Edição Especial do Programa Mãe das Dores em Missão em homenagem à Irmã Annette.

Homenagens ao final da missa de sétimo dia da irmã Annette rezada, às 18h, do dia 27 de maio, na Basílica Santuário.

Prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), professor José Carlos Santos e outras pessoas conduzindo o caixão em direção ao carro funerário.

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Maria é coroada Rainha do Céu e da Terra

Repórter: Patrícia Silva

No início da noite do dia 31 de maio, na Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte-CE, foi rezada a missa da festa litúrgica da visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel. Ao fim da celebração, a imagem de Nossa Senhora das Dores de Fátima, que percorreu os setores durante todos os dias do mês, foi coroa- da, culminando as homenagens à Mãe do Salvador.

A celebração foi presidida pelo reitor, padre Cí- cero José da Silva, e concelebrada pelos vigários paroquiais padre Antônio Romão, padre Gilberto Júnior, padre Cícero Gomes e padre Paulo Borges.

Fiéis rezaram presencialmente e virtualmente, através da transmissão da TV Web Mãe das Dores.

“Logo após ser visitada por Deus, Maria põe-se a caminho. O Evangelho nos diz que ‘apressada- mente’. Maria tinha pressa em servir sua prima.

Sabia da ação que Deus havia operado em sua vida e da ajuda de que ela precisava neste momento. A

pressa de Maria em socorrer os necessitados de- veria ser a nossa, principalmente das autoridades que nós elegemos”, enfatizou o padre Cícero José.

No início do rito da coroação, realizado após a missa, a imagem de São José, a quem a Igreja dedica este ano, foi levada até o altar por alguns homens com o nome de José; e crianças, repre- sentando anjos, adentraram a Igreja levando con- sigo placas com os nomes de realidades diversas vividas ao longo dos últimos anos. Depois, cate- quistas ofertaram flores.

Por fim, também em procissão, a coroa foi le- vada por uma criança até o altar e colocada na Imagem de Nossa Senhora em um momento de muita emoção, durante o qual todos os presentes a proclamaram Rainha do Céu e da Terra.

A celebração foi concluída com a Consagração a Nossa Senhora e a bênção final.

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ENTRETENIMENTO

Preencha a cruzadinha respondendo as perguntas abaixo:

MOMENTO CATEQUÉTICO

Corpus Christi

Colaborador:

Reginaldo Muniz Júnior

A expressão deriva do latim e significa “Corpo de Cristo”. Neste dia a Igreja Católica comemora o sacramento da eucaristia. O mis- tério Eucarístico é a consagração do pão, que representa o Corpo de Cristo, e do vinho, represen- tando o Sangue que renova o sa- crifício de Jesus na Cruz.

A festa, instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, motivada pelas visões da religiosa agosti- niana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Euca- ristia no Ano Litúrgico, acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando ocorreu a instituição do Sacramento da Eucaristia.

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4 1. Profissão de José;

2. O “mensageiro” da anunciação;

3. A mãe de Maria, segundo a tradição;

4. A cidade de Maria;

5. Seu Evangelho tem como símbolo o touro;

6. Prima de Maria;

7. Pai de Maria, segundo a tradição;

8. Maria ajudou os de Caná;

9. O Filho de Maria;

10. Marido de Maria.

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Referências

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