'Não há ambiente seguro para volta às aulas', diz Gilberto

Josiane Amariz

www.estadaomatogrosso.com.br CAPITAL: R$ 2,00 INTERIOR: R$ 3,00 CUIABÁ, SEXTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2021

FUNDADO EM 2019 - Edição 388 - Concluída às 18h

Christiano Antonucci

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CAI EM MT

CLUBES DE

LEITURA SÃO

CONTEMPLADOS

POR LEI EM

CUIABÁ

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Servidores passam

a contribuir mais

Os valores das faixas salariais de contribuição dos servidores públicos da União - ativos, apo-sentados e pensionistas - sofreram reajuste. A portaria com os valores foi publicada nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial da União. Desde a reforma da Previdência, em 2019, as contribuições passaram a ser reajustadas todos os anos. Servidores que ganham mais pagam alíquotas maiores para custear a aposentado-ria, os auxílios e as pensões de quem passou para a inativa

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AGÊNCIA DOS CORREIOS

É FLAGRADA VENDENDO

SELOS FALSOS

Pinheiro e Janaína

trocam mais farpas

A deputada Janaina Riva e o prefeito Emanuel Pinheiro, ambos do MDB, voltaram a trocar farpas no âmbito político. A parlamentar afir-mou que "não há espaço na sigla para o pre-feito de Cuiabá". Em resposta, o gestor rebateu as críticas e disse que "quem pratica política de chapa branca" e que deve sair do partido. O embate político parece estar longe de terminar

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou nesta quinta--feira (14) que a campanha de vacinação contra covid-19 deve começar no dia 20 de janeiro, próxima quarta-feira. A con-firmação foi dada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. No entanto, o país ainda aguarda a liberação de uma vacina pela Anvisa, o que deve ocorrer até do-mingo (17). A prefeitura já reuniu técnicos de saúde e anunciará, em breve, como funcionará o esque-ma de vacinação priorizando os grupos de risco

EMANUEL

ANUNCIA O

'DIA D' DA

VACINAÇÃO

'Não há ambiente seguro para

volta às aulas', diz Gilberto

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Depois de uma leve recuperação em outubro (+0,8), a indústria mato-gros-sense voltou a en-colher em novembro (-4,3%). Segundo a Pesquisa Indus-trial Mensal (PIM) - Regional, feita pelo IBGE, dez das 15 lo-calidades analisadas apresentaram alta de outubro para novem-bro. Já Mato Grosso, junto com o Pará, se destaca entre os locais que apresenta-ram os piores resul-tados analisados para o período

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OPINIÃO

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Enfim, o Dia D

EDITORIAL

nfim sabemos quando será o ‘Dia D’. Ainda falta anun-ciar a ‘Hora H’ para início da campanha de vacinação, mas esse é apenas um detalhe que será acer-tado nos próximos dias. A boa nova que correu o Brasil como um raio de esperança é que a tão aguarda-da vacina será, enfim, disponibi-lizada na rede pública de saúde a partir do dia 20 de janeiro. Ainda se trata de uma estimativa e, em se tratando de Brasil, pode ser que ocorra algum atraso. Afinal, essa história de pontualidade é com os ingleses, aqui a coisa acontece na emoção do momento.

Pela primeira vez, desde o início da pandemia, há esperança de um futuro mais brilhante. Com o início da vacinação em massa poderemos vislumbrar uma luz no fim do túnel, um alento para os trabalhadores e para a economia como um todo, com a possibilidade de retomada vida normal. Claro que essa nor-malidade ainda vai demorar algum tempo para se instaurar. As pre-visões mais animadoras apontam que somente em 2022 poderemos voltar a caminhar livres de más-caras, sem precisar nos preocupar com o contágio.

Existe ainda um risco em po-tencial. A falta de informação e as

campanhas de fake news que circu-lam pelas redes sociais têm alimen-tado uma nova revolta da vacina, o que coloca em xeque os esforços dos cientistas para encontrar uma solu-ção para a crise sanitária mundial. A ciência venceu a primeira bata-lha. Os golpes finais desta guerra estão a cargo da população, que precisa cumprir seu papel de ir até os postos de vacinação e estender o ‘bracinho’ para que os imunizantes façam sua parte.

Não deixemos que as vozes poli-tizadas ou de negacionistas cientí-ficos apaguem a grande oportuni-dade criada pela ciência de vencer definitivamente o vírus. Temos va-cinas. Antes de serem ministradas à população brasileira, todas as vaci-nas passarão pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Temos um sistema públi-co de saúde preparado e organiza-do, que frequentemente demonstra sua capacidade de imunizar nos-sa população. Só precinos-samos fazer nossa parte.

Juntos e devidamente esclare-cidos, conseguiremos vencer o so-frimento causado por esse inimigo invisível que assola nosso país e diariamente toma novas vidas. Viva a ciência! Viva o SUS! E que se inicie a vacinação.

E

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

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FIQUE ATENTO!

APOIO:

Fernando Cadore* (*)

Há pouco mais de 150 anos era inaugurada a primeira Ferrovia Transcontinental. Cortando os Estados Unidos de lado a lado e integrando o Pacífico ao Atlântico, ela é considerada, ainda hoje, uma das maiores obras de engenharia do mundo. Sem sombra de dúvidas a ferrovia transcontinental foi o impulso que a economia americana precisava para se tornar rapidamente a maior do mundo.

É curioso pensar que se na época da construção dessa ferrovia os líderes daque-le país passassem a divergir sobre qual tre-cho ficaria pronto primeiro, se o que partia do oceano atlântico ou do oceano pacífico, seguramente a história estaria sendo con-tada de outra forma. Ora, aquele não seria um grande feito se as linhas não tivessem se encontrado em Utah e efetivamente in-terligado os extremos. Uma queda de braço nesse sentido poderia transformar a proeza de um país no devaneio de um homem, Abraham Lincoln. Certamente o grande ato de heroísmo de Lincoln foi unificar o país em torno desse sonho. E o sucesso do plano ainda pode ser visto através da histórica foto do encontro das linhas férreas em Promontory.

Dadas as devidas proporções e respeita-do o contexto histórico que cerca a evolução social e econômica dos dois países, pode-mos dizer que hoje vivepode-mos aquele sonho americano aqui em Mato Grosso.

Já temos uma ferrovia em operação ligando o porto de Santos a Rondonópolis, e que tem demonstrado inequívoca viabi-lidade econômica para se estender até o médio-norte do estado. A Ferronorte pode vir a atender a Baixada Cuiabana e levar de-senvolvimento para municípios atualmente carentes de infraestrutura. O grande limitan-te nesse momento é o processo burocrático, mas este entrave pode ser solucionado pela aprovação de um projeto de lei que tramita

no Senado Federal, o PLS 261/2018. Do outro lado, a Ferrovia de Integração Centro Oeste – FICO ligando Água Boa, município da região Leste de Mato Grosso a Mara Rosa, cidade do estado de Goiás, levará a produção ma-to-grossense a ser escoada pela Ferrovia Norte Sul, traçado que já possui projeto básico e licença ambiental de instalação – LI, e que tem o início das obras previsto para abril deste ano.

Por último, e igualmente importante, está a linha que foi batizada com o nome de Ferrogrão, que ligará Sinop em Mato Grosso a Miritituba no estado do Pará. Um dos grandes diferenciais desta ferrovia será o baixo consumo energético, haja vista a diferença de altitude de partida e chegada, 384m e 18m, respectivamente. O traçado da ferrovia margeia a BR 163, e é conside-rado de baixíssimo impacto ambiental, além de ter uma oferta de carga que não deixa dúvida quanto a sua viabilidade.

Mas qual a relação entre esses trechos de ferrovia e a história inspiradora da Ferro-via Transcontinental? A crucial necessidade de convergência. Somente com a união de esforços daqueles que podem imprimir al-guma influência positiva para vencer todas as barreiras burocráticas é que seremos capazes de transformar o sonho em reali-dade e não em disparate. Cada uma dessas linhas ferroviários representarão um salto de qualidade em nossa infraestrutura logís-tica, todavia, conectadas elas traduzem a ruptura de um ciclo de “quase” avanços que se arrasta por décadas. Não deve haver tre-cho prioritário, mas sim prioridade de ação. A história está sendo escrita, portanto, que façamos juntos a história que queremos contar, pois nesta locomotiva não somos passageiros, mas tripulantes.

*FERNANDO CADORE é engenheiro agrônomo, produtor rural e presidente da Aprosoja Mato Grosso.

Uma história sendo escrita

Vivaldo Lopes (*)

“Esperando Godot”, de Sa-muel Beckett, é uma das obras teatrais mais conhecidas mun-dialmente. Tornou-se uma refe-rência mundial de renovação da narrativa teatral, a ponto de criar uma nominação da dramaturgia, o chamado Teatro do Absurdo. O enredo é relativamente simples: dois “andarilhos” aguardam infinitamente, numa estação de trem (em algumas encenações um des-campado), a chegada do senhor Godot que nunca aparece. Termina a peça e o tal senhor Godot não chega.

O VLT de Cuiabá é esperado desde que a cidade foi escolhida, em 2009, para ser uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol – FIFA 2014. A previsão era que entraria em operação no primeiro se-mestre de 2014. A narrativa do VLT está muito parecida com a do senhor Godot, da peça de Beckett. A cidade espera, se mobiliza, discute infinitamente o trem, mas este nunca chegará.O governo estadual, responsável pelo empreendimento que modernizaria o transporte coletivo público de Cuiabá, anunciou que não vai mais con-cluir as obras de implantação do modal. Em seu lugar vai construir outro modal, o BRT (Bus Rapid Transit). Uma modalidade de transporte urbano que utiliza ônibus que trafegam em corredor exclusivo.

Discuti o tema em artigo nesta coluna citando as dificuldades e alternativas, do ponto de vista da viabilidade econômico--financeira para a efetiva construção e operação do VLT de Cuiabá.

Foram investidos R$ 1 bilhão nas obras civis e aquisição dos vagões, componen-tes e ainda faltaram outro R$ 1 bilhão para concluir a construção do modal. Do empréstimo contratado pelo governo es-tadual junto à Caixa Econômica Federal sobram somente valores residuais, que, muito provavelmente, não poderão ser utilizados na construção do BRT. Portanto, serão necessários recursos novos para continuidade do projeto. A administração estadual afirma que serão necessários aproximadamente R$ 500 milhões para execução do novo projeto e que o tesou-ro estadual dispõe desses recursos para garantir o término das obras, caso não consiga novo financiamento.

A Secretaria do Tesouro Nacional - STN, órgão que autoriza os estados a tomarem dinheiro emprestado, segue uma regulamentação que classifica os estados e municípios brasileiros conforme

sua situação fiscal e capacidade de pagamento. A gradação vai da letra A a D. Estados classificados nas letras C e D ficam impossi-bilitados de receberem aval ou autorização da STN para contra-tação de novos financiamentos. Atualmente, Mato Grosso tem a classificação “C”, conforme relató-rios publicados pela STN, o que torna bastante improvável tomar novos finan-ciamentos. A não ser que o balanço geral do exercício fiscal de 2020 demonstre que o estado melhorou a sua situação fiscal e obtenha nova classificação de crédito.

Uma das alternativas levantadas por especialistas em 2015 seria o estado passar à iniciativa privada, por meio da modalidade de concessão onerosa, a con-clusão das obras do VLT e sua operação por um período de 25 anos, renováveis por igual período. O processo seguiria a mesma modelagem dos leilões de conces-sões de rodovias e aeroportos, por meio da Bolsa de Valores de São Paulo – B3, de forma transparente e com atração de empresas internacionais especializadas na construção de operação desse tipo de transporte de massas. Dessa forma, o estado concluiria o projeto sem aportar novos recursos públicos e entregaria à população cuiabana e várzea-grandense um transporte público de alta qualidade. Para que as tarifas não ficassem acima das tarifas de ônibus, a administração es-tadual deveria isentar o ICMS da energia elétrica necessária à operação do VLT e os municípios de Cuiabá e Várzea Grande isentariam a concessionária do ISS que é cobrado sobre os serviços de transporte coletivo. Assim, as tarifas do VLT ficariam muito próximas das cobradas do trans-porte urbano de ônibus, estabelecendo condições à população trabalhadora de usufruir de uma modalidade de transporte mais confortável sem desembolsar mais do que já paga atualmente. A proposta foi rechaçada pelo então governador Pedro Taques.

As populações de Cuiabá e Várzea Grande esperam que o BRT não se torne uma história renovada do VLT e continuem esperando o senhor Godot que nunca chega.

VIVALDO LOPES, economista formado pela UFMT, onde lecionou na Faculda-de Faculda-de Economia. É pós-graduado em MBA- Gestão Financeira Empresarial pela FIA/USP (vivaldo@uol.com.br).de Mato Grosso

ECONOMIA

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Após uma leve recuperação em outubro, a indústria mato-grossense voltou a encolher em novembro. Falta de insumos foi o maior problema

Priscilla Silva

A produção industrial em Mato Grosso sofreu queda no mês de novem-bro de 2020. O setor tinha registrado uma leve recu-peração em outubro, mas voltou a recuar no mês seguinte, conforma mos-tra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM – Regional), divulgada nesta quinta--feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre os re-sultados de novembro de 2020 com o ano anterior, o recuo é ainda maior (-18,4%), tido como o pior desempenho nacional.

Segundo a PIM Regio-nal, das 15 localidades analisadas pelo IBGE, dez apresentaram alta de ou-tubro para novembro, mas Mato Grosso e Pará apare-cem em destaque dentre as que tiveram quedas. Pará fechou o período com -5,3%, seguido por Mato Grosso, com -4,3% na produção.

“O principal compo-nente da queda foram os resultados negativos dos setores de alimentos, mui-to influente na indústria local, e de derivados do petróleo e biocombustí-veis”, apontam os pesqui-sadores do IBGE.

Para Mauro Santos, su-perintendente da Federa-ção das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), o resulta-do da produção industrial no estado é equivalente ao nacional, pois todos os estados sofreram perdas e oscilaram em razão da pandemia da covid-19.

“O PIM nos mostra que a produção industrial de Mato Grosso teve um comportamento similar à nacional. No período de janeiro a novembro,

nos-so estado apresentou uma queda de produção de -5,8% e o país de -5,5%. Já na comparação entre ou-tubro e novembro, o Brasil teve um crescimento de 1,2%, impulsionado pela indústria de automóveis, máquinas e equipamentos, eletrodomésticos dentre outros produtos. Enquanto Mato Grosso sofreu queda de -4,3%, nesse intervalo”, destaca Mauro Santos.

Mauro explica que a diferença entre o resulta-do regional e o nacional ocorreu devido à falta de insumos para a indústria local.

“A falta de matéria-pri-ma afetou vários setores. Faltaram aço, vidro, fibras, plásticos e outros insu-mos, o que afetou outros setores como produção de madeira, fábricas de alimentos e bebidas, e também a indústria da construção. Porém, res-salto que, apesar disso, ao longo do ano o resultado de Mato Grosso é muito parecido com o nacional”, detalha.

Dependendo do seg-mento de atuação da in-dústria, a falta de insumos comprometeu até 81% de sua produção, conforme revelou o boletim de son-dagem especial feito em novembro pela Confede-ração Nacional das Indús-trias (CNI).

A escassez de matéria--prima para a indústria ge-rou consequências nega-tivas como desequilíbrio entre as cadeias produti-vas e o encarecimento de produtos para o consumi-dor final. Segundo a CNI, o problema ficou mais

evi-PEDRA NO CAMINHO

Indústria ‘tropeça’ na retomada

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, SEXTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2021

Gilson Abreu

Depois de uma leve recuperação em outubro, a indústria mato-grossense voltou a encolher em novembro

dente entre os meses de outubro e novembro.

“Os estoques iniciaram novembro ainda baixos e a dificuldade de se conseguir insumos e matérias-primas aumentou. Esse problema desorganiza as cadeias de produção e repercute em quase toda a indústria”, pontua a entidade.

Na prática, o problema ocasionado na base - fal-ta de insumos - repercute nas empresas seguintes até alcançar o consumi-dor final. Parte desse efei-to dominó ocorre porque quase metade da produ-ção da indústria brasileira é vendida para a própria indústria nacional.

Wellton Máximo/ ABr

Os servidores públicos da União – ati-vos, aposentados e pensionistas – deve-rão contribuir mais para o regime pró-prio de Previdência. Os valores das faixas salariais de contribuição subiram 5,45%, conforme portaria publicada nesta quin-ta-feira (14) no Diário Oficial da União.

Desde a reforma da Previdência, as contribuições passaram a ser reajustadas todos os anos pela variação do Índice Na-cional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. O aumento é o mesmo aplicado aos segurados do Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS) que rece-bem mais de um salário mínimo.

Aprovada em 2019, a reforma da Pre-vidência estabelece alíquotas progres-sivas de contribuição para cada faixa salarial, que variam de 7,5% a 22%. Servi-dores que ganham mais pagam alíquotas maiores para custear a aposentadoria, os auxílios e as pensões de quem passou para a inativa.

As alíquotas incidem sobre a parce-la da remuneração que se enquadra em cada faixa. Segundo a Lei 10.887, de 2004, a remuneração dos servidores inclui tantos os vencimentos do cargo

efetivo, como adicionais de caráter in-dividual, vantagens pecuniárias perma-nentes estabelecidas em lei e quaisquer outras vantagens. A exceção são os au-xílios alimentação, creche ou moradia e as parcelas recebidas em decorrência de ocupação de cargo em comissão, função comissionada ou gratificada.

Quem entrou no serviço público fede-ral a partir de 2013 e, portanto, contri-bui para a previdência complementar da categoria tem a contribuição limitada ao teto do INSS (R$ 6.433,57). Dessa forma, a alíquota mais elevada não ultrapassa os 14% para essa parcela dos servidores.

Com a tabela atualizada, as faixas de incidência ficaram da seguinte forma:

até 1.100,00 - 7,5% De R$ 1.100,01 a R$ 2.203,48 9% De R$ 2.203,49 a R$ 3.305,22 12% De R$ 3.305,23 a R$ 6.433,57 14% De R$ 6.433,58 a R$ 11.017,42 14,5% De R$ 11.017,43 a R$ 22.034,83 16,5% De R$ 22.034,84 a R$ 42.967,92 19% A partir de R$ 42.967,93 22%

*crédito da tabela: Arte/Agência Brasil

PREVIDÊNCIA

Servidores aposentados

deverão contribuir mais

Lorrana Carvalho | Sefaz/MT

Mil e dois consumido-res de Mato Grosso come-çaram o ano com sorte e foram contemplados no primeiro sorteio do Pro-grama Nota MT de 2021, realizado na manhã desta quinta-feira (14.01). Com referência aos documen-tos fiscais emitidos duran-te o mês de dezembro de 2020, o concurso distri-buiu 1.005 prêmios nos valores de R$ 500 e R$ 10 mil.

De acordo com o resul-tado, cinco pessoas vão receber os prêmios de R$ 10 mil. Os demais 997 consumidores foram pre-miados com R$ 500, sen-do que três deles vão re-ceber o valor de R$ 1.000, pois tiveram dois bilhetes eletrônicos sorteados. A lista dos sorteados está disponível no site da Sefaz www5.sefaz.mt.gov.br.

Os sorteados com R$ 10 mil foram: Clesio An-dre Hossa e Jane Bruno da Crus, de Tangará da Serra; Lauro Virgínio de Souza Portela, de Várzea Gran-de; Lucilene Almeida de Arruda, de Cuiabá; e Sônia Ramos dos Santos, de Ma-tupá. Outras 66 cidades de Mato Grosso também tiveram moradores pre-miados, evidenciando que o Programa Nota MT con-templa a todos e está dis-seminado em todo estado. Além dos consumido-res que consumido-residem em Mato Grosso, moradores de dois estados – Góias e Minas Gerais – foram sorteados nesta quinta-feira (14.01). Apesar de ser um progra-ma estadual, qualquer pessoa que compre em estabelecimentos comer-ciais do estado pode par-ticipar dos sorteios, desde que esteja cadastrada no Nota MT e peça o CPF nos documentos fiscais.

No sorteio realizado nesta quinta-feira (14.01) estavam concorrendo aos prêmios 2.112.740 bilhe-tes eletrônicos gerados a partir dos documentos fiscais emitidos entre os dias 1º e 31 do mês de dezembro de 2020. Do to-tal de bilhetes, 2.104.502 corresponde a notas fis-cais e 8.238 ao bilhete de passagem eletrônico (BP-e). Esse foi o sorteio com mais bilhetes gerados re-ferentes ao ano de 2020, devido ao período de final de ano, em que há uma elevada movimentação no comércio

PRÓXIMOS SOR-TEIOS - Durante o ano

de 2021, o Nota MT vai distribuir R$ 7,6 milhões em prêmios nos sorteios mensais e especiais. O próximo concurso a ser realizado é o referen-te ao mês de janeiro de 2021, que acontece no dia 11 de fevereiro. Nele

DINHEIRO NO BOLSO

Mais de mil consumidores são sorteados no Nota MT

Gilberto Leite/ Ilustração

Para concorrer aos prêmios basta cadastrar no aplicativo ou site do Nota MT e pedir sempre o CPF na nota

serão sorteados os do-cumentos fiscais com o CPF do consumidor emitidos entre os dias 01 e 31.

RESULTADOS POSITIVOS

A produção industrial apresentou alta em 10 dos 15 locais analisados pela PIM-Regional, na pas-sagem de outubro para novembro. O resultado mostra também que oito localidades superaram o patamar de fevereiro, período anterior à pan-demia: Amazonas (14,9%), Santa Catarina (9,5%), Ce-ará (7,5%), Minas Gerais

(6,2%), São Paulo (6%), Paraná (5,9%), Rio Grande do Sul (5,2%) e Pernambu-co (1,8%).

Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ce-ará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) também mostra-ram avanços mais intensos do que a média nacional (1,2%). Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%) com-pletam os locais com alta.

Além dos sorteios mensais, serão realizados quatro concursos espe-ciais com cinco prêmios de R$ 50 mil em cada

um. Os sorteios especiais ocorrem em datas come-morativas, conforme ca-lendário divulgado pela Sefaz.

Christiano Antonucci

A recomendação de Gilberto Figueiredo é que prefeitos analisem cenário antes de tomar decisão

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POLÍTICA

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Secretário de Saúde lembra que taxa de ocupação dos leitos de UTI está crescendo rapidamente e prevê colapso em 15 dias se ritmo se manter

Rafael Machado

Caso a taxa de ocupa-ção de leitos de UTI exclu-sivos para pacientes com covid-19 continue com a tendência de crescimento atual, a previsão é que não haverá mais vagas disponí-veis no início de fevereiro. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante debate realizado na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para dis-cutir qual formato deve ser adotado para o retorno das aulas, no próximo dia 8.

Figueiredo comentou que a taxa de ocupação cresceu 3% de quarta (13) para quinta (14). Diante do atual cenário, o Estado já se posicionou contrá-rio ao retorno das aulas presenciais. No entanto, a decisão oficial só será di-vulgada nesta sexta-feira (15), após amplo diálogo com entidades do setor e análise do resultado de uma enquete feita com pais, responsáveis e pro-fissionais da Educação.

"Levando em conside-ração as condicionantes presentes no momento, elevado crescimento de casos no Estado, elevado crescimento de demanda pela internação hospita-lar, seja enfermaria seja UTI, já chegamos agora de manhã a 66% de ocu-pação de leitos de UTI, fechamos na tarde de on-tem 63%, nessa tendência uma média de dois a três pontos percentuais de au-mento ao dia, em 15 dias não teremos leitos de UTI disponíveis. Só isso basta-ria para tomarmos uma decisão de que não há am-biente seguro para retor-no presencial retor-no estado de Mato Grosso", disse o secretário.

Gilberto explicou que o Estado, com base nos nú-meros, elabora uma aná-lise de risco sugerindo a adoção de algumas medi-das restritivas para conter o contágio do vírus, mas a decisão sobre quais regras devem ser adotadas cabe aos prefeitos, o que inclui o formato de volta às aulas.

A recomendação do secretário é que mesmo nas cidades onde o cená-rio aparenta estar con-trolado, o prefeito, antes de tomar a decisão, deve observar se assistência hospitalar pode suprir um crescimento repentino do número de pacientes.

"Se tiver um caso lá e a rede tiver colapsada,

À BEIRA DO COLAPSO

"Não é seguro voltar às aulas"

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

não terá pra onde levar. Essa decisão que ele tem que fazer. Ele tem ambiente para voltar às aulas? Pode até ter, mas ele consegue mensurar? Porque essa iniciativa vai demandar uma assistên-cia hospitalar e essa as-sistência não vai ter, sal-vo se ele suprir isso. Tem leitos de UTI em muni-cípios em que o próprio prefeito tomou a decisão de criá-los, não colocou na rede de regulação e

ele paga essa conta sozi-nho", comentou.

Gilberto ainda apresen-tou dados sobre o número de leitos disponíveis pelo SUS e seu custo. Em Mato Grosso, segundo o se-cretário, há 1.295 leitos, sendo 419 de UTI e 876 de enfermaria. Cada leito tem o custo de aproxima-damente R$ 2 mil.

"Esses leitos de UTI já geram R$ 24 milhões de custo ao mês e cada leito desse remunera R$ 2 mil,

tendo ou não paciente nele. É leito, não é nem pa-ciente. Então, o Estado de Mato Grosso, nessa conta, já arca com R$ 14 milhões por mês e o Ministério da Saúde com R$ 9 milhões", explicou o secretário.

A demanda tem cresci-do em Mato Grosso por-que a rede privada já não dispõe mais de leitos de UTI e os usuários de pla-nos de saúde já estão ten-do que ser transferiten-dos para a rede pública.

"Na rede privada não há mais vagas. Nós esta-mos recebendo em nossos hospitais pacientes de lei-tos de UTI que têm plano de saúde privado, mas não conseguiram a vaga disponível na rede priva-da. Então vocês imaginam que nem aqueles que têm plano de saúde privado estão conseguindo vaga, quanto tempo nós vamos demorar para ter colapsa-do as vagas que nós temos disponíveis hoje", disse.

Gabriel Soares e Rafael Machado

O racha no MDB em Mato Grosso ficou mais evidente nesta quarta-fei-ra (13), quando a deputa-da Janaína Riva afirmou que não há espaço na sigla para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinhei-ro. Os dois têm protagoni-zado uma disputa intensa pelo comando do diretó-rio municipal da sigla em Cuiabá desde o final do ano passado.

Em conversa com jor-nalistas, Janaína afirmou que Emanuel tenta impor sua liderança no partido, mas não é reconhecido pelos deputados estaduais da sigla. Segundo ela, isso tem causado um clima desconfortável nos mem-bros do partido.

“Ninguém do partido aceita imposição, o MDB nunca funcionou assim. Aliás, no histórico do par-tido, o Dante [Oliveira, falecido] e o Zé do Pátio [SD] estiveram no partido, já teve várias desaven-ças com liderandesaven-ças muito consolidadas no estado e quem saiu foram as lide-ranças”, afirmou.

A deputada ainda che-gou a afirmar que Emanuel está no MDB, mas não tem agido como um correligio-nário, pois seu grupo polí-tico é formado por nomes de outros partidos.

“Natural é o diretório ficar sempre com o pre-feito da capital. É que aqui nós temos uma situação atípica, onde nós temos um prefeito que hoje em tese está no MDB, mas o seu grupo político não é

do MDB, é de outros par-tidos. A verdade é que o MDB não se sente o parti-do parti-do Emanuel”, disse.

Janaína afirmou que Emanuel tem trabalhado para enfraquecer o MDB e a relação do partido com o governador Mauro Men-des (DEM), em um momen-to em que a sigla tenta am-pliar sua participação no governo estadual.

As lideranças do MDB em Cuiabá devem se reu-nir em breve, sob a lide-rança de Carlos Bezerra, para resolver a situação. O encontro ainda não tem data prevista. A ex-pectativa é que aconteça após a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, já que Bezer-ra está empenhado nas articulações internas do Legislativo.

MDB RACHADO

"A gente não se sente do

partido dele", diz Janaína

Gabriel Soares e Rafael Machado

O prefeito Emanuel Pi-nheiro rebateu as críticas da deputada Janaína Riva, ambos do MDB, e afirmou que não há espaço para ela dentro da sigla, taxan-do-a de praticar ‘política de chapa branca’. Os dois estão em conflito desde as eleições municipais, quan-do Janaína ficou contra Emanuel, e a situação foi agravada pela disputa ins-taurada para a sucessão do comando do diretório municipal do MDB em Cuiabá.

Na quarta-feira (13), Janaína afirmou que não há espaço para Emanuel no MDB. O prefeito re-bateu diretamente a de-putada, dizendo que ela

também está convidada a deixar o partido.

“Eu não tô preocupado em dar as costas para este ou aquele político que não tem sintonia com as ruas. Todos aqueles que dão as costas para o povo, que praticam a política de go-vernismo, de chapa bran-ca, se se preocupar com a população, que viram as costas para os servidores públicos, estes também estão convidados a sair do MDB”, disparou Emanuel.

Em conversa com jor-nalistas, Emanuel lem-brou que, entre as lide-ranças estaduais do MDB, apenas o deputado fede-ral Carlos Bezerra e o es-tadual Romualdo Júnior apoiaram sua candidatura à reeleição no ano passa-do. Segundo o prefeito, é

para eles que falta espaço no partido.

“Quem tem espaço é quem foi eleito prefeito nas últimas eleições. Não é deputado nenhum que vai dizer quem tem espaço. Quem diz quem tem espa-ço é o povo e o povo já se manifestou nas eleições, quem que eles escolhem como líder, quem que eles querem fortalecer. São aqueles gestores que estão sintonizados com as ruas, que não são de gabinete, que não são de toma lá, dá cá”, pontuou.

Emanuel afirmou ainda que "a maioria esmaga-dora" do MDB está do seu lado e lembrou que rece-beu convites de pelo menos nove siglas: PTB, PV, PP, PSDB, PSD, PSB, PL, Repu-blicanos e Solidariedade.

TRETA POLÍTICA

‘Política de chapa branca’,

diz Emanuel sobre Janaína

Gilberto Leite

Janaina Riva e Carlos Bezerra. As lideranças do MDB devem se reunir em breve para resolver situação com Emanuel Pinheiro

Gilberto Leite

POLÍCIA

CIDADES

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www.estadaomatogrosso.com.br

A Prefeitura de Cuiabá já reuniu os técnicos de saúde e deverá anunciar em breve como funcionará o esquema de imunização na capital

Gabriel Soares

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou nesta quinta--feira (14) que a campa-nha de vacinação contra covid-19 começará na próxima quarta-feira, 20 de janeiro. Segundo ele, a definição aconteceu em uma reunião dos prefeitos de todas as capitais com o ministro da Saúde, Eduar-do Pazuello.

O início da campanha de vacinação ainda depen-de da liberação depen-de uma vacina pela Agência Na-cional de Vigilância Sani-tária (Anvisa), o que deve acontecer até domingo. Caso não ocorra nenhum empecilho, os Estados de-verão receber cerca de 8 milhões de doses, sendo 6 milhões da Coronavac e 2 milhões da vacina produ-zida pela AstraZeneca.

“O ministro nos adian-tou para que, a princípio, nós nos preparássemos para início da campanha de vacinação para a pró-xima quarta-feira, 20 de janeiro, para grupos de-terminados, como idosos

com mais de 60 anos, profissionais de saúde, pessoas com deficiência e indígenas aldeados, que não é o caso de Cuiabá”, disse.

Cada região da cidade deverá ter um local de referência para a imuni-zação. A Prefeitura já reu-niu os técnicos de saúde e deverá anunciar em breve como funcionará o esque-ma de vacinação.

O Ministério da Saúde também recomendou que os profissionais da Educa-ção sejam incluídos nesta primeira fase da vacina-ção. Com isso, a expectati-va é que cerca de 150 mil pessoas sejam vacinadas durante a primeira etapa, com duas doses da vacina, o que representa 300 mil doses de vacinas aplica-das somente em Cuiabá.

A projeção é que em fevereiro sejam liberadas mais 30 milhões de doses de vacina, com mais 40 milhões de doses em mar-ço. O Ministério da Saúde também garantiu que ha-verá seringas suficientes para ministrar as vacinas.

A informação sobre o início da campanha na-cional no dia 20 de feve-reiro foi confirmada por prefeitos de várias outras capitais, que estiveram reunidos em conferência virtual com Pazuello. O Ministério trabalha para que a campanha tenha início simultaneamente em todas as capitais, três dias após o aval da Anvisa

REVELADO "O DIA D"

Vacinação inicia na quarta (20)

Meneguini/GCOM-M

Expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam vacinadas durante a primeira etapa em Cuiabá

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

para uso emergencial das vacinas.

"De acordo com mi-nistro Pazuello, próxima segunda chegam as 2 milhões de doses da As-trazeneca para estados. Há também as 6 milhões da Coronavac. Anvisa li-berando domingo, distri-buem na terça para ini-ciar na quarta, dia 20. Ou seja: 8 milhões de doses para janeiro", escreveu o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), em uma rede social.

ORIENTAÇÕES - As

pessoas que ainda não realizaram a atualização do cartão do SUS devem atualizá-lo o quanto antes, para poderem participar da campanha de vacina-ção contra o coronavírus, que está em fase final de preparação em todo o país. A atualização do cartão antes do começo da campanha é funda-mental para evitar filas no momento da vacinação e para que a ação seja re-alizada da maneira mais

rápida possível, evitando aglomerações.

A orientação do Minis-tério da Saúde é que toda a população realize esta atualização por meio do aplicativo Conecte SUS, disponível gratuitamente nas lojas virtuais de apli-cativos nos celulares.

“O Conecte SUS é uma ferramenta do governo fe-deral e plataforma oficial de comunicação entre o cidadão e o Sistema Único de Saúde. Nele, o cidadão tem acesso a todo o

his-tórico de vacinação, bem como consultas e exa-mes feitos na rede públi-ca. Importante frisar que aqueles que ainda não possuem o cartão do SUS também devem baixar o aplicativo, que vai gerar o cartão de maneira digital. Como possivelmente a va-cina será disponibilizada apenas na rede pública, todos que fazem parte do público alvo precisam ter o cartão do SUS”, explicou a secretária municipal de Saúde, Ozenira Felix.

Da Redação

A Polícia Federal em Barra do Garças/MT pren-deu na manhã desta quar-ta-feira (13/1) a principal beneficiária de um esque-ma criminoso em desfa-vor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT.

Uma agência franque-ada em Barra do Garças vinha comercializando milhares de selos

falsifi-cados. O comércio era re-alizado inclusive com em-presas de outros estados, que realizavam postagens em Barra do Garças utili-zando os selos irregulares. Os prejuízos causados à empresa pública são grandiosos. Para se ter uma ideia, somente em dez dias, foi possível ob-servar em uma das con-tratantes o giro de cerca de R$ 25 mil em selos fal-sificados.

Os policiais realizaram busca no interior da agên-cia e apreenderam apro-ximadamente 1.600 selos ilegais.

Os investigados se-rão indiciados por crime contra o serviço postal, com previsão de pena de reclusão de até oito anos.

A investigação policial prosseguirá com o obje-tivo de identificar demais pessoas envolvidas.

CRIME FEDERAL

Correios é flagrado pela

PF vendendo selos falsos

Jefferson Oliveira

Um adolescente de 15 anos foi apreendido na tarde de quarta-feira (13), após assassinar seu bi-savô, Ângelo Mamede de Oliveira, 80 anos, durante uma discussão no sítio em que moram, localizado na cidade de Campo Verde (130 km de Cuiabá).

Enquanto os policiais militares se deslocavam para atender a ocorrên-cia, foram informados que parentes de Ângelo

teriam socorrido o idoso e o levado para a cidade. Quando as testemunhas chegaram com a vítima na zona urbana, uma ambulância já esperava por eles. Contudo, os mé-dicos apenas constata-ram que Ângelo já estava morto.

Parentes da vítima re-lataram que o idoso dis-cutiu com o adolescente, que pegou uma espin-garda e atirou à queima roupa, sem chance de defesa. O adolescente

ainda disse que mataria a avó, mas não a encon-trou.

Os policiais estão fo-ram para o sítio e encon-traram o suspeito com a arma do crime, escondido em uma casa abandonada. O garoto confessou o ho-micídio e ainda informou que teria uma pistola na casa do bisavô.

O menor foi apreendi-do, junto com as armas. O adolescente foi levado para a delegacia e segue à disposição da Justiça.

MOTIVO FÚTIL

Adolescente mata o bisavô

com tiro à queima roupa

Jefferson Oliveira

Um homem de 39 anos, identificado como Antô-nio Carlos Sarges Doura-do, foi baleado no olho esquerdo na madrugada desta quinta-feira (14), no momento em que dirigia seu carro modelo, um Gol, pelas ruas do bairro Jar-dim Primavera, em Sorri-so (420 km de Cuiabá).

De acordo com as in-formações locais, a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada para atender uma vítima de acidente de carro, mas

quando chegaram ao local perceberam que o moto-rista estava baleado.

A Polícia Militar foi acionada para dar apoio na situação de homicídio. Os bombeiros informaram que Antônio não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Mesmo as-sim, a equipe de resgate o encaminhou ao Hospital Regional de Sorriso para tentar uma reanimação, mas sem sucesso.

Dentro do carro havia algumas latas de bebidas alcoólicas. Até o momen-to ninguém foi preso. A

Polícia Civil do município investiga o caso.

SERVIÇO - A

socieda-de posocieda-de contribuir com as ações da Polícia Mili-tar de qualquer cidade do Estado, pelo 190 ou, sem precisar se identifi-car, por meio do disque--denúncia 0800.65.3939. Nesse número, sem custo de ligação, qualquer cida-dão pode informar situa-ções suspeitas ou crimes. Exemplos: a presença de foragidos da Justiça com mandado de prisão em aberto e ponto de venda de droga.

DURANTE A MADRUGADA

Motorista leva tiro, bate

o carro em muro e morre

Os policiais realizaram busca na agência dos Correiros, que comercializava milhares de selos falsificados

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ENTRETENIMENTO

www.estadaomatogrosso.com.br CUIABÁ, SEXTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2021

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Assessoria de imprensa

Da redação

Os clubes de leitura “Lendo Mulheres Cuiabá” e “Lúpus in Útero” foram contemplados na seleção de projetos promovida pela prefeitura da capital mato-grossense para apli-cação da Lei Aldir Blanc. O recurso recebido será utilizado para viabilizar as reuniões que os grupos organizarão entre feverei-ro e abril deste ano, o que inclui a compra de alguns exemplares para as leito-ras que, porventura, não possam adquiri-los.

Além do encontro pre-sencial, com limite de trin-ta participantes, haverá transmissão on-line dos eventos. Isso permitirá a interação com pessoas de outras localidades ou a participação daquelas que preferem evitar con-tatos sociais em virtude da pandemia de Covid-19. As reuniões presenciais ocor-rerão no Metade Cheio, em Cuiabá, com o

cumpri-mento das recomendações sanitárias de prevenção ao novo coronavírus.

O “Lendo Mulheres Cuiabá”, criado em agosto de 2019, é uma iniciativa das amigas Carla Marica-to, Fernanda Maluf e Ma-rília Bonna. O objetivo do grupo é incentivar a leitura de obras literárias escritas por mulheres. As reuniões são mensais e, a cada uma delas, um livro diferente é discutido.

No caso do “Lúpus in útero”, a ideia era criar um espaço para leitura e debate da obra Mulheres que correm com os lobos, da psicanalista Clarissa Pinkola Estés. Desde feve-reiro de 2020, um grupo de mulheres tem se reuni-do para compartilhar suas perspectivas a respeito de diferentes capítulos do livro. As mediadoras do clube são a psicóloga Fer-nanda Maluf e a jornalista Larissa Campos.

De acordo com Fer-nanda Maluf, as reuniões presenciais não acontecem desde março de 2020, por conta da pandemia. “Tive-mos que migrar para plata-formas de reunião on-line e seguimos nesse modelo por onze meses. Ter o pro-jeto contemplado pela Lei Aldir Blanc vai viabilizar nosso retorno aos encon-tros presenciais no Metade Cheio, o lugar onde nasce-mos e que apoiou os

proje-Além do encontro presencial, com limite de participantes, haverá transmissão on-line dos eventos

RESUMO: MALHAÇÃO GLOBO – 17H35

Sexta-feira (15) – Cícero deixa a casa de Josefina, e Benê questio-na a mãe. Tato cuida de Aldo, que resiste à atenção do filho. Mitsuko afirma que não quer mais saber de Tina. Keyla observa Tato e Aldo. MB desabafa com Lica, que apoia o amigo. Keyla insiste para que Roney converse com Aldo. Marta e Luís pe-dem que Leide tome conta de MB. Ellen divulga o vídeo feito por Do-gão, elogiando Dóris e o Cora Co-ralina. Benê pede ajuda a Juca para finalizar sua letra de música. Flávio afirma a Dóris e Bóris que pedirá o rastreamento do autor do crime ci-bernético contra a diretora. Edgar e Malu descobrem que seu novo só-cio é MB. Mitsuko passa mal. Aldo acusa Roney de ladrão. MB ameaça tirar sua vida, e Lica o socorre.

A FORÇA DO QUERER GLOBO – 21H15

Sexta-feira (15) – Ivana não consegue contar a Joyce e Eugênio sobre sua transição e diz a Simo-ne que se afastará de casa por um tempo. Silvana disfarça seu jogo no computador para Simone. Ivana se abriga na casa de Nonato. Bibi pede que Rubinho retire as acusações contra Zeca. Cibele promete a Ruy que descobrirá o que Ivana está to-mando. Ivana conversa com Nonato sobre seu amor por Cláudio. Edinal-va elogia Abel. Jeiza desconfia do comportamento de Zeca, que lembra de Ritinha. Silvana proíbe Nonato de pegar os pertences de Eurico de sua casa. Zu questiona Ritinha se ela está traindo Ruy com Zeca. Irene invade o carro de Eugênio.

FLOR DO CARIBE Globo – 18h15

Sexta-feira (15) – Duque chama por Cassiano, que está desapareci-do sob os escombros. Maria Adília avisa aos filhos que ficará em Vila dos Ventos por tempo indetermina-do. Ester culpa Alberto pela explo-são na mina. Carol entende mal a conversa que escuta entre Lino e Candinho, e acredita que o namora-do está apaixonanamora-do por Taís. Manto-vani avisa a Ester que Cassiano foi encontrado, mas está inconsciente. Ester vai à delegacia e presta novo depoimento sobre o bunker da casa de Dionísio, confirmando que as joias encontradas estavam no local. Juliano conta para Donato que o se-questrador de Samuel conhece Hé-lio. Cassiano consegue se recuperar e avisa a Ester que perdoará Dom Rafael. Hélio percebe que Bibiana e Donato falam sobre ele.

HAJA CORAÇÃO GLOBO – 19H15

Sexta-feira (15) – Aparício pede ajuda a Bruna para impedir que Fedora assuma a presidência da empresa. Camila assiste ao vídeo gravado por Aparício, incentivando a sobrinha a ficar com Giovanni. Ca-mila beija Giovanni. Bruna e Enéas descobrem que Aparício ajudou Giovanni a viajar com Camila. Carol pede que Apolo assine a alta de Bia. Apolo supera Tamara e conquista a melhor posição para a corrida. Rodrigo e Beto auxiliam Frances-ca e Tancinha na abertura de uma cantina. Apolo pergunta a Carol o que aconteceu com Afonso. Tamara comemora ao saber que Henrique ama sua mãe e promete ajudá-lo a convencer Beto a aceitar o relacio-namento. Camila questiona Giovan-ni sobre sua companhia no cinema.

AMOR SEM IGUAL RECORD – 21H

Sexta-feira (15) - Poderosa fica surpresa diante de Miguel. Ela quebra o gelo e diz que leu o livro de Oseias na Bíblia como ele sugeriu, e diz também que leu o bilhetinho colado e que ele tem ra-zão. Furacão coloca duas xícaras na mesa e se dá conta que Caio não está mais em casa. Após uma passagem de tempo, Poderosa e Furacão, bem vestidas, almo-çam em um restaurante. Furacão diz a amiga que está cansada de procurar casa. Poderosa chega ao salão Mademoiselle e Olympia diz a ela que, se tivesse chegado minutos antes, teria encontrado o lugar cheio de garotas aprendendo novas profissões. Miguel, sentado, lê a Bíblia. Ouve uma batida na porta, guarda a Bíblia e vai abrir a porta. Ele abre e vê Poderosa.

RESUMO DE NOVELAS

eventuais reedições

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora –Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

LEI ALDIR BLANC

Clubes de leitura são contemplados

tos desde o início. Estamos muito felizes com esse re-torno”, destaca Fernanda.

As reuniões do “Len-do Mulheres Cuiabá” e “Len-do “Lúpus in útero” são aber-tas ao público. Para parti-cipar presencialmente será necessário se inscrever usando o formulário dis-ponibilizado a cada mês no perfil dos projetos no Ins-tagram (@lendomulheres-cba e @lupusinutero) Veja abaixo os cronogramas dos encontros organizados a partir dos recursos da Lei Aldir Blanc.

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4/laca — ma-fé — maga. 6/render. 7/senhora.

QUADRO EM DESTAQUE

“Lúpus in útero”

11 de fevereiro, 19h - Capítulo 13 (Mu-lheres que correm com os lobos) 11 de março, 19h - Capítulo 14 (Mulhe-res que correm com os lobos)

08 de abril, 19h - Capítulo 15 (Mulheres que correm com os lobos)

Lendo Mulheres

24 de fevereiro, 19h - Nossa Senhora do Nilo (Scholastique Mukasonga)

31 de março, 19h - Pequeno manual antirracista (Djamila Ribeiro)

28 de abril, 19h - Kindred (Octavia Butler)

Formação de leitores – O Instituto Pró-livro realiza, a cada quatro anos, a pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”. Os dados divulgados em 2020

mostra-ram que a média de leitura do brasileiro é de cinco obras por ano. Se levarmos em conta apenas os livros lidos do começo ao fim, o índice cai para 2,5.

Para Fernanda Maluf, esse tipo de cenário torna ainda mais urgente a dis-seminação de clubes de leitura e outras iniciativas que façam com que os livros circulem de maneira mais democrática e cheguem a quem realmente importa: o leitor.

“Sabemos o quanto a leitura é impor-tante para a formação crítica e cidadã. Ela abre os nossos olhos e mentes, fortalece a tolerância, a capacidade de compreender a diversidade. Estamos precisando muito disso”, afirma a psi-cóloga.