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Práticas. grupais. infância : perspectiva psicanalítica. Organizadores Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro Jorge Luis Ferreira Abrão.

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Academic year: 2021

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z

ZagodoniEditora

grupais

infância :

na

Práticas

perspectivapsicanalítica

OrganizadOres

Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro Jorge Luis Ferreira Abrão

(2)

Sumário

P

refácio ...11 Walter José Martins Migliorini

A

presentação ...13 Diana PanciniDe sá antunes ribeiro; Jorge luís Ferreira abrão

C

apítulo 1. A psicanálise na clínica ampliada: estratégias para o acolhimento de crianças com transtorno do espectro

do autismo ...17 Jorge luís Ferreira abrão

C

apítulo 2. Gestar um bebê e “gestar” um grupo com grávidas e acompanhantes em Unidade Básica de Saúde ...33

Diana PanciniDe sá antunes ribeiro; Mariana Paschoal

Martins; natália a. lóPes; larissa garcia Ponce

C

apítulo 3. Potencializando vínculos afetivos no acolhimento a recém-nascidos: uma experiência de grupo com cuidadores ...49

anDreia sanchez garcia; Diana PanciniDe sá antunes ribeiro

C

apítulo 4. Reflexões em psicologia na prática com mães de bebês prematuros: relato de experiência ...63

Maria luísa louroDe castro Valente; helena rinalDi rosa

Copyright © 2016 by Diana panciniDe sá antunes ribeiro

e Jorge luis Ferreira abrão

Todos os direitos desta edição reservados à Zagodoni Editora Ltda.

Ne nhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida, seja qual for o meio, sem a permissão prévia da Zagodoni.

eDitor: Adriano Zago revisão: Marta D. Claudino Diagramaçãoe capa: Michelle Freitas

CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ P925

Práticas grupais na infância : perspectiva psicanalítica / organização Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro , Jorge Luís Ferreira Abrão. - 1.ed. - São Paulo : Zagodoni : FAPESP, 2016.

128 p. : il. ; 21 cm.

Inclui bibliografia ISBN 978-85-5524-026-3

1. Psicologia. 2. Psicanálise de grupo. 3. Crianças. I. Ribeiro, Diana Pancini de Sá Antunes. II. Abrão, Jorge Luís Ferreira. III. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

16-35193 CDD: 155

CDU: 159.92

[2016]

Zagodoni Editora Ltda.

Rua Capital Federal, 860 – Perdizes 01259-010 – São Paulo – SP Tel.: (11) 2334-6327 contato@zagodoni.com.br www.zagodoni.com.br

Conselho Editorial

Daniel Kupermann – Universidade de São Paulo Paulo Amarante – Fiocruz-RJ

Lidia Levy – PUC-RJ

Isabel Cristina Gomes – Universidade de São Paulo

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6

Sobre os Autores

Diana Pancini de Sá antunes Ribeiro (org.) – Professora Assistente Doutora do Departamento de Psicologia Clínica da FCL da UNESP de Assis; Mestre em Psicologia Clínica pela USP – São Paulo; Dou- tora em Psicologia como Ciência e Profissão pela PUC-Campinas.

Membro do Grupo de Pesquisa CNPq Figuras e Modos de Subjeti- vação no Contemporâneo. Chefe do Departamento de Psicologia Clínica do Curso de Psicologia da UNESP de Assis, gestão 2013- 2015. Coordenadora do Curso de Psicologia da UNESP de Assis, gestão 2015-2018.

Jorge Luis ferreira abrão (org.) – Doutor em Psicologia pela Univer- sidade de São Paulo (USP/SP). Livre-Docente e Professor Adjunto do Departamento de Psicologia Clínica da Faculdade de Ciências e Letras de Assis da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Autor dos livros A História da Psicanálise de Crianças no Brasil e Virgínia Bicudo: a trajetória de uma psicanalista brasileira. Além de diversos artigos sobre a História da Psicanálise com Crianças no Brasil.

amanda candeloro cunha – Psicóloga graduada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pós-graduada na área de Saúde Mental pela Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), na mo- dalidade de Residência Multiprofissional.

C

apítulo 5. Práticas grupais com crianças: uma proposta para a atenção básica ...79

Maíra bonaFé sei

C

apítulo 6. Grupos com pais: uma experiência em educação infantil ...93

Mary yoko okaMoto

C

apítulo 7. Infância saudável e suas bases na família ... 107 aManDa canDeloro cunha; Marilia gonçalVes

P r á t i c a s G r u p a i s n a I n f â n c i a

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8 D i a n a P a n c i n i R i b e i r o , J o r g e F e r r e i r a A b r ã o e C o l s . 9 andreia Sanches Garcia – Doutora em Psicologia pela UNESP de As-

sis; Mestre em Psicologia pela UNESP de Assis; Especialista em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior de Pro- fissionais de Saúde pela ENSP/FIOCRUZ; Professora Titular no Cur- so de Psicologia da Universidade Paulista e Psicóloga da Atenção Primária à Saúde (Assis-SP).

Helena Rinaldi Rosa – Mestre e Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Espe- cialista em Psicoterapia Psicodinâmica Psicanalítica pelo Instituto Sedes Sapientae; Professora Doutora do Departamento de Psico- logia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e pesqui- sadora em Avaliação Psicológica (GT da ANPEPP).

Larissa Garcia Ponce – Doutoranda e Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo na linha de pesquisa Contextos Histórico e Cultural no Núcleo Método Psica- nalítico e Formações da Cultura.

Maíra Bonafé Sei – Professora adjunta da Universidade Estadual de Londrina e pós-doutoranda do Instituto de Psicologia da USP. É membro da Association Internationale de Psychanalyse de Cou- ple et Famille – AIPCF e da Associação de Arteterapia do Estado de São Paulo – AATESP desde 2006. Mestre e doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Intervenção Terapêutica, atuando principalmente nos seguintes temas: arteterapia, casal e família, psicanálise, Winnicott e saúde mental.

Mariana Paschoal Martins – Psicóloga Coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital de Câncer de Barretos-SP; Psicóloga res- ponsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Câncer de Barretos-SP. Especialista em Psicologia Hospitalar pelo HCFMUSP-SP

Maria Luísa Louro de castro Valente – Mestre e doutora em Edu- cação Brasileira pela UNESP – Marília; Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP; Professora Assistente do Departamento de Psi- cologia Clínica do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP.

Marilia Gonçalves – Professora doutora, Adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos; Mestre em Saúde Mental pela Universidade de Campinas, UNICAMP; Douto- ra em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campi- nas, PUCC. Fez Pós-Doutorado em Psicologia da Saúde, Unidade de Pesquisa em Psicologia e Saúde, ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, Lisboa, Portugal. Mem- bro do Grupo de Pesquisa em Psicologia da Saúde: promoção, prevenção e atenção em saúde.

Mary Yoko Okamoto – Professora Assistente Doutora do Departa- mento de Psicologia Clínica da FCL da UNESP de Assis; Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e doutora em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007). Membro do Grupo de Pesquisa CNPq Figuras e Modos de Subjetivação no Contempo- râneo.

natália aparecida Lópes – Psicóloga graduada pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP), com MBA em Gestão de Recursos Humanos, pelo Centro Universitário Internacional UNINTER.

P r á t i c a s G r u p a i s n a I n f â n c i a

(5)

Prefácio

A

Universidade tem um papel fundamental na exploração das po- tencialidades da psicanálise, tomando para si o desafio de torná- la acessível à população de baixa renda e abrindo novas fronteiras de investigação e de atuação profissional do psicólogo. É um trabalho – muitas vezes árduo – habitar regiões intermediárias entre campos do conhecimento e com eles dialogar. É nessas regiões fronteiriças entre áreas de atuação e áreas do conhecimento que novas experiências acontecem, atualizando as possibilidades da prática e da investigação psicanalítica.

Práticas grupais na infância: perspectiva psicanalítica é um convite ao leitor para explorar as regiões fronteiriças do conhecimento sobre grupos, infância, família e psicanálise. Nesse sentido, há uma abertu- ra para a História, a Legislação, a Educação, a Saúde Pública e para os contextos hospitalares, escolares, público-institucionais. Os autores apresentam suas experiências que são, a um só tempo, investigação- intervenção e investigação. E ao fazê-lo descrevem não apenas a for- ma como foram aplicados, mas também concebidos e desenvolvidos seus trabalhos: em grupo.

Este livro vem suprir uma lacuna e atender uma necessidade dos profissionais que se encontram diante da demanda crescente da po- pulação por acompanhamento psicológico: como trabalhar com gru- pos de crianças, de adolescentes e seus familiares e o que vem sendo produzido, em nosso meio, sobre esse tema?

(6)

P r á t i c a s G r u p a i s n a I n f â n c i a

12

Uma questão que talvez interesse ao leigo: que relação pode ter com grupos a psicanálise, uma ciência tão associada – em nosso ima- ginário – ao sofrimento individual? A importância do grupo foi gra- dativamente descoberta por Freud nas sucessivas reinvenções de sua invenção. O grupo não está simplesmente fora de nós, mas original- mente dentro de cada um de nós. Desde a maternagem, é o outro que dá sustentação para o desenvolvimento de toda função psíquica.

Muitos dos capítulos têm uma forte inspiração no trabalho de D. W. Winnicott e na perspectiva de compreender o grupo como um lugar privilegiado para a ilusão e a desilusão suportável. Sabemos que o grupo é o ponto de partida para a exploração das regiões interme- diárias entre o conhecido e o desconhecido. Um lugar onde a inventi- vidade e o inesperado acontecem.

Nesse sentido, talvez muito se perdesse se a própria psicanálise extramuros se enrijecesse como uma nova área do conhecimento. Aí reside o mérito desta obra: seus autores – incluindo os participantes, pacientes e cuidadores – experimentam habitar a região fronteiriça: a

“terceira margem” do rio. Talvez este seja um dos grandes desafios do nosso tempo: compartilhar, agrupar, experienciar e reinventar.

Walter José Martins Migliorini

Assis, setembro de 2016 UNESP-Assis

Apresentação

“Nada existe de permanente a não ser a mudança.”

Heráclito (544-480 a.C.)

E

ste livro reúne trabalhos de vários profissionais de diferentes uni- versidades (UEL, UNESP, UFSCAR) e também de serviços públicos de saúde (desenvolvidos na Secretaria Municipal de Saúde de Assis, SP); trabalhos inéditos que pretendem apresentar possibilidades de atenção especialmente à infância, mas também à adolescência, sob diferentes perspectivas grupais, seja a partir de grupo com pais, com gestantes, com professores e/ou com crianças.

Podemos dizer, portanto, que são vários os objetivos deste livro:

o primeiro é o de apresentar experiências com grupos em contextos psicanalíticos na atualidade, especialmente com crianças, mas também possibilitar que experiências com grupos de gestantes e de mães de recém-nascidos sejam compartilhadas de tal modo que nos aperceba- mos de suas possibilidades de cuidar, mesmo que indiretamente, do ambiente que receberá o bebê, auxiliando em sua constituição desde sua chegada ao mundo. Outro objetivo é o de expor trabalhos com gru- pos que foram inspirados em práticas clínicas e de pesquisa a partir de metodologia psicanalítica e, em sua maioria, a partir da universidade.

Nos trabalhos aqui apresentados podemos observar mudanças no foco terapêutico, enquadres clínicos atuais que demandaram redi- mensionamento da técnica. Diríamos que há dois focos importantes para nos atentarmos em nossas práticas grupais no Brasil: um é sobre a crescente procura da população por atenção psicológica e outro é a necessidade desta população em termos de sua demanda clínica. Ter- zis (2010) já apontava para o fato de que “... as práticas clínicas atuais

(7)

P r á t i c a s G r u p a i s n a I n f â n c i a

14 D i a n a P a n c i n i R i b e i r o , J o r g e F e r r e i r a A b r ã o e C o l s . 15

tornam evidente a necessidade de desenvolvimento de técnicas de intervenção psicoterápica que possa atender à crescente demanda da população” (p.8). Neste caso, são as práticas grupais uma das possi- bilidades de atender a população e, especialmente no caso da saúde pública, de atender uma demanda maior por meio de acolhimento psicanalítico grupal, já que há, em geral, poucos recursos humanos e econômicos para este acolhimento em grande escala se efetivar.

Enquadres clínicos atuais podem apresentar-se diferenciados em termos de sua técnica e em termos da abordagem teórica psicanalítica subjacente a estes. Aiello-Vaisberg (2004) aborda, em um livro sobre en- quadres diferenciados, que estes se mostram cada vez mais pertinentes na atualidade. Nem sempre falamos de técnicas estanques a serem re- petidas, mas sim de propostas de apresentação de enquadres a serem tomados como inspiração para que ousemos fazer grupos diferenciados a partir da abordagem teórica que conduz nosso trabalho prático. Pen- samos que esta deve ter sido nossa inspiração ao propor este livro.

Deste modo, buscamos profissionais que trabalham com gru- pos diversificados e fizemos o convite para que participassem desta empreitada conosco. Todos os convidados tiveram a liberdade de pro- por a temática de seus trabalhos e, assim, organizamos um livro que traz experiências em instâncias diferentes: escola, unidades de saúde, hospital, instituição para cuidados especiais dirigidos a autistas. Des- tas temáticas, observa-se que há proposta de pesquisa que veio a ser favorecedora de vivência terapêutica, indicando que grupos podem, dependendo de sua dinâmica, vir a ser terapêuticos para pessoas que necessitam de um cuidado especial voltado ao seu sofrimento e/ou problemática social.

Nossa organização do livro buscou agrupá-lo a partir dos te- mas desenvolvidos. Assim, o primeiro capítulo versa sobre cuidados grupais a pessoas com doença considerada grave. Jorge Luís Ferreira Abrão abre nosso livro com o capítulo intitulado A Psicanálise na Clíni- ca Ampliada: estratégias para o acolhimento de crianças com transtorno do espectro do autismo. Esta experiência nos permite conferir que os grupos podem ser favorecedores do trabalho profissional e da tera- pêutica dirigida a esta população.

Na sequência, os capítulos 2, 3 e 4 tratam de grupos com grávi- das ou com puérperas e buscam, a partir do contato com as gestantes

e/ou mães, cuidar do ambiente que receberá o bebê e também do am- biente da cuidadora deste, desde o início da relação mãe-bebê.

Assim, o capítulo de autoria de Diana Pancini de Sá Antunes Ri- beiro, Mariana Paschoal Martins, Nathalia Lopes e Larissa Garcia Ponce traz a contribuição Gestar um bebê e “gestar” um grupo com grávidas e acompanhantes em Unidade Básica de Saúde. O capítulo 3, intitulado Potencializando vínculos afetivos no acolhimento a recém-nascidos: uma experiência de grupo com cuidadores é de autoria de Andreia Sanchez Garcia e Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro. Já o capítulo 4, de autoria de Maria Luisa Louro de Castro Valente e de Helena Rinaldi Rosa, traz o trabalho Reflexões em psicologia na prática com mães de bebês prematu- ros: relato de experiência. Estes grupos apresentam, além de seu objetivo primeiro, a possibilidade de acolhimento de mães, inclusive adolescen- tes, por meio do oferecimento de um espaço psicanalítico para escuta de sua vivência única deste particular momento de suas vidas.

Os capítulos 5, 6 e 7 trazem trabalhos teórico-práticos com pais e crianças, além de um estudo que, a princípio, seria somente de pes- quisa, mas que veio a se revelar terapêutico, e com foco em grupo de crianças na escola. O capítulo 5, intitulado Práticas grupais com crian- ças: uma proposta para a atenção básica de saúde, é de autoria de Maíra Bonafé Sei. O capítulo 6, denominado Grupos com pais: uma experiência em educação infantil, é de Mary Yoko Okamoto. O nosso último capítu- lo, 7, Infância saudável e suas bases na família é de autoria de Amanda Candeloro Cunha e Marilia Gonçalves.

os organizaDores

Referências

AIELLO-VAISBERG, T. M. J. Ser e fazer: enquadres diferenciados na clínica winnicottiana. Aparecida: Ideias e Letras, 2004.

TERZIS, A. Considerações sobre a psicanálise de grupo e a formação básica do grupanalista. In: A. Terzis (org.). Psicanálise aplicada na América Latina: novos contextos grupais. São Paulo: Via Lettera, 2010.

p. 7 a 17.

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1 A psicanálise na clínica ampliada:

Estratégias para o acolhimento de crianças com transtorno do espectro do autismo

Jorge Luís Ferreira Abrão

A

proposta central que origina e sustenta as discussões que serão apresentadas neste capítulo reside na iniciativa de descrever e conceituar uma prática de assistência destinada a crianças com trans- torno do espectro do autismo, subsidiada na teoria e na técnica psica- nalítica, desenvolvida no âmbito de uma instituição educacional para alunos deficientes.

Para dar exequibilidade à proposta ora enunciada e descrever a natureza e os fundamentos do trabalho em questão, cumpre percor- rer algumas etapas, de forma a sustentar conceitualmente a ideia de clínica ampliada na psicanálise, demonstrar as especificidades e sin- gularidades do trabalho com crianças com transtorno do espectro do autismo e, por fim, demonstrar as contribuições desta proposta para a técnica psicanalítica.

Ainda que a psicanálise tenha sua origem muito bem delimitada na prática clínica stricto sensu, respaldada por princípios técnicos bem definidos e delimitados pelo setting psicanalítico, as ações de Freud ultrapassaram em muito os limites restritos de seu consultório, ao pro- por diferentes possibilidades de aplicação da psicanálise em variados contextos, fato este sinalizado por Freud em diferentes momentos de sua obra. Para mencionarmos apenas alguns exemplos, o tema foi abordado, ainda que secundariamente, nos seguintes textos: “Sobre o ensino da psicanálise nas universidades” (1919), “Dois verbetes de

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