PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Agricultura

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AM\608119PT.doc PE 371.819v01-00 Tradução Externa

PT PT

PARLAMENTO EUROPEU

2004 2009

Comissão da Agricultura

28.3.2006 PE 371.819v01-00

ALTERAÇÕES 1-60

Projecto de relatório (PE 365.041v02-00)

Luís Manuel Capoulas Santos

Catástrofes naturais (incêndios, secas e inundações) - aspectos agrícolas (2005/2195(INI))

Proposta de resolução

Alteração apresentada por Rosa Miguélez Ramos Alteração 1

Citação 12

- Tendo em conta as comunicações e propostas apresentadas pela Comissão relativas a uma estratégia florestal europeia (COM (1998)0649), relativas ao programa espacial Global Monitoring for Environment and Security (GMES) (COM(2004)0065), à gestão dos riscos e das crises na agricultura (COM(2005)0074), à reforma do Fundo de Solidariedade (COM (2005)0108), ao instrumento de preparação de resposta rápida para emergências graves (COM (2005)0113), às directrizes estratégicas de

desenvolvimento rural (COM(2005)0304), à avaliação e gestão de inundações

(COM(2006)0015), e à isenção relativa aos auxílios estatais no sector agrícola, de 8 de Fevereiro de 2006, o Plano de acção biomassa (COM(2005)0628) e o futuro plano de acção da UE para a gestão sustentável das florestas, cuja apresentação a Comissão anunciou para Junho de 2006,

Or. es

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 

(2)

PE 371.819v01-00 2/22 AM\608119PT.doc

PT

Considerando A bis (novo)

A bis. Considerando que a seca, um dos factores que mais favorecem a ocorrência de fogos florestais, é um fenómeno ambiental recorrente, que constitui um dos problemas mais graves com que se defrontam os Estados do arco mediterrânico europeu e da Península Ibérica,

Or. es

Alteração apresentada por Ilda Figueiredo Alteração 3

Considerando B

B. Considerando que a ocorrência de fenómenos naturais imprevistos pode colocar em perigo a viabilidade das explorações agrícolas, o seu potencial de produção, o emprego, o património natural e cultural, o meio ambiente e a actividade turística e fomentar o (supressão) abandono rural, em particular das explorações mais pequenas e de zonas com handicaps estruturais,

Or. pt

Alteração apresentada por Katerina Batzeli Alteração 4

Considerando B

B. Considerando que a ocorrência cada vez mais frequente de fenómenos naturais imprevistos pode colocar em perigo a viabilidade das explorações e fomentar o seu abandono, em particular das mais pequenas e de zonas com handicaps estruturais, com os decorrentes riscos económicos, sociais e ambientais,,

Or. el

(3)

AM\608119PT.doc 3/22 PE 371.819v01-00

PT

Considerando B bis (novo)

B bis. Considerando que as causas estruturais dos incêndios florestais estão directamente relacionadas com o fenómeno do despovoamento rural com que se defrontam os Estados do sul da Europa, que previsivelmente se agravará com a aplicação do regime de pagamento único por exploração, e que essas causas são, portanto, de natureza socioeconómica,

Or. es

Considerando B ter (novo)

B ter. Considerando que, ainda que alguns incêndios tenham como causa fenómenos naturais, a maioria tem a sua origem em acções humanas, entre as quais se contam uma utilização inadequada do fogo como ferramenta agrícola e a afluência em massa aos campos de uma população de origem urbana, pelo que uma mudança de comportamentos poderia fazer diminuir o seu número,

Or. es

Alteração apresentada por María Esther Herranz García e María del Pilar Ayuso González Alteração 7

Considerando C

C. Considerando que as catástrofes naturais atentam contra o desenvolvimento sustentável na medida em que acentuam o declive demográfico rural, agravam os problemas de erosão e desertificação, danificam os ecossistemas e põem em causa a biodiversidade e em grave risco a qualidade de vida das populações rurais,

Or. es

(4)

PE 371.819v01-00 4/22 AM\608119PT.doc

PT

Alteração apresentada por Duarte Freitas Alteração 8

Considerando C

C. Considerando que as catástrofes naturais atentam contra o desenvolvimento sustentável na medida em que acentuam o declínio demográfico rural, agravam os problemas de erosão e desertificação, danificam os ecossistemas e põem em causa a biodiversidade,

Or. pt

Considerando C bis (novo)

C bis. Considerando a singularidade das florestas com função protectora da Península Ibérica e do sul da Europa, que as diferencia das florestas com função produtiva do centro e norte da Europa,

Or. es

Considerando E

E. Considerando que aos riscos naturais induzidos pelas alterações climáticas se somam outros problemas que ameaçam a sobrevivência do mundo rural europeu, como o aumento da competitividade das importações de países terceiros que os produtores europeus têm de enfrentar, suportando ao mesmo tempo custos de produção cada vez mais elevados, devido às exigências crescentes da União Europeia em matéria de qualidade e de segurança alimentar,

Or. es

(5)

AM\608119PT.doc 5/22 PE 371.819v01-00

PT

Considerando E

E. Considerando que aos riscos naturais induzidos pelas alterações climáticas se somam ainda novos riscos para a agricultura, como a expansão de novas tecnologias genéticas ou a consolidação do processo de globalização, que facilitam a importação de pragas e epizootias ou a contaminação (supressão) por organismos geneticamente modificados,

Or. pt

Considerando E

E. Considerando que aos riscos naturais induzidos pelas alterações climáticas se somam ainda novos riscos para a agricultura, como a expansão de novas tecnologias genéticas ou a intensificação do processo de globalização, que facilitam a importação de pragas e epizootias ou a contaminação involuntária por organismos geneticamente

modificados,

Or. pt

Considerando F

F. Considerando que as últimas reformas da PAC aliadas à progressiva abertura do mercado e gradual enfraquecimento dos mecanismos reguladores do mercado de produtos agrícolas e à globalização da agricultura aumentam a instabilidade dos mercados europeus que com urgência necessitam de novos mecanismos de gestão de crises,

Or. el

(6)

PE 371.819v01-00 6/22 AM\608119PT.doc

PT

Considerando F bis (novo)

F bis. Considerando que a agricultura, devido à sua natureza multifuncional, e as

florestas ajudam a manter a população nas zonas rurais, contribuindo assim para a prevenção e a protecção contra catástrofes naturais,

Or. el

Considerando F ter (novo)

F ter. Considerando que esta Política Agrícola Comum, com as suas sucessivas reformas, tem vindo a promover a concentração, intensificação e "verticalização" da

produção e a centralização da posse de terra, o que tem contribuído para a progressiva desertificação do mundo rural e o abandono da actividade agrícola, diminuindo a biodiversidade e aumentando os riscos de incêndios florestais e as consequências da seca,

Or. pt

Considerando G

G. Considerando que a ocorrência cada vez mais frequente de catástrofes naturais e de crises sanitárias e de mercados não dispõe de suficientes mecanismos de resposta a nível comunitário, de que a não abrangência da situação de seca pelo Fundo de Solidariedade constitui o exemplo mais eloquente,

Or. pt

(7)

AM\608119PT.doc 7/22 PE 371.819v01-00

PT

Considerando G

G. Considerando que o aparecimento cada vez mais frequente de catástrofes naturais e crises sanitárias e de mercados não encontram suficientes mecanismos de resposta a nível comunitário, de que a não abrangência da seca e dos incêndios florestais pelo Fundo de Solidariedade constitui o exemplo mais eloquente,

Or. pt

Considerando G

G. Considerando que o aparecimento cada vez mais frequente de catástrofes naturais e crises sanitárias e de mercados não encontram suficientes mecanismos de resposta a nível comunitário, de que a não abrangência da seca e das geadas pelo Fundo de Solidariedade constitui o exemplo mais eloquente,

Or. es

Considerando G bis (novo)

G bis. Considerando que o fenómeno dos incêndios florestais se acentua também devido ao abandono progressivo do mundo rural, da actividade agrícola e das suas actividades tradicionais, a manutenção insuficiente das florestas, a existência de grandes massas com uma única espécie florestal e a plantação de variedades de árvores inadequadas, e a ausência de uma política efectiva de prevenção com instrumentos e financiamento adequados ao nível comunitário,

Or. pt

(8)

PE 371.819v01-00 8/22 AM\608119PT.doc

PT

Considerando G ter (novo)

G ter. Considerando a necessidade de a União Europeia reconhecer a especificidade das catástrofes naturais de índole mediterrânica, como a seca e os incêndios, adaptando os instrumentos que possui ao nível da prevenção, investigação, gestão de riscos, protecção civil e solidariedade, mas, igualmente, de um programa comunitário específico no âmbito da protecção da floresta, com os meios financeiros adequados e orientados para a prevenção e gestão de riscos de incêndios florestais,

Or. pt

Considerando H bis (novo)

H bis. Considerando que o abandono de terras agrícolas, assim como a baixa rentabilidade directa das áreas florestais e o elevado custo da sua manutenção, propiciam a

ausência de gestão pelos seus proprietários, com a consequente acumulação de matos, material lenhoso e outros combustíveis, e que onde as florestas

desempenham um papel socioeconómico importante, o problema dos fogos é sensivelmente menor,

Or. es

Considerando H ter (novo)

H ter. Considerando que existem graves limitações à manutenção da eficiência dos sistemas de extinção, uma vez que a sazonalidade dos trabalhos se traduz na descontinuidade da presença de pessoal, na dificuldade de manter um nível adequado de formação e na subutilização do equipamento, sendo especialmente significativo o problema de dispor de meios aéreos adequados,

Or. es

(9)

AM\608119PT.doc 9/22 PE 371.819v01-00

PT

Considerando H quater (novo)

Η quater. Considerando que a prevenção e as consequências de algumas catástrofes

ultrapassam a dimensão nacional e exigem a cooperação entre Estados-Membros e com países terceiros que têm fronteiras comuns com a União Europeia,

Or. el

Nº 1

1. Regista as comunicações e propostas recentemente apresentadas pelas Comissão (melhoria da capacidade de reacção face a catástrofes e crises, avaliação e gestão das inundações, reforma do Fundo de Solidariedade, melhoria do mecanismo de protecção civil, novas directrizes do desenvolvimento rural para 2007/13, isenções relativas a ajudas de Estado no sector agrícola, gestão de riscos e crises na agricultura);

Or. pt

Nº 2

2. Entende que as calamidades naturais, sanitárias ou tecnológicas que superem a escala local deverão encontrar uma resposta adequada, mediante o Fundo de Solidariedade, o Fundo veterinário, as medidas contra os incêndios no seio do programa Forest Focus ou o regime de ajudas de Estado à agricultura; não obstante, de forma a catalisar uma verdadeira estratégia comunitária face às catástrofes, estes mecanismos deverão ser mais flexíveis, ver ampliado o seu campo de actuação, designadamente mediante o alargamento do âmbito de intervenção do Fundo de Solidariedade, dotar-se de maiores meios financeiros e de maior flexibilidade para a mobilização de recursos e concentrar-se nos produtores e zonas mais vulneráveis; salienta que os critérios de elegibilidade para financiamento a título do Fundo de Solidariedade deverão abranger igualmente crises e catástrofes que, sem representarem uma percentagem específica do PIB, são de importância crucial e decisiva a nível local e regional;

(10)

PE 371.819v01-00 10/22 AM\608119PT.doc

PT

Or. el

Nº 2

2. Entende que as calamidades naturais, sanitárias ou tecnológicas (supressão) deverão encontrar uma resposta adequada, mediante o Fundo de Solidariedade, o Fundo veterinário, as medidas contra os incêndios no seio do novo programa Life +, a política de desenvolvimento rural e a política regional ou o regime de ajudas de Estado à agricultura; não obstante, de forma a catalisar uma verdadeira estratégia comunitária face às catástrofes, estes mecanismos deverão ser mais flexíveis, estabelecendo no âmbito de intervenção do Fundo de Solidariedade requisitos de elegibilidade mais bem adaptados às características de cada catástrofe,

inclusivamente a seca, para além de serem dotados de maiores meios financeiros e de ser dada especial atenção aos produtores e às zonas mais vulneráveis;

Or. es

Nº 2

2. Entende que as calamidades naturais, sanitárias ou tecnológicas que superem a escala local deverão encontrar uma resposta adequada, mediante o Fundo de Solidariedade, o Fundo veterinário, as medidas contra os incêndios no seio do programa Forest Focus ou o regime de ajudas de Estado à agricultura; não obstante, de forma a catalisar uma verdadeira estratégia comunitária face às catástrofes, estes mecanismos deverão ser mais flexíveis, ver ampliado o seu campo de actuação, designadamente mediante a inclusão da seca e dos incêndios florestais no âmbito de intervenção do Fundo de Solidariedade, dotar-se de maiores meios financeiros e concentrar-se nos produtores e zonas mais vulneráveis;

Or. pt

(11)

AM\608119PT.doc 11/22 PE 371.819v01-00

PT

Nº 2

2. Entende que as calamidades naturais, sanitárias ou tecnológicas que superem a escala local deverão encontrar uma resposta adequada, mediante o Fundo de Solidariedade, o Fundo veterinário, as medidas contra os incêndios no seio do programa Forest Focus ou o regime de ajudas de Estado à agricultura; não obstante, de forma a catalisar uma verdadeira estratégia comunitária face às catástrofes, estes mecanismos deverão ser mais flexíveis, ver ampliado o seu campo de actuação, designadamente mediante a inclusão da seca e das geadas no âmbito de intervenção do Fundo de Solidariedade, dotar-se de maiores meios financeiros e concentrar-se nos produtores e zonas mais vulneráveis;

Or. es

Nº 2 bis (novo)

2 bis. Considera que o âmbito do Fundo de Solidariedade deve continuar a possibilitar a intervenção nos casos de catástrofes em que, embora importantes, os prejuízos não atinjam o nível mínimo requerido, mas em que sejam manifestas repercussões graves e duradouras nas condições de vida da população de uma região específica, podendo, nestes casos, ser prestado auxílio extraordinário;

Or. pt

Alteração apresentada por Luís Manuel Capoulas Santos Alteração 30

Nº 2 ter (novo)

2 ter. Insta a Comissão a apresentar uma proposta legislativa tendente a criar uma cláusula de flexibilidade que permita dotar os instrumentos de política orientados para fazer face às calamidades naturais no sector agrícola, designadamente o Fundo de Solidariedade, dos meios financeiros adequados, a partir das dotações financeiras da PAC anualmente não utilizadas;

Or. pt

(12)

PE 371.819v01-00 12/22 AM\608119PT.doc

PT

Nº 2 quater (novo)

2 quater. Salienta que a cooperação internacional é uma condição para a prevenção e a gestão de alguns tipos de catástrofes naturais; sublinha que, especificamente no caso de rios cujo curso atravessa vários países, é necessário elaborar, financiar e acompanhar programas transfronteiras;

Or. el

Nº 2 quinquies (novo)

2 quinquies. Sublinha que a posição de princípio do Parlamento Europeu nas negociações em curso sobre as perspectivas financeiras tem sido a de defender a maior flexibilidade possível do quadro financeiro; propõe, pois, inter alia, a constituição de uma reserva com um limite máximo de 6,2 mil milhões de euros destinada ao Fundo de Solidariedade;

Or. el

Nº 3 bis (novo)

3 bis. Sublinha que a existência de uma ampla rede de pequenas e médias explorações agrícolas e uma política agrícola que promova métodos de produção mais sustentáveis, nomeadamente no uso da água e dos solos, é uma condição fundamental para combater os efeitos da seca e os incêndios florestais;

Or. pt

(13)

AM\608119PT.doc 13/22 PE 371.819v01-00

PT

Nº 4

4. Opina que a política de desenvolvimento rural pode ter um papel relevante na prevenção das calamidades naturais; sublinha que a redução drástica dos recursos destinados ao desenvolvimento rural dificulta a elaboração de planos de prevenção e de reparação dos danos causados pelas catástrofes naturais; recomenda, contudo, que nos planos nacionais ou regionais de desenvolvimento rural seja dada prioridade às medidas dirigidas às causas das catástrofes (luta contra a erosão, repovoamento florestal com espécies adequadas, obras hidráulicas, limpeza das florestas, acções agro-ambientais de poupança de água, entre outras);

Or. el

Nº 4

4. Opina que a política de desenvolvimento rural pode ter um papel relevante na

prevenção das calamidades naturais; recomenda que nos planos nacionais ou regionais de desenvolvimento rural seja dada prioridade às medidas dirigidas às causas das catástrofes (luta contra a erosão, repovoamento florestal com espécies adequadas, manutenção de faixas de protecção contra incêndios, obras hidráulicas, limpeza das florestas, acções agro-ambientais de poupança de água, entre outras);

Or. pt

Nº 4 bis (novo)

4 bis. Insta a Comissão a prestar apoio económico e normativo a medidas de redução da combustibilidade das florestas, como o fomento da rentabilidade florestal e a sua gestão sustentável, o aproveitamento da biomassa florestal residual como energia renovável, o incentivo ao agrupamento de proprietários para obter unidades de gestão viáveis e a valorização dos espaços florestais para conservar e gerar emprego no meio rural;

Or. es

(14)

PE 371.819v01-00 14/22 AM\608119PT.doc

PT

Nº 4 ter (novo)

4 ter. Convida os Estados-Membros e a Comissão a lançarem um programa de

intercâmbio de experiências sobre a aplicação das novas tecnologias para o controlo e seguimento dos riscos e efeitos dos incêndios florestais, assim como a elaborar procedimentos de homologação europeia das qualificações do pessoal técnico, com vista à melhoria da sua formação;

Or. es

Nº 4 quater (novo)

4 quater. Solicita a manutenção, no próximo período de programação financeira, das ajudas anteriormente concedidas aos agricultores para a abertura e limpeza de aceiros corta-fogo, por serem estes os principais garantes da paisagem rural;

Or. es

Nº 5

5. Considera ainda imprescindível que, no quadro dos planos de desenvolvimento rural, seja dada prioridade às acções tendentes a combater os problemas estruturais do mundo rural (declive demográfico, abandono de terras, defesa do solo rústico face à urbanização intensiva, processos de desflorestação, fragmentação excessiva da propriedade florestal, entre outros) que, a não ser contidos, aumentam as possibilidades de risco no futuro;

Or. pt

(15)

AM\608119PT.doc 15/22 PE 371.819v01-00

PT

Nº 5

5. Considera ainda imprescindível, no quadro dos planos de desenvolvimento rural, dar conta dos problemas estruturais do mundo rural (declínio demográfico, abandono de terras, defesa do solo rústico face à urbanização intensiva, processos de desflorestação, fragmentação excessiva da propriedade florestal, entre outros) que, a não ser contidos, aumentam as possibilidades de risco no futuro;

Or. pt

Nº 5 bis (novo)

5 bis. Considera indispensável que no próximo quadro financeiro 2007-2013 seja criado um programa comunitário de protecção da floresta contra incêndios, com vista a fomentar acções de sensibilização, prevenção e gestão de riscos de incêndios florestais, com o financiamento adequado e em complementaridade com a política agrícola e estrutural; sublinha que este programa deve ter em conta a especificidade da floresta mediterrânica;

Or. pt

Alteração apresentada por Jan Mulder Alteração 42

Nº 6 Suprimido

Or. en

(16)

PE 371.819v01-00 16/22 AM\608119PT.doc

PT

Nº 6

6. Solicita que, no contexto das directrizes estratégicas para o desenvolvimento rural 2007/13, sejam reforçadas as percentagens de co-financiamento das medidas específicas no âmbito das florestas, da luta contra a erosão,(supressão) das infra- estruturas hidráulicas e da Natura 2000;

Or. el

Nº 7

7. Manifesta a convicção de que as crises graves de mercados constituem acontecimentos imprevistos e excepcionais conduzindo a riscos para as explorações agrícolas tanto ou mais graves do que aqueles provocados por catástrofes naturais, sendo necessária atenção específica da parte da União; considera, porém, que deve ser o próprio sector agrícola a assumir a responsabilidade principal, cabendo à União Europeia e aos Estados-Membros criar condições de concorrência equitativas;

Or. en

Nº 8

8. Corrobora a sua deliberação, no contexto do relatório sobre a gestão dos riscos e das crises no sector agrícola, de instar a Comissão a:

- criar um seguro público financeiramente comparticipado pelos agricultores, os Estados-Membros e a União Europeia, de modo a que possam ser criadas melhores condições de enquadramento no respeitante à gestão de riscos e à prevenção de crises,

- criar um sistema de resseguro coerente e acessível para todos os Estados-Membros no quadro da Política Agrícola Comum;

Or. pt

(17)

AM\608119PT.doc 17/22 PE 371.819v01-00

PT

Nº 8

- criar um seguro público financiado pela União Europeia, de modo a que possam ser criadas melhores condições de enquadramento no respeitante à gestão de riscos e à prevenção de crises,

- criar um sistema de resseguro coerente e acessível para todos os Estados-Membros no quadro da Política Agrícola Comum,

- criar um fundo de calamidades agrícolas comunitário para compensar as perdas de rendimento decorrentes de perdas de produção dos agricultores afectados por catástrofes naturais;

Or. pt

Nº 8

- criar um seguro público financiado pela União Europeia, de modo a que possam ser criadas melhores condições de enquadramento no respeitante à gestão de riscos e à prevenção de crises,

- criar um sistema de resseguro coerente e acessível para todos os Estados-Membros no quadro da Política Agrícola Comum;

- incluir neste sistema um seguro específico para as florestas que cubra, pelo menos, os custos de recuperação florestal e ambiental das áreas ardidas;

Or. es

Nº 9 bis (novo)

9 bis. Insta a Comissão a apresentar propostas coerentes para a gestão de crises na agricultura, que incluam métodos racionais e fontes de financiamento realistas, susceptíveis de funcionar como um incentivo eficaz para que os agricultores os

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PE 371.819v01-00 18/22 AM\608119PT.doc

PT

utilizem e como um instrumento flexível de regulação do mercado, sem o risco de distorcer a concorrência e sem perturbar o bom funcionamento do mercado interno;

Or. el

Nº 10 Suprimido

Or. es

Nº 11.

11. Estima que é urgente, dando sequência às preocupações contidas na Comunicação apresentada pela Comissão sobre a gestão dos riscos e das crises na agricultura, que esta aprofunde os estudos necessários tendentes à criação de um sistema de

estabilização voluntária dos preços (supressão), consoante se mantenham ou não as características do regime de pagamento único (RPU) actualmente em vigor, de forma a garantir aos agricultores europeus um sistema de protecção similar ao dos seus principais parceiros comerciais;

Or. en

Nº 12

12. Reitera que uma verdadeira estratégia contra as catástrofes na agricultura não poderá limitar-se a medidas de choque e que haverá que ter em conta acções de formação, informação e prevenção, a financiar no enquadramento do mecanismo da protecção civil, do programa Forest Focus, da política de desenvolvimento rural e o Fundo Social Europeu; insiste, no que se refere aos incêndios florestais, na necessidade de reforçar a prevenção activa, a optimização dos métodos e sistemas de extinção e sua coordenação, e de impulsionar a participação da sociedade, assim como de

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AM\608119PT.doc 19/22 PE 371.819v01-00

PT

melhorar a investigação das causas dos incêndios e a repressão do crime;

Or. es

Nº 12

12. Reitera que uma verdadeira estratégia contra os efeitos das catástrofes na agricultura não poderá limitar-se a medidas de choque e que haverá que ter em conta acções de formação, informação, prevenção e ainda de sensibilização da população, a financiar no enquadramento do mecanismo da protecção civil, do programa Forest Focus, da política de desenvolvimento rural e o Fundo Social Europeu;

Or. pt

Nº 12

12. Reitera que uma verdadeira estratégia contra as catástrofes na agricultura não poderá limitar-se a medidas de choque e que haverá que ter em conta acções de formação, informação e prevenção, a financiar no enquadramento do mecanismo da protecção civil, do programa Forest Focus, da política de desenvolvimento rural, (supressão) do Fundo Social Europeu e do Fundo de Desenvolvimento Regional Europeu;

Or. el

Nº 12 bis (novo)

12 bis. Sublinha a sua convicção de que é necessário definir uma política florestal que inclua medidas de desenvolvimento sustentável e de combate às catástrofes naturais;

insta à criação de uma rede de combate aos incêndios, para facilitar o

financiamento de um plano de acção e da aquisição de recursos a utilizar, com coordenação adequada, não apenas a nível europeu mas também entre Estados;

nota a necessidade de adoptar regras de boa gestão das florestas e da reflorestação

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PE 371.819v01-00 20/22 AM\608119PT.doc

PT

obrigatória em caso de catástrofes naturais;

Or. el

Nº 12 ter (novo)

12 ter. Solicita à Comissão que inclua, no seu futuro plano de acção para a gestão

sustentável das florestas, medidas concretas para a implementação de programas de prevenção activa e de formação ambiental da população rural, para a demonstração de formas alternativas de gestão do meio florestal e para a compreensão do papel futuro das florestas na sua região e das vantagens da sua conservação;

Or. es

Nº 12 quater (novo)

12 quater. Solicita a realização de campanhas de sensibilização a nível europeu dirigidas à sociedade rural, aos proprietários florestais e à população urbana,

dedicando especial atenção à população escolar e juvenil, ao voluntariado organizado e aos meios de comunicação, destinadas a promover uma mudança de atitude em relação à utilização do fogo;

Or. es

Nº 13

13. Estima que a elaboração de mapas de risco e de planos de gestão não deveria limitar- se às inundações, como acontece com a actual proposta de Directiva da Comissão, mas que deve também estender-se ao âmbito da seca e dos incêndios, com a

elaboração de mapas das zonas de risco elevado de incêndio e de seca dentro da UE e correspondentes planos de gestão;

(21)

AM\608119PT.doc 21/22 PE 371.819v01-00

PT

Or. es

Nº 13 bis (novo)

13 bis. Reitera o seu pedido de criação de um observatório europeu da seca, como centro de conhecimento, atenuação e controlo dos efeitos da seca, no qual se possa enquadrar um sistema de intercâmbio permanente de informação que sirva de apoio à

prevenção de incêndios em todo o território da União;

Or. es

Nº 13 ter (novo)

13 ter. Solicita a inclusão, no futuro plano de acção para a gestão sustentável das florestas, de medidas específicas de prevenção de riscos através das quais se apoie o controlo e o ordenamento do combustível florestal e a gestão dos espaços florestais; solicita igualmente que o referido plano contemple a valorização dos efeitos externos dos espaços florestais e considere o seu valor social e económico, assim como a procura de novos instrumentos de apoio aplicáveis ao sector;

Or. es

Nº 13 quater (novo)

13 quater. Solicita a apresentação de uma proposta de directiva relativa ao combate e prevenção de incêndios que permita optimizar a utilização dos vários

instrumentos comunitários existentes, incluindo o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), para fazer face a esse fenómeno, e que melhore a coordenação entre as regiões e os Estados-Membros;

Or. es

(22)

PE 371.819v01-00 22/22 AM\608119PT.doc