77 EM CADA
100 PESSOAS
DIZEM-SE
SATISFEITAS
NA REGIÃO
CENTRO
FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte, Cristiana Dias e Patrícia Teixeira
PAGINAÇÃOGrupo Media Centro
DIRECTOR LINO VINHAL
www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021 | N.º 350 | ANO 2
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VESPERTINO
DE SEGUNDA A SEXTA,
ÀS 16:00 / 17:00 HORAS
EDIÇÃO
DIGITAL
32 PÁGINAS
De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a
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TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
grau de satisfação dos
resi-dentes na região Centro
au-mentou em 2021, com um
total de 77,5% a considerarem-se
“globalmente satisfeitos com a
sua vida”, anunciou, esta
terça-fei-ra (7), a Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do
Centro (CCDRC).
Segundo a CCDRC, esta é uma
das conclusões da 7.ª edição do
Inquérito à Satisfação dos
Resi-dentes na Região Centro,
promo-vido por esta entidade no âmbito
do Barómetro Centro de Portugal.
“O inquérito mostra que, em
2021, 12,2% dos residentes estão
‘muito satisfeitos’, 65,3%
‘satisfei-tos’, 13,7% ‘não muito satisfeitos’ e
8,8% ‘nada satisfeitos’”.
A fonte refere que, face aos anos
anteriores, “destaca-se o
significa-tivo acréscimo da percentagem de
inquiridos ‘satisfeitos’ e o
decrésci-mo expressivo de inquiridos ‘não
muito satisfeitos’”.
A CCDRC aponta que “estes são
os resultados mais positivos das
sete edições deste inquérito
ecfe-tuado para a região Centro, com
77,5% dos residentes globalmente
satisfeitos, contra 73,7% em 2019,
72,5% em 2018, 77,1% em 2017,
69,2% em 2015, 58,2% em 2014 e
61,2% em 2013”.
“Este valor é superior à média
obtida pelo Eurobarómetro de
Março de 2021 (inquérito
realiza-do à escala europeia) para
Portu-gal (70%), mas continua aquém da
avaliação média dos cidadãos
eu-ropeus (79%), apesar da tendência
de aproximação”, acrescenta.
De acordo com a CCDRC, entre
os principais motivos de
satisfa-ção “encontram-se a qualidade
de vida e um nível de vida
está-vel (24,5%), ter emprego (20,7%),
ter saúde (19,3%), a vida familiar
(18,3%) e gostar do local onde
re-side (17,3%)”.
“Em termos de motivos de
insa-tisfação, os problemas de saúde
(29,6%), a remuneração e
refor-mas baixas (27%) e as dificuldades
financeiras (27%) são as três
prcipais razões apontadas pelos
in-quiridos”, sublinha a CCDRC.
A solidão (6,6%) e a pandemia
de covid-19 (4,6%) aparecem, pela
primeira vez, como motivo de
in-satisfação, sendo o desemprego
(2,6%) e as políticas
governamen-tais (2,6%) outros dos motivos
apontados.
Inquérito revela que 77,5%
dos residentes na região Centro
estão satisfeitos com a sua vida
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TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
Executivo da Câmara Municipal de Coimbra aprovou, na sua reunião de ontem, uma proposta para a abertura de um procedimento concursal comum para a ocupação de oito postos de trabalho para assistentes operacionais de apoio educativo, em regime de contra-to de trabalho a termo resolutivo incercontra-to. Uma proposta que se justifica pelo facto de existirem vários trabalhadores que se encontram há mais de 60 dias ausentes do serviço, ou por aguardarem Junta Médica ou por incapacidade para o trabalho, o que tem de ser colmatado. Na discussão deste ponto a vereadora Regina Bento aprovei-tou para esclarecer que, relativamente aos 15 assistentes operacionais cujos contra-tos terminaram a 31 de Agosto, não existe qualquer enquadramento jurídico para a integração dos mesmo no quadro da Câ-mara, assim como a prorrogação dos vín-culos está impedida legalmente.“Sendo os assistentes operacionais in-dispensáveis à organização e planificação das escolas, nomeadamente na satisfação das necessidades efetivas e permanentes que se apresentam diariamente, os servi-ços municipais consideram imprescindível substituir oito trabalhadores com absen-tismo prolongados, que se encontram im-pedidos temporariamente de prestar ser-viços, nomeadamente nos agrupamentos de escolas Martim de Freitas (2), Coimbra Centro (1), Coimbra Oeste (1), Escola Se-cundária José Falcão (2) e Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (2)”, disse a Câmara em comunicado.
A vereadora Regina Bento aproveitou para esclarecer que, relativamente aos 15 assistentes operacionais cujos contratos terminaram a 31 de Agosto, não existe qualquer enquadramento jurídico para a integração dos mesmo no quadro da Câ-mara, assim como a prorrogação dos vín-culos está impedida legalmente, em vir-tude de este tipo de contrato não poder “exceder três anos, incluindo renovações, nem ser renovado mais de duas vezes, sem prejuízo do disposto em lei especial” (artigo 60.º, n.º 1, da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei
n.º 35/2014, de 20 de Junho).
Verificou-se ainda, noutras situações, a impossibilidade de renovação de con-tratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo, em virtude de os mesmos terem sido celebrados com fun-damento no disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 57.º da Lei Geral do trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho, ou seja, para assegurar necessidades urgentes de fun-cionamento da entidade empregadora pública e, nos termos legais, este tipo de contrato não pode “ter duração superior a um ano, incluindo renovações” (artigo 60.º, n.º 3, da LTFP). Por outro lado, a estas situações não é aplicável o artigo 60.º da Lei n.º 75-B/2020, de 31 de Dezembro (Or-çamento de Estado para 2021) porquanto não se encontra cumprido o requisito im-posto pela al. b) do n.º 1 daquela norma legal.
Nos casos em que se verificou a possi-bilidade legal de renovação dos contratos de trabalho a termo certo anteriormente celebrados, o presidente da Câmara Muni-cipal de Coimbra, Manuel Machado, tinha autorizado a sua renovação.
Recorde-se que, no passado dia 31 de
Setembro, meia centena de novos assis-tentes operacionais para as funções de apoio educativo iniciaram funções nas es-colas de Coimbra. O presidente da Câma-ra de CoimbCâma-ra deu ontem as boas-vindas aos novos auxiliares educativos, numa sessão que decorreu na antiga igreja do Convento de São Francisco, na qual foram formalizados os contratos de trabalho em funções públicas por tempo indetermina-do. OS assistentes operacionais foram dis-tribuídos pelos agrupamentos de escolas, prestando serviços em estabelecimentos do pré-escolar ao 12.º ano do concelho de Coimbra.
É, ainda, de salientar que desde que a autarquia assumiu as competências na área da Educação, no âmbito da descen-tralização da administração central do Es-tado, a 1 de Janeiro de 2021, já reforçou significativamente as escolas num total de 74 auxiliares. Este reforço de pessoal é uma prioridade assumida pela autarquia, que desde logo se comprometeu a cum-prir com os rácios e os normativos legais actualmente em vigor, dando resposta às necessidades manifestadas pelos mentos de escolas e escolas não agrupa-das do Município de Coimbra.
Câmara de Coimbra contrata
mais assistentes operacionais para
as escolas públicas do concelho
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Rua Adriano Lucas, 216 - Fração D, Eiras | 3020-430 Coimbra
Tel.: 239 497 750 | radioregionaldocentro@gmail.com
OUÇA A
www.radioregionalcentro.pt
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QDSDOPD
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5È',25(*,21$/'2&(1752
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'HVFDUUHJXHRDSOLFDWLYRGD
5
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
Executivo da Câmara
Muni-cipal de Coimbra aprovou,
na sua reunião de hoje, uma
proposta para atribuição de um
valor global de 3.250 euros a
cco candidaturas à cconcessão de
in-centivos para aquisição de sistemas
de produção e armazenamento de
energia eléctrica fotovoltaica para
autoconsumo, que decorreram no
período compreendido entre 14 de
Julho e 30 de Agosto deste ano e
foram aprovadas no âmbito do
Re-gulamento Coimbra Cidade
Susten-tável.
Importa referir que 49.750 euros
estão disponíveis para candidaturas
de pessoas singulares com
residên-cia permanente no concelho e
con-domínios de prédios afectos total
ou predominantemente a uso
habi-tacional e 99.250 euros para
candi-daturas de pessoas colectivas sem
fins lucrativos de direito privado. É
ainda de salientar que esta
segun-da fase de candisegun-daturas só termina
quando estiver esgotada a dotação
disponível.
Recorde-se que o Regulamento
Municipal “Coimbra Cidade
Sus-tentável”, que entrou em vigor em
Abril do ano passado, se concretiza
na sequência da segunda proposta
mais votada da edição de 2019 do
Orçamento Participativo (com 589
votos). O documento define os
in-centivos financeiros para a
compar-ticipação municipal na aquisição
de sistemas de produção e
arma-zenamento de energia eléctrica, a
partir da instalação de painéis
so-lares fotovoltaicos, estabelecendo
as condições de candidatura e os
critérios a aplicar na sua
conces-são. Pretende-se, assim, promover
a sustentabilidade energética e
sensibilizar para o combate às
alte-rações climáticas; contribuir para o
cumprimento das metas e
orienta-ções europeias, ao nível da redução
da emissão de gases com efeito de
estufa, da redução do consumo de
energia proveniente de fontes
fós-seis e da produção de energia a
par-tir de fontes de origem renovável; e
contribuir para reduzir a factura de
energia dos munícipes.
Os incentivos financeiros
desti-nam-se a pessoas singulares com
residência permanente no
conce-lho, a condomínios de prédios
afec-tos total ou predominantemente ao
uso habitacional e a pessoas
colec-tivas sem fins lucrativos sedeadas
no concelho de Coimbra. E podem
ser de 250 euros, no caso de
siste-mas de produção de energia com
uma potência até 750W; de 500
euros, no caso de sistemas de
pro-dução de energia com uma
potên-cia superior a 750W e até 1500W; e
de 750 euros, no caso de sistemas
de produção de energia com uma
potência superior a 1500W e até
30.000W. A totalidade de incentivos
a conceder é de 100 mil euros para
pessoas singulares e condomínios
de prédios e de outros 100 mil
eu-ros para pessoas colectivas sem fins
lucrativos.
Câmara de Coimbra incentiva
produção de energia fotovoltaica
com mais 3.250 euros
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O
Executivo da Câmara
Municipal de Coimbra
aprovou, na sua
reu-nião de ontem, uma proposta
de reconhecimento da
Taber-na Toca do Gato como
enti-dade de interesse histórico e
cultural ou social local. O
Exe-cutivo já tinha aprovado, na
sua reunião de 25 de Janeiro,
a intenção de candidatura da
Taberna Toca do Gato, tendo a
decisão sido submetida a um
período de consulta pública
de 20 dias. Esse período
termi-nou sem que desse entrada na
autarquia qualquer sugestão
ou participação pública sobre
o processo. Com a conclusão
deste processo, a Câmara
Mu-nicipal já reconheceu 19
enti-dades de interesse histórico e
cultural ou social local.
A Taberna Toca do Gato
exis-te, pelo menos, desde 17 de
Ju-nho de 1930, data de um alvará
com a autorização de venda de
vinhos pelo estabelecimento.
Próximo da Portagem, em
ple-na baixa de Coimbra, a entrada
faz-se pela Rua dos Gatos (ou
da Sota) e é precisamente uma
escultura de um gato que tem
à porta que lhe dá o nome. A
candidatura confirma o
históri-co de actividade do
estabeleci-mento no contexto académico
e tradicional de Coimbra, com,
presumivelmente, um século
de actividade continuada, bem
como uma actividade
ininter-rupta de restauração e
conví-vio, destacando-se as
referên-cias de boémios da Academia
dos inícios do século XX, bem
como figuras históricas dessa
época. A taberna é hoje uma
referência histórica,
sociológi-ca e gastronómisociológi-ca da cidade.
A candidatura atesta o
esfor-ço do proprietário na
preser-vação e conserpreser-vação do
patri-mónio material, tendo sempre
mantido os traços
arquitec-tónicos e decorativos iniciais,
que lhe dão o ambiente de
ta-berna tradicional. Este é, pois,
“um espaço de preservação da
memória histórica colectiva,
construída por anos de
conví-vio da comunidade académica
e frequência local,
constituin-do, assim, um inegável
patri-mónio imaterial, registado em
testemunhos escritos e
foto-gráficos”, lê-se na informação
dos serviços municipais. A
can-didatura foi avaliada e foram
confirmados todos os critérios
necessários à obtenção do
re-conhecimento.
Taberna Toca do Gato reconhecida
como entidade de interesse
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TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
Executivo da
Câma-ra Municipal (CM) de
Coimbra aprovou, na
sua reunião de hoje, o
pro-jecto final de revisão do
Re-gulamento do Prémio de
Jornalismo Adriano Lucas,
promovido pela autarquia,
em parceria com o Diário de
Coimbra (DC) e a
Universi-dade de Coimbra (UC). Uma
decisão que surge no
segui-mento da reunião do júri do
concurso (edição de 2019),
realizada em Janeiro de
2020, e que levou à abertura
a abertura do
procedimen-to administrativo com vista
à alteração do regulamento.
Os membros do júri
sugeri-ram a alteração com vista a
tornar o concurso mais
ape-lativo, actual, abrangente e
dirigido a um público maior
e mais heterogéneo.
O Prémio de Jornalismo
Adriano Lucas foi criado pela
Câmara de Coimbra, em
par-ceria com o DC e a UC,
pro-cura incentivar e promover
trabalhos na área do
jorna-lismo, que divulguem,
pferencialmente, temas
re-lacionados com Coimbra e
a Região das Beiras. O
con-curso é ainda uma
homena-gem a Adriano Lucas (1925
– 2011), um conimbricense
que se destacou na área dos
media, tendo deixado
mar-cas, sobretudo, na
comuni-cação social da Região
Cen-tro, enquanto empresário e
fundador de diversas
publi-cações periódicas, de
abran-gência regional e nacional.
O objectivo do novo
regu-lamento passa, então, por
ampliar o raio de atracção
do concurso, potenciando o
aumento do número de
con-correntes. O projecto final de
revisão do Regulamento do
Prémio de Jornalismo
Adria-no Lucas segue, agora, para
aprovação da Assembleia
Municipal.
Câmara aprova
novo regulamento do Prémio
de Jornalismo Adriano Lucas
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O
Tribunal de Coimbra começa ajulgar na sexta-feira um madeirei-ro de 37 anos acusado de matar um homem em Tentúgal, Montemor-o--Velho, por uma dívida de 80 euros num negócio entre os dois.
O arguido, preso preventivamente, é acusado pelo Ministério Público de um crime de homicídio qualificado, um cri-me de profanação de cadáver e um cricri-me de incêndio, ocorridos em 10 de Março de 2017, refere a acusação a que a agên-cia Lusa teve acesso.
A vítima, que era toxicodependente, vivia sozinha numa habitação degrada-da, sem luz nem água, junto à estrada na-cional 111, em Tentúgal, vendendo com frequência bens da família para susten-tar o seu vício, explica o Ministério Públi-co (MP).
Em Janeiro de 2017, o homem acor-dou com o arguido vender uns eucalip-tos existentes num terreno junto à sua residência, por 80 euros, que foram logo pagos pelo madeireiro.
No entanto, em 1 de Fevereiro, quan-do o arguiquan-do estava a acabar de cortar os eucaliptos, foi impedido por familiares da vítima, que chamaram a GNR, por o terreno já não pertencer à vítima, depois de ter sido doado aos seus filhos, duran-te um processo de divórcio.
De acordo com o MP, o arguido terá ficado “furioso” com a vítima, por “ter sido enganado”, passando desde então a pressionar o homem para lhe devolver os 80 euros que tinham sido entregues, assim como as despesas que tinha tido com o corte.
Em 10 de Março, pelas 04h30, o argui-do foi até à casa de um trabalhaargui-dor seu e pediu-lhe para se levantar, pensando este que ia trabalhar.
Dirigiram-se até Tentúgal e estaciona-ram a viatura num local ermo, situado a cerca de 330 metros da casa da vítima.
O arguido saiu do carro sozinho até à casa do homem, terá subido até ao pri-meiro andar, onde a vítima dormia, e com um objecto “desferiu pelo menos 11 fortes pancadas na cabeça da vítima”, re-sultando na sua morte quase imediata.
De seguida, o madeireiro, para destruir o cadáver, terá tapado o corpo com rou-pa da cama e ateou fogo à rourou-pa junto dos membros inferiores, para passar a ideia de que a morte da vítima teria sido “acidental, causada por um cigarro ou uma vela mal apagada”, salienta o MP.
No entanto, a acção rápida dos Bom-beiros Voluntários de Montemor-o-Velho impediu que o incêndio consumisse por completo a habitação, não tendo sequer atingido por completo o corpo da vítima, ficando visíveis as lesões na cabeça.
Para o Ministério Público, o arguido “actuou movido por sentimentos de ódio
e de vingança e de forma totalmente desproporcionada”.
O trabalhador que foi com o arguido até perto da casa da vítima era inicial-mente arguido, suspeito de ter participa-do no crime, mas viu o seu processo ser arquivado por não se ter apurado qual-quer ligação deste ao homicídio.
Do arquivamento dos autos, o MP sa-lienta que este homem “tinha grande re-ceio” do arguido, “pela sua personalidade vingativa e violenta”, tendo sido ameaça-do por ele, danameaça-do-lhe a entender que iria ter “o mesmo destino caso não se manti-vesse em silêncio”.
Face ao receio que tem do antigo pa-trão, a sua inquirição será realizada com afastamento do arguido da sala de audi-ência.
O julgamento começa na sexta-feira, às 09h45.
Tribunal de Coimbra julga
madeireiro acusado de matar
um homem por 80 euros
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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Os municípios são agentes
parceiros do Estado na gestão
territorial dos problemas e das
intervenções no domínio da
ação social. Podem, por isso,
desenvolver os seus próprios
programas e projetos e gerir
equipamentos sociais através
de recursos financeiros
pró-prios. A resposta à Pandemia
de Covid 19 por parte dos
mu-nicípios, no âmbito do Plano
Municipal de Emergência, foi
importante, mas revela-se
ne-cessário continuar a
respon-der aos novos desafios.
Assim, a DECO recomenda
que os candidatos às eleições
autárquicas possam:
Garantir uma proteção
espe-cial dos consumidores
vulne-ráveis, incluindo aqueles cuja
vulnerabilidade se deveu ou
agravou durante a Pandemia,
através de uma resposta
cen-tralizada, pois, muitas vezes,
revela-se difícil ao consumidor
conseguir identificar os vários
apoios existentes, atendendo
a que se encontram
apresen-tados de forma dispersa.
Proceder à criação e
dispo-nibilização de um “Guia” com
informação relativa aos
recur-sos, equipamentos e serviços
de apoio social, atualizado
pe-riodicamente, para que os
téc-nicos e os consumidores, em
geral, possam dispor de
infor-mação atualizada nesta área.
Criar um Programa Local de
Capacitação Financeira com
objetivo de promover a
litera-cia e auxiliar os consumidores
na adoção de decisões mais
esclarecidas e equilibradas
no âmbito das suas escolhas
financeiras. Tal deverá ser
im-plementado através de
pro-gramas desenhados e
adap-tados à realidade local das
diferentes comunidades.
Desenvolver e apoiar
plata-formas de cooperação entre
agentes da sociedade civil,
empresas e organismos
so-ciais, tendo em vista o apoio
aos consumidores e a
promo-ção do desenvolvimento de
competências da população e
bem-estar social.
Criar serviços que
acompa-nhem e orientem o
consumi-dor mais vulnerável,
garan-tindo que este tem acesso à
informação e aos seus direitos.
Implementar e reforçar o
Fundo Municipal de
Emer-gência Social, tendo em vista
a atribuição de apoio
financei-ro, de caráter urgente, a
agre-gados familiares e a pessoas
isoladas, que vivam em
situ-ação económico-social
pre-cária. Este mecanismo deverá
contemplar medidas como o
apoio alimentar, a
compartici-pação das despesas de saúde,
dos serviços públicos
essen-ciais e outras despesas
consi-deradas vitais à manutenção
de uma vida condigna.
Criar, manter ou
implemen-tar um Tarifário Social para o
abastecimento de água,
sane-amento e gestão de resíduos,
reforçando-se o cumprimento
do Decreto-Lei n.º 147/2017
de 5 de dezembro para a água
e saneamento, através de uma
resposta promotora da
inte-gração social.
Orientar a fiscalidade
lo-cal no sentido de reduzir ou
isentar os encargos dos
mu-nícipes que se encontrem
em situação de redução de
rendimentos ou especial
vul-nerabilidade económica,
tendo em vista a
recupera-ção financeira das famílias.
As eleições autárquicas
e os direitos do consumidor
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TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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A
União de Freguesias
de S. Martinho do
Bis-po e Ribeira de Frades
vai atribuir bolsas de estudo
a alunos do 1.º ciclo ao
en-sino secundário e também a
estudantes universitários.
Com esta medida
pretende--se premiar os melhores
alu-nos, sendo requisito
obrigató-rio, no caso do 1.º ao 12.º ano, a
transição de ano com
aprovei-tamento em todas as
discipli-nas. Já na atribuição das
bol-sas a estudantes universitários,
será tida em conta a média
fi-nal do ano lectivo transacto.
As candidaturas estão
abertas até 15 de Outubro e
podem ser entregues
atra-vés de correio ou
presen-cialmente, nas secretarias
da União de Freguesias – rua
Principal de Bencanta, em
S. Martinho do Bispo; ou na
Praça Dr. Fausto Figueiredo
Vieira, em Ribeira de Frades.
Os documentos necessários
podem ser consultados no
website da União de
Fregue-sias, assim como o boletim
de candidatura.
Mais informações devem
ser pedidas através do email
juntabispo@sapo.pt ou do
telefone 239 445 155, no
caso de S. Martinho do
Bis-po, enquanto os residentes
de Ribeira de Frades devem
fazê-lo para
freguesiaribei-radefrades@sapo.pt e o
con-tacto 239 984 004.
UF de S. Martinho do Bispo
e Ribeira de Frades
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
Executivo da Câmara
Munici-pal (CM) de Coimbra aprovou,
na sua reunião de ontem, uma
proposta de reconhecimento da
Associação República dos Galifões
como entidade de interesse histórico
e cultural ou social local. O Executivo
já tinha aprovado, na sua reunião de
9 de Novembro do ano passado, a
intenção de candidatura da
Repúbli-ca dos Galifões, tendo a decisão sido
submetida a um período de
consul-ta pública de 20 dias. Esse período
terminou sem que desse entrada na
autarquia qualquer sugestão ou
par-ticipação pública sobre o processo.
Com a conclusão deste processo, a
Câmara Municipal já reconheceu 20
entidades de interesse histórico e
cultural ou social local.
A Associação República dos
Ga-lifões indica como data da sua
fun-dação, na sua ficha de candidatura,
o ano 1947, sendo apresentadas
evi-dências que atestam que a república
tem, pelo menos, mais de 25 anos
de existência e que teve uma
impor-tante participação nas crises
acadé-micas dos anos 60. Na crise de 1962,
Francisco Leal Paiva, repúblico dos
Galifões, era presidente da
Direcção--Geral da Associação Académica de
Coimbra e acabou expulso de todas
as escolas nacionais por um período
de dois anos, devido à realização do
I Encontro Nacional de Estudantes.
Há ainda elementos, cartas e
relató-rios da PIDE, que atestam a prisão de
Galifões nesses anos que vão de 62
a 69, existindo ainda, alusivo a este
período, um mural pintado numa
das paredes da casa que faz
referên-cia ao Dia do Estudante,
comemora-do em 1962.
É, assim, atestada a sua
longevi-dade e relevância histórica no
con-texto académico e tradicional de
Coimbra, com mais de setenta
déca-das, destacando-se o papel
desem-penhado pelos seus membros nas
crises de 1962 e 1969, bem como,
nos documentos apresentados, é
evidenciado “o seu envolvimento
na vida cultural e festiva dos
estu-dantes da Universidade, quer pela
participação nas festas
académi-cas, quer pela organização de
even-tos socioculturais, que vão desde a
confraternização de antigos e
ac-tuais repúblicos à organização de
iniciativas de divulgação da Canção
de Coimbra”, lê-se na informação
técnica dos serviços municipais. A
informação destaca ainda a
valori-zação que a república prestou à sua
identidade, traduzida na adopção
e manutenção de uma bandeira,
um hino e um logotipo próprio, e a
forma como as sucessivas gerações
tornaram a sua sede num espaço de
liberdade e confraternização, com
a realização, entre outros eventos,
dos anuais Centenários.
Considera-se, ainda, que a
Repú-blica dos Galifões é “um espaço
ba-luarte de preservação da memória
da vivência académica nos anos de
mais intensa contestação política,
fruto de forte convívio e
solidarieda-de solidarieda-dentro da comunidasolidarieda-de
académi-ca”, constituindo, assim, um inegável
património imaterial da história
aca-démica de Coimbra do século XX,
re-gistado em testemunhos escritos e
fotográficos de sucessivas gerações
de repúblicos, lê-se na mesma
infor-mação, que realça também o esforço
da República dos Galifões na
manu-tenção e preservação do seu
patri-mónio material, nomeadamente no
que diz respeito às pinturas murais
interiores e ao seu espólio
documen-tal.
República dos Galifões reconhecida
como entidade de interesse histórico
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
Município de
Monte-mor-o-Velho reforçou
o Agrupamento de
Escolas com mais 20
assis-tentes operacionais, medida
que faz com que “pela
pri-meira vez em muitos anos” o
concelho inicie um ano
lec-tivo sem falta destes
profis-sionais.
Para o Executivo Municipal,
para além de se responder
às necessidades do
Agrupa-mento de Escolas do
conce-lho de Montemor-o-Veconce-lho
e de se assegurar o
cumpri-mento de normativos
actu-almente em vigor, “este
re-forço vem garantir melhores
condições a toda a
comuni-dade educativa para o
arran-que do ano lectivo”.
De referir que os
assisten-tes operacionais vão reforçar
as equipas de apoio
educati-vo dos estabelecimentos de
ensino do concelho desde o
pré-escolar até ao 12.º ano.
Recorde-se que o
Municí-pio de Montemor-o-Velho
recebeu as competências na
área da Educação no dia 1 de
Setembro de 2020.
Escolas de Montemor-o-Velho
iniciam ano lectivo sem falta
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TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
Município da Mealhada vai lançar dois prémios literários, para homenagear Costa Simões e Maria da Nóbrega, a que se soma um prémio para a historiografia local, em reconhecimento a Adelino Melo.A Câmara explicou que o Prémio Literário António Augusto Costa Simões é bienal, tem um valor pecuniário de três mil euros e a edi-ção é oferecida pelo Município.
“São aceites a concurso obras na modalida-de modalida-de romance, sendo privilegiadas as temá-ticas directamente relacionadas com o con-celho da Mealhada”, adianta, referindo que a entrega dos originais deve ser feita até 30 de Novembro. A deliberação do júri ocorre até 31 de Janeiro de 2022, com os resultados a se-rem conhecidos durante o mês de Fevereiro seguinte.
A autarquia esclarece que o prémio, que “já havia sido instituído, mas só agora foi re-gulamentado, procura promover a produção de originais em língua portuguesa e, em si-multâneo, divulgar o nome do seu honorável patrono, a mais grada figura do concelho da Mealhada”.
António Augusto Costa Simões (1819-1903) “foi doutorado em Medicina pela Universida-de Universida-de Coimbra, tendo, para além das funções de professor, assumido a responsabilidade de Reitor” desta academia. Entre outros cargos, foi presidente da Câmara de Coimbra, depu-tado às Cortes por Figueiró dos Vinhos e che-gou a vice-presidente da Câmara dos Depu-tados.
“Conseguiu um donativo para a construção dos Paços do Concelho e do Hospital da Me-alhada”, disse o Executivo, destacando que se deve a Costa Simões “o início da exploração das águas minerais de Luso e a criação das respectivas termas”.
Também bienal será o Prémio Literário Ma-ria da Nóbrega (1875-1978), destinado a obras na modalidade de conto.
Na edição deste ano, com um valor pecu-niário de mil euros e a edição oferecida pela Câmara, “a temática das obras a concurso é a Mata do Buçaco, património natural do con-celho da Mealhada”.
Os originais podem ser entregues até dia 31
de Março de 2022, para que o júri delibere até fi-nal de Maio e divulgue os resultados em Junho. A Câmara da Mealhada refere que “este prémio procura homenagear uma das mulhe-res mais progmulhe-ressistas do início do século XX” que “dominava com segurança a arte de bem escrever português, possuindo uma formação cultural alicerçada nos clássicos”.
“Iniciou a sua carreira literária no jornal O Bussaco, em 1902. Em 1925, com as escritoras Ana de Castro Osório e Sara Beirão, passou a escrever nas revistas Eva, Modas & Bordados, Voga e Magazine Bertrand. E em 1930 publica o seu primeiro livro de contos ‘Fumo nos Ca-sais’”, acrescenta.
Já o Prémio para a Historiografia Local Adelino Melo visa “incentivar a investigação historiográfica local e contribuir para a valo-rização e promoção do património cultural e identitário”.
“São aceites a concurso obras de natureza
historiográfica, em formato de monografia – po-dendo ir desde o opúsculo à monografia mais extensa – sobre temáticas relacionadas directa-mente com o território do concelho da Mealhada e com a região envolvente”, informa a Câmara.
Para o prémio, com valor de três mil euros, a entrega dos originais pode ser feita até 31 de Dezembro, sendo o resultado divulgado em Maio de 2022.
Segundo a Câmara, Adelino Melo (1879-1949) foi “um dos pioneiros e mais diligentes investigadores locais, com grande preocupa-ção de registar e divulgar todos os estudos e conclusões que foi tirando, nomeadamente através da imprensa local de que foi grande impulsionador”.
Adelino Melo foi comerciante, jornalista e fundador dos primeiros e mais antigos perió-dicos da região, mas, acima de tudo, “um apai-xonado pela historiografia do território do concelho da Mealhada”, salienta a autarquia.
Mealhada vai lançar
dois prémios literários e outro
para a historiografia local
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U
m livro que reúne 100 lendas da comunidadeintermu-nicipal da Região de Coimbra (CIM/RC) foi concebido por investigadores universitários com o apoio deter-minante de presidentes de junta de freguesia e associações locais, disse fonte do projecto.
Intitulada “Lendário – 100 Lendas da Região de Coimbra”, a obra, promovida pela Fundação Inatel, é da autoria do inves-tigador João Pinho, com ilustrações originais de Victor Costa, e será apresentada publicamente na quinta-feira, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
“Este é um património imaterial da nossa região, que já vem de há muitos séculos na grande parte dos casos, e que interessava compilar, coligir todas as versões e bibliografia que estava muito dispersa. Em alguns casos, fomos buscar lendas que são recriadas pelas freguesias, pelas colectivida-des, pela comunidade, mas não estão redigidas em sítio ne-nhum”, disse à agência Lusa Bruno Paixão, director da Funda-ção Inatel em Coimbra.
Ao longo dos dois anos que o livro demorou a ser con-cretizado aderiram ao projecto 18 municípios dos 19 que compõem a CIM/RC, já que a autarquia de Coimbra não se associou: “Fomos bater às portas, muitas vezes ajudados por presidentes de junta, pelos gabinetes culturais dos municí-pios. E andámos, em muitos casos, a bater de porta em porta, para saber quem são os movimentos que ainda vão recrian-do as lendas, por exemplo, nas festas das freguesias”, expli-cou Bruno Paixão.
O projecto começou, assim, pela “investigação das lendas”, mesmo se estas “não têm o intuito de corresponder à factu-alidade”, adiantou.
“Também temos lendas factuais. Mas muitas outras que não o são, inclusivamente o território geográfico e o momen-to histórico são inconciliáveis, são lendas que foram apro-priadas pelas comunidades há muitos séculos”, observou Bruno Paixão.
Para além do autor João Pinho, “um investigador que tem um percurso muito longo também em torno deste espectro histórico que são as lendas”, e do ilustrador Victor Costa – a cada lenda, no livro, corresponde uma ilustração, resultando, assim, em 100 textos e outras tantas imagens ilustradas – a obra teve a colaboração de dois investigadores da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Resende de Oli-veira (História) e António Rochette (Geografia).
“Deram um contorno académico que abraça todo o percur-so histórico e todo o território geográfico, de modo a que as escolas, possam, também, acolher este livro com interesse, na-quela parte dos seus currículos que são mais territoriais”, argu-mentou Bruno Paixão.
Para além do texto e ilustração, cada lenda tem associado
um ‘QR Code’ (código digital que pode ser lido pelas câmaras de ‘smartphones’ e ‘tablets’, resultando em informação asso-ciada): “Podemos atribuir a cada lenda a localização do sítio expectável onde ela poderá ter acontecido ou onde ela é re-criada e também aqui a ajuda local foi determinante. Conse-guimos adicionar a cada localidade um contributo à sua eco-nomia local”, notou.
Defendendo que o projeto agora editado “não seja de folha caduca, seja uma obra de folha persistente e possa viver para lá do livro”, não se extinguindo no dia da apresentação, Bru-no Paixão espera que cada município, freguesia ou associação local possam vir a dar “uma certa projeção às lendas da sua comunidade”, por exemplo, “através de diversas performances artísticas, sejam o teatro, a dança, a música, o conto ou a es-crita”.
“Fomos buscar muito conhecimento académico, muito co-nhecimento popular que está guardado nas pessoas e seria imperdoável não os aproveitar da melhor maneira”, enfatizou.
Apesar de a Câmara de Coimbra não ter entrado no projeto, outras entidades localizadas no município – como a FLUC, a Fundação Inês de Castro e a Direção Regional de Cultura do Centro – associaram-se à obra e as lendas de Coimbra, entre as quais as “incontornáveis” do Milagre das Rosas ou Pedro e Inês, estão representadas no livro.
Com cerca de 250 páginas, capa dura e integralmente a co-res, a obra vai estar disponível em bibliotecas do território dos 18 municípios parceiros, os quais “vão ter, para si, um número muito generoso de exemplares”.
“Para além disso, porque houve várias pessoas que manifes-taram interesse, fizemos uma tiragem um pouco maior (1.200 exemplares) e teremos uma pequena fatia à venda, por 30 eu-ros” cada, acrescentou Bruno Paixão.
“E era muito giro que, a partir deste projeto, outras CIM tam-bém fizessem as suas lendas e, às tantas, quando formos a ver, temos as mil lendas de Portugal”, referiu.
Livro com 100 lendas
da Região de Coimbra
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A
Cáritas de Coimbra vai
apresentar um artigo
na EAI GOODTECHS
2021- 7th EAI, em português
Conferência EAI
internacio-nal sobre objectos
inteligen-tes e tecnologias que
bene-ficiem o bem comum, que se
irá realizar entre 15 e 17 de
Setembro.
No evento vai participar
Ana Filipa Leandro,
gesto-ra de projectos no
Departa-mento de Inovação da
Cá-ritas, que irá apresentar o
artigo “What do nurses and
carers in Portugal wish and
need from a digital
intelli-gent assistant for nursing
applications”, em português
“Necessidades de
enfermei-ros e cuidadores em Portugal
para um assistente digital
in-teligente para aplicações em
enfermagem”.
Este artigo liderado pela
Cáritas foi escrito em
cola-boração com outros autores
das entidades Geriatrische
Klinik St. Gallen e Bluepoint
Consulting Srl, parceiros
no projecto “DIANA” (AAL E
FCT), e ficará brevemente
disponível plataforma
Sprin-gerLink Digital Library.
Segundo a Cáritas, “o
arti-go apresenta à comunidade
científica e à comunidade
em geral os resultados do
trabalho realizado até aqui
pela instituição e pelo
con-sórcio do projecto, na
in-tegração das necessidades
dos utentes com demência
e daqueles que lhes prestam
cuidados (enfermeiros e
cui-dadores) no
desenvolvimen-to da tecnologia”.
De referir que o “DIANA”
tem o objectivo de
aumen-tar a autonomia das pessoas
com demência e
automati-zar/digitalizar a ajuda dos
enfermeiros. Este assistente
digital inteligente de
apli-cações de enfermagem é
composto por um sensor, a
plataforma Milestone uma
aplicação de telemóvel, e
pretende ajudar a equipa
de cuidados a monitorizar
a segurança dos pacientes,
apoiar actividades da vida
diária, entre outros.
As inscrições para
partici-par nesta conferência
encon-tram-se abertas. Para assistir
a esta comunicação e outras
deve-se realizar um registo
em
https://goodtechs.eai-
-conferences.org/2021/re-gistration/.
O projecto DIANA faz
par-te do programa AAL
(am-bientes de vida assistidos) e
é financiado pela Fundação
para a Ciência e a
Tecnolo-gia (FCT). Os parceiros são,
em Portugal, além da
Cári-tas Coimbra, a Universidade
Católica Portuguesa; na
Áus-tria, a Cogvis (coordenador)
e a Universidade Técnica de
Viena; na Roménia, a
Blue-point; e a EET Europarts e a
Clínica Geriátrica St. Gallen
da Suíça. Para além da
Cá-ritas de Coimbra, St Gallen
também irá receber os
pilo-tos do sistema.
Cáritas de Coimbra
apresenta artigo
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O
docente de
Fiscalida-de da FaculdaFiscalida-de Fiscalida-de
Economia da
Univer-sidade de Coimbra (FEUC),
António Martins, foi
nomea-do para a lista de árbitros da
Comissão Europeia em
ma-téria fiscal. Esta lista contém
especialistas europeus na
área fiscal, cuja actividade
enquanto árbitros visa
pro-porcionar um mecanismo
alternativo de resolução de
litígios na União Europeia.
De entre as suas áreas de
especialidade, onde conta
com uma longa experiência
de investigação, docência
e consultoria, destacam-se
a fiscalidade, arbitragem e
reforma fiscal, análise
finan-ceira, avaliação de projectos,
contabilidade, finanças,
di-reito, transportes, tributação
do rendimento, entre outras.
Resultando do seu
reco-nhecimento internacional,
António Martins foi
Profes-sor visitante de
universida-des no Brasil, Cabo Verde,
Estados Unidos da América,
Polónia, Finlândia e Ucrânia.
Publicou, também, dezenas
de artigos em revistas de
es-pecialidade, como:
Europe-an Taxation, Intertax, Journal
of Applied Accounting
Rese-arch, International Journal of
Law and Management,
Ma-nagement of Environmental
Quality, Journal of Human
Resource Costing &
Accoun-ting, Gaming Law Review &
Economics, Notas
Económi-cas, Boletim de Ciências
Eco-nómicas, Boletim da
Facul-dade de Direito, Portuguese
Journal of Management
Stu-dies, Revista de Finanças
Pú-blicas e Direito Fiscal, entre
outras.
Docente da FEUC
nomeado árbitro da UE
em matéria fiscal
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
20
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O
programa do Musas –
Festi-val das Artes de
Conímbri-ga, em Condeixa-a-Nova, a
decorrer de sexta-feira (10) a dia
25, integra pela primeira vez um
concerto nas Buracas do Casmilo
e três percursos pedestres.
“As Buracas do Casmilo é um
sítio de uma beleza
extraordiná-ria, que nos transporta também
no tempo, ainda para antes dos
romanos”, afirmou, hoje (7), o
pre-sidente da Câmara de
Condeixa--a-Nova, Nuno Moita, ao intervir
numa conferência de imprensa,
em Conímbriga, de apresentação
do programa da segunda edição
do festival.
“É algo único e vamos fazer um
concerto no meio da natureza”,
sublinhou.
O programa conta com
con-certos pela Orquestra Clássica
do Centro (OCC), percursos
pe-destres, visitas guiadas e mostras
gastronómicas.
O Musas começa no dia 10, às
21h00, com o concerto “Janela”, da
OCC, no Museu Portugal Romano
em Sicó (PO.RO.S), em
Condeixa--a-Nova.
No dia 11, às 11h00, decorrem
as visitas guiadas “À descoberta
de Conímbriga”.
Relativamente ao dia 12,
come-ça o percurso histórico e
paisagís-tico de 11,5 quilómetros, que se
trata de um percurso da rota de
Conímbriga.
“O primeiro percurso não é mais
do que uma adaptação de uma
rota que já é oficial, que já está
marcada, que é a PR1 Rota de
Co-nímbriga”, disse Nelson Dias, da
agência de viagens ‘Ás de Ir’.
“Vai ser uma mistura de
activi-dade física, sendo uma
caminha-da com parte interpretativa”,
su-blinhou.
No dia 15, às 18:00, o programa
promete um café-concerto, com
música de José Afonso, “uma
von-tade de música - As cantigas do
Zeca”.
No dia 18, pelas 18h00, terá
lu-gar a conferência “O tempo e a
ter-ra” e um concerto “Esemble OCC”,
com instrumentos eletrónicos de
cordas, nas Buracas do Casmilo,
seguido de mostra gastronómica.
No dia seguinte, haverá outro
percurso, às 09h00, igualmente
com 11,5 quilómetros, “À
(re)des-coberta das Buracas do Casmilo”.
Por último, no dia 25, às 20h00,
as ruínas de Conímbriga recebem
o concerto de encerramento da
Or-questra Clássica do Centro (OCC).
Intervieram ainda na sessão de
apresentação do programa, que
hoje decorreu, os directores dos
museus de Conímbriga e PO.RO.S,
José Ruivo e Ana Carina Valadas,
respectivamente.
A entrada nos concertos é
gra-tuita, mas sujeita a uma inscrição
prévia no site
orquestraclassica-docentro.org.
Condeixa-a-Nova:
Festival de Conímbriga regressa
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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L
uciano Lourenço,
Pro-fessor catedrático do
Departamento de
Geo-grafia e Turismo da
Faculda-de Faculda-de Letras da
Universida-de Universida-de Coimbra vai proferir,
amanhã, a sua última lição.
Depois de uma vida
dedi-cada à investigação e ensino
da Geografia, o Professor
Lu-ciano Lourenço escolhe para
a sua última lição o tema a
que se dedicou durante
dé-cadas e sobre o qual tem
vasta obra publicada:
“In-cêndios florestais em
Portu-gal. Uma fatalidade ou um
problema com solução?”.
Os interessados em assistir
à cerimónia, poderão
fazê--lo através de do Facebook
da FLUC
(https://www.face-book.com/facesdafluc) ou do
canal de YouTube da RISCOS
(https://www.youtube.com/
channel/UCoI333iQ_jXonG-cr4h35wiA/videos%20).
FLUC: Luciano Lourenço
vai dar última lição
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O
Jardim Botânico da
Univer-sidade de Coimbra vai
aco-lher, a 2 de Outubro, o
es-pectáculo “JazzNãoJazzPT”, com a
participação das bandas Azar Azar,
Bardino, Mazarin e Yakuza,
anun-ciou hoje a organização.
“O ‘JazzNãoJazzPT’ pretende
fo-mentar o desenvolvimento de
cria-ção artística, intercâmbio criativo,
potenciando a relação de
proximi-dade entre músicos e técnicos
en-volvidos com vista à apresentação
do resultado final, um espectáculo
ao vivo num casamento bucólico
do ‘JazzNãoJazzPT’, o Jardim
Botâ-nico de Coimbra e o público”,
sa-lienta a organização, em nota de
imprensa.
O espectáculo tem curadoria
par-tilhada entre os músicos da banda
Bardino e o jornalista e director do
Rimas e Batidas, Rui Miguel Abreu,
e almeja o “desenvolvimento
futu-ro de pfutu-rojectos artísticos
sustentá-veis”.
O projecto assume também a
necessidade de “uma nova
abor-dagem e liberdade em comunhão
com a natureza contrariando a não
comunicação que outrora
teimosa-mente existiu entre os géneros
mu-sicais juntando uma nova geração
de músicos interessada em levar a
música para o futuro”.
Num artigo publicado em
De-zembro de 2020, Rui Miguel Abreu
salientava que há “uma nova
gera-ção de músicos interessada em
le-var o jazz para o futuro”, nos quais
inclui os quatro projetos que vão
atuar em Coimbra.
O jornalista notava que essa nova
geração, com formação no Hot
Clu-be ou em instituições similares, tem
vindo a lançar música que
“resul-ta bem mais de um olhar exterior
lançado sobre o jazz do que o seu
reverso, ou seja, de uma
perspeti-va fundada no jazz e lançada sobre
linguagens”.
“O hip hop, as múltiplas
cadên-cias electrónicas, o funk, o rock e o
r&b funcionam igualmente como
condimentos de receitas de
sabo-res diferenciados que têm
contri-buído para agitar a cena musical
portuguesa contemporânea”,
real-çava Rui Miguel Abreu.
O espetáculo vai realizar-se
pe-las 16:30, tendo um número
limita-do de espetalimita-dores, senlimita-do de livre
acesso após levantamento prévio
de bilhete.
Os bilhetes podem ser reservados
através do email jazznaojazzpt@
gmail.com, com levantamento no
local no próprio dia ou no café
Aca-démico, na Praça da República.
Jardim Botânico de Coimbra
acolhe espectáculo
TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO 2021
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O
presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) alertou hoje o Governo para a necessidade do próximo Orçamento de Estado (OE) cumprir integralmente a Lei das Finanças Locais e não re-duzir verbas para as autarquias.Houve isenções fiscais e várias medidas que vão ter in-fluência nas transferências para as autarquias locais e, em especial, para os municípios, que nestes quase dois anos foram contribuintes líquidos para debelar a pandemia e os seus efeitos perversos”, disse aos jornalistas o presidente Manuel Machado, no final da reunião do Conselho Directi-vo da ANMP.
Segundo o dirigente e presidente da Câmara de Coimbra, “é necessário agora ajustar as contas para que as autarquias não entrem em situação difícil, pelo que é necessário cum-prir integralmente a Lei das Finanças Locais, para minimizar os impactos negativos que as isenções e a dispensa de vá-rios pagamentos de impostos terão nas transferências”.
O autarca considera que é necessário cumprir “uma justa repartição” dos recursos públicos entre o Estado e os muni-cípios, “crucial para o equilíbrio financeiro da administração local e para a recuperação económica e social do país”.
Em 2020, segundo dados anteriormente reivindicados pela ANMP, faltaram 35 milhões de euros ao OE.
No documento aprovado hoje e que vai ser enviado ao Governo, com um conjunto de considerações prévias, a ANMP considera que o Estado tem de financiar a descentra-lização de competências, processo que “está em velocidade de cruzeiro e que falta apenas concluir as negociações na área da saúde”.
“Não deixa de ser relevante que, apesar dos diplomas le-gais e dos contratos na área da saúde não estarem ainda validados e assinados, os municípios avançaram com de-terminação e em solidariedade e estado de emergência, dando resposta válida às angústias das pessoas”, sublinhou.
Os municípios portugueses, de acordo com Manuel Ma-chado, pretendem também que o Orçamento de Estado para 2022 (OE2022) acautele a prorrogação do quadro le-gislativo excepcional de gestão e funcionamento dos mu-nicípios neste período pandémico e acabe com a limitação à autonomia na gestão dos contratos de aquisição de ser-viços.
A ANMP defende ainda que os apoios municipais à ha-bitação e às empresas devem constar no OE2022 para que sejam consignadas as verbas que permitam às autarquias “exercer cabalmente as responsabilidades que os municí-pios têm nestas áreas”.
O modelo de suporte financeiro dos corpos de bombei-ros é outra das preocupações dos autarcas nacionais, que se queixam do facto dos corpos de bombeiros detidos pe-los municípios ficarem excluídos do modelo aprovado em 2015.
Os municípios pretendem beneficiar do programa de fi-nanciamento permanente, bem como dos programas de financiamento estrutural.
OE2022: Municípios voltam a
exigir cumprimento integral
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B
ernardo Tralhão, judoca da
ACM de Coimbra, partiu hoje
(7) para o Luxemburgo, onde
vai participar no Campeonato da
Europa de Juniores de Judo.
“Pelo trabalho que vem
reali-zando e embora no seu primeiro
ano de Juniores, Bernardo reúne
os predicados necessários para
disputar, com os seus adversários,
todos os combates de igual para
igual”, disse a ACM de Coimbra,
acrescentando que o atleta “tem
condições para alcançar, na sua
categoria de 60 kg, um resultado
desportivo de relevância”.
Recorde-se que Bernardo
Tra-lhão é campeão nacional de
cade-tes e juniores e vice-campeão
na-cional de seniores.
A ACM de Coimbra revelou que o
atleta “está confiante em fazer jus
ao trabalho realizado e trilhar um
caminho que muitos outros
judo-cas da ACM conseguiram”,
garan-tindo que “o judo nacional,
Coim-bra e a ACM de CoimCoim-bra confiam
na prestação deste jovem judoca
empenhado no treino e, já, um
ju-doca de muito boa qualidade
téc-nica”.
Judoca da ACM de Coimbra
Bernardo Tralhão partiu para
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