grande prazer e satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da

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Carta - Extrato: Cidade: Estado:

Olá amigo, quero saudá-lo em nome de Jesus Cristo, o nosso salvador. É com grande prazer e satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da Bíblia". E, para você que tem nos acompanhado fielmente declaramos a nossa gratidão de, a cada programa, termos a possibilidade de estudarmos com você mais um trecho das Escrituras Sagradas. Sentimos-nos privilegiados quando recebemos a carta dos nossos amigos contando-nos suas experiências com Deus através desse programa. Por isso, incentivamos a você que é ouvinte assíduo a escrever dando-nos suas impressões sobre o programa. Por isso, é que compartilhamos a carta de um irmão que é da cidade de Parati, no estado do Rio de Janeiro. São essas as suas palavras: "Prezado pastor, quero agradecer pela ministração diária que tenho recebido por meio do programa Através da Bíblia. Tenho percebido que a maneira de interpretar a Bíblia e explicá-la é bem diferente de outros programas.

Tenho percebido coerência e seriedade. Muito obrigado por esse ministério tão importante". Querido irmão, somos gratos por suas palavras. Elas soam para nós como um incentivo, mas também nos fazem perceber que cada vez mais temos que produzir programas que edifiquem a cada um de vocês. Por isso oramos pedindo as bênçãos de Deus. E, é para isso que peço a sua parceria agora. Vamos orar: "Pai de amor, agradecemos pela tua misericórdia que se renova constantemente em nossas vidas. Agradecemos também pela oportunidade de abrirmos a sua palavra e juntos ouvirmos a sua voz. Senhor desejamos e necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender a Tua Palavra e capacitados por ele mesmo cumprirmos os teus mandamentos. Senhor obrigado porque tu nos ouves. Obrigado porque respondes as nossas orações. Por isso oramos em nome de Jesus, Amém".

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Querido amigo, em nosso último programa concluímos o estudo sobre o Sermão do Monte. E deixamos claro que não se pode encontrar uma ética mais elevada do que aquela que encontramos naquele sermão. Agora a questão é esta: Podemos corresponder com aquela ética? Como é que você observa o sermão do Monte? A não ser que você seja um verdadeiro crente, jamais poderá praticar o que você leu, ouviu e estudou naquele sermão. É preciso ter uma natureza transformada, adaptada ao reino dos céus.

Lembra-se de que no final do sermão existem 4 desafios, em forma de alternativas que temos que escolher? Você se lembra que todas as alternativas nos levam a decidir obedecer ou não obedecer às palavras de Jesus?

Se você decidiu obedecer a Jesus, lembre-se sempre de contar com o poder e a capacitação do Espírito Santo! Sem a ação do Espírito Santo, não conseguiremos fazer a vontade de Deus e nos tornaremos apenas legalistas e hipócritas, obedecendo no exterior, somente a letra da lei.

Mas, hoje temos diante de nós os 34 versos do capítulo 8. Aqui e no capítulo 9 temos uma série de milagres apresentados por Mateus, e que tem sido denominados de: "As evidências do reino". Se no sermão do Monte, em Mt. 5-7 nos tivemos os "Estatutos do reino" os milagres de Jesus são as "Evidências do reino", pois eles demonstram claramente a presença do reino de Deus entre nós, como anunciaram João Batista e Jesus quando de suas pregações. Temos que lembrar sempre que a obra de Deus só pode ser realizada por meio do Espírito Santo. Assim como para vivermos os princípios do Sermão do Monte necessitamos do Espírito Santo, Jesus ao operar esses milagres, o fez no poder do Espírito Santo!

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Mateus nos apresenta esta série de milagres realizados por Jesus para demonstrar o seu poder e, assim nos encorajar a buscar a capacitação divina para obedecermos aos seus ensinos.

Isto revela algo muito importante. Mateus não está apenas escrever uma mera biografia de Jesus. Nem se preocupa colocar em ordem cronológica esta série de milagres feitos por Jesus. Depois de registrar as palavras de Jesus no Sermão do Monte, as palavras do Rei estabelecendo as diretrizes e as características do seu reino, Mateus mostra que Jesus desceu do monte, demonstrando mais uma vez a completa identidade de Jesus com o ser humano em as suas necessidades diárias.

Esses milagres não foram apresentados em ordem cronológica e bem organizada.

O que Mateus nos apresenta é a dinâmica do rei e do seu reino. O rei que subiu ao monte, desce para o convívio do seu povo e com seu coração compassivo supre suas necessidades, desde a cura de uma febre até a expulsão de um espírito maligno que pode atormentar o ser humano.

Naturalmente aqui não estão registrados todos os milagres que demonstram o poder real de Jesus. Mas, os que foram registrados aqui servem para nos mostrar que temos um rei poderoso e compassivo.

Mas, vamos aos eventos milagrosos que Mateus registra neste capítulo 8.

Lemos no 1^o verso deste capítulo: "Ora, descendo Ele do monte, grandes multidões o seguiram." Lá em cima Ele estava estabelecendo as diretrizes do seu reino e o tipo de vida que Ele queria dos seus súditos. Mas as multidões necessitadas o esperavam aqui em baixo, no pé da montanha. O povo, como nos dias de hoje, está esperando por ações mais imediatas para os seus problemas. Queriam ver o seu

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poder.

Querido amigo, você também se sente assim? Você prefere ver os milagres de Deus, a ver o Deus dos milagres? Espero que não! Deus quer que o amemos e o busquemos, e as demais coisas, inclusive os milagres, serão acrescentados, conforme o seu querer! Que o Senhor nos faça, em 1^o lugar, ama-lo de todo o coração e só depois, atentarmos e pedirmos sua ação milagrosa em nossas vidas!

Jesus, através do sermão do Monte, mostrou a ética, mostrou o dever, mostrou o que os seus súditos deviam fazer e praticar. E, assim, a partir de agora iria mostrar o poder que pode capacitá-los a viver de acordo com a vontade do Pai.

Nos versos 1-4 temos o primeiro milagre operado por Jesus: a cura de um leproso.

Vemos que esse leproso foi a Jesus com a atitude certa. Antes de tudo que ele adorou a Jesus. Sabia que Jesus era divino. Reconheceu que Jesus era Deus e, só Deus merece a nossa adoração. Jesus era Deus e por isto ele o adorou. Não devemos buscar a Jesus pensado nEle apenas como um profeta, ou apenas um milagreiro, um fazedor de milagres. Jesus é Deus.

Outro detalhe importante é que o leproso chamou Jesus de Senhor. Jesus sendo Deus é também Senhor! Quem for a Ele deve ter sempre em mente que Jesus é Senhor.

Depois o leproso disse: se quiseres, podes purificar-me. Essa foi uma maneira correta e submissa do leproso dirigir-se a Jesus. O leproso não chegou ali dizendo:

"Senhor se tu podes, eu serei curado". Não. Ele sabia que havia uma outra questão muito importante. Será que Jesus queria cura-lo?. É... prezado amigo! Jesus é Senhor. É soberano. Ele tem a sua vontade plena para cada um de nós. O leproso

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começou dizendo que se Jesus quisesse, então podia curá-lo. Esta é uma grande verdade. Muitos hoje em dia, acham que podem mandar Jesus curar e fazer milagres. Muitos hoje estão exigindo, pois se dizem "filhos do rei", muitos declaram o que Jesus deveria fazer, muitos reivindicam as bênçãos ou então determinam o que deve acontecer com eles. Assim, Jesus assim fica subordinado à vontade dos homens. Não é isto o que estão ensinando por aí? Dizem que quando nós queremos, então é só mandar Jesus fazer isto ou aquilo. Mas, não é verdade. Não podem os homens mandar Jesus fazer nada. Podemos suplicar a Ele como o fez o leproso e apelar para a sua vontade soberana.

Meu amigo, o texto não diz nada sobre aquele homem. Mas a lepra é uma das doenças mais terríveis do mundo. E naquele tempo era ainda mais terrível. De acordo com a lei, conf. Lv 13 o leproso, se fosse confirmada a lepra, deveria viver fora da cidade, e fora da sociedade, longe da família. Nem a despedida da família poderia acontecer. A pessoa era condenada a viver fora do ambiente social, e quando encontrasse com alguém, precisava gritar: "leproso".

A lepra era o pior tipo de enfermidade, mas, diante da adoração e do clamor do leproso: "Senhor, se quiseres, podes purificar-me". O verso 3 diz que: "E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe dizendo: Quero, fica limpo. E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra".

Jesus o purificou. Ninguém podia tocar naquele homem. Jesus o tocou e ele ficou curado. Aquele toque era o toque divino, que limpa não somente a lepra física, mas também a lepra espiritual, que é o pecado. Aquele homem foi restaurado não somente ao seio da sua família, mas ao seio da família de Deus. Jesus lhe disse:

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"Olhas, não o digas a ninguém mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou para servir de testemunho ao povo". Mas, o evangelista Marcos diz que este homem que foi curado da lepra, saiu anunciando a todos o que Jesus lhe tinha feito. Ele não podia ficar calado. Saiu por toda parte anunciando os feitos maravilhosos de Jesus.

Nos versos 5-13 temos a cura do criado do centurião. Este homem naturalmente ouviu falar a respeito da cura do leproso e procurou a Jesus com a fé viva. O seu criado estava numa cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. E quando Jesus disse:

"Irei curá-lo," o centurião disse que nem era preciso Jesus ir até lá. Poderia dali mesmo ordenar o seu criado que fosse curado e isto era suficiente. O centurião mostrou sua fé dizendo que era autoridade e também dava ordem aos seus soldados e eles obedeciam. Então disse ao rei divino que bastaria uma palavra de ordem dele e o seu criado ficaria curado. Jesus não discordou em nada deste homem, achou que o seu conceito de autoridade era correto e disse: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta." O texto diz mais:

"Ouvindo isto, admirou-se Jesus". Ele ficou admirado com a fé de um gentio, porque esse centurião era um gentio, cidadão romano. Então disse Jesus ao centurião: "Vai-te e seja feito conforme a tua fé. E naquela mesma hora o servo foi curado." Vemos aqui o poder de Jesus mediante a fé. A distância não impediu a ação de Jesus. Aquele centurião tinha uma grande fé e ela estava depositada na pessoa certa. Em Jesus. Muitos também têm uma grande fé. Mas, onde colocam a sua fé é que faz toda a diferença. Não existe poder numa grande fé que se deposita numa pessoa humana. A fé em Cristo é que faz grande diferença. Jesus curou o

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enfermo a distância. "Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E naquela mesma hora o servo foi curado".

O significado dos versos 11 e 12, em que Jesus contrasta a atenção dos judeus e dos gentios em relação à mensagem do reino é uma referência ao tema do banquete messiânico de Is 25, 6-9. Os gentios aproveitaram mais que os filhos naturais, que deveriam ser os filhos do reino. Mateus deixa mais claro esse contraste nos caps. 21, 33-44 e 22, 1-14, que estudaremos posteriormente.

Mas, agora vamos aos versos 14 a 15, onde temos a cura da sogra do apóstolo Pedro, que era casado, conf. 1Co 9.5. Diz o texto que a sogra de Pedro estava ardendo em febre e Jesus a tomou pela mão e a febre a deixou. A doença aqui é diferente das outras que já foram mencionadas. Tivemos um caso de lepra e outro de paralisia. Eram situações graves. E agora temos uma simples febre, que poderia até passar algumas horas depois. Mas, Jesus, que tem compaixão por todos os casos, complexos ou simples, repreendeu a febre e a sogra do apóstolo Pedro ficou completamente curada, passando a servi-lo, isto é, preparou-lhe uma refeição.

Mas, querido amigo, lemos nos versos 16-17 que Jesus, o rei divino revelava o seu poder como rei e como Messias. Todos que foram procurá-lo ficaram curados, em cumprimento da profecia de Isaías.

Nos dias de hoje, não acontece a mesma coisa com aqueles que se apresentam como tendo poder para curar enfermos. A maioria das pessoas volta para casa desiludida, com a sua situação ainda mais agravada pela decepção e ainda cheia de culpa porque não tiveram fé para receber a bênção divina. Mas, com Jesus foi diferente. Ele não deixou ninguém desiludido. Ele curou a todos indistintamente.

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Então, querido amigo, devo confessar que embora creia no poder maravilhoso de Deus em curar até nos dias de hoje, não creio nestas curas que são feitas por aí. É que nunca vi ninguém realmente curado.

Agora na seqüência temos o versículo que é muito citado pelos que reivindicam as curas físicas para os dias de hoje. É o versículo 17. Neste verso lemos o seguinte:

"Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças."

Muitos estão dizendo que com a nossa redenção e salvação, ficamos ou também devemos ficar livres das nossas mazelas físicas. Ora, certamente isto não é verdade. O texto não está se referindo a completa libertação dos males físicos.

Creio que só ficaremos isentos das enfermidades físicas, quando o reino de Deus foi implantado definitivamente aqui entre nós, e o mundo todo ficar livre do pecado.

Essa interpretação deve ser considerada, pois duas das grandes figuras da igreja primitiva, Paulo e Timóteo tinham enfermidades físicas e não foram curados através de um milagre. Eles eram cristãos, súditos do rei Jesus, proclamadores das boas novas do reino de Deus, porém não ficaram livres das enfermidades físicas. Todos os crentes e até mesmo os mais santos foram vítimas de enfermidades. O texto aqui pode se referir as enfermidades físicas, mas também e principalmente, o texto de Isaías refere-se as enfermidades espirituais, as doenças da alma, porque o texto citado fala mais diretamente sobre a nossa situação espiritual, sobre a libertação do pecado. Em Is 53. 4-6 lemos: "Certamente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades... Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; e o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas ... mas

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o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos".

Querido amigo, você também percebe que estas palavras referem-se mais às questões espirituais? Pelo que lemos aqui, o texto citado por Mateus refere-se a nossa libertação espiritual. Cristo tomou sobre si as nossas dores, e as nossas doenças, e enfermidades espirituais, quando nos resgatou na cruz. Aqui trata da remissão da alma. Do sacrifício expiatório de Cristo pela nossa salvação. Eu creio que Cristo pode curar as enfermidades, como o fez nos casos que estudamos e ainda estudaremos. Mas, presentemente não há garantia para ninguém, nem mesmo para um homem como o apóstolo Paulo, de que não haverá sofrimento físico. Jesus levou sobre si as nossas enfermidades espirituais. Quer dizer, o castigo que deveria cair sobre nós por causa do nosso pecado e iniqüidade Jesus levou sobre si, na cruz do Calvário.

O apóstolo Pedro diz em 1Pe 2, 24: "Carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados". De que fomos sarados aqui? Sarados do nosso pecado. Da doença do pecado. Por intermédio do sangue de Cristo na cruz, nós fomos sarados das nossas enfermidades espirituais.

Não creio ser correto exigir de Deus curas e completa libertação dos males físicos baseados nestes versos.

Em relação às doenças não devemos ficar conformados. Podemos pedir a cura, com o apóstolo Paulo. Mas quando Deus diz que a Sua graça nos basta, seja qual for a situação, devemos glorificar sempre a Deus, que faz com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que o amam e que foram chamados segundo o

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seu propósito.

Se você ainda não foi curado da sua enfermidade do pecado, se ainda se sente debaixo do julgo do pecado e da condenação, então receba a libertação espiritual agora mesmo por meio da fé, aceitando a Cristo como o seu Salvador. Cristo tomou sobre si as nossas iniqüidades, castigos, pecados e as nossas enfermidades espirituais.

Querido amigo, chegamos ao final de mais um tempo de estudos na Palavra de Deus. Lembre-se confie sempre na soberania, na sabedoria e no poder de Deus.

Lembre-se: Jesus é o rei libertador de nossos males espirituais! Receba-o!

Obrigado por sua sintonia e espero por você em nosso próximo programa.

Deus te abençoe!

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