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AULA DEMONSTRATIVA: Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Riscos de Auditoria e Questões Comentadas.

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Academic year: 2021

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AULA DEMONSTRATIVA: Apresentação do Professor

e do Curso, Cronograma de Aulas, Riscos de Auditoria

e Questões Comentadas.

SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 01 O Curso 02 Riscos de Auditoria 07 Resumão 12 Questões 13 Gabarito 22 Questões comentadas 23 Referências bibliográficas 41

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS!

Olá, Pessoal!

Primeiramente, gostaria de agradecer o interesse nesta aula demonstrativa. Após me apresentar brevemente a vocês, falaremos sobre a dinâmica deste curso que fará com que você gabarite as questões de auditoria independente cobrada na matéria Análise das Demonstrações Contábeis, da prova do TCU.

Rodrigo Fontenelle

✓ Auditor Federal de Finanças e Controle do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), lotado em Brasília/DF e atualmente cedido ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, exercendo o cargo de

Chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministro daquela Pasta.

✓ Professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, PE, RJ, BA, RS e DF.

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✓ Economista, formado pela UFMG, com pós-graduação em

Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria Financeira

pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB.

✓ Autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier), Auditoria Privada e Governamental – Teoria objetiva e mais de 500 questões comentadas (Ed. Impetus, 3ª edição) e Implementando a Gestão de Riscos no Setor Público (Ed. Fórum).

✓ Além da CGU, aprovado em diversos outros concursos no país, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.

✓ Três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional – CGAP, Certification in Control Self-Assessment – CCSA e Certification in Risk Management Assurance – CRMA, todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA).

Por que comprar este curso?

✓ Teoria de forma objetiva, focando naquilo que realmente precisa saber para acertar as questões.

✓ Mais de 150 questões comentadas.

✓ Um tema por PDF, permitindo a você uma melhor programação. ✓ Fórum de dúvidas com respostas em até 72 horas, pelo próprio

professor.

✓ Atualização gratuita do curso até a prova.

✓ Curso totalmente atualizado com todas as alterações ocorridas nas normas de auditoria em 2016.

✓ Prova comentada tão logo seja disponibilizada pela banca, com indicativos de possíveis recursos.

✓ Professor com três certificações internacionais na área de Auditoria.

O Curso

Como não poderia deixar de ser, o curso abordará todos os pontos do último edital. Quem me conhece sabe que eu acredito muito na fixação

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de conhecimento a partir de exercícios, por isso comentarei mais de

150 questões acerca dos temas abordados

Para aqueles que já foram meus alunos em PDF, tenho uma grande

novidade!

Ao invés de juntar vários temas em uma mesma aula, disponibilizarei a vocês apenas um tema por PDF. É claro que dessa forma terão mais PDFs para baixarem, mas eles serão menores e isso possibilitará aproveitarem cada tempo que tiverem para ler sobre determinado assunto, já que na página inicial de cada PDF constará o número de páginas de teoria e o número de questões disponíveis.

Imagine que você em determinado momento tenha apenas 20 minutos para estudar auditoria. Você poderá selecionar um tema pequeno, sem ter que começar uma aula e parar.

Modelo que constará no início de cada PDF:

Importante!

As questões comentadas nos vídeos não são necessariamente as mesmas comentadas nos PDFs e vice-versa.

Esta aula contem:

XX páginas Páginas de

teoria Páginas de questões

comentadas

Questões FCC Questões ESAF

Questões CESPE Questões FGV Questões VUNESP Questões DIVERSAS

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Além disso, os comentários das questões fazem parte do aprendizado, ou seja, alguns temas bastante pontuais são explicados a partir desses comentários, não constando na parte teórica, em razão da relação custo/benefício do aprendizado.

Questões

Obviamente, a preferência será por questões do Cespe, mas como vocês sabem, em determinados assuntos não há muitas questões da banca. Dessa forma, em cada tema estudado, veremos primeiro as questões do Cespe e, em seguida, exercícios das principais bancas do país.

Para um melhor aproveitamento do curso, sugiro que primeiro leiam a parte teórica atentamente. Depois disso, resolvam as questões, que estão ao final da aula, em forma de simulado. Caso tenham dúvidas, voltem nas questões comentadas no decorrer da aula.

Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, destacarei, em cada questão que tenha sido elaborada a partir da legislação revogada, as diferenças em relação às normas atuais, destacando os principais pontos que vocês deverão ficar atentos a partir da implementação da nova legislação. Cuidado com cursos

antigos! Houve mudanças recentes nas normas (2014, 2015 e principalmente 2016).

Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de auditoria. Para quem ainda não tem uma familiaridade muito grande com a disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. Dessa forma, focando nos principais temas que sempre estão presentes nas provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e resolver as questões.

Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, não se assustem se determinados tópicos tiverem poucas páginas teóricas e questões e outros apresentarem mais conteúdo e exercícios. Isso será proposital e baseado na análise acerca da probabilidade de cobrança de cada tema, a partir de provas anteriores.

Cronograma

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AULA PDFs referentes aos seguintes temas

DATA DA PUBLICAÇÃO

DA AULA

Aula 01

Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Riscos de Auditoria e

Questões Comentadas. Estrutura conceitual. Objetivos gerais da auditoria do auditor independente e a condução da auditoria em

conformidade com normas de auditoria. As responsabilidades da administração da

entidade e do auditor independente.

Postada

Aula 02

Planejamento da auditoria de demonstrações contábeis. Resposta do auditor aos riscos avaliados. Documentação

de auditoria.

Postada

Aula 03

Evidência de auditoria. Formação da opinião e emissão do relatório de auditoria.

O parecer do auditor independente.

Postada

Para finalizar, não se esqueçam do tripé Planejamento, Disciplina e Material. Em relação ao último, me comprometo a fornecer uma aula de excelente qualidade. Já os dois primeiros são com vocês!

Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou comentário, estou à disposição no fórum do 3D CONCURSOS.

Planejamento Material

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Indico também que assistam meu vídeo resumo de 1 hora, que tenho no YouTube. Ele é indicado para uma revisão ao final do curso, mas também para quem nunca viu a matéria, para que se tenha uma ideia da “lógica” de uma auditoria:

https://www.youtube.com/watch?v=xwEi2yOv0b4

Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam

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Sumário

Item Página Riscos de Auditoria 02 Resumão 06 Questões 07 Gabarito 16 Questões Comentadas 17

Esta aula contem: 33 páginas Páginas de teoria 05 Páginas de questões comentadas 17 Questões FCC 11 Questões ESAF 03 Questões CESPE 07 Questões FGV 04 Questões VUNESP 01 Questões DIVERSAS 05

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Riscos de Auditoria

Risco de Distorção Relevante (Risco Inerente + Risco de Controle) e Risco de Detecção

Franco e Marra (2011) esclarecem que a auditoria é um trabalho complexo, que envolve a aplicação de sofisticados procedimentos, o que torna inevitável que haja um certo grau de risco de que erros ou irregularidades existentes possam não ser detectados durante o processo.

O auditor não é obrigado a identificar a totalidade dos erros existentes nas atividades auditadas, mesmo porque sabemos que seu trabalho sofre limitações quanto aos recursos disponíveis, em comparação com a gama de atribuições a que é submetido.

Quando os erros não são significativos, não há tanto problema. Entretanto, quando forem relevantes e não tenham sido

descobertos, esse fato pode prejudicar a confiabilidade em seu

trabalho. Assim, faz-se necessário o conhecimento das diversas variáveis envolvidas no risco de auditoria, para que se possa minimizar seus efeitos.

A NBC TA 200 define Risco de Auditoria como sendo o “risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco

de detecção”. (Grifei)

Explicando melhor...

O auditor aplica seus testes de auditoria e conclui que não há distorções relevantes nas demonstrações contábeis. Logo, emite uma opinião sem ressalva (objeto de estudo de outra aula). Entretanto, há sim distorções relevantes nas demonstrações contábeis, mas ele não

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

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conseguiu identificar. Dessa forma, está materializado o Risco de Auditoria. Cuidado para não confundirem com o Risco de Detecção que será apresentado a seguir. O risco de auditoria se refere à opinião

expressa pelo auditor.

Tipos de Risco

Risco de detecção:

É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

Exemplificando: o auditor aplica seus testes de auditoria na conta Fornecedores e não identifica que há notas fiscais frias que geram uma distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dessa forma, ele incorreu no Risco de Detecção. Se, mais tarde, quando for opinar sobre as demonstrações contábeis como um todo, ele emitir uma opinião equivocada devido a esse fato, aí sim temos o Risco de Auditoria. Percebam a diferença.

Risco de distorção relevante:

É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção

relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes,

descritos a seguir no nível das afirmações:

• Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer

controles relacionados.

• Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja

prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Em outras palavras, o risco inerente não depende da atuação do controle interno ou da auditoria. Ele vai existir pela simples existência do processo ou entidade a ser auditado. Nesse ponto, não se

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consideram a existência dos controles ou do trabalho do auditor. Ou seja, não estamos falando em controle e auditoria.

O risco de controle diz respeito ao trabalho do controle interno. É o risco de que, mesmo que os controles sejam efetivos, não consigam evitar ou detectar um erro ou fraude no processo. Como exemplo, vamos citar um processo de compra no qual, ainda que haja a devida segregação de funções entre os responsáveis (um dos princípios do controle interno), pode envolver fraude não detectada, elaborada por meio de conluio entre dois ou mais funcionários. Dessa forma, existe o controle, mas esse controle falha.

Por fim, o risco de detecção está diretamente relacionado ao trabalho do auditor. Como já vimos, em vista das limitações naturais a que um trabalho de auditoria está submetido, é possível que o auditor não detecte erros e fraudes no processo, ainda que pareçam graves.

A possibilidade de ocorrência de tais riscos deve ser analisada e avaliada por ocasião do planejamento da auditoria, para que sejam incluídos, nos programas, procedimentos específicos para detectá-los. Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos administrativos, menor será a vulnerabilidade dos riscos inerentes à gestão propriamente dita.

Risco de Detecção: É o risco do

auditor!

Riscos de Controle e Inerente: Existem independente do auditor.

Importante!

Há uma relação inversa entre o risco de detecção e os riscos de distorção relevante (inerente e controle). Quanto maior o risco de distorção relevante, menor os riscos de detecção a serem aceitos pelo auditor.

A avaliação do risco de controle pelo auditor é:

Risco de Auditoria = Risco de Distorção Relevante x Risco de Detecção

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Alto (2) Médio Baixo

A avaliação do risco inerente pelo auditor é: Alto (3) Menor (1) Menor Médio Médio Menor Médio Maior Baixo Médio Maior Maior

Obs.: os números (1), (2) e (3) são apenas para fins de explicação.

Explicando o quadro anterior. Dos quadrantes mais escuros, vamos nos concentrar no número (1). Se a avaliação, pelo auditor, do risco de controle, é alta (2), assim como a do risco inerente (3), o auditor irá aceitar um menor risco de detecção. Lembrem-se de que o auditor só pode influir no risco de detecção. Os outros existem independentemente da presença do auditor.

Há também uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto menor for o nível estabelecido de relevância, maior será o risco de auditoria e vice-versa. Como assim?

Se o auditor considera um item da demonstração financeira auditada relevante, ele aplicará mais testes de auditoria, reduzindo, dessa forma, o risco de detecção que, como sabemos, é o risco do auditor. Como o risco de auditoria é função do risco de detecção e do risco de distorção relevante, se um desses riscos diminui, o risco de auditoria também diminuirá. Portanto, quanto maior a relevância, menor o risco de auditoria.

Relevância

Risco de Auditoria

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RESUMÃO

❖ Risco de Auditoria é risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

❖ O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

❖ Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a uma distorção que possa ser relevante, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.

❖ Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação relevante não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

❖ Risco de Detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

❖ Quanto maior o risco de distorção relevante, menor os riscos de detecção a serem aceitos pelo auditor.

❖ Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto menor for o nível estabelecido de relevância, maior será o risco de auditoria e vice-versa.

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QUESTÕES ESAF

1 - (ESAF / PMRJ / 2010) - Assinale a opção falsa a respeito dos assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o risco de detecção em uma auditoria.

A) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado. B) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados. C) Aplicação do ceticismo profissional.

D) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria.

E) Diminuição do escopo de exame e redução do número de transações.

2 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sobre os temas ‘risco de auditoria’ e ‘relevância’, é correto afirmar que:

A) quanto menor for a relevância, maior será o risco. B) quanto menor for o risco, menor será a relevância. C) não existe relação entre risco e relevância.

D) quanto maior for a relevância, maior será o risco. E) quanto maior for o risco, maior será a relevância.

3 - (ESAF/ANAC/2016) - Por Risco Inerente se entende:

a) a composição dos riscos de detecção e de auditoria.

b) aquele que deriva do conjunto procedimental adotado ao longo de uma auditoria.

c) a incapacidade de um sistema de controle em evitar erros ou fraudes.

d) aquele vinculado à natureza do objeto analisado. e) o mesmo que risco geral da Auditoria.

QUESTÕES FCC

1 - (FCC/ICMS-PI/2015) - Sobre risco de auditoria, considere:

I. Segundo o modelo AICPA, Risco de Auditoria = risco inerente x risco de controle x risco de detecção.

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II. Sempre haverá a presença de homocedasticidade e autocorrelação de resíduos nos itens da amostra planejada para aplicação de testes de detalhe.

III. O auditor deve determinar e valorizar os riscos inerentes e de controle, e planejar procedimentos de auditoria para o risco de detecção de tal forma que o risco geral de auditoria não supere o nível aceitável.

IV. Alta rotação de executivos, má reputação da gerência, problemas contábeis de alta complexidade, transações problemáticas com empresas correlacionadas e erros de consideração detectados na auditoria do ano anterior, entre outros fatores, afetam significativamente a estimativa de risco inerente na avaliação de risco pelo auditor.

V. A existência de determinados erros materiais, que não são detectados ou previstos tempestivamente pelos sistemas de controle interno corresponde ao risco assistemático.

Está correto o que se afirma APENAS em (A) III, IV e V.

(B) II e V. (C) I e II. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV.

2 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - As demonstrações contábeis da empresa Ferro Branco do Brasil S/A, relativas ao exercício de 2012, apresentou distorções relevantes, e o auditor não detectando emitiu um relatório contendo uma opinião inadequada. Esta situação, de acordo com as normas de auditoria, caracteriza:

(A) inadequação dos procedimentos de auditoria. (B) risco de auditoria.

(C) despreparo do auditor.

(D) inadequação da evidência de auditoria.

(E) inadequação na elaboração dos papéis de trabalho.

3 - (FCC/TCE-RS/2014) - O risco de que uma distorção relevante que indique que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo sistema de controle interno da entidade auditada, caracteriza o risco de auditoria denominado:

(A) de conluio. (B) assistemático. (C) de detecção. (D) inerente. (E) de controle.

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4 - (FCC/TCE-RS/2014) - Risco de auditoria é a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O auditor deve executar procedimentos para que esse risco de auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado:

(A) distorção não revelada. (B) risco de detecção. (C) falha procedimental.

(D) evidência não correlacionada. (E) diagnóstico de risco.

5 - (FCC/TCE-AM/2013) - As dificuldades próprias dos trabalhos de auditoria tem como origem a natureza das informações contábeis e dos procedimentos de auditoria, bem como a necessidade da condução dos trabalhos em um período razoável. Assim, a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorções relevantes, a exemplo da diferença entre valores, recebe o nome de:

A) riscos de auditoria. B) erro operacional.

C) distorção de conclusão. D) erro relevante.

E) acidente de auditoria.

6 - (FCC/TCE SP/2013) - Em auditoria, o denominado risco de detecção:

A) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria coletadas pelo auditor para emissão de seu relatório.

B) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que está sendo auditada.

C) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de transações por ela praticadas.

D) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis, ou seja, é inerente à entidade.

E) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria.

7 - (FCC / MPE PE / 2012) – É correto afirmar que o:

A) risco de auditoria independe do planejamento eficaz dos trabalhos a serem desenvolvidos na entidade.

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B) risco de detecção aumenta quando se utilizam técnicas de amostragem adequadas para aplicação de testes substantivos em um grande número de itens auditados.

C) risco inerente em auditoria é sempre o mesmo qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de transações e saldos que serão examinados pelo auditor.

D) risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

E) processo da auditoria independente não sofre limitações inerentes ao próprio trabalho a ser desenvolvido e, portanto, não há risco de auditoria.

8 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – A empresa Condor S.A. atua no segmento de crédito pessoal, com financiamentos de até R$ 30.000,00. Como sua política de análise de crédito é bastante flexível, possui um volume de operações grande, fazendo com que as perdas por inadimplência sejam absorvidas pelas operações. Como a política comercial é atuar junto a grandes lojas de varejo, a empresa concede aos inadimplentes, 80% de perdão nas multas e juros, concedido pelo próprio colaborador no caixa, desde que o cliente venha até as lojas parceiras para quitar os débitos. O auditor constatou que devido à facilidade da concessão dos descontos, os funcionários passaram a se apropriar das quitações em dinheiro feita pelos inadimplentes, dando o desconto e ficando com o dinheiro. Segundo os conceitos de auditoria externa, referida fraude evidencia um risco de: A) detecção. B) controle. C) monitoramento. D) inerente. E) operações.

9 - (FCC / ARCE-CE / 2012) – É INCORRETO afirmar:

A) As demonstrações financeiras das companhias abertas devem ser obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários.

B) O auditor deve reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro.

C) O objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

D) As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

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E) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

10 - (FCC/TRF-3/2016) - Um auditor independente verificou que o valor de uma demonstração contábil, antes da auditoria, era diferente daquele exigido de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Nos termos da NBC TA 200, a possibilidade dessa diferença ser relevante é considerada um risco de

(A) derivado do ceticismo profissional. (B) auditoria.

(C) distorção relevante. (D) asseguração razoável.

(E) derivado do julgamento profissional.

11 - (FCC/ISS - TERESINA /2016) - O risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Segundo a NBC TA 200, podem ocorrer no nível

(A) geral da demonstração contábil e no nível dos processos operacionais e administrativos.

(B) geral da demonstração contábil e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

(C) de controle das normas e registros contábeis e no nível dos processos operacionais e administrativos.

(D) da implementação e manutenção do controle interno e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. (E) de controle das normas e registros contábeis e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

QUESTÕES CESPE

1 - (CESPE/TCU/2015) - O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor, por algum motivo alheio a sua vontade, vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. Para fins de análise, o risco de auditoria divide-se em três componentes: risco inerente, risco de controle e risco de detecção.

2 - (CESPE/TCU/2013) - Os auditores não podem examinar todas as possíveis evidências que eliminariam os riscos de um julgamento equivocado. Um desses possíveis riscos é o risco inerente, presente, por exemplo, na situação em que uma empresa competidora de licitação bilionária é levada a elaborar

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demonstrações contábeis que favorecem sua imagem quanto à sua real situação econômico-financeira.

3 - (CESPE / TCU / 2011) - A hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na acepção das normas brasileiras de contabilidade um tipo de risco considerado insignificante.

4 - (CESPE/SEBRAE/2008) - A determinação do risco de auditoria independe da avaliação das políticas de pessoal e da segregação de funções. Julgue CERTO ou ERRADO.

5 - (CESPE/Prefeitura de Teresina/2008) - Se o auditor verificar, no curso de seus trabalhos, que o nível de risco é maior que o previsto inicialmente, ele tem a opção de reduzir o risco de detecção via modificação da natureza, época e extensão dos testes substantivos planejados. Julgue CERTO ou ERRADO.

6 - (CESPE/TCE-PA/2016) - O nível aceitável de risco de detecção está diretamente relacionado com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Desse modo, quanto menores forem os riscos de distorção relevante que o auditor pensa existir, menor será o risco de detecção que pode ser aceito.

7 - (CESPE/TCE-PA/2016) - Risco inerente consiste na possibilidade de que uma afirmação a respeito de uma classe de transação seja distorcida; risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação.

QUESTÕES FGV

1 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - Quanto ao risco e à

relevância em auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I. Risco é a possibilidade de o auditor expressar uma opinião tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis com distorções relevantes.

II. O componente de risco de controle é a possibilidade de ocorrência de erros ou irregularidades relevantes antes de conhecer‐se a eficácia dos sistemas de controle, normalmente relacionado com a atividade operacional da entidade.

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III. Para determinar o risco de auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente de controle da entidade, compreendendo, por exemplo, as políticas de pessoal e a segregação de funções.

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta. B) se somente a afirmativa II estiver correta. C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

2 - (FGV / ICMS-AP / 2011) - Segundo a resolução nº 1.203/09, do CFC - Conselho Federal de Contabilidade, o auditor corre o risco de “os procedimentos executados para reduzir o risco de

auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que pode ser relevante, individualmente ou em conjunto, com outras distorções”.

Assinale a alternativa que indique o tipo de risco citado no trecho acima. A) Risco inerente. B) Risco de auditor. C) Risco de detecção. D) Risco relevante. E) Risco residual.

3 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer tecnicamente inadequado sobre as demonstrações contábeis por conta de um “tique frio” marcado nos papéis de trabalho por um integrante da equipe de auditoria evidencia

(a) Risco inerente. (b) Risco de controle. (c) Risco de detecção.

(d) Necessidade de parecer com ressalvas.

(e) Necessidade de um parecer diferente da modalidade “sem ressalvas”.

4 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com as normas vigentes de auditoria, emanadas pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade, os riscos de distorção relevante podem existir nos seguintes níveis:

(A) nível específico da demonstração contábil e nível geral da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

(B) nível relevante da demonstração contábil e nível geral da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

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(D) nível de aderência da demonstração contábil e nível específico da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. (E) nível geral da demonstração contábil e nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

QUESTÕES VUNESP

1 - (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) - Risco de auditoria é o risco de que:

(A) o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

(B) os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante.

(C) os procedimentos inadequadamente executados pelo auditor para a condução da auditoria a um nível aceitável e, também, não apresente condições de evidenciar e detectar operações que envolvam riscos que possam ser caracterizadas como relevantes.

(D) o auditor apresente sua opinião de auditoria de forma contundente a respeito de pontos relevantes das demonstrações contábeis sobre as quais possua apenas conhecimento superficial.

(E) o auditor expresse sua opinião de auditoria de forma superficial sobre distorções nas demonstrações contábeis.

QUESTÕES DIVERSAS

1 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as definições abaixo:

1. Risco de que um saldo inadequado de uma conta não seja detectado oportunamente. Mesmo que os controles internos sejam eficientes há sempre a possibilidade de alguma falha humana.

2. Risco de que o auditor não identifique uma distorção relevante existente. Mesmo tendo estabelecido de forma apropriada a natureza, a época e a extensão dos testes, há uma distorção relevante existente.

3. Probabilidade de ocorrência de anomalias, irregularidades ou erros significativos, que depende da atividade desenvolvida e da com-plexidade das operações. Depende também da competência e da integridade das estruturas de gestão.

Assinale a alternativa que identifica corretamente os tipos de riscos de auditoria.

(21)

21

A) 1. Risco de detecção 2. Risco inerente 3. Risco de controle B) 1. Risco inerente 2. Risco de controle 3. Risco de detecção C) 1. Risco inerente 2. Risco de detecção 3. Risco inerente D) 1. Risco de controle 2. Risco de detecção 3. Risco inerente E) 1. Risco de controle 2. Risco inerente 3. Risco inerente

2 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Analise os conceitos abaixo, conforme a NBC TA 200, aprovada pela Resolução CFC nº 1.203/2009.

I. Risco de Detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo Auditor para reduzir o risco de Auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

II. Risco de Auditoria é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorções relevantes antes da Auditoria.

III. Risco de Distorção Relevante é o risco de que o Auditor expresse uma opinião de Auditoria equivocada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

É correto o que se afirma em: A) I, apenas.

B) I e II, apenas. C) I, II e III. D) I e III, apenas. E) III, apenas.

3 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – A NBC TA 200 – Objetivos gerais do auditor independente e a Condução de uma Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, estabelece que o risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Este consiste em dois componentes, quais sejam:

A) Risco do negócio e risco de detecção B) Risco de detecção e risco de controle C) Risco de controle e risco inerente D) Risco inerente e risco de detecção E) Risco significativo e risco de controle

4 - (Cesgranrio/IBGE/2010) - O auditor lida com o risco de não identificar erros ou irregularidades relevantes, por ser o exame efetuado embase de testes. Esse risco é classificado como

(A) inerente. (B) geral. (C) iminente. (D) de controle. (E) de detecção.

(22)

22

5 - (Consulplan/TRF 2ª Região/2017) – Na NBC TA 200 encontramos a definição de “risco de distorção relevante”. Segundo a norma, “é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes: risco inerente e risco de controle”. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de risco de controle, de acordo com a NBC TA 200.

A) É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.

B) É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser irrelevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, que seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

C) É o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

D) É o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser irrelevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, que seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Gabarito - ESAF

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

E

A

D

Gabarito - FCC

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

D

B

E

B

A

E

D

B

B

C

11

B

Gabarito - CESPE

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

C

C

C

E

C

E

E

Gabarito - FGV

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

E

C

C

E

Gabarito - VUNESP

(23)

23

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

A

Gabarito - DIVERSAS

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

D

A

C

E

C

(24)

24

QUESTÕES COMENTADAS

QUESTÕES ESAF

1 - (ESAF / PMRJ / 2010) - Assinale a opção falsa a respeito dos assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o risco de detecção em uma auditoria.

A) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado. B) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados. C) Aplicação do ceticismo profissional.

D) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria.

E) Diminuição do escopo de exame e redução do número de transações.

Comentários:

Segundo a NBC TA 200, Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. Em outras palavras, é o risco do auditor!

Nesse sentido, todas as alternativas, com exceção da letra “e” (gabarito da questão) apresentam assuntos que devem ser observados pelo auditor para redução do seu risco de detecção. A alternativa “e” é falsa, pois de o auditor diminui seu escopo e aplica menos testes, ele estará aumentando a possibilidade de não detectar alguma distorção relevante e, dessa forma, aumentando o risco de detecção.

Resposta: E

2 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sobre os temas ‘risco de auditoria’ e ‘relevância’, é correto afirmar que:

A) quanto menor for a relevância, maior será o risco. B) quanto menor for o risco, menor será a relevância. C) não existe relação entre risco e relevância.

D) quanto maior for a relevância, maior será o risco. E) quanto maior for o risco, maior será a relevância. Comentários:

Há duas maneiras de resolver esta questão. A primeira é entendendo a relação entre risco de auditoria e relevância, que será explicado a seguir.

Uma informação será relevante se sua omissão ou distorção puder influenciar a decisão dos usuários dessa informação no contexto das demonstrações contábeis como um todo. Deve-se ressaltar que o que é relevante para uma empresa pode não ser para outra, já que

(25)

25

vários fatores serão utilizados pelo auditor, por meio do seu julgamento profissional, para estabelecer um nível de relevância aceitável para permitir a detecção de distorções relevantes.

Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto maior for o risco de auditoria, menor será o valor estabelecido como nível de relevância e vice-versa. Explicando melhor, se o auditor julga um item como relevante, ele aplicará mais testes para verificar sua conformidade. Executando mais procedimentos de auditoria naquele item, isto é, dando mais atenção ao item, a chance de o auditor não detectar uma distorção relevante diminui, o que faz com que o risco de auditoria também diminua. Dessa forma, quanto maior for a relevância do item, menor será o risco de auditoria e vice-versa. Dessa forma, a única opção correta é a letra “a”.

Entretanto, mesmo que não se soubesse a relação entre risco de auditoria e relevância, o candidato poderia eliminar três assertivas (“b”, “d” e “e”). Isso porque as três apresentam uma relação direta entre risco de auditoria e relevância. Dessa forma, se uma estivesse correta as outras também estariam. Deve-se ficar atento a questões como essa, pois as próprias alternativas se anulam, ficando mais fácil de encontrar a resposta correta.

Resposta: A

3 - (ESAF/ANAC/2016) - Por Risco Inerente se entende:

a) a composição dos riscos de detecção e de auditoria.

b) aquele que deriva do conjunto procedimental adotado ao longo de uma auditoria.

c) a incapacidade de um sistema de controle em evitar erros ou fraudes.

d) aquele vinculado à natureza do objeto analisado. e) o mesmo que risco geral da Auditoria.

Comentários:

O risco inerente não depende da atuação do controle interno ou da auditoria. Ele vai existir pela simples existência do processo ou entidade a ser auditado. Dessa forma a letra D está correta.

A letra C trata do risco de controle e as outras alternativas não fazem sentido.

Resposta: D

QUESTÕES FCC

(26)

26

I. Segundo o modelo AICPA, Risco de Auditoria = risco inerente x risco de controle x risco de detecção.

II. Sempre haverá a presença de homocedasticidade e autocorrelação de resíduos nos itens da amostra planejada para aplicação de testes de detalhe.

III. O auditor deve determinar e valorizar os riscos inerentes e de controle, e planejar procedimentos de auditoria para o risco de detecção de tal forma que o risco geral de auditoria não supere o nível aceitável.

IV. Alta rotação de executivos, má reputação da gerência, problemas contábeis de alta complexidade, transações problemáticas com empresas correlacionadas e erros de consideração detectados na auditoria do ano anterior, entre outros fatores, afetam significativamente a estimativa de risco inerente na avaliação de risco pelo auditor.

V. A existência de determinados erros materiais, que não são detectados ou previstos tempestivamente pelos sistemas de controle interno corresponde ao risco assistemático.

Está correto o que se afirma APENAS em (A) III, IV e V.

(B) II e V. (C) I e II. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. Comentários:

O item II está errado. Na homocedasticidade os dados regredidos encontram-se mais homogeneamente e menos dispersos em torno da reta de regressão do modelo. A norma de auditoria que aborda amostragem não trata de homocedasticidade nem de autocorrelação, mesmo porque, o auditor não é obrigado a utilizar amostragem estatística em auditoria.

Já o item V também está incorreto, uma vez que tal definição corresponde ao Risco de Controle.

Os outros 3 itens estão corretos, de acordo com a NBC TA 200.

Resposta: D

2 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - As demonstrações contábeis da empresa Ferro Branco do Brasil S/A, relativas ao exercício de 2012, apresentou distorções relevantes, e o auditor não detectando emitiu um relatório contendo uma opinião inadequada. Esta situação, de acordo com as normas de auditoria, caracteriza:

(A) inadequação dos procedimentos de auditoria. (B) risco de auditoria.

(27)

27

(D) inadequação da evidência de auditoria.

(E) inadequação na elaboração dos papéis de trabalho. Comentários:

Segundo a NBC TA 200, Risco de Auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

Resposta: B

3 - (FCC/TCE-RS/2014) - O risco de que uma distorção relevante que indique que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo sistema de controle interno da entidade auditada, caracteriza o risco de auditoria denominado:

(A) de conluio. (B) assistemático. (C) de detecção. (D) inerente. (E) de controle. Comentários:

Questão literal da NBC TA 200. Segundo essa norma, Risco de Controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Resposta: E

4 - (FCC/TCE-RS/2014) - Risco de auditoria é a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O auditor deve executar procedimentos para que esse risco de auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado:

(A) distorção não revelada. (B) risco de detecção. (C) falha procedimental.

(D) evidência não correlacionada. (E) diagnóstico de risco.

Comentários:

(28)

28

o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

Resposta: B

5 - (FCC/TCE-AM/2013) - As dificuldades próprias dos trabalhos de auditoria tem como origem a natureza das informações contábeis e dos procedimentos de auditoria, bem como a necessidade da condução dos trabalhos em um período razoável. Assim, a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorções relevantes, a exemplo da diferença entre valores, recebe o nome de:

A) riscos de auditoria. B) erro operacional. C) distorção de conclusão. D) erro relevante. E) acidente de auditoria. Comentários:

Questão retirada de forma praticamente literal da NBC TA 200, que trata dos objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria.

Segundo essa norma, Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

Resposta: A

6 - (FCC/TCE SP/2013) - Em auditoria, o denominado risco de detecção:

A) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria coletadas pelo auditor para emissão de seu relatório.

B) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que está sendo auditada.

C) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de transações por ela praticadas.

D) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis, ou seja, é inerente à entidade.

E) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria.

Comentários:

Risco de Detecção é o risco do próprio auditor não executar os procedimentos necessários de forma correta. Está diretamente relacionado à natureza, época e extensão dos procedimentos que ele irá planejar e executar.

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29

A letra A está errada, pois depende sim das evidências coletadas pelo auditor.

A alternativa B também está incorreta, pois não há essa relação direta. Os controles internos guardam relação com o risco inerente e de controle. Esses sim impactarão o nível de risco de detecção A SER ACEITO pelo auditor.

A letra C está errada, pois o risco de detecção a ser aceito pelo auditor irá variar dependendo do risco que ele entender que há em determinada transação ou atividade da empresa auditada.

Por fim, a alternativa D está incorreta, pois esse Risco apresentado é o Risco Inerente e não o de Detecção.

Resposta: E

7 - (FCC / MPE PE / 2012) – É correto afirmar que o:

A) risco de auditoria independe do planejamento eficaz dos trabalhos a serem desenvolvidos na entidade.

B) risco de detecção aumenta quando se utilizam técnicas de amostragem adequadas para aplicação de testes substantivos em um grande número de itens auditados.

C) risco inerente em auditoria é sempre o mesmo qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de transações e saldos que serão examinados pelo auditor.

D) risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

E) processo da auditoria independente não sofre limitações inerentes ao próprio trabalho a ser desenvolvido e, portanto, não há risco de auditoria.

Comentários:

A letra A está errada, pois o risco de auditoria depende sim de um bom planejamento realizado pelo auditor. Quando o auditor utiliza técnicas de amostragem adequadas, estará diminuindo seu risco de detecção e não aumentado. Portanto, a alternativa B também está incorreta.

A letra C está errada, pois o risco inerente é aquele risco intrínseco da própria classe de transações e saldos ou atividade da empresa. Dessa forma, algumas classes e atividades estão mais sujeitas à presença de fraudes e/ou erros que outras, portanto, seus riscos inerentes diferem.

A letra D é o gabarito da questão e a alternativa E está incorreta, pois, como foi visto, sempre há a presença do risco de auditoria, uma vez que há limitações no controle interno da empresa auditada e o auditor trabalha por amostragem.

(30)

30

8 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – A empresa Condor S.A. atua no segmento de crédito pessoal, com financiamentos de até R$ 30.000,00. Como sua política de análise de crédito é bastante flexível, possui um volume de operações grande, fazendo com que as perdas por inadimplência sejam absorvidas pelas operações. Como a política comercial é atuar junto a grandes lojas de varejo, a empresa concede aos inadimplentes, 80% de perdão nas multas e juros, concedido pelo próprio colaborador no caixa, desde que o cliente venha até as lojas parceiras para quitar os débitos. O auditor constatou que devido à facilidade da concessão dos descontos, os funcionários passaram a se apropriar das quitações em dinheiro feita pelos inadimplentes, dando o desconto e ficando com o dinheiro. Segundo os conceitos de auditoria externa, referida fraude evidencia um risco de: A) detecção. B) controle. C) monitoramento. D) inerente. E) operações. Comentários:

Em questões desse tipo, com o caput muito extenso, temos que nos ater ao que realmente interessa. Observamos que a empresa tem um controle instituído, que é a presença de um funcionário para receber os pagamentos dos clientes inadimplentes. O problema é que não há um monitoramento desse controle, o que acaba gerando fraude por parte do funcionário. Dessa forma, quando há um controle, mas ele é falho, temos a evidência de um risco de controle.

Resposta: B

9 - (FCC / ARCE-CE / 2012) – É INCORRETO afirmar:

A) As demonstrações financeiras das companhias abertas devem ser obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários.

B) O auditor deve reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro.

C) O objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

D) As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

E) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

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Comentários:

Conforme visto, não há como reduzir o risco de auditoria a zero, dada as limitações inerentes ao controle interno da empresa auditada e o uso da técnica de amostragem por parte do auditor, o que faz com que ele não consiga aplicar testes em todas as transações realizadas pela empresa. Além disso, o auditor tem segurança razoável em sua opinião e não segurança absoluta. Portanto, a letra B está incorreta.

Resposta: B

10 - (FCC/TRF-3/2016) - Um auditor independente verificou que o valor de uma demonstração contábil, antes da auditoria, era diferente daquele exigido de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Nos termos da NBC TA 200, a possibilidade dessa diferença ser relevante é considerada um risco de

(A) derivado do ceticismo profissional. (B) auditoria.

(C) distorção relevante. (D) asseguração razoável.

(E) derivado do julgamento profissional. Comentários:

Segundo a NBC TA 200, Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.

Resposta: C

11 - (FCC/ISS - TERESINA /2016) - O risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Segundo a NBC TA 200, podem ocorrer no nível

(A) geral da demonstração contábil e no nível dos processos operacionais e administrativos.

(B) geral da demonstração contábil e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

(C) de controle das normas e registros contábeis e no nível dos processos operacionais e administrativos.

(D) da implementação e manutenção do controle interno e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. (E) de controle das normas e registros contábeis e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. Comentários:

(32)

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• no nível geral da demonstração contábil; e

• no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

Resposta: B

QUESTÕES CESPE

1 - (CESPE/TCU/2015) - O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor, por algum motivo alheio a sua vontade, vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. Para fins de análise, o risco de auditoria divide-se em três componentes: risco inerente, risco de controle e risco de detecção.

Comentários:

Segundo a NBC TA 200, Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante (RDR) e do risco de detecção.

Já o RDR consiste em dois componentes: Risco Inerente e Risco de Controle.

Resposta: C

2 - (CESPE/TCU/2013) - Os auditores não podem examinar todas as possíveis evidências que eliminariam os riscos de um julgamento equivocado. Um desses possíveis riscos é o risco inerente, presente, por exemplo, na situação em que uma empresa competidora de licitação bilionária é levada a elaborar demonstrações contábeis que favorecem sua imagem quanto à sua real situação econômico-financeira.

Comentários:

O risco inerente é aquele que guarda relação com a atividade desempenhada pela entidade, antes da adoção de qualquer controle implementado. Esse risco independe da atuação do auditor e não está sob seu domínio.

Nesse sentido, a questão traz uma situação em que há um risco inerente alto, que é o da adulteração das demonstrações contábeis por parte da empresa, devido à necessidade dessa empresa vencer a licitação bilionária. O auditor não pode interferir nesse risco, como exposto no parágrafo anterior, mas pode diminuir o risco de detecção, este sim “nas mãos” do auditor, por meio da aplicação de mais testes de auditoria.

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33

Resposta: C

3 - (CESPE / TCU / 2011) - A hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na acepção das normas brasileiras de contabilidade um tipo de risco considerado insignificante.

Comentários:

Atenção! A definição da NBC TA 200 é clara. Considera-se risco de auditoria o risco das demonstrações contábeis conterem

distorções relevantes e o auditor opinar de forma inadequada,

ou seja, considerar que não haja essas distorções. O risco de o auditor considerar que há distorções relevantes nas demonstrações contábeis quando na verdade elas não existem é, segundo a norma,

insignificante. Portanto, a questão está correta. Resposta: CERTO

4 - (CESPE/SEBRAE/2008) - A determinação do risco de auditoria independe da avaliação das políticas de pessoal e da segregação de funções. Julgue CERTO ou ERRADO.

Comentários:

Vimos que um dos componentes básicos do risco de auditoria é o risco de controle, ou seja, o risco de que os controles instaurados não sejam capazes de identificar as irregularidades existentes. Assim, a avaliação da política de pessoal e a segregação de funções devem ser consideradas na determinação do risco de auditoria, tornando a afirmação incorreta.

Resposta: Errado.

5 - (CESPE/Prefeitura de Teresina/2008) - Se o auditor verificar, no curso de seus trabalhos, que o nível de risco é maior que o previsto inicialmente, ele tem a opção de reduzir o risco de detecção via modificação da natureza, época e extensão dos testes substantivos planejados. Julgue CERTO ou ERRADO.

Comentários:

Os componentes do risco de auditoria são o risco inerente, o risco de controle e o risco de detecção. Os dois primeiros não dizem respeito ao trabalho do auditor, e não podem ser modificados no decorrer dos trabalhos.

Já o risco de detecção pode e deve ser reduzido, caso o auditor verifique que o risco de auditoria, como um todo, está acima do que

(34)

34

Para tanto, pode inserir novos procedimentos (natureza), modificar o momento de aplicação de testes já existentes (oportunidade) ou prolongar a aplicação de procedimentos em curso (extensão).

Resposta: Certo

6 - (CESPE/TCE-PA/2016) - O nível aceitável de risco de detecção está diretamente relacionado com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Desse modo, quanto menores forem os riscos de distorção relevante que o auditor pensa existir, menor será o risco de detecção que pode ser aceito.

Comentários:

Ao contrário. Quanto maiores forem os riscos de distorção relevante avaliados pelo auditor, menor será o risco de detecção que pode ser aceito.

Resposta: Errado

7 - (CESPE/TCE-PA/2016) - Risco inerente consiste na possibilidade de que uma afirmação a respeito de uma classe de transação seja distorcida; risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação.

Comentários:

Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles

relacionados.

Já Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada

e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. Resposta: Errado

QUESTÕES FGV

1 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - Quanto ao risco e à

relevância em auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I. Risco é a possibilidade de o auditor expressar uma opinião tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis com distorções relevantes.

(35)

35

II. O componente de risco de controle é a possibilidade de ocorrência de erros ou irregularidades relevantes antes de conhecer‐se a eficácia dos sistemas de controle, normalmente relacionado com a atividade operacional da entidade.

III. Para determinar o risco de auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente de controle da entidade, compreendendo, por exemplo, as políticas de pessoal e a segregação de funções.

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta. B) se somente a afirmativa II estiver correta. C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. Comentários:

O item I traz a definição literal de risco de auditoria, sem erros. Já o item II troca os conceitos de risco inerente e risco de controle. Dessa forma, para torna-lo correto, basta substituirmos a palavra controle por inerente.

Por fim, o item III apresenta de forma adequada exemplos de verificações que devem ser realizadas pelo auditor para determinar o risco de auditoria.

Resposta: E

2 - (FGV / ICMS-AP / 2011) - Segundo a resolução nº 1.203/09, do CFC - Conselho Federal de Contabilidade, o auditor corre o risco de “os procedimentos executados para reduzir o risco de

auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que pode ser relevante, individualmente ou em conjunto, com outras distorções”.

Assinale a alternativa que indique o tipo de risco citado no trecho acima. A) Risco inerente. B) Risco de auditor. C) Risco de detecção. D) Risco relevante. E) Risco residual. Comentários:

Para não errar, sempre que a questão der a entender que foi uma falha do auditor (em não detectar uma distorção relevante) ela estará se referindo a esse risco.

Resposta: C

(36)

36

demonstrações contábeis por conta de um “tique frio” marcado nos papéis de trabalho por um integrante da equipe de auditoria evidencia

(a) Risco inerente. (b) Risco de controle. (c) Risco de detecção.

(d) Necessidade de parecer com ressalvas.

(e) Necessidade de um parecer diferente da modalidade “sem ressalvas”.

Comentários:

“Tique” é uma técnica que o auditor utiliza para referenciar os papéis de trabalho. Auxilia, por exemplo, na revisão da documentação de auditoria.

Na situação descrita na questão, um integrante da equipe poderia ter colocado um “tique” em determinado papel de trabalho, como se tivesse verificado uma conta contábil, por exemplo, mas na verdade não tinha realizado essa verificação, sendo que esse fato acabou implicando na emissão de um parecer inadequado.

Dessa forma, como o erro foi no procedimento executado pelos auditores, temos o Risco de Detecção.

Resposta: C

4 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com as normas vigentes de auditoria, emanadas pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade, os riscos de distorção relevante podem existir nos seguintes níveis:

(A) nível específico da demonstração contábil e nível geral da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

(B) nível relevante da demonstração contábil e nível geral da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

(C) nível substantivo da demonstração contábil e nível de aderência da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. (D) nível de aderência da demonstração contábil e nível específico da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. (E) nível geral da demonstração contábil e nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

Comentários:

Segundo o item A34 da NBC TA 200, os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

• no nível geral da demonstração contábil; e

• no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

Portanto, questão literal.

Referências

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