Luiz Alberto Forgiarini Junior
Prática Fisioterapêutica
Fisioterapeuta Hospital Porto Alegre Doutorando em Ciências Pneumológicas – UFRGS
Pesquisador do Centro de Pesquisas - HCPA
Originarias das salas de recuperação pós-anestésica.
1854 Guerra da Crimeia
Enf. Florence Nightingale
Mortalidade de 40% 2%
Unidade de Terapia Intensiva
Histórico
1935 a 1950 – 100 pacientes (mortalidade 80 %) 1952 – 2241 pacientes
345 insuficiência respiratória Ventilação Manual mortalidade reduzida 50 %
Epidemia de Poliomielite
1928 Boston
Ventilação por Pressão Negativa
- Geral - Pós-operatória - Cardíaca - Neurológica - Pediátrica - Transplante - Pneumológica
Unidade de Terapia Intensiva
Tipos de UTIs
Fisioterapia Respiratória
Primeiros registros:
Ewart W. The treatment of bronchiectasis and chronic bronchial affections by posture and respiratory exercises. Lancet 1901:2;70-2.
1964 – Regulamentação profissional (Brasil) 1967 – Criação do primeiro curso
Histórico
Fisioterapia Respiratória
1980 – Fisioterapeuta no hospital e UTIs 1983 – I Simpósio Internacional de Fisioterapia
Respiratória
Criação da ASSOBRAFIR Histórico
Fisioterapia X
UTI
Insuficiência Respiratória
Tamanho das fibras
Fibras Lentas
Fibras Rápidas
Diminuição do Tamanho e Quantidade das Fibras
Doença Crônica e/ou Cirurgia
Insuficiência Ventilatória - Complicações
Ventilação Mecânica – Tratamento Prolongado
Inatividade e retenção de secreção
Fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva
Fisioterapia
Desmame
VM
VNI
Programar Mobilização
Respiratória Motora
Avaliação do Paciente
- Motivo que levou a UTI - Diagnóstico
- Comorbidades - Estado atual - Tratamento - Objetivos
- Objetivos Fisioterapêuticos Fatores
Tratamento Fisioterapêutico
- Qual déficit respiratório?
- Qual déficit motor?
- Há suporte ventilatório?
- Avaliar técnica adequada - Precocidade no tratamento
Fisioterapia
Inspiração e Expiração Epitélio
Diafragma
O diafragma é o principal músculo envolvido respiração.
Origina-se na borda inferior das costelas e na vértebra lombar. É o primeiro a mover-se na inspiração, realizando uma depressão no sentido caudal que leva a negativação da pressão intra-tórax.
Mecânica Respiratória
Esterno
Músculo Intercostal Interno
Músculo Intercostal Externo
Coluna Vertebral
Costelas
Inspiração – o músculo intercostal externo contrai e o interno relaxa, isso faz com que as costelas se elevem fazendo com que a alteração pressórica gerada insufle os pulmões. Em conjunto o diafragma deprime-se aumentando o volume de ar nos pulmões.
VOLUMES PULMONARES
Nem todo o ar mobilizado na ventilação pulmonar será
eficáz para a troca gasosa
= espaço morto
Qual técnica utilizar ?
Fisioterapia Respiratória
Tosse
– Aumento do fluxo da tosse
– Aumento do pico expiratório
Respir Care 2008;53(8):1027–1034
Fisioterapia Respiratória
Tosse Dirigida
Drenagem Postural
Drenagem Postural
Esta técnica consiste no posicionamento de um lobo pulmonar específico fazendo com que a ação da gravidade acelere o clearance das secreções pulmonares potencializando assim a ação mucociliar.
Drenagem Postural
• Indicações
– Doenças cavitárias – Bronquiectasias – Abcesso pulmonar
– Alteração de condução na secreção
Drenagem Postural
• Contra-indicações – hipertensão não-controlada – aneurisma cerebral – neurocirurgia – distensão abdominal – hemoptise recente – risco de aspiração
– REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Netter, F. H. The Ciba Collection of Medical Illustrations. Respiratory System, vol. 7, 1995.
Drenagem Postural
TEMP
Terapia Expiratória Manual Passiva
• Consiste na compressão da parede torácica durante a fase expiratória.
• Auxilia no deslocamento das secreções de vias aéreas de grande calibre.
Terapia Expiratória Manual Passiva Terapia Expiratória Manual Passiva
Alterações na pressão intrapleural e no fluxo
respiratório.
Terapia Expiratória Manual Passiva Terapia Expiratória Manual Passiva
Terapia Expiratória Manual Passiva Vibração
• Vibração é definida como a aplicação manual de um movimento oscilatório usualmente combinado com a compressão da parede da caixa torácica.
• Tanto a compressão torácica quanto a vibração demonstraram aumentar o fluxo expiratório.
• Estudos in vitro demonstram alterações na reologia do muco e aumenta o transporte das secreções.
• Durante a vibração, o recolhimento pulmonar contribui em 75% da alteração na pressão intrapulmonar, compressão 13% e durante a oscilação 12%.
Vibração
Tomkievics et al 1994; McCarren, 2006
Vibração
Inspirômetro de Incentivo
Inspirômetro de Incentivo
Os inspirômetros de incentivo são utilizados com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares, principalmente no período de pós- operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
A técnica deve ser realizada na posição sentada ou semi-sentada.
Inspirômetro de Incentivo
Objetivos
Estimular inspiração profunda Recrutar alvéolos colapsados Ventilação Pulmonar Melhora na troca gasosa Feedback
Inspirômetro de Incentivo
Aplicação
Inspiração profunda e lenta
Pausa inspiratória de 2 – 3 segundos Expiração lenta
10 respirações = huffing
10 x ciclo
Inspirômetro de Incentivo
a
b
b
Modelos de inspirômetro de Incentivo. a – Inspirômetro de Incentivo a Fluxo.
b – Inspirômetro de Incentivo a Volume.
Pressão Positiva
Pressão Positiva
A terapia por pressão positiva é definida como a utilização de uma resistência durante a fase expiratória a fim de aumentar a ventilação e conseqüente melhorar a troca gasosa.
Esta resistência gerada durante a fase expiratória resulta num aumento espontâneo da capacidade residual funcional (CRF).
Pressão Positiva
Contra-indicações
Aumento do trabalho respiratório Presença de hemoptise ativa, Pneumotórax não drenado Instabilidade hemodinâmica Aumento da pressão intracraniana Cirurgias de esôfago
Cirurgias ou traumas no crânio e na face
Pressão Positiva
Aplicação
Expiração 10 a 20 repetições Huff / TEF + tosse
Relaxamento de 1 – 2 minutos 15 – 20 min (2 x dia)
Arq Bras Cardiol 2007;89(2):94-99
Fisioterapia Respiratória
Máscara de EPAP x Inspirômetro de Incentivo – EPAP
• Melhora na oxigenação
• Volume minuto
• Freqüência Respiratória
– Inspirometro de Incentivo
• Melhora da força muscular respiratória
Arq Bras Cardiol 2007;89(2):94-99
Fisioterapia Respiratória
Pressão Positiva Máscara de EPAP
Flutter
Flutter
O Flutter é um aparelho de pressão expiratória positiva oscilatória de alta freqüência.
Este efeito está fundamentado na oscilação do fluxo e da pressão expiratória.
Flutter
Oscilação oral de alta freqüência
Flutter
A capacidade de realizar a higiene brônquica se deve a quatro principais fatores:
– produção de pressão expiratória positiva – aumento do fluxo expiratório
– fluxo oscilatório
– modificação da viscosidade do muco pela vibração
Flutter
Está indicado para ser realizado na desobstrução e higiene brônquica e, contra-indicado na presença de hemoptise, pneumotórax e pacientes enfisematosos.
Flutter
Peça Bucal
Bola Metálica Cone Cilíndrico
Tampa Perfurada
Flutter
Acapella
Acapella
A Acapella utiliza o magnetismo para criar fluxo oscilatório durante a expiração.
Produz em efeito percussivo na via aérea através da combinação dos princípios da oscilação de alta-freqüência com a PEP realizada través da atração magnética.
Acapella
O modelo azul para pacientes que realizam fluxo expiratório menor que 15L/min.
Modelo verde para pacientes que realizam fluxo expiratório maior que 15 L/min.
Acapella e extremidade a qual regula a intensidade da resistência magnética.
Acapella Acapella x Flutter
• Efeitos similares
• Acapella não é dependente da gravidade.
• Facilidade no uso.
PEP x OPEP
CHEST 2005; 128:3482–3488
Fisioterapia Respiratória
Padrões Ventilatórios + Coluna D’água
CHEST 2005; 128:3482–3488
Fisioterapia Respiratória
Padrões Ventilatórios + Coluna D’água
Admissão na UTI Nível I Nível II Nível III Nível IV Inconsciente Consciente Consciente Consciente Fisioterapia
Motora Passiva Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Motora Passiva
Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Motora Passiva
Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Motora Passiva
Fisioterapia Respiratória Posição
Sentado
Posição Sentado
Posição Sentado Pode mover
braço contra gravidade
Sentar pés fora da cama
Pode mover perna contra gravidade
Sentar pés fora da cama
Sentar fora da cama de forma ativa
Fisioterapia Respiratória
Tosse
– Aumento do fluxo da tosse
– Aumento do pico expiratório
Respir Care 2008;53(8):1027–1034
Fisioterapia Respiratória
Tosse Dirigida
Fisioterapia Respiratória Fisioterapia Respiratória
Fisioterapia Respiratória Fisioterapia Respiratória
X
Fisioterapia Respiratória
Hiperinsuflação Manual
Melhora da complacência, volume inspirado, remoção de secreção e oxigenação. (Aust J Physiot 2003;49:99-105 / Aust J Physiot 2009;55:249-254)
Hiperinsuflação com ventilador gera menor instabilidade.
(Heart Lung 2006;35:334–341)
Fisioterapia Respiratória
Cough Assist
• Aumento do volume inspiratório
• Pressão negativa na fase expiratória
• Remoção de secreção
Objetivos
Fisioterapia e Terapia Ocupacional Interrupção da Sedação
X Terapia Padrão
Desfecho: funcionalidade
Crit Care Med 2007; 35:139–145
Crit Care Med 2009; 37[Suppl.]:S436–S441
"Nossa loucura é a mais sensata das emoções;
tudo o que fazemos deixamos como exemplos para os que sonham um dia serem assim como nós: loucos.... mas felizes!!!"
Mario Quintana
Luiz Alberto Forgiarini Junior forgiarini.luiz@gmail.com www.forgiarinijr.webnode.com