• Nenhum resultado encontrado

Evolução geológica proterozóica da região entre Madalena e Taperuaba, Domínio Tectônico...

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Evolução geológica proterozóica da região entre Madalena e Taperuaba, Domínio Tectônico..."

Copied!
335
0
0

Texto

(1)

i)

r

F

UNIVERSIDAÐE

DE

SAO

PAULO

INSTITUTO

DE

GEOCIÊNCIAS

EVoLUÇAo

cEoLóctcA

pRorERozolcn^

on

ReclÃo

ENTRE

MADALENA E

TAPERUABA,

DOMÍNIO

reCrOrulCO

CEARR

Cefr¡fnnl

(pnovirrlctA

BoRBoREMA)

Neivaldo

Araujo

de

Castro

Orientador:

Prof, Dr.

Miguel Angelo

Stipp

Basei

TESE

DE

DOUTORAMENTO

Programa

de

Pós-Graduação

em

Geoqulmica

e

Geotectônica

SÃo

PAULo

(2)

UNIVERSIDADE

DE SÃO PAULO

INSTITUTO

DE GEOCIENCIAS

EV

o

L

u ç

A

o

c

E

o

L

Ó

c

I

c

A

P R

o

r

ER

9.?.91cå

?

lff

I

g-E-YF

E

MADALENA

E

TApERuABA,

ooMít¡to

rEcror.¡tco

GEARA

cENTRAL

(PRovíruclA

BoRBoREMA)

NEIVALDO

ARAUJO

DE CASTRO

orientador: Prof.

Dr. Miguel

Angelo

stipp

Basei

TESE DE

DOUTORAMENTO

COMISSÃO

JULGADORA

Nome

)residente:

Prof.

Dr.

Miguel Angelo Stipp Basei

Examinadores: Dr.

Edilton José dos Santos

Prof'

Dr.

Elton Luiz Dantas

Prof.

Dr.

Ticiano José Saraiva dos Santos

Prof.

Dr.

Umberto Giuseppe Cordani

SÃO

PAULO

2005

{0"

o*-}

l\ /

(3)

EVOLUÇÃO GEOLÓGICA PROTBROZOIC¿,NN RBCIÃO ENTRE MADALENA

E

TApERUABA,

ooruÍNlo

rncrôNlco

cnanÁ

cENTRAL

lrnovÍNcrA

BoRBoREMA)

Neivaldo

Araujo

de

Castro

DEDALUS-Acervo-tcC

1 Iililt ilil ililt ilil ilil ilil ilil iltil ilil ilil

iltil ilil ilil

3090001

6049

Orientador: Prof. Dr.

Miguel

Ângelo Stipp Basei

TESE DE

DOUTORAMENTO

Programa de Pós-Graduação em Geoqímica e Geotectônica

(4)

Para

SaYuri,

meus

pais

Leda

e Nivalda (in

nenarian)

,

prof,

Vanderfei

Mesquita

e

Madrinha

Lot.y

(responsáveis

peTa

escolha

da

geoToqia),

tio Antônio,

os

prinas

de

Casa

Branca/

SueJy

Perejra câstro,

neu

irnão

Leandro

e fani]ia,

(5)

final

desta

jornadat dois

sentjmentos

ficar:am

marcadas

o primeiro/

superior

às

adversidades gue

a

vícla

ne

inpos,

é

Je

satisfdÇao

e

orqulho

pefa

concfusãa

deste

trabafho,

conpensanda

assin/

de

certo

modo,

parte

de

minha

curiosidade

geoTógíca,

confianÇa

e

anseios

de

famiJiares,

anigos e

p-^squisadores

con

quem

convivi e

conv

ivo

.

a

segunda,

de sa

fortunadamente

ïecheada

por frustraÇão,

é

decorrente da

fato

de nãa

ter

conseguido

criat:

nada

muíta

original

ao

Jogo

de

uma

carreira

acadênica,

a qual já

dura

nais

de

quinze

anos.

A

originalidade, e até

mes.no

part"e

da qenialidade

que

raranente

é

observada,

sãa/

em

grande

parte,

adquíridas

na

infância e

coneço

cia

adolescéndja.

¡'/es

tjas 'rases

u,?

papeL

bastante

important:e

é

dese,npenhado

par

nossos

primeiros

mestres.

O

atuaf

descaso

para

cam

o

ensino

l:ásico

(

pr

incipa

Tnente

) e

demais

niveis

esco-¿áres

en det¡i,'nenta da

intensa

ritno

de trabafho

e

exigências

de

consumo

e

produtividade

desencorajan

em

muito

o

sLtrgimento

de

ídéias fora

de noda que

sejan

férteis

para

a

evoTução

do

conhecinento.

Tuclo

ista

tende

a

mascarar

a situaçãa,

clando

una

faTsa inpressãô

que

tudo

está

"

t

Ju

indo" e

(6)

AGRADECIMENTOS

Agradecimento especial aos professores Miguel A. S. Basei e Mário da Costa C. Neto pela orientação e grancle ajuda na conchtsiro deste tt¿ìbalho, Ao prof. Valtlecir Janasi por valiosas

sugeslões, Ao prof. Silvio Vlach pekr apoio nas detern.ìitìações U-Th-Pbt. Ao prof. Bcnjamin Bley pclo auxílio cln pârte dos tlabalhos cle campo c lembrança de que um dia cu teria que terminar este

trabalho. Mauro Geraldes e Ivo Karman (socorro em horas dificeis), Aos profs. da UFPE pela boa

recepção (lgnês Guimar'ães e Atlejarrlo). Não podelia esqucccr Edilton Santos (CPRM) por

algnmas discussões valiosas,

À família Basei pelo companheirismo e ajuda: Miguel, Ivani, Pedro, Giovanni, Bruno e

FeÌipe . Também à família de Suzano (S. Kazue, D. Reiko, Erji, família Fukushima).

Agradecimentos especiais aos luncionários do Igc-USP. Solange (Ncl-Sr), Walter (U-Pb), Liliane (Nd), Key Sato (espectrometlia), Claudia R, Passarelli (U-Pb), Arthur (Ar-Ar), Marília

(U-Pb). Reynaldo Cuca. Ana Paula

e

Magali (secretaria da Pós-graduação). Mar.cos (microssonda).

Rosa Belo (inclusões).Vasco (separação de minerais), Samuel (Samuca). Sandra, Paulo e J.

(fluorescência de Raios

X),

Flávio (Raio X), Ze Paulo (LTA). Feinho, Paulinho, Tadeu, Henrique (pcla ajuda e grandes paltidas de futebol). S. Zé Cearcnse (xerox). Biotita. Erikson e Pedro

(informática). Pessoal noturno do mocotó (Viana, Vanderlei, Ede¡aldo e Francieto).

Alunos companheiros dutante ajorna<la: Cintia e Carlos Tomba (ajuda inestimável durantc

os trabalhos de conclusão de tesc: estou em dívida!l). Companheilos do Paraná: Osama M. Harara,

Flclcio Prazeres, Lconalclo CLrry, Gilberto K., Wcrnel Weber', Claudio (Rochichelli). Pessoal dc

outros depaltamentos, mas semple próximos: Carla Grasso, Lucelene, 'I'orrinha, Nolan. Amigos

Latinos: Agustin Codorna e esposa, Paul, Cesar Vinasco e esposa, Andres e esposa, Carolina,

Alejandro e osposa. Glorinha pcla ajud n com o abstract e rápidas discussões termo-barométricas. Sérgio W. (Araci), Dolly, Guano, Karni, Celi (RS), Marcia, Zé Guilhe¡me, Milene (MT).

Não podelia esqueoer de Cainho (Zé GOLD), F¡ankie Baars e familiales pela companhia

cm boî prlte tlo pclcurso ati aqui.

Ao Marcus L. A. Teixeira

(o

Marquinhos Jaibalas) pela inestimável ajuda nos trabalhos tle

campo c inúmeras outras coisas... tô em dívidal!

À Indústl ias Nucleares do Brasil, atualnlente nâs pesso¿s cle Josó Roberto, Sr. Givaldo e

pessoal rcsidente nas dependênciâs de ltaraia (S. Alonso, D, Anita).

Ao pessoal do Ceará: Depaltamento dc Gcologia <la UFC (prolessores Mariano C. Branco,

Clovis V. Parente, Michel Arthaud (que me apresentou à espetacular geologia nas imediações de

Memoca), Zeca, Guttemberg Martins. Agraclecimentos especiais a Luciano Cunha, David, Stlvana,

Mauro e Tércio Pinéo (companheiros durante o DCR). À CPRM cle Forlaleza (Maurilio e Oderson

plincipahrente).

A CAPES pelâ bolsa que viabilizou a conclusão deste doutoramento. A FAPESP (projeto 00/12128-I), pelo auxílio de projeto onde foram desenvolvidos os habalhos dc campo c análises

(7)

RESUMO

ABSTRACT

CAPÍTULO

1 - Introdução

Prelirdio

Objelivos, Métoclos e Área de EstLrtlo

Aspectos Fisiogr'áfrcos Gerais

l.l

t.2

1.3

CAPÍTULO

2

-'Irabalhos

Anteriores: geologia e r€gion¿¡lizâção

2.1

Enquadlamento Regional: Província Borborema

(PB)

l0

2.2

Dominio Tectônìco Ceará Central

(DTCC)

14

2.3

DTCC: regionalização das uniclades litotectônicas e

estruturas

25

CAPÍTULO 3

-

Registro Paleoproterozóico: Complexo Madalena

-

Algotlões-Choró

3.1

Núcleos Gnáissico-m igma t ít icos

3.2

Associação Oltognáissica

3.3

Associação Meta-vulcanossedimentar

3.4

Associação Metassedimcntar

3.5

Geocronologia e Geoquímioa Isotópica

3.6

I-itogeoquímica

3.6.1 Rochas gnáissicas da região de estudo

3.6.2 Rochas Anfibolíticas: área de estudo e região de Algodões-Choró

3.6.3 Rochas Gnáissicas dos arredores de Madalena e região de Algodõcs-Choró:

comparação litogeoquímica e isotópica

3.7 Rcgistro Paleoprotelozóico: Comentá¡ios Finais

CAPÍTULo

4: Neoproterozóico

II-III

4.1

Associação Clasto-Aluminosa (ACA)

4.2

Associação Clasto-alumino-carbonática (ACAC)

4.3

Associação Anfibolitica (Meta-basitos)

4.4

Associação Vulcânica Alcalina

4.5

Litogeoquímica

4.6

Geoclonologia e Geoquímica Isotópica

4.7

Sup|acrustais Rio Curu-ltataia-lndependência: Comentários Finais

CAPÍTULO

5:

Neoproterozóico-III / Cambriano - Orcloviciano

5.I

Complexo Tamboril-Santa

(8)

5.l.

l.

Area de Oconência e

Caracter'ísticas

Il0

5.1.2

Migmatitos Lagoa

Caiçara

l1l

5.1.3

Metatexitos das Rcgiões de Jacamparí, Fazentla Sapucaíba e

Taperuaba

Il2

5.1.4

Diatexitos: regiões da Serra das Mafas, Fazenda Batoque e Sudeste de

Taperuaba

I l3

5.1.5

Granitóides

Pós-Orogênicos

120

5.1.6

Litogeoquímica

123

5.

[.7

Geocronologia e Geoquímica

lsotópica

135

5.2

Estruturas e

Metamorfìsmo

144

5.2.1

F'oliação Principal e Lineação de Estiramento Mine¡al

Associada

144

5.2.2

Embasamento

(CMACH)

146

5.2.3

Domínio das ly'appes

Neoproterozóicas

148

5.2.4

Complexo Tambolil-Santa Quitéria (domínio do arco

magmático)

l5l

5.2.5

Zonas de Cavâlgâmento

Tardios

152

5.2.6

Metamorfismo - Aspcctos petrográficos e

termobarométricos

163

5.2.7

Gcocronologia

179

5.2.8

Estrutulas geradâs por deformações superimpostas aos principais

eventos

188

metamórficos

5.3

Mineralização Uranífera de Itataia (breve nota)

CAPÍTULO

6:

Contexto Geotectônico o [,volução Geológica

CAPÍTULO

7:

Considelações Finais

CAPÍTULO

8:

Referências Bibliográticas

APÊNDIC[,S

I

-

Aerogeofisica, imagens l-anclsat, topografia SRTM e Sistemas de Informações Geo-Relerenciadas

ll

Análises lsotópicas

ANEXOS

1

Ponlos cle afloramento levantados nas Folhas I : 100 000 de ltatila, Taperuaba e

porção norle tìa Folha Boa Viagem

2

-

Região das Folhas Itatira e Taperrraba: Mapa l,itotectônico

3

-

Análises Ar-Ar, espectros dc idades e inform¿ções ânalíticâs

4 -' Análises de Qnímica Mineral 5

-

Análises Litogeoquímicas

t99

209

2t2

(9)

O

Domínio Tectônico

Ceará

Centlal

(DTCC)

compreende

o

segmento crustal integrante do Sistema Orogênico Rorborema situado entre os lineamentos Senador Pompeu

(sul) e Sobral Pedro Segundo (norte). Os dados disponíveis (lito-estrutruais, petrográficos,

litogeoquímicos,

termo-barométricos, geocronológicos

e

de

geolìsica

aérea) permitem

iclentihcar

três

unidades lito-tectônicas

principais:

um

embasamento

de

idade

paleoproterozóica

(com provável

envolvimento

de material

Arqueano),

um

conjunto

de

tochas supracrustais e rochas granito-migmatíticas representantes em sua maior parte das

raízes de um arco magmático.

O Complexo Madalena

-

Algodões-Choró

(CMACH),

ocorre na porção sudeste

da area região estudada, constituindo-se

no

embasamento paleoproterozóico

(2,1

Ga) da

região.

E

composto

por

ortognaísses

de

composição

quafizo-diorítica

a

tonalítica, âparentemente

infiusivos

em um sequência meta-vulcanossedimentar

bimodal.

A

maioria

das rochas

deste embasamento

é

juvenil

tendo

ainda

porções oriundas

de

protólitos

neoarqueanos.

Às

rochas suplacrustais neoproterozóicas, denominadas

de

Rio

Curú-ltataia-Independência

(SCRCID,

são

constituídas

por

paragnaisses

aluminosos,

por

vezes

migmatíticos,

metavulcânicas

máficas

e

félsicas,

mármores,

rochas

calciossilicáticas e

quartzitos.

As

informações clisponíveis inclicam que

o

vulcanismo e a sedimentação, esta

cuja área fonte seria o embasamento paleoproterozóico, tiveram início em

-

0,77 Ca.

Dados radiométricos

do

Complexo Tamboril-Santa

Quitéria (CTSQ),

formado

por rochas granitóicles de provável raíz de um arco magmático neoproterozóico, indicaram que a evolução dcsse arco

telia

ocorrido ertre

0,62 e 0,60 Ga. Os migmatitos bandados,

denominados

de

Lagoa

Caiçara,

de

idade

pouco

mais

antiga, mas ainda

associados à

evolução do arco, originaram-se a partir de uma associação vulcano-sedimentar.

A

estrutr,rração

da

região está

associada

a

instalação

de um

sistema

neoproterozóico

cLe

nappes

que

afetaram

tanto

as

rochas

supracrustais

quanto

seu

embasamento

com

scnticlo de transpofte

inicialmentc para

SSW

e,

posteriormente, para

ESSE.

As

idades

mais

antigas para

o

metamorfismo ostão

no

intervalo 0,64 e

0,63 Ga,

registradas tambóm,

em

retro-eclogitos

que

indicaram

pressõcs

entre 14

e

17

Kb

c

tompel'aturas

entle

700-800 oC.

I,lod"s

semelhantes estão presentos

nos

granitóides do

CTSQ,

atestando

a

contemporaneidade

entre o

magmatismo

e

o

metamorhsmo/deforrnação, O

principal

agrupamento de idadcs, incluindo-se as monazitas,

está

ao

redor

de 0,6

Ga,

interpretadas

como

representativas

clo clímax

Iérmico-defotmacional da região, durante o qual foram gelados a foliação metamórfrca principal Sn

e a maior parte dos granitóides do arco.

As

rochas aletadas pelas zonas de oavalgamento tardias, com provável idade ao

redor de

0,56Ga,

registram

paragêneses

mincrais

de mais baixa

temperatua

qr¡e as

observadas na

foliação Sn.

Longe destas zonas,

a

foliação Sn parece

ter solrido

apenas

dobramentos de diferentes intensidades. Os hidrotermalitos uraníleros da região de Itataia,

com

iclade cle 0,59

Ga

(Ar-Ar

em

anfibólio),

seriam posteriores

a

foliação

metamórfica

regional Sn e pouco anteriores as zonas de cisalhamento tardias.

As

idades

Ar-Ar

mais

jovcns ao redol de 0,55 Ga, indicam

a

época

do

resfriamento

regional,

após

o

qual teria ocorrido

a

colocação

dos

gtanitóides

pós-orogênicos do

tipo

Serrote São Paulo e Complexo Anelar Quintas cuja idade está ao redor

cle 0,47 Ga (U-Pb em

zircão).

As

características híbridas destes glanitóides indicam uma

provável

interação

entre

o

embasamento paleoproterozóico (r-ochas

tipo

CMACFI)

e

porções mantélicas.

O

cenário geotectôr'rico neoproterozóico proposto envolve subducção de crosta

oceânica

no

sentido

N-NW,

geração cle

arco

magmático

e

colisão continental.

Esse

(10)

The

Ceará

Central Tectonic

Domain (CCTD),

palt

of

Borborema

Orogenic

System, comprises

the

crustal segment between

the

Senador Pompeu

(to

the south) and

Sobral-Pedro Segundo

(to

the north)

lineaments.

The

available

data

(1itho-structural,

petrographic, lithogeochemistry, geochronological, termobarometrio

and

airborne

geophysics) indicate three

major litho-tectonic units: a

paleoproterozoic basement

(with

some

Archean protholiths),

an

association

of

neoproterozoic supracrustal metamorphic rocks and arc-related granitoid-migmatitic association.

The

Paleoproterozoic basement

(2.13Ga),

called

Maclalena-Algodões-Chor'ó

Complex

(MACHC),

is composed of quartz-cliotite to tonalitic orthogneisses intrusives in a

bimodal

metavolcanoseclimentary sequcncc.

The

predominance

of

Paleoproterozoic

Nd

model

ages suggest

a

juvenile origin

for

these

rocks

with

some

rocks

also

indicating

Neoarchaean protoliths.

Rio

Curúr-Itataia-Independôncia Neoprotelozoic supracrustal rocks (RCIISC),

in

which

volcanism and

sedimentation started

around 0.77

Ga,

is

represented

by

an

association

of

aluminons

migmatitic

paragneisses,

mafic

to

felsic

metavolcanic

rocks, marbles, calc-silicate rocks and quaüzites. Most

of theit

sedimentary

protoliths

come from different sources located in the Paleoproterozoic basement.

Radiomctric

data

lrom the

Tamboril-Santa

Quitéria

Complex

(TSQC), composed

of

neoprotorozoic arc-related granitoids, indicate ages ranging

from

0.62

to

0.6

Ga.

On

the

castern

border

these

granitoids

have

also

interacted

with

the metavolcanosedimentary units forming the Lagoa Caiçara migmatites.

A

Neoproterozoic nappe system devcloped between 0.64 and 0.60 Ga

involving

both

the

supracrustal

rooks

and

its

basement

is

proposed

for

the region. The

oldest

metamorphic ages l'ange

hom

0.64 to 0.63 Ga, to

which

a tectonic transpol't

to

SSW and

eclogite-facies metamorphism

(P.'14-l7Kb

and

T-

750-800

0C;

arc

associated. Similar

ages

related

[o

the

oldest arc-related

granitoid,

argue

for

the

contemporaneity between

magmatism

and

metamorphism/deformation.

The

magmatic,

metamorphic

and

def'ormational

climax

legistered

in all

units occured

arornd

0.6 Ga

(including

most U-Pb

monazite ages).

The

rocks

associated

to

the main

late thrust

zones

(around

0,56Ga) register

lower-temperature

mineral

assemblages

than those

found

in

the Sn

planes.

This

late

foliation

(Sn+l)

in

normally mylonitic

and

is

restricted

only

to

the

shear zones. The

uranil'erous hydrothcrmal deposits

lrom

ltataia,

whose

best age 0.59

Ga

(Ar-Ar

in

amphibole) was not affecled by Sn and predates the late shear zones.

The

youngest

Ar-Ar

ages, obtained

in

micas, indicate that 0.55Ga

is

the main

regional cooling

periocl,

after

which

the region was

only

affected

by

the

0,47Ga

post-orogenic granitoid rocks such as Serrote São Paulo-type and Quintas anelar Complex. The geochemical and isotopic characteristcs of these rocks suggest a paleoproterozoic basement plus mantle material contribution to the genesis

ofthcsc

glanitoids.

A

geotectonic scenario

involving

an

N-NW

oceanic clust subduction, magmatic

arc generation

and

continental

collision

is proposed, representing the

different

stages

of

a

200Ma

Wilson

Cycle.

(11)

1.1

O Estado clo Ceará possui ampla e variacla geologia pré-cambriana constituída por litologias com idades alquoanas a neoplotelozóicas. Apesar da presença de boas

exposições e inúmelos estuclos realizados, aincla são muitas as lacunas no conhecimento envolvendo a oartograf,ia e interpretações das relaçõcs entre o embasamento (Arqueano e

Paleoproterozóico) e as litologias mais novas (representadas pelas coberturas

metassedimentares, maciços granito-gnáissico-migmatitícos e granitóides intrusivos).

Na região de estudo, situada no Domínio Tectônico Ceará Central (DTCC), os

resultados obtidos permitiram uma melhor discriminação entre o embasamento

paleoproterozóico (Complexo Madalena

-

Algodões-Choró,

-2.1

Ga) e o conjunto de

supracrustais neoproterozóicas (Rio-Curú-Itataia-Independência, aparentemente

clepositadas em tolno de 0,77 Ga). Em muitos casos tal clistinção não é clara, devido ao

intenso evento tectono-tsrmal (ocorrido durante o neoproterozóico

III)

a que estas duas

unidades lito-tectônicas foram submetidas. Este evcnto encontra-se melhor rcgistrado nas

rochas supracrustais, onde foram recuperadas feições metamórficas e deformacionais

indicativas da atuação de processos de subducção e nappes tectônicas em um contexto

colisional parecido com

o

Himalaiano. As caractcrísticas isotópicas presentes nas

diferentes unidades lito-tectônicas estudadas e a relação espacial entre os diferentes tipos

cle metamor'{ìsmo legistraclo nas rochas snpracrustais com as rochas granito-migmatíticas

do arco magmático Tamboril-Santa Quitória apontam para uma subducção para

N-NW.

Encerrando

o

processo orogenético em questão ocorre ainda um expressivo volume de granitóides pós-orogônicos

(-

0.a7 Ga), situados somente no domínio do Complexo Tamboril-Santa Quitéria ou a

N-NW

deste.

A

exposição dos tópioos abordados neste trabalho será I'eita tentando obedecer a

oldem cronológica do registro encontrado. Contemplará inicialmente os objetivos que

noftearam o desenvolvimento deste trabalho, a situação geogrâfrca da ârea de estudo e os

mótodos de trabalho empregaclos.

A

seguir, um apanhado dos trabalhos anteriores sobre a

Prelúdio

CAPÍTUI-,O

1

(12)

geologi¿r regional e processos cvohttivos mâioles conheciclos ató o

lrolrento

p¿ìra a

Província l3olboreura, e em tn¿rjor clotalhc para ¡r ár'ea cle estuclo e o DTC-C (Capítulo 2). Nos capítulos

3,4

e palte do CapítLrlo 5, a car-aotclização e cvolução geológioa das

unidades lito-tectônicas identilìcadas é f'eita atlavés da cxposição das f-eições cle caurpo,

pe trogllif tcas, libgeoquír.nicas

c

isotópìcas. Estrlltul'irs e r¡etanloi

fìsrlo

são e¡f'ocaclos

sep¿uâclalìtente, pl'evi¿tmtnte iì colocaçào

clo

rroclelo tcctônico proposto, e scrvinclo de base

¡rüra o rnoclelo de evolução gcológica lesponsável pelâ geração do cluadro geológico

observaclo (Câpítulo

6).

Por'úrltimo, são expostâs algurnas cousiderações l.iuais e

recotncnclações Ítteis pala que no

fìttuto

sejanr tratadas clnestões qìJo

pe

r.t¿ìueceran.ì cnl abetto. Porureuores relacionaclos aos trabalhos cnvolvcndo as inf'om.rações aetogcofísicas,

LANDSAT,

sistetna cle inforuações geo-re1'erenciaclo 0 prepâração cle amostras clcstrnaclas

iìs análiscs isotópicas encoutram-se nos apôncìices

I

c

tl,

Detalhes sobre os resultaclos caltogr:áficos, litogeoquirnicos, etc,, podcm ser encontrados nos anexos

I

a 5.

1.2

Objetivos,

Métodos

c

Árca

cle

Estudo.

O estudo realizado teve colno ob.jetivo central

possibilital

nrna melhor

colnpreensão cla evoluçào geol(rgioa registrada nas uniclacles proterozóicas situadas no scio

clo então conhecido

Dor¡ínio

'[ ectônico Ceará Central (DTt]Cl). Corno ár'ca para o

clesenvo

lvit¡ento

dos tr'âbalhos, f'oi escolhiclo o retângulo col-respondentes rìs Folhas

plani-altimétlicas

I : I 00 000 cìe Taperuaba e ttatira (DSG/SUD EN E, t 972).

A

figLrra I .

I

rr.az a

localizaçào, principais vias cle ircesso e localìdacles dcntro e nas adjacências da ár.ca

estnrlad¿r.

Pala atin-r¡il'o

otìctivo

centt'al utr¿r sér'ic cle objetivos rrerloles

liri

colocada, sendo estes: a) caracterização clos

plincipais

ti¡ros rochosos integrantcs de cacla unidacle

Lito-tectônica maior; b) levantalnento cle

ulll

acervo litogeoqtrimico; c) calactcrização c

entenclitrlento das estrutur¿ìs e metar.norfìsn'ro associado; d) levantamento de inl-onrações isotópicas írtcis ¿ì calactcrizaç2io c balizamento temporal clos

plrnci¡ais

L-vL.ntùs

tcütulo-tet'mars; e) melhoria cla caltografÌa geológica existellte.

O r.nétodo de tr'¿rbalho adotado conteulplou as seguintcs atividades:

l)

I-cvantamento

inicial

cle inf'otmaçõcs: principais bibliografìas sobr.e a gcologia do

DTCC,

lrstado do Ceará e evolução da Ptovíncia Bolborcrna- Compilação cligital geo-r'ef'erenciacla euvolvendo infbrn,ações p lani-altintétricas e geológicas, ilragens

(13)

'

-.t.

I --;*

i

l,.i:'l

tt

'.1

(14)

2) Montagern clo acewo dc infor:rnações geo-re lèr'enciaclas: dacla a granclc e valiada garra

de inf'olmações a

seler¡

¿rbalhacltis opktu-sc pot'trabalhar e analisi:u'estas sol¡ a f'orna

de ir.rf'ormações digirais cspacialmente geo- refèr'enc iadas, hricialrnente, câda

tipo

de

informação

foi

trabalhacla

elr

plogl'arras destinaclos a entr¿rcla clc clacl<¡s (ALITOCADT',

Ëxcel'¡i') e oln programas írteis tanto para a entlacla clc claclos como a geração clc temas cspecíficos p¿ìr¿ì sere 111 utilizaclos nas ìnterprctâçõcs f utulas

(OASIS

MON'f AJ''!, ERMAPPI.iR'i). Após a geração clos <1if'erentes ter¡as rniciais (mapas gcológicos existentes, GRIDs aerogeofisioas c imagens

LANDSAT),

estes 1ì)l'¿ìlr integlados no sistema cle inf'onnações geoglirfìca

utilizado,

rlo caso, pre lerencialnrente as

platafonnas ARCVIEW'¡ì c ARCGIS- ^ESRI. Ncsta

plrtafòrma,

fot'arn -r¡eraclos mapas lelr¿ìticos corrpoftando clois oLr mais tipos clc inf'orn.rirçcìes, as cluais puderanr ser utilizâclas tanto no planelalrento colno na cxecução clas atividacles c'le carnpos

subj acentes;

l-rabalhos cle carnpo: clestin¿rdos ao levantamellto cle pontos de aflorarnento

plelèr'encialnre ntc dispostos de l'orma a

pemritir

a coufècção de perfìs lito-estrutural

contínuos c o mais tlansversal possível à

principal

estmtutação regional, plevianrentc

obsetvacla tanto nâ cartografìa existentc

colllo

tìas inragens aerogeol'ísicas e

LANDSAT.

Durante os ttabalhos cle cal11po, fbram levantadas p¿trâ câda ponto ¿ìs coolclenaclas

UTM

a

paltir

de GPS; relaçòes lito-estrr,rturais, com a detemrinação dos

tipos(s) litológico(s), estruturas

-

f'oliação(s), Iincação(s), caracterização cle

clol¡l'amentos, etc-; coleta de amostras clestinaclas ¿'rs an¿iliscs petlogr'áfìcas, Ittogeoquímicas e isotóplcas;

Incolporação clas infbnuações cle caurpo ao ¿ìceLvo dc infbrmações geo-ref'er enciaclas:

incorpolaçtìo fèita atlavés da Lnoutagem de tabelas de inf'ormações gco-t efet cnciadas cm Flxcel'¡' e ll'rontagenì cle alcluivos

vetoliais

enr

AIJTOCAD";

Trâtalnento e ¿rnálise dirs inf-ormações estnltut¿ìis: envolveu printc irarncrrtc u

confècção dc mapas contenclo as dilèrentes estrutì.n'¿ts levantadas. Bnr seguida, 1èz-se a

an¿ilise clas estrutur¿ìs erì1 ln¿ìp¿r corn o

auxilio

dc csteleogramas conlèccionaclos para a

calacterizâção cle cstrutLu as específìcas e clomínios estnltutais homogôneos;

lntegtação cntre infbrrnações cle carnpo e lr¿ìpas ternáticos pl é-existerltes visando o

etprimolamento da cartclgrafìzr geológica preliminar';

Prepalação de amostras parâ seçòcs delgadas: r'ealização dc cortes transversais e

palalelos z\ lineação de estirarlento mineral quanclo obsclvada;

3)

4)

s)

6)

(15)

8)

listudos mioro-pctrogtáficos: clcstinados e\ idcntifìcação da mineralogia

ptincipal,

acessórios e rlliuelais hldrote;mais

c

intempór'icos. Taml¡óur, calacterização clc fèições

cstr utul ais (fbliação e lineação principais), textì"rrais (possívers fèições indicativas de

regirnes terrro-barométricos) e met¿urórIÌcas (ir.rdicaclores clutrlitativos cìos graus

rrctamtil lìcos pre sentes);

9)

Anhlises litogeocprír.r.ricas:

A

pre¡raração das antostlas contou com a cltminação de

partes intempet izaclas, venulaçiies, banclas de composrção não clesejada, etc, lroagenl

err

brita(lor cle r¡andíbula c rnoinho c{e ágata até a total pLrlvcnzação, qLlarteamento e

envio para ar-rálise. As análises f'oranr lealizad¿rs

elr

dois locais

dilèrcntes:

l)

Laboratório de Fluorescôncia de Raios

X

do l)epartan.rento cle Mineralogia e

(leotectôr.rica clo Instituto de Geociências cla Universidaclc clc São Par-rlo; 2)

ACME

Analytical

Laboratorres l,tcl. no Canadl¡. O tratamento clos lesultados

fbi fèito

nas

plataf'onlas Excel e MINPL.T 2.02. O anexo 5 traz os lesultaclos litoge oquír.nicos LrtÌlizados neste tr¿ìbalho e infbmrações soble os mótorlos de ar.rhlise;

l0) Anhlisc das inlòr'mações Iitogeoqr,rímicas: 1èita principahnente através de cliagrarras de dispelsão, aluminosiclacle e alcalinìclacle

(ACNK,

por e xemplo), pach ões cle

clistlibuição (F,-I R e elenrentos tr.aços), cìiagrarras

clisclirrirrlnte:.

r:te .;

I

l)

Anhlises isotópicas (U-Ptr, U-Th-Pb,, Sm-Nd e

Ar-Ar):

ver apôr.rclice

Il;

l2)

Análisc clas inlòr'rnaçòes isotóprcas: os lesult¿rdos Sm-Nd fbr-arn ¿rvaliados

pretèr'encialmente ern tel'n'ìos do cálculo da idade

'l(DM)

e er,r (De Paolo, l9fì

I

e

DePaolo, 1988). Os prograr.nas

PIIDAT

e ISOPLOT

(Ludwig,

1998) f'oram usâdos no

tl-atâu.ìento clos resultados U-Pb, os cluais

folam

avaliacl<is

pol

chlculos dc regressão

linear e plotaclos em diargranras tipo concórclia e Tcrâ WasscrllLug. Maiores clctalhes no

apênchcc

;

I 3 ) Tclrnobaromctria: cfetuada atravós da detcrminação de análiscs quínricas pontuais cnl urincrais

via

microssonda eletrônìca (maiores cletalhes do procedirnento adotado poclerr sel enoontraclos no capítulo sobte estlutlltas e rretamortisuro);

L4) Os plrncipais lesultaclos obticlos e algurras infbrurações oliginais da

litclatula

I'oram analisaclos cle f'ol'ma intcgr:acla visar.rclo ¿ì obtcnção cìe um cluaclro

evolutivo

pala o

contcxto geológico tr?Ìbalhaclo. Dadas ¿ìs calâcterísticas cla região cstuclada, esta

análise l'rnal

fbi

realizacla tenclo em mente conceitos geotectônicos plesentes elì]

tlabalhos colno (lc Concy et al. (19.30), Coney (1989), Llowell (1995). Winclley (1995),

(16)

l5)

A

cscala de

teupo

utilizada enr tocla a exposição a seguil obcdece a

col¡p¿lrtitrcntacio

propostâ poL FLrck ( I 99 I ).

1.3

Àspectos Fisiográfìcos Gcrais

Situ¿cla a cerca cle 150

ku

a sudocste de Fortaleza (fìgLrra

l.l),

a região de estudo colnPoftâ ¡rorções de relevo representativas clc elevações resitiuais c porções

jh

bcnt allasadas. As maìs arrasadas tcndcrn a preclominal em boa parte cla ¡t ea de abt angôncia clo

pré-cambriano oe¿ìrelrse

(figura

1.2

c

1.3).

Erlr relação ¿ì hrea de estudo proplian,entc clita

(lìgura

I.4), os seguintes âspcctos

rrefcotlì.ì ser t essaltaclos:

L)

A

espcssLrla do tnanto de iuteurper isr.r.ro é bastante variávcl, sendo eucontradas regrões onde este é praticâmentc ausente (afìoramento (le exter.ìsos la.jcclos dc rocha

,r sll,).

Em alguns c¿ìsos, a espessura dos solos pode

atingir

até 10m. Esta variabilidade ocorre sob um clirr-ta oorn preclominância de per'íodos de seca, alternados colÌl escassos e

curtos per'íoclos chuvosos. As circnagens são cìesprovidas dc água a rnaiol parte cìo

tempo, mas as dimensõcs c o considcrávcl cntalhar.ncnto, oLrsclvado localmcntc. sirtl su-qestivos de cheias cpisódicas;

2)

A

closão das porções mais elevadas se dá pl lncipàllncntc pelas recles de dlenagem integrantes das bacias clos rios CLrrír (NE), Acaraú

(NW)

e Quixeramobim (SË);

3)

Coni exoeção das legiões rnais clevadas, â vegetação nrlris cxprcssivu cucùlltr¿r-sc

semprc âssociada aos depósitos inconsoliclados clas maìores drenagens

(fìgufa

1.3). As clemais áreas ou são clesploviclas de vegctação (lajedos) ou possuel.ì1 vegetâção tipo caatinga;

4)

A

análìse da

fìgura

1.4 mostra que praticamente todas as fèiçõcs de rclevo observadas são eur tnaior ou

lrenor

glau controladas pelo contexto lito-estrutural subiacente.

I)entro

deste quaclto, nreLece sel destacado: a) v¿iriâs f'eições de lelevo clescrevem o

contexto lito-esttututaI pr'é-carrbliano. São fìrc iln.rer.rte observados lineanrentos de

rclevo negativo e positivo (cristas), orientados scgundo a estl ì-ttlrração

plincipal

(variável confbl'me a rcgrão); b) algr"urs expressivos lineamentos dc ¡:clevo possuelìl associações coûl contatos e f'alhaurentos cncontraclos. O 1àlhanento Rio Groaír'as, por'

exeurplo, é caracterizaclo por ur1ìa âssooiação cle liûranlentos cle

lelevo

negativos e

positivos orientaclos segunclo a clircção geral

N30W;

c) prcsença cle maLcantcs

(17)

lineamentos de relevo negativo orientados em torno de

N708.

Próximo a esta direção podem ser encontradas várias ocorrências de diques básicos, tais como as que oconem próximo às localidades de Itatira e a norte de Santa Quitéria (a noroeste da região

estudada); d) as maiores elevações associam-se às ocorrências de quartzitos situados na região central da ârea de estudo, porém, importantes elevações também ocoffem associadas a gnaisses migmatíticos e ainda a litologias situadas no domínio do

Complexo Tamboril-Santa Quitéria.

(18)

L001020

æ

K¡lomclcß

(19)

Figura 1.4: Topografìa SRTM da região cornpreendida pelas Folhas de ltatira (sul) e

(20)

Trabalhos

Anteriores:

Geologia

e

Regionølizctção

O levantanreuto e an¿ilise dc v¿ilios trabalhos pr'évios mais relevantes para alcançar o ob.¡etivo central aqui consiclelacio.

contemplalarl

em prìncípio os aspectos

tcctono-cstlatigrálioos da Provincia Borborcma.

lim

um segunclo

lrolrento,

t'oi claclo ônfase a

trabalLlos sobrc a geologia do Donríuio 'l cctônico Ceal'h Cer.rtral

(DTCC).

Pala este

clon.rínio f'oram levantadas as lclações espacrais e tcnrpolais conhecidas envolvcndo litologias clo eml¡asamento (Alqucano a Palcoprotelozóico), r'oclTas suplacrustais, oonsideradas até o monlento como de idacle Neoproterozóica e a lalga ocolt ôucia clo

lnagmatismo

glanitóide

Proterozóico. Para a porção centro-norle do DTCC, as [elaçõcs espaciais e legronalização entrc as cliferentes unidacles litotectônicass ([Jl-Ts) f'oram

melhor rliscutidas, cor.rsiderando conjuutamcnte a geologia enr cscala

t:500

000 plcsente em CPRM (2003) e aincla inlòrmaçòes acrogeof'ísicas e

LANDSA't.

2.1

Enquaclramento

Regional: Província Borborcma

(PB)

A

ploposta

inicial

de ALneida et al. (1977) e

Ahreida

et t.tl.

(l9t3l)

coloca a P[3

col.no integral.ìtc cla porção nordeste cla Plataf'onna Sul-Amcricaua, r'cpresentacla por ull¿r

tegiiio con.r marc¿ìrìte

lcgistro

cla atuirção cle fènôrlcnos tcctouo-te L'r'r.ì¿ìis Ncoprotcrozóioos,

Na década de

l9tl0,

inúulelos estudos

oliginalam

mocìclos evolutivos consicleranclo unta cvolucãro ocorricla entrc o Arqueano e o Neoproterozóico. B

utra

caractel:ísticâ

lr-ì¿ìrc¿ìnte nestes uroclelos, ó a presença dc grande volume de crosta arque¿ìnâ enl conh'¿ìste a

t egiõcs com rochas neoproterozóic¿is ou illtensallìontc rcttâbalhacjâs ncstc períoc1o.

Mais le ccnter.ucr.rte, estüdos sisteu¿íticos U-Pb e Sm-Ncl ¡ror toda a P[ì tên.r;¡uclado a coutìgura| um quadlo de evolução clustal mais realista cm

te

¡os

dos eventos tectorlo-tert.nais c processos de geraçào e retlal¡alha mento cmstal. Van Schmus ¿¡ a/. ( I 995

e

I 99.3)

ptopõem qne a PB ó constituída por um sistema complexo clc clomínios tectôlìicos, gerahnente balizados

pol

grancles zon¿rs cle cisalhamento, colltpostos

pol

nírclcos

l0

(21)

arqueanos tnenores e grande

volulre

de embasatnento gnáissico paleoproterozóico. Rochas supracrustais col'r'r idades variáveis, preferencialmente entre o Meso e Neoproterozóico, e

granitogênese sin a tardi-cinemática em relação ao contexto tectono-tennal

Neoproterozóico (Brasiliano) completarn o quadro.

A

figura 2.1 procura ilustrar, etn tennos gerais, a configuração espacial e constituição dos principais domínios tectônicos reconhecidos até o motnento para a PB.

lll cobe,ür,a F"n",o.ói"a

Figura 2.1: Principais domínios tectônicos conhecidos para a

estudo em retângulo. Fonte: modificada de Van Schmus ef a/.

(2000).

I lssociaçâo vulc¡no.s ed¡mèrd¡r Neoproterozóico

I ä;i;l:l *rc¡ño

'ed¡mêrd¿r P¿leoproler@óico

I ä:lï::lr:1,,T;o-Nêop,oreroúic¡ rerf¿b¿rh¿d¿

I c,nturão Ê-ericr atóntco

(Æ50cràçào pelno c¿rþondrcàJ

f:--ì M¿crç6 Gr¡r'itÞ Mrgmãtiüos (P¡leop rder@órco

[-J ¡n!Èßàmenle retr¿b¿lh¿do. lo€lmerle rst6 de

suprà-êrust¡È)

l--l E.¡"r"mer'to F¿leoproÞrozó¡co

(são comuns r6t6 de sopr¡cr6t¡G. gr¿nitóidÉ e

mobilizðdos qu¿rÞú.leld5pátic6 Neopr,]t€r Èóic@)

I Nud"* A,qu"anos preeerv¿dæ

MTP gl,,1 (ld¿c¡go Tróiâ.Pedr¿ Br¿ñc¿.Momb¿ç¡),

CG (Complexo Gr¡njeiro), lulSllC (M¿ciçú 9ãoJûsé

d! c¿mpêttê)

.{ ul cÍ. o (D v. o (D Õ z o cf Ê_

Segundo Brito Neves et

al.

(2000), corn base nas características geológicas, grandes lineamentos trallscorrentes, infomrações isotópicas, etc., a PB pode ser subdividida nos

seguintes domínios tectônicos:

a) Dontínio Meridional

(DTM):

situado entre o Lineamento Pemambuco e a borda norte <Jo Cráton São Francisco. É .otllposto por vários subdomínios interrros (Cinturões

Rio Preto, Sergipano, Riaclio do Pontal e pelo Maciço Pernaurbuco-Alagoas-MPA). O

MPA

destaca-se entre os cinturões de dobrarnento

por

possuir uura associação

granito-rnigrnatítica conl idade de cristalização predominantetuente Neoproterozóica,ltlas colll

diferentes graus de herauça (arqueana a mesoproterozóica);

Oomínic leclôr'ic6 r MC'lvlédio Core¿u. CC-Ce¿rá

Centr¡|, RGÌ.¡ . 8io Orànde do Norte, Zf. Zon¡ 1r¿cvêr! ¿1, Dlul . Þ omínio lvt€ riod roná1. CSF . Crálon 9åo tr¡nciEco

Província Borborema. Area de

(22)

b)

Domínio da Zona T|ansvcrsal

(D'|ZT):

situaclo enttc os Lincall.rcntos Patos e Pel n¿rmbuco e tem colìlo

priucipal

car:âctcristicâ a prescnçâ cle lochas mesoprotclozóìcas f'olnradas clulante a orogeniai Clarius Velhos (0,95

-

I ,0

Ga;

Brito

Neves ¿t ¿rl. 1995a, Van

Sclrrnrrs ¿/¿r1, 1995, I{ozuch et

ol.

1997). Santos (199(r) e Santos et

al.

(1997) sugelerr que

a porção ccntral e oriental clo clomínio Zona Tr¿rnsversal é composta por três tcrrelios

clistintos, scndo cstes: a)

Alto

l']ajeú (prelèr'encialnrente cor.ìrposto

pol

trttogrririsses c lncnor volunre cle rochas supracrustais, ambos associados iì orogenia

Caliris

Velhos; b) AlLo

Moxotó

(pledornínio de embasamcnto Palcoproterozóico cour alguns vestígios clc rochas

arquc¿ìnâs e corpos dc .r¡r'anitóidcs neoploterozóicos); c) Rio Capibaribe (cornportando duas

grancles seqtiências cle rochas suplncnrstuis nlcso ¿l neulroterozóicas, em meio as clLtais

aflolam

alguns núclcos cle emllâs¿ìn-rcrlto paleoprotelozóico);

c) Domínio Rio Grancle do

Nolte

(D'|RGN):

situado entre os liucauentos de

Scnador Ponrpeu e Patos, encerra em scus limites o núrcleo ¿ìrqlle¿ìno

uais

anrigo cla PB conhecido âté o n.ìomento, inserido no Macrço Caldas Brandão (Dantas, 1997 e Dantas c¡

aÌ.

lL)L)l). Como representante cle rochas c1e ìdade arqueana aìnda ocorrem as litologias

encerradas no Complexo Gran jeiro (Fettel'" 1999). O DRGN aincla ó cal'actelizaclo

pol

larga ocorrôncia cle gnaisscs paleoproterozóicos, os quais envolvem os nírclcos aLclueanos acitua rnencionaclos e aiuda constituem o embasamenk¡ clas divelsas seqtlôncias cle tochas

slrpraclustais prcsentes. As seqüências supracrustais poclem ser agrupatlas em clois ti¡ros prir.rcipais: a) Statelianas ( 1,8

a

1,7 Ga;

Rrito

Neves ¿1

ttl.

1995b,2000), representadas

pelas ocorrôncias de.laguaribe, Orós, Peixc Golclo, þlncar.rto; estas algumas vezes cnglobaclas sob a dcnominação genérica cle Faixa Jaguaribc-Ocste Potiguar); b)

Neoprotcrozó icas: Caipr"r, Lavras, Mangaì¡eira, lala-Quinrar.ri e Sericló. Ncstc clonínio,

tambérn é glancle a qlrantidacle de corpos granitóides de idade neoproterozóica;

d)

Donínio

Ceará Central

(DTCC);

o domínio onde se encontla insericla a área cle

estLrdo

(fìgula

2.

l)"

situacìo entlc os Linearnentos Transbrasiliano e Scnac{ot Ponrpeu. O

DTCC, a exemplo do

D'|RGN,

enccrra importaute ocort-ência cle rochas ¿ìr'qut¿ìIl¿rs, t cpresentados pelo Maciço Tróia-Pecìra Branca-Mombaça (Pessoa ¿:¡ a/. ( t 986), Brito

Neves el ¿rl., (2000) e F'etter, ( 1999). Em telmos do embas¿rmento paleoproterozóico o

DTCC possLri nruitas selnelhanças corn o DRGN, uras ainda uão

fbran

eucoutrados uo

primeilo

lcgistlos

(lâ se clirrcntação Stateriana. Ouh'a dif-ercnça lìl¿ì1c¿ìnte entle os clois

dor.nínios é a prcsença de un.r glancle c contínuo cornplexo gt au ito-nr

igtlatítico

no DICCl

(23)

1ì-ìais recentementc interpretado 0ollro unì grande arco r.nagmático dc idade neoproterozóica

(Cornplexo Tar.nbolil-Sar.rta QLritérin ou

Batólito

Santa Qurtér'ia).

No

DTCC, oLrhos

complexos granitóides importantes e de iclade neoproterozóica ainda estão presentes, sendo rcpresentados pelas ocon'ôncias de Quixaclz'r/QLrixel

amobir¡,

Selra

Azul

e nircleo

grar.rito-lriglratitlco

clc Mzrranguapc. Os legistros supracrustais (até o nìorìlcnto tidos

corto

dc iclaclc neoplotclozóica) são lcprescntâclos por fàixas continuas collro ¿ì que ocolre englobanclo as localiclades clo

Iìio

Cunr, Itataia e lnclepencìência ou aiuda ocon'êuci¿rs

clescotrtínuas como ¿ìs que ocor[em na legião cle Quixcranrobim, Cìuat aurilangá,TLapiá,

oestc da localidade clc Nova Russ¿rs e sul cle Crateús,

A

geologia deste domínio encontl¿ì-se detalhacla mais a fì ente:

c) Domínro Méclio Cole¿ú

(DMC):

sitnado a nolte clo L,incalncnto Tr'¿rnsbrasiliano c a sul cla rrìargem retrabalhacla do Cr'hton São t,uis. Neste domínio, é coruull.r a plesença de um embasamento gn/rissico paleoprote rozirioo

juvenil

l'orurado pt

óxitlo

a 2,35 Ga

(Fetter,l999).

Ocorlem ainda supracrustaìs (Grupos tJbajara e

Martinópoli)

tle idacle

plcferenciirlmente neoproterozóica (F-ettcr,l999; Santos, 1999). Granitóicles de idadc

rreopr oterozóica situarn-se prc lcrencialmente pr'óxiuro ao [,ineamento Transblasiliano (Meruoca e Mucambo), ou aincla clistautes deste parra NW (grarutóicle Chaval).

Corn lcspcito a pl'opostâs cle cotnpaftimeutação da Pts aincla

lrerccelll

dcstaque os

trabalhos dc Van Schmus et al.(1995

e

1998). Estes autor:es

cursiclelau

a PIJ oomo sendo

constituída por três grancles Subprovíncias (SP), scnclo estas:

â)

SPlr situacla eutte o

l,incaurcnto Patos e a Lrolcla norte do Crhton São }"rancisco. e neste caso o Liucat.nento

Pcrnarlbuoo não representalia ù 11.ì ilì1portânte

ljnite

crust¿rl entlc os

Donínìos Melidioual

e ¿r Zona -flansvcrsal; b) SP2: sitrLada cntrc os Lincamcntos Tr¿rnsbrasjli¿rno e Patos, c lleste câso também o Lillcame nto Seuadot Pompeu não t'cprcscntutiu ìtttporturtc

descontrnuiclaclc cmstal eutre os Dorníuios Ceará Ceutral e Rio Granclc cìo Nolte . Na ccrrrccpção rlc Van Schrnus et dl. (1998). I3r-ito Ne ves ct al . (2000) c fictte r ¿1 a/.(2000), a

SP2 clevc

tel

siclo um glancle fì'agmento clo Supct'continentc Atlântica. coufòrtnc a proposta

de Rogers ( 1996); c) SP3; situaclo a

uoltc

do Lineâmento 'l'ransblasiliar.ro, e ¿ìparentel.nente

(24)

2.2

O Domínio

Tectônico

Ccará

Ccntral (DTCC)

Quando sc deixa a escala regional pala anaLisar

en

rraior

cletalhe as turid¿rcles

cor.ìstituil.ìtes clos clifèl'et.rtes domínios tectônicos atr'ás r¡encionados, percebe-se qr:e talvez o

naiol

problema no cntendimento da evolução, e lÌlcsrno da cattografra cxistente para o

Pr'é-c¿rnr briano ce¿ìrense, reside na f'¿rlta cle um estuclo aclequaclo ¿ro coutcxto

geológico.

Þìm

urna região caracteriz¿rcla pelo elcvaclo grau met¿rmórfìco c cr¡nsideráve I nloctonia, uma

czu tografìa com delìniçãro cle unidadcs lito-c stl'âtigr¿rfi cas locais, e a indcvicla extlapolação ou não destas a

nível

re.qional, poclc conduzir: a interpretações um pouco clistantes da rnais aploprracla, visto a complexrdade litotectônica pl'esente. Para regiões corrì essas

catac terís ticas. o estuclo mais inclicaclo é aquele clue contenrpla â prcscuça cle tel'renos tectono-estratigrrif icos

('lTB)

e a complcxidacle litÕ-cstl'ulru âl clcooll'entc da.justaposição

clestes. Clono

T'fE

neste caso, é convenicnte a defìnição usacla por I

Iowell

( I 995), a qual

coloca so['r esta denonrrnaçâo ì-ur pacote ou estl¿ìto rochoso, lirnitaclo por fàlhamento, alóctone e que possui uma história geológica distinta clas unidades geológicas acljacentes,

O

nesrro

âutor adverte que pala a definição de um

TTE

é uecess¿'trio rLm conjunto conciso

c oocrcntc cle vár'ios tipos

dc

informaçõcs (lrto-estruturais, isotópicas, gcoqr"rírnrcas, ctc.).

No presente estuclo, cle cerlo moclo cxpandiu-sc a linha de pensanlento c¡ue consiclera a Pts

subdividicla er.n Domínios Tectônicos. [sto

fòi

1èito considerando as unidadcs naiores.

constituil.ìtes dos grandes dornínios, como Unicl¿rdes Litotectônicas, Neste contcxto, as

[JL'l's

leplescntarn um conjunto rochoso clelimitacìo por fall.raurentos, couì características

litológicas, estrutur¿ris, mctamtirlìcas e isotópicas distintas clos outlos conjuntos rochosos acìjacentes.

I)entlo

cleste quadlo, considctanclo a área c.le cstudo e acljâoências, âs seguintes

UL'fs

maioles

fbrar¡

delìnidas: Complexo Maclalena

-

Algoclões-Choró, Supr-acrustais

[ìitr

Curú-ltataia-lndepenclência e o Corrplexo Tarnboril-Santa Quitéria.

A

possìbilidacle destas

nnidades constituír'em vercladciros tcrI.enos tcctorìo-csh rìtigr¿ìficos é discutida no capítulo

6. O tenno Complexo é aqui usado no sentìclo de que as relaçõcs espaciais e tempolais

ent|c as dil'erentes litologias constituintcs dc uma unidacle air.rda são pouco conheciclais.

Cor.rsiderando primeiramente a átea cle estu(lo e sr.r:rs acljacências pode-se dizer que

a distinção entre o emb¿ìsamento, as rochas supracnrstais e granitóidcs, é conternplada desde a

primeila

síntese geológica fèrta para o Llstado do Ceará

(CPRM,

1983). Nesta época, im¡rortante oaracterizaç¿io de uma porção clas supraclustais en.ì qucstão

lbi

lealizada

por

Mendonça e¡ a/. ( I985), a qLral

foi

consiclerada Lra elaboração cìo mapa geolirgico

(25)

presente 1ro ¿ìurxo 2. Atuah.nente. a CPRM

utiliza

o tertno Courplexo Ceará

(CPIìM.2000

e 2003) pala englobal as lJnicladcs lndependência e C]ar.rirrclé (fìgura 2.2). C'onf'omre vist<>

rnais acliantc, solrentc a lJnicìade Inclepcnclêncta, composta

jrt't

p:rr'¿rgnu isscs, nricaxistos.

meta-calcár'eos, cálcìo-silichticas, qualtzitos e anfìbolitos integra as Suprzrct'ustais Rio

Culu-l tataia- Indcpenclêncìa. Murtos dos constituintes

litológicos

atribuídos ¿ì Uniclacle

Llanindó permitcm clne ela scja cliscriurinada clo embasamento paleopr oterozóico

sub.jacente ou cle litologias l1ì constituintes clas SClRCltl. Pol isso, tal clivisão devc scr

revlsta. Abaixo se tem ulna rcvisão consìcle lanclo as

¡l

ir.rcipars U[-Ts constituir.rtcs tlo

DTCC, e uma lcgionalizaç2io dcstas pode sel visualizada no lì.ìapa apresentado na lÌgura

2.3

Pelas infblnraçôes atuais, no D'fClC poder.n ser encontradas cluatro Uniclacles

I- itote ctôlricas rnaioles: a) o nirclco arqlle¿ìno de Tróia-Pe dra-Branca-M ombaça, b) embasar.nento gnliissico paleoproteroztiico, c) rochas supra-ct'ustais ncoptotcrozóicâi d) courplexos grar.rito-migmatíticos e granitóicles cle idade neoprotet ozóica. Estas unidades possuenl ampla distribnição pot todo o DTCC, seuclo t.uelhor individual izadas na porçào

ceutlal deste domínio.

A

porção SW do DTCC c¡.re se situa a oeste da zona de

cisalhameritt¡ Tauá aincla carecc dt: melhor c¿rractelizacão geológica e isotópicâ pala c or.r l'rnlla r a proporção entre rochas do clnbasarnento. sttpracrttstais e courplexo grauito-migmatítico c¡uc

ali

ocolr-enr. As plincipais relações espaciais e tcllìporais conhecidas entt-e

as ur.riclacles s r¡aiores etrr questão podcur ser visLtalizadas no rnâpa prescnte r.ra

figula

2.3. Com lespeito aos limites nortc (Zona cle Cisalhanrento Soblal-Pcdro Seguudo

-ZC-SPS) e sul (Zona cle Clisalhamcnto Senaclor Pompeu

-

ZCISP) do D1'CC algtrmas observaoões nlerccelll ser clestacadas com b¿rse ua síntcsc clabolacla pot Vâttchez ¿rl

a1.(1995).

A

ZCSPS situa-se logo a S-SE cla coberlura "mol¿'rssica" Jait¡aras. É

itlcntitìrlcla

como possuinclo unl¿r zona de

rlilonitizaçào

cou

mergulhos próxin.ros de verticais,

lineação cle estiramento próxima cla

holizontal

e cspesslrr¿ì de até 1,5 km. As fèições

lito-cstrutur:ais associadas inclicam uma movimentação pr-e fèrencialuente dextral couclLtzicla

so[] terrpel atulas relativamente baixas.

A

ZCSP é r'cplcsentacla pol unra fàixa clc

dclonnaçâo coul cerca clc 350 krn de exteusào por l0- I 5 km de espcssura e a cxem¡rlo cla

ZCìSP possr-ri ainda unr inportar.ìte acirmulo cls sedimentos

"uolássicos"

associado (ocorr'êuoia c{e Cocooi)- Na ZCSP, urna ulovir.nentaçàro dextral oconc ¿rssociacla a uma

(26)

alguns locais também

podetl

scr cncontr¿rdas fèiçõcs clue denttnciam reativaçõcs mais iovens e mais fì ìas em fáctes xisto-r'erde.

Núclco Alqueano'Il'óia-Pedra-Branca-Mombaça (NTPBM )

Os estlrdos sobrc cste nircleo clatatn descle a clócacla

dc

1970, poclenclo ser

dest¿rcados:

Brito

Ncvcs (1975), Pessoa e

Atcanjo

(1984), Pessoa c1 a/. (198(r), Caby eÍ ol. ( 1995) c lrctter ( 1999). Ocorre na rcgião clas localicìac1es homôniuras, tenclo seus

litlitcs

lesle balizado pelo Lineanrento Senaclot' Pourpett, a oeste e â llofte pelos guaiisses clo

embasarrento paleÒproterozóico. Ainda, a Zona cle Cisalhanrento Sabonete-lnharé seccioua o NTPtsM cm cluas porções distintas, clcuominada blocos Monrtraça (situado a SE e

con.rposto ple le renc

ialuente

pot gnaisses granulíticos do

tipo'lTC

tonalito-tronlhcmito-granodiorito) e Tr'óia-Pecha Ilranca (sìtuado a

NW,

composto por ì.rtlla associação ti¡ro [4reetllone òel1 e

nrclhol

cstudaclo dcviclo a seu elevado potencial ecotrôt.niccl para Cr e

platinóides). Na vrtrela

2.I

podem ser cncontr'âdos resttltaclos U-Pb e Sm-Nd qrLe melhot c¿ìrâctelizam a icladc arqueiura para o

NTPIIM.

Ainda deve

ser

lembrada a pt'csettça de

eventos palco¡rlotelozóicos registrados nestas litologias, inclusive cloottmentados por

an¿ilisc S[

IIIIMP

cur zircõcs clc gnaisses tor.ralíticos sitttados a cet'ca de 20 kr,tr a SW de Boa

Viagem (Srlva et

a|.2002).

Esta al.rálisc revelou a presenç¿ì de nm nitcleo rnais antigo

(327

0

t

5 Ma) e urna l¡orda de alta luminescôucia (baixo U) soblccrcscida de 2084

I

l4

Ma. I-'lste letrabalhamcnto taurbéur se encontra registlaclo nas determinações Rb-Sr' realizadas

pol

Pessoa et

ul.

(1986). Retra balhameutos durantc o Neoprotcrczóico (

-

570

Ma)

I'oran

registrados ¡ror anltlisc

Ar-Ar

f'eitas r.ras litologias clo blooo

Mollbaça

(Monié

e/ ctl. 1997) e U-Pb em monazita

(f'etter,l999).

Embasan.rento Gn¡iissico [taleooroterozóico (EGPP)

Replesentaclo pot guaisses,

pol

vczes

rnigtlatíticos,

de couposição

qualtzo-dior'ítioa a tonalítica. Apesar de scl cstuclada há muito tcmpo, soÌnente cour estudos urais reccntes cnvolvenclo o levantalrer.ìto de in{òr'rnaçòes U-Pb e Sm-Ncl, esta uuid¿rclc p¿ìssou ¿ì

tcr

um¿ì caractcrização distinta das litologias âlque¿ìnas e sltpracrustais urais jovet.n. Nos

tral¡alhos cle Fctter ( 1999), Martins (2000) e l'etter ¿l ¿r1. (2003) poclet.u set encontradas

infcrrr.nações isotópicas ¡rala tal distinção (tabclas 2.2 e 2.3).

(27)

.-==-{3:\:-.'\---r2-Ð

ï39'{5'

-

-/^

ì:>

t-l-

--':

.'4

Bl'

(28)

I Sur. Gran,tö de Meruæa monzmrlos. oranodior'tos s s¡ênttæ (rara læe ditrilrca) com predom ínio da f ácies equrgranular. cm

-

granuiaçåo de medra a grossa rnclu:ndo fácies porfrríticas lore avermelhados a crnzentos Õu esbranquiçadG

NP(PPlfs Cønpexo Tambs¡l-Sañta Ourtárra: asscraçåc gran¡to-mrgmalilr€ envolvendo granrtordes neoprolerozóicG. qnzeñtos e ræados. de

granulaçào varrável ate lermos Forfrrilræs gñarssiicados ou não em Jaz¡ñentæ de qemelíæ e drmensóes dive6æ. para e

trtoenaiss6 miqmatitrc6 aiém de rochås calcrssrl¡cálrcæ anfìbo|los e loc¿ menle ¡æh¿s ferriferæ e metaultramáficas (re¡acionad¿s

rc qelal. ao Cmdexo Ceará e sendg as Drrmeriæ- freqæntes coño enclaves dos granitóidæ) ts'/- granitó¡des dominant6 iæ¡Éûsmentesfoiornterprel¿dosì ls.p'orlognàrssefaærdal mrlonitrco.NPi9Pì.,c,ænjunlosrmrlaf æNP(PP)ts

I Dioritos egabros

ffiffiE Onænursses granrlo-granodiorrticos. acssoriamênte tonaliticos. em pañe fâcordais e/ou assocrados a migmat¡tos

-PF,¡ I U'ni¿u¿a lñdependâncra paragña¡sses e îr€xis:os

alumr¡osos lem Brte mrgm¿ttræs) rnclur.do quartzrtG (iq) metacâlcár'G (ica)

-

ræhas calcrssiircátrøs e mars raramenle anf rbol tc iiqx - mra¡stos paragñarsses e quartz t6 rpx - paragnaisses e mrcaxßlæ)

pPæ Unicjade Canrnde paragnarsscs em .rvers drslrntG de melamodrsmlmlgm¿trzaçào rnclurndo trtognaiss$ ásid6

tp ex em cogn) e ræhas melabásrc¿s clj - melagaÞros. anl¡bolrtos corn gu sem granada e gnarsses d,oritrG æwiados ou não a enderÞilos; c'l - ll

melagabrco e metaullramáficas serpenlinrædas e xrstúrcadâs, slæ de quanzitos 1cq). metacalcánG {cæ). ræhas ælcissilicåtiæs

(ccs) lomaçoæ lerriferas cfe) e ferromanqanesife.as a¡ém de metaullrañáf¡€s (c u ) cañl - granulrtG mát¡cc. enderbitæ e

leptrnrl6.Ël-anf¡bolio gnarsseseou a^fibolil6 PPTNP)cc-lratos ædes¿iocmuns 6l¿zrmentos 6traldd6ediqugformesde

granrló¡dæ neoproterozórc6 crnzentos e rosdos. qnarssifrødos o! não e em pale. facoidas

-fÀ

un,oaOe Chtó q€dzrtG mrcãrstos meiarcósæs metarenilos conglomerátrco6 e met¿@nglcmerados

-ffi1 Un'rtade Algodæs pâ.aqnârss6 drversG en Þarte de oroldrto aræse¿no melaba$tlc. aniìbolit6. metaultramáficæ e formaçês -

ferilferàs por vezes assæraCos a shê€ls e drques de odognarsss leucocrálræs e mesotrpos âdb - anfrbolilc e/ou arfiból¡o gnaisses

æs@iados em parle ¿ gnðrsscs dioritrcos e metaullramalrtos

¡@ unia"a. v@¡iaçâ orlogmrsses Eranodroriticæ granilrcos e lo¡atrtrcos. gsatmente ciizmtos. e migmalitos. dmrnando sobre

añfibolilG m€lagab.os ñetault.amáfr@s char@krt6 {ra.6) ñetacalcár¡æ e ræhas cålcrss¡hqåtrcas (czm - segñeñto com rmpodante oarticioaçåo de orlognarsses granodrordræs ÞaleoøoterozórG)

þ", tndrfere@ado dminro de orlognarsses Onzenlos tTÌG) paragmrsses e mrqmatrtos encerrando lentes de anfibalrtosmelåbasaltæ meiaqabrG metaultramáfræs. metacalqáriæ. micüislæ gondrlos lormaç¿€s ftrrifsås/itabìritc (czit) e rochæ calcissihcáticas.

.€ oo () o x o d E o () G oN 5 (J o -!¡fL E o o Figura2.2 Geologia

l:500

000 .Conforme CPRM (2003). Area de estudo no retângulo

tracejado branco.

F:ñr '¡rtu¡ , I i¡,.4.b¡ r ñr ¡rri nr,rr

fr¡ú.'

1

RqJd¡â runErÞd hlo rdúd

Rb6 nft rd4maoft-{

^4ú. bã4m tr9o. lãJor.

Rodovia lêd€ral pavirn€nlada

Rodov¡a lederal implantada Rodovia estadual pavirn€ntada Rodo/¡a estadual implantada Rodov¡a munþipal pavirnenlada

Vil¿ e povoado Sede mun¡cipal

llm & rdhildodi lù ntûrûÉ ù¡ø6úútu6¡

o

e(uñ(&

ÈÈ $b u%.9ü o*FUtu

(29)

Uniclade

'tróia-Petlrn lìranca

Tl'óia-Pctlra Branc¿r

'Il'riia-Pedra Iìranca

SLrpraclLrstais, l ocha l'élsictr

intclcalacla a vLlicânicas máfìcas

Mombaça

(ìnaisse tonalític0 intt.Lrsivo nas sLtnt ¿ìcl llstais

l.,itologia

Mornbaça

N'Iombaça

I abela 2. I : lnftrrntaçeres Srr-Ncl e [J-Pb cur ziì ca)es levaìrta(las por Fctter ( 1 999) Io Macico 'lìr!ia-Peclra

ll t anca- Mombaça. Vírlorcs (le rìr calculaclos ¡tarr a idadc (J-Pb cln zirca)cs, c0

-

valor d!- ûN, lìo-ic.

Embasamcnto

( suâisse tonrì Iítico)

Gnaisses tonalíticos

Gnlisscs tonalíticos

U-Pb em

zircño

brotrta lnigmatito-gnaissc tonaìítico

¡ cl ano(lior'ítico

Gnaisses torralít icos

2716

t

65Vla

Litologia

26'7 5 + 64Ma

277-ì =, 60Ma

t¡nrlcr'bito gnaissc lonalitico

oltognaissc nri grlatíticct

Sm-Nd 'i(DM)

em Ga

-f(DM)- l.x

L (¡:,

l.t)

gnaissc (liotitico

2.S57 ,,i' 42Ma

gnaissc glauiiico

TIDM):

l.rre (r,=1.5)

gnaissc tollalitico

2794'77Mzt

I(DM)

=,, 2.92 (¿,--0.2\

biotita-gnaisse

T(DM)

:

2,78 (co:-3 5,4)

TIDMI

:

3.04 l¡:,,:-12. fì )

gnitl\sc gllrnltrc(r

gn¿ìissc lonalitice (lcucossonta)

U-Pb zilcão- 2 l0fì

:

4Ma; '¡1¡¡¡4¡=2.16a sr = 0,7

gnaisse grauiticil

11DM)

-

3.04 (c,,,.-0.3 )

gnaissc tonîlilico a glanodior ítico

L,-Pb e Snr-Nrl (Ga)

ulaissc ionalitic

T(DM)

-

2,96 (6,-Q.r ¡

T(DM)=2.24Ca, eo '., - 19.6

gnrttssc ltrnalílito

t(DM)=2.a.lCa. eo.= -25.8

gnaisse tonalítico

T(DM)- l.9Ca e0,., -25.6

glanito gnr,'rissico cout glanacla lLrgen-gnârsse

I'(DM)='2,3(rCa. to

-

-29,0

gnaissc toualitico

'l'( t) lvl i-

l.l

7 c, rì.

¿o

-17. ì

enclclbito/glanLrliLo ntii tìccr gnaisse tonalitico a glanocliot itico

T(DM)=2,25Ga. eo = -2 1,4

T(DN4)=1.-l

lUr.

€o

-

-lri.l

I I'l'zi¡rio lllu

.ì\4r:

IrlJMt.

l.

l4Uir

L,

-U.(,

1(DM)-2,29Gâ. €o = -27.9

-labcla 2.2: lutìrrtrações Ll-Pb c Snr-Ncl

clo cllllrasarì1cnto gnlrissico paleoprotelozriico no Dc¡mínicr Clc¿r¿i Ccntral. tontc; Fql(cr ( l99q) c Fcffcr (r1 ¿//. (2003). Valorcs dc r, cerlculaclos ¡t.rlî 2 l()0 Nla.

r¡¡=valol clc c¡,¡ lroje.

I(t)M) l.l7C

.

Eo

-

-:i.,1

U-Pb ziLcâo= 2 140

+

6Maì 't (DM)=2.27G¿r Er = I .9 -l (DM)-.2,33Ga

eo '= -21. I

'l'(DM): I ,98Ga eo

:

-21.0

'l(DM)=2.2óca.

tñ-

-24.2

1(DM)-2.3()Ga. ¿o

-

-29.8

tJ-Pb zircào- 2l 10 t.6(rMa e 573 .t 35Ma (inr, inf:);

'l (Dtvl)-2.22Ca er.= 1.9

T(DM)-1.4(ìrr. eç

-

-.lU.l

lJ-PbzircÀo=' 2095.. I lMâ: 1'(DM)=2.31c¿r et-0.2 -l'(DM)-2.35Ga.

(30)

LIT'OI,OG IA

par g¡¿!isse biotilico

0rtoglìaissc ù11ìlic()-irÌterrrrcdihrio con inclusires

¡nfìbolítir:as

ortof¡narssc lonalilico anfiholrlo fìnr

tl irlttr' trrctlr -rt ntlcs i t tco

orlognilrssc !lranitrco

ulogn¿ì issc gl íìrÌítico

U-Pb

zircão(21:lI

-l

llNlrì)

orlognaissc graniLico ur'¡n¡r:1¡-an tìbolito

orlognaisse tonalitico

zircaro (21 37 + i4Ma)

zilcâo (2 I4(r .L l2Ma; méclia tìe 7 zirca)es, ro7 Pb/rr)'il'[r)

antibolil() lln()

'l Dtvl=2.i2G¡; eo ---12.7u. e,= Ì.0ì

:irc¿ìo (2 107 + l(rMa; rnédìa clc 3 zilca¡es. ?07[tb/20ól,b)

a¡tibolrto tìno (li(lu(' l()nillili(¡)

Sm-Ncl

2178 ì, I6Mâi I zircão

lr07Pb/r0..Phl

¡niìbolr to Iìlo

-l'DM=2.23Cìa: €o =-22.5; ¿r= 1.89

-lâbcla 2.i: Infbt.urírçòcs tJ-Pt¡ e Sm-Nd do elub¿ìsârìlcÌì10 gutiissico paleoplotelozriico

no Donrinto Ccat.ì

Ccntlal lov¿Ìntâdâs pol Matlins (2000). Valores cle l, calcularÌos paLa 2 100 Ma. t¡¡ -.valol cìe c¡,1 hoje

F'etter (1999) e þ etter eî

ol.

(2003) detemrinaraln quc o FJGPP consis[e basicarnente de

rì1ììa crosta continental filrmada nurn intervalo de tcmpo de cerca de 50 Ma, durante ¿r

orogenia Tlans¿rmazônica, através de colagcns suoessivas cle arcos de ilha, tendo ocot'rido clurante estc processo lrluito pouca contribì-riçào de

nateriais

crì.rstlis ntais

illtigos.

Bu

cstudos dc rïìâior dctâlhe, Martins (2000) tambéni constâtou a cxistência de lochas paleoproterozó icas, e euglo[]ou estas na SLtíte Metarnór'{tca Algoclõe s-Choró. Na região

homônima, esle autol consLalou a existêr.rci¿r de umir associação de para-gnaisses e anfìbolitos

intrucliclos por ortogrlaisses de composrção tonalíticâ â grano(liorílica. Para a gelaçiìo cìe taìs

rochâs, Martirls (op

r:ll./

¡rlopõe clue o registlo supraclustal (metasseclimen

tos

c ¿ìnfìbolttos)

20

I DN{=2,265Cìa; eo..-7.32: et= 2,85

anfìbolitos

"l'DM=2.24Ga: to =-25135 rt= 0.6

'l-l)fv1=2.2 l5Ga; e0 ,--28.4 e,= 0.71 I DM-2.295Ca: €n

-

34.38: e'= 0.9

I DM=2.257Ga; to =-22.88; e

r:

1.5i

€o =-5,66; er=

2,li

€o =-6,63; er= 2,21

'1 Dtvl-'2.249Ga; =-23.01 t,= 1.63

eú --5. I 5; er= l. l8

Referências

Documentos relacionados

O objetivo deste trabalho foi avaliar épocas de colheita na produção de biomassa e no rendimento de óleo essencial de Piper aduncum L.. em Manaus

segunda guerra, que ficou marcada pela exigência de um posicionamento político e social diante de dois contextos: a permanência de regimes totalitários, no mundo, e o

Costa (2001) aduz que o Balanced Scorecard pode ser sumariado como um relatório único, contendo medidas de desempenho financeiro e não- financeiro nas quatro perspectivas de

Os interessados em adquirir quaisquer dos animais inscritos nos páreos de claiming deverão comparecer à sala da Diretoria Geral de Turfe, localizada no 4º andar da Arquibancada

2.1. Disposições em matéria de acompanhamento e prestação de informações Especificar a periodicidade e as condições. A presente decisão será aplicada pela Comissão e

Este índice baseia-se nas características dinâmicas da máquina- ferramenta, do CNC e da estratégia de usinagem representada por Interpolação Linear, características essas

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

Segundo Nietzsche, no entanto, se fosse verdade, como ele especula no aforismo VP 516, que neste mundo não há ‘A’s autoidênticos, então, o princípio da não-contradição