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MOÇÃO DE ESTRATÉGIA SECTORIAL. P - Por um Caminho de Futuro. Subscritores: Alexandre Gencer André Macedo Tomás Pereira

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Academic year: 2021

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MOÇÃO DE ESTRATÉGIA SECTORIAL

Subscritores:

Alexandre Gencer André Macedo Tomás Pereira

P - Por um Caminho de Futuro

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XXIII – Congresso da Juventude Popular

Moção de Estratégia Setorial

POR UM CAMINHO DE FUTURO

Subscrita por:

Alexandre Gencer André Macedo Tomás Pereira

Ao apresentar uma moção de Estratégia setorial ao XXIII congresso da Juventude Popular, na qualidade de militantes do concelho e distrito de Braga, mas nunca esquecendo a responsabilidade de dirigentes da Juventude Popular (JP), pretendemos acima de tudo participar, no mais importante fórum da nossa estrutura, pelo futuro da JP mas, sobretudo, para dar o nosso contributo no futuro de Portugal e das novas gerações.

Ao longo do documento, daremos enfoque na participação dos jovens na política

e a renovação de quadros da JP; a implantação da estrutura no território e os desafios

futuros e por último os núcleos como estratégia politica nas comunidades para um poder

local cada vez mais representativo.

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O que somos e que caminho percorremos?

Primeiramente importa perceber, antes de qualquer discussão acerca do futuro da estrutura, o que é hoje, a Juventude Popular e qual o seu papel perante o partido e acima de tudo, perante a Juventude.

A Juventude Popular pode vangloriar-se daquele que tem sido o seu crescimento enquanto estrutura, resultado do empenho, dedicação e entrega dos seus dirigentes nacionais, distritais e concelhios. Podemos afirmar de orgulho preenchido que a JP se transformou na melhor e mais bem preparada estrutura de juventude partidária do país.

Nos últimos 2 anos de mandato, a JP teve um crescimento exponencial de militantes tendo ultrapassado a barreira dos 4000 novos militantes, pautando o crescimento no território pelo valor qualitativo e não apenas quantitativo.

A nível interno a JP assume-se, de forma clara e inequívoca, como o principal motor do partido chegando muitas das vezes onde o partido não chega, sendo este facto comprovado através da visível mobilização nas últimas eleições autárquicas e do aumento, para o dobro, dos candidatos e eleitos em nome das novas gerações, aos órgãos autárquicos nos mais diversos pontos do país.

Por fim, importa salientar, a maior filiação que um militante da JP pode ter, é para com a sua terra e o seu país. Somos, claramente, uma juventude que procura responder aos mais diversos problemas das suas comunidades, estar próximo das pessoas e tomarmos parte na solução e na construção de um a País de Futuro.

Hoje somos uma “jota” de serviço pelo país e pelas novas gerações. Esta é a

nossa missão!

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Formar para vencer no Futuro

A informação e formação são os trunfos do sucesso. Por mais que a formação seja uma ferramenta estimulada e dinamizada pelos órgãos nacionais da Juventude Popular está na hora das concelhias e distritais programarem objetivamente as metas atingirem na preparação dos melhores. Não basta termos a vontade de ser, devemos espelhar isso mesmo no percurso das estruturas e dos dirigentes perante a sociedade e as suas comunidades.

O sucesso da JP nunca poderá ser visto de cima para baixo, mas antes de baixo para cima na hierarquia da estrutura. Esta deverá ser sempre a visão no quadro de dirigentes. Nunca poderemos atingir os lugares de topo se não formos capazes de liderar, formar e crescer na base.

Dessa forma mais do que criar somente as estruturas, é de extrema importância a aposta na formação dos novos dirigentes, mas que esses também tenham a vontade e a predisposição de fazer esse percurso.

Não devemos ter medo de assumir que nem todos ou qualquer um tem condições ou perfil para tomarem parte na dianteira da Juventude Popular.

Só com militantes e dirigentes bem preparados é que é possível construir uma estrutura identitária de si mesma e com vontade de abraçar o futuro sem medo de onde vem e para onde quer vir. Uma estrutura que sabe ser moderna, mas que não trai o seu passado e o seu património intelectual e ideológica.

Os militantes da JP são o maior património da nossa organização, daí serem aposta certa no garante do seu futuro.

Por fim, e porque premiamos o mérito, importa também reconhecer o esforço dos dirigentes destas novas concelhias através do prémio “Concelhia Revelação”

atribuído à melhor recém-criada concelhia (entendem-se por concelhias recentes todas

aquelas que forem criadas ou reativadas à menos de 2 anos) com vista a motivar o trabalho

nas novas concelhias e o incentivo à criação de novas concelhias.

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Núcleos territoriais como meio de sustentabilidade da JP: Como?

Os núcleos territoriais, são ou devem ser encarados como um objetivo a cumprir pelas estruturas locais. São fator de proximidade, dinâmica e mobilização, o que permite as concelhias crescerem.

Os núcleos territoriais têm por base um grupo de militantes ou simpatizantes, onde são coordenados por um membro das concelhias onde estão inseridos. Essa pessoa tem que ter naturalmente, um conhecimento mais vasto daquilo que é o seu território de ação, para fomentar a militância e ainda a atividade do núcleo na sua zona de ação. Mas afinal, qual o objetivo dos núcleos?

Por vezes, devido à dimensão dos concelhos, torna-se difícil para as concelhias conseguir chegar a tudo e a todos. Assim, com a criação dos núcleos territoriais, a proximidade às pessoas e aos jovens é uma realidade mais acessível e concreta.

Pretende-se, que com os núcleos, consigamos perceber quais os problemas e anseios dos jovens, estando perto deles para que haja um conhecimento e contacto com as diversas organizações e instituições do território. Deve ter-se como objetivo a existência de uma maior representatividade genérica dentro dos núcleos com jovens de todas as freguesias que constituem os núcleos. É imperioso que a JP e o seu trabalho seja conhecida e reconhecida por todos, ou seja, nas freguesias onde os núcleos estão inseridos, levar a estrutura aos seus habitantes promovendo assim uma política de proximidade. Pretende-se, que a JP chegue a todos os jovens, para que aqueles que não nos conhecem, possam ter essa oportunidade e caso se identifiquem connosco e pensem como nós, possam tornar-se militantes, e a cima de tudo para que se possam tornar ativos nas suas freguesias que são o local que melhor conhecem.

A importância dos núcleos no combate ao afastamento existente dos jovens em relação à política e na renovação dos quadros da JP e das concelhias

O decréscimo da militância política é um fenómeno cada vez mais visível na sociedade contemporânea, o que constitui um sério risco para a vitalidade dos regimes demoliberais. Este fenómeno é ainda mais acentuado quando analisamos, em particular, as faixas etárias mais jovens. Subjazem a esta “nova realidade” motivos de natureza sociológica e cultural, mas também, motivos relacionados com a natureza imobilista do regime político português que não tem sabido dar respostas às questões que afetam os mais jovens, desmotivando-os, no que à atividade política diz respeito.

As características sociológicas prendem-se com a descrença generalizada, por parte da sociedade portuguesa, na classe política (o que se reflete em elevados níveis de abstenção nos atos eleitorais). Esta mentalidade é perpetuada através dos meios de socialização, nomeadamente, a família e a escola.

A atualidade política, não constando na generalidade dos programas curriculares,

é abordada, nas escolas, de forma leviana, depreciativa e pouco apelativa.

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No que aos decisores políticos diz respeito, devem focar-se na procura de soluções para uma nova realidade, sobretudo, económica, que afeta, essencialmente, os mais jovens. Neste contexto, a Juventude Popular pode fazer a diferença ao constituir-se como alternativa ao imobilismo do “centrão” e ao populismo das forças de extrema-esquerda, colocando, de forma seria, as questões caras à juventude no centro do debate político. Os jovens portugueses enfrentam graves dificuldades para ingressar no mercado de trabalho.

Deparam-se com uma economia pouco competitiva e pouco inovadora, o que se materializa em baixos salários e vínculos precários. Perante isto, o “centrão” (PS-PSD) tem mostrado uma total ausência de projeto e de soluções. Já do lado do BE-PCP, deparamo-nos com soluções catastróficas que agravariam a situação dos jovens portugueses. As novas gerações não podem ser obrigadas a optar por um mal menor. Há, de facto, uma alternativa séria e moderada que não rejeita “a nova economia”, mas que pretende que o modelo de estado social se adapte a essa mesma realidade, proporcionando, assim, aos jovens portugueses, uma maior identificação e satisfação com o sistema, fazendo com que não se afastem, e mantenham a confiança na democracia portuguesa.

É indispensável uma reflexão interna sobre a forma como a JP (enquanto fator de ligação entre os jovens e a política) deve exercer a sua presença junto das pessoas e essencialmente dos jovens.

É precisamente através dos núcleos territoriais que é possível chegar a um maior número de jovens que por vezes as concelhias não o conseguem fazer devido à sua dimensão. Tendo em conta este aspeto, chegando a mais jovens, as concelhias ficam mais perto de observar a militância ativa ou apenas a participação cívica ativa dos jovens e assim encontrar quadros de valor para as suas concelhias. Este é um ponto-chave, digamos de prospeção, dar oportunidade a quem não a tem, dar a conhecer a JP a quem não conhece e assim encontrar jovens que se identificam e que possam ser uma mais-valia para a Juventude Popular. Dentro dos núcleos territoriais, é assente que existe oportunidade para que todos cresçam, dando, que mostrem o seu valor e acima de tudo que as pessoas se desenvolvam e adquirem competências que possam levar para a vida. Dando lugar ao mérito, os jovens que se destaquem, devem ter uma oportunidade nas concelhias, e tornando assim os núcleos uma base de renovação de quadros da Juventude Popular.

Importância dos núcleos territoriais nas eleições autárquicas

Um dos objetivos dos núcleos, é que os jovens que os compõem tenham um conhecimento vasto do território, estando em contacto com as autarquias, associações, grupos recreativos, culturais… criando sinergias que sejam uma mais-valia, estando mais perto das pessoas, e ainda, que possam ser um canal de resolução de problemas estando sempre disponíveis para ser o “ouvido” dos habitantes e dos jovens.

Assim, com este trabalho de casa, é natural que os jovens que compõem os núcleos

territoriais tenham uma certa vantagem naquilo que são umas eleições autárquicas, ou

seja, havendo as sinergias faladas em cima, é natural que os militantes dos núcleos

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estejam preparados para assumir um lugar de autarca, dando assim o seu contributo nas suas localidades que são o território que melhor conhecem.

Ainda importa referir a importância dos núcleos nas campanhas autárquicas, pois aproveitando mais uma vez o fator proximidade, estes jovens estão são uma presença real nas campanhas, assumindo até um papel preponderante, devido por vezes à sua disponibilidade em termos temporais e acima de tudo pelo conhecimento e proximidade que criam durante os últimos anos de militância ativa que adquiriram na sua participação nos núcleos territoriais.

O partido deve apostar nos seus jovens militantes para se poder renovar e acima de tudo para que cada vez mais, sejam os pais a votar nos filhos e não os filhos a votar nos pais.

Este é o nosso contributo em que “a nossa maior motivação é a vontade de marcarmos uma geração consciente das suas opções e que vive comprometida com as suas comunidades e as suas gentes”

Alexandre Gencer

Tomás Pereira

André Macedo

Referências

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