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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA STEFANY ROSE KLEIN PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PARA INDIVIDUOS COM SÍNDROME DE DOWN

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA STEFANY ROSE KLEIN

PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PARA INDIVIDUOS COM SÍNDROME DE DOWN

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STEFANY ROSE KLEIN

PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PARA INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de bacharel.

Orientador: Prof. Beatriz Ritter Boni, Esp.

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STEFANY ROSE KLEIN

PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS PARA INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado à obtenção do título de nutricionista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Nutrição, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, ___ de ______________ de 2019.

_______________________________________________ Profa. e orientadora Beatriz Ritter Boni, Esp.

Universidade do Sul de Santa Catarina

__________________________________________________ Prof. Josiane Hilbig, Msc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

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Dedico todo esse trabalho primeiramente a

Deus, por estar ao meu lado desde o

princípio, ao meu pai Carlos, minha vó

Maria, aos meus irmãos Djoy e Nathan e

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, irmãos, avós, namorado e a outros familiares, pela paciência

e ajuda neste momento vivido. Agradeço a orientadora Beatriz e a Associação por

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Avaliação da atividade “Conhecendo os Alimentos”. ... 19 Tabela 2 - Tabela 2 – Análise de realização das refeições “Lanche da tarde” e “

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Análise do consumo alimentar das refeições “Café da manhã” e “Almoço”. ... 21 Figura 2 - Análise do consumo alimentar das refeições “Lanche da tarde” e

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LISTA DE SIGLAS

SD – SÍNDROME DE DOWN

DCNT – DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EAN – EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

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SUMÁRIO RESUMO ...12 INTRODUÇÃO ...13 METODOLOGIA ...15 RESULTADOS ...18 DISCUSSÃO ...23 CONCLUSÃO ...26 REFERÊNCIAS...26

ANÊXO A – REGRAS DE SUBMISSÃO PARA A REVISTA DEMETRA REVISTA: DEMETRA: ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO & SAÚDE. ...30

APÊNDICE A – CONHECENDO OS ALIMENTOS ...40

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Promoção de hábitos alimentares saudáveis para indivíduos com síndrome de Down

Promotion of healthy eating habits for individuals with Down syndrome

Educação alimentar na síndrome de Down

Food education in down syndrome

Stefany Rose Klein¹, Beatriz Ritter Boni²

Correspondente

1 Discente do Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL,

Palhoça, SC, Brasil.

Rua: João Neves Correia, 174 – CEP: 88102 160, Santa Catarina, SC, Brasil E-mail: stefanykleinffc@hotmail.com

2 Docente do Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Palhoça, SC, Brasil.

Rua: – CEP:, Santa Catarina, SC, Brasil E-mail: biaboni@gmail.com

SR Klein trabalhou em todas as etapas desde a concepção até sua versão final. BR

Boni realizou a orientação de todas as etapas até a revisão da versão final do artigo.

Não houve conflito de interesses nesse artigo.

( ) Estudo empírico ( ) Ensaio ou abordagem conceitual

( ) Nutrição e Epidemiologia (x) Políticas de Alimentação e Nutrição ( ) Ciências

Humanas e Sociais em Alimentação ( ) Alimentação para Coletividades (x) Nutrição

e Alimentos ( ) Nutrição Clínica ( ) Nutrição Básica ( ) Nutrição Experimental ( )

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RESUMO

A síndrome de Down é uma alteração genética de origem cromossômica, capaz de

afetar o desenvolvimento cognitivo desses indivíduos, além de os tornarem propícios

ao surgimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Os hábitos alimentares

apresentam grande influência para uma vida saudável e longe de patologias. A

Educação Alimentar e Nutricional é capaz de proporcionar ou instigar mudanças nos

hábitos errôneos, através de instrumentos avaliativos e educativos. Este artigo propôs

elaborar e utilizar instrumentos de Educação Alimentar e Nutricional, afim de,

estimular hábitos alimentares saudáveis em indivíduos com síndrome de Down de

uma associação de São José, Santa Catarina. O estudo caracteriza-se como

qualiquantitavio e descritivo. A intervenção consistiu em duas atividades avaliativas

para verificar o conhecimento sobre alimentos e o consumo alimentar, além de, outra

educativa, para avaliar o conhecimento de alimentação saudável e a efetividade do

instrumento. O instrumento avaliativo “Conhecendo os alimentos” mostrou uma variação de erro entre 0 e 16. O instrumento sobre consumo alimentar mostrou o

consumo frequente de determinados alimentos como: pães, leites e derivados, café,

arroz, feijão, embutidos e bebidas açucaradas. A execução do instrumento educativo

se mostrou eficaz, resultando em uma média de 4,09 alimentos certos por participante.

Porém, a efetividade do instrumento não pode ser comprovada devido ao curto

período de aplicação, o que pode interferir na promoção de hábitos alimentares

saudáveis.

Palavras-chave: Síndrome de Down; Educação Alimentar; Alimentação Saudável. ABSTRACT

Down syndrome is a genetic alteration of chromosomal origin, capable of affecting the

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13

appearance of Chronic Noncommunicable Diseases. Eating habits have a great

influence on a healthy life and away from pathologies. Food and Nutrition Education is

able to provide or instigate changes in erroneous habits, through evaluative and

educational instruments. This article proposes to elaborate and to use instruments of

Food and Nutrition Education, in order to stimulate healthy eating habits in individuals

with Down syndrome of an association of São José, Santa Catarina. The study is

characterized as qualiquantitative and descriptive. The intervention consisted of two

evaluative activities to verify knowledge about food and food consumption, as well as

an educational one, to evaluate healthy eating knowledge and the effectiveness of the

instrument. The instrument on food consumption showed the frequent consumption of

certain foods such as breads, milks and derivatives, coffee, rice, beans, sausages and

sugary drinks. The implementation of the educational instrument proved effective,

resulting in an average of 4.09 certain foods per participant. However, the

effectiveness of the instrument can not be proven due to the short period of application,

which may interfere with the promotion of healthy eating habits.

Keywords: Down syndrome; Food Education; Healthy eating. INTRODUÇÃO

A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética de origem cromossômica,

sendo a principal deficiência intelectual da população. O indivíduo com a

cromossomopatia, ao invés de obter 46 cromossomos agrupados em 23 pares,

apresenta 471,2. No Brasil os dados estatísticos mostram que, 1 a cada 700

nascimentos é registrado o diagnóstico de SD, ou seja, aproximadamente 270 mil

pessoas têm SD no pais. No último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) em 2010, 23,9% dos entrevistados possuem alguma deficiência,

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A presença do cromossomo extra nesses indivíduos, pode gerar um

desequilíbrio em seu corpo, acarretando na suscetibilidade de apresentar diferentes

condições clinicas, destacando-se: hipotonia muscular, baixa estatura, pescoço curto,

pregas palpebrais oblíquas para cima, base nasal plana, face aplanada, protrusão

lingual, excesso de tecido adiposo no dorso do pescoço e único sulco profundo no

centro da palma da mão³. Além de poder desenvolver algumas comorbidades, má

formação cardíaca, disfunção da tireóide, má formação do trato gastrointestinal e

doenças crônicas não transmissíveis (DCNT): obesidade, diabetes mellitus,

hipertensão arterial e dislipidemia3,4.

Os indivíduos com síndrome de Down podem ter uma vida saudável e de

qualidade, desde que sua inserção no contexto ambiente alimentar ocorra de forma

mais adequada. Acredita-se que a relação do ambiente em que se vive, é de suma

importância para uma melhor adaptação e compreensão sobre alimentação saudável.

Portanto, a família desempenha um papel fundamental, pois constitui no primeiro

contato sobre a alimentação, influenciando nos hábitos alimentares, podendo

proporcionar um ambiente de crescimento e desenvolvimento apropriado ou

incorreto1,5.

A nutrição tem um papel importante na SD, pois está interligada aos

problemas de saúde e deficiências nutricionais da cromossomopatia: obesidade, baixa

estatura, metabolismo lento, baixa ingestão de vitaminas e minerais e absorção

prejudicada de vitaminas lipossolúveis. A atuação do nutricionista acontece no meio

multidisciplinar com intervenções, afim de, reverter quadros de deficiências

nutricionais bem como, proporcionar a prevenção e promoção de saúde, um estilo de

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15

intervenções podem seguir diversos seguimentos, sendo uma delas a Educação

Alimentar Nutricional (EAN)6,7.

A EAN é uma ferramenta de ações educativas, capaz de ensinar e

transmitir informações importantes. Resulta em assegurar o Direito Humano a

Alimentação Adequada (DHAA) e fomentar o estilo de vida e hábitos alimentares

saudáveis, abrangendo conhecimentos e práticas contínuas a fim de corrigir hábitos

errôneos que são gatilhos para comorbidades da SD8,9. A prática de EAN se baseia

de acordo com o ambiente a ser realizado e o público-alvo, sendo importante a

realização de uma avaliação, seja por meio de entrevistas ou aplicação de

questionários e jogos lúdicos, visando a obtenção de diagnósticos para a criação de

estratégias, podendo assim solucionar os problemas encontrados10,11.

O descontrole no regime alimentar em indivíduos com síndrome de Down

interfere no seu desenvolvimento e as tornam mais suscetíveis a desenvolver agravos

nutricionais e doenças crônicas não transmissíveis, visto que, a cromossomopatia

abrange diversas características clinicas e anatômicas. Sua saúde está diretamente

relacionada ao estilo de vida e hábitos alimentares, podendo ser este um gatilho para

o surgimento de problemas futuros.

Diante do exposto, o presente estudo objetivou elaborar e utilizar

instrumentos de Educação Alimentar e Nutricional para indivíduos com síndrome de

Down buscando estimular hábitos alimentares saudáveis.

METODOLOGIA

Caracteriza-se por um estudo descritivo, com abordagem qualitativa e

quantitativa, realizado com crianças, adolescentes e adultos de sete a quarenta anos,

diagnosticados com síndrome de Down e frequentadores de uma associação de

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16

Ciência e Concordância das instituições e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa

da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, no CAAE:

05362818.8.0000.5369, de acordo com a resolução nº 466/2012 e foi conduzido com

base nas Resoluções nº 466 de 12 de dezembro de 2012 e a resolução nº 510/2016.

Para o cálculo de amostra da população, foram utilizados os dados cadastrais

de matricula na Associação, dentro dos critérios da pesquisa que foram: indivíduos

com diagnóstico de síndrome de Down com idade de 7 a 40 anos e fossem

frequentadores da Associação além de serem alfabetizados.

A primeira etapa foi realizada na sala de aula da Associação, utilizando

instrumentos avaliativos nomeados como atividade “Conhecendo os Alimentos”, “Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA)”12,13 e uma roda de conversa. Os

participantes que concordaram em participar da pesquisa, foram reunidos em um

grupo para aplicação dos instrumentos. Inicialmente foi realizada uma roda de

conversa, com a presença da pedagoga local, para conhecer os participantes e sua

alimentação. Foi entregue aos participantes a primeira atividade “Conhecendo os Alimentos”, que teve como objetivo a identificação, o conhecimento e reconhecimento de alimentos, pelos mesmos.

Este instrumento era composto de um livro para preenchimento e uma ficha

com alimentos para recorte. O livro tinha como primeira página um cabeçalho para

preenchimento de informações do próprio participante: data, número do participante,

identificação, idade e sexo. A sequência do livro continha o nome de determinados

alimentos em cada página, os quais foram escolhidos aleatoriamente pelo

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17

Após o término da atividade iniciou-se o “Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA)” entregue em sua terceira versão, para mensurar a frequência alimentar do grupo participante e identificar hábitos alimentares saudáveis e/ou errôneos. O

Questionário identificava os alimentos consumidos nas últimas 24 horas distribuídos

em seis refeições no dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde,

jantar e ceia), ilustrando figuras de alimentos e bebidas. Todos os participantes foram

orientados pelo pesquisador e pedagoga local, auxiliando no preenchimento do seu

questionário. Dentre as opções ilustrativas dos alimentos os participantes também

puderam escrever o alimento ou preparação que haviam consumido na sua refeição,

caso não identificassem o mesmo no questionário. Foram esclarecidos os gráficos

figurados do instrumento e a pergunta de partida foi a apresentada no próprio

questionário “O que você comeu e bebeu ontem no café da manhã? ”, e assim sucessivamente. Os desenhos gráficos foram selecionados por meio de uma

marcação (x, círculo ou risco) ou escritos indicando o que foi consumido em cada

refeição.

Foi realizado um diagnóstico dos resultados das atividades avaliativas, para

elaborar o instrumento educativo de Educação Alimentar Nutricional.

Os resultados da atividade “Conhecendo os alimentos” foram analisados com base nos erros e acertos de cada participante. Já os dados do instrumento “QUADA” foram avaliados com base na “Pirâmide Alimentar brasileira”, desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2012) e o “Guia Alimentar para População Brasileira (2014) ”.

Os resultados obtidos nas duas atividades avaliativas, gerou um diagnóstico do

público de participantes. Por meio disto foi possível criar uma atividade educativa com

(18)

18

utilização de um instrumento lúdico de Educação Alimentar e Nutricional, visando

intervir com medidas educativas na avaliação sobre conhecimento de alimentação

saudável. O instrumento foi nomeado como “Caixas dos alimentos”, com o objetivo de analisar o conhecimento dos participantes em reconhecer alimentos saudáveis e não

saudáveis, que compõe a alimentação do dia a dia. Para isto, o instrumento

contemplou, duas caixas em cores diferentes (vermelho e verde), referenciando para

a caixa verde ‘os alimentos saudáveis’ e a caixa vermelha ‘os alimentos não saudáveis’, assim como a presença de alimentos impressos plastificados, de plásticos e in’natura (sendo de grande maioria alimentos ultraprocessados, frutas, legumes e verduras). Antes de prosseguir com a dinâmica, foi realizada uma roda de conversa,

mostrando uma pirâmide alimentar aos participantes e abordando temas sobre

alimentação saudável.

A atividade contou com a interação dos participantes, que receberam 6

alimentos diferentes cada, os quais deveriam ser depositados nas caixas (verde ou

vermelha), de acordo com seu aprendizado sobre a alimentação. Foi observado quem

acertou ou errou os alimentos bons ou ruins nas caixas correspondentes, sendo

considerado 4 o mínimo de acertos para identificar o conhecimento dos participantes

quanto a alimentação saudável. Verificou-se também a efetividade do instrumento.

Os dados coletados dos instrumentos como: sexo, reconhece ou não os

alimentos, número de acerto, número de erros, frequência alimentar (alimentos mais

consumidos em cada refeição) foram formatados em planilhas do programa Microsoft

Excel® (versão 2013) e analisados pelo Stata 11.1®.

RESULTADOS

A coleta de dados ocorreu do dia 3 de junho até 18 de junho de 2019. Foram

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19

localizada no munícipio de São José-SC. Entre os alunos convidados, 14 participaram

da pesquisa, de acordo com os critérios estabelecidos e que apresentavam o TCLE e

TALE preenchidos e assinados. As faixas etárias dos participantes variaram entre 14

a 40 anos, (54,86% n=6) do sexo feminino e (57,14% n= 8) sexo masculino.

Durante a coleta dos dados das atividades aplicadas, foram observados os

lanches dos participantes no horário do intervalo, além de realizar alguns

questionamentos em roda de conversa como: Você sabe o que é alimentação

saudável?

Os lanches dos participantes eram tragos de casa e variavam entre biscoito

salgado, frutas, pães, embutidos, café com leite, sucos em pó e achocolatados. Alguns

relaram: consumir adoçante no lugar do açúcar. Outros bebiam todos os dias em jejum

vinagre de maça achando trazer benefícios a saúde.

Quando questionados sobre o que era alimentação saudável, as repostas

variavam em se tratar de comer frutas, legumes e verduras todos os dias, para outros

a quantidade não importava. Alguns achava se trata de comer o que gostava.

Os resultados foram divididos em duas partes, a primeira para os resultados

obtidos das atividades avaliativas. Já a segunda para os resultados obtidos da

atividade educativa.

A atividade “Conhecendo os alimentos” continha 29 alimentos variados, sendo em sua maioria alimentos do grupo de frutas, legumes e verduras. A média de erros

foi de 7,92 entre os participantes.

Tabela 1 - Avaliação da atividade “Conhecendo os Alimentos”.

Variáveis Média Mediana Variação Desvio Padrão

Erros 7,92 7,9285 0-16 5,11

Acertos 21,08 20,5 13-29 5,11

(20)

20

Durante a aplicação das atividades constatou-se a dificuldade de alguns

participantes para realiza-las, seja por dificuldade na leitura, dificuldade de associar o

nome com a imagem, dificuldade em recordar os alimentos ingeridos no dia anterior,

ou até mesmo fácil dispersão para com as tarefas.

Ao responderem o QUADA, verificou-se que os participantes realizavam o

consumo frequente de alimentos como leite e derivados, café, pães e embutidos na

refeição “Café da manhã”. Já no “Lanche da tarde”, houve uma diminuição no consumo do café e leite, bem como o de pão, consequentemente aumentando o

consumo de bebidas açucaradas, biscoitos salgados e bolacha doce. O questionário

mostrou que há um baixo consumo diário de frutas entre o grupo estudado, enquanto

nas principais refeições como “Almoço” e “Jantar”, a prevalência foi do consumo do feijão, arroz, carne, frango, macarrão e alface. Os alimentos ingeridos pelos

participantes, foram analisados de forma individual um a um de acordo com cada

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Figura 1 - Análise do consumo alimentar das refeições “Café da manhã” e “Almoço”.

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22

Figura 2 - Análise do consumo alimentar das refeições “Lanche da tarde” e “Jantar”.

Fonte: Autor, 2019.

O questionário era composto por seis refeições, na tabela podemos observar

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Tabela 2 - Tabela 2 – Análise de realização das refeições “Lanche da manhã” e “ Ceia”. Variáveis % n= Lanche da manhã 100 14 Não realizam 71,43 10 Realizam 14,29 2 Ceia 100 14 Não realizam 85,71 12 Fonte: Autor, 2019.

O instrumento educativo elaborado, mostrou efetividade dentro do período em

que foi aplicado, não gerando dificuldade em sua execução. Através dele, foi possível

identificar os participantes que compreenderam ou não o que é alimentação saudável

e/ou hábito alimentar saudável. Em contrapartida não foi possível por meio dele,

proporcionar ou instigar mudanças dos hábitos alimentares errôneos dos mesmos.

Tabela 3 - Avaliação da atividade educativa “Caixas dos alimentos”.

Variáveis Média Mediana Variação Desvio padrão

Erros 1,91 2 0-5 0,46

Acertos 4,09 4 1-6 0,46

Fonte: Autor, 2019.

DISCUSSÃO

O presente estudo mostrou que a média de participantes que não reconhecem

os alimentos ou possuem dificuldades de identifica-lo foi de 7,92 com variação de

erros entre 0 a 16. Segundo Bissoto14, indivíduos com síndrome de Down, alcançam

o ápice de desenvolvimento cognitivo na adolescência, após isso, se dá início ao

declínio dessas capacidades. Um estudo conduzido por Pinter, Eliez, Schmitt, Capone

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24

síndrome de Down apresentam menor volume de matéria cinzenta e branca no

cérebro. Essas alterações são responsáveis pelo déficit cognitivo e a falta de atenção.

Através dos resultados do questionário alimentar, foi possível identificar um

baixo consumo de frutas dos participantes em suas refeições. Por outro lado,

observou-se que há um consumo frequente de alimentos ultraprocessados

(embutidos). Conforme recomendação do Guia Alimentar para População Brasileira16,

deve-se consumir (preferencialmente) alimentos in natura ou minimamente

processados aos processados e ultra processados. A Pirâmide Alimentar mostra que

adolescentes e adultos devem consumir de 4 a 5 porções de frutas, legumes e

verduras de forma variada no dia a dia17.

Um estudo conduzido por Feitosa; Dantas; Andrade-Wharta; Marcellini e

Mendes-Netto com universitários, caracterizou seu público com baixo consumo de

frutas, verduras e legumes. Houve um aumento no consumo de alimentos

industrializados, resultando em práticas alimentares errôneas18,19.

Um estudo conduzido por Queiroz et al, identificou o consumo diário de

alimentos como: pães (70%), arroz (85%) e leite bovino (60%), com frequência,

gerando uma monotonia alimentar, característica nesta população específica20.

O instrumento QUADA mostrou que houve um consumo frequente de arroz e

feijão nas refeições de almoço e jantar. A combinação de arroz e feijão há alguns anos

são considerados itens básicos na mesa do brasileiro. Porém o consumo de carne,

vem crescendo na população18.

Gambardella, Frutuoso, Franch verificaram em um estudo com adolescentes

que, 56% que não realizavam a refeição do café da manhã e também não faziam o

(25)

25

Os indivíduos com síndrome de Down normalmente apresentam um estado

nutricional inadequado, carências de vitaminas e minerais, taxa metabólica reduzida,

hipotireoidismo. Os alimentos ricos em calorias estão ligados a uma compulsão

alimentar. A alimentação inadequada faz com que este grupo especifico se tornem

mais suscetíveis em desencadear algumas patologias, visto que os mesmos

apresentam maior predisposição genética22,23,24.

Segundo Santos, Souza, Elias22, o acompanhamento nutricional para o

indivíduo com síndrome de Down pode tornar sua vida normal e mais saudável,

prevenindo ou minimizando consequências negativas, modulando hábitos alimentares

inadequados e até mesmo realizar uma orientação nutricional com os pais, que

influenciam diretamente e podem realizar a conduta alimentar dos seus filhos de forma

correta.

Ressalta-se que a adoção permanente de hábitos alimentares saudáveis é uma

missão complexa e desafiadora, em que há necessidade de um processo de ensino

permanente e contínuo3,24.

O presente estudo teve um período curto para aplicação do instrumento

educativo, porém não houve dificuldades na sua execução. Em virtude do período

utilizado, não se pode afirmar efetividade da utilização instrumental. Um estudo

realizado por Texeira, Reis, Vieira, Costa, Costa, Raposo et al. 24, com mulheres

frequentadoras de academia de Sergipe mostrou que as atividades educativas de

curta duração, não ocasionam efeito significativo no ensinamento de alimentação

saudável a ponto de proporcionar mudanças em seus hábitos, necessitando de ações

de longa duração para efetividade no aumento do nível de conhecimento sobre

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26

CONCLUSÃO

O presente estudou mostrou que, os indivíduos com síndrome de Down

apresentam o desenvolvimento cognitivos retardado, gerando dificuldades em realizar

algumas tarefas como: associar, ler, falar, pintar, recortar, entre outros, além de

possuir uma curta memória auditiva e visual. Esses problemas genéticos resultaram

aos participantes, dificuldades na associação entre nome e imagem dos alimentos, as

quais evidenciaram-se na atividade avaliativa “Conhecendo os alimentos”. Observou-se a frequência alimentar dos indivíduos através do instrumento avaliativo QUADA,

que para o consumo de pães, leite e derivados, café, arroz, feijão, embutidos

(presunto, patê e calabresa) e bebidas açucaradas eram altos. Em contrapartida

houve baixo consumo de frutas nas refeições observadas e a baixa adesão das

refeições “Lanche da manhã” e “Ceia”. Os hábitos alimentares podem ser gatilhos para o surgimento ou agravamento de DCNT, que são propícias a este público.

O jogo “Caixa dos alimentos” utilizado como intervenção de EAN, obteve resultados positivos durante sua execução, porém sua efetividade não pode ser afirmada em

virtude de curto tempo em que foi aplicado, bem como promover mudanças nos

hábitos alimentares.

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ANÊXO A – REGRAS DE SUBMISSÃO PARA A REVISTA DEMETRA REVISTA: DEMETRA: ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO & SAÚDE.

Diretrizes para Autores

OBJETIVOS E POLÍTICA EDITORIAL

DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde é um periódico especializado que publica

artigos em fluxo contínuo no campo da Alimentação, Nutrição e Saúde, em suas

diversas subáreas e áreas afins. DEMETRA está aberta a contribuições da

comunidade científica nacional e internacional. Não há custos para submissão e

avaliação dos manuscritos.

AUTORIA: Devem configurar como autores apenas aqueles que contribuíram intelectualmente para o desenvolvimento do estudo. O tipo de participação de cada

autor deve ser indicado na folha de rosto. Colaborar na coleta de dados, realizar

alguma técnica ou ceder equipamentos para obtenção de dados não são, por si só,

critérios suficientes para autoria de um estudo. Nessas situações, quem colaborou

pode ser citado em Agradecimentos. O autor deve atender um ou mais dos seguintes

requisitos: (1) participação na idealização do desenho do estudo; (2) participação na

coleta, análise e interpretação dos dados; (3) participação na redação do estudo; e (4)

participação na revisão final e aprovação do manuscrito para submissão.

1. CATEGORIAS DE TRABALHOS

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DEBATE: Análise de temas relevantes do campo da Alimentação, Nutrição e Saúde. Deve conter comentários críticos desenvolvidos por autores convidados pelos

Editores (máximo de 4.000 palavras e 4 ilustrações).

COMUNICAÇÃO BREVE: Relatos de resultados preliminares de pesquisa, ou ainda resultados de estudos originais que possam ser apresentados de forma sucinta

(máximo de 1.500 palavras e 3 ilustrações).

ORIGINAL: Artigos oriundos de pesquisas inéditas, de tema relevante para a área (máximo de 5.000 palavras e 5 ilustrações). Os artigos provenientes de pesquisa

empírica devem conter as seções de introdução, métodos, resultados, discussão e

conclusão. Para ensaios, abordagens conceituais e outras similares, há liberdade para

estabelecer a estrutura (título e subtítulos), de modo a contemplar a identificação do

objeto do estudo ou problema em questão e fundamentos conceituais, o

desenvolvimento da argumentação, as considerações finais e a bibliografia adequada

e atualizada (máximo de 5.000 palavras e 5 ilustrações).

REVISÃO: Revisão crítica da literatura disponível sobre um tema relevante e pertinente para a área; deve haver necessariamente análise e interpretação da

literatura disponível (máximo de 4.000 palavras).

OUTRAS LINGUAGENS: Textos de reflexão sobre temas de interesse para os leitores da revista, com relação aos campos da Alimentação, Nutrição, Saúde,

Comensalidade, Artes e Cultura, que utilizem recursos iconográficos, poéticos,

literários, musicais, audiovisuais, entre outros, de forma a fortalecer e dar consistência

à ,discussão proposta. Características das fotos: Full HD (1920 x 1080) com 300 DPI

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PARA TODAS AS CATEGORIAS

 Para a contagem de palavras serão desconsiderados o resumo, as referências

e as ilustrações.

 Os resumos devem ter no máximo 250 palavras.

 Títulos ou subtítulos não devem ser numerados, podendo-se fazer uso de

recursos gráficos, preferencialmente caixa alta e negrito.

 Ilustrações (figuras, quadros, tabelas e gráficos) devem ser apresentadas em

separado, no final do texto, depois das referências do original, com respectivos

títulos, legendas e referências específicas.

 Ao longo do texto os autores devem indicar, com destaque, a localização de

cada ilustração, todas devidamente numeradas.

 As tabelas e os quadros devem ser elaborados em Word.

 Os gráficos devem ser elaborados em Excel e os dados numéricos

correspondentes devem ser enviados, de preferência, em separado, no

programa Word ou em outra planilha, como texto, de modo a facilitar o recurso

de copiar e colar.

 As figuras devem ser encaminhadas em JPEG ou TIFF.

 Notas de rodapé: deverão ser restritas ao necessário e indicadas por letras

sobrescritas (Ex. a, b).

 Os textos devem ser digitados em Word, página tamanho A-4, margens de 2,5

cm, espaço duplo e fonte Arial tamanho 12. Todas as páginas deverão estar

numeradas.

2. ÁREAS TEMÁTICAS

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Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva

Alimentação para Coletividades

Ciência e Tecnologia de Alimentos

Ciências Humanas e Sociais em Alimentação

Nutrição Básica e Experimental

Nutrição Clínica

3. APRESENTAÇÃO DOS ORIGINAIS

Recomendamos a leitura atenta das informações abaixo. Eventuais dificuldades na

submissão on line ou dúvidas poderão ser encaminhadas através dos endereços

eletrônicos demetra@uerj.br ou demetra.uerj@gmail.com.

Os conceitos e opiniões expressos nos artigos, bem como a exatidão e a procedência

das citações são de exclusiva responsabilidade dos autores.

O artigo deve ser um trabalho original, e não ter sido publicado ou estar sendo avaliado

para publicação em outra revista.

Os originais devem ser encaminhados exclusivamente à DEMETRA: Alimentação,

Nutrição e Saúde.

Serão recebidos originais em português, inglês ou espanhol.

Os textos devem ser digitados em Word, página tamanho A-4, margens de 2,5 cm,

espaço duplo e fonte Arial tamanho 12.

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4. PREPARO DO MANUSCRITO

Página de Rosto

O texto do manuscrito deve ser precedido de página de rosto contendo:

a) título completo no idioma original do manuscrito e em inglês;

b) título abreviado para cabeçalho, não excedendo 40 caracteres (incluindo espaços)

c) nome de cada autor por extenso. Não abreviar os prenomes. Todos os autores

devem estar cadastrados no Open Researcher and Contributor ID (ORCID®) para

submissão de artigos. Caso não possua, fazer o cadastro através do link:

<https://orcid.org/register>). Informar, explicitamente, a contribuição de cada um dos

autores no artigo. O crédito de autoria deverá ser baseado em contribuições

substanciais, tais como: concepção e desenho; análise e interpretação dos dados;

revisão e aprovação da versão final do artigo. Não se justifica a inclusão de nomes de

autores cuja contribuição não se enquadre nos critérios acima.

d) dados da titulação acadêmica dos autores, a afiliação institucional atual, além de

cidade, estado e país.

e) endereço completo da instituição à qual o autor de correspondência está vinculado.

f) e-mail e ORCID (https://orcid.org/) de todos os autores.

g) informar se o artigo é oriundo de dissertação ou tese, indicando o título, autor,

universidade e ano da publicação.

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A tramitação do artigo só será iniciada com o envio da folha de rosto em arquivo

separado, de modo a garantir o anonimato durante a revisão pelos pares.

4.1. ESTRUTURA DO TEXTO

Título

 Completo, no idioma original do manuscrito e em inglês, que deverá ser conciso e

evitar palavras desnecessárias e/ou redundantes, sem abreviaturas e siglas ou

localização geográfica da pesquisa.

 Abreviado para cabeçalho, não excedendo 40 caracteres (incluindo espaços), em

português

Resumo

Todos os artigos submetidos em português, espanhol ou inglês deverão conter um

resumo entre 150 e 250 palavras.

Os artigos submetidos em português não necessitam de abstract. Caso o artigo seja

aprovado, a versão em inglês conterá esta seção.

No resumo não deverá conter citações.

Destacar no mínimo três e no máximo seis termos de indexação, os descrtiores em

ciências da saúde -DeCS - da BIREME http://desc.bvs.br, ou DeCS/MeSH

(http://www.ncbi.nlm.nhi.gov/mesh/ e http://decs.bvs.br)

4.2. ARTIGOS ORIGINAIS E COMUNICAÇÃO BREVE

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Métodos: descrever de forma clara e sucinta o(s) método(s) empregado(s), para que possa(m) ser reproduzido(s) por outros autores, acompanhado(s) da citação

bibliográfica. Em relação à análise estatística, os autores devem demonstrar que os

procedimentos utilizados foram apropriados para testar as hipóteses do estudo, e

também para interpretar os resultados corretamente. Informar se a pesquisa foi

aprovada pelo Comitê de Ética credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde e

fornecer o número do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE).

Experimentos com animais devem estar adequados às diretrizes de conselhos de

pesquisa internacionais ou nacionais relativas aos cuidados e ao uso de animais de

laboratório.

Resultados: podem ser apresentados em tabelas, quadros e/ou figuras, elaborados de forma a serem autoexplicativos e com análise estatística. Evitar repetir dados no

texto. Ilustrações (figuras, quadros, tabelas e gráficos) devem ser apresentadas em

separado, ao final do texto, depois das referências com respectivos títulos, legendas

e referências específicas. Os gráficos e figuras podem ser coloridos, sem custo para

o autor.

Discussão: apresentar de forma que os resultados observados sejam confrontados adequada e objetivamente com dados já registrados na literatura.

Conclusão: apresentar as conclusões relevantes, considerando os objetivos do estudo. Não serão aceitas citações bibliográficas nesta seção.

Para ensaios, abordagens conceituais e outras similares, há liberdade para estabelecer a estrutura (título e subtítulos) de seu original, de modo a contemplar a

identificação do objeto do estudo ou problema em questão e fundamentos conceituais,

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Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos, em parágrafo não superior a três linhas, dirigidos a instituições ou indivíduos que prestaram efetiva colaboração

para o estudo.

Abreviaturas e siglas: deverão ser utilizadas de forma padronizada, restringindo-se apenas àquelas usadas convencionalmente ou sancionadas pelo uso, acompanhadas

do significado, por extenso, quando da primeira citação no texto. Não devem ser

usadas no título e no resumo.

Referências de acordo com o estilo Vancouver: devem ser numeradas consecutivamente, seguindo a ordem em que foram mencionadas pela primeira vez

no texto, conforme o estilo Vancouver.

Nas referências com até seis autores, todos devem ser citados. Naquelas com mais

de seis autores, deve-se citar os seis primeiros, e depois incluir a expressão “et al.”. Não serão aceitas citações/referências de monografias de conclusão de curso de graduação, trabalhos de congressos, simpósios, workshops ou encontros que não

apresentem número do DOI ou ISSN, nem de textos não publicados (aulas, entre

outros). Se dados não publicados obtidos por outros pesquisadores forem citados no

manuscrito, será necessário incluir uma carta de autorização do uso dos mesmos por

seus autores.

Indicação de DOI: quando o documento citado possuir o número do DOI (Digital Object Identifier), este deverá ser informado, dispensando-se a data de acesso do conteúdo (vide regras de citação de material eletrônico). Deverá ser utilizado o prefixo

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Citações bibliográficas no texto: deverão ser expostas em ordem numérica, em algarismos arábicos, colocado em expoente, após a pontuação, se houver.

(Exemplo: Foi utilizado o questionário GTHR.6), e devem constar da lista de

referências. Todos os trabalhos citados no texto deverão ser listados na seção

de Referências. A inexatidão na citação das referências pode ser utilizada como

critério de recusa do artigo.

A exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham sido consultados e mencionados no artigo são de total responsabilidade do autor.

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Referências

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