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CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA COM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA CONTRIBUTIONS OF PSYCHOPEDAGOGY WITH LEARNING DIFFICULTIES AT SCHOOL

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Academic year: 2022

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CONTRIBUTIONS OF PSYCHOPEDAGOGY WITH LEARNING DIFFICULTIES AT SCHOOL

SILVA, Liviane Dias Freitas da1 VARGAS, Cristina Lens Bastos2

RESUMO

Pretendemos com o presente artigo apresentar contribuições da psicopedagogia para a educação, de maneira a potencializar as ações educativas frente aos sujeitos com dificuldades de aprendizagem. Como aportes teóricos para discussão da educação, dificuldades de aprendizagem e psicopedagogia serão utilizados em destaque os trabalhos do professor João Beauclair e da Professora Nadia Bossa que em suas pesquisas conceituam estes assuntos de forma histórica, além de oferecerem recursos para a possível união entre educação e pedagogia na potencialização dos saberes dos sujeitos aprendentes. Utlizaremos ainda os trabalhos da professora Maria Teresa Esteban que se dedica a estudar com foco na avaliação do processo de ensino aprendizagem. Buscando outros trabalhos para aprofundar essa discussão encontramos o cineasta Eduardo Coutinho que apresenta a conversa como meio de entender o outro. Apresentaremos breve contextualização histórica da psicopedagogia, falando sobre o profissional psicopedagogo e sua atuação na educação.

Conceituaremos ainda, brevemente, o que são dificuldades de aprendizagem e sua implicação na instituição escolar. Para discutirmos essa atuação, abordaremos a formação continuada do profissional da educação, ator que lida diretamente com o sujeito aprendente.

Palavras-chave: Psicopedagogia Institucional; Educação; Dificuldade de Aprendizagem.

ABSTRACT

The aim of this article is to present some contributions from psychopedagogy to education, in order to enhance the educational actions towards subjects with learning difficulties. To support this discussion will be used the work of Professor João Beauclair and Professor Nadia Bossa. These in their research conceptualize this subject in a historical way, besides offering resources for the possible link between education and pedagogy in the potentialization of the knowledge of the learning subjects. We will also use the work of Professor Maria Teresa Esteban, who is dedicated to studying

1Pós-Graduanda do Curso dePsicopedagogia Clinica e Institucional do Centro Universitário São Camilo-ES – livianedfs@outlook.com

2 Orientadora do trabalho de conclusão de curso Professora Mestre em Educação pela Universidade Federal do Espirito Santo - "SEME - cristinalenss@gmail.com

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education with a focus on the evaluation of the teaching-learning process. Looking for other works to deepen this discussion, we find filmmaker Eduardo Coutinho, who presents dialogue / conversation as a means and / or resource to understand the other.

We will present a brief historical context of psychopedagogy, talking about the professional psychopedagogue and his performance in education. We will also conceptualize what are learning difficulties and their implications in the school institution.

To discuss this performance, we will address the continuing education of the education professional, an actor who deals directly with the learning subject, the student.

Keywords:Institutional Psychopedagogy; Education; Learning Difficulty.

INTRODUÇÃO

O presente artigo de conclusão do curso de Psicopedagogia Clinica e Institucional busca discutir a contribuição da psicopedagogia para a educação, tema que muito nos inquieta como profissional da educação no que diz respeito aos sujeitos com dificuldades de aprendizagem.

Observamos em nosso cotidiano junto aos demais profissionais da educação muitas falas de que o “aluno tal não aprende porque não tem limite”, ou que “precisa de tomar um remédio”, falas rotuladoras que por vezes não expressam uma verdade referente ao sujeito em processo de formação.

Apresentamos como referenciais teóricos principais para essa discussão João Beauclair (2011) mestre em educação e psicopedagogo, e Nadia Aparecida Bossa (2019) que em sua pesquisa de doutorado buscou as escolas para entender as causas das dificuldades de aprendizagem.

Tais autores apresentam em suas pesquisas questões referentes a psicopedagogia e as dificuldades de aprendizagem de maneira histórica e apontando caminhos para atuação efetiva do psicopedagogo nas instituições.

Procuramos ainda neste artigo apresentar possibilidades de unir os temas educação e psicopedagogia em uma proposta analítica, utilizando a

‘escutaobservação’3 junto ao trabalho realizado pelos docentes e pela equipe

3 Muitas palavras usadas nas Pesquisas com os cotidianos como: ‘escutaobservação’, ‘didáticometodológicas’,

‘ensinoaprendizagem’, ‘docentediscente’, são palavras escritas de maneira aglutinada, em itálico e com aspas simples, defendida pela professora Nilda Alves: “Para mostrar a única possibilidade de existência desses termos − um tem relação com o outro e só existe nesta relação – os juntei em uma única palavra.” (ALVES, 2001). “Dessa maneira busca superar a dicotomia herdada do período no qual se “construiu” a ciência moderna” (ALVES, 2003).

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pedagógica, para minimizar as possíveis consequências negativas no processo

‘ensinoaprendizagem’.

Para essa questão utilizo contribuições de Maria Teresa Esteban (2013), pesquisadora das questões de avaliação da aprendizagem que traz a discussão sobre os currículos das escolas e o cineasta Eduardo Coutinho (2008), que dedicou seus documentários a conversa com o outro, ao abordar a importância da conversa para entender os processos ocorridos no espaço escolar.

Esta pesquisa adquire relevância pois está baseada no cotidiano educacional busca promover uma discussão sobre a formação continuada dos profissionais da educação com a inserção do psicopedagogo nesse processo.

Por meio dos estudos produzidos por outros teóricos abordamos a necessidade de se discutir a articulação entre escola e psicopedagogia, com vistas a ampliação da visão e atuação ‘docentediscente’ adequada as situações vivida em sala de aula.

Consideramos que a formação de professores a partir da psicopedagogia pode oferecer instrumentos teóricos e desenvolver competências práticas para potencializar a compreensão dos processos de desenvolvimento cognitivo e amadurecimento da criança. A seguir apresento aqui algumas contribuições dessa área.

A PSICOPEDAGOGIA E SEU PERCURSO HISTÓRICO

Amparadas pelos estudos da professora Nadia Bossa (2019) iniciamos aqui apresentando a conceituação do profissional psicopedagogo como aquele que busca entender as dificuldades de aprendizagem do indivíduo e suas causas, podendo atuar em clinicas, hospitais, empresas e instituições escolares.

A psicopedagogia vem como campo de estudo e atuação frente as várias inconsistências inerentes ao processo de aprendizagem do ser humano e, ainda seguindo com Bossa (2019), apresenta em sua essência caráter interdisciplinar que amplia sua abordagem para além de aplicação de conceitos pedagógicos e psicológicos.

Este em seu processo formativo vale-se de conceitos e saberes da psicologia, psicanálise, filosofia, pedagogia, neurologia, fonoaudiologia entre outras, sendo dessa forma uma ampla área de estudo que visa entender os processos de aprendizagem

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para assim intervir. A atuação psicopedagógica remete a união de práticas institucionalizadas para a intervenção no processo de aprendizagem, atuando no prevenir, no diagnosticar e no tratar.

De acordo com o professor João Beauclair (2009), a psicopedagogia é:

[...] um campo de atuação que ao atuar de forma preventiva e terapêutica posiciona-se para a compreensão dos processos de desenvolvimento e das aprendizagens humanas, recorrendo a várias áreas e estratégias pedagógicas, objetivando se ocupar dos processos de transmissão e apropriação dos conhecimentos, principalmente quando surgem dificuldades e transtornos. (BEAUCLAIR, 2009, p.29)

Na América do Sul, mais especificamente na Argentina, a psicopedagogia se desenvolve há mais de trinta anos, com foco nas questões neurológicas da aprendizagem, seguindo o exemplo do continente europeu que inicia os estudos frente aos problemas de aprendizagem no século XIX.

Bossa (2019) descreve que os estudos argentinos foram baseados em autores franceses, e que o Brasil devido a sua proximidade com a Argentina, tanto no que diz respeito a geografia quanto a língua, apropriasse desse momento para junto ao país vizinho ocupar-se em estudar os problemas de aprendizagem identificados, em sua maioria, nas escolas.

No Brasil, especificamente, ainda segundo Bossa (2019), o registro inicial de

“curso de orientação psicopedagógica” ocorreu na década de 1950, com foco no atendimento as crianças excepcionais4. Na década seguinte amplia-se o curso para dois anos de duração e com objetivo de trabalhar com as questões relativas as dificuldades de leitura, além de apresentar em seu percurso um período destinado a estágio supervisionado.

Ainda de acordo com Bossa crescente demanda de profissionais voltados as questões das dificuldades de aprendizagem ampliou o número de cursos de especialização em psicopedagogia, com forte ascensão no Brasil a partir da década de 1970.

4 De acordo com Sassaki (2002), o termo excepcionais foi amplamente utlizado no período compreendido entre as décadas de 1950 a 1970 para referenciar sujeitos com deficiencias mentais.

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Neste período várias universidades do país ampliam seus cursos de formação, mesmo enfrentando dificuldades quanto a questão de profissionais especializados para acompanhamento dos estágios.

Em 1984 a psicopedagogia tem seu marco histórico decisivo com o acontecimento do “1º Encontro de Psicopedagogos, em São Paulo” (Bossa, 2019, p.69). Neste evento foram discutidos e apresentados diversos trabalhos voltados ao fazer psicopedagógico na cidade de Porto Alegre. Em setembro de 1986, após o segundo encontro de psicopedagogos, foi organizado então o primeiro seminário com ênfase nos estudos psicopedagógicos.

Na década de 1990 ocorre a ampliação da oferta de cursos de especialização a nível lato sensu, Bossa (2019) afirma essa ser uma oportunidade de observar o interesse pela psicopedagogia, porém destaca a necessidade atenção quanto a qualidade dos cursos oferecidos.

Quanto a atuação psicopedagógica e a qualidade das formações oferecidas Bossa (2019) afirma que:

Vale dizer que a Psicopedagogia, enquanto área aplicada, implica o exercício de uma (ainda que não seja reconhecida legalmente), isto é, uma forma específica de atuação. Como sabemos ela surge com o compromisso de contribuir para a compreensão do processo de aprendizagem e identificação dos fatores facilitadores e comprometedores desse processo, com vistas a uma intervenção.

(BOSSA, 2019, p.72)

É de vital importância o entendimento de que a atuação psicopedagógica deve ser entendida como uma profissão, e como tal, devem ser respeitados seus limites afim de que possa oferecer uma real contribuição junto a área de estudo a que se propõe.

Destacamos aqui os esforços empreendidos pela Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), no tocante a organização que oferece aos psicopedagogos suporte a pratica da profissão, ainda que esta ainda não tenha seu reconhecimento legal. Em sua atuação organiza anualmente, desde a sua criação, encontros e congressos para discussão sobre a atuação psicopedagógica.

Foi por meio dos estudos e esforços da ABPp que em 1997, foi apresentado na Câmara dos Deputados, pelo Deputado federal goiano Barbosa Neto, o Projeto de Lei

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3.124 de 14 de maio de 1997, que visa a regulamentação da profissão do psicopedagogo.

Atuação do psicopedagogo

Com o percurso histórico definido apresentamos nosso objeto de estudo, centrado no psicopedagogo institucional, profissional que tem sua visão voltada para prevenção das dificuldades de aprendizagem, observando questões

‘didáticometodológicas’, orientação a professores, pais e estudantes, além da formação continuada dos profissionais envolvidos no processo de aprendizagem.

O psicopedagogo quando em instituições escolares precisa ter olhar crítico frente ao fracasso escolar, objetivando apresentar propostas diferenciadas e alterações

‘didáticometodológicas’ que tenham como premissa o desenvolvimento do docente e seu real aprendizado.

A atuação do profissional psicopedagogo institucional deve estar, na perspectiva a que me proponho a estudar, voltada para a relação ‘docentediscente’ que por vezes encontra-se fragmentada ou estremecida, sendo em muitas situações por desconhecimento, por parte do profissional, da verdadeira necessidade do grupo onde está inserido.

Utilizamos aqui a Professora Doutora, vinculada atualmente a Universidade Metodista de São Paulo, Alice Bastos (2015). Esta afirmar que o psicopedagogo institucional precisa estar atento aos fenômenos, bem como, as dinâmicas que ocorrem dentro da instituição, entender quais são seus reais objetivos. A autora chama nossa atenção para o processo de investigativo voltado para a atuação do psicopedagogo deve:

[...] possa dar conta da instituição em sua totalidades, que sua caracterização seja realizada de acordo com os pressupostos teóricos que subsidiem as hipóteses diagnosticas que revelarão os conflitos, as contradições e as dificuldades para posterior elaboração do projeto de intervenção. (BASTOS, 2015, p 48)

Esta discute ainda que neste processo tenha prevalência a escuta atenta junto aos envolvidos no processo institucional para que a problematização da intervenção

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reflita as reais necessidades destes, de modo que a aprendizagem seja o centro do processo de intervenção.

Frente a necessidade de entender o contexto institucional para a confecção de uma intervenção Elcie Masini (2015), psicóloga e pesquisadora, afirma que:

O registro do que ocorre entre o(a) professor(a) e os alunos em situações de aprendizagem em sala de aula é uma rica fonte para análise do tipo de ensino e condições oferecidas aos alunos em seu processo de aprendizagem. (MASINI, 2015, p 40)

Saber ouvir e observar as relações institucionais é tarefa primária do psicopedagogo institucional que se propõe a realizar intervenção por meio da formação continuada dos profissionais da educação. Essa ‘escutaobservação’ vem como suporte para a confecção de uma proposta de formação mais fidedigna.

O psicopedagogo institucional é alguém que está diante do indivíduo

‘aprendenteensinante’ na interação entre a aprendizagem e o conhecimento. Ter domínio sobre quem é esse indivíduo e quais são os “objetos de conhecimento” (Bossa, 2019) que estão sendo oferecidos e trabalhados com ele.

Entender o que e como estão sendo trabalhado os conteúdos curriculares é o instrumento de intervenção do psicopedagogo institucional. Momento oportuno para esse entender se faz na interação com o sujeito aprendentes.

Em ambientes institucionais a interação entre psicopedagogo e sujeitos faz-se necessária para o entender as possibilidades de ‘ensinagemaprendizagem’ presentes.

É por meio da interação que serão formuladas as hipóteses de intervenção no momento da formação continuada do profissional da educação.

Ancorados nesses estudos realizados podemos afirmar que a psicopedagogia institucional vem então da necessidade de estudar o aprender a aprender e suas limitações, do ceticismo quanto a esse aprender, quanto a mudanças

‘didáticometodológicas’ que necessitam ser realizadas a todo momento, além de ser ferramenta de entendimento sobre o indivíduo em processo de formação como um todo.

Para defender tal afirmação utilizamos Masini (2015) ao apresentar que:

O surgimento da Psicopedagogia Educacional significou o resgate de uma visão global do ser humano no seu ato de aprender. Constituiu-se, assim, a área de estudos voltada para o processo do aprender humano,

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na sua totalidade, na individualidade e singularidade de ser social; na abrangência de ser corpo (sentir/perceber) de ser afetividade (desejos, interesses, valores, necessidades) de ser pensamento (conceitos, ideias e reflexão). Deixou de ser um atendimento individualizado ao aluno com dificuldade e aprendizagem, tornando-se um trabalho colaborativo junto à equipe da escola. (MASINI, 2015, p 72)

Utilizamos ainda Bossa (2019) enfatizando que:

Psicopedagogia escolar significa pensar a escola à luz da Psicopedagogia, ou seja analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade. No diagnóstico psicopedagógico escolar, é essencial que se considere as relações entre produção escolar e as oportunidades reais que a sociedade oferece às diversas classes sociais. (BOSSA, 2019, p.117)

Nessa abordagem o psicopedagogo institucional, junto ao professor e pedagogo, investiga as possibilidades, limitações, conhecimentos prévios, habilidades e competências de cada sujeito de maneira individual e coletiva. Com embasamento nos dados analisados o psicopedagogo e a instituição podem focar sua atenção aos

‘saberesfazeres’ ainda não consolidados.

O psicopedagogo institucional tem como propósito maior abordar a aprendizagem de forma integral, entendendo a escola como parte importante, digo ainda imprescindível, na formação do indivíduo. Bossa (2019) sustenta nosso ponto de vista quando diz que, “o psicopedagogo pesquisa as condições para que se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando os obstáculos e os elementos facilitadores, em uma abordagem preventiva.” ( p. 111)

Contribuição importante, para este estudo, é oferecido por Beauclair (2007) ao propor que:

[...] só é possível autoria de pensamento na relação entre ensinantes e aprendentes, e o que devemos perseguir como meta e objetivo é a mudança do cotidiano escolar para que tal relação seja fomentada, enfrentando os desafios dos momentos da transição necessária, sendo viável e possível sair das posturas lineares de ação-reação, - baseadas nos antigos paradigmas – e adentrarmos pela prazerosa aventura de nos propormos novas posturas percebendo-nos como sujeitos vivenciando experiências em sistemas adaptativos complexos, onde a educação, a alteridade e a subjetividade formam unidades riquíssimas de referenciais para o nosso agir/fazer cotidiano. (BEAUCLAIR, 2007, p.

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Entendemos que cada estudante é um sujeito único, com sua individualidade, suas potencialidades e dificuldades, por isso é preciso então que o psicopedagogo institucional procure elaborar estratégias individualizadas para os problemas identificados para assim evidenciar as potencialidades.

Outro fator que devemos destacar é o fato de que tais ações não podem se restringir ao espaço escolar ou aos conteúdos a serem apreendidos, é preciso entender o contexto social do indivíduo para potencializar o fator criativo adormecido.

Defendido pelas psicopedagogas Fagali e Vale (2019) o fazer psicopedagógico institucional em nível preventivo deve realizar uma “releitura e reelaboração no desenvolvimento das programações curriculares, centrando a atenção na articulação dos aspectos afetivo-cognitivos, conforme o desenvolvimento integrado da criança e adolescente”. (FAGALI e VALE, 2019, p. 11)

O psicopedagogo institucional precisa compreender os mecanismos de aprendizagem dos indivíduos para a proposição de mudanças ‘didáticometodológicas’

que oportunizem ao sujeito aprendente participar ativamente de seu processo de aprendizagem realizando a articulação entre os conhecimentos prévios e àqueles que ainda demandam consolidação.

Dessa maneira podemos afirmar que a psicopedagogia vem como uma oportunidade para que os sujeitos que antes eram tachados como não aprendente recebam um novo olhar por parte dos educadores, uma vez que vem a estudar as causas do não aprender atuando no diagnosticar e a tratar como afirma Beauclair (2009). A psicopedagogia então nessa perspectiva é o campo de interação e análise das relações entre indivíduo e conhecimento a ser construído.

ESCOLA E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: UMA BREVE CONCEITUAÇÃO Entendendo que a psicopedagogia institucional tem como objetivo principal prevenir e intervir nas relações de ‘ensinoaprendizagem’ ocorridas no ambiente educacional, discutiremos brevemente sobre a formação continuada do profissional da educação, uma vez que este é aquele que está em contato direto com o educando.

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A instituição escolar é em sua essência complexa, traz consigo a origem de certos mecanismo de controle e disciplinador, onde a grande massa frequentava com o intuito de “aprender” o convívio em sociedade, conforme apresentado por Bossa (2019).

Destacamos que nos estudos realizados em Bossa (2019) e Beauclair (2007) observamos que os filhos de famílias abastadas, não frequentavam inicialmente este espaço, estes eram educados em casa por seus preceptores.

Com o passar do tempo o papel da escola foi se modificando passando a ser local de socialização, de cuidar, de preparação para vida, de órgão disciplinador, entre outras tantas que podem ser observadas no dia-a-dia.

Em uma conceituação básica e fazendo uso do senso comum a educação nada mais é do que a capacitação do alunado em conhecimentos fundamentais para sua integração a sociedade e ainda alguns conteúdos que poderão auxiliar esse aluno em algum momento de sua vida. O que se deseja na realidade com a educação é que o indivíduo aprenda a ler, escrever e fazer cálculos.

Aprofundando a conceituação de educação escolar o professor Carlos Rodrigues Brandão (2007) afirma que:

A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre todos os que ensinam e- aprendem, o saber que atravessa as palavras da tribo, os códigos sociais de conduta, as regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a vida do grupo e a de cada um de seus sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens, trocas que existem dentro do mundo social onde a própria educação habita, e desde onde ajuda a explicar — às vezes a ocultar, às vezes a inculcar — de geração em geração, a necessidade da existência de sua ordem. (BRANDÃO, 2007, p.10)

As escolas tradicionais reproduzem esse modelo educacional, não estimulando os alunos a participarem dos momentos destinados a aprendizagem. Estas escolas definem a atuação do professor como transmissão de conteúdos previamente selecionados e que não levam em consideração o conhecimento de mundo do educando.

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A educação então tem como função primordial a de ensinar ao sujeito aprendente que o mundo precisa ser observado e compreendido, sempre respeitando o contexto no qual o aluno encontra-se inserido.

O processo educativo deve levar o sujeito a participar ativamente de seu desenvolvimento, como afirma Barbosa (2010), (apud Bittencourt et.al (2019, p.197).

Esta autora apresenta a seguinte definição para o trabalho psicopedagógico e o processo de aprendizagem do indivíduo:

[...] para a psicopedagogia, a aprendizagem é concebida como um processo no qual o aprendiz possui participação intensa sobre seu próprio aprendizado, articulando cognição e afeto e garantindo que o conhecimento seja desejado e, por isso, aprendido. (BARBOSA, 2010)

Mas como o psicopedagogo institucional atua na formação continuada do profissional da educação com foco na ampliação da participação do discente?

Anteriormente dissemos que este psicopedagogo deve exercitar a ‘escutaobservação’

para propor intervenções que considere que observar está na base do profissional da educação e isso auxilia na construção do seu conhecimento prévio sobre as dificuldades de aprendizagem.

A educação tem a capacidade de promover mudanças no indivíduos. A partir do momento que oportuniza a aquisição de novas potencialidades, os processos formativos devem desenvolver no profissional da educação a necessidade de considerarem as dificuldades de aprendizagem (D.A.) suas e dos outros, nos momentos de formação em contexto.

O estudo das dificuldades de aprendizagem ainda é muito árduo e em muitos casos com definições ambíguas e confusas, não havendo ainda uma definição única ou fixa sobre o termo. Não se encontra um conceito universal para as D.A., este é ainda variável. Este tema vem preocupando profissionais das mais diferentes áreas ao longo dos anos pretendemos então conceituar ou ao menos explicar de forma a facilitar sua compreensão e diagnóstico.

O pedagogo Fermino Sisto (2002) afirma que as dificuldades de aprendizagem são observadas e utilizadas como forma de justificativa para o fracasso escolar do indivíduo. Muitas pessoas sentem ou sentiram dificuldades em aprender conceitos colocados em sua vida escolar. Essas dificuldades podem ser superadas e

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solucionadas, quando identificadas e diagnosticadas precocemente, ou aumentar quando não trabalhadas de maneira adequada.

Os alunos “difíceis” que apresentavam dificuldades de aprendizagem, que não tinha origens em quadros neurológicos, não podiam ser considerados portadores de deficiência mental, porém este quadro dificulta a organização de seu pensamento e consequentemente interfere em seu desenvolvimento cognitivo.

As D.A. quando inseridas no contexto escolar podem conduzir o indivíduo ao fracasso. Não há como desconsiderar que o fracasso escolar do aluno seja também o fracasso da escola, pois esta tem grande influência na vida do discente e em sua aprendizagem. É preciso então que escola e professor atentem para suas diferentes formas de ensinar e as diferentes formas de aprender do sujeito aprendente.

A relação docente-discente torna o indivíduo capaz ou incapaz de desenvolver positivamente sua capacidade cognitiva e suas potencialidades. O profissional da educação ao demonstrar sua dificuldade em lidar com aquele determinado problema, transmite mais insegurança ao discente em dificuldade.

Em uma conceituação simples “dificuldade de aprendizagem” tem aquele aluno que não aprende porque é preguiçoso, hiperativo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou inúmeros outros rótulos creditados ao aluno. Todavia não é apenas uma mera questão de não querer ou ser “doente”, usamos então as palavras da professora Ana Lucia Lobo (1998), na Revista Psicopedagogia:

Dificuldade de aprendizagem pode ser vista como um sintoma, reflexo de um comprometimento psíquico-afetivo que por inúmeras razões, estabele-se numa área muito peculiar que tem uma função de representação social e familiar bastante significativa [...] por outro lado reflete uma possível incapacidade da própria escola, de transmitir adequadamente uma série de informações e sua impossibilidade de lidar com aquele que tem dificuldades de aprendizagem [...]. (LOBO, 1998, p.55 e 56)

As dificuldades de aprendizagem passam a ser analisadas então sob uma ótica orgânica, como desordens neurológicas que interferem na recepção das informações passadas. Observadas no âmbito educacional podemos caracterizá-las como

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incapacidades ou impedimentos para a aquisição dos conceitos essencias para seu desenvolvimento cognitivo.

Acrescentamos, como forma de reafirmar a colocação acima por mim realizada, a afirmação das pesquisadoras Corinne Smith e Lisa Strick (2001):

[...] o termo dificuldades de aprendizagem refere-se não a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico. Raramente, elas podem ser atribuídas a uma única causa: muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento cerebral, e os problemas psicológicos dessas crianças freqüentemente são complicados. (SMITH e STRICK, 2001, p.15).

Após discutirmos as questões ligadas ao que são e como são tratadas as questões ligadas a dificuldade de aprendizagem, focaremos nos aspectos ligados a formação continuada do profissional da educação, pois entendemos que é este profissional, o docente, que precisa a todo momento experienciar novas situações que potencializem o seu aprender a aprender e o aprender sobre como o outro elabora este aprender.

FORMAÇÃO CONTINUADA SUA IMPORTÂNCIA NA POTENCIALIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O psicopedagogo institucional não irá trabalhar de maneira isolada e unilateral, ele estará em constante interação com os profissionais da educação, bem como junto aos discentes presentes na relação ali estabelecida.

A formação continuada deve ser vista como mecanismo para “criar as condições e os meios para que as dificuldades dos indivíduos sejam trabalhadas e as suas potencialidades funcionem como motor de aprendizagem e desenvolvimento” (Santos, 2011, p.118).

O olhar do psicopedagogo então deve perpassar por entre os conteúdos a serem propostos durante as aulas, pela atitude dos educandos, pelas formas como são tratadas as avaliações e a relação entre famílias e instituição escolar. Assim apresentamos a professora e pesquisadora da educação Maria Teresa Esteban (2013), ao descrever as características múltiplas da sala de aula:

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A sala de aula é um espaço plural, marcado pela diferença cultural. Os diálogos que constituem a vida escolar cotidiana criam/expressam múltiplas possibilidades de percursos, de ralações e de conhecimentos e proporcionam espaçostempos de deslizamentos que permitem negociações, rupturas, reinvenções e reapropriações. (ESTEBAN, 2013, p. 119)

Nesse espaço plural definido por Esteban (2013) se faz necessária uma visão ampla por parte do psicopedagogo dos processos formativos para identificar e potencializar habilidades e competências de forma a ampliar as reflexões junto aos profissionais da educação. Nesse processo frente ao olhar diferenciado aos educandos, como afirmado por Beauclair (2011):

“O olhar do psicopedagogo se constrói na busca permanente da reflexão teórica e por meio das vivências e das pesquisas cotidianas abertas aos novos paradigmas que apontam para a transdisciplinaridade e a complexidade.” (BEAUCLAIR, 2011, p. 22)

A ação psicopedagógica na formação continuada apresenta-se então como facilitador das reflexões acerca do fazer diário do profissional da educação, mostrando que em um universo de discentes existem várias maneiras de aprender, de ouvir, de processar as informações, ritmos e formas diferentes de compreensão dos conteúdos prescritos.

Esse fazer formativos é atravessado por questões curriculares Esteban (2013) nos auxilia a compreender que:

O currículo oficial se caracteriza pela fixidez e pela regularidade, institui processos que atuam no sentido da centralização e de homogeneização do projeto educacional – abrangendo prescrição curricular, conformação metodológica e rigidez avaliativa – e cria lugares próprios ao posicionamento daqueles que não se enquadram na norma vigente.

(ESTEBAN, 2013, p.120)

A grande dificuldade observada nas salas de aulas deve-se ao que Esteban (2013) apresenta como “lugares próprios ao posicionamento daqueles que não se enquadram na norma vigente” (p.120), indivíduos rotulados pela rigidez do currículo e que não alcançam os resultados esperados.

O psicopedagogo institucional deve estar atendo a esse indivíduo para que junto com o docente oportunize a saída desses “lugares próprios” (Esteban, 2013, p. 120) e

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possibilitem aos estudantes protagonismo no seu aprender. Bossa (2019) enfatiza essa relação psicopedagogo e escola quando afirma que:

O psicopedagogo não tem respostas prontas para aquela realidade, por isto, fará um trabalho de equipe, em parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na escola para ver e enxergar a instituição como um todo e com este olhar propiciar os recursos para que a instituição possa aprender [...]. (BOSSA, 2019, p.117)

Assim proponho uma ação de formação continuada onde a conversa seja a metodologia utilizada, onde o debate sobre o cotidiano escolar e suas dificuldades sejam o centro desta, e que como afirma o cineasta Eduardo Coutinho (2008) é necessário estar perto do indivíduo nesta conversa, quando não há proximidade não há conversa.

O psicopedagogo institucional precisa criar vínculo afetivo e efetivo com todos os envolvidos no processo, pois somente assim poderá oportunizar as mudanças necessárias para o aprendizado significativo.

Utilizamos a Professora Doutora Geandra Santos (2011) ao afirmar que estas mudanças ocorrem por meio da reeducação da escola e de sua pedagogia onde:

[...] a educação não pode mais ser identificada como mera transmissora de conhecimentos prontos a serem assimilados e reproduzidos por mentes e corpos adequadamente aptos e adaptados a esse restrito conceito de educação [...]. (SANTOS, 2011, p. 119)

Mais uma vez precisamos voltar a centrar nossas ações no ouvir e este ocorre de maneira verdadeira quando me disponho a conversar, uma conversa em que esses corpos não estão mais enfileirados ou metodicamente organizados na norma convencional de sala de aula disciplinadora como nos primórdios da educação.

Para uma verdadeira ação psicopedagógica de formação continuada para mudanças de paradigmas é necessária uma visão ampla da atuação e ação educacional, para atentar ao que educandos e educadores desejam transmitir por meio da conversa e da observação constantes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Finalizamos este artigo sem a pretensão de esgotar o assunto a que nos propusemos a analisar. A psicopedagogia institucional precisa se aproximar ao máximo do discente e do docente por meio da ‘escutaobservação’.

A atuação psicopedagógica na formação do profissional da educação oportuniza a possibilidade do aprender a aprender no ambiente educacional e respaldadas pelas leituras realizadas afirmamos que educação é impossível sem intencional desejo de mudança com foco no aprender.

Por meio dos autores estudados podemos compreender que para melhor entender o sujeito aprendente que apresenta dificuldades em determinada aprendizagem é necessário ao profissional da educação estar disposto a mudança, seja ela estrutural ou de conceitos e posturas.

A educação sozinha não consegue atender a demanda dos estudantes que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem durante o processo, sendo assim os estudos realizados pela psicopedagogia e suas intervenções vem somar e em muitas situações provocar discussões sobre a postura adotada pela instituição.

O sujeito aprendente quando atendido em sua totalidade tende a ter seus conflitos minimizados com sua aprendizagem ocorrendo de maneira significativa. Deste modo oferece-se ao sujeito uma formação social e educacional completa.

Encerramos, temporariamente, afirmando que necessário se faz a união entre educação e psicopedagogia para que os alunos não sofram com tanta intensidade os danos causados por uma educação repressora e que tende sempre a aumentar seus conflitos devido ao despreparo dos profissionais da educação.

REFERÊNCIAS

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