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Rev. adm. empres. vol.35 número5

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(1)

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a s e lW 1 p r e s a r la ls e

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o n ô m ic o s

b ie n t a l

celiac@eaesp.fgvsp.br

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R o b e r t o G u e n a d e O liv e ir a

KEYWORDS:

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e c o n o m ic in s t r u m e n t s , e n v ir o n m e n t a / m a n a g e m e n t , e n t r e p r e n e u r ia / s t r a t e g ie s , e x t e r n a lit ie s , s t r a t e g y f o r m u / a t io n , g o v e r n m e im J I in t e c o m p a n y e c o n o m y .

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E c o n o m is t a , M e s t r e e m A d m in i • •trtl,,,6i1!l D,{••.•III•••••' •••.••I••

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(rae@eaesp.fgvsp.br) Assinatura Email

(2)

E S T R A T E G IA S E M P R E S A R IA IS E IN S T R U M E N T O S E C O N Ô M IC O S D E G E S T A O A M B IE N T A L

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N

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o interior CL.1Sgrandes incertezas que caracterizam as duas últimas déca-das deste século, uma asserção pode ser colocada: a política ambiental já transcen-de o transcen-debate sobre os problemas transcen-de

preserva-ção ambiental, estando hoje com o foco

direcionado para as questóes de

custo-efetividade. Ou seja, não basta a identifica-ção de parâmetros para ()controle ambiental

e para a manutenção/incremento dos

recur-sos naturais; requer-se também a avaliação

40

custo que a sociedade incorre para a obten-ção dos resultados almejados.

As razões que explicam as transformações são diversas, mas essencialmente derivam do fato de as estratégias anteriores, calcadas na pretensa capacidade absoluta do poder pú-blico de gerir a dinâmica econômica, terem se mostrado falhas. Em largos traços, pode-se caracterizar as primeiras [apode-ses da política ambiental como um jogo onde os atores mal conheciam o objeto de disputa e, até em ra-zão disso mesmo, não conseguiam condensar as regrasbásicas, A contenda tornava-se mui-tas vezes infrutífera, pois os avanços e recuos dos grupos acabavam refletindo-se na

dete-rioraçâo ambiental. Com o aprendizado

ad-quirido ao longo do processo, associado às pressões exercidas pelos movimentos sociais

e pelos consumidores, mais a crise de

govemabilidade que aflige o Estado

moder-no, novos arranjos passaram a ser

imple-mentados. Como mote, em todos eles está

presente uma regulação pública eficaz que permita maior flexibilidade aos agentes eco-nômicos de tal sorte que propicie melhor qua-lidade ambiental a um custo menor.

Nesse cenário, uma tendência recorrente que se observa é a procura de novos

instru-Os instrumentos

econômicos

de gestão

ambiental podem assumir um novo papel na

realidade brasileira: subsidiar as empresas na

formulação de suas estratégias.

The economic instruments of environrnental

policy can assume a new roll in Brazilia.n

reality: to influence the companies

in

formulation of theirs strategies.

mentos de gestão ambiental. Particularmen-te no conParticularmen-texto dos países desenvolvidos, os

denominados instrumentos econômicos

es-tão adquirindo relevância, No caso brasilei-ro o assunto é incipiente I,mas declarações de autoridades, tanto na esfera federal quanto estadual, sinalizam que o tema está entran-do na pauta governamental. No início deste ano, por exemplo, o ministro do Meio Am-biente, dos Recursos Hídricos e da

Arnazô-nia Legal, Gustavo Krause, definiu o estabc-Iecimento de um sistema de taxação ambien-tal para garantir maior racionalidade no uso dos recursos naturais e no controle da polui-ção". Já no âmbito do Estado de São Paulo, o governador Mário Covas está realizando es-tudos para implementação de um sistema de cobrança pelo LISO da água".

As mudanças que estão sendo delineadas necessitam ser discutidas entre os diversos grupos de interesse, visto que suas implica-ções não serão de pequena monta. No con-junto, o setor privado deve estar preparado, pois, afora afetarem diretamente as estrutu-ras de custo, a classe empresarial possui um papel central na gestão ambiental, conforme definido pela Agenda 214

• E, ao contrário de

uma visão simplificada muito difundida, que acredita na total harmonia entre ação empre-sarial e meio ambiente, o caminho a ser per-corrido é bastante conflituoso e demandará intensas negociaçóes.

Este trabalho contribui para uma reflexão sobre as características que poderão se con-solidar na realidade brasileira, de subsidiar as empresas na formulação de suas estraté-gias. O primeiro segmento aborda a nature-za da intervenção governamental no funcio-namento dos mercados, justificando a

apli-©1995, Revista de Administração de Empresas IEAESP IFGV, São Paulo, Brasil.

1. Écerto que existem

mstru-mentes econômicos na atual

política ambientai brasileira,

mas ainda exercem UIll papel

secundário Ver REIS. E

SERÔA DA MOTTA. R. lhe

application 01 econormc

ínstruments in envtronrnental

poilcy lhe Brazilian case R e v is

-ta B r a s ile ir a d e E c o n o m n . Rio

de Janeiro. v. 48. n. 4, p

551-75, 1994

2. MENDES. V. Krause anuncia

medidaspara conter poluição.

O E s ta d o d e S . P a u lo , São

Pau-lo, 27

cn

1995

3. CARDINAl I I H Covas pro

põe novo rmpostn sotne uso de

agua F o l/IJ o e

BA

s P a u io . 2 9

031995 Para 11l310reS delJ

lhes. ver GUIMII.RMS P

lnstru-mantos econômicos para

gerenciamento ambiental: a

co-branca nelo liSOda água no

Es-taco de Sào Paulo. R A E ·R e v is ·

ta d e A d m ílJ /s tr a ç ã o d e E m p r e -s a -s . S~o Paulo, v. 33, n. 5, p. 88-97.1993.

4. UNITED NAlIONS. R e p o r t o f th e U n ite d N a tio n s C o n fe r e n c e o n E n v ir o n m e n t a n d D e v e -lo p m e n t. Rio de Janeiro: UNO.

1992

(3)

« A m b i e

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

O s in s t r u m e n t o s d e c o m a n d o e

c o n t r o le , e m b o r a t e n h a m r e p r e s e n t a d o

s u b s t a n c ia l p r o g r e s s o n a p o lít ic a

a m b ie n t a l, s ã o c r it ic a d o s p o r n ã o

a t in g ir e m m u it o s d o s o b ie t iv o s n o s

p r a z o s e s t ip u la d o s , s e r e m d e d if íc il

a p lic a ç ã o e , m u it a s v e z e s ,

e c o n o m ic a m e n t e in e f ic ie n t e s .

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cação dos instrumentos de gestão ambiental, e apresenta as principais modalidades que es-tão sendo utilizadas nos países desenvolvi-dos. Em seguida, discute-se o posicionamento das empresas em face dos instrumentos eco-nômicos, para então concluir com algumas considerações sobre as perspectivas futuras.

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AMBiENTAL

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o

notável crescimento na degradação dos recursos ambientais que se observou nas úl-timas décadas advém, em larga medida, da

incapacidade dos sistemas econômicos

mo-dernos de garantir e estimular o uso eficien-te desses recursos. Essa incapacidade deriva

basicamente da inexistência de mercados

para grande parte deles: ar puro, água lim-pa, biodiversidade etc. são bens que possuem valor econômico - as pessoas estariam dis-postas, em princípio, a pagar algo por eles-, mas que não podem ser comprados e ven-didos como uma mercadoria qualquer. Entre as causas da inexistência desses mercados, pode-se destacar: a indefinição dos direitos de propriedade sobre os recursos naturais, ou seja, a indefinição acerca de quem é o vende-dor e quem é o compravende-dor desses recursos, e a impossibilidade de se restringir seu consumo a um conjunto delimitado de agentes -não é possível proibir, por exemplo, que o ar puro seja consumido por alguém que não te-nha pago por

ele",

As principais conseqüências da

inexis-tência de mercados para os recursos naturais

são sua alocação ineficiente e as

exte-rioridades negativas.

Diz-se que há uma exterioridade negativa quando um agente impõe um custo a outro sem que tenha de pagar por isso. Apoluição

é oexemplo mais notável de exterioridade

negativa - a empresa poluidora nâõ illcorre em nenhurg ~sto adicjçnal pela diminuição

5. PEARCE, D., WARFORD.J.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

W o r ld w i t t i o u t e n d : e c o -n o m ic s , e n v ir o n m e n t a n d s u s ta in a b le d e v e lo p m e n t.New York: Oxlord University Press,

1993.

7 4

de bem-estar ou pela redução na produtivi .. da de de outras empresas causada pela po-luição. Não tendo que interiorizar o custo provocado por sua poluição, a empresa aca-bará poluindo além daquilo que seria ótimo do ponto de vista social.

A alocação ineficiente de um recurso na-tural escasso é uma conseqüência da falta de mercado para ele. Isso fará com que o recur-so não seja necessariamente destinado aos urecur-sos prioritários para a sociedade.

A política ambiental tem como objetivo eliminar ou, ao menos, reduzir essas duas

fontes . iência. Basicamertterdüas

es-traté rn ser adotadas: a adoção de

instrumentos de comando e controle e o uso de instrumentos econômicos. A primeira C()l1-siste em impor aos agentes econômicos nor-mas para o acesso e o uso dosrecursos natu-rais. Já os instrumentos de incenteeoseconô-mico procuram empregar sinais de mercado (preços, taxas e subsídios) para induzir os agentes ao uso eficiente desses recursos.

Na abordagem de comando e controle, o governo especifica os padrões e a quantida-de quantida-de poluentes que poquantida-dem ser dispostos no meio ambiente, muitas vezes também

indi-cando a tecnologia considerada mais

apro-priada para alcançar esses objetivos. Além disso, é usual o estabelecimento de prazos para que os padrões sejam cumpridos e mul-tas para quando os objetivos não são

respei-lados. A maior vantagem deste enfoque é

prover o regulador com um grau razoável de previsibilidade quanto aos níveis de redução da poluição. Segundo alguns de seus defen-sores, este sistema também assegura a com-petição no mercado, uma vez que as

obriga-ções são iguais para todos.

Os principais mecanismos da política de comando e controle são: normas e padrões, licenças e permissões e controle do uso do solo e da água. Dentre estes, as normas e pa-drões têm sido mais utilizados na regulação ambiental em países desenvolvidos e em de-senvolvimento. Elas definem os objetivos am-bientais e estabelecem as quantidades de

con-centração de substâncias que podem ser

lançadas no ar, água e solo, ou que eventual-mente estejam contidas em uma mercadoria. As normas e padrões deste gênero são classi-ficadas da seguinte forma: padrões de quali-dade ambiental, padrões de emissão, padrões tecnológicos, padrões de processo e padrões de produto. É importante ressaltar que a exis-tência das normas e padrões pressupõe

apos-sibilidade de monitoramento por parte das

autoridades que-têm o poder de impor

(4)

E S T R A T É G IA S E M P R E S A R IA IS E IN S T R U M E N T O S E C O N Ô M IC O S D E G E S T Ã O A M B IE N T A L

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

aosinfratores. Quando esse poder

BA

fo r c e m e n t6 não existe, o único incentivo p

o cumprimento das normas é a consciência

social ou a exigência do próprio mercado". Os padrões de qualidade ambiental esta-belecem a concentração máxima de poluentes que podem ser lançados no meio ambiente. São, por exemplo, especificações da quanti-dade mínima da concentração deoxigênio em

determinado ponto de U111rjó.Oobjetivo

básico é garantir o nível mínimo dá qualida-ambiental do ecossistema. As desvanta-desta alternativa são duas: primeiro, quando os padrões não são observados de-víd() à emissão maior de poluentes, é difícil identificar a principal fonte geradora do

pro-blema; segundo, o conhecimento existente

nem sempre é suficiente para precisar os efei-tos negativos dos poluentes sobre o homem, animais e plantas.

Os padrões de emissão informam a quan-tidade máxima de concentração de poluentes lançada pOfllJllH fonte específica. São

esta-lecidospara uma planta industrial como

óOll para os diferentes focos de ernis-'ites em uma única empresa. E

nor-ente sã() categorizados em padrões

ógicose padrões de desempenho. No o caso/a tecnologia éestipulada para cumpram as determinações arn-segundo, o governo adota uma ho (volume ou concen-que podem ser emitidos),

com para que os poluidores

es-colham as alternativas que considerem mais efíeíentes. As leis sancionadas para controle de emissão dos veículos são um exemplo da aplicação prática. Os padrões de emis-são, de maneira geral, fornecem meios para um controle da poluição com razoável grau de previsibilidade, particularmente no que diz respeito ao controle da qualidade da água. Certas desvantagens, contudo, também são

obs das. A uniformidade de padrões, ao

não em consideração as especificidades

de cada rio, por exemplo, tende a provocar proteção exagerada em alguns cursos de

.ente em outros. Acresccn te-se olítica.de monitoramento ee n

-i n r r r m e n -i exige elevádos custos administrati-vos e financeiros.

Os padrões de produtos e processos esta-requisitos mínimos com relação às

tâncias contidas em um produto e à

logia empregada em sua elaboração.

Exemplos de padrão de processo são a

proi-biçãodo uso de dinamite e a especificação

dê Um tamanho mínimo para a malha da rede

R A E •

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

v.35 • n.5 • Set./Out. 1995

pesca, enquanto a restrição ao chumbo na lina éum exemplo de padrão de

produ-sar de o banimento de produtos pare-a medidpare-a muito rigorospare-a, pode ser

efi-ci uando se trata de produtos

altamen-te tóxicos ou que têm substitutos acessíveis.

As licenças e permissões estão

normal-mente conectadas à política de controle da qualidade do ar e da água. As condições es-pecíficas para obtê-las variam de país para país. No entanto, algumas podem ser consi-deradas básicas: obediência a formas especí-ficas de procedimento; escolha de local que minimize os impactos ambientais e

econômi-cos; instalação de planta de tratamento ou equipamento de controle de poluição em um prazo de tempo determinado; e adoção de ou-tras medidas de proteção ambiental. Um pon-to favorável está na possibilidade de se reti-rar ou suspender as licenças sempre que haja

um outro interesse com maior prioridade.

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

0 $ .in $ lr u l1 le n t o s e c o n ô m ic o s p a s s a r a m

a s e r ip r e f e r e n c ia is , p o is p r o p ic ia r ia m

• .• .•a I9 r .f le x ib llid a d e p a r a a g e s t ã o

e m p r e s Q r ia l,e n q u a n t o o s d e c o m a n d o

e

controle deveria

11'1 a p r e s e n t a r c a r á t e r

c o m p le m e n t a r .

Cabe notar que esta opção implica o paga-mento de uma taxa que eventualmente pode ser usada para cobrir os custos dos progra-mas de controle de poluição.

Os controles do uso da água e do solo são aplicados geralmente em nível local, como

instrumentos de preservação ambiental. O

zoneamento pode impedir que indústrias

poluidoras se localizem em áreas

não-apro-priadas ou controlar a densidade

popula-cional. A legislação brasileira é um exemplo,

ao estabelecer progrdmas de zoneamento

para áreas poluídas consideradas críticas nas principais metrópoles e regiões industriais do

país. O maior problema está na

vulnera-bilidade em face da pressão política e econô-mica, o que muitas vezes pode levar a um desrespeito dos objetivos ambientais.

Os instrumentos de comando e controle,

embora tenllam representado substancial

progresso na política ambiental, são critica-dos por não atingirem muitos critica-dos objetivos nos prazos estipulados, serem

de,ciifíciJapli-=

6. O termo e n fo r c e m e n t não possui um equivalente adequa-do na língua portuuuesa Uma noção próximaé a capacidade do poder público de fazer cum-prir a lei.

7. A tipologia dos instrumentos de gestão ambiental está bac

seada em BERNSTEIN, J.

Alternative approach to pollution contrai and,wllste management: regulatory and economic

instrurnentsrDls-c u s s io n P a p e r . Washington: World Bank, 1991.

(5)

« A m b i e n t a i

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8. LAHMANN, K.A n e c o n o t m c

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

p e r s p e c tív e o f e n v ir o n m c n te l r e ç u t e t i o t : Mlmeo. Berlin:

McKinsey & Cornpany 1994

9. Para a análise delalhada do

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

terna, verBATABYAL, A. LcadinQ

Issues in domestic envn

on-mental regulatloll a review essay. E c o lo g ic a l E c o n o m i c s ,

v.12,111 p.23-39, 1995.

10. Os resultados dapesquisa

foram publicados em

OPSCHOOR, J, VOS. H.

E c o n o m ic /n s tr u r n e n ts fo r e n v ir o n m e n la l p t o t e c t i o n

Pa-ris:OECD, 1989.

11.OPSCHOOR, J LOHMANN,

A., VOS, H. M a n a g /n g t h e

c n v i r o n r n e n t : t t i e r o le o t e c o n o m i c i n s t r u m e m s . Paus OECO, 1994.

12.Idem, ibidem.

76

cação e, mui tas vezes, economicamente ineficientes, A agência reguladora necessita de informação detalhada dos diversos pro-cessos produtivos e das várias altérnativas de controle de poluição disponíveis. O custo para determinar todas essas informaçóes, no que se refere aos recursos necessários e ao tempo empregado, é muito alto. Soma-se a isso o fato de a padronL-éaçdO (Li tecnologia

e m diversos sclores industriais nào gerar in-centivus pdra a reducao na poluição e para a busca de técnicas lT1C'!lOS poluentes ou mai» custo- efetivas' E,ta categoria de instrumen-to também se mostra ineficiente no enfrenta-mento de problemas de grande importância,

como ficou dcmon-trado pela falta de resul-tados efetivos na recente conferência sobre o

clima em Berlim,

Corno alternativa para aumentar a cficiên-cia da gestão ambiental, nos últimos anos muitos países têm adotado instrumentos eco-nómicos. O fenômeno (, pa ri icularrnente vi-sível ao longo dos anos 80.Embora tradicio-nal na teoria econômica, ccontando com

al-gumas experiências práticas esparsas! a

op-ção por uma nova estratégia foi disseminada quando fatos C01110a deterioração da quali-dade de vida nos centros urbanos e os gran-des acidentes de Bhopal e do Exxon-Valdez demonstraram que o modelo de regu lação hcgcmôn ico n<1Oestava conseguindo preve-nir nem corrigir os problemas ambientais. A

partir daí, a pressão de fortes movimentos sociais e dos próprios consumidores passou a exigir transformações na política ambiental".

() primeiro estudo que procurou sistema-tizar de forma abrangente as inúmeras a llcr-nativas que estavam sendo testadas e/ou aperfeiçoada» foi patrocinado, em 1987, pela Organizacáo para a Cooperação e Desenvol-vimenro Fconórnico (OCDE)IO Após identi-ficar mais de cem tipos de instrumentos eco-nômicos em uso nos p.uses-membro. con-cluiu-se que uma parcela ínfima

proporcio-nava alguma forma de mudança no compor-tamento dos ,"igcntC's econômicos. Um dos

fatores que explica a debilidade 6 que mes-mo na conccpcâo náo existia preocupação com tal desempenho. mas sim, por exemplo, com agFfd\.;·ÚU de receitas para o setor público. Os instrumentos decOIlldndue controle penna-neciam, indiscutivelmente, a base da política am-bicntal,

O documento citado serviu de referência, e mesmo de alerta, para a difusão de pesqui-sas e debates. Como objetivo de avaliar a real contribuição dos trabalhos e os avanços

Ç011-eretos na prática da administração públicá,a

OCDE atualizou () levantamento nos anos de 1992/931

; .Muitos desses mecanismos

funcio-nam como incentivos para que as l'll1.preSas determinem aforma mais eficiente e custo-efetiva para alcançar os objetivos ambientais. Os princípios que os regem tomam por base o instituto do poluidor-pagador e, mais re-centernenlc ..do usuário-pagador. No primei-ro caso, () poluidor arca com o ônus financei-ro pfinancei-roporcional às alteraroes que gera no meio ambiontc . .\Jo segundo caso, o usuário de algum recurso do meio ambiente deve pagar o custo social total decorrente de seu consumo, inclusive a diminuição da oferta e

05 custos de tratamento eventualmente ne-cessários. Os instrumentos econômicos incidem diretamente sobre os custos das em-presas (por exemplo, cobrança sobre o volu-me e toxicidade de resíduos gerados, permis-sóes de poluiçâo do ar, sistema

pagar-por-sacola, p a y - p c r - /J a g , para coleta de resíduos sólidos) ou envolvem custos indiretos, como as taxas que recaem sobre os produtos (pOI exemplo, taxação de combustíveis).

Teoricamente, tais instrumentos possibili-tam controlar a poluição de acordo com me-canismos de mercado e, portanto! facilitam a

desrcgulamcntação e reduzem a participação governamentaL Quando corretamente utili-zados, os resultados esperados da adoçao dos incentivos econômicos SJOa redução de cus-tos, o incentivo a rnudanças tecnológicas, maior flexibilidade nas políticas de controle de poluicáo e a geração de receitas.

As modalidades de instrumentos econô-micos adotados nos países desenvolvidos SdO: cobrança, mercado de licenças negociáveis, subsídios, sistema dopósito-restituiçâo e

incen-tivos d e c n t i J r c c m e n t . Para efeito deste trabalho se-rão focalizadas apenas aquelas categorias sobre cuja aplicação prática há informacóes recentes. Dessa forma, o exemplo de cobrança será centra-lizado na cobrança de poluição e os subsídios e incentivos dec n i o r c e m c n i não serão explorados'>

A cobrança de poluição estabelece uma taxa a ser cobrada sobre unidades incre-mentais de poluição. Sua aplicação é parti-cu larrncntc apropriada quando a alteração ambienta 1pode ser cst ima da corretamente, e menos adequada quando se pretende garan-tir um grau de qualidade ambiental. O ins-trumento incorpora diferentes mccanisrnos pa ra controlar o processo de degradação, des-tacando-se a cobrança sobre emissões e a

co-brança "obre produto.

A cobrança sobre emissões corrcsponde a uma taxa cobrada com base na quantidade e qualidade do poluente lançado por uma

(6)

dústriârrô meio ambiente. Geralmente, sociada aos padrões ou permissões com tuito de aumentar a eficiência. Em teoria, uso da cobrança sobre efluentes apresenta uma série de vantagens em relaçãp à aborda-gem tradicional de comando e controle: fun-ciona tanto como incentivo, para que as fir-mas invistam em tecnologia de controle de poluição e reduzam custos, quanto como ge-radora de recursos adicionais, paraJinanciar e estimular as atividades

BA

d e e n fo r c e t n e n t .

Des-sa forma, esDes-sa cobrança pode compensal~

mesmo parcialmente, os custos impostos à

sociedade. Alguns problemas, contudo, ne-cessitam ser apontados, principalmente a di-ficuldade, política e técnica, de determinar um nível de apreçamento que reflita

adequa-damente o comprometimento ambiental. A

cobrança também pode afetar a concorrência inter-regional quando a redução das taxas é empregada para atrair investimentos indus-triais/penalizando as regiões que se utilizam deste instrutnento para melhorar a qualida-de ambiental.

oprança sobre a poluição do ar é

apli-fiseis países, sendo que o critério mais ) consiste na concentração de S02 e

ex:periência sueca é a mais bern-su-óndE' as respostas aos incentivos

fo-além do esperado. Com uma taxa de

aproximadamente US$ 7 por tonelada de

. .dindo sobre empresas com

capaci-la de 10 MW e produção excedente

,O Gwldlas emissões foram reduzidas de

a

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

40%.Os demais países, à exceção de Por-tugal, também tiveram como

objetivoarnudan-ça no comportamento dos agentes econômicos, mas os resultados são no mínimo dúbios, visto que não foi possível a avaliação precisa dos im-pactos.

As receitas propiciadas pela cobrança são destinadas a diferentes propósitos: enquan-to no Canadá, Portugal e Estados Unidos vin-culam-se ao gasto em controle de poluição, no Japão estão destinadas à compensação dos danos à saúde pública. Na Suécia, por sua vez, as quantias retornam aos próprios pro-dutores de energia na forma de descontos.

A cobrança sobre a poluição sonora cau-sada'por aviões é encontrada em oito países. O valor varia em função do tipo de ruido. peso e modelo de aeronave. A adoção dessa taxa na Alemanha aparentemente reduziu em

43% o nível de ruído: nos demais países os resultados são ínconclusivos. Na maior par-te das experiências, as receitas destinam-se aos programas de contenção de ruídos.

Uma das cobranças menos difundidas é a

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

R A E • v.35 • n.5 • Set./Out. 1995

E S T R A T É G IA S E M P R E S A R IA IS E IN S T R U M E N T O S E C O N Ô M IC O S D E G E S T Ã O A M B IE N T A L

cobraIlça para proteção do solo, implantada três.países: Bélgica, Holanda e regiões dos tados Unidos. A base da cobrança é a quan-tidá(:ie de fósforo e/ou nitrogênio nos

com-postos de fertilizantes. Emnenhuma das

si-tuações o real impacto

é

conhecido, porém os programas apresentam aspectos positivos ao redistribuir a receita às políticas de con-servação de solo.

Já a cobrança sobre resíduos é uma das

formas mais disseminadas na OCDE. Presen-te em dezenove países, é encontrada em três variantes: cobrança sobre o usuário, cobran-ça sobre disposição e sobre resíduos tóxicos. A cobrança sobre o usuário domiciliar

nor-malmente é independente da quantidade e/

ou toxicidade dos resíduos gerados. A des-peito desse fato, alguns países introduziram sistemas que têm alcançado incentivos 13.Para

os usuários industriais, a cobrança é feita em

função da quantidade, mas as informações

não permitem maiores inferências. A cobran-ça sobre disposição incide normalmente

so-bre a quantidade de resíduos entregues em

aterros sanitários e incinera dores. Algumas

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

O s d ir ig e n t e s , m e s m o q u a n d o

c o n s c ie n t e s e d is p o s t o s a c o n s e g u ir

m e lh o r d e s e m p e n h o a m b ie n t a l, n ã o

s a b e m c o m o f a z ê - lo .

vezes o valor é definido com base no tipo de tratamento necessário para sua disposição de forma segura, como ocorre na Bélgica. Já na Dinamarca, a taxação, iniciada em 1987, pa-rece indicar que o sistema está afetando dire-tamente as empresas. De 1987 a 1989, o total de resíduos gerados diminuiu de 12%. Ain-da assim, não é possível afirmar com certeza que essa redução seja decorrência direta do emprego desta política. Outros fatores que poderiam estar colaborando para a redução são o aumento do valor da cobrança ao usuá-rio, regulações mais rígidas sobre processa-mento de resíduos e novos desenvolvimen-tos tecnológicos. Com relação à cobrança so-bre resíduos tóxicos, as taxas instituídas em todos os países, com exceção da Finlândia, são consideradas ainda muito baixas para criar incentivos efetivos. As receitas auferidas

es-tão sendo, canalizadas para a coleta e o

--13. DEMAJOROVIC,J.Da polí-tica tradicional de tratamento de lixoàpolítica de gestão de resí-duos sólidos: as novas priori-dades.R A E - R e v is ta d e A d m i-n is tra ç ã o d e E m p re s a s , São Paulo, v . 35. n. 3. p. 88-93, 1995.

(7)

78

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

processamento de resíduos e para a

recupe-ração de áreas contaminadas.

O último tipo de cobrança com base em emissões é aquele calcado nas descargas nos recursos hídricos superficiais e 6

subdividi-do em duas modalidadcsr'âfna que

remune-ra osserviços de tratamento de esgotos e ou-tra que recai sobreoslançamentos diretos de

erluentes líquidos.

As taxas pelos serviços prestados aos do-micílios usua lnu-nu- utilizam como variável para deito de c.ilculo o volume de 5gua

con-sumido. Para as indústrias,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

já é possível

lo-calizar sistemas de medição de esgotos lan-çados. Nos dois casos, quando ocorro a me .. dição é razoável supor qUE existam inccníi-vos; na ausência desta, () incentivo, se

hou-ver, será indireto.

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A m e lh o r e s t r a t é g ia p a r a a c o n s e c u ç ã o

d e u m q u a d r o f a v o r á v e l à s e m p r e s a s e

a o m e io a m b ie n t e , n a q u ilo q u e

d e p e n d e d o s a t o r e s p r iv a d o s , é d e s d e

iá r e c o n h e c e r q u e a s f o r ç a s q u e e s t ã o I

a g in d o n a c o n f ig u r a ç ã o d o s c e n á r iO jl

f u t u r o s s ã o in e x o r á v e is e e x is t e m v a s t a s

s u p e r f ic ie s d e a t r it o .

A cobrança pelo despejo direto nos corpos de água é realizada tanto nas indústrias quan-to nas residências, sendo a receita direcionada às políticas de controle de qualidade da água

e às empresas poluidoras (via empréstimo

subsidiado). A maioria das experiências tem demonstrado qUE, por um lado, os usuários não são muito sensíveis aos preços pratica-dos; de outro lado, os sistemas de cobrança têm propiciado receitas capazes de alavancar parte dos investimentos necessários ao

con-trole de poluição e ao desenvolvimento de

tecnologias menos intensivas em água. Cabe notar que a alternativa alemã ilustra que, com criatividade, é possível desenhar modelos de

cobrança que tragam mudanças de

compor-tamento. Nesse país, os consumidores indus-triais que se adaptam aos padrões definidos pelalegislação antes do prazo estipulado são be-neficiados com reduções de até 75%na taxa vigente. A Holanda, por sua vez, é urrfexemplo de que a tradicional opção pela elevação dos

valores cobrados pode acarretar incentivos.

Acobrança sobre produto éurna laxa que incide sobreopreço do bem que cause algum tipo de poluição na fase de produção ou de consumo. O objetivo é estimular alternativas mais eficientes no combate à poluição. Nos países desenvolvidos, as alternativas de co-brança sãoinúmeras: automóveis, combustí-veis fósseis, agricultura, baterias, óleos lubri-ficantes, produtos químicos que atacam a

ca-mada de ozônio, embalagens etc. Os estudos,

no entanto, informam que são poucos os

re-sultados positivos em termos de incentivo à

mudança de comportamento. De qualquer

maneira, não se pode negar o papel qüe

de-sempenham localizadamente, tal como a

ge-ração de receitas e a familiarização dos con-sumidores com os problemas ambientais.

A tributação sobre automóveis é uma das alternativas que apresenta maior diversida-de diversida-de formatos c que possui visibilidadiversida-de pe-rante () público, embora os resultados não sejam conclusivos. As diferentes cobranças podem ter por base vários fatores, como, por exemplo, os padrões de emissão, peso, pre-sença de conversores catalíticos e eficiência energética. Dado esse [alo, não é de surpre-ender que os respectivos valores detenham forte dispersão, desde o patamar de US$ 40

no Canadá até US$900na Holanda.

Com relação àcobrança sobre os combus-tíveis dos automóveis, os indícios são mais favoráveis. Mesmo não havendo uma

medi-da mais exata para mensurar o impacto da

diferenciação de preço entre combustíveis com ou sem chumbo, o incremento na participação de mercado do melhor combustível em termos

ambientais - que em alguns países alcança

BA

7 5 ' : 1 0 - - é auspicioso.

A cobrança sobre os combustíveis de ori-gem fóssil também é promissora. Basta citar dois casos observados na Suécia: noprimei-ro, o elevado ônus incidente sobre a emissão de C02 está acarretando alterações nos com-bustíveis utilizados nas plantas geradoras de calor; no segundo, a taxarão dos produtos

com enxofre já reduziu em torno de 30% a

presença desse elemento nos combustíveis. Outras mudanças no consumo ou nas ca-racterísticas de determinados produtos, em certo sentido em razão de cobranças susten-tadas por argumentos ambientais, são: redu-ção do nitrogênio nos fertilizantes na SUéCÍ<l, redução no uso de CFC nos EstadósUnidos, incremento de vasilhames retornáveis na

Fin-lândia e Noruega, redução de sacolas de

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(8)

E S T R A T É G IA S E M P R E S A R IA IS E IN S T R U M E N T O S E C O N Ô M IC O S D E G E S T Ã O A M B IE N T A L

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tico na Itália emodificações nos tipos de óleo diesel-na Suécia.

Os mercados de licenças negociáveis pos-sibilitam que os diversos alares possam com-prar ou vender direitos de poluição. O ponto de partida de operacionalizaçâo é o

estabele-cimento, pelas autoridades ambientais, do

nível de qualidade ambiental e do volume

total de emissões que poderão ser lançadas

no meio ambiente. A parlir/daí, define-se o número de licenças que serão distribuídas entre os diversos agentes econômicos. A

dis-tribuiçào das permissões pode ser Ici ta de duas formas: venda direta pelo poder públi-co ou distribuição gratuita para as diversas

empresas, de modo que o preço ele compra e

venda se ajuste no mercado. O sistema

apresenta como

principal vantagem um baixo custo de

ü11plementaçáo. As

experiências

con-cretas, a despeito

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d~llJe\~lU

posi-países, com taque absoluto para as iniciativas mericanas. nseguinte, as

sôes sobre a

cialidade do instrumento são frágeis. Apesar da precariedade deinformações, é necessário frisar que essa alternativa vem sendo bastante estudada e poderá ser incrementada. O otimismo deriva do relativo êxito dos programas levados a cabo pelos Estados Unidos e dos cami-nhos que estão sendo vislumbrados para supe-rar as falhas iniciais.

As principais áreas abrangidas pelos mer-cados de licença foram o controle da chuva ácida.xontrolc de CFC, poluição do ar,

po-luição da água e redução de chumbo na

ga-O saldo final das experiências é

hete-• . .r . , ú h ~ , , , , "ao lado de sucessos, como o

progra-chumbo, há alguns fracassos, como,

por exemplo, a transação das licenças, uma vez que houve um número limitado de tran-sações e comércio apenas entre firmas. A par-tir da reflexão dessas múltiplas vivências, as autoridades norte-americanas estão procu-rando formas de melhorar o funcionamento

dos mercados, reduzindo a complexidade de

operacionalização e ampliando o escopo dos programas. Cabe destacar as perspectivas

ge-R A E • v.35 • n. 5 • SeUOut. 1995

as pelo recém instituído Programa de

mtrole de Chuva Ácida nos Estados

Uni-dos, que facilita astransações de licenças. Em operação desde 1993, objetiva a redução da emissãô'de S02 em 10 milhões de toneladas,

tomando por base os níveis dcl980. As

li-cenças foram distribuídas conforme o padrão

de consumo histórico de combustíveis e

balizadas segundo uma taxa de restricão de

cmissôes. Ficou eslipu lado que cada permis-são habilitaria a emispermis-são de llonclada de S02 por unidade industrial, As empresas que lo-grarem rcduçôes de emissão em um patamar abaixo das aulorizaçôes de que dispõem.

po-deráo vendê-las ou retê-las para outros exer-cícios. Sem embargo, o desempenho das pro-postas será um campo prioritário para futu-ras pesquisas, seja no que conceme à

dinâ-mica do mercado, seja à capacidade de

monitoramento e

BA

e n i o r c e m e n : do poder público.

O sistema depósito-restituição consiste no estabelecimento de uma cauçào associada à compra de um produto cuja restituição é

vinculada i:J devolução da embalagem ou do próprio produto após o seu

uso. Seu objetivo é o estímu-lo da reciclagem e a

pre-venção da poluição,

podendo ser

iniciati-va do governo

c/

ou

das próprias

empre-sas. Quando

imple-menrado pelo poder público, a preocupação ambiental está presente; na outra

possibili-dade, os fundamentos econômicos são mais

vigorosos; em ambas os resultados sâo

exce-lentes. Atualmente, em 16 países da OCDE,

existem poucos produtos inseridos em

pro-gramas do tipo depósito-restituição, com for-te participação elas garrafas de vidro (retomo de 90 a 100% de gillTafas de cerveja c ou tras bebi-das suaves e de 4-0 a 80% para os vinhos e licores), vasilhames de plástico (retorno de 60%) e latarias (retorno entre 40 e 'Xl%). Tendo em vista.tamanho desempenho, é de se esperar o incremento e a ex-pansão para novos produtos, tais como baterias

de automóveis e lâmpadas fluorescentes.

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A S E M P R E S A S E M F A C E D O S IN S T R U M E N T O S E C O N Ô M IC O S

A argumentação mais recorrente na lite-ratura sobre os instrumentos de gestão

am-biental assevera que as empresas tendem a

preferir os instrumentos de comando e con-trole. A sustentação do posicionamento

(9)

cAtnhiental

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

14. SCHMIDHEI~JY, S.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

M u d a n

-d o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

or u m o : u m a p e r s p e c tiv a e m p r e s a r ia l g lo b a l s o b r e d e

-s e n v o tv n n e n to e m e io a m b ie n -

BA

t e . Rio de Janeiro FGV, 1992,

o 19-30.

15. WALLEY. N, WHllEHEAD,

B. It's not easy being green

H s r v s r d B u s in e s s R e v ie w ,

Boston. v 77, n. 3, p 46-52,

1994.

16.Ver os diversos

depoimen-tos inclusos no segmento

"Perspectives" (lhechatlenqc of going green) da.H a r v a r d B u -s i n e -s -s R e v i e w , 8oston, v. 72,

n. 4,p37-50, 1994.

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8 0

va da percepção de que as empresas enten-dem instrumentos econômicos como custos adicionais no processo produtivo e, princi-palmente, disporiam de maior margem de ne-gociação quando sujeitas ao cumprimento de normas c padrões, seja através de estratégias legais seja através de mecanismos espúrios (por exemplo, corrupção). Os instrumentos econômicos, por sua vev. restringiriam a ca-pacidade de "desvios", visto que estariam presentes estímulos financeiros para o desem-penho arnhicntalrnente mais eficiente.

A validade dessas idéias é questionável em

Iuncáo das múltiplas posições apresentadas pe\d classe empresarial. No momento inicial do fortalecimento das polüica« ambientais, notadamente após a conferência de Estocol-mo, em 1972, verificou-se forte oposição a qua Iqucr forma de regulamentação. Tanto as normas e padrões quanto as taxas e demais instrumentos de natureza similar eram enten-didos como obstáculos ao processo produti-vo. Mais recentemente, no entanto, o discur-so de algumas instituiçôes que representam a classe empresarial incorporou o debate so-bre <1 implementação dos instrumentos de

gestáo ambiental, com uma postura diferen-le daquela mais freqüentemente encontrada na literatura. Os instrumentos econômicos passaram a ser preferenciais, pois propicia-riam maior flexibilidade para a gestüo em-presarial, enquanto os de comando e contro-le deveriam apresentar caráter complementar",

Ainda que esse pensamento tenha sido marcante no período próximo à conferência do Rio de Janeiro, em 1992, o que melhor re-trata arealidade éadmitir quc as duas linhas mantiveram seus defensores, e que a conten-da permanece. isso tanto é íactual, que as di-ferenças foram novamente salientadas em 1994, dessa feita com t,'Tande impacto nas re-flexões sobre as estratégias empresariais, no veiru lo de divulgação da Harvard l3usiness School.

Apresentando uma visão bastante provo-cativa, com sólido embasamento, dois con-sultores da McKinsey & Cornpany norte-americana argumentaram que o discurso

he-gemônico desde 1992 não era consistente no mundo dos negócios!'. Segundo os autores, a atratividade dos instrumentos econômicos resultava do papel desempenhado em mea-dos dos anos 80, quando possibilitaram às empresas maior flexibilidade diante da regulação governamental. Ao atuar sobre o resultado final do processo produtivo, viabilizaram, de fato, a definição de estraté-gias ambientais empresariais, pois antes, sob

a égide dos instrumentos de comando e con-trole, os caminhos possíveis limitavam-se ao cumprimento ou não da legislação. O que os autores salientam éque as dccisócs estraté-gicas não implicavam grandes recursos adi-cionais, visto que havia espaço para mudan-ças sem maiores inovações tecnológicas c

ge-renciais. Nas condições de concorrência e

pro-dução dos anos 90, porém, qualquer avanço significará custos elevados e o comprometi-mento da viabilidade econômica, como, por exemplo, nas indústrias química e petrolífera.

Nesse novo cenário. os autores também

alertam para o fato de que os instrumentos econômicos irão adicionar mais um fator de incerteza à tornada de decisão empresarial.

Conforme mencionado, quando o foco não está sobre osinstrumentos de comando e con-trole, as empresas ganham flexibilidade. A outra face damoeda é que perdem a sinali-zaçào das metas a serem perseguidas. Em

condições normais isso não é um obstáculo,

pois faz parte do risco a ser assumido pela iniciativa privada. Na área ambiental, tal não se dó, visto o desconhecimento, tanto por par-te dos órgãos reguladores quanto das empre-sas, das imbricaçôes do ciclo dos produtos com o meio ambiente. Assim, citando pesqui-sa realizada pela McKinsey, os autores pro-curam demonstrar que os dirigentes, mesmo quando conscientes e dispostos a atingir me-lhores desempenhos ambientais, não sabem como fazê-lo.

As opiniões manifestadas eram tão

diver-gentes da voz corrente que imediatamente surgiram reações contrárias, alertando para o retrocesso que ocorreu". Para esses analis-las, as empresas possuem não só a c x p c r i i s c

necessária para responder aos ditames da es-trutura regulatória, incluindo-se aíos inst ru-mentos econômicos e os de comando e con-trole, mas também para transformá-los em oportunidades de negócios. Aqueles que n50 conseguirem se adaptar acabarão saindo do mer-cado não devido à intervenção pública, mas pela própria perda de competitividade diante das exi-gências dos consumidores, os quais não saneio-narâo bens e serviços ecologicamente suspeitos.

A distinção centra-se, portanto, não no papel dos instrumentos de gestão ambiental, uma vez que representam apenas um aspec-to derivado do principal questionamento, qual seja, a possibilidade de soluções do tipo "ganha-ganha" na assimilação da variável ambiental pela gestão empresarial. Coloca-se em xeque, enfim, a compatibilidade dos objetivos da firma -lucro, liderança de mer-cado, sobrevivência etc. - com os objetivos

(10)

ambientais - susrcntabilidade. redução de

resíduos, conservação do patrimônio natura

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ietc. De um lado, encontram-se aqueles que

advogam a existência, sem margem para

dúvidas, de um

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

f m d c - o ! ! entre as decisões concernentes às necessidades ambientais e

empresariais. Por esse prisma, os benefícios gerados pelas iniciativas com preocupação ambiental náo conseguiriam fazer frente aos custos incorridos. Com () passar do tempo, a estratégia significaria o comprometimento das atividades ccní rais da organização e, por conseguinte, estar-se-ia falhando com os acio-nistas.

De outro lado, estão os analistas que CCJIl-sideram a dimensão ambiental um novo condicionante interno ao proccsso decisório empresarial e nào um fator exógcno e anta-gônico. Diante das Ira nsforrnacóe« da econo-mia mundial, cuja globalizaçóo alterou pro-fundamente as características da demanda, o desempenho ambiental teria passado a in-tegrar as exigências de qualidade nos bens e serviços. Logo, as empresas bem-sucedidas

aquelas que souberem SlIpprar os cons-de curto prazo e aproveita rem as oportunidades que estão SlI rgindo.

Além das questões atinentes à produção e

à comercialização, os adeptos da visào qUE' favorece a ênfase no meio ambiente também frisam que essa preocupaçao seria urna das modernas responsabilidades da empresa com a.sodedade. Opapel da iniciativa privada não mais se restringiria à geraçáo de riqueza, de-vendo açambarcar as dimcnsóes social e am-biental. No contexto, os acionistas represen-tariam uma instância prioritária de prestação

de contas, mas não exclusiva.

A reflexão sobre as idéias defendidas pe-las duas correntes sugere alguns equívocos conceituais que podem influenciar as estra-tégias a serem definidas pelas empresas pe-rante os instrumentos de gestão ambiental. Cabe assinalar; em primeiro lugar, que a fac-ção mais ambientalista apresenta um discur-so muito descolado das práticas concretas das empresas. Grande parte do avanço obtido até hoje, conforme apregoam seus opositores,

deu-se através de processos de raciona

Iiza-ção em um espaço de manobras favorável. Atualmente, os custos tendem a ficar em pa-tamares mais elevados, tanto por conta do

aprimoramento nas inovaçócs quanto pelas exigências de governos e cidadãos, Pode-se concluir que a introdução dos instrumentos econômicos será seguida de resistências, pois significará, ao fim e ao cabo, uma pressão adicional na estrutura de custos.

Logicarnen-R A E • v.35 • n.5 • Set./Out. 1995

E S T R A T É G IA S E M P R E S A R IA IS E IN S T R U M E N T O S E C O N Ô M IC O S D E G E S T Ã O A M B IE N T A L

te, se o ônus puder ser repassado para os pre-ços, o impacto não será tão sensível; a qucs-Iâo que fica é se os consumidores estão com

disposição para pagar. Esse é um ponto in-certo, mesmo sabendo o papel que a deman-da vem exercendo !las transformações no passado recente, ao optar por produtos mais caros mas com processos produtivos arnbien-ta lm en tc sdud,ívcis. Com" bem Icrnbra l-rances Cairncross, editora de meio ambien-te do semanário

BA

' l h e jc o J /o J /lis l, as informa-ç()es que os cor.s um id o n-s recebem ,.,JO erráticas dr-mai-, criando flulllcli;ÓCS no pa-drão de consumo que ar.ibam impedindo que haja coen;IlCi;l duradoura na ação das li r-mas!", Em função dessa característica, os em-presários certamente demonstrarão algumas rcstricóos à instituicao dos instrumentos

eco-nômicos.

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A a n á lis e d a d in â m ic a o b s e r v a d a n o s p a ís e s d e s e n v o lv id o s in d ic a q u e a

g e s t ã o a m b ie n t a l a p r e s e n t a u m a c o n f ig u r a ç ã o m a is c o m p le x a , e x ig in d o ClI

e n v o lv im e n t o d e m ú lt ip lo s a t o r e s s o c ia is . P a r a d a r r e s p o s t a s a d e q u a d a s

a o s n o v o s c o n d ic io n a n t e s , v e m s e n d o c r u c ia l o d e s e n v o lv im e n t o d e p o lít ic a s c r ia t iv a s e o d e s e n h o d e in s t r u m e n t o s

g e r e n c ia is p o t e n t e s .

a corrente mais cética cai no erro de me-nosprezar dois pontos íulcrais: a relevância

da temática ambiental neste fim deséculo c o novo papel requerido para as empresas. Não há corno desceu hcccr que () assunto meio ambiente i r.i permear as atividades públicas

c privadas, COIll fortes desdobramentos no campo dos negócios F isso tratando-se ou não de políticas "ganha ganha". O que se quer dizer éque poderá haver ineficiências

no desenho dos novos instrumentos econô-micos e dos de comando e controle, como, por exemplo, através de barreiras não-tarifárias no comércio internacional"; pode-rá haver grandes indcfinicôcs em razáo do desconhecimento, mas não existirá alternati-va: as empresas deverão estar preparadas para transitar na realidade mais intrincada, e agora prestando contas para um universo maior.

17. CAIRNCROSS. F.M e /O a m

-b ie n te : c u s to s e b e n e fíc io s .

São Pauto Nobel, 1992.

18. GUIMARÃES. P Comércio

internacional e

desenvolvimen-to sustentável: condicionantes

para a ação empresarial. R ) lE

-R e v is ta d e A d m in is tr a ç ã o d e E m p r e s a s , São Paulo, v. 34. n.

5,p 6-12.1994

(11)

« A m l o i e n t a i

aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 9 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACONTADOR.J.Campos de competição.

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

R e v is ta d e A d m

i-n is tr a ç ã o , São Paulo, v. 30, n. 1, P 32-45. 1995.

82

GONCLUSOES

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A análise da dinâmicaebserv

ses desenvolvidos indica que a

biental apresenta uma configu mais

complexa, exigindo o envolvimen

múl-tiplos atores sociais. Para dar respostas ade-quadas aos novos condicionantes, vem sen-do crucial o desenvolvimento de.políticas criativas e o desenho de instrumentos geren-ciais potentes. Nesse contexto,ummovimen-to visível é a ênfase na utilização crescente

d e instrumentos econômicos.

Os resultados dessa política ainda não lo-graram todos os objetivos almejlldos, o que não constitui surpresa, dado o caráter inova-dor das propostas. De fato, o balanço das ini-ciativas de aplicação prática inf(Jl"maque os

instrumentos econômicos

desem-penhando a contento sua função básica, qual seja, incentivar a mudança de

comportamen-to dos usuários, direcomportamen-tos e indirecomportamen-tos,

re-cursos ambientais. Ao mesmo tempo, em gumas situações têm gerado cust nais para os consumidores, as e próprio poder público.

Cabe reconhecer, porém, que

percalços existem avanços substalltivosqUE' estão contribuindo para melhorara qualida-de ambiental. A geração qualida-de receitas vertem para programas ambientais, sa e o desenvolvimento de novaste

e a influência nos hábitos e valores de consu-midores dão uma idéia do granciepotencial que os instrumentos econômicos possuem.

Pelo lado do setor empresarial.sê forçoso notar que na nova vertente as amarras do setor público não são tão intensas, dando maior flexibilidade para as decisões empre-sariais. Também está patente qlle segmentos

empreendedores privadosIéstào sabendo

aproveitar os novos nichos de mercado que a realidade cria. O sucesso de sistemas de de-pósito-restituição de alguns produtps, assim como diferentes arranjos organizacionais na

prestação de serviços públicos -

priva-tizaçào, terceirização etc. -, demonstram

ca-balmente que há oportunidades concretas

para o mundo dos negócios.

É certo que as afirmações valel'llmais para os países desenvolvidos, mas o processo de globalizacão tende a envolver as demais eco-nomias. No caso brasileiro, é possível loca-lizar iniciativas convergentes, mas as cir-cunstâncias nacionais trazem

algumaspreo-cupaçôes.

Do ponto de vista da ação do setor públi-co, a debilidade do aparato

administrati-vo estatal compromete a implantação de

instrumentos econômicos, uma vez que

po-líticas fundamentais como o licenciamento, monitoramento e e n fo r c e m e n t

provavelmen-te não serão corretamenprovavelmen-te desempenhadas.

Pela óptica do setor privado, verifica-se otimismo apenas em relação à expansão dos

para os denominados produtos

'19. O entusiasmo não é o mesmo

entra em pauta o tema dos instru-mentos econômicos, existindo predominân-cia de uma visão simplista em que são consi-derados como um "imposto" adicional deve ser evitado. A resistência até é prcensivcl, em face das distorções dos siste-mas fiscal e tributário. Deve-se notar,

contu-do, que os instrumentos econômicos de

ges-tão ambiental distinguem-se dos instrumen-tos de política econômica: seu objetivo é dis-ciplinar o uso dos recursos naturais e

contro-lara qualidade ambiental, e não atuar visan-do a Finalidades redistributivas ou estabili-zadoras. Ou seja, as arenas de discussão são distintas e não podem ser confundidas.

A melhor estratégia para a consecução de um quadro favorável às empresas e ao meio

ambiente, naquilo que depende dos atores

privados, é desde já reconhecer que as forças que estão agindo na configuração dos cená-rios futuros são inexoráveis e existem vastas superfícies de atrito. A partir disso, as em-presas devem buscar canais para o diálogo

com o poder público, procurando uma

estruturação adequada dos instrumentos de

gestão ambienta 1,e não reivindicar a simples redução da in tcrvcnção esta ta1. Tal posicio-namento esquece que o mercado, por si só, não interioriza os custos e benefícios am-bientais. É imprescindível, pois, que fique bem claro que as empresas podem se anteci-par e proceder a ajustes, mas a chave anteci-para os resultados será o perfil da regulação pública. Se no passado ocorreram problemas no rela-cionamento entre os órgãos regulatórios e as empresas, muito se deveu, entre outros fato-res, aos preconceitos das partes e ao desco-nhecimento dos impactos ambientais deriva-dos da atividade produtiva. Certamente a su-peração desses fatores não eliminará os con-flitos; todavia abrirá novos espaços para a ne-gociação permanente, o que não deixa de ser um desafio para todos os pmticipantes. \ '

4~·4r~~

~í! 0950508

Referências

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