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O Bandeirante Vidas em jogo

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Academic year: 2022

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Aldo Cesar Ribeiro Carpinetti

“... Já estão preparando a sala, vamos subir com ele. Ah, acabou de chegar uma paciente com parada cardíaca, o que fazemos? A recepção disse que é uma usuária de drogas...”.

Visite nosso BLOG: https://sobramespaulista.blogspot.com/

324 - NOVEMBRO de 2019

Publicação mensal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - São Paulo O Bandeirante

Textos para publicação e concursos de prosa e verso devem ser enviados EXCLUSIVAMENTE para o E-mail: SOBRAMES@UOL.COM.BR

Visão de mundo

Juarez Moraes de Avelar Pág. 4

Imigrante

José Francisco Ferraz Luz Pág. 5

“...Meu vínculo formal com a escola começou aos oito anos de idade...”

“... O povo carece de dignidade, princípio da sobrevivência social ...”

E mais:

Primavera - Mércia Lúcia de Melo Neves Chade (Pág.6)

Vidas em jogo

Pág. 3

1666 - Walter Whitton Harris (Pág.6)

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Márcia Etelli Coelho Presidente da Sobrames-SP

A morte na literatura

EXPEDIENTE: Jornal O Bandeirante - ANO XXVIII - nº. 324 - Novembro 2019 | Publicação mensal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Estado de São Paulo - SOBRAMES- SP. | Sede: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 278 - 7º. Andar - Sala 1 (Prédio da Associação Paulista de Medicina) - CEP 01318-901 - São Paulo - SP | Editores: Márcia Etelli Coelho e Marcos Gimenes Salun | Jornalista Responsável: Marcos Gimenes Salun (MTb 20.405-SP). | Redação e Correspondência: Av. Prof.Sylla Mattos, 594 - ap.12 – Jd. Sta.Cruz – CEP 04182-010 – São Paulo – SP E-mail:

rumoeditorial@uol.com.br - Tels.: (11) 2331-1351 Celular (11) 99182-4815. | Colaboradores desta edição (textos literários): Aldo Cesar Ribeiro Carpinetti, José Francisco Ferraz Luz, Juarez Moraes de Avelar, Mércia Lúcia de Mello Neves Chade e Walter Whitton Harris. | (Olhar Paulista): Márcia Etelli Coelho. | Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da Sobrames-SP | Revisão: Equipe Rumo Editorial | Diagramação e redação: Marcos Gimenes Salun | Rumo Editorial Produções e Edições Ltda. E-mail:

rumoeditorial@uol.com.br | Impressão e Acabamento: Expressão e Arte Gráfica Editora - São Paulo | Tiragem desta edição: 300 exemplares impressos e mais de 1.500 exemplares em PDF enviados por e-mail e divulgados em redes sociais.

DIRETORIA - 2019/2020 - Presidente: Márcia Etelli Coelho. Vice-Presidente: Carlos Augusto Ferreira Galvão. Primeiro Secretário: Sérgio Gemignani. Segunda Secretária: Aida Lúcia Pullin Dal Sasso Begliomini. Primeiro Tesoureiro: José Francisco Ferraz Luz. Segundo Tesoureiro: Helio Begliomini. Conselho Fiscal Efetivos: Josyanne Rita de Arruda Franco, Marcos Gimenes Salun e Josef Tock. Conselho Fiscal Suplentes: Maria do Céu Coutinho Louzã, Mário Santoro Junior e José Hugo de Lins Pessoa.

Editorial

As Pizzas Literárias da SOBRAMES-SP acontecem na terceira quinta-feira de cada mês, a partir das

19h00, na PIZZARIA BONDE PAULISTA Rua Oscar Freire, 1.597 - Pinheiros - S.Paulo

FELIZ ANIVERSÁRIO!

Bolo & Champanhe em NOVEMBRO

03 - Evandro Guimarães de Sousa 06 - Sérgio Pelegrini Marun 14 - Alcione Alcântara Gonçalves 14 - Aldo Cesar Ribeiro Carpinetti

14 - Izamar Rizzo Falanga

25 - Sônia Regina Andruskevicius de Castro

L ogo no início do mês de novembro, reverenciamos os entes queridos falecidos e a morte retorna como tema de reflexão.

Na Literatura ela constitui um importante instrumento de dramatização e por vezes determina o sucesso de um livro. Com certeza a história de amor de Romeu e Julieta não teria o mesmo impacto se os enamorados fossem felizes para sempre.

A morte pode ser narradora como em “A Menina que Roubava Livros” de Markus Zusak.

Ou estar associada à solução de crimes nas tramas que consagraram Agatha Christie e Arthur Conan Doyle e nos mistérios de Edgar Allan Poe.

O poder criativo de Machado de Assis deu voz a um personagem morto em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” enquanto Liev Tolstoi nos conduz a refletir sobre o sentido da vida no livro “A Morte de Ivan Ilitch”.

A morte é tão necessária que José Saramago em “As Intermitências da Morte”

aponta os problemas de um mundo em que ninguém morre. Na poesia, não há como não se emocionar com João Cabral de Melo Neto em que “a morte severina ataca em qualquer idade e até gente não nascida”.

A morte de fato é um enigma “que chega cedo pois breve é a vida” (Fernando Pessoa), “um poderoso vento” (Cecília Meireles), “um regaço como clausuro de paz”

(Casimiro de Abreu) “que vem de longe do fundo dos céus” (Vinicius de Moraes) e que

“talha as estátuas e a engendra a glória”

(Guilherme de Almeida).

Manuel Bandeira ouviu a morte sorrateira batendo à porta, provocando medo, mas que no fundo “era a doçura da amada que amara com mais amor”. Fazendo parte do ciclo natural da existência, a morte é bem-vinda na Literatura.

Mas a temida “morte em vida” também

pode ocorrer com os livros. É quando eles

ficam em um canto sem terem sido lidos, às

vezes nem sequer folheados. Depende de nós

evitar que isso aconteça. Por isso, neste mês de

novembro em que refletimos a importância de

viver o dia a dia, vamos colaborar para que cada

livro também cumpra o seu destino? Vamos?

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Vidas em jogo 3

Aldo Cesar Ribeiro Carpinetti Medicina do trabalho

E le teve um pressentimento de que aquele plantão seria agitado; o suor já abria caminhos em seu tórax.

— Boa noite doutor, tudo bem? O movimento está bombando. Já tem duas crianças febris para o senhor avaliar, a mãe acha que a filha está com meningite. São todas dramáticas,

— Pode deixar, vou vê-las. Pede para a Dona Terezinha trazer uma caneca de café forte, para não perder o costume.

— Eu peço. Ah, seu colega da emergência pediu para avisá-lo que vai atrasar, para o senhor segurar a barra até a chegada. Trânsito ruim de novo.

— É sempre assim. Bem, vamos ver. Com este calor o povo sai para tomar uns drinques e fazem besteira na rua, com carro ou moto.

— Verdade, daqui a pouco aparece os bebuns, isto se não aparecerem os acidentados.

— Vira esta boca para lá, Claudinha.

Ele entra na ala das crianças.

— Boa noite senhora. O que houve com esta lindinha, toda pálida?

— Ah doutor, o dia todo vomitando, só deu febre uma vez, já olhei na internet e vi que pode ser muita coisa.

— Verdade, mas vamos com calma, vou examiná-la e pedir alguns exames.

— E o garoto aqui, de uniforme de Batman? Já vi que está febril também.

— Tá sim doutor, febre desde ontem, não come nada.

Aparece na sala Claudinha.

— Doutor, estão te chamando na emer- gência de adultos. Um professor aposentado, 92 anos, parece bala perdida, está sangrando e um rapaz de 22 anos, trazido pela polícia, troca

de tiros, dizem que tentou violentar uma criança.

— Vamos ver quem está mais grave.

— Os dois estão, não vai dar tempo de atender, tem que escolher um deles.

— O critério vai ser o de sempre, aquele que tem mais tempo de vida e sobrevivência.

— O senhor é quem sabe. Salvar aquele traste de indivíduo, sabendo que mais tarde, vai aprontar de novo?

— Claudinha, nossos plantões na periferia tem sido assim e eu não posso mudar esta realidade.

— Eu sei doutor, a mesma história de sempre. Então tá, eu e as colegas da enfer- magem só vamos obedecer seus procedimentos.

Prometo que não vou dar opinião.

— O caso do rapaz é cirurgia urgente, pela perfuração pegou alguma artéria importante, avise a equipe.

— Já estão preparando a sala, vamos subir com ele. Ah, acabou de chegar uma paciente com parada cardíaca, o que fazemos? A recepção disse que é uma usuária de drogas.

— O meu colega ainda não chegou? Vou ver se ainda dá tempo de ver aquele senhor.

— Não se preocupe com ele, já acabou. As crianças estão esperando.

— Eu sei.

— Ah, sua esposa mandou mensagem, quer saber se o senhor prefere pizza de mussa- rela ou portuguesa para entregar.

— Qualquer uma, Claudinha. Não estou com cabeça para escolher.

— Então tá, vou pedir portuguesa sem cebola, eu não gosto.

— E o meu café? Esqueceram de mim?

— A dona Terezinha saiu correndo para casa, o marido passou mal, está sozinho.

Ele não estava gostando de nada disto.

Atender sem café... parece que faltava alguma coisa, tipo assim, um estímulo para continuar tudo aquilo.

Alguns minutos depois, chega seu colega de plantão:

— E aí, tudo bem? Desculpe, este trânsito

é um inferno. Ah, nosso time está jogando, já

viu na TV quem está ganhando?

(4)

4 Minha primeira visão de mundo

Juarez Moraes de Avelar Cirurgia Plástica

Q uando nasci, a humanidade já sofria há três anos as terríveis atrocidades da II Guerra Mundial, período dos mais sangrentos de sua história. Naquela época, os meios de comunicação eram rudimentares, precários e lentos. Quando a notícia de um episódio sangrento chegava até o povo, outros de maior gravidade já haviam acontecido. Com efeito, as informações de que se dispunha nunca refletiam a situação do momento.

Contudo, a notícia do fim da Guerra, em agosto de 1945, com a assinatura da rendição japonesa aos americanos, foi recebida por todos com alívio. Portanto, três anos após minha chegada ao mundo, o anúncio do fim das hostilidades bélicas repercutiu rapida- mente em todos os cantos do país.

Quando me esforço para acessar informações sobre minha vida precoce, deparo- me com alguns episódios marcantes. A II Guerra Mundial é um deles com as páginas de tristeza e sofrimento. Entretanto, o primeiro registro armazenado em minha memória é a maravilhosa imagem de minha mãe grávida, com o meu irmão caçula, Jozimar, em seu volumoso ventre, quando eu ainda tinha três anos de idade. Minha saudosa mãe era dotada de boa estatura física, pele clara, olhos castanhos, cabelos não muito longos, que alcançavam os ombros; trajava vestes alvas, longas, abaixo dos joelhos, em que sobressaía o abdome proeminente. Em minha visão infantil, ela apenas parecia mais “gorda” que as demais pessoas. Contudo, certo dia, para surpresa minha e de meus irmãos, ela entrou em casa sem a aparência opulenta. Nos braços, trazia um bebê envolvido em uma coberta branca com detalhes azuis. Poucos dias antes daquele memorável episódio, eu havia completado quatro anos, e me lembro de nossa alegria com o nascimento do quinto filho de meus pais. Assim, em nossa família, éramos sete: papai, mamãe e nós, cinco irmãos.

Ainda cedo foi embalada por sonhos de futuro. Cada um de nós sempre demonstrou desejo de estudar e concluir cursos uni-

versitários. Para meus pais, tais desejos ensejavam elucidativas conversas sobre atividades como Engenharia, Medicina, Direito, Pedagogia, Economia, Veterinária e Agronomia, que eram as profissões disponíveis aos jovens interessados na universidade. Essas profissões eram temas de debate, e nós, crianças, anunciávamos que escolheríamos esta ou aquela faculdade. No meu caso, ainda precocemente, cada vez mais se acentuava o desejo de tornar-me médico.

Enquanto meus irmãos mais velhos frequentavam o grupo escolar, eu, em razão da pouca idade, ficava em casa em companhia de mamãe, no desempenho das obrigações domésticas. Assim, desde minha infância já me identifiquei com o trabalho, razão pela qual sempre envidei esforços para realizar as tarefas com dedicação e empenho. Essa convivência com mamãe despertou em mim a curiosidade pela fita métrica, instrumento valioso para o trabalho exercido por meus pais. Inicialmente aprendi a ler os números da fita; em seguida, memorizei sua sequência, e depois aprendi a dobrá-la para obter a soma de suas metades e entender o significado da multiplicação. O mesmo ocorreu com as operações de divisão e subtração. Coisas elementares, mas para um garoto de cinco anos, fora do ambiente escolar, tais descobertas eram semelhantes à mágica. Minha curiosidade e o desejo de ajudar mamãe levaram-me a tentar algumas anotações, sendo alfabetizado por ela.

Que alegria rememorar aqueles momentos de aprendizado, de descobertas tão importantes em minha vida!

Meu vínculo formal com a escola começou

aos oito anos de idade e, graças às aulas de minha

mãe, pude ingressar no segundo ano do curso

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5

Imigrante

José Francisco Ferraz Luz Direito

primário (hoje chamado Ensino Fundamental).

Com alegria, em companhia de Jomázio e Maria Helena, que carinhosamente chamava de Ena, apelido que se mantém até hoje, punha- me a caminho do grupo escolar. Durante o curto trajeto invadia-me um turbilhão de sentimentos, uma incrível sensação de felicidade, ao constatar que frequentar a escola era o passaporte que me levaria, um dia, a cursar uma Faculdade de Medicina, desde que me empenhasse para isso.

Como foi bom ser embalado por sonhos!

O caloroso ambiente familiar era orquestrado por meus pais, que não mediam esforços para alimentar nossos sonhos infantis. Eles nos fizeram entender que para alcançar nossos

projetos de vida era necessária dedicação aos estudos. Assim, fomos orientados a encontrar nas salas de aula e nos livros as respostas para nossas inquietudes na busca de conhecimento.

No meu caso em especial, percebi que estudar com afinco era etapa indispensável para realizar o sonho de ser médico. Felizmente, após mais de seis décadas, posso constatar que meus objetivos foram alcançados. Melhor ainda é vivenciar a concretização de sonhos trans- formados em realidade pelo meu trabalho, um veículo para levar uma mensagem de fé a meus semelhantes que necessitam de meus conhe- cimentos, habilidade manual e arte para realizar a transformação física e psicológica de que necessitam.

F alar do imigrante é voltar a História Sagrada, nos idos tempos do Êxodo do povo hebreu,

em direção a Terra Prometida aos pais de nossos pais.

O povo do século XXI está a caminho da felicidade, prometida no Paraíso na criação do mundo em Gêneses.

Porém os poderosos abatem os humildes estrangeiros.

Os refugiados de sua pátria são perseguidos politicamente, quando não, carente de suas primeiras necessidades humanas.

Carentes de apoio social, de tratamento médico-hospitalar.

As nações prezam mais os animais domésticos ante o ser humano.

O governo subsidia os bens de consumo, em detrimento do alimento.

Os impostos penalizam os assalariados em benefício do capitalista.

O comunismo sobrevive até que o capital privado desvanece.

Os imigrantes fogem do comunismo como o diabo da cruz!

Pois eles sabem que viver todos por um é sustentar um por todos.

O povo carece de dignidade, princípio da sobrevivência social, e pela dignidade percorrem terras e mares a procura do ideal.

Acolhimento da pessoa e da família são princípios basilares do Direito.

Quem ama o próximo, ama a Pátria, a família, enfim, ama a Deus.

Princípio basilar da convivência: “amar o próximo como a si mesmo”.

Dar de si é acolher o próximo como sua semelhante criatura do Criador.

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6 1666

Walter Whitton Harris Ortopedia

Há mais de três séculos, uma cidade foi assola- da por uma catástrofe sem precedentes, que culminou em uma bênção para a Nação...

F atídica noite de setembro Mil seiscentos e sessenta e seis,

Do negrume surgem as primeiras labaredas, em pontos diversos da metrópole de reis.

Londres fedorenta e malcheirosa, Casas de madeira de sacadas estreitas Imundície absurda por toda parte, Infestação de ratos, as ruelas mal feitas.

Avançam pela cidade as chamas Lambendo, lambiscando, ruindo Tornando-se grande a conflagração Tudo pelo seu caminho, destruindo.

Presença funesta nas casas e porões Londres é partidária do mal, Transmissores da peste negra

Doença de grande sacrifício mortal.

Calor intenso, poucas vítimas fatais, Quatro, de fato, em duzentos mil.

Incontáveis ratos mortos no fogo

E afogados no Tâmisa; é a morte do vil!

Igrejas, prédios do governo, Treze mil casas tombadas,

Inclusive a Catedral de São Paulo,

E renasce nova Londres daquelas queimadas.

Na reconstrução de Londres, levou-se em conta o que fora a cidade anteriormente e procurou-se aprimorá-la. Esta é a Londres que se conhece hoje...

E m setembro

Começa a primavera Não tenho só

Uma primavera Tenho muitas primas Chamadas Vera E também

Uma tia e muitas amigas Vera Que não são

Primas

Umas nem se conheceram Nem se verão

Eu também tenho Muitas primaveras Já passei pelo verão Outono

Nos anos Estou mais

Para Outono e Inverno Que inferno!

Agora decidi manter Meu parecer

Sempre na primavera Viver

Com as primas

As amigas e todas as Veras Até um dia

Quando morrer e desaparecer sem elas

Primavera

Mércia Lúcia de Melo Neves Chade

Medicina do Trabalho

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7

Autora: Maria Gertrudes Vagliengo Focássio Titulo: “Como é bom viver”

Gênero: Poesia

Obra: “Antologia Paulista - vol.12”

Editora: Rumo Editorial - SP Ano da publicação: 2019

Livros em destaque

Convidamos você a ler este texto na íntegra, além de outros de diversos autores publicados nesta obra e que lá permanecerão Guardados para Sempre.

(Disponível na Biblioteca da SOBRAMES-SP)

“ (...) Frequentar parques, saraus. ”

Bons livros ler, estudar, pensar.

Apreciar a cultura nos mais diversos graus.

Concertos, balés e bons shows apreciar. (...) GISLENO FEITOSA

“Mediquês - o falar nordestino na consulta médica”

Edição do autor - Teresina - PI

O autor reuniu neste precioso trabalho centenas de termos tipicamente nordestinos que ouviu em consultas, e tem como objetivo levar ao público, de maneira jocosa e destituída de preconceitos, informações e reflexões sobre a cultura nordestina, preservando-a. Visa ainda desmistificar a Medicina, buscando humanizá-la de forma a propiciar uma abordagem melhor à intimidade dos pacientes, muitas vezes arredios e tão carentes.

Um livro imperdível, disponível no acêrvo da biblioteca da Sobrames-SP.

PEDRO DURÃES SERRACARBASSA

“Crítica da Alma Imperfeita”

Rumo Editorial - São Paulo - SP

Em seu primeiro livro, o autor debruça-se na forma de poesia, sobre temas filosóficos que afligem o ser humano desde sua origem, como o amor, a inveja, a vaidade, a religião, entre outros temas. Foca, principalmente, o lado sombrio e ininteligível da alma humana e a indiferença do universo perante a insignificância do homem. Longe de ser um livro de autoajuda, o autor, que é médico oftalmologista, busca nele expor tanto os vícios como as virtudes que marcam a vida de todos nós, e que cada um busque nas feridas abertas sua própria cura. Ou não. Aquisições no site da editora:

http://rumoeditorial.boxloja.com/

Guardados para sempre

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8 Olhar paulista

BRINDES E PRESENTES

D urante a Pizza Literária de outu bro foram sorteados exemplares do CD “Vozes de Mulheres”

gentilmente ofertados por Rosana Civile que participa do CD como pianista. A Dra. Mélida Velasco, por sua vez, presenteou os médicos com exemplares do seu livro “Palavras ao Vento”.

FONSECA VENCEU SUPERPIZZA O Dr. Antônio Soares Fonseca Junior recebeu o vale brinde pelo texto da Super Pizza de tema “Aconteceu em Maio”, selecionado pela advogada Frances de Azevedo. Leia o texto em nosso Blog:

sobramesspaulista.blogspot.com

SANTORO REELEITO

N osso confrade Dr. Prof. Mário Santoro Junior foi reeleito presidente da Academia Brasileira de Pediatria. Desejamos a ele e seus pares pleno êxito nessa nova gestão.

CONGRESSO NACIONAL 2020

C ontinuam abertas as inscrições para o XXVIII Congresso Brasileiro de Médicos Escritores SOBRAMES a se realizar de 02 a 05 de setembro de 2020 em Fortaleza, Ceará, sob o slogan “Brilho da Literatura na Terra da Luz”. Não deixe de participar. Visite hoje

mesmo o site do congresso e inscreva-se:

www.sobramesceara.com.br/congresso

ALDO TOMA POSSE E m 17 de outubro o Dr.

Aldo Cesar Ribeiro Carpinetti tomou posse oficialmente como membro titular da SOBRAMES SP.

Seus familiares vieram prestigiá-lo: Clélia (mãe), Cleide e Clélia Aparecida (irmãs), Dulce (esposa), Anderson (primo) e Gilson (cunhado). Seja muito

bem-vindo à Sobrames-SP, Dr. Aldo.

Dados biográficos e de contato podem ser vistos em nosso Blog na aba autores:

http://sobramespaulista.blogspot.com

COMEMORAÇÃO: DIA DO MÉDICO N a Pizza Literária de outubro foi comemorado o Dia dos Médicos com o salão lotado, recebendo a visita da médica obstetra antroposófica Dra. Jovina Rulli Bovino. Também compareceu pela primeira vez a Dra. Izabella Cristina Cunha que se destacou na premiação da Jornada Sobrames.

Izabela Jovina

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