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Aula. Resumo e resenha crítica. Objetivos de aprendizagem

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Academic year: 2021

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Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, o aluno será capaz de:

• saber definir e diferenciar resumo de resenha crítica;

• oferecer subsídios teóricos e práticos que possibilitem ao acadêmico reconhecer a importância dos gêneros resumo e resenha crítica na vida acadêmica;

• propiciar o contato com algumas técnicas práticas de elaboração dos gêneros resumo e resenha, de forma a desenvolver a habilidade de ler e de escrever esses textos.

Aula

Resumo e resenha crítica

Nesta última unidade, serão apresentados alguns conceitos referentes aos gêneros resumo e resenha crítica. Esses gêneros são muito importantes

Boa aula!

nas atividades acadêmicas, sendo solicitados constantemente pelos professores das mais diferentes disciplinas.

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Leitura e Produção de Texto

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1 – Resumo 2 – Resenha Crítica

Seções de estudo

1 - Resumo

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NB-88, resumo é “a apresentação concisa e frequentemente seletiva dos pontos relevantes de um texto” em sequência de frases articuladas. (LAKATOS e MARCONI, 2005, p.68). Em outras palavras, um resumo é uma condensação fiel das ideias contidas em um texto, é uma redução do texto original, é “uma apresentação sucinta, compacta, dos pontos mais importantes de um texto.”

(MEDEIROS, 2000, p. 123).

1.1 Importância do resumo

Quando necessitamos de um texto mais breve de um livro, artigo, ata, monografia, tese, capítulo, relatório, documento e outros, seja para uma comunicação rápida dos pontos principais do assunto tratado, para uma visão globalizada de seus elementos mais importantes ou para memorizarmos alguns de seus dados, procedemos a um resumo.

Dentre as estratégias que auxiliam no estudo de conteúdos diversos, temos a elaboração de resumos, que representa uma boa maneira de obter a compreensão e a memorização de um texto lido e de facilitar o nosso estudo caso tenhamos de revisá-lo posteriormente. Além disso, o resumo é um instrumento adequado tanto para a aprendizagem redacional, quanto para a aprendizagem da leitura, pois somos levados a observar o que é essencial e o que se apresenta como secundário, tais como as repetições, explicações, exemplificações ou, ainda, pormenores que ampliam o texto sem, na verdade, muito ou nada acrescentarem à essência do conteúdo. Ao resumirmos um texto, aprendemos a relacionar as ideias principais e a interpretar com clareza o assunto de que trata a mensagem ou a solução que o autor busca transmitir; aprendemos a distinguir o sentido próprio (lógico, denotativo, científico, objetivo e preciso) do sentido figurado (psicológico, conotativo, artístico, literário) que, normalmente, aumenta o tamanho do discurso em textos literários.

1.2 Tipos de resumo

Há vários bons livros de metodologia científica que intentam auxiliar os acadêmicos em sua prática de elaboração de resumos e de uso de normas técnicas de trabalhos científicos. Dentre os consultados, selecionamos as informações sobre os tipos de resumo da obra “Redação Científica – a prática de fichamentos, resumos, resenhas”, de João Bosco Medeiros, Editora Atlas, 2000, p. 124 – 125.

De acordo com a norma da ABNT, há quatro tipos de resumo: indicativo (ou descritivo), informativo (ou analítico), informativo/indicativo e crítico (ou recensão). Vamos estudá-los?

1.2.1 Resumo indicativo ou descritivo:

é um sumário narrativo que resume apenas os pontos principais e exclui dados qualitativos e quantitativos.

Não dispensa a leitura do texto original. É usual em prospectos e catálogos. Veja o exemplo:

ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 184 p.

Estudo realizado sobre redações de vestibulandos da FUVEST. Examina os textos com base nas novas tendências dos estudos da linguagem, que buscam erigir uma gramática do texto, uma teoria do texto. São objeto de seu estudo a coesão, o clichê, a frase feita, o “não-texto” e o discurso indeȴ nido. Parte de conjecturas e indagações, apresenta os critérios para a análise, o candidato, o texto e farta explicação.

1.2.2 Resumo informativo ou analítico:

é uma condensação do conteúdo, ressaltando o objetivo da obra, metodologia e técnicas empregadas, resultados e conclusões. Dispensa a leitura do texto original, evidenciando ao leitor se ele deve ler o texto todo ou não. Veja o exemplo:

ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 284 p.

Examina 1.500 redações de candidatos a vestibulares (1978), obtidas da FUVEST. O livro resultou de uma tese de doutoramento apresentada à USP em maio de 1981. Objetiva caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existência de uma crise na linguagem escrita, particularmente desses indivíduos. Escolheu redações de vestibulandos pela oportunidade de obtenção de um corpus homogêneo. Sua hipótese inicial é a da existência de uma possível crise da linguagem e, através do estudo, estabelecer relações entre os textos e o nível de estruturação mental de seus produtores. Entre os problemas, ressaltam-se a carência de nexos, de continuidade e quantidade de informações, ausência de originalidade. Também foram objeto de análise condições externas como família, escola, cultura, fatores sociais e econômicos. Um dos critérios utilizados para a análise é a utilização do conceito de coesão. A autora preocupa-se ainda com a progressão discursiva, com o discurso tautológico, as contradições lógicas evidentes, o nonsense, os clichês, as frases feitas. Chegou à conclusão de que 34,8% dos vestibulandos demonstram incapacidade de domínio dos termos relacionais; 16,9%

apresentam problemas de contradições lógicas evidentes. A redundância ocorreu em 15,2% dos textos. O uso excessivo de clichês e frases feitas aparece em 69,0% dos textos. Somente em 40 textos veriȴ cou-se a presença de linguagem criativa. Às vezes o discurso estrutura-se com frases bombásticas, pretensamente de efeito. Recomenda a autora que uma das formas de combater a crise estaria em se ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade, valorizando o devaneio.

1.2.3 Resumo informativo/indicativo:

combinação de ambos os anteriores. Pode dispensar a leitura do texto quanto ao seu aspecto fundamental (tese, conclusões), mas não quanto aos demais aspectos.

1.2.4 Resumo crítico ou recensão:

é

uma análise interpretativa de um texto. É também denominado resenha. A resenha crítica será estudada mais adiante.

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1.3 Como fazer um resumo?

No meio acadêmico, é ainda bastante frequente observar que muitos alunos produzem resumo de maneira errada, pois apenas reproduzem partes ou frases do texto original, procedendo a uma espécie de colagem. Quem utiliza essa metodologia, não está fazendo um resumo, pois a colagem de fragmentos do texto original não é um procedimento adequado; pelo contrário, mostra que o redator não conhece as características desse gênero textual.

Não se consegue fazer um bom resumo a partir apenas de uma primeira leitura rápida do texto ou sem antes ler atenciosamente todo o conteúdo do texto.

Fique atento! A reprodução de frases do texto, em geral, indica que ele não foi compreendido e que o redator não domina o gênero textual resumo.

O resumo deve ser eficiente. Não deve apresentar comentários ou julgamentos pessoais a respeito do que está sendo resumido, por isso, não podemos opinar ou criticar (o juízo valorativo ou crítico pertence ao gênero resenha crítica).

Além disso, devemos evitar introduções ou guias do tipo: “o autor diz que...”, “o autor continua afirmando que...”, etc., pois essas expressões fazem aumentar a extensão do resumo. Devemos anotar só o pensamento expresso pelo autor, nada mais.

Quem resume apresenta, com as próprias palavras, os pontos relevantes de um texto, procurando expressar suas idéias essenciais na progressão e no encadeamento em que aparecem. Não se esqueça: resumir não é elaborar uma sequência esquemática, isto é, uma série de tópicos avulsos. Sendo assim, não é uma mera colagem de frases retiradas do texto original.

Ao fazermos um resumo, é importante, segundo José Luiz Fiorin e Francisco Platão Savioli, em Para entender o texto (2002, p. 420), não perder de vista três elementos:

a) As partes essenciais do texto;

b) A progressão em que elas se sucedem;

c) A correlação entre cada uma dessas partes.

Fazer um bom resumo não é tão fácil quanto parece, é uma habilidade que deve ser aprendida e praticada. Existem indicações a respeito de como fazer um resumo que podem facilitar sua elaboração. Para os autores citados acima, os seguintes procedimentos podem ser recomendados para a elaboração de um bom resumo:

1. Leia o texto inteiro ininterruptamente, ou seja, faça uma leitura atenta do texto original, sem anotar, a ȴ m de tomar conhecimento das idéias principais. No ȴ nal dessa leitura, tente responder à seguinte pergunta genérica: do que se trata o texto?, ou qual o assunto do texto? É preciso compreender o texto e ter uma noção do conjunto antes de fazer o resumo.

2. Releia o texto e tente compreender melhor o signiȴ cado das palavras difíceis. Recorra ao dicionário se necessário. Tente identiȴ car o sentido de frases mais complexas. Você pode fazer um glossário do texto para facilitar seu trabalho e agilizar sua leitura. Nesta segunda etapa, destacam-se as idéias mais relevantes. Os exemplos e as explicações longas poderão ser abreviados, quando imprescindíveis à compreensão do raciocínio feito, ou suprimidos, quando não se ȴ zerem necessários.

Para isso, é importante compreender o sentido das palavras relacionais, que estabelecem conexões entre as partes do texto (assim, isto, isso,

aquilo, aqui, lá, daí, seu, sua, mas, embora, ainda que e outros).

3. Tente fazer uma segmentação do texto, agrupando idéias que tenham alguma unidade de signiȴ cação, ou seja, divida o texto em blocos temáticos, de idéias (consulte a aula Se o texto a ser resumido for pequeno, pode-se segmentá-lo parágrafo por parágrafo.

Normalmente, há em cada parágrafo, uma só idéia principal que estará evidente no início ou no ȴ m, mas pode estar fragmentada ao longo do texto; com textos maiores é aconselhável adotar um critério de segmentação mais funcional, procurando perceber o plano que o autor empregou ao escrever para relacionarmos a parte com o todo.

O índice do livro pode ser consultado para perceber o conjunto de informações e as partes que o compõem, pois os títulos, subtítulos, divisões, numeração indicam como o autor organizou a obra.

4. Para ȴ nalizar, redija o resumo com suas palavras, procurando condensar e encadear os segmentos na progressão em que sucedem no texto e estabelecendo relações entre eles.

(PLATÃO e FIORIN, 2002) Maria Tereza Serafini, em Como escrever textos (2001), demonstra quatro regras para a redação de resumos simples:

cancelamento, generalização, seleção e construção. Vejamos cada uma delas.

1) Cancelamento: cancelamos palavras, detalhes que se referem a pormenores que não são necessários à compreensão de outras partes do texto;

2) Generalização: substituímos alguns elementos por outros mais gerais que os incluam, isto é, substituímos enunciados especíȴ cos por gerais. É o caso de substituirmos hipônimos por hiperônimos (veja a deȴ nição desses termos na aula 7, sobre coesão e coerência);

3) Seleção: eliminamos os elementos que exprimem detalhes óbvios e normais;

4) Construção: substituímos orações por outras novas, recriando o texto.

(SERAFINI, 2001, p. 188).

Existem, ainda, outras técnicas que facilitam o resumo de um texto.

Quanto mais soubermos, melhor!

Sublinhar a ideia principal, os pormenores mais importantes, os conceitos, as definições, os exemplos mais significativos; esquematizar o plano que o autor usou ao escrever, isto é, como organizou as informações, classificando e compondo um plano lógico. O esquema pode ser feito por meio de quadro sinóptico, contendo tópicos das informações e argumentos essenciais. De posse desse ”esqueleto”, redige-se o resumo, transformando o esquema em um texto discursivo (frases, orações, períodos).

Você sabia?

“A prática do resumo cerceia o plágio involuntário, além de assegurar ao leitor que o texto foi entendido e convertido a uma linguagem própria.”

(MEDEIROS, 2000, p. 126)

Você seria capaz de elaborar um dos tipos de resumo apresentados nesta aula? Em caso aȴ rmativo, não perca tempo! Elabore um em seu caderno de anotações. A prática faz bem...

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Leitura e Produção de Texto

66 2. Resenha crítica

“Ante a explosão da literatura técnica e cientíȴ ca e a exigüidade de tempo do trabalho intelectual, sem condições de ler tudo o que aparece sobre o campo de seu interesse, o recurso é voltar-se para a resenha. A resenha crítica foi uma das formas encontradas para solucionar esse problema que aȵ igia o cientista de modo geral. É de grande utilidade no trabalho intelectual.”

(Marina de Andrade Marconi, 2001)

2.1 Objetivo da resenha crítica

O gênero resenha crítica tem uma grande importância no trabalho de pesquisa. A resenha facilita o trabalho do profissional, uma vez que, por meio da leitura de uma resenha, o pesquisador poderá se decidir sobre a leitura ou não do livro.

Por meio dela, ele obterá informações sobre vários aspectos relacionados à obra e, então, observará se esta é de interesse ao seu trabalho, se contém algo pertinente ao que procura.

Daí porque o estudioso e o pesquisador, frequentemente, buscam fazer leituras de resenhas.

Sintetizando, a resenha tem papel importante na vida científica. Sua finalidade é a de fazer com que qualquer pessoa tenha conhecimento prévio do conteúdo do livro. Ela permite fazer uma triagem na seleção bibliográfica, pois informa o leitor, de maneira objetiva e sintética, sobre o assunto do livro, características, abordagem, área de interesse, utilidade etc.

2.2 Conceito de resenha

Segundo Platão e Fiorin (2002, p. 426), “resenhar significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem.”

Conhecida como resumo crítico ou recensão crítica, resenha é um trabalho de síntese que revistas e jornais científicos publicam, geralmente logo após a edição de uma obra, com o objetivo de divulgá-la. “É uma descrição minuciosa que compreende certo número de fatos: é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.” (MARCONI, 2001, p. 101).

Bem, agora que já sabemos o que é um resumo e o que é uma resenha crítica, e também que ambos são gêneros textuais/ou discursivos com funções especíȴ cas, podemos indagar a respeito da diferença entre um e outro.

E aí, você é capaz de distingui-los?

2.3 Fazendo uma resenha

Ressalte-se que não se faz resenha apenas de livros. O objeto de uma resenha pode ser um acontecimento, ou textos, ou obras culturais, tais como romances, peça de teatro, filme, programas televisivos etc.

Em relação ao procedimento do resenhista, deve ser seletivo, pois, como lembra Platão e Fiorin (2002, p. 426) “a resenha, como qualquer modalidade de discurso descritivo, nunca pode ser completa e exaustiva, já que são infinitas

as propriedades e circunstâncias que envolvem o objeto descrito.” Desse modo, o resenhista deve relatar apenas os aspectos pertinentes do objeto, levando em conta a situação de produção, a finalidade que tem em vista, o tipo de leitor que pretende atingir.

Para saber se você acertou a resposta da pergunta que foi feita mais acima sobre a diferença entre resumo e resenha crítica, leia a explicação a seguir.

Fazer uma resenha não é o mesmo que fazer um simples resumo. A diferença entre esses gêneros reside no fato de que o resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra (sequência descritiva) e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas. Deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos. Portanto, além de resumir, o resenhista avalia a obra, sustentando suas considerações.

Essas considerações devem ser embasadas em evidências extraídas da própria obra ou, então, de outras obras utilizadas para elaborar a resenha. De forma diferente do resumo, a resenha indica falhas, lacunas e virtudes da obra. Também, apresenta o contexto histórico no qual a obra fora elaborada e faz comparações com outros autores que escreveram sobre o mesmo assunto.

Para ser publicada, a resenha, geralmente, é elaborada por alguém que, além de ter lido o livro, é um conhecedor do assunto para poder discuti-lo e criticá-lo de forma abrangente e rigorosa, ou seja, por alguém com conhecimentos na área. Também, pode ser elaborada por estudantes, já que é um excelente exercício inicial de autonomia intelectual. A leitura e a análise de obras prontas possibilitam ao aluno o aperfeiçoamento de suas habilidades de compreensão e crítica, além de oportunizar a ele o contato com bons autores e com o pensamento elaborado. Contudo, ao redator são necessários alguns requisitos básicos, tais como: conhecimento completo da obra, competência na matéria, capacidade de juízo de valor, independência de juízo, fidelidade ao pensamento do autor.

Quanto à redação da resenha, embora haja elementos que a estruturam, ou seja, partes que a compõe, como veremos adiante, sua composição é direta, sem subtítulos, com a divisão se evidenciando pela organização do texto. As frases devem ser curtas, parágrafos breves, apresentados de modo impessoal.

As citações diretas só devem ser utilizadas quando necessárias;

neste caso, as páginas vêm indicadas entre parênteses.

O resumo do conteúdo da obra deve ser bem feito, para que o leitor não encontre dificuldades em acompanhar a análise crítica. É importante dizer que se o resenhista se limita a relatar o conteúdo, sem julgá-lo criticamente, ele estará escrevendo um resumo e não uma recensão crítica. Por outro lado, ao fazer a resenha, ele deve sustentar ou ilustrar seus julgamentos com dados extraídos da obra recenseada, caso contrário, ele não dá ao leitor a oportunidade de formar seus próprios julgamentos.

2.4 Resenha científica

Em relação ao que se apresenta ou ao que se informa em uma resenha, dependerá da finalidade a que ela se presta. No meio acadêmico, é frequente a circulação de resenhas científicas.

De acordo com Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade

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Marconi, em Fundamentos de metodologia científica (1995, p. 245), a estrutura de uma resenha científica deve ser composta dos seguintes elementos:

Referência bibliográfica: coloca-se a referência bibliográfica da obra, seguindo a ABNT, conforme o que segue: autor, título da obra, elementos de imprenta (local da edição, editora, data), número de páginas, formato.

• Credenciais do autor: alguns dados biográficos relevantes do autor (nacionalidade, titulação, vínculo acadêmico e outros aspectos de sua vida e de sua obra).

Resumo da obra, ou síntese do conteúdo, com a indicação sucinta do assunto global/principal da obra (assunto tratado), destacando a área do conhecimento, o tema (geralmente em um parágrafo). Após isso, informa-se sobre “o que contém o livro, qual sua estrutura, quantas partes tem, quantos capítulos, qual a profundidade e a extensão dos assuntos abordados” (MEDEIROS, 2000, p, 146), ou seja, procede-se à descrição dos pontos essenciais do texto e seu plano geral. Deve-se deter ao essencial, mostrando qual é o objetivo do autor, evitando recorrer a detalhes e exemplos.

Este momento é mais informativo que crítico, embora a crítica já possa estar presente.

Conclusões da autoria: quais as conclusões a que o autor chegou? Neste tópico, não diga as conclusões a que você chegou, mas as do autor da obra.

Metodologia da autoria: que métodos o autor utilizou?

Dedutivo? Indutivo? Histórico? Comparativo? Que técnicas?

Entrevista, questionários? Partiu de um exemplo? Partiu de um princípio geral? Qual o gênero do livro?

• Quadro de referências do autor: que teoria serve de apoio ao estudo apresentado? Qual o modelo teórico? Em que autores o autor se apoiou? Entre os autores citados, diga apenas alguns nomes relevantes, aqueles que serviram de apoio ao autor, sem se preocupar em ser exaustivo (não copie a bibliografia).

Podem-se citar as categorias ou termos teóricos principais de que o autor se utiliza, precisando seu sentido.

Crítica do resenhista: a avaliação crítica, apreciação, julgamento da obra. Este é o ponto alto da resenha, na qual o resenhista mostra seu conhecimento, dialoga com o autor e/ou com leitor, dá-se ao direito de proceder a um julgamento. Há vários tipos de críticas, mas destacam-se: (a) a interna, quando se avalia o conteúdo da obra em si, a coerência diante de seus objetivos, se não apresenta falhas lógicas ou de conteúdo, o estilo do autor, se é conciso, objetivo, simples, a linguagem utilizada; e (b) a externa, quando se contextualiza o autor e a obra, inserindo-os em um quadro referencial mais amplo, seja histórico ou intelectual, mostrando sua contribuição diante de outros autores e sua originalidade.

• Indicações do resenhista: a quem é dirigida a obra?

A que disciplina? Pode ser adotada em quais cursos?

Saber mais

Nem sempre é possível dar resposta a todas as indagações apresentadas acima. Em alguns casos, pode-se omitir um ou outro elemento da estrutura da resenha. Porém, em uma publicação cientíȴ ca, todos esses elementos devem ser apresentados. Também, em vez de uma abordagem apenas descritiva estanque dos elementos da resenha, pode-se preferir a abordagem dinâmica, ou seja, conforme se apresentam as idéias, conforme se faz o resumo das partes que compõem a obra, tecem-se comentários, ocorrendo resumo e comentário ao mesmo tempo.

Vale ressaltar, ainda, o que diz Marconi (2001):

“O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos métodos da obra, desde que sinceros e ponderados. Entretanto, mesmo que o resenhista tenha competência na matéria, isso não lhe dá o direito de fazer juízo de valor ou deturpar o pensamento do autor.”

(MARCONI, 2001, p. 101).

Segundo informações extraídas do site LPS.USP.BR (2012), o resenhista deve preocupar-se com a obra em sua totalidade, esforçando-se para não se perder em detalhes e em passagens isoladas que podem distorcer idéias. Os comentários a respeito dos pontos específicos, fortes ou fracos do trabalho, devem ser relevantes, pois não é aconselhável apresentar crítica vazia de conteúdo, sem justificativa teórica ou empírica, ou elogios gratuitos e falsos.

Atualmente quase todas as revistas cientíȴ cas trazem boas seções de resenhas. Sempre é aconselhável ir a uma biblioteca e consultar alguns destes periódicos para observar atentamente como os mais destacados proȴ ssionais e pesquisadores da área as elaboram.

LPS.USP.BR (2012).

E então? Você está pronto para produzir resenhas ou resumos quando os seus professores solicitarem nas diversas disciplinas do curso?

Lembre-se de que somente praticando é que aprendemos a escrever.

Portanto, mãos na massa, ou melhor, mão no texto!

2.5 Exemplo de resenha crítica

Você já leu uma resenha crítica? Já produziu uma? Para que você se familiarize cada vez mais com esse gênero textual, apresentamos, a seguir, um exemplo de resenha crítica e os comentários pertinentes a ela retirados de Platão e Fiorin (2002, p. 427-428).

MEMÓRIA - ricas lembranças de um precioso modo de vida O Diário de uma garota (Record, Maria Julieta Drummond de Andrade) é um texto que comove de tão bonito. Nele o leitor encontra o registro amoroso e miúdo dos pequenos nadas que preencheram os dias de uma adolescente em férias, no verão antigo de 41 para 42 Acabados os exames, Maria Julieta começa seu diário, anotado em um caderno de capa dura que ela ganha já usado até a página 49. É a partir daí que o espaço é todo da menina, que se propõe a registrar nele os principais acontecimentos destas férias para mais tarde recordar coisas já esquecidas. O resultado ȴ nal dá conta plena do recado e ultrapassa em muito a proclamada modéstia do texto que, ao ser concebido, tinha como destinatária única a mãe da autora, a quem o caderno deveria ser entregue quando acabado.

E quais foram os afazeres de Maria Julieta naquele longínquo verão

? Foram muitos, pontilhados de muita comilança e de muita leitura:

cinema, doce-de-leite, novena, o Tico-Tico, doce-de-banana, teatrinho, visita, picolés, missa, rosca, cinema de novo, sapatos novos de camurça branca, o Cruzeiro, bem-casados, romances franceses, comunhão, recorte de gravuras, Fon-Fon, espiar casamentos, bolinho de legumes, festas de aniversário, Missa do galo, carta para a família, dor-de-barriga, desenho de aquarela, mingau, indigestão ... Tudo parecia pouco para

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Leitura e Produção de Texto

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encher os dias de uma garota carioca em férias mineiras, das quais regressa sozinha, de avião.

Tantas e tão preciosas evocações resgatam do esquecimento um modo de vida que é hoje apenas um dolorido retrato na parede.

Retrato, entretanto, que, graças à arte de Julieta, escapa da moldura, ganha movimentos, cheiros, risos e vida.

O livro, no entanto, guarda ainda outras riquezas: por exemplo, o tom autêntico de sua linguagem, que, se, como prometeu sua autora, evita as pompas, guarda, não obstante, o sotaque antigo do tempo em que os adolescentes que faziam diários dominavam os pronomes cujo / a / os / as, conheciam a impessoalidade do verbo haver no sentido de existir e empregavam, sem pestanejar, o mais-que-perfeito do indicativo quando de direito.

Outra e não menor riqueza do livro é o acerto de seu projeto gráȴ co, aos cuidados de Raquel Braga. Aproveitando para ilustração recortes que Maria Julieta pregava em seu diário e reproduzindo na capa do livro a capa marmorizada do caderno, com sua lombada e cantoneiras imitando couro, o resultado é um trabalho em que forma e conteúdo se casam tão bem casados que este Diário de uma garota acaba constituindo uma grande festa para seus leitores.

Marisa Lajolo - Jornal da Tarde, 18 jan. 1986.

Antes de apresentarmos os comentários de Platão e Fiorin a respeito da resenha de Marisa Lajolo, gostaria que você reȵ etisse sobre os elementos que a compõe de acordo com as explicações que lhe foram passadas nesta aula. Qual foi a sua compreensão a respeito de uma resenha? Tente registrar as suas idéias em seu caderno de anotações antes de ler os comentários a seguir.

Comentário dos autores:

O texto é uma resenha crítica, pois nele a resenhadora apresenta um breve resumo da obra, mas também faz uma apreciação do seu valor (exemplo, 1º período do 1º parágrafo, 3º parágrafo). Ao comentar a linguagem do livro (6º parágrafo), emite um juízo de valor sobre ela, estabelecendo um paralelo entre os adolescentes da década de 40 e os de hoje do ponto de vista da capacidade de se expressar por escrito. No último parágrafo comenta o projeto gráȴ co da obra e faz uma apreciação a respeito dele.

No resumo da obra, a resenhadora faz uma indicação sucinta do conteúdo global da obra (“registro amoroso e miúdo dos pequenos nadas que preencheram os dias de uma adolescente em férias, no verão antigo de 41 para 42”), mostra o gênero utilizado pela autora (diário) e, depois, relata os pontos essenciais do livro (um rol dos pequenos acontecimentos da vida da adolescente em férias).

A parte descritiva é reduzida ao mínimo indispensável. Apenas o título completo da obra, a editora e o nome da autora são indicados.

Estamos diante de uma resenha muito bem-feita, pois se atém apenas aos elementos pertinentes para a ȴ nalidade a que se destina: informar o público leitor sobre a existência e as qualiȴ cações do livro.

(PLATÃO, S. F.. & FIORIN, J. L. Para entender o texto. São Paulo. Ática.

2002).

Veja mais alguns exemplos de resenha crítica na ferramenta “Arquivo”. No entanto, não se limite a ver apenas esses exemplos. Procure encontrar, em jornais, revistas ou sites, algumas resenhas. Leia-as e observe as partes que contêm resumo do objeto resenhado e opinião sobre o mesmo.

Retomando a aula

Para encerrar a Aula 8, convido você a recordar o que estudamos aqui.

1 - Resumo

Na Seção 1, tivemos a oportunidade de aprender o que é um resumo, de reconhecer a sua importância para a aprendizagem redacional e de conhecer algumas técnicas práticas para a leitura de textos e para a elaboração desse gênero discursivo.

2 - Resenha crítica

Da mesma forma, na seção 2, apresentamos o conceito de resenha crítica, demonstramos o objetivo de uma resenha e alguns aspectos relevantes tanto para produzir resenhas quanto para entendê-las. Estudamos os principais elementos que compõem uma resenha crítica científica e aprendemos a diferenciar resumo de resenha crítica.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2005.

MARCONI, M. de A. Metodologia científica: para o curso de direito. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

PLATÃO, S. F. & FIORIN, J. L. Para entender o texto:

leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2002.

SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 11 ed. São Paulo: Globo, 2001.

Vale a pena

Vale a pena ler

Exemplos de resenhas http://www.jornalismo.ufsc.br/

bancodedados/lage-caosnaortografia.html

• http://bpassarelli.futuro.usp.br/nexus/pesquisa/resenha.

html• http://www.comciencia.brcontato@comciencia.br

• http://www.infoescola.com/redacao/resenha-critica/

• LPS.USP.BR. Disponível em: <http://www.lps.usp.

br/~saraujo/tmpc/arqs/TMPC_Parte01.pdf> Acesso em:

01 mai. 2012.

GUIA DE PRODUÇÃO TEXTUAL - PUCRS Disponível em: <http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php>

Acesso em: 01 mai. 2012.

Vale a pena acessar

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• YOUTUBE. Aprenda como se faz uma Resenha. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=KUXu_u8OU3w>

Acesso em: 01 mai. 2012.

• YOUTUBE. Dicas para escrever uma resenha Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=7- cV9ImQsKQ&feature=related> Acesso em: 01 mai. 2012.

Vale a pena assistir

Atividades da Aula

As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta

“Sala Virtual – Atividades”. Após terem lido atentamente os assuntos aqui abordados, respondam e enviem essas atividades por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual.

OBS.: Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas

“fórum” ou “quadro de avisos” para se comunicar com a professora.

ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. 5 ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2002.

--- Curso de Redação. 11 ed. São Paulo: Ática, 2002.

ANDRADE, M. M. de & HENRIQUES, A. Língua portuguesa - noções básicas para cursos superiores. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

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Referências

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