O QUE É O PAIR?
É uma estratégia metodológica de estímulo à organização e fortalecimento da rede de atenção a crianças e adolescentes em situação de violência sexual, com particular ênfase no abuso e exploração sexual comercial e tráfico para a exploração sexual.
Objetivo
Estabelecer um conjunto de ações articuladas que permitam a intervenção técnica, política e financeira para o enfrentamento da violência sexual
PREVENÇÃO NA EDUCAÇÃO
“é a maneira mais econômica, eficaz e
abrangente para se evitar a violência
contra crianças. Através da prevenção
primária
atua-se
para
modificar
condutas e formar novas culturas,
sensibilizando
e
mobilizando
a
Orientações para realização de
abordagem de crianças com
suspeitas ou confirmação de
Abuso sexual e ou maus tratos.
Para proteger a criança precisa:
• Ter informações sobre o complexo legal que protege os direitos de crianças e adolescentes;
• Oferecer subsídios a uma assistência digna no caso de identificação ou ocorrência de violência sexual;
• Potencializar a cooperação dos educadores;
O que fazer quando há suspeitas de Violência Sexual ou dúvidas sobre o diagnóstico?
Mesmo os casos suspeitos, a notificação deve ser feita ao Conselho Tutelar.
Vale ressaltar que a denúncia (notificação) é obrigatória e a
responsabilidade do profissional da educação é intransferível e pode ser legalmente cobrada, conforme Constituição Federal e Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 227. “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
O que fazer quando a criança relata uma situação de abuso?
Como abordar a criança e proteger sua identidade?
• A abordagem é peça fundamental para derrubar o “muro do silêncio”. Se o educador não sentir segurança para conduzir a conversa, pode e deve pedir ajuda de outros profissionais ou encaminhar para uma organização que desenvolve trabalhos de proteção a criança e ao adolescente;
• Se sentir segurança faça a abordagem num ambiente apropriado, sem a intervenção ou presença de outras pessoas;
• Ouça atentamente a criança, evite perguntar detalhes, não manifeste reações extremas, diga a criança que você vai ajudá-la;
Não trate a criança como “coitadinha”, ela quer ser tratada com carinho dignidade e respeito.
• Proteger a identidade da criança e do adolescente sexualmente abusado deve ser um compromisso ético e profissional. As informações referentes à criança/adolescente só deverão ser socializadas com as pessoas que puderem ajudá-las.
É importante ressaltar que o educador que ouvir o relato deve comunicar imediatamente a direção da escola e esta é que deve assumir a responsabilidade de notificar ao Conselho Tutelar. Caso a direção da escola se omita, é importante lembrar que a notificação é obrigatória e a responsabilidade do profissional da educação é intransferível e pode ser legalmente cobrada.
O que fazer quando envolver funcionários ou professores da escola ?
Notificar ao Conselho Tutelar, encaminhar imediatamente o relatório de abordagem ao Departamento de Gestão Educacional, protocolado com cópia para a Coordenação do PAIR, informar a família, do ocorrido e orientá-los também a Notificar ao C. Tutelar e dependendo da situação, fazer o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente.
Obs. A Divisão Distrital Zonal não deve instituir comissão para investigar. O seu papel é apenas orientar e acompanhar toda a situação.
Como o educador procede com a família, quando e como contactá-la?
• Se o agressor for membro direto da família, pai ou padrasto deve-se comunicar somente ao Conselho Tutelar;
• Se for alguém conhecido ou amigo da família esta deve ser comunicada imediatamente.
Identificado pela Escola Protocolo Ficha de Notificação Enviar Cópia Protocolada da Ficha de Notificação para DRE/DEGE Identificado pela Escola Protocolo Ficha de Notificação Conselho Tutelar Enviar Cópia Protocolada da Ficha de Notificação para DRE/DEGE Outros Procedimentos Tratamento de Saúde Tratamento de Justiça Serviço Médico Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente Programa de Apoio as Vítimas
Um país que quer
ser grande tem que
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Responsáveis:
Dircélia Ortiz Almeida – Gerente da GACPE – corp: 98842-7172/3632-2515 Eliana Hayden / Socióloga – 3632-2515/ corporativo: 98844-5255
Mª do Perpetuo Socorro / Psicóloga – 3632-2515.
Denuncie qualquer forma de violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho infantil e violência contra a mulher.
CMDCA 3214-5084/3236-8640
CEDCA 3878-6063
CONSELHOS TUTELARES:
CONSELHO TUT. NORTE 3641-9723/98844-5646
CONSEL TUTEL LESTE I 3249-7380/98844-5628
CONSELHO TUT. LESTE II 3281-7226/98844-5629
CONSELHO TUT. OESTE 3214-8100/3271-2694
CONSELHO TUT. CENTRO OESTE 3238-3616/3614-2082/98844-5626
CONSELHO TUT. SUL I 3611-4411/ 98844-5638
CONSELHO TUT. SUL II 3214-3608/3214-3607/98844-5607
CONSELHO T. CENTRO SUL 3611-5208/98844-5619
CONSELHO TUT. RURAL 3214-3606/98844-5640
MINISTÉRIO PÚBLICO 3655-0500
JUIZADO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE 3303-5080
PROMOTORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE 3611-4470
DEFENSORIA PÚBLICA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
3611-3904
CREAS/NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 3232-7886/98842-2424
CREAS/CIDADE NOVA 3214-6514/32148510
SAI CRIANÇA E ADOLESCENTE 08000921407
DISQUE DIREITOS HUMANOS 08000926644