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Parte da Dissertação do primeiro autor. Curso de Pós-Graduação em Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias/UFPB 2

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EFEITO DA SUBSTITUIÇÃO DA PROTEÍNA DO FARELO DE SOJA PELA PROTEÍNA DO FENO DE AMOREIRA (Morus alba) SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE COELHOS EM CRESCIMENTO

1

ROSA MARIA MEDEIROS GUEDES2; ROBERTO GERMANO COSTA3; JOSÉ HUMBERTO VILAR SILVA4; ARIOSVALDO NUNESDE MEDEIROS5; RONALDO DESSIMONI CARREGAL6; ESTÁCIO ALVESDOS SANTOS7; ELISANIE NEIVA MAGALHÃES TEIXEIRA8

1Parte da Dissertação do primeiro autor. Curso de Pós-Graduação em Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias/UFPB

2Mestre em Zootecnia. R. Antonio Coutinho, 34. Bananeiras-PB. CEP 58220-000

3Professor, Departamento de Agropecuária/CFT/UFPB – Campus III. Bananeiras-PB. CEP 58220-000. rgcosta@yahoo.com.br

4Professor, DAP/CFT/UFPB – Campus III, Bananeiras-PB e PPGZ/CCA/UFPB – Campus II, Areia-PB.; Bolsista do PQ-CNPq.

jvilar@cft.ufpb.br

5Professor, Departamento de Zootecnia/CCA/UFPB – Campus III. Areia-PB. CEP 58397-000. medeiros@cca.ufpb.br

6Professor, Departamento de Zootecnia/FCAV/UNESP. Rod. Carlos Tonnani, km 5, Jaboticabal-SP. CEP 14870-000

7Professor, Universidade Estadual do Piauí/Campus de Corrente. Corrente-PI. CEP 64980-000

8Aluna do Doutorado Integrado em Zootecnia/CCA/UFPB/UFRPE/UFC. Bolsista da Capes. elisanieteixeira@yahoo.com.br

RESUMO

Avaliou-se o efeito da substituição parcial e total da proteína do farelo de soja (FS) pela proteína do feno de amoreira (FA) em 0;

25; 50; 75 e 100% na ração sobre o desempenho de 70 coelhos Nova Zelândia Branco no período de 40 a 72 dias de idade. Não houve efeito significativo para o consumo de ração. O pior rendimento de carcaça foi estimado com 30,8% e o ganho de peso e conversão alimentar pioraram até o nível de 100% de substituição da proteína do FS. Entretanto, considerando os resultados do consumo de ração, peso vivo, ganho de peso, conversão alimentar e peso da carcaça a proteína do farelo de soja pode ser substitu- ída em até 75% pela proteína do feno de amoreira para coelhos em crescimento.

Palavras-chave: alimentação, conversão alimentar, ganho em peso, rendimento de carcaça

EFFECTS OF SUBSTITUTION OF SOYBEAN MEAL BY MULBERRY LEAF HAY (Morus alba) ON THE PRODUCTIVE PERFORMANCE OF GROWING RABBITS

ABSTRACT

It was evaluated the effect of partial and total replacement of soybean meal crude protein (SBM-CP) by Mulberry (Morus alba) hay crude protein (MH-CP) on the performance of 70 New Zealand White rabbits, from 40 to 72 days of age. MH-CP replacement levels were 0; 25; 50; 75 and 100%. There was no significant effect on feed intake. Carcass yield was worse at 30.8%, whereas weight gain and feed conversion decreased linearly at increasing levels of mulberry hay up to 100%. However, it is possible to replace up to 75% of SBM crude protein by MH crude protein without impairing feed intake, live weight, weight gain, feed conversion and carcass weight of growing rabbits.

Key words: carcass yield, feed conversion, nutrition, weight gain

(2)

INTRODUÇÃO

Em função do seu hábito alimentar, o coelho apre- senta um sistema digestivo bem desenvolvido, princi- palmente o ceco, proporcionando um bom aproveita- mento de alimentos fibrosos. Os estudos de nutrição têm sugerido que os coelhos são, entre os monogás- tricos, os que melhor utilizam a proteína de plantas forrageiras, por possuírem ceco-cólon desenvolvido, onde se processa uma fermentação microbiana cujos ácidos graxos voláteis ali produzidos são absorvidos e utilizados como fonte de energia pelo hospedeiro e as vitaminas e proteínas bacterianas são recicladas pelo fenômeno conhecido como cecotrofía.

A cecotrofia fornece determinada quantidade de nutrientes sintetizados no ceco e reciclagem de parte do alimento não-digerido o que possibilita melhor utilização dos nutrientes (Vieira et al., 2003).

O uso de dietas à base de milho, farelo de soja e feno de alfafa para coelhos em regiões não produ- toras destes ingredientes agrega um alto custo ao produto final. Nutricionalmente, a substituição do farelo de soja em dietas de coelhos é um grande de- safio dada a sua alta qualidade. A utilização de for- ragens na alimentação de coelhos diminui o custo de alimentação e a competição com outras espécies animais pelas mesmas fontes protéicas e energéti- cas nas rações.

Apesar destas vantagens são poucos os trabalhos sobre o uso de amoreira na alimentação de coelhos.

Carregal e Takahashi (1983) citam que o feno de amo- reira pode ser utilizado em rações para coelhos com grandes vantagens, pois o feno desta planta tem va- lor nutritivo superior ao feno de soja perene.

Com base no exposto, este trabalho teve por ob- jetivo avaliar o efeito da substituição da proteína do farelo de soja (Glycine wightii) pela proteína do feno

de amoreira (Morus alba) em dietas balanceadas so- bre o desempenho corporal e consumo de nutrientes por coelhos em fase de crescimento.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido nas dependências do Setor de Cunicultura, da Faculdade de Ciências Agrá- rias e Veterinárias de Jaboticabal – UNESP/São Paulo.

A amoreira Shima-Miura foi colhida no Setor de Sericicultura da FCAV/UNESP, após ter sido subme- tida a um corte de uniformização aos 75 dias, sendo selecionadas as frações folhas e caules das plantas. O material foi picado e espalhado em lona em camada de 5 cm, e exposto ao sol por um período de 72 ho- ras. A seguir, o feno foi moído para ser incorporado nas rações experimentais.

As rações foram formuladas de acordo com NRC (1977). A composição química e energética das rações experimentais encontram-se na Tabela 1.

Foram utilizados 70 coelhos da raça Nova Zelân- dia Branco, de ambos os sexos, desmamados aos 30 dias de idade. Após desmame, os animais foram alo- jados (dois animais) em gaiolas, providos de come- douros semi-automáticos e bebedouros tipo chupeta.

Os animais passaram por um período de dez dias de adaptação, as rações experimentais foram fornecidas à vontade. O período para coleta de dados foi inicia- do quando os animais completaram 40 dias de idade e compreendeu 28 dias, porém, para efeito de rendi- mento de carcaça compreendeu 32 dias, uma vez que aos 28 dias o baixo peso dos animais tornou inviável o abate final naquele momento. Os animais foram pesados no ínicio e no final do período experimental.

Os abates foram efetuados através do corte da jugu- lar, precedido do deslocamento cervical.

Tabela 1. Composição percentual e composição química dos ingredientes das rações experimentais na matéria natural1

s o t n e m i l

A MS1 PB1 ED2

g K / l a c K

E

E 1 Ca1 P1 FDN1 FDA1

)

%

( (%)

a r i e r o m a e d o n e

F 89,2 19,1 2.500 1,57 3,0 1,43 47,01 34,38

a j o s e d o l e r a

F 88,6 51,46 3.534 0,89 0,4 0,62 11,36 9,57

o h li

M 87,5 9,72 3.397 3,77 0,02 0,03 21,85 3,26

o g i r t e d o l e r a

F 88,7 17,25 1.8652 4,28 0,13 0,99 38,50 10,72

z o r r a e d a c s a

C 92,2 2,80 286 0,74 0,07 0,05 76,70 64,82

e s o n e t u l

G 90,7 60,90 3.616 - 0,006 0,036 1,03 0,27

l a t e g e v o e l

Ó 100,0 - 8.720 100,0 - - - -

1 Análise realizada no Laboratório de Nutrição Animal da FCAV/UNESP-Jaboticabal/SP

2 Rostagno et al. (2000).

(3)

As extremidades dos membros torácicos e pélvicos foram obtidas por corte das articulações rádio-carpo e tíbio-tarsianas, respectivamente. Isolou-se a pele, a ca- beça e procedeu-se a eventração e a evisceração, e o peso da carcaça quente foi obtido de acordo com Mou- ra (1992) e Pla e Cevera (1997).

O período para coleta de dados foi iniciado quan- do os animais completaram a fase de adaptação à ra- ção. Para o ensaio de desempenho e de avaliação de carcaça adotou-se um delineamento em blocos casu- alizados com cinco tratamentos, 0; 25; 50; 75 e 100%

de substituição da proteína do farelo de soja pela pro- teína do feno de amoreira (Tabela 2), sendo que para a análise de desempenho utilizou-se sete repetições e para a avaliação das características de carcaça consi- derou-se seis repetições.

As análises estatísticas foram realizadas utilizan- do-se o programa SAEG – (Sistema de Análises Es- tatísticas e Genética), desenvolvido pela Universida- de Federal de Viçosa – UFV (1982). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabili- dade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados de peso vivo (PV), ganho em peso (GP), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA), peso de carcaça (PC) e rendimento de carca- ça (RC) de 40 a 72 dias de idade de acordo com os níveis de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira encontram-se na Tabela 3.

Tabela 2. Composição química das rações experimentais na matéria natural1

s e t n e i d e r g n

I Níveisdesubstituição(%)

0 20 50 75 100

a r i e r o m a e d o n e

F - 8,760 17,510 26,280 35,030

a j o S e d o l e r a

F 13,000 9,750 6,510 3,240 -

o g i r t e d o l e r a

F 21,000 20,000 19,000 17,000 16,000

o h li

M 35,000 35,000 35,000 35,000 35,000

z o r r a e d a c s a

C 21,000 17,000 12,500 8,500 4,300

e s o n e t u l

G 3,500 4,000 4,500 5,200 5,500

l a t e g e v o e l

Ó 3,000 2,800 1,800 0,900 -

o i r á c l a

C 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

l a r e n i M e a c i n í m a ti V a r u t s i

M 2 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500

l a

S 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500

m il u a

C 3 1,500 0,690 1,180 1,880 2,170

L A T O

T 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000

a c i m í u q o ã ç i s o p m o C

)

% ( S

M 88,31 88,92 88,27 87,48 87,02

)

% ( B

P 16,43 16,46 16,46 16,43 16,32

)

% ( N D

F 33,25 33,66 33,67 33,64 33,88

)

% ( A D

F 20,16 20,29 20,07 20,06 20,05

)

% ( M

M 0,77 1,15 1,51 1,86 2,22

)

% ( E

E 5,49 5,33 4,36 3,45 2,59

) g k / l a c k ( D

E 2.488,24 2.562,94 2.566,54 2.568,32 2.574,28

)

% ( a

C 0,46 0,74 1,01 1,28 1,55

)

% (

P 0,31 0,41 0,50 0,58 0,67

1 Recomendações segundo o NRC (1977)

2 Composição básica do produto (composition basic of product): sulfato de ferro, sulfato de cobre, óxido de zinco, monóxido de manganês, selenito de sódio, iodeto de cálcio, veículo Q.S.P. Níveis de garantia por kg do produto (Level security per kg of product): manganês 140.000 mg, zinco 120.000 mg, ferro 100.000 mg, cobre 18.000 mg, iodo 2000 mg, selênio 600 mg. Composição básica do produto (composition basic of product): vitamina A, vitamina D3, vitamina K3, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B6, vitamina B12, ácido nicotínico, ácido fólico, ácido pantotênico, Biotina, Veículo Q.S.P. Níveis de garantia por kg do produto (Level security per kg of product): vitamina A 36.000.000 U.I, vitamina D3 7.400.000 U.I, vitamina E 64.000 U.I, vitamina K3 8.000 mg, vitamina B12 48.000 mg, vitamina B1 6.400 mg, vitamina B2 20.000 mg, vitamina B6 9.600 mg, ácido fólico 2.800 mg, ácido pantotênico 44.000 mg, ácido nicotínico 120.000 mg, Biotina 200 mg

3 Caulim = inerte.

Tabela 3. Ganho em peso (GP), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA), peso vivo (PV), peso de carcaça (PC) e rendimento de carcaça (RC) de coelhos em crescimento, de acordo com os tratamentos experimentais

s i e v á i r a

V Níveisdesubsittuição(%)

0 25 50 75 100 CV(%)

) g k ( V

P 1,66a 1,63ab 1,62abc 1,52bc 1,50c 5,23 )

d / g ( R

C 77,42a 75,44a 76,84a 72,24a 74,46a 8,28 )

d / g ( D P

G 28,78a 27,90ab 27,12abc 23,39c 23,11c 11,68 )

g k / g k ( A

C 2,69a 2,71a 2,83ab 3,08ab 3,22b 10,59 )

g k ( C

P 0,88a 0,88a 0,84a 0,74a 0,79a 10,78 )

% ( C

R 50,08ab 50,92a 48,23abc 45,18c 46,71bc 4,55

1 Efeito linear (P < 0,05)

2 Efeito quadrático (P < 0,01)

(4)

Na Tabela 3 observam-se efeitos lineares (P < 0,05) dos níveis de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira sobre o peso vivo dos coelhos aos 72 dias de idade de acordo com a equa- ção Y = 1,672 – 0,0017x (R

2

= 0,91), sobre o ganho em peso diário, segundo equação Y = 29,234 – 0,0634x (R

2

= 0,90), e a conversão alimentar de acordo com a equação Y = 2,622 + 0,0058x (R

2

= 0,93). Efeito qua- drático sobre o rendimento de carcaça foi observado de acordo com a equação Y = 50,866 – 0,0616x + 0,001x

2

(R

2

= 0,71).

Não houve efeito significativo entre os diferentes níveis de substituição da proteína do farelo de soja com relação ao consumo de ração (P > 0,05). Este resultado provavelmente deve-se ao fato de que a tem- peratura ambiente manteve-se elevada durante a fase experimental (21-31°C). Isto deprimiu a ingestão de rações como uma provável forma dos animais redu- zirem a produção metabólica de calor, afetando nega- tivamente a taxa de crescimento e a conversão alimen- tar dos coelhos.

Observa-se que a cada 1% de substituição da pro- teína do farelo de soja pela proteína do feno de amo- reira houve uma redução de 63 mg no ganho de peso dos coelhos (Figura 1), provavelmente devido a pior qualidade relativa da proteína do feno de amoreira em comparação com a proteína do farelo de soja. É provável que progressivamente menos aminoácidos essenciais estivessem disponíveis para absorção e sín- tese de tecido corporal à medida que o nível de subs- tituição da proteína do FS aproximou-se de 100%.

De modo geral, a média obtida para o ganho em peso

(26,06 g/animal/dia), foi inferior àquele observado por Crespi et al. (1986) que ao substituírem a ração comercial em 0; 10; 20 e 30% pelo feno de amorei- ra, encontraram um ganho médio de 35,9 g/animal/

dia. Melhores resultados para ganho de peso foram obtidos em coelhos em crescimento por Scapinello et al. (1996) quando a proteína do farelo de soja foi substituída em 65% pela proteína do farelo de canola.

A conversão alimentar piorou em 5,8 mg para cada 1% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira, provavelmente devido a menor qualidade e eficiência de utilização da prote- ína do feno de amoreira. Scapinello et al. (1996) ob- servaram que a conversão alimentar piorou em 8,25%

com a substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do farelo de canola em níveis de 0 até 100%.

No presente trabalho a conversão alimentar piorou em 20,29% quando da substituição total (100%) da pro- teína do farelo de soja pela proteína do feno de amo- reira. Desmukh et al. (1993) trabalhando com folhas de amoreira como único alimento dos coelhos obti- veram índices acima de 3,30% de piora na conversão alimentar. Da mesma forma, Crespi et al. (1992) ao substituírem o feno da alfafa pelo feno de soja pere- ne como fonte de proteína e de fibra em níveis de 0;

25; 50; 75 e 100%, também observaram piores con- versões alimentares com o aumento do nível de subs- tituição, o que pode ter sido causado pela substitui- ção de um alimento de melhor qualidade na ração por outro de pior qualidade.

Foi observado efeito quadrático (P < 0,05) para a variável rendimento de carcaça (Y = 50,866 – 0,0616x + 0,001x

2

; R

2

= 0,71), em que o pior resultado foi estimado com 30,8% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do farelo de arroz de modo ˆ

ˆ ˆ

ˆ

0

Ganhodepeso(gd)-1

10 20 30 40 50

0 25 50 75 100

Níveis de substituição (%) Y = 29,23 – 0,0634X; (R = 0,90)ˆ 2

Figura 1. Ganho de peso diário de coelhos, em função dos níveis de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira.

-1 Conversãoalimentar(kgkg) 0 1 2 3 4

0 25 50 75 100

Níveis de substituição (%) Y = 2,62 + 0,0057X; (R = 0,93)ˆ 2

Figura 2. Conversão alimentar (CA) de coelhos, em função dos níveis de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira.

ˆ

(5)

que, para cada 1% de aumento do nível de substitui- ção da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira, ocorreu uma redução de 0,06% no ren- dimento de carcaça dos coelhos, sendo os melhores resultados, inexplicavelmente, observados nos dois níveis extremos de substituição (0 e 100%).

CONCLUSÕES

Considerando as seguintes variáveis: consumo de ração, peso vivo, ganho de peso, conversão alimentar e peso da carcaça a proteína do farelo de soja pode ser substituída em até 75% pela proteína do feno de amoreira.

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